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PIRATARIA: AS DIVERSAS FACES DA QUESTÃO EUGÊNIO CELSO GONÇALVES II SEMINÁRIO NACIONAL V SEMINÁRIO PARANAENSE II MOSTRA DE ARTE E CIDADANIA 27 AGO 07

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PIRATARIA: AS DIVERSAS FACES

DA QUESTÃO

EUGÊNIO CELSO GONÇALVES

II SEMINÁRIO NACIONAL

V SEMINÁRIO PARANAENSE

II MOSTRA DE ARTE E CIDADANIA

27 AGO 07

(2)

CONCEITO

• Pirataria e toda pratica lesiva aos

direitos de propriedade intelectual e

que tem como subprodutos crimes

conexos de ordem publica da maior

gravidade como:

– O contrabando; – O descaminho e a – Sonegação fiscal.

(3)

PIRATARIA COMO UM

PROBLEMA SOCIAL

• Fenômeno

mundial

fruto

do

neoliberalismo e da globalização dos

mercados.

• Agravado em países como o Brasil em

decorrência de:

– Longo período de recessão econômica;

– Desemprego estrutural devido a substituição do homem pelas maquinas.

– Falta de uma ação coordenada nos três níveis de governo ate 2004.

(4)

MUDANÇAS IMPORTANTES

NO TRATO DO PROBLEMA

• A CPI da Pirataria (2004).

• A criação do Conselho Nacional de Combate a Pirataria como uma das mais importantes

deliberações da CPI.

• O enfrentamento da pirataria passou a ser feito em quatro vertentes:

– Repressiva; – De controle; – Econômica e

(5)

O COMBATE A PIRATARIA

• Dessa forma, o combate a pirataria,

particularmente em sua vertente

educacional, e uma atividade

inerente ao nosso trabalho e precisa

ser tratado com mais ênfase pelo

Programa Nacional de Educação

Fiscal.

(6)

AÇÕES PROMOVIDAS PELAS

INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

• O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual, formatou um plano contendo 99 ações estratégicas, nos campos repressivo, de controle, econômico e educacional, que precisam contar com a participação do governo nos três níveis e dos cidadãos, para que tenham eficácia.

(7)

AÇÕES EDUCACIONAIS

• Na vertente educativa, estuda-se a melhor forma de redução da procura por produtos falsificados, mostrando aos consumidores o risco de consumir esses produtos e o dano social por eles causados, principalmente pelo fato da pirataria estar vinculada ao crime organizado. Quem a pratica, em geral, são máfias internacionais que também operam com o narcotráfico e o tráfico de armas e munições.

(8)

AÇÕES EDUCACIONAIS

• O Conselho Nacional de Combate à Pirataria objetiva promover programas educacionais nos Estados.

• Esses programas poderão ser executados em parceria com o PNEF.

• Entendo que este Seminário Nacional e o Planejamento Estratégico que vamos discutir na reunião do GEF devem tratar este tema com a atenção e a prioridade necessárias.

(9)

AÇÕES DE CONTROLE

• Edição da Portaria SRF nº. 306/2007, que determina “a divulgação de dados estatísticos sobre importação, que poderão ser utilizados como instrumento de monitoramento no combate à prática de concorrência desleal e de levantamento de indícios de sonegação fiscal”.

• São cerca de mil produtos que têm, a partir de agora, suas estatísticas de importação divulgadas pela Receita Federal, como peso, quantidade e preços declarados.

(10)

AÇÕES DE CONTROLE

• Os interessados poderão formular denúncias acerca dos processos suspeitos de fraudes. A análise a ser realizada pela SRF será criteriosa, impedindo a ação de concorrentes oportunistas. Os dados do denunciante serão preservados, mas a pessoa que denunciou a suspeita terá que se identificar por meio de certificação digital.

• Na página da RFB, link

www.receita.fazenda.gov.br/aduana/ImportProdSensiveis.htm , estão disponíveis dados sobre as importações.

(11)

AÇÕES DE CONTROLE

• Como o Paraguai e um Estado insular, foram estabelecidos acordos comerciais com o governo brasileiro que lhe permitem importar e exportar produtos em regime de transito aduaneiro, sem desembaraço em território nacional.

• O Paraguai importava via portos brasileiros (principalmente Santos e Paranaguá) 160 milhões de CD, quando seu consumo anual era de apenas 3 milhões.

(12)

AÇÕES DE CONTROLE

• Recentemente, o governo brasileiro

impôs restrições ao transito de

produtos usualmente pirateados,

como

CD,

importados

pelo

Paraguai via portos brasileiros,

como mecanismo de coibir essa

pratica.

(13)

AÇÕES REPRESSIVAS

• A vertente repressiva foi a que mais evoluiu desde a criação do CNCP com a realização de grandes operações conjuntas nos três níveis de governo em vários pontos do país.

• Objetiva minar as forças dos grandes fornecedores desses produtos para o varejo e fazer justiça com a prisão dos responsáveis por esse comércio ilegal.

(14)

AÇÕES REPRESSIVAS

• “O Brasil tirou de circulação em 2005 R$ 168 milhões em produtos ilegais, o que representa um aumento de 130% em relação a 2004. (Márcio Gonçalves – Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria em entrevista concedida ao jornal “O Globo” em janeiro de 2006)

• Conseqüência: os EUA encerraram uma investigação contra o Brasil que durou mais de 5 anos por conivência contra a pirataria de produtos americanos e retirou todas as ameaças de sanções comerciais contra o país em decorrência da pirataria.

(15)

AÇÕES REPRESSIVAS

• Somente em 2006, foram apreendidos em todo o país mais de R$ 870 milhões em produtos falsificados (5 x mais que em 2005).

