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Avaliação externa da dimensão científica e pedagógica (An 2-a )

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(1)

Formação de Avaliadores Externos

Formadora: Isilda Lourenço Afonso

Avaliação externa da dimensão

científica e pedagógica (An

2-a

)

BF2

(2)

OBJETIVOS

1.

Melhorar a qualificação dos avaliadores externos no âmbito do processo de AEDD;

2.

Refletir sobe os direitos e deveres da profissionalidade docente;

3.

Equacionar questões éticas e deontológicas na avaliação do desempenho docente;

4.

Desenvolver competências de avaliação externa no âmbito do quadro nacional de

referência;

5.

Promover o trabalho colaborativo e partilha de experiências entre AE;

(3)

SUMÁRIO

3.

Intervenção do Avaliador Externo;

3.1. Ética e deontologia na avaliação do desempenho docente – 1 hora

3.1.1. Quadro ético-deontológico da profissionalidade docente 3.1.2. Princípios gerais da avaliação de desempenho

3.1.3. Relação avaliador-avaliado: deveres mútuos.

3.2. Referencial de avaliação externa: parâmetros nacionais da avaliação da componente científica e pedagógica – 2 horas

3.2.1. Os quadros de referência na avaliação da prática profissional

3.2.2. O quadro de referência da avaliação externa: parâmetros e níveis de desempenho 3.2.3. Lógica de operacionalização do quadro de referência da avaliação externa

(4)

4

METODOLOGIA DA SESSÃO:

1º Momento:

Dimensão reflexiva (duração:1h30min)

2º Momento:

(5)
(6)

ESCOLA PÚBLICA

6 Qualidade pedagógica Qualidade democrática Qualidade científica

(7)

Ética e Deontologia na ADD

Quadro

ético-deontológico da

profissionalidade

docente

Princípios gerais

da ADD

Relação

avaliador –

avaliado:

deveres mútuos

(8)

8

PROFISSÃO

PROFISSIONALIDADE

PROFISSIONALISMO

Profissionalização

(9)

Conceito de profissão

(Lemosse,1989)

• Atividade intelectual que compromete e responsabiliza quem a exerce

• Atividade sábia e não de natureza rotineira, mecânica ou repetitiva • Prática, mais como exercício de uma arte do que como atividade

especulativa ou teórica

• Aprende-se através de uma formação longa

• O grupo que a exerce tem uma forte organização e coesão interna • Atividade de natureza altruísta que se traduz na prestação de um

serviço à sociedade

Conceito de profissão

(Ângela Rodrigues,

2012)

• Atividade remunerada e socialmente reconhecida

• Assente num conjunto de saberes, saberes fazer e atitudes

• Saberes profissionais que exigem formação profissional longa e certificada legitimando o monopólio do exercício profissional e autorizando uma relativa autonomia do seu desempenho

(10)

10

Profissionalismo

(Mª Teresa Estrela, 2001)

• Domínio e correto exercício da profissionalidade;

• Articula aspetos éticos e deontológicos da profissão que permitem orientar a profissionalidade e distinguir os comportamentos dos

profissionais dos que o não são

“Profissionalismo da modernidade”

(Almerindo J. Afonso, 2012)

• Percorrer com sucesso uma escolaridade longa, de nível superior • Adquiri r e desenvolver um saber profissional complexo

• Ter acesso a uma carreira definida e avaliada

• Ter direito a ações e cursos de formação contínua • Valorizar a adesão a associações profissionais

• Defender a criação coletiva de um código de ética profissional • Interiorizar e desenvolver uma cultura profissional específica

• Partilhar os processos coletivos de construção de uma identidade profissional;

• Assumir, interpretar e exercer a profissão com margens substantivas de ?autonomia relativa?, com a correspondente disponibilidade para a prestação de contas e a responsabilização (accountability)

(11)

Conjunto de comportamentos, conhecimentos, capacidades,

atitudes e valores que constituem a especificidade das funções e papéis do profissional

Profissionalidade

(Ângela Rodrigues, 2012)

(12)

12 Falar de profissionalidade e de

profissionalismo a propósito do desempenho dos professores pressupõem o reconhecimento prévio do estatuto profissional docente.

