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O LUGAR DA ARTE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES RESUMO INTRODUÇÃO

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O LUGAR DA ARTE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Daiana Leite da Silva1 Jordana da Silva Santos de Figueiredo¹

Valdicélio Martins dos Santos2

RESUMO

O presente estudo visa refletir sobre a importância do ensino de Artes na educação e pensar no que de fato é necessário para que o aluno aprenda sobre arte. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de cunho qualitativo levantando artigos sobre o ensino de arte que pudessem dialogar com Ana Mae Barbosa (1978, 1991, 2002, 2005) precursora em arte-educação no Brasil. Conclui-se que, ainda , o ensino de arte é visto as margens da escola e que se faz necessário um ensino de artes que leve os educandos ao desenvolvimento intelectual, emocional e emotivo.

Palavras-chave: Artes, Educação, Formação de Professores.

INTRODUÇÃO

O ensino de artes na educação básica sempre foi alvo de muitas inquietações, desde tempos primórdios. Aprender atividades artísticas como pintar, tocar um instrumento, cantar era inerente a formação da criança ou jovem, porém estas eram atividades destinadas a uma minoria da população sendo a arte vista de forma elitizada.

Nos séculos XVI e XVII, com a dominação europeia, o ensino de Arte no Brasil era dividido entre arte e arte de ofícios, ficando a cargo dos burgueses, filhos dos colonos, a tarefa de desenvolver a pintura e o canto. A arte dos ofícios era destinada aos índios com duros trabalhos manuais exercitando construção de barcos, armas, instrumentos de caça e pesca, trabalho que desempenhasse o desgaste físico do individuo. (GOUTHIER, 2008)

Em 1816, com a chegada da missão francesa foi institucionalizado a Academia de Belas Artes sendo oficializado o ensino artístico. A arte como

¹ Graduanda do curso de pedagogia – Universidade Vale do Rio Doce –

daianals2011@hotmail.com

¹ Graduanda do curso de pedagogia – Universidade Vale do Rio Doce -

jomorena85@hotmail.com

2 Professor orientador do curso de Pedagogia da Universidade Vale do Rio Doce – Univale –

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disciplina é instituída por Rui Barbosa, expressa em 1882 e 1883, nos seus projetos de reforma do ensino primário e secundário, e no ideário positivista divulgado a partir da segunda metade do século XIX.

Já no século XX, no modernismo, em 1920, o Brasil passa por muitas reformas de currículos e programas,sendo a Arte concebida como instrumentos para desenvolver na criança as habilidades de observar, pensar, julgar, criar, decidir e agir.

Os estudos sobre a Arte nas escolas tiveram ideias trazidas por Mário de Andrade e os cursos de Anita Malfatti que intensificam as pesquisas para o desenho para e com as crianças. A arte era dotada somente como ensino do desenho, porém a partir dessas discussões, as outras artes foram encorpadas em um único eixo chamado de Educação Artística cabendo ao professor um ensino polivalente. (GOUTHIER, 2008)

Na década de 70, ainda no século XX, a tendência tecnicista estava no auge, que podia ser percebida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 5.692/71, que tornou legitima a "Educação Artística"(nomenclatura usada na época) como parte obrigatória do currículo escolar, lei regulamentadora do então denominado ensino de 1° e 2° graus.

Com a LDB 9394/96 a então "Educação Artística" passa a ser conhecida como Arte. O ensino de arte passa a compor o currículo escolar brasileiro como área do conhecimento dividido em diferentes linguagens: teatro, dança, música e artes visuais.

Na prática, o estudo das artes vem sendo desenvolvido nas escolas brasileiras de forma fragmentada, usado como instrumento ou ferramenta para o apoio de outras disciplinas ou como mera atividade para distração do aluno ou da criança, esquecendo que ela desenvolve aspectos cognitivos, emocionais, corporais, éticos e estéticos. (DUARTE JUNIOR, 1988)

O presente artigo parte de inquietações percebidas já nos primeiros estágios do curso de pedagogia, quando foram percebidas as práticas desenvolvidas pelas professoras3 nos espaços escolares referente ao ensino de arte que nos fez questionar: Há uma formação especifica para o ensino de

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O gênero feminino é utilizado por não termos encontrado, em nossas vivencias, professores do sexo masculino no ensino de crianças.

