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Sentimento de impotência: diferenciação de outros diagnósticos e conceitos *

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Rev Esc Enferm USP 2005; 39(3):350-7.

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Cristiane Giffoni Braga Diná de A. L. M. da Cruz

POWERLESSNESS: DIFFERENTIATION FROM OTHER DIAGNOSES AND CONCEPTS

SENTIMIENTO DE IMPOTENCIA: DIFERENCIACIÓN DE OTROS DIAGNÓSTICOS Y CONCEPTOS

Cristiane Giffoni Braga1, Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz2

RESUMO

O conhecimento teórico-concei-tual que sustenta cada diagnós-tico de enfermagem ainda está pouco desenvolvido. No entanto, os diagnósticos de enfermagem só terão significado se olharmos para cada diagnóstico como um con-ceito que denota um fenômeno. Além de familiaridade com o pro-cesso diagnóstico, a enfermeira precisa dispor-se a explorar con-ceitualmente os diagnósticos po-tencialmente freqüentes na sua prática clínica. Nesse contexto, a diferenciação entre o diagnóstico de sentimento de impotência e outros diagnósticos pode ser extremamente difícil. Este artigo apresenta uma análise teórica sobre as relações do diagnóstico de sentimento de impotência com outros conceitos que pode ser útil para a aplicação clínica desse diagnóstico. DESCRITORES Diagnóstico de enfermagem. Poder (Psicologia). Formação de conceito. ABSTRACT The theoretical-conceptual knowledge that supports each nursing diagnosis is still not well-developed. However, nursing diagnoses are meaningful only if we look at each one as a concept that denotes a phenomenon. In addition to familiarity with the diagnostic process, nurses need to be willing to conceptually explore potentially frequent diagnoses in their clinical practice. In this context, differentiating

powerlessness from other

diagnoses could be extremely difficult. This article presents a theoretical analysis of the relationship between

power-lessness and other concepts that

could be useful for the clinical application of the diagnosis.

KEY WORDS Nursing diagnoses. Power (Psychology). Concept formation. RESUMEN El conocimiento teórico-con-ceptual que sustenta cada diag-nóstico de enfermería aún está poco desarrollado. Entre tanto, los diagnósticos de enfermería sólo tendrán significado si miramos a cada uno de ellos como un concepto que denota un fenómeno. Además de fami-liaridad con el proceso diagnós-tico, la enfermera precisa dispo-nerse a explorar conceptualmente los diagnósticos potencialmente frecuentes en su práctica clínica. En ese contexto, la diferenciación entre el diagnóstico de sentimiento

de impotencia y otros

diagnós-ticos puede ser extremamente difícil. Este artículo presenta un análisis teórico sobre las relacio-nes del diagnóstico de sentimiento

de impotencia con otros

con-ceptos que puede ser útil para la aplicación clínica de ese diagnóstico. DESCRIPTORES Diagnóstico de enfermería. Poder (Psicología). Formación de concepto. Recebido: 02/02/2004 Aprovado: 03/06/2004

E

STUDO

T

EÓRICO

Sentimento de impotência: diferenciação

de outros diagnósticos e conceitos

*

* Extraído da Tese “Constru-ção e valida“Constru-ção de um instrumento para avaliação do sentimento de impotência”, Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), 2004 1 Enfermeira. Doutora pela

EEUSP. Professora da Disciplina Semiologia e Semiotécnica da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz. cristianegbraga@uol.com.br 2 Enfermeira. Professora

Livre Docente do Departa-mento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da EEUSP. mtmllf@usp.br

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INTRODUÇÃO

O diagnóstico de enfermagem é um instrumento de planejamento direcionado para as necessidades de cuidados em situações clínicas específicas. Um diagnóstico de enfermagem, quando adequadamen-te desenvolvido, permiadequadamen-te à enfermeira articular várias manifestações dos pacientes a um enunciado, e esse enunciado a um curso de ações de enfermagem(1). Assim, o diagnóstico é uma estrutura útil para guiar a prática de enfermagem e para organizar o conheci-mento sobre o qual essa prática se fundamenta(1).

Apesar de o potencial dos sistemas padroniza-dos de linguagem ser muito claro, o trabalho de desenvolvimento das categorias diagnósticas e dos sistemas de classificação ainda está em está-gios iniciais, destacando-se as questões referen-tes à clareza conceitual de cada diagnóstico(1). Os diagnósticos de enfermagem só têm significado se olharmos para cada diagnóstico como um concei-to que denota um fenômeno(2).