Profissionalidade

e profissionalismo

(13)

• É um trabalho • É um ofício técnico • É uma profissão • É uma arte

Ser Professor

(Darling-Hammond, 1990) • Concretiza-se em práticas

• Requer fundamentação (conhecimento e competências específicas)

• Requer reflexão teórico-prática permanente

• Pretende resultados concretos :

Aprendizagem dos alunos e Melhoria geral do ensino

A profissão de

professor…

(Ângela Rodrigues, 2012)

(14)

14

Ética e Deontologia na ADD

Legitimidade para o desempenho das funções

• Hierarquia dos avaliadores externos relativamente aos

avaliados

• Formação e experiência relevante para a função

• Capacidade de comunicação e abertura à inovação

• Capacidade de análise, de crítica e de decisão.

Ethos profissional

• Identidade social e profissional

• Normas e condutas a observar

(15)

A ética como dimensão do

profissionalismo

Os avaliadores enfrentam problemas éticos

porque exercem poderes especiais que

podem ferir a autoestima que pode causar

danos à reputação e interferir nas carreiras.”

(16)

A ética como dimensão do

profissionalismo

Comparativamente com outras profissões, as

possibilidades de os avaliadores causarem

danos “são mais amplas, menos evidentes e

mais perduráveis”. Portanto, “parece

necessário basear a avaliação em alguma

responsabilidade moral, de modo que as

reflexões sobre justiça, veracidade e, mesmo,

beleza, configurem a prática dos avaliadores”.

(House, 1994, p.17)

(17)

Ética, deontologia e ADD

universalidade

racionalidade

equidade

(18)

18 (…) a aptidão para avaliar e ser avaliado constitui um requisito profissional de todos os docentes, representando um dos traços mais marcantes de uma

profissionalidade pautada por padrões de profissionalismo associados à excelência pedagógica. (Baptista, 2011, p.35)

Relação entre

avaliação e

profissionalidade

(Baptista, 2011, p.35)

(19)

Princípios a observar pelos avaliadores

Sustentar as suas intervenções em ADD de acordo com padrões técnicos subjacentes ao modelo de avaliação adotado; Mostrar integridade e honestidade no seu próprio comportam ento e em todo o processo de avaliação; Compreen der os elementos contextuais da avaliação; Valorizar a minimizaçã o dos constrangi mentos da avaliação Respeitar a ética e a confidenci alidade profissional; Comunicar os resultados da avaliação, usando uma linguagem acessível, clara e assertiva.

(Adaptado de: American Evaluation Association. Guiding principles for evaluators. American Journal of Evaluation31(3) 2010

(20)

20

• Produzir juízos equitativos

Respeito pela

dignidade pessoal do

avaliado

• Reconhecer e valorizar os polos de qualidade e excelência do desempenho

• Evitar subordinar o ato avaliativo à deteção do erro e da falta

Consideração

positiva

• Atuar numa base de reciprocidade • Prestar apoio e orientação

Confiança e

compromisso

• Aplicar os dispositivos processuais conducentes a uma avaliação justa

• Utilizar corretamente os resultados em coerência com os valores e os propósitos previstos e

explícitos

Imparcialidade e

discrição profissional

• Sujeitar as suas próprias intenções, convicções e evidências a um processo de exame crítico

Autenticidade e

integridade

Deveres do avaliador para com o avaliado

(21)

• Reconhecer, aceitar e valorizar a sua posição na relação

Respeito pela

dignidade pessoal do

avaliador

• Revelar capacidade para ser avaliado, expor, discutir e melhorar os elementos que estruturam o desempenho profissional