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arte? Como o trabalho com a arte é desenvolvido? Ainda interrogávamos sobre o que de fato os alunos deveriam aprender sobre Arte?

Com essas e outras interrogações buscamos aporte teórico no Referencia Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI 1998) que possui um eixo temático sobre Artes Visuais e Música, Ana Mae Barbosa (1978, 1991,2002 2005) e seus estudos sobre abordagem triangular4, os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) além de um levantamento na base de dados da Scientific Eletronic Library On Line (Scielo) na qual encontramos somente 17 artigos que fazem referência ao tema.

O presente texto tem como objetivo refletir a importância dada para o ensino de arte na educação e compreender se as universidades trabalham a formação do professor de arte para este segmento.

A escola tradicional muitas vezes não coloca muita relevância em levar o educando a questionar. As aulas de artes geralmente são meras apresentações de desenhos e trabalhos prontos, os alunos ou crianças tinham apenas que colorir, ligar pontinhos, apresentar músicas e peças de teatros de forma padronizada da cultura da cópia.

Assim, no primeiro tópico discutiremos a formação de professores em arte. O que de fato precisam os professores-pedagogos que lecionam Arte para desenvolver um trabalho de qualidade junto aos educandos? Apresentaremos um levantamento realizado em sete faculdades na cidade de Governador Valadares e uma breve análise de suas matrizes e refletiremos sobre qual a importância dada ao ensino de arte.

No tópico segundo abordaremos o que deve ser desenvolvido junto às crianças no ensino de arte através de pequenas reflexões acerca de práticas educativas presenciadas durante o estágio em Educação Infantil e/ou durante o PIBID- UNIVALE5 e utilizando como aporte teórico a abordagem triangular proposta por Ana Mae Barbosa.

1. ARTE E EDUCAÇÃO

No Brasil a arte foi introduzida recentemente nas escolas. Isso é algo novo, e não foi por mérito dos arte-educadores brasileiros mas uma ideologia

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Apreciar, contextualizar e fazer – proposta da autora.

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norte-americana que, com o acordo MEC-USAID, reformulou toda a Educação Brasileira em 1971 com a lei federal n° 5692, conhecida como "Diretrizes e Bases da Educação". (BARBOSA, 1978)

Barbosa (1991) aborda que a arte no Brasil só começou a ter destaque com a era industrial no final do século XIX. Com as mudanças no plano político social, a preparação para o trabalho tornou-se o objetivo principal para reformular e organizar a educação do país. A arte em sua forma livre só se tornou possível na educação durante os anos 30 quando a mudança de oligarquia para democracia exigiu reformas educacionais.

Nos anos de 50 e 60 surgiu no Brasil o movimento Escola Nova, influenciado por John Dewey, filósofo norte-americano que defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumento para a manutenção emocional e intelectual das crianças, liderado por Anísio Teixeira, educador que propôs e executou medidas para democratizar o ensino brasileiro e defendeu a experiência do aluno como base do aprendizado na tentativa de melhorar e de certa forma transformar o sistema de ensino da época.

Líderes e educadores fieis ao movimento afirmavam veementemente a importância da arte no desenvolvimento tanto do cognitivo quanto do afetivo em relação aos pequenos, levando em consideração a livre expressão, mas com a mudança para o Estado Novo houve uma grande repressão principalmente quando se tratava de educação. (BARBOSA, 1991)

Com o fim da Era Vargas, cresceu os esforços pela redemocratização e automaticamente as atenções se voltaram para os assuntos educacionais. Assim em 1948 o artista Augusto Rodrigues criou a Escolinha de Arte do Brasil no Rio de Janeiro, onde seus alunos podiam se expressar livremente; essas escolas não eram exclusivamente para as crianças, mas para todos que quisessem estudar arte. A Escolinha de Arte tinha sua filosofia voltada para as ideias de Herbert Read, poeta crítica de arte, e Helena Antipoff, psicóloga russa e pedagoga; essas escolas eram as únicas que tinham cursos para treinar os professores de arte para atuar em salas de aula.