O desenvolvimento de conceitos é uma área importante do trabalho teórico da enfermagem. A aplicação de modelos de desenvolvimento de con-ceitos pode ser útil para diferenciar um diagnósti-co de outro(3). Ao formular um diagnóstico, a en-fermeira se vê diante da tarefa de julgar qual diag-nóstico seria a melhor representação de um deter-minado conjunto de características definidoras. Quando vários diagnósticos compartilham algu-mas das características definidoras presentes na situação, o grau de incerteza no julgamento é freqüentemente alto, assim como também é alto o risco de diagnósticos pouco acurados. A acumu-lação de resultados de estudos que tratem de cada diagnóstico como um conceito, e de estudos que analisem as relações entre diagnósticos que expressam conceitos relacionados podem ofere-cer sustentação para as decisões diagnósticas na enfermagem.

Este artigo apresenta uma análise teórica so-bre as relações do diagnóstico de sentimento de

impotência com outros conceitos.

CONCEITO

Há extensas discussões e diferentes perspec-tivas sobre o que vem a ser um conceito(4). Alguns autores afirmam que os conceitos são, essencial-mente, símbolos para elementos objetivos do mun-do(5). Outros autores discutem o assunto focali-zando a mente, o pensamento humano. Afirmam, por exemplo, que conceito é uma imagem mental, uma palavra que simboliza idéias e significados e

que expressa uma abstração(6). Conceitos são idéi-as derivadidéi-as didéi-as experiênciidéi-as perceptuais com eventos, objetos ou propriedades(7). Ainda há uma terceira perspectiva em que o conceito é discuti-do especificamente em referência à linguagem. Nessa perspectiva um conceito é simplesmente uma palavra à qual se vincula um significado através de uma definição formal ou através do seu uso comum(8).

Simplificando muito as possíveis discussões so-bre o que vem a ser um conceito, assumimos para este trabalho que conceito é a imagem mental de um fenômeno; é a idéia que temos na mente sobre uma coisa ou sobre uma ação(5). Conceito é um pensa-mento, uma noção ou uma idéia(9). Usamos a lingua-gem para expressar conceitos e assim atribuímos no-mes, títulos ou palavras aos conceitos para comuni-car nossas idéias. As palavras que usamos não são os conceitos, são apenas instrumentos para comuni-ca-los(5). Como somos dependentes da linguagem para comunicar nossas idéias, e mesmo para pensar, muitas vezes é difícil distinguir a idéia de um objeto – o conceito – da palavra que usamos para expressá-lo. Para comunicar um conceito utiliza-se a lingua-gem pretendendo-se que as palavras, termos ou expressões, representem a idéia envolvida. Por isso, diz-se que, a rigor, a palavra, os termos ou expres-sões não são o conceito em si, mas uma represen-tação dele. Um dos principais requisitos da pala-vra que designa o conceito é que ela seja capaz de expressar através de seu significado o que real-mente ocorre na realidade empírica(10), isto é, a(s) palavra(s) usada(s) para designar um conceito deve(m) significar idéias muito semelhantes para diferentes pessoas; deve refletir o mesmo concei-to para diferentes pessoas.

Os fenômenos presentes nas experiências hu-manas são nomeados, são rotulados, para que pos-sam ser comunicados ou colocados sob observa-ção. Nomear um conceito é uma experiência alta-mente individual que envolve interpretações do fenômeno, incluindo opiniões e especulações(11). Quando se trata de conceitos científicos, como o que se deseja que sejam os diagnósticos de enfer-magem, é importante que esse processo de nome-ação seja extremamente cuidadoso. A natural arbi-trariedade na nomeação dos conceitos pode trazer dificuldades na vida diária, interferindo na quali-dade e resultados dos processos comunicativos. Os efeitos dessa natural arbitrariedade, quando se trata de conceitos focais de uma prática profissio-nal culminam com confusões teóricas e operacio-nais que em nada contribuem para o desenvolvi-mento da profissão. A perspectiva operacional é a da aplicação clínica desses conceitos; refere-se ao

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uso que cada enfermeira faz desses conceitos em cada encontro com seus pacientes ou clientes. Operacionalizar um conceito é traduzi-lo em even-tos ou fenômenos observáveis(9). Muitos dos conceitos pertinentes à saúde têm alto grau de abstração, são complexos, têm várias dimensões e, para complicar, não são estáticos, estão conti-nuamente incorporando novos conhecimentos, experiências, percepções e dados(11).