Cooperação e

partilha

• Equacionar o desempenho para lá dos interesses e motivações individuais na perspetiva de

responsabilidade relativamente à função social da escola e ao bem profissional

Profissionalidade e

profissionalismo

• Acolher e analisar as recomendações e os juízos avaliativos integrando-os num projeto de

desenvolvimento pessoal, profissional e institucional

Responsabilidade e

solidariedade

• Sujeitar as suas próprias intenções, convicções e

Autenticidade e

integridade

Deveres do avaliado para com o avaliador

(22)

22

“A competência remete para um nível holístico,

difícil de aferir; as competências remetem para o

nível atomístico, mais facilmente observável”

(23)

Campos de competência profissional docente

Donald Medley (1984)

Competências do domínio do conhecimento

Competências de concretização em situação real ou simulada

Competências de resolução de problemas em situação interativa de ensino aprendizagem

Competências relativas à tomada de decisões Competências em destrezas e habilidades

(24)

Competências dos profissionais que

desempenham profissões complexas

Guy le Boterf (1997)

Saber agir com competência

Saber transferir

Saber aprender e aprender a aprender

Saber combinar saberes múltiplos e heterogéneos Saber mobilizar os saberes e os conhecimentos num

contexto profissional

(25)

Dez competências prioritárias na formação

contínua de professores

Philippe Perrenoud (2000)

Organizar e dirigir situações de aprendizagem

Envolver os alunos na sua aprendizagem e no trabalho

Trabalhar em equipa

Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação Administrar a progressão das aprendizagens

Participar na administração da escola Informar e envolver os pais

Utilizar novas tecnologias

Enfrentar os dilemas éticos da profissão Administrar a sua própria formação contínua

(26)

Referencial de avaliação externa

Parâmetros nacionais da avaliação da

componente científica e pedagógica

26 Avaliação Externa 70% Parâmetros Conteúdos 40% Conhecimentos que agilizam aprendizagem 10% Aspetos didáticos 40% Aspetos relacionais 10% Científico 50% Pedagógico 50%

(27)

Parâmetros científico e pedagógico –

indicadores a nível nacional

Conteúdos

• Leciona os

conteúdos

disciplinares

previstos nos

documentos

curriculares

Conhecimentos

• Integra

conhecimentos

que

enquadram e

agilizam a

aprendizagem

dos conteúdos

disciplinares

(28)

Parâmetros científico e pedagógico

Indicadores a nível nacional

28

Aspetos didáticos

•Estrutura a aula para tratar os

conteúdos previstos nos documentos curriculares e alcançar os seus

objetivos;

•Verifica a evolução da aprendizagem

e orienta as atividades em função dessa verificação;

•Acompanha a prestação dos alunos; •Informa os alunos sobre a sua evolução •Orienta a sua ação em benefício da

aprendizagem dos alunos;

•Seleciona as melhores abordagens de

ensino;

•Analisa as suas aulas sob o ponto de

vista da eficácia dessas abordagens.

Aspetos relacionais

•Assegura o funcionamento da aula

com base em regras que acautelem a disciplina;

•Envolve os alunos;

•Proporciona a participação dos alunos

nas atividades;

•Estimula os alunos a melhorar a

aprendizagem;

•Cria um ambiente educativo assente

em valores comummente reconhecidos;

•Trata os alunos com a dignidade que

esses valores preconizam e assegura que eles procedam do mesmo modo;

•Tem presente a especificidade dos

papéis de «aluno» e de

«educador/professor», não deixando de considerar as fronteiras que lhe são inerentes.

(29)

Parâmetros científico e pedagógico

Indicadores a nível nacional

Aspetos didáticos Aspetos relacionais

Estrutura a aula para tratar os

conteúdos previstos nos documentos curriculares e alcançar os seus

objetivos;

Verifica a evolução da

aprendizagem e orienta as atividades em função dessa verificação;

Acompanha a prestação dos alunos; Informa os alunos sobre a sua

evolução

Orienta a sua ação em benefício da aprendizagem dos alunos;

Seleciona as melhores abordagens

de ensino;

Analisa as suas aulas sob o ponto de

Assegura o funcionamento da aula com base em regras que acautelem a disciplina;