No final dos anos 80, início dos anos 90 a concepção de arte-educação ganhou uma nova configuração, deixando de ser entendida como uma simples forma de expressar a sensibilidade humana passando a ser vista como mais uma forma de adquirir conhecimento.

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Não podemos negar que nos últimos anos houve uma tentativa de resgate da visão do que realmente é a arte no ensino. A arte deixou de ser vista, segundo o PCN/ arte (1997) como uma disciplina de auto expressão, mas também que propaga conhecimento, ou seja, é preciso que entender e perceber o que o aluno sabe para que ele consigo absorver conhecimentos futuros, fundamentando sempre na proposta do fazer artístico, na leitura da obra e na contextualização da história. Proposta essa conhecida como metodologia triangular, introduzida no Brasil pela arte-educadora Ana Mae Barbosa e adotada depois pelos PCNs como Abordagem Triangular. Porém, ainda assim, a disciplina arte foi inserida no currículo escolar, mas não foi pensada como na prática, somente na teoria. Quanto a isso Duarte (1988) nos fala que:

Organizada de maneira formal e burocrática, a estrutura da Lei n°. 5.692 relegou a arte a uma disciplina a mais dentro dos currículos tecnicistas, com uma pequena carga horária semanal. A arte continuou sendo encarada, como um mero lazer, uma distração entre as atividades "sérias" das demais disciplinas. (DUARTE JUNIOR, 1998, p. 117)

O ensino de Arte ainda sofre com a falta de entendimento e conhecimento dos próprios educadores e da sociedade, como um todo, e nos leva a refletir sobre sua formação e as práticas desenvolvidas.

2. A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE ARTE

Com o desenvolvimento da tecnologia digitais, como celulares computadores, tablets, notamos uma dificuldade muito grande de se pensar em criar algo, pois tudo já vem pronto. Para ler um livro, não precisamos sair de casa, se é preciso fazer um desenho, não se gasta lápis e borracha, pois podemos encontrar vários aplicativos na internet que vão nos proporcionar esse beneficio. Para ir a um museu podemos usar os passeios virtuais, peças de teatros e danças são disponibilizadas gratuitamente na internet. Estas e outras formas de buscar a arte por meio da tecnologia digital estão presentes em nosso cotidiano. Algumas crianças passam, às vezes, a maior parte do tempo em frente ao computador, aprendendo, ou não, sobre diversas coisas

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em seu dia a dia o que lhes causa uma dependência ou vício e pode gerar uma falta de criatividade e imaginação.

A escola é uma das responsáveis em levar ao aluno (a) e as crianças a refletir sobre o mundo que o cerca e fazê-lo (a) sair de sua zona de conforto, não deixando os meios de comunicação e tecnológicos de lado, mas criando uma relação de saberes entre os momentos que os (as) mesmos (as) devem ser utilizados. O professor (a) de arte é o principal aliado para desenvolver práticas dialógicas que contemplem a fruição dos alunos e alunas para o pleno exercício de sua imaginação.

Vimos nos estágios, ao longo do curso de pedagogia, pastas cheias de desenhos para colorir, bonequinhos de cabelos longos liso, meninos de franjinha dando a entender que são loirinhos de olhos azuis, casinhas com pássaros... Vamos colorir? O céu azul, os cabelos amarelos, a árvore verde. Tudo lindo, prontinho e perfeito. São estas práticas que ainda vemos nos interiores de muitas escolas quando o assunto é aula de arte6. Práticas tradicionais, fora de contexto e sem interesse dos estudantes. Criticamente podemos pensar: Para que serve este tipo de trabalho?