Os fenômenos clínicos pertinentes à contri-buição da enfermagem para a saúde são concei-tos focais da enfermagem. Os nomes que se atri-buem a esses conceitos – os rótulos diagnósti-cos - precisam ser sistemática e continuamente considerados de forma que as idéias possam ser consistentemente comunicadas.

Conceitos são elementos-chave para relacio-nar os aspectos teóricos com as conseqüências empíricas(10) e por isso são fundamentais para o desenvolvimento do conhecimento. Toda inves-tigação científica trabalha com conceitos. Nos casos de conceitos recentemente introduzidos, ou pouco trabalhados, em determinado meio ou cultura, é especialmente importante que os pes-quisadores, deliberada e sistematicamente, os analisem.

Há vasta literatura sobre teorias e métodos de estudo de conceitos(4-5). Neste artigo serão feitas considerações sobre conceitos que podem prejudicar a acurácia do diagnóstico de

senti-mento de impotência. Não se trata, portanto, de

uma análise formal de conceito que possa ser classificada como um dos métodos propostos pela literatura.

SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA

A North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) reconheceu o sentimen-to de impotência - no original powerlessness – como uma resposta pertinente à enfermagem e a incluiu em sua classificação em 1982(12). Definiu-a como “Definiu-a percepção de que umDefiniu-a Definiu-ação própriDefiniu-a não afetará significativamente um resultado; uma falta de controle percebida sobre uma situação atual ou um acontecimento imediato”(12).

Observou-se em estudo com 75 pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca que 44 (58,7%) apresentaram manifestações compatíveis com

sentimento de impotência. A carência de

publi-cações de pesquisas sobre esse diagnóstico im-pediu qualquer comparação dos resultados des-se estudo(13). No entanto, pode-se admitir que a freqüência de sentimento de impotência não seja

desprezível. Para afirmar a presença do sentimento

de impotência durante a realização desse

estu-do, houve necessidade de considerar diferentes diagnósticos de enfermagem que, pelas suas ca-racterísticas definidoras competiam com esse di-agnóstico.

A acurada identificação do sentimento de

im-potência é imprescindível na clínica. Porém,

mui-tas vezes, essa identificação torna-se difícil. É uma resposta altamente subjetiva, complexa, en-volve fatores multidimensionais que se inter-relacionam, tem alto grau de abstração e, além disso, compartilha seus indicadores com outras respostas humanas.

Powerlessness, traduzido para a língua

por-tuguesa como impotência, remete à qualidade de falta de força ou poder, indicando qualidade de fraco ou débil. O termo powerless é encontrado como adjetivo que significa ineficaz, ausência de poder para tomar atitudes(13). Segundo o dicio-nário etimológico da língua portuguesa(14) o ter-mo ‘impotência’ é derivado do terter-mo ‘poder’ e se origina do latim impotentiae do século XVI. Po-der, nesse mesmo Dicionário, como verbo, expres-sa ‘ter a faculdade de’ ‘ter possibilidade de’; como substantivo masculino expressa ‘direito de deli-berar’, ‘faculdade’(14).

SENTIMENTO DE

IMPOTÊNCIA E OUTROS CONCEITOS

A utilização do termo sentimento de

impo-tência sem a adequada clarificação do conceito

que quer expressar dificulta o estabelecimento de hipóteses válidas. Pode-se observar o uso confuso de powerlessness como os termos

helplessness (desamparo) e lack of control (falta

de controle)(15-17). Vários diagnósticos da NANDA podem ser confundidos com o diagnóstico de

sentimento de impotência. São exemplos:

senti-mento de pesar (antecipado ou disfuncional), enfrentamento ineficaz, desesperança e baixa auto-estima (Quadro 1).

Apresentam-se a seguir algumas considera-ções teóricas sobre as possíveis distinconsidera-ções en-tre o sentimento de impotência outros diagnósti-cos aceitos pela NANDA e outros conceitos. O Quadro 1 apresenta as definições e característi-cas definidoras dos diagnósticos destacados para a presente análise.

