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ESTRUTURA ECONÔMICA DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA:

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(1)

SOCIEDADES PERSONIFICADAS: se tornam personificadas com o registro (art.

45

1

, 985

2

, 1150

3

cc). Surgindo autonomia patrimonial, capacidade negocial, capacidade

processual.

SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS: ato constitutivo sem registro. Não sofrem

efeitos da aquisição de personalidade. art. 986

4

cc. (sociedade em comum (Se aplica as

regras do empresário sem registro.) e sociedade em conta de participação(a sociedade

só existe internamente entre os sócios, sendo que um dos sócios exerce todas as

atividades em nome próprio e o outro é sócio participante ou oculto, que investe

apenas)).

ESTRUTURA ECONÔMICA DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA:

EX: AMR - ‘A’, um dos sócios, quer vender suas cotas, por R$ 120 mil, para ‘X’, para

que aquele possa viajar para o estrangeiro, fazendo cessão de cotas para ‘X’. ‘X’ então

começa a ser sócio. Pode ‘A’ vender suas cotas sem consentimento do M e R? tem

corrente para os dois lados. Uma de que não, numa SOCIEDADE DE PESSOAS

importa o intuito personae. (sendo estes: Sociedade simples, em nome coletivo); Outra

corrente diz que pode, pois na SOCIEDADE DE CAPITAL (S/A, Comandita por

ações) o que importa é o dinheiro.

A SOCIEDADE LTDA é tipo híbrido em relação ao critério de transferência de cotas,

precisando de anuência de 75% do capital social, art. 1057

5

CC.

Ex: se ‘A’ tiver 60% do capital precisará de mais 25% de capital anuente para vender

sua cota. Se ‘M’ tiver 30% e ‘R’ tiver 10%, ‘A’ precisará da anuência de ‘R’ para vender

1 Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo

registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

2 Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos

constitutivos (arts. 45 e 1.150).

3 Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das

Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.

4 Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo

disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

5 Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio,

independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.

Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os fins do parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes.

DIREITO

EMPRESARIAL

PONTO

1:

SOCIEDADES

PERSONIFICADAS

E

DESPERSONIFICADAS

PONTO 2: RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS

PONTO 3: DESCONSIDERAÇÃO DA SOCIEDADE E

TEORIAS

(2)

suas cotas. Se ‘A’ não conseguir anuência pedirá ‘para sair’(direito de retirada na

sociedade de pessoas, que é irrestrito, art. 1029

6

CC).

O direito de retirada em SOCIEDADE DE CAPITAL deve ser motivada (justo

motivo). Art. 136e 137 lei SAs

7

.

6 Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo

indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.

Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade.

7 Art. 136. É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se

maior quorum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre: (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

I - criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes, sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já previstos ou autorizados pelo estatuto; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais favorecida; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

III - redução do dividendo obrigatório; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) V - participação em grupo de sociedades (art. 265); (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) VI - mudança do objeto da companhia; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

VII - cessação do estado de liquidação da companhia; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) VIII - criação de partes beneficiárias; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

IX - cisão da companhia; (Incluído pela Lei nº 9.457, de 1997) X - dissolução da companhia. (Incluído pela Lei nº 9.457, de 1997)

§ 1º Nos casos dos incisos I e II, a eficácia da deliberação depende de prévia aprovação ou da ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por titulares de mais da metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos em assembléia especial convocada pelos administradores e instalada com as formalidades desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

§ 2º A Comissão de Valores Mobiliários pode autorizar a redução do quorum previsto neste artigo no caso de companhia aberta com a propriedade das ações dispersa no mercado, e cujas 3 (três) últimas assembléias tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos da metade das ações com direito a voto. Neste caso, a autorização da Comissão de Valores Mobiliários será mencionada nos avisos de convocação e a deliberação com quorum reduzido somente poderá ser adotada em terceira convocação.

§ 3o O disposto no § 2o deste artigo aplica-se também às assembléias especiais de acionistas preferenciais de que trata o §

1o. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 4º Deverá constar da ata da assembléia-geral que deliberar sobre as matérias dos incisos I e II, se não houver prévia aprovação, que a deliberação só terá eficácia após a sua ratificação pela assembléia especial prevista no § 1º. (Incluído pela Lei nº 9.457, de 1997)

Art. 137. A aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI e IX do art. 136 dá ao acionista dissidente o direito de retirar-se

da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações (art. 45), observadas as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - nos casos dos incisos I e II do art. 136, somente terá direito de retirada o titular de ações de espécie ou classe prejudicadas; (Incluído pela Lei nº 9.457, de 1997)