O estudo da Arte, de forma obrigatória, veio com a reforma da LDB de 5692/71(Brasil, 1971) intitulada Educação Artística, no entanto o ensino tradicional muitas vezes imperou neste universo. Com a LDB 9394/96 houve nova reforma e mesmo assim as práticas continuaram tradicionais baseadas no desenho técnico ou em apresentações de fim de ano. (BRASIL, 1996)

Muitos professores procuraram rever sua prática, mas acabaram caindo numa mistura entre o novo e o velho, o que pode ou não ser feito na escola.

Dentre os problemas apresentados no ensino artístico, após a Lei 5692/71, encontram-se aqueles referentes aos conhecimentos básicos de artes e métodos para apreendê-los durante as aulas,sobretudo nas escolas públicas.O que se tem constatado é uma prática diluída,(...), na qual métodos e conteúdos de tendências tradicional e escolanovistas se misturam, sem grandes preocupações, com o que seria melhor para o ensino de Arte.(FUZARI; FERRAZ, 2001, p. 43).

Dessa forma os estudantes continuam sem o debate necessário,ou superficial, para aprofundamento do estudo da Arte e sua função social, sem a

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ideia das criticas que a mesma pode fazer entrelaçada ao mundo e sua cultura em um diálogo constante com a atualidade.

Muitas são as questões que envolvem os motivos de tantas fragilidades conceituais e metodológicas no campo do ensino-aprendizagem em Arte: a inexistência de recursos humanos, a inexperiência pedagógica e a consequente falta de questionamento, são as causas apontadas pelo Parecer numero 540/77,(...). Faz-se necessário repensar o papel da arte na educação escolar frente Ás reformas curriculares advindas da LDB atual (Lei 9.394/96) e a consequente divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais-Arte, elaborados pelo MEC (...)que ratificam a presença das diversas linguagens artísticas nas escolas – música, teatro, dança e artes visuais e a Proposta de Diretrizes Curriculares sistematizadora pela Comissão de especialistas de Ensino de Artes Visuais da SESu/MEC. Em vista disso, surge a necessidade de resignificar os currículos escolares de maneira geral, principalmente, a formação do professor de Arte frente à rapidez das mudanças deste final de milênio. Como perspectivas teórico-metodológicas subjacentes nos documentos propostos pelo MEC.(MAGALHÃES, 2002, p 164-165)

Na realidade não é apenas o planejamento e prática do professor de Artes que se mistura com tradicional e moderno, mas também existem essas lacunas na legislação e prática, que negam o ensino.

A lei n. 9394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em artigo 26° no § 2°, nos fala que “o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos." (BRASIL, 1996, p. 16)

Já os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) nos aponta que:

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido a experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. Esta área também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo.(BRASIL,1997 p. 19)

A legislação abrange a necessidade de adequar o ensino a realidade do educando, no entanto lhe faltam embasamentos teóricos e práticas sociais

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adequadas ao educador para realizar um planejamento dentro das diretrizes e das normas estabelecidas.

Na cidade de Governador Valadares, situado na mesorregião do Vale do Rio Doce, com aproximadamente 279.665 habitantes7, foram analisadas sete instituições que possuem graduação em licenciaturas e prestam serviços nesta cidade. Destas, nenhuma possui qualquer curso de Artes presencial e três possuem o curso de Artes Visuais na modalidade de Ensino a Distância (Ead).

Das licenciaturas oferecidas, tal como Letras, Pedagogia, Matemática, Ciências Biológicas e Educação Física, a partir da análise das ementas de cada universidade, foi constatado que somente o curso de Pedagogia possui a disciplina de Artes.

Em todas as sete instituições foram encontradas disciplinas que trabalham a formação de arte com seus alunos e alunas com carga horária que vária de 36 horas/aulas a 120 horas/aulas. Em todas as universidades, a disciplina é lecionada em apenas um semestre.