Envolve os alunos;

Proporciona a participação dos alunos nas

atividades;

Estimula os alunos a melhorar a aprendizagem;

Cria um ambiente educativo assente em

valores comummente reconhecidos;

Trata os alunos com a dignidade que esses valores preconizam e assegura que eles

procedam do mesmo modo;

Tem presente a especificidade dos papéis

de «aluno» e de «educador/professor», não deixando de considerar as fronteiras que lhe

(30)

Escalas de classificação

Opções de terminologia quanto ao desempenho docente

(traduzido e adaptado de Stronge &Tucker 2003 cit. em Graça, et al. (2011).

) 2 Níveis -Corresponde às expectativas -Não corresponde às expectativas -Satisfatório -Insatisfatório -Aceitável -Não aceitável 3 Níveis -Supera as expectativas -Corresponde às expectativas

-Abaixo das expectativas

-Corresponde às expectativas -Precisa de desenvolvimento -Insatisfatório -Excelente -Satisfatório -Insatisfatório -Satisfatório -Precisa de desenvolvimento -Insatisfatório 4 Níveis -Supera as expectativas -Corresponde às expectativas -Precisa de desenvolvimento -Abaixo das expectativas

-Exemplar -Eficaz -Precisa de desenvolvimento -Insatisfatório -Alta qualidade - Profissionalmente competente -Precisa de desenvolvimento  Ineficaz -Excelente -Domínio de força -Precisa de desenvolvimento -Insatisfatório 5 Níveis -Claramente excecional -Supera as expectativas -Corresponde às expectativas

-Abaixo das expectativas -Insatisfatório

-Superior

-Acima das expectativas -Corresponde às expectativas -Abaixo das expectativas -Insatisfatório -Excecional -Superior -Satisfatório -Precisa de desenvolvimento -Insatisfatório 6 Níveis -Superior

-Bem acima do padrão -Acima do padrão -No padrão

-Abaixo do padrão -Insatisfatório

-Excepcional

-Acima das expectativas -Corresponde às expectativas -Precisa de desenvolvimento -Abaixo das expectativas -Insatisfatório -Exemplar -Altamente eficaz -Eficaz -No limite -Ineficaz -Altamente ineficaz

(31)

Avaliação externa

na ADD

Lógica

FORMATIVA:

ao longo do processo Autoavaliação do professor Parecer do Avaliador com sugestões de melhoria

Lógica

SUMATIVA:

no final do processo

Registos e utilização de escalas quantitativas

Utilização de descritores para os níveis de desempenho

(32)

32 BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL

Afonso, A.J.(2006). Profissionalismo docente: Conquistas parcelares e transições perturbantes”. In: A Página da Educação, N.º 157, Ano 15, Junho 2006, Página n.º 9. Alves, M. P. & Machado, E. A. (2010). O pólo de excelência. Caminhos para a

avaliação do desempenho docente. Porto: Areal Editores.

Baptista, I. (2011). Ética, Deontologia e Avaliação do Desempenho Docente. Lisboa: Ministério da Educação – Conselho Científico para a Avaliação de Professores. (cf. anexo)

Braga, F. (2001). Formação de Professores e Identidade Profissional. Coimbra: Quarteto.

Day, C. (1999). Avaliação do desenvolvimento profissional dos professores. In A. Estrela, & A. Nóvoa, Avaliação em educação: novas perspectivas (pp. 95-114). Porto: Porto Editora.

Danielson, C. (2010). Melhorar a Prática Profissional - Um Quadro de Referência para a Docência. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.

Figari, G. (1996). Avaliar: que referencial? Porto: Porto Editora.

Hadji, C. (1994). Avaliação, Regras do Jogo. Das Intenções aos Instrumentos. Porto: Porto Editora.

Silva, A. (2011). Sob o olhar do outro: desafios éticos na avaliação e na observação do desempenho docente. In E. A. Machado et al. Observar e avaliar as práticas

Referências

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