II - nos casos dos incisos IV e V do art. 136, não terá direito de retirada o titular de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado, considerando-se haver: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

a) liquidez, quando a espécie ou classe de ação, ou certificado que a represente, integre índice geral representativo de carteira de valores mobiliários admitido à negociação no mercado de valores mobiliários, no Brasil ou no exterior, definido pela Comissão de Valores Mobiliários; e (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

b) dispersão, quando o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras sociedades sob seu controle detiverem menos da metade da espécie ou classe de ação; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

III - no caso do inciso IX do art. 136, somente haverá direito de retirada se a cisão implicar: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

a) mudança do objeto social, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para sociedade cuja atividade preponderante coincida com a decorrente do objeto social da sociedade cindida; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

(3)

Em caso de morte de um dos sócios se transfere aos herdeiros? Depende. Se é Soc. De

pessoas, art. 1028

8

CC, liquidar-se-á a sua cota, salvo se o contrato social dispuser em

contrário. Se for soc. De capital, o herdeiro se torna acionista.

Soc. De capital pode ser adjudicada, art. 685-A

9

CPC, as cotas. Soc. De pessoas se

aplica a regra do art. 1026 CC.

LTDA – é soc. De pessoas ou de capital? É híbrida transitando pelas duas formas. O

Código Civil pende mais para soc. De pessoas, o que importará é o que está no

contrato social, se exige anuência pende para soc. De pessoas se não penderá para soc.

De capital.

RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS:

c) participação em grupo de sociedades; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

IV - o reembolso da ação deve ser reclamado à companhia no prazo de 30 (trinta) dias contado da publicação da ata da assembléia-geral; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

V - o prazo para o dissidente de deliberação de assembléia especial (art. 136, § 1o) será contado da publicação da respectiva

ata; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

VI - o pagamento do reembolso somente poderá ser exigido após a observância do disposto no § 3o e, se for o caso, da

ratificação da deliberação pela assembléia-geral. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1º O acionista dissidente de deliberação da assembléia, inclusive o titular de ações preferenciais sem direito de voto, poderá exercer o direito de reembolso das ações de que, comprovadamente, era titular na data da primeira publicação do edital de convocação da assembléia, ou na data da comunicação do fato relevante objeto da deliberação, se anterior. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

§ 2o O direito de reembolso poderá ser exercido no prazo previsto nos incisos IV ou V do caput deste artigo, conforme o

caso, ainda que o titular das ações tenha se abstido de votar contra a deliberação ou não tenha comparecido à assembléia. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 3o Nos 10 (dez) dias subseqüentes ao término do prazo de que tratam os incisos IV e V do caput deste artigo, conforme o

caso, contado da publicação da ata da assembléia-geral ou da assembléia especial que ratificar a deliberação, é facultado aos órgãos da administração convocar a assembléia-geral para ratificar ou reconsiderar a deliberação, se entenderem que o pagamento do preço do reembolso das ações aos acionistas dissidentes que exerceram o direito de retirada porá em risco a estabilidade financeira da empresa. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 4º Decairá do direito de retirada o acionista que não o exercer no prazo fixado. (Incluído pela Lei nº 9.457, de 1997) 8 Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:

I - se o contrato dispuser diferentemente;

II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;

III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

9 Art. 685-A. É lícito ao exeqüente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer lhe sejam adjudicados os bens

penhorados. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

§ 1o Se o valor do crédito for inferior ao dos bens, o adjudicante depositará de imediato a diferença, ficando esta à disposição

do executado; se superior, a execução prosseguirá pelo saldo remanescente.(Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

§ 2o Idêntico direito pode ser exercido pelo credor com garantia real, pelos credores concorrentes que hajam penhorado o

mesmo bem, pelo cônjuge, pelos descendentes ou ascendentes do executado.(Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

§ 3o Havendo mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação; em igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge,

descendente ou ascendente, nessa ordem. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

§ 4o No caso de penhora de quota, procedida por exeqüente alheio à sociedade, esta será intimada, assegurando preferência

aos sócios. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).

(4)

ILIMITADA – esgotando o patrimônio social TODOS os sócios respondem

solidariamente pelas dívidas da sociedade. (soc. Em comum, em nome coletivo, e

simples)

MISTA – esgotando o patrimônio social UM OU ALGUNS dos sócios respondem

pelas dívidas da sociedade. (soc. comandita simples, comandita por ações e em conta

de participação). No contrato social onde o estatuto irá prever.