Nota-se que a LDBEN 9.394/96 estabeleceu a obrigatoriedade da Arte na educação básica não como atividade, mas como pertencente ao conjunto de conhecimentos inerentes ao processo educacional e expressou do ponto de vista legal e político, a conquista dos arte-educadores, que reivindicavam o acesso desse conhecimento aos estudantes do ensino básico como uma possibilidade de desenvolvimento social e cultural (BARBOSA, 2005b).

No entanto, no texto da lei, não fica claro de que forma isso seria viabilizado nas instituições escolares. Vale salientar que a promulgação da LDBEN de 1996 envolveu campos ideológicos e políticos que se confrontaram para definir os rumos da educação brasileira. (GODIM, FERNANDES, 2011, p.500)

A lei que tornou obrigatório o ensino da arte no Brasil não pensou em como ficaria a viabilidade do ensino de arte em sala de aula, se os professores estariam capacitados para tal tarefa ou não. Como ensinar arte sem professores capacitados e com o baixo número de curso de arte oferecido?

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População estimada em 2016. Retificação, em 12/09/2016 no site

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Preocupadas com a ênfase dada ao ensino de Arte notamos o peso dado ao ensino do curso de Pedagogia que tem assumido diferentes papéis na sociedade. Sendo ele o mediador do conhecimento, construindo conhecimentos junto ao educandos os tornando um cidadãos críticos e reflexivos. (GODIM, FERNANDES, 2011).

Podemos perceber com nossas vivências que a Arte não se configura somente pelos fazeres artísticos, mas sim em interpretar, analisar, e principalmente entender o papel da Arte no tempo e na cultura.

O professor-pedagogo que se dedica a ensinar Arte precisa ter uma leitura ampla da realidade que o cerca para não cair no tradicionalismo. Seria possível aprender a ensinar arte com apenas um semestre de curso? Nota-se que a Pedagogia, de acordo com as ementas analisadas, traz uma sustentação teórica e, às vezes, algumas práticas, para que o (a) estudante saia com desejo de novas formações, pois o tempo é curto e a base da Pedagogia não é a Arte. Assim o mesmo curso oferece, de acordo com as DCN, “demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras.” (art. 5º, item X, 2006, p. 2) e em seu item 3 propõe aportes e concepções fundamentais como a "liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura".

As próprias legislações dão abertura para o professor-pedagogo trabalhar com ensino de Arte, porém não percebemos subsidio legal para com o mesmo de forma a não haver uma valorização da disciplina como deveria.

O ensino de arte é colocado no mesmo nível das outras áreas do conhecimento, revelando a conquista política de concebê-la como conhecimento necessário ao desenvolvimento do sujeito, incorporando-a ao currículo da educação básica. Nas diretrizes a arte é colocada no mesmo patamar das outras disciplinas, porém a Arte ainda é marginalizada.

Segundo o PCN/ Arte (1997) a arte na educação precisa ser vista não somente como auto expressão, mas também como conhecimento, ou seja, conhecer o passado, a sua cultura, para que possa compreender o presente; fundamentando assim na proposta do fazer artístico, na leitura da obra de arte e na contextualização da historia. Proposta essa conhecida como metodologia triangular, e mais tarde como Abordagem Triangular, introduzida no Brasil pela

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arte-educadora Ana Mae Barbosa. Para ela, quando o arte-educador passa a trabalhar de acordo com a Abordagem Triangular, ele passa a ser mediador e pesquisador, pois ao mesmo tempo em que ele está facilitando o aprendizado ele deve ter consciência de que também está em processo de construção. Assim quando o educador sabe intermediar a aprendizagem, ele é capaz de incentivar a construção e as habilidades do ver, do observar, do ouvir, do sentir, do imaginar e do fazer.

