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DOZE MÍSTICOS CRISTÃOS

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DOZE MÍSTI

DOZE MÍSTICOS CRICOS CRISTÃOS – JUASTÃOS – JUAN MARTÍN VN MARTÍN VELASCOELASCO11

PRÓLOGO PRÓLOGO  A oração tem sua origem além de si mesm

 A oração tem sua origem além de si mesma. Alguns dizem que ela se encoa. Alguns dizem que ela se encontra na religiãontra na religião e a definem como religionis actus, a religião posta sem ação; outros, com mais precisão, a e a definem como religionis actus, a religião posta sem ação; outros, com mais precisão, a consideram como actus fidei, a fé posta em ação, referindo-se mais exatamente à oração consideram como actus fidei, a fé posta em ação, referindo-se mais exatamente à oração cr

crisistãtã. . DeDefifininindndo o cocom m mamaioior r ririgogor r a a ororigigem em imimedediaiata ta da da prprecece, e, rerefeferimrimo-o-nonos s aqaqui ui àà experiência pessoal de Deus como manancial que a alimenta, ao solo nutritio do qual experiência pessoal de Deus como manancial que a alimenta, ao solo nutritio do qual lança suas ra!zes. "p. #$.

lança suas ra!zes. "p. #$.

%areceu-me que a ida das grandes figuras da fé, lidas da perspectia da experiência de %areceu-me que a ida das grandes figuras da fé, lidas da perspectia da experiência de Deus que elas transmitem, e seus escritos, que com maior ou menor igor a expressam, Deus que elas transmitem, e seus escritos, que com maior ou menor igor a expressam, poderiam colocar diante dos ol&os das pessoas de fé de nossos dias, atrair para nossas poderiam colocar diante dos ol&os das pessoas de fé de nossos dias, atrair para nossas consciências, um caudal fresco, copioso de ida teologal, capaz de remediar a secura de consciências, um caudal fresco, copioso de ida teologal, capaz de remediar a secura de ida interior de que padecem muitos cristãos nesta época inclemente para o elemento ida interior de que padecem muitos cristãos nesta época inclemente para o elemento m!stico ' no sentido mais no(re ' de nossa ida cristã. "p. )$.

m!stico ' no sentido mais no(re ' de nossa ida cristã. "p. )$. I - SÃO

I - SÃO PAULO – “POR VENTURA TAMBÉM EU NÃO VI PAULO – “POR VENTURA TAMBÉM EU NÃO VI O SENHOR JESUS?”O SENHOR JESUS?” *omo acontece com a imensa maioria dos grandes ouintes, a experiência de %aulo se *omo acontece com a imensa maioria dos grandes ouintes, a experiência de %aulo se inicia num momento decisio de sua ida e a diide em duas partes, determinando nela inicia num momento decisio de sua ida e a diide em duas partes, determinando nela um antes e

um antes e um depois e um depois e transtransformaformando radicalndo radicalmente a mente a pesspessoa. %or oa. %or isso, &+ tantos ecosisso, &+ tantos ecos dessa experiência nos relatos de sua &istria; por isso, deixa uma marca indeléel em sua dessa experiência nos relatos de sua &istria; por isso, deixa uma marca indeléel em sua memria; por isso, o acontecimento se mantém tão io, tão atio em sua consciência. memria; por isso, o acontecimento se mantém tão io, tão atio em sua consciência. %ara sa(ermos o que aconteceu a aulo naquele momento priilegiado, é necess+rio ler %ara sa(ermos o que aconteceu a aulo naquele momento priilegiado, é necess+rio ler com atenção os três relatos de sua conersão contidos nos Atos dos Apstolos com atenção os três relatos de sua conersão contidos nos Atos dos Apstolos ,/;00,1-/# e 02,-/

/# e 02,-/). A apariçã). A aparição s3(itao s3(ita; o esplend; o esplendor que o torna cegor que o torna cego; sua queo; sua queda do caalda do caalo; o; aa oz que o interpela, tudo recorda os relatos de teofanias, de manifestaç4es de Deus a oz que o interpela, tudo recorda os relatos de teofanias, de manifestaç4es de Deus a seus grandes interlocutores do Antigo 5estamento6 7oisés, os profetas. "pp. //-/0$.

seus grandes interlocutores do Antigo 5estamento6 7oisés, os profetas. "pp. //-/0$. A !" #$% &'(&)*+,*% .#& ()&*/% /&) &'&)*0%%