LIMITADA- esgotando o patrimônio social NENHUM dos sócios respondem pelas

dívidas da sociedade. (LTDA, S/A, COOPERATIVA). Essa regra não é absoluta

quando se trata de credores hipossuficientes ou quando há fraude a responsabilidade é

também dos sócios.

Benefício de ordem (subsidiariedade dos bens dos sócios)– pressupõe o esgotamento

dos bens sociais. Art. 1024 CC x 596

10

CPC.

EXCEÇÕES À REGRA DE LIMITAÇÃO DE RESPONSABILIDADE (LTDA)

 Sociedade marital - Art. 977

11

CC

 Integralização do capital social – art. 1052

12

CC (todos respondem pela

integralização do capital social). Diferença entre subscrição e integralização:

subscrição – é a promessa que se faz para integralizar na sociedade feita no

contrato social. Integralização – quando se paga efetivamente ou integralizar na

sociedade.

O sócio que não integraliza o capital é sócio remisso. Os credores podem cobrar

dos outros sócios para que a integralidade do sócio remisso se perfectibilize,

independentemente, se os sócios integralizaram sua parte.

 Exata estimação bens conferidos ao capital social (art. 1055, §1º

13

CC)

integralização pode ser por instrumento particular e devidamente arquivado na

junta comercial sem pagamento de ITBI e escritura pública. Há imunidade de ITBI

para transferência de sociedade salvo se for comércio de locação de bens imóveis.

O percentual é de 30%. Quem avalia imóvel é o engenheiro civil, na falta deste um

10 Art. 596. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade senão nos casos previstos em lei; o

sócio, demandado pelo pagamento da dívida, tem direito a exigir que sejam primeiro excutidos os bens da sociedade.

§ 1o Cumpre ao sócio, que alegar o benefício deste artigo, nomear bens da sociedade, sitos na mesma comarca, livres e

desembargados, quantos bastem para pagar o débito.

§ 2o Aplica-se aos casos deste artigo o disposto no parágrafo único do artigo anterior.

11 Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da

comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

12 Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem

solidariamente pela integralização do capital social.

13 Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.

§ 1o Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco

(5)

corretor de imóveis. Se for para automóveis um engenheiro mecânico, na falta

pode ser um ‘picareta’ de automóveis.

 Distribuição de lucros com prejuízo do capital (art. 1059

14

CC)

Diferença entre capital social e patrimônio – o primeiro é o patrimônio inicial da

sociedade é o valor estático. O patrimônio é dinâmico, varia diariamente.

 Deliberação contrária à lei ou ao contrato social (art. 1080

15

CC)

 Responsabilidade pessoal dos sócios na falência, segundo os termos da lei, será

apurada no próprio juízo falimentar (art. 82

16

Lei 11101/05 - Falências)

RESPONSABILIDADE

PESSOAL

SUBJETIVA

(DOLO/CULPA)

POR

VIOLAÇÃO À LEI/CONTRATO SOCIAL OU ESTATUTO

Art. 1016

17

CC ⇒ Administradores respondem perante terceiros por culpa no exercício

de suas funções

Art. 158

18

LSA ⇒ Administradores respondem pelos prejuízos que causar quando agir

com culpa/dolo ou violação da lei/estatuto

14 Art. 1.059. Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados

pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do capital.

15 Art. 1.080. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as

aprovaram.

16 Art. 82. A responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade limitada, dos controladores e dos administradores da

sociedade falida, estabelecida nas respectivas leis, será apurada no próprio juízo da falência, independentemente da realização do ativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo, observado o procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil.

§ 1o Prescreverá em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência, a ação de

responsabilização prevista no caput deste artigo.

§ 2o O juiz poderá, de ofício ou mediante requerimento das partes interessadas, ordenar a indisponibilidade de bens

particulares dos réus, em quantidade compatível com o dano provocado, até o julgamento da ação de responsabilização.

17 Art. 1.016. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no

desempenho de suas funções.

18 Art. 158. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em

virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder: I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo;

II - com violação da lei ou do estatuto.

§ 1º O administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, salvo se com eles for conivente, se negligenciar em descobri-los ou se, deles tendo conhecimento, deixar de agir para impedir a sua prática. Exime-se de responsabilidade o administrador dissidente que faça consignar sua divergência em ata de reunião do órgão de administração ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao órgão da administração, no conselho fiscal, se em funcionamento, ou à assembléia-geral.

§ 2º Os administradores são solidariamente responsáveis pelos prejuízos causados em virtude do não cumprimento dos deveres impostos por lei para assegurar o funcionamento normal da companhia, ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles.