• A atuação conjunta da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal e dos Estados tem sido determinante nas ações repressivas.

• Nas estradas, por exemplo, a pirataria é, hoje, um item de verificação obrigatório, além do contrabando. Com isso, o número de CDs e DVDs falsos apreendidos pulou de 450 mil (antes da criação do CNCP) para mais de 7,3 milhões de unidades.

(16)

AÇÕES NO AMBITO

ECONÔMICO

• Na vertente econômica busca-se a

parceria com o setor produtivo

para

reduzir

as

vantagens

financeiras

da

concorrência

desleal dos produtos piratas.

• É no diferencial de preço do legal

para o ilegal que o problema

tomou a proporção que tem hoje.

(17)

AÇÕES NO AMBITO

ECONÔMICO

• Para aproximá-los, no entanto, não basta reduzir a carga tributária que incide sobre o produto legal.

• Um bom exemplo é o livro, que é imune , mas nem por isso deixa de sofrer com a pirataria.

• Os setores industriais mais prejudicados precisam se unir aos governos, nos tres niveis, para gerar alternativas de trabalho e renda aos ambulantes como forma estimula-los a deixar o comercio de produtos piratas, porque a simples repressao traz problemas sociais muito graves.

(18)

AÇÕES NO CAMPO

ECONÔMICO

• Maior incentivo ao setor produtivo para

fabricar artigos voltados para a linha

popular é uma ação importante.

• Fortalecer a indústria nacional, já que

70 a 80% dos produtos piratas são

procedentes do exterior.

(19)

AÇÕES NO CAMPO

ECONÔMICO

• O Atlético Paranaense lançou uma linha de camisas oficiais do time que são vendidas com nota fiscal para os camelôs que revendem a R$ 20.

• O cantor Ralf (da dupla Chrystian & Ralf) está vendendo CDs originais direto para camelôs, revendidos por R$ 4 para competir com o CD pirata.

• O DVD do filme “Os Incríveis”, que deveria custar R$ 80 no Brasil, foi lançado por R$ 39,90 e se tornou campeão de vendas

(20)

UMA GRANDE INDÚSTRIA

DO CRIME

• Segundo a INTERPOL (Polícia

Internacional), a pirataria no mundo

movimenta, anualmente, mais recursos

financeiros que o narcotráfico:

– Pirataria – US$ 522 bilhões;

(21)

UMA GRANDE INDÚSTRIA

DO CRIME

• O crime de pirataria é uma atividade

financiada

por

grandes

máfias

internacionais, que trazem para o

Brasil os mais diversos tipos de

mercadorias.

São

roupas,

tênis,

brinquedos,

CD/DVD,

remédios,

óculos, peças de automóveis, próteses e

material hospitalar, equipamentos de

informática, entre outros.

(22)

UMA GRANDE INDÚSTRIA

DO CRIME

• Esses produtos não seguem qualquer

padrão de segurança e qualidade.

• Por isso, acabam frustrando os

consumidores, podendo, inclusive,

causar danos irreparáveis à saúde.

(23)

RISCOS PARA A POPULAÇÃO

• BRINQUEDOS: Além de pouco resistentes,

os brinquedos piratas podem conter tintas

tóxicas (inclusive cancerígenas) na sua

composição.

• O CNCP alerta que já foram identificados

brinquedos fabricados com lixo hospitalar

reciclado.

(24)

RISCOS PARA A POPULAÇÃO

• PROTETORES SOLARES: Os piratas não

protegem contra os raios nocivos do sol

facilitando o surgimento do câncer de pele.

• ÓCULOS DE SOL: A ausência de proteção

UV pode causar sérios danos aos olhos.

Essas complicações podem levar até a

cegueira. Segundo os oftalmologistas, é

preferível andar ao sol sem óculos do que

usar um pirata, pois a lente escura faz a

pupila dilatar-se reduzindo a proteção

natural do organismo contra os raios UV.

(25)

RISCOS PARA A POPULAÇÃO

• BEBIDAS:

Misturam

substâncias

extremamente nocivas como: metanol,

álcool anidro e acetona.

• REMÉDIOS: A falsificação chegou ao

ponto de se vender remédios contra o

câncer compostos por substâncias inócuas.

• TÊNIS: Não possuem sistema de

amortecimento, prejudicando a coluna, os

joelhos e os calcanhares dos usuários.

(26)

RISCOS PARA A POPULAÇÃO

• SUTIÃS DE SILICONE: Produtos

piratas são dez vezes mais baratos, mas

podem conter metais pesados que

causam câncer de mama.

• CD/DVD:

– Baixa qualidade de áudio;

– Falta de encartes;

– Desrespeito aos direitos autorais;

– Danos ao leitor ótico do aparelho.

(27)

CONSEQÜÊNCIAS DA

PIRATARIA

• É uma atividade ilegal que causa

prejuízos crescentes:

– à economia nacional;

– à geração de empregos (não só no

Brasil, mas no mundo todo); e

(28)

CONSEQÜÊNCIAS

• Desemprego (redução de 2 milhões de

empregos).

• Sonegação fiscal (prejuízo de R$ 30 bi

aos cofres públicos).

• Concorrência desleal e prejuízos à

economia nacional.

• Conseqüências à saúde.

• Alimenta o crime organizado.

• Rouba idéias e invenções.

(29)

As informações aqui veiculadas

foram retiradas das seguintes

páginas:

1.

Conselho Nacional de Combate à

Pirataria e Delitos Contra a Propriedade

Intelectual;

2. Campanha “Pirataria Tô Fora”;

3. Unafisco Sindical.

(30)

E-mail:

(31)

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