Ana Mae (1991) nos mostra que a educação precisa desenvolver na criança o potencial de criatividade, tendo como base a liberdade de expressão e o respeito ás diversidades culturais sendo a arte parte fundamental no processo de formação do sujeito. A Arte enquanto educação tem a finalidade de fornecer experiências que ajudem a criança a desenvolver valores, sentimentos, emoções e uma visão crítica do mundo que a cerca. O professor, segundo Ana Mae, além de mediador, precisa encorajar o aluno (a) a ter iniciativa, a usar a imaginação por si só, a inventar e por suas ideias em prática, é preciso acreditar nesses educando que apesar das dificuldades eles são capazes de criar.

Infelizmente os educadores, percebidos no campo de estágios, estão mais preocupados com o "imediatismo", estão mais interessando em técnicas para se ensinar a arte do que em saber arte. Estão procurando "receitas" técnicas do ensino da arte, aplicadas em sala de aula para ter o que mostrar a seus superiores e para os pais de seus estudantes tendo assim como justificar o que normalmente, se é que pode se dizer assim, chamado de " uma perda de tempo". Não estamos dizendo que técnicas para o ensino não sejam necessárias, mas o educador que souber fazer a junção das técnicas conhecidas e reflexão e a interação para o desenvolvimento das potencialidades desses alunos (as) com certeza será um excelente arte-educador.

Para tanto, o ensino de Arte precisa ser cada vez mais valorizado na infância, com aulas que possuam significados e interatividades, fazendo com que todas as crianças sejam incluídas com suas diferenças físicas, econômicas e sociais, valorizando sempre a formação do educador, pois ele é o mediador entre educação-arte-educando, e para isso é sempre necessária uma formação continuada para o aprimoramento de suas práxis.

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3. O ENSINO DE ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Vimos que o professor-pedagogo é o responsável, de acordo com as análises feitas a partir das matrizes das universidades, por lecionar aulas de arte. Em alguns cursos a carga horária ainda é mínima para esta disciplina, ficando a cargo do professor-pedagogo em fazê-las. Sabemos que a arte é importante para as crianças, pois de acordo com o RCNEI (1998), ela deve ser concebida como uma linguagem que tem estrutura e características próprias. Os documentos nos afirmam que:

As Artes Visuais expressam, comunicam, e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc. O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos, e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo às Artes Visuais. (BRASIL, 1998, p. 85)

Cabe ao professor-pedagogo, interessado no ensino das artes, dar e ter total autonomia para mostrar ideias, para opinar na construção do currículo escolar, estar aberto a críticas e uma infinidade de conhecimentos disponíveis as crianças. O professor deve buscar sua essência, sua própria identidade para um trabalho de qualidade junto as crianças.

Entendemos, então, que é pertinente retomar a ideia de que a identidade do professor- pedagogo se constrói socialmente e, por isso, merece ser problematizada nos cursos de formação docente, especialmente quando essa formação envolve a produção de subjetividades críticas e criativas, o que pode ser compreendido como um dos propósitos do ensino de arte. (GODIM, 2011, p.504)

Quando este professor realiza suas atividades de forma criativa os momentos junto às crianças tendem a render muito mais .Um professor que se organiza nas rotinas das crianças tende a errar menos nas atividades realizadas. O professor de arte deve o tempo todo se entregar as atividades juntos as crianças, deixando a fruição emergir.

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Se pensarmos em atividades realizadas com a entrega do professor e das crianças com criatividade e imaginação na visão de Eva Brann (1991) e Paul Ricoeur (1978) apud Girardello (2011), perceberemos que a imaginação é o espaço que há entre a criação e a realização da obra, a chamada “clareira”, isto é, o ponto de imersão entre o elo de imaginação do professor e das crianças que tangem e se unificam para várias formas de ensinar e aprender. Como se fossem brincadeiras que nunca tivessem fim.