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Quadro 1 - Diagnósticos de enfermagem analisados, definições e características

defini-doras segundo a NANDA(12).

SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA E SENTIMENTO DE PESAR

A NANDA aceita dois diagnósticos que tratam de respostas a perdas (grieving). São traduzidos para a língua portuguesa como Sentimento de pesar

ante-cipado e Sentimento de pesar disfuncional(12).

Sentimento de pesar antecipado é definido como

respostas e comportamentos intelectuais por meio dos quais indivíduos, famílias e comunida-des comunida-desenvolvem o processo de modificar o autoconceito baseado na percepção de perda potencial(12). o c i t s ó n g a i D Definição Característicasdefinidoras e d o t n e m i t n e S a i c n ê t o p m I nPãeorcaefpeçtãaorádesiugmnifaicaaçtãivoapmróepnrtiea e d a t l a f a m u ; o d a t l u s e r m u a m u e r b o s a d i b e c r e p e l o r t n o c o t n e m i c e t n o c a u o l a u t a o ã ç a u t i s o t a i d e m i ; s e t n a u t u l f a i g r e n e e d s i e v í n s o d o t i e p s e r a a z e t r e c n i e d s e õ s s e r p x E o ã s i c e d e d a d a m o t a n u o o d a d i u c o n o ã ç a p i c i t r a p -o ã N ; e d a d i v i s s a P ; a p l u c , a v i a r , o t n e m i t n e s s e R ; s e d a d i n u t r o p o s a d i c e r e f o o ã s o d n a u q e d a i c n ê d n e p e D ; s o r i e d a d r e v s o t n e m i t n e s r a s s e r p x e m e a i c n â t u l e R s o d o t n e m a t s a f a e d o d e M ; e d a d i l i b a t i r r i m e r a t l u s e r e d o p e u q s o r t u o a p a c n i à o t n a u q o ã ç a r t s u r f e o ã ç a f s i t a s n i e d s e õ s s e r p x E ; s e r o d a d i u c -a d i v ú d e d o ã s s e r p x E ; s a i v é r p s e d a d i v i t a / s a f e r a t r a z i l a e r e d e d a d i c ; o s s e r g o r p o a z i r o t i n o m o ã N ;l e p a p o d o h n e p m e s e d o a o ã ç a l e r m o c i c a p a c n I ; o d a i f a s e d o d n a u q o d a d i u c o t u a e d s a c i t á r p e d n e f e d o ã N -s i a b r e v s e õ s s e r p x E ; o d a d i u c o a s a v i t a l e r s e õ ç a m r o f n i r a c s u b e d e d a d u o , o ã ç a u t i s a e r b o s a i c n ê u l f n i u o , o d a d i u c o e r b o s e l o r t n o c r e t o ã n e e t e d à a d a n o i c a l e r o ã s s e r p e D ; a i t a p A ; o d a t l u s e r o e r b o s a i c n ê u l f n i -. o c i t u ê p a r e t e m i g e r o a o ã s e d a a d r a s e p a e r r o c o e u q a c i s í f o ã ç a r o i r a ç n a r e p s e s e D Estadosubjetivonoqualum -r e t l a a g r e x n e o ã n o u d í v i d n i s i a o s s e p s a h l o c s e u o s a v i t a n -r e t l a a g r e x n e u o s i e v í n o p s i d e d z a p a c n i é e s a d a t i m i l s a v i t a n . r o v a f u e s a s a i g r e n e r a z i l i b o m s e õ ç a c i d n I ; o d í u n i m i d o t e f A ; a d í u n i m i d o ã ç a z i l a b r e v , e d a d i v i s s a P e t i t e p A ; s o d a h c e f s o h l O ; o d a ç n a r e p s e s e d o d ú e t n o c m o c s i a b r e v / o d a t n e m u a o n o S ; s o l u m í t s e a a d í u n i m i d a t s o p s e R ; o d í u n i m i d / o d a d i u c o n o t n e m i v l o v n e e d a t l a F ; a v i t a i c i n i e d a t l a F o d í u n i m i d a a t s o p s e r m e s o r b m o s o e h l o c n E ; e t n e m a v i s s a p o d a d i u c o e t i m r e p á t s e m e u q e d o i r á r t n o c o d a l o a r a p e s -a r i V ; o d n a l a f á t s e m e u q . o d n a l a f r a s e p e d o t n e m i t n e S o d a p i c e t n a Rinetespleocsttuaasiesceoemmpoocritoanmaiesnptoosr , s o u d í v i d n i s i a u q s o d o i e m -n e s e d s e d a d i n u m o c e s a i l í m a f r a c i f i d o m e d o s s e c o