A !" #$% &'(&)*+,*% .#& ()&*/% /&) &'&)*0%%

%ara descreer o desenolimento e o progresso da ida de fé, os escritos paulinos %ara descreer o desenolimento e o progresso da ida de fé, os escritos paulinos utilizam diersas express4es que remetem a outros aspectos da ida, da experiência utilizam diersas express4es que remetem a outros aspectos da ida, da experiência cristã

cristã. . 8 primeiro é 8 primeiro é 9sa(e9sa(edoria de doria de DeusDeus:, :, quer dizer, primeirquer dizer, primeiro, procede de o, procede de deus "genitdeus "genitioio su(etio$ e, depois e por isso, tem a Deus como fim 3ltimo "genitio o(etio$. <ma su(etio$ e, depois e por isso, tem a Deus como fim 3ltimo "genitio o(etio$. <ma sa(edoria que é desenolimento da fé e não sa(edoria carnal ou mundana; que se sa(edoria que é desenolimento da fé e não sa(edoria carnal ou mundana; que se manif

manifestou em =esus *risto e estou em =esus *risto e em sua cruz em sua cruz "/*or /,2-/2"/*or /,2-/2$; que $; que est+ em =esus *risto6 9>oest+ em =esus *risto6 9>o

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1 RE2ER3NCIA BIBLIOGR42ICA5RE2ER3NCIA BIBLIOGR42ICA5

?@A*8, =uan 7art!n.

?@A*8, =uan 7art!n. Doze Místicos Cristãos – experiência de fé e oraçãoDoze Místicos Cristãos – experiência de fé e oração. %etrpolis,. %etrpolis,

?ozes, 0BB1, /2 p. ?ozes, 0BB1, /2 p.

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qual estão escondidos todos os tesouros da sa(edoria e ciência: "*l 0,1$ e é dom do qual estão escondidos todos os tesouros da sa(edoria e ciência: "*l 0,1$ e é dom do @sp!rito "/*or /0,)$. "p. /C$.

@sp!rito "/*or /0,)$. "p. /C$. 8

8 crcresescicimementnto o na na sasa(e(edodoriria a de de DeDeusus, , cocololocacada da no no exexererc!c!cicio o da da féfé, , trtranansfsforormama radicalmente nossa forma de con&ecer a Deus "0*or 1,/#-/)$; passa por momentos radicalmente nossa forma de con&ecer a Deus "0*or 1,/#-/)$; passa por momentos pri

priililegiegiadoados s comcomo o o do o do êxêxtastase e narnarradrado o em 0*or /0,/em 0*or /0,/-C que toda-C que todaia, não priia, não priam am aa experiência da fé da escuridão, enquanto iemos neste mundo. "pp. /2-/#$.

experiência da fé da escuridão, enquanto iemos neste mundo. "pp. /2-/#$. A &'(&)*+,*% % ! 0&$ /&#

A &'(&)*+,*% % ! 0&$ /&# #,%$&,06 & #7$*,% ,6 %$6) & D&#/8#,%$&,06 & #7$*,% ,6 %$6) & D&#/8  A sa(edoria, de fato, não é a mais

 A sa(edoria, de fato, não é a mais alta possi(ilidade da ida cristã. 8 desenolimento doalta possi(ilidade da ida cristã. 8 desenolimento do con&ecimento de Deus é procurado pelo amor, que é o que nos introduz no mistério con&ecimento de Deus é procurado pelo amor, que é o que nos introduz no mistério insond+el de Deus. "p. /#$.

insond+el de Deus. "p. /#$.

E'(&)*+,*% & D&#/ ,6 *%-%-*%8 E'(&)*+,*% & D&#/ ,6 *%-%-*%8

%orque a opção radical da fé, conseqentemente exercitada, produz uma transformação %orque a opção radical da fé, conseqentemente exercitada, produz uma transformação da existência que elimina as fronteiras conencionais do sagrado e do profano. 9%orque da existência que elimina as fronteiras conencionais do sagrado e do profano. 9%orque nen&um de s ie para si mesmo, como nen&um de s morre para si mesmo. %ois, se nen&um de s ie para si mesmo, como nen&um de s morre para si mesmo. %ois, se iemos, é para o en&or que iemos, e se morremos, é para o en&or que morremos. iemos, é para o en&or que iemos, e se morremos, é para o en&or que morremos. Euer iamos, quer morramos, pertencemos ao en&or:.