Quando as crianças brincam umas com as outras, cada bosque se entremeia ao outro, formando um só: a experiência cultural da infância. Nos espaços educativos, essa cultura é fértil, brota o tempo todo, no cochicho da menina com a amiga da mesa de trás, no menino que mostra ao colega o desenho que fez. Contar e ouvir histórias age como uma pequena clareira nesse bosque, um espaço onde se vê a luz das estrelas, onde as crianças podem exercitar de forma especial seus poderes de enxergar longe, além do que a vista alcança. (GIRANDELLO, 2011, p. 83)

O ensino de Arte na Educação Infantil deve ser cheio de magia de modo que a cada espaço e ambiente percorrido possa ser surpreendido como se fosse um mundo de faz de contas. Para o filosofo alemão Nietzche (2001) não há uma “origem” não há então uma essência a se descobrir, uma verdade a encontrar, uma unidade perdida para retornar. A Arte é mais do que se vê, é uma criação que se contrapõe a verdade, ao belo, a tudo na vida faz parte da alma do artista apresentada na forma, no desenho, no som, na imagem, nos movimentos; a Arte não é apenas para ser vista mas sim para ser sentida.

Procurar uma tal origem é tentar reencontrar ‘o que era imediatamente’, o ‘aquilo mesmo’ de uma imagem exatamente adequada a si; é tomar por acidental todas as peripécias que puderam ter acontecido, todas as astúcias, todos os disfarces; é querer tirar todas as máscaras para desvelar enfim uma identidade primeira. [...] A razão? Mas ela nasceu de uma maneira inteiramente ‘desrazoável’ – do acaso. (NIETZCHE apud LOPONTE, 2001, p. 18).

Ainda, afirma Georgen (1990), que uma pedagogia imaginativa requer também dos educadores uma reivindicação de si próprio para que abram espaço e tempo em suas vidas para as experiências da imaginação junto as crianças.

Apesar de cada nova geração de pais e mães cantar e recitar para as crianças tanto o bom quanto o inferior, só o que melhor atende às necessidade e gostos das crianças permanece em suas memórias. E

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quando chegar à idade avançada, todo aquele que ouviu canções folclóricas passa para seus netos, por sua vez, apenas as melhores delas, as mais vívidas e vitais. Tudo que está fora de sintonia e é incongruente com a psicologia da criança pequena é gradualmente esquecido e se torna extinto. (CHUKOVSKY apud GIRARDELLO, 1968, p.94).

Por isso que as lições escolares são muitas vezes esquecidas rapidamente pelos educandos por não fazerem parte da vivencia deles ou gerando uma organização das ideias e dos ideais de todos envolvidos, buscando desde a infância um dialogo com a abordagem triangular proposta por Ana Mae Barbosa, para que ocorra sempre a fruição da criança e sua imaginação e criatividade seja o foco do ensino e não a arte vista como produto final de eventos de final de ano, ou decoração de “festinhas”. (Barbosa, 2010)

A formação do pedagogo no que se refere a Arte é inquestionavelmente necessária, principalmente no exercer da função pedagógica na Educação Infantil com conteúdos e práticas de arte, desde os mesmos sejam trabalhados de forma integrada. Neste caso o pedagogo acaba se tornando o especialista, com toda sua experiência e sua formação com base nos estudos da infância. A maioria dos professores sentem-se apreensivos e inseguros para trabalhar em áreas que não é da sua formação, por isso é necessária a formação acadêmica, mas somente ela não basta, é preciso que o professores estejam em constate pesquisa; cursos de formação; em constate aprendizagem, pois a educação precisa estar em movimento, precisa se renovar sempre. O ensino da Arte na educação infantil é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor , perceptivo, favorecendo a sua espontaneidade, facilitando a livre expressão e sua comunicação, sendo capaz de ampliar a leitura e compreensão do mundo e de sua cultura.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Notamos e nos cabe, aqui, ressaltar que a educação no Ensino Superior não aprofunda em práticas pedagógicas para o ensino de Arte, ficando uma lacuna, que precisa ser sanada em cursos oferecidos pelo poder público para que professores deem a importância devida e ensinem com clareza a disciplina.

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Fica claro que o Professor é formador de opinião e que sua disposição para o desenvolvimento de projetos pode movimentar culturalmente a escola. Questionamos que atitudes o professor pode ter para movimentar projetos artísticos no seu ambiente de trabalho.