r p o m e v l o v a n o d a e s a b o t i e c n o c -o t u a o .l a i c n e t o p a d r e p e d o ã ç p e c r e p , s e s s o p , s a o s s e p : x e . p ( o v i t a c i f i n g i s o t e j b o e d l a i c n e t o p a d r e P o ã s s e r p x E ;) o p r o c o d s o s s e c o r p e s e t r a p , s i a e d i , r a l , s u t a t s , o g e r p m e a d o ã ç a g e N ; 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s o t n e m a n o i c a l e r m e r i t s e v n i e r e d s a v i t a t n e t ; r a s e p o d e d a d i s n e t n i a d o ã ç u d e r a m u h n e n u o a c u o p m o c , s a d a s s a p u o o i c í n I ; a d i v a d o t n e m a n -o i c n u f o n a d a g n o l o r p a i c n ê r e f r e t n I o ã s s e r p x E ; s a c i t á m o s s o c i s p u o s a c i t á m o s s a t s o p s e r e d o ã ç a b r e c a x e ; a d r e p a d o ã ç a g e N ; a d r e p à a d a n o i c a l e r a i t -s ú g n a e d l a b r e v ; a v i a R ; s a d i v l o s e r o ã n s e õ t s e u q e d o ã s s e r p x E ; a p l u c e d o ã s s e r p x E m e s e õ ç a r e t l A ; a d r e p a r a s s e r p x e m e e d a d l u c i f i D ; o r o h C ; a z e t s i r T , o d i b i l , e d a d i v i t a , o n o s e d s e õ r d a p , s e r a t n e m i l a s o t i b á h o t e j b o o d o ã ç a z i l a e d I ; s a f e r a t e d o h n e p m e s e d u o / e o ã ç a r t n e c n o c e s e t r a p , s i a e d i , r a l , s u t a t s , o g e r p m e , s e s s o p , s a o s s e p :. x e . p ( o d i d r e p ; a d i v a d o t n e m a n o i c n u f o n a i c n ê r e f r e t n I ;) o p r o c o d s o s s e c o r p .l i b á l o t e f A ; o t n e m i v l o v n e s e d e d o ã s s e r g e R o t n e m a t n e r f n E z a c i f e n i Iunmcaapaavcaidliaadçeãodevádleidseandvooslver a d a u q e d a n i a h l o c s e , s e r o s s e r t s e u o / e s a d a c i t a r p s a t s o p s e r s a d s o r a z i l i t u a r a p e d a d i c a p a c n i . s i e v í n o p s i d s o s r u c e r e d o ã ç u l o s e r / s o v i t e j b o a o d a n o i c e r i d o t n e m a t r o p m o c e d a t l a F e s e õ ç a m r o f n i m o c r a d i l e d e d a d i c a p a c n i o d n i u l c n i , s a m e l b o r p o s u b A ; o n o s o d o i b r ú t s i D ; s e õ ç a m r o f n i s a r a z i n a g r o a r a p e d a d l u c i f i d o ã ç a z i l i t U ;l a i c o s e t r o p u s o d o d í u n i m i d o s U ; s o c i m í u q s e t n e g a e d o t n e m a t r o p m o c o m e d e p m i e u q o t n e m a t n e r f n e e d s a m r o f e d s a m e l b o r p e d o ã ç u l o s e R ; a g i d a F ; o ã ç a r t n e c n o c a c u o P ; o v i t a t p a d a u o o t n e m a t n e r f n e e d e d a d i c a p a c n i e d o ã ç a z i l a b r e V ; a d a u q e d a n i r e z a f s i t a s e d e d a d i c a p a c n I ; a d u j a r i d e p e d e d a d i c a p a c n i u o i s a o ã ç a l e r m e o v i t u r t s e d o t n e m a t r o p m o C ; s a c i s á b s e d a d i s s e c e n s i a u t i b a h s e õ r d a p s o n a ç n a d u M ; s a ç n e o d e d a x a t a t l A ; s o r t u o s o a . s o c s i r e d o ã ç n u s s A ; o ã ç a c i n u m o c e d a m i t s e -o t u a a x i a B l a n o i c a u t i s Dpeersceenpvçoãlovinmegenattoivdaesuobmreaoseu a a t s o p s e r m e r o l a v o i r p ó r p .) r a c i f i c e p s e ( l a u t a o ã ç a u t i s a m u ; r o l a v o i r p ó r p u e s o a l a u t a l a n o i c a u t i s o i f a s e d e t n e m l a b r e v a t a l e R -r e s s a o ã n ; o s i c e d n i o t n e m a t r o p m o C ; s a v i t a g e n o t u a s e õ ç a z i l a b r e V u o s e õ ç a u t i s m o c r a d i l e d z a p a c n i o m o c o m s e m i s e d o ã ç a i l a v A ; 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O sentimento de pesar disfuncional é a