Euer iamos, quer morramos, pertencemos ao en&or:. II - S ÃO GREGÓRIO DE NISSA – A

II - S ÃO GREGÓRIO DE NISSA – A VIDA DE MOISÉS" PARADIGMA DOVIDA DE MOISÉS" PARADIGMA DO CONHECIMENTO E9PERIENCIAL DE DEUS8

CONHECIMENTO E9PERIENCIAL DE DEUS8

e merece nossa atenção, é por sua condição de primeiro grande mestre da teologia e merece nossa atenção, é por sua condição de primeiro grande mestre da teologia m!stica e pela forma como exerceu seu magistério. ua teologia é exposta na lin&a de m!stica e pela forma como exerceu seu magistério. ua teologia é exposta na lin&a de uma interpretação espiritual do *Fntico dos *Fnticos e da &istria de 7oisés. 7as, a uma interpretação espiritual do *Fntico dos *Fnticos e da &istria de 7oisés. 7as, a leitura desses dois coment+rios lea seus leitores à conicção de que Gregrio lê a H!(lia leitura desses dois coment+rios lea seus leitores à conicção de que Gregrio lê a H!(lia à luz de sua prpria experiência espiritual, ao mesmo tempo em que ie e interpreta sua à luz de sua prpria experiência espiritual, ao mesmo tempo em que ie e interpreta sua experiência à luz da H!(lia. >ele se torna realidade a comunicação entre a +gua do poço experiência à luz da H!(lia. >ele se torna realidade a comunicação entre a +gua do poço interior da pessoa e a que corre pela @scritura, comunicação que 8r!genes recomendaa interior da pessoa e a que corre pela @scritura, comunicação que 8r!genes recomendaa para que a leitura da

para que a leitura da %alara fosse fecunda. "p. 0I$.%alara fosse fecunda. "p. 0I$. C6$&,0:)*6 6 C;,0*6 6/ C;,0*6/

C6$&,0:)*6 6 C;,0*6 6/ C;,0*6/

>esta lin&a, entre o coment+rio de ão Gregrio, que utiliza com fins espirituais os >esta lin&a, entre o coment+rio de ão Gregrio, que utiliza com fins espirituais os registros do amor e do tema nupcial. ua leitura alegrica interpreta o drama amoroso da registros do amor e do tema nupcial. ua leitura alegrica interpreta o drama amoroso da relação amado-amada em termos de ausência, deseo, (usca, ferida, encontro, como relação amado-amada em termos de ausência, deseo, (usca, ferida, encontro, como s!m(olo da erdade do ser &umano e de

s!m(olo da erdade do ser &umano e de Deus, de sua relação e de sua Deus, de sua relação e de sua união. "p. 0I$.união. "p. 0I$. V*% & M6*/!/

V*% & M6*/!/

>este texto cl+ssico, coment+rio da ida de 7oisés, narrada na primeira parte do liro ao >este texto cl+ssico, coment+rio da ida de 7oisés, narrada na primeira parte do liro ao longo do Jxodo, encontramos a mais perfeita descrição do itiner+rio do crente desde os longo do Jxodo, encontramos a mais perfeita descrição do itiner+rio do crente desde os

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primeiros fatos até a mais estreita união com Deus, enolta nas treas do 7istério. A primeiros fatos até a mais estreita união com Deus, enolta nas treas do 7istério. A primeira etapa é a da indispens+el purificação, e est+ representada pelo s!m(olo da primeira etapa é a da indispens+el purificação, e est+ representada pelo s!m(olo da sarça ardente. "p. 02$.

sarça ardente. "p. 02$.  A

 A passagem passagem pelas pelas +guas +guas do do 7ar 7ar ?ermel&o ?ermel&o ' ' que que naturalmente naturalmente recordam recordam o o (atismo (atismo '' dee fazer morrer para o crente todo o 9exército de !cios que l&e fazem guerra6 aareza, dee fazer morrer para o crente todo o 9exército de !cios que l&e fazem guerra6 aareza, de

deseseoos s imimpupuroros, s, rarapipinana, , aaididadade, e, ororgugul&l&o o ...: .: A A trtraaesessisia a pepelalas s +g+guauas s ' ' alualusãsãoo sacramental ao (atismo e à eucaristia ' recria, além disso, interiormente e sacia a sede sacramental ao (atismo e à eucaristia ' recria, além disso, interiormente e sacia a sede dos crentes, fluindo de seu prprio interior,

dos crentes, fluindo de seu prprio interior, em alusão ao eangel&o de ão =oão. "p. em alusão ao eangel&o de ão =oão. "p. 0#$.0#$. %ara se c&egar a Deus é preciso passar pelas treas6 9%orque aquele que se (usca %ara se c&egar a Deus é preciso passar pelas treas6 9%orque aquele que se (usca tr

trananscscenende de totodo do cocon&n&ececimimenentoto. . %o%or r totodadas s as as papartrtes es o o sesepaparara, , cocomo mo trtreeasas, , aa incompreensi(ilidade:. %or isso, 7oisés declara que 9ia a Deus nas treas:.