Uma dificuldade é o professor-pedagogo ter um olhar para Artes, para as manifestações artísticas e programar suas atividades curriculares, neste momento de reflexão os professores acham muitas dificuldades como falta de tempo, indisciplina na escola e falta de apoio dos dirigentes. Por isso que as lições escolares são muitas vezes esquecidas rapidamente pelos educandos por não fazerem parte da vivencia deles ou terem significados para a sociedade em que vivem, assim é o ensino de Educação e Arte um elo de ligação entre a razão e a emoção.

. O papel do educador nessa formação é de extrema importância, pois ele é o mediador entre educação, arte e educando, pois a imaginação da criança é um modo de ver além do que ela quer demonstrar, uma leitura minuciosa das entrelinhas, que intensifica a experiência do olhar, despertando todos os sentidos que podem acordar a emoção imaginativa dos agentes envolvidos.

Segundo Peixoto (2003, p.94) “a arte no processo criativo-fruitivo constitui fonte de humanização e educação do homem” . Quando o sujeito tem a oportunidade de criar, de ser criativo ele atinge uma profundidade maior do conhecimento transformando assim a arte em um instrumento de possibilidades pedagógicas e libertárias. Miriam Celeste8 Martins em um de seus debates sobre arte diz o seguinte:

Há um ganho social também quando olho, ouço, percebo com todos os meus sentidos, e me envolvo também com a minha imaginação, num processo de leitura interpretativa fundada nas minhas próprias relações com o ato de simbolizar, de representar através dos códigos das linguagens artísticas. Processo de socialização que nasce na relação de mundos tão diferentes, e que são trazidos também pela dança, pela fotografia, pelo cinema, pela literatura. (Martins,1995, p. 387)

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Desta forma o educador que estuda Arte precisa:

Construir uma prática pedagógica em que conhecimento, imaginação e expressão conjugam-se dinamicamente, beneficiando o desempenho do estudante, favorecendo o desenvolvimento da imaginação e das habilidades, o exercício da criatividade, do senso crítico e da melhor absorção do conteúdo das aulas (BUFREM E CARVALHO apud NEITZEL e CARVALHO; 2006,p 48)

Sendo assim, suas aulas e momentos devem partir de um planejamento que se adapta a faixa etária, aos momentos sociais e a realidade da turma, pois cabe ao educador ter força emocional para fazer a diferença frente ao ensino e aprendizagem.

Percebemos que nos constituímos daquilo que lemos, ouvimos, vemos e vivemos, o que nos leva a perceber que a educação estética perpassa a formação profissional do sujeito, aqui em especial o professor. Acreditamos nessa relação dinâmica entre Arte, vida e estética, e a arte como práxis, é resultado da ação consciente do sujeito, consigo com os outros e com o mundo.

Desta forma, a educação precisa de cuidados especiais para ter resultados positivos na educação, levando o educando a uma reflexão de si mesmo, do outro, da sociedade ao seu redor e do meio ambiente em que vive.

Arte e Educação são alvos de diversas pesquisas, já que o ensino da disciplina leva o educando a reflexão de si mesmo e do seu entorno, leva também o educador a parar e se autoanalisar. Assumindo suas qualidades artísticas e seu potencial. Mesmo na educação infantil é de fundamental importância levar a Arte seja ela em contar histórias, ir a um campo florido, um museu, enfim levar as crianças ao contato com a Arte permitindo que eles cantem, dancem e interpretem e se vejam num mundo de encantamento, onde verdades e mentiras que se misturam.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRÉ, Marli; SIMÕES, Regina H.S; CARVALHO, Janete M; BRZEZINSKI, Iria. Estado da Arte da Formação de Professores no Brasil. Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, Dezembro/9

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BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva. 2010. _____ Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2008. _____ Arte/Educação Contemporânea. São Paulo: Cortez, 2006.

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Referências

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