utilização prolongada e malsucedida de respos-tas intelectuais e emocionais por meio das quais indivíduos, famílias e comunidades tentam de-senvolver o processo de modificar o auto-conceito baseado na percepção da perda(12).

Uma das características definidoras do

senti-mento de impotência é a “expressão de

insatis-fação e frustração quanto à incapacidade de rea-lizar tarefas/atividades prévias” (Quadro1). Essa característica definidora remete à idéia de perda. Isto é, a insatisfação é sobre algo que a pessoa podia fazer, mas não pode mais. Outra caracterís-tica definidora do sentimento de impotência é “expres-são de dúvida com relação ao desempe-nho do papel” (Quadro 1). Essa característica é semelhante à característica de sentimento de

pe-sar “dificuldade em assumir papéis novos ou

di-ferentes” e, talvez por isso, se a pessoa refere algum problema sobre os papéis que desempe-nha ou que esperaria desempedesempe-nhar os dois diag-nósticos podem fazer ser considerados. Outras características definidoras em comum entre es-ses diagnósticos são: expressão de culpa, raiva, dúvida, tristeza (Quadro 1).

Admitindo-se que os processos de adoecer podem conduzir a situações de perda de controle sobre uma situação corrente, o sentimento de

im-potência pode ser visto como uma perda. Se a

perda de controle é o foco de tentativas malsuce-didas de modificar o autoconceito, pode-se acei-tar como mais apropriado o diagnóstico de

senti-mento de pesar (antecipado ou disfuncional).

No entanto, se a percepção é de que qualquer coisa que a pessoa faça não altera o curso dos acontecimentos, então pode ser mais apropriado o diagnóstico de sentimento de impotência. Quando é necessário decidir entre esses diag-nósticos, a enfermeira deve julgar se as manifes-tações do paciente são indicativas de um pro-cesso de modificação do autoconceito em res-posta a perdas (pesar), ou se o paciente percebe que suas ações não modificariam a situação

(im-potência). A seleção do diagnóstico mais

acurado é influenciada pela interpretação das res-postas do paciente frente aos conjuntos de ca-racterísticas definidoras e também frente às defi-nições dos diagnósticos aventados. Apesar de as definições dos diagnósticos necessitarem de refinamento, a sua consideração durante a tarefa diagnóstica, sem dúvida, permitirá diagnósticos mais acurados. Sem dúvida, se houver possibili-dade, as considerações diagnósticas devem ser discutidas com o paciente que ajudará a validar o melhor diagnóstico para a situação.

SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA E ENFRENTAMENTO INEFICAZ

O diagnóstico de enfrentamento ineficaz pode ser confundido com o diagnóstico sentimento de

impotência. Enfrentamento ineficaz é definido

como a

incapacidade de desenvolver uma avaliação válida dos estressores, escolha inadequada das respostas praticadas e /ou incapacidade para utilizar os recursos disponíveis(12).

Algumas características definidoras podem ser vistas como similares às do sentimento de

impo-tência como: incapacidade de atender às

expecta-tivas do papel, falta de comportamento direcionado a objetivos / resolução de problemas, incapacida-de para lidar com informações e satisfazer necessi-dades básicas (Quadro 1). Embora guardem simi-laridades, no diagnóstico sentimento de

impotên-cia a pessoa sente que suas ações não afetarão

um resultado e por isso não as realiza. Já no diag-nóstico de enfrentamento ineficaz, a pessoa reali-za ações, mas a escolha que faz sobre como agir é ineficaz para o controle dos estressores. O fato de a definição de enfrentamento ineficaz incluir, al-ternativamente, a incapacidade da pessoa para uti-lizar os recursos disponíveis dificulta a discrimi-nar esse diagnóstico do de sentimento de

impo-tência. Pode-se aventar, nessa linha de

pensamen-to, que se a incapacidade da pessoa para utilizar recursos fosse decorrente de ela considerar que nada do que fizesse poderia mudar a situação, então o diagnóstico mais adequado seria o de

sentimen-to de impotência.