incompreensi(ilidade:. %or isso, 7oisés declara que 9ia a Deus nas treas:. "p. 0)$."p. 0)$. C6,<&&) % D&#/ ! /&=#*-76

C6,<&&) % D&#/ ! /&=#*-76  Alguns

 Alguns telogos telogos contemporFneos contemporFneos dizem dizem que que crer crer no no en&or en&or =esus =esus é é segui-lo. segui-lo. ãoão Gregrio de >issa + o dissera muito antes, referindo-se ao con&ecimento de Deus, em Gregrio de >issa + o dissera muito antes, referindo-se ao con&ecimento de Deus, em alguns par+grafos admir+eis que incorporam à experiência m!stica a dimensão ética que alguns par+grafos admir+eis que incorporam à experiência m!stica a dimensão ética que não fala a nen&um m!stico autêntico. "pp.

não fala a nen&um m!stico autêntico. "pp. 0-1B$.0-1B$.

III - SANTO AGOSTINHO – “TARDE VOS AMEI" Ó BELEZA TÃO ANTIGA E TÃO III - SANTO AGOSTINHO – “TARDE VOS AMEI" Ó BELEZA TÃO ANTIGA E TÃO

NOVA”8 NOVA”8

o( nomes diersos e com diersos aspectos6 sa(edoria e erdade, (eleza e felicidade, o( nomes diersos e com diersos aspectos6 sa(edoria e erdade, (eleza e felicidade,  Agostin&o,

 Agostin&o, desde desde sua sua uentude, uentude, não não tin&a tin&a procurado procurado outra outra coisa. coisa. eus eus encontrosencontros sucessios, com Deus assinalam suas diersas coners4es. A primeira é suscitada pela sucessios, com Deus assinalam suas diersas coners4es. A primeira é suscitada pela leitura do Kortensius, de *!cero, e desperta no oem professor de retrica o ardente leitura do Kortensius, de *!cero, e desperta no oem professor de retrica o ardente deseo de Deus so( a forma

deseo de Deus so( a forma de sa(edoria. "p. 1I$.de sa(edoria. "p. 1I$.  A

 A segunda segunda estação estação de de seu seu itiner+rio itiner+rio é é 7ani 7ani "7anés "7anés ou ou 7aniqueu$, 7aniqueu$, o o profetaprofeta mesopotFmico, fundador do manique!smo, que se apresentaa como apstolo de =esus mesopotFmico, fundador do manique!smo, que se apresentaa como apstolo de =esus *risto e do %ar+clito prometido do @angel&o. Do materialismo e do dualismo maniqueus *risto e do %ar+clito prometido do @angel&o. Do materialismo e do dualismo maniqueus  Agostin&o

 Agostin&o se se sala sala pelo pelo contato contato com com a a filosofia filosofia neoplatLnica neoplatLnica que, que, com com sua sua primaziaprimazia a(

a(sosoluluta ta do do mumundndo o inintetelilig!g!eel, l, seseu u apaprereço ço pepelo lo seseu u ininteteririor or e e susua a prpropopososta ta dede transcendência, 9produz nele um incêndio incr!el:, e o mergul&a num segundo assom(ro transcendência, 9produz nele um incêndio incr!el:, e o mergul&a num segundo assom(ro que faz nascer sua

que faz nascer sua segunda conersão.segunda conersão. 8

8 papasssso o dedefinfinititiio o ococororre re nunum m momomementnto o de de iluilumiminanaçãção o dedespsperertatada da pepela la leleituitura ra dada @scritura, antes menosprezada. Ao assom(ro sucede aqui a decisão que o lea ao @scritura, antes menosprezada. Ao assom(ro sucede aqui a decisão que o lea ao (a

(atitissmo mo e e à à eentntrarada da nunumma a ccomomununididaadde e qque ue o o acacomomppanan&a&ar+ r+ em em seseus us 33ltltimimooss desa(roc&amento

desa(roc&amentos "*onfiss4es ?MMM$. s "*onfiss4es ?MMM$. "pp. 1I-1C$."pp. 1I-1C$. >#& &# $& 6,<&%@ >#& &#