(6)

Art. 134, VII

19

, CTN ⇒ Liquidação de sociedade de pessoas

Art. 135

20

CTN ⇒ Excesso de poder e infração lei/contrato/estatuto: responsabilidade

do administrador pelos atos ilícitos. Dissolução irregular.

DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

TEORIA MAIOR (CREDORES NEGOCIAIS) para débitos tributários, conforme

entendimento jurisprudencial.

_ SUBJETIVA = fraude/abuso – prova do dolo

_ OBJETIVA (evolução da subjetiva) = fraude presumida (- confusão patrimonial (art.

50 CC

21

); - desvio de finalidade (art. 50 cc); - dissolução irregular; - subcapitalização; -

inversa).

Desconsideração é ‘inter partes’ a pedido do MP ou o credor, mas o JT já declarou

de ofício. Assegura contraditório e ampla defesa. O juiz defere ou não a

desconsideração da sociedade abarcando todos os sócios, depois se discuti, é

forma de imputação de responsabilidade.

Confusão patrimonial – o sócio usa o patrimônio da empresa para pagar coisas

pessoas. Nem sempre é por má-fé, pode ser pode desorganização. Se provar que

foi por desorganização, mesmo assim pode pedir a desconsideração da sociedade.

Dissolução irregular: S 435

22

STJ (constata que a sociedade não está operando se

dissolve a sociedade).

§ 3º Nas companhias abertas, a responsabilidade de que trata o § 2º ficará restrita, ressalvado o disposto no § 4º, aos administradores que, por disposição do estatuto, tenham atribuição específica de dar cumprimento àqueles deveres.

§ 4º O administrador que, tendo conhecimento do não cumprimento desses deveres por seu predecessor, ou pelo administrador competente nos termos do § 3º, deixar de comunicar o fato a assembléia-geral, tornar-se-á por ele solidariamente responsável.

§ 5º Responderá solidariamente com o administrador quem, com o fim de obter vantagem para si ou para outrem, concorrer para a prática de ato com violação da lei ou do estatuto.

19 Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem

solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

20 Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos

praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior;

II - os mandatários, prepostos e empregados;

III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

21 Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial,

pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

22 SÚM. 435 - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem

(7)

Subcapitalização: não existe capital social mínimo, sendo uma das formas de

capitalização. Se o capital é ínfimo, mas os créditos bancários são maiores.

Desconsideração inversa: Ex - execução de alimentos e devedor não tinha bens. A

advogada indicou uma caminhonete. Ao fazer constrição o devedor apresentou o

documento, que constava em nome de sociedade da companheira. Perguntado pela

oficial de justiça se ele não tinha um carro para se deslocar de sua propriedade, foi

dito que não colocaria nada em seu nome para não ter que dar para a antiga família.

Foi certificado pela oficial de justiça que houve fraude confessada.

Grupo CAOA – empresa com capital social de 500 milhões – verificado a pessoa

física do sócio daquela empresa, foi constatado que devia não havia nada em nome

do devedor, mas era sócio de uma sociedade gigantesca, portanto foi deferida

penhora de bens da sociedade para pagamento da dívida.

Desconsideração é, basicamente, matéria de prova.

TEORIA MENOR (CREDORES NÃO NEGOCIAIS)

_ OBJETIVO – basta o mero inadimplemento (trabalhista, consumidor, ordem

econômica, ambiental). Depende de previsão legal.

Trabalhistas ⇒ Sem norma legal - em razão da primazia do crédito trabalhista. É

principiológico.

Consumidor ⇒ Art. 28, § 5º

23

CDC – RESP 279 E 273 RS – a tese defendia

interpretação autônoma ao §5º do art. 28 CDC – hipótese de a pessoa jurídica não ter

bens. Sendo que o caput deste artigo está superado.

Ordem Econômica ⇒ Art. 16 (REVOGADO) Lei nº 8.884/94 - Art. 32

24

e 34

25

lei

12.529/11 (CADE)

23 Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver

abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

24 Art. 32. As diversas formas de infração da ordem econômica implicam a responsabilidade da empresa e a responsabilidade

individual de seus dirigentes ou administradores, solidariamente.

25 Art. 34. A personalidade jurídica do responsável por infração da ordem econômica poderá ser desconsiderada quando

houver da parte deste abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.

Parágrafo único. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

(8)

Ambiental ⇒ Art. 4º

26

Lei nº 9.605/98

26 Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de

Referências

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