O diagnóstico de enfrentamento ineficaz pode ser um diagnóstico muito abrangente, e tal-vez expresse uma resposta capaz de desencade-ar muitas outras respostas disfuncionais. Neste caso, com relação ao sentimento de impotência, pode-se teoricamente admitir o enfrentamento

ineficaz como predisponente ao sentimento de impotência. No entanto, essa é apenas uma

es-peculação teórica que merece análise específica mais aprofundada.

SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA E DESEPERANÇA

O diagnóstico de enfermagem de

desesperan-ça foi definido como um

estado subjetivo no qual o indivíduo não en-xerga alternativas ou escolhas pessoais dis-poníveis ou enxerga alternativas limitadas e é incapaz de mobilizar energias a seu favor(12).

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Rev Esc Enferm USP 2005; 39(3):350-7. Sentimento de impotência: diferenciação de outros diagnósticos e conceitos

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Talvez esse seja o diagnóstico mais difícil de

diferenciar do de sentimento de impotência. As características definidoras de desesperança para a NANDA são: passividade, verbalização diminuí-da, falta de iniciativa, falta de envolvimento no cuidado, permissão passiva do cuidado, resposta a estímulos diminuída, indicações verbais de con-teúdo desesperançado (Quadro 1), por exemplo, “não consigo”, suspiro, afeto diminuído(12).

A desesperança é um dos componentes da de-pressão. O pensamento de um indivíduo depressivo direciona-se a atitudes negativas sobre si mesmo, sobre o meio e sobre o futuro. Atitudes negativas direcionadas ao futuro conformam a desesperan-ça, forte indicadora de intenção suicida(18).

A desesperança é descrita também como um colapso mental com subcategorias implícitas tais como: ausência de esperança, de desejo, percep-ção de estar sem possibilidades, ausência de sig-nificado na vida e ausência de energia. A desespe-rança é um processo dinâmico e flutuante, oriundo da esperança no sentido de crença na existência de possibilidades frente a uma situação presente ou futura. Uma vez não existindo a esperança, o paciente entra no quadro de desespero e deste caminha para a desesperança(19).

Parece que a diferença fundamental entre

de-sesperança e sentimento de impotência é que a

pessoa desesperançada não vê alternativas para a situação atual, independente do agente; a pessoa que se sente impotente sente que não tem o poder para acionar as alternativas existentes. Quando o

sentimento de impotência persiste, desencadeia

sentimentos de desesperança.

SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA E BAIXA AUTO-ESTIMA

Nos diagnósticos referentes à baixa auto-esti-ma, poucas características definidoras são simila-res às do sentimento de impotência, a saber: ex-pressões de vergonha ou culpa, avaliação de si mesmo como incapaz de lidar com os acontecimen-tos e passividade (Quadro 1).

A auto-estima refere-se ao senso pelo qual a pessoa atribui valor a si mesma, à extensão com que uma pessoa aprova, aprecia a si mesma. A auto-estima é descrita como uma atitude favorável ou desfavorável ao self(20), é um componente do autoconceito, uma representação ampliada do self que inclui aspectos cognitivos e comportamentais tanto quanto suas avaliações. É possível que “ex-pressões de insatisfação e frustração quanto à in-capacidade de realizar tarefas ou atividades

pré-vias” (Quadro 1) sejam entendidas como indica-tivas de baixa auto-estima (“avaliação de si mesmo como incapaz de lidar com situações ou eventos”) e levar à dificuldade de discriminar o sentimento

de impotência da baixa auto-estima. Nessa

situa-ção uma análise do conjunto de características definidoras presentes frente às definições dos di-agnósticos, junto com uma avaliação pela própria pessoa, se possível, auxiliarão na definição do di-agnóstico mais acurado.

O locus de controle, a auto-eficácia e o desam-paro não são diagnósticos de enfermagem aceitos pela NANDA, mas são conceitos que se asseme-lham ao de sentimento de impotência.

SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA E LOCUS DE CONTROLE

O locus de controle tem sido associado ao conceito de sentimento de impotência(18,21-22). A palavra Locus, proveniente do latim, significa lugar(15). O termo locus de controle indica o espaço ao qual uma pessoa atribui a causa e o controle de um evento em sua vida e se classifica, em locus de controle externo e locus de controle interno(23).

O locus de controle interno é descrito como a tendência do indivíduo em atribuir aos próprios comportamentos, ações e características pessoais os eventos de sua vida. Por outro lado, pessoas com locus de controle externo acreditam que o des-tino, a chance, a sorte, pessoa poderosa, enfim, forças complexas imprevisíveis, são responsáveis pelos eventos de sua vida(23).

Diante desse postulado seria admissível a idéia de que a pessoa com locus predominantemente externo fosse mais suscetível ao sentimento de

impotência. Confrontando com a doença, uma

pes-soa com locus de controle predominantemente in-terno poderá mobilizar-se para recuperar o senso de controle por ser motivada. Já uma pessoa com locus de controle predominantemente externo poderá ser incapaz de perceber que suas ações afetam um resultado faltando-lhe motivação.

Resultados de estudo com 75 pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca não mostrou asso-ciação significativa entre sentimento de

impotên-cia e locus de controle(13). Em outro estudo, que teve a finalidade de construir um instrumento para avaliar o sentimento de impotência, 210 pacientes adultos internados em clínicas médico-cirúrgicas responderam a um instrumento com 39 itens. Des-ses, 18 eram os itens do instrumento de Locus de Controle na Saúde e 21 eram de avaliação do

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Rev Esc Enferm USP 2005; 39(3):350-7.

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Cristiane Giffoni Braga Diná de A. L. M. da Cruz

itens discriminou os itens da Escala de Locus de Controle dos outros itens sobre sentimento de

impotência, sugerindo que se trata de dois

construtos separados(24). Nesse mesmo estudo o resultado de teste de correlação entre Interna-lidade total e sentimento de impotência resultou em –0,33 (p-valor = 0,000), indicando que as duas variáveis correlacionaram-se moderadamente(24).

SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA E AUTO-EFICÁCIA

O conceito de auto-eficácia também difere do de controle pessoal no sentido de que na auto-eficácia as crenças ou expectativas do indivíduo se focalizam nas habilidades de avaliação para realizar determinados comportamentos ou de conseguir determinados resultados. Por outro lado, as expectativas de controle pessoal relacio-nam-se ao julgamento sobre as ações que pode-rão gerar um determinado resultado, ou seja, a extensão pela qual um dado resultado é controla-do. Bandura(25) diferencia auto-eficácia de trole pessoal, sugerindo que as crenças de con-trole pessoal se focalizam na questão da depen-dência de poder controlar um resultado; a crença na auto-eficácia focaliza-se na avaliação da habi-lidade de executar eficazmente um comportamen-to necessário para atingir um resultado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na prática clínica diferenciar o diagnóstico de sentimento de impotência de outros concei-tos pode ser extremamente difícil. É necessário considerar cuidadosamente as manifestações do paciente frente às características definidoras e definições de cada diagnóstico.

O conhecimento teórico-conceitual que sus-tenta cada diagnóstico de enfermagem ainda está pouco desenvolvido para vários deles. No en-tanto, os diagnósticos de enfermagem só terão significado se olharmos para cada diagnóstico como um conceito que denota um fenômeno(2). Além de familiaridade com o processo diagnósti-co, a enfermeira precisa dispor-se a explorar conceitualmente os diagnósticos potencialmen-te freqüenpotencialmen-tes na sua prática clínica, buscando respostas a questões como: quando o fenômeno ocorre? Por que ele ocorre? Como podemos lidar com ele? Como podemos preveni-lo? Que outras condições ocorrem ao mesmo tempo?

Este artigo apresentou considerações sobre conceitos que podem confundir a aplicação do diagnóstico de sentimento de impotência. Críti-cas a essas considerações serão úteis para me-lhor delinear o fenômeno denominado de

senti-mento de impotência.

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Correspondência: Cristiane Giffoni Braga Rua Comendador Schumann, 345 -Centro - Itajubá CEP -37500-000 - MG

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