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9Deseo con&ecer a Deus e a alma. >ada maisN A(solutamente nada mais: "olilquios, M, 9Deseo con&ecer a Deus e a alma. >ada maisN A(solutamente nada mais: "olilquios, M, /$. >ão se trata apenas dos dois 9o(etos: da permanente inestigação de Agostin&o; são /$. >ão se trata apenas dos dois 9o(etos: da permanente inestigação de Agostin&o; são os dois centros de interesse que motiam a (usca que inundou sua ida; as duas os dois centros de interesse que motiam a (usca que inundou sua ida; as duas correntes de energia que a mantêm em moimento; os dois plos da tensão que l&e d+ correntes de energia que a mantêm em moimento; os dois plos da tensão que l&e d+ origem. Duas realidades em relação dinFmica e rec!proca. 8 centro origin+rio est+ em origem. Duas realidades em relação dinFmica e rec!proca. 8 centro origin+rio est+ em Deus, mas sua presença e sua força de atração se exercem no &omem e, por isso, no ser Deus, mas sua presença e sua força de atração se exercem no &omem e, por isso, no ser &umano est+ o ponto imediato de partida. "p. 1C$.

&umano est+ o ponto imediato de partida. "p. 1C$. O (6,06 & (%)0*%

O (6,06 & (%)0*%

<ma ez c&egado ao ponto de experiência de Deus anto Agostin&o se pergunta por que <ma ez c&egado ao ponto de experiência de Deus anto Agostin&o se pergunta por que tardou tanto e porque tin&a orientado mal a procura, que seu ol&os estaam oltados tardou tanto e porque tin&a orientado mal a procura, que seu ol&os estaam oltados numa direção errada. %rocuraa a Deus fora, quando ele

numa direção errada. %rocuraa a Deus fora, quando ele estaa no seu interior. "p. estaa no seu interior. "p. 12$.12$. A $%)%*7<% % &'*/0+,*%

A $%)%*7<% % &'*/0+,*%

7as (asta sugerir essa presença anunciada no questionamento do sueito para que este 7as (asta sugerir essa presença anunciada no questionamento do sueito para que este se descu(ra &a(itado por uma profundidade insond+el. A condição pro(lem+tica da se descu(ra &a(itado por uma profundidade insond+el. A condição pro(lem+tica da experiência desco(re o ser &umano em sua condição misteriosa. 9Grande a(ismo é o experiência desco(re o ser &umano em sua condição misteriosa. 9Grande a(ismo é o &omemO: "*onfiss4es M?, /I,00$. eu interior, 9um imenso e infinito santu+rio, quem &omemO: "*onfiss4es M?, /I,00$. eu interior, 9um imenso e infinito santu+rio, quem poder+ c&egar ao seu fundoN: "i(id., P ),/C$. "p. 1#$.

poder+ c&egar ao seu fundoN: "i(id., P ),/C$. "p. 1#$. O %06 % *,.#*&0%6

O %06 % *,.#*&0%6  A

 A rica rica an+lise an+lise existencial existencial de de Agostin&o Agostin&o p4e p4e em em releo releo uma uma noa noa manifestação manifestação dodo imperatio de superação em que consiste o ser &umano. A desproporção interior de um imperatio de superação em que consiste o ser &umano. A desproporção interior de um além a mim mesmo que me coloca na existência e com o qual não posso coincidir comigo além a mim mesmo que me coloca na existência e com o qual não posso coincidir comigo mesmo parece em meu interior uma i

mesmo parece em meu interior uma inquietação imposs!el de acalmar. "p. 1)$.nquietação imposs!el de acalmar. "p. 1)$. O &/&6 & &7**%&8

O &/&6 & &7**%&8

*omo, inspirados proaelmente por ele, dirão depois dele outros pensadores, anto *omo, inspirados proaelmente por ele, dirão depois dele outros pensadores, anto  Agostin&o desco(re

 Agostin&o desco(re no no deseo a deseo a expressão origin+ria expressão origin+ria do do conatus essendi, conatus essendi, do do impulso deimpulso de ser em que o ser &umano consiste. 8 deseo é para ele sinus animae, o seio da

ser em que o ser &umano consiste. 8 deseo é para ele sinus animae, o seio da alma, quealma, que é proaelmente outra forma de dizer que nele se manifesta a prpria essência do ser é proaelmente outra forma de dizer que nele se manifesta a prpria essência do ser &umano. "p. 1$.

&umano. "p. 1$.

*ontudo, algo todos têm em comum6 a (usca da felicidade. >en&uma erdade tão certa e *ontudo, algo todos têm em comum6 a (usca da felicidade. >en&uma erdade tão certa e tão manifesta como esta6 que 9esta su(stFncia, esta coisa, esta pessoa que c&amamos tão manifesta como esta6 que 9esta su(stFncia, esta coisa, esta pessoa que c&amamos ser &umano procura a ida feliz. Eue querem ser felizes é algo que todos êem em seu ser &umano procura a ida feliz. Eue querem ser felizes é algo que todos êem em seu coração: "De 5rinitate, PM?, /C,0/$. "p. IB$.

coração: "De 5rinitate, PM?, /C,0/$. "p. IB$. O &,6,0)6 &*,*0*65

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 A criatura

 A criatura &umana é &a(itada &umana é &a(itada pelo deseo-nostalgia de pelo deseo-nostalgia de Deus, que é Deus, que é a marca a marca dinFmica dedinFmica de Deus num ser criado como seu interlocutor, capaz de Deus e 9à sua medida:. 7as, Deus num ser criado como seu interlocutor, capaz de Deus e 9à sua medida:. 7as, precisamente por ser o interlocutor de Deus, o &omem não exerce necessariamente essa precisamente por ser o interlocutor de Deus, o &omem não exerce necessariamente essa tendência, nem ie indefectielmente dirigido para Deus, como a flec&a dirigida ao alo tendência, nem ie indefectielmente dirigido para Deus, como a flec&a dirigida ao alo par ao qual foi disparada ou como o ferro é irresistielmente atra!do pelo imã. "p. I/$.

par ao qual foi disparada ou como o ferro é irresistielmente atra!do pelo imã. "p. I/$.

8 pecado se impLs entre a orientação a Deus que imprime na criatura &umana sua ação 8 pecado se impLs entre a orientação a Deus que imprime na criatura &umana sua ação criadora e a decisão da ontade &umana de nela consentir. %or causa do pecado, o ser criadora e a decisão da ontade &umana de nela consentir. %or causa do pecado, o ser &umano luta consigo mesmo e não pode o que mais radicalmente quer, ao passo que &umano luta consigo mesmo e não pode o que mais radicalmente quer, ao passo que consente naquilo que contraria seu mais !ntimo querer. "p.

consente naquilo que contraria seu mais !ntimo querer. "p. I0$.I0$. IV

-IV - SÃO BERNARDO – “ACREDITAI NO >UE 2OI SÃO BERNARDO – “ACREDITAI NO >UE 2OI E9PERIMENTADO”E9PERIMENTADO” @le é moido pelo deseo de oltar às fontes e praticar em toda

@le é moido pelo deseo de oltar às fontes e praticar em toda sua pureza a regra de ãosua pureza a regra de ão Hento; procuram uma simplicidade maior de ida e uma po(reza mais rigorosa. erão Hento; procuram uma simplicidade maior de ida e uma po(reza mais rigorosa. erão eles os pais da reforma cisterciense. A essa reforma dos monges (rancos se unirão, eles os pais da reforma cisterciense. A essa reforma dos monges (rancos se unirão, quinze anos depois, por olta de ///1, um oem da no(reza, Hrenardo de Qonataines. quinze anos depois, por olta de ///1, um oem da no(reza, Hrenardo de Qonataines.  Aps

 Aps anos anos de de noiciado noiciado e e alguns alguns outros outros de de monge monge em em *ister, *ister, Hernardo Hernardo é é eniado eniado aa *lairaux "*laraal$ como a(ade. Desde então, o oem a(ade e os compan&eiros que o *lairaux "*laraal$ como a(ade. Desde então, o oem a(ade e os compan&eiros que o se

seguguirairam m ãão o imimprprimimir ir no no momoiimementnto o de de rerefoformrma a rerecécém-m-ininiciciaiado do a a mamarcrca a de de umumaa influência decisia."p. I#$.

influência decisia."p. I#$. R o pai da

R o pai da ida afetia, da experiência espiritual centrada no amor de ida afetia, da experiência espiritual centrada no amor de Deus. "p. I#$.Deus. "p. I#$. A *% **,*F%% ,% 6#0)*,%8

A *% **,*F%% ,% 6#0)*,%8 >ão sa(emo

>ão sa(emos com s com certezcerteza os a os marcomarcos importants importantes do es do itineitiner+rio de r+rio de HernHernardo até Deus. Rardo até Deus. R pro+el a decisão do no(re oem de ingressar num mosteiro e no recém-fundado pro+el a decisão do no(re oem de ingressar num mosteiro e no recém-fundado mosteiro de *ister corresponderia a uma experiência de conersão. Dela sa(emos pouco, mosteiro de *ister corresponderia a uma experiência de conersão. Dela sa(emos pouco, e os relatos de que dispomos reproduzem os lugares comuns da &agiografia da época. e os relatos de que dispomos reproduzem os lugares comuns da &agiografia da época.  Além

 Além disso, disso, o o fato fato de de lear lear consigo consigo ao ao mosteiro mosteiro um um n3mero n3mero consider+el consider+el de de irmãosirmãos compan&eiros lea a pensar numa espécie de conersão coletia que, segundo alguns, compan&eiros lea a pensar numa espécie de conersão coletia que, segundo alguns, era um fenLmeno relatiamente comum naquela época. "p. I)$

era um fenLmeno relatiamente comum naquela época. "p. I)$

 A segunda fonte eidente da teologia mon+stica, da doutrina so(re a experiência de Deus  A segunda fonte eidente da teologia mon+stica, da doutrina so(re a experiência de Deus em ão Hernardo, é a leitura ass!dua, a meditação, o coment+rio das @scrituras. 8 em ão Hernardo, é a leitura ass!dua, a meditação, o coment+rio das @scrituras. 8 conte3do, a qualidade de seus escritos, nos faz suspeitar que em seu caso ocorreu a conte3do, a qualidade de seus escritos, nos faz suspeitar que em seu caso ocorreu a comunicação interior, à qual se referia 8r!genes, da %alara presente na alma e da comunicação interior, à qual se referia 8r!genes, da %alara presente na alma e da %alara presente nas @scrituras; e que sua experiência de Deus se

%alara presente nas @scrituras; e que sua experiência de Deus se alimentou dessa duplaalimentou dessa dupla fonte em permanente transazamento e comunicação. "p. I$.

fonte em permanente transazamento e comunicação. "p. I$. P6,06 & (%)0*% % &'(&)*+,*% & D&#/8

P6,06 & (%)0*% % &'(&)*+,*% & D&#/8

@ste ponto se situa numa maneira muito particular de entender e ier a condição @ste ponto se situa numa maneira muito particular de entender e ier a condição &umana. Mnsistiu-se com razão no fato de a consciência de pecado ocupar um lugar &umana. Mnsistiu-se com razão no fato de a consciência de pecado ocupar um lugar

(6)

im

impoportrtanante te na na anantrtropopolologogia ia de de HeHernrnarardodo. . 7a7as s nãnão o um um lulugagar r cecentntraral. l. A A (a(ase se dedeststaa antropologia est+ na consciência da no(reza do ser &umano6 9omos criaturas no(res e antropologia est+ na consciência da no(reza do ser &umano6 9omos criaturas no(res e temos grandeza de alma:. 5emos esta no(reza por sermos imagem de Deus orientada temos grandeza de alma:. 5emos esta no(reza por sermos imagem de Deus orientada pa

para ra sesermrmos os sesememel&l&anantetes s a a elele; e; e e esessa sa imimagagem em coconsnsisistete, , fufundndamamenentatalmlmenentete, , nana li(erdade. "p. I$.

li(erdade. "p. I$.

%Lr-se a camin&o para a experiência exige o c&amado 9socratismo cristão:, quer dizer, o %Lr-se a camin&o para a experiência exige o c&amado 9socratismo cristão:, quer dizer, o ex

exererc!c!cicio o do do 9c9conon&e&ecece-te -te a a ti ti memesmsmo:o:, , m+m+xixima ma à à ququal al ãão o HeHernrnarardo do coconcncedede e tatall importFncia que a considera 9ca!da do céu:. @ste socratismo é moldado aqui com acentos importFncia que a considera 9ca!da do céu:. @ste socratismo é moldado aqui com acentos particulares. >ão consiste no exerc!cio de nen&uma espécie de introspecção, mas na particulares. >ão consiste no exerc!cio de nen&uma espécie de introspecção, mas na pr+tica da &umildade. @sta implica tanto no con&ecimento da no(reza da alma como no pr+tica da &umildade. @sta implica tanto no con&ecimento da no(reza da alma como no da situação de pecado em que se encontra a criatura &umana. Da! a importFncia e a da situação de pecado em que se encontra a criatura &umana. Da! a importFncia e a riqueza de acordes &armLnicos que tem a &umildade na espiritualidade de ão Hernardo, riqueza de acordes &armLnicos que tem a &umildade na espiritualidade de ão Hernardo, que a c&ama 9o fundamento de todo

que a c&ama 9o fundamento de todo o edif!cio espiritual:. "pp I-CB$o edif!cio espiritual:. "pp I-CB$ D% <#$*7%&  !

D% <#$*7%&  !  A

 A fé, fé, que que começa começa na na &umildade, &umildade, tem tem seu seu centro centro na na 9conersão 9conersão do do coração:. coração:. 8 8 sueitosueito dessa oposição radical que transforma a pessoa é o 9coração:, o centro (!(lico da dessa oposição radical que transforma a pessoa é o 9coração:, o centro (!(lico da pessoa. 8 ato da fé consiste numa transformação radical. %arte da superação dessa pessoa. 8 ato da fé consiste numa transformação radical. %arte da superação dessa tendência em que consiste o pecado em constituir-se em centro a(soluto de si mesmo, a tendência em que consiste o pecado em constituir-se em centro a(soluto de si mesmo, a fazer da ida um empreendimento de auto-afirmação e auto-realização plena; quer dizer,a fazer da ida um empreendimento de auto-afirmação e auto-realização plena; quer dizer,a tendência a pedir do %ai de quem precedemos que nos dê 9a parte que nos ca(e: para tendência a pedir do %ai de quem precedemos que nos dê 9a parte que nos ca(e: para desfrut+-la a partir de

desfrut+-la a partir de uma autonomia a(soluta. "p. CB-C/$.uma autonomia a(soluta. "p. CB-C/$. E0%(%/ % &'(&)*+,*% & !5 6 %$6) &

E0%(%/ % &'(&)*+,*% & !5 6 %$6) & /&#/ =)%#/8/&#/ =)%#/8

7as, em que consiste o amorN 98 amor erdadeiro e sincero, resume ão Hernardo, que 7as, em que consiste o amorN 98 amor erdadeiro e sincero, resume ão Hernardo, que nasce de uma fé não fingida, é o amor que faz amar o (em do prximo como se se nasce de uma fé não fingida, é o amor que faz amar o (em do prximo como se se tratasse do nosso:. "p. C1$.

tratasse do nosso:. "p. C1$.

K+ um amor de escrao, que ama a Deus por teu poder e pelo temor que este suscita. K+ um amor de escrao, que ama a Deus por teu poder e pelo temor que este suscita. <m amor assalariado, que ama a Deus porque am+-lo é (om para si mesmo, moido pelo <m amor assalariado, que ama a Deus porque am+-lo é (om para si mesmo, moido pelo interesse pelo sal+rio que esse amor proporciona; e existe, enfim, o amor de fil&o, que interesse pelo sal+rio que esse amor proporciona; e existe, enfim, o amor de fil&o, que ama a Deus por causa de Deus mesmo. A diferença as diersas formas e graus tem sua ama a Deus por causa de Deus mesmo. A diferença as diersas formas e graus tem sua raiz no interesse pessoal, que caracteriza o primeiro e a gratuidade que prealece no raiz no interesse pessoal, que caracteriza o primeiro e a gratuidade que prealece no 3ltimo. "p C1$.

3ltimo. "p C1$.

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A $&0% 6 %$*,<6 % &'(&)*+,*%&'(&)*+,*%

7as, procuremos explicitar as modalidades dessa pista final sem fim à qual nos conduz o 7as, procuremos explicitar as modalidades dessa pista final sem fim à qual nos conduz o camin&o. %ermanece no fim o deseoN 8u a criatura &umana ter+ que ficar indiferente a camin&o. %ermanece no fim o deseoN 8u a criatura &umana ter+ que ficar indiferente a seu prprio deseoN 8 prprio Deus e

seu prprio deseoN 8 prprio Deus e não os dons que correspondem a nossos deseos, énão os dons que correspondem a nossos deseos, é o fim sem fim do camin&o. 7as, Deus é ao mesmo tempo ida, glria, paz, o fim sem fim do camin&o. 7as, Deus é ao mesmo tempo ida, glria, paz,

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(em-aenturança, doçura, felicidade. >a união com Deus, o deseo não fica supresso; é ao aenturança, doçura, felicidade. >a união com Deus, o deseo não fica supresso; é ao mesmo tempo culminado e aprofundado. "p. C2$.

mesmo tempo culminado e aprofundado. "p. C2$.

V - SÃO

V - SÃO 2RANCISCO DE ASSIS – “LOUVADO SEJAS" MEU SENHOR@”2RANCISCO DE ASSIS – “LOUVADO SEJAS" MEU SENHOR@”

8 segredo do êxito da espiritualidade franciscana como encarnação do cristianismo est+ 8 segredo do êxito da espiritualidade franciscana como encarnação do cristianismo est+ em ter encontrado o centro em torno do qual se articulam seus diferentes elementos. R em ter encontrado o centro em torno do qual se articulam seus diferentes elementos. R esse centro que o eangel&o de ão =oão su(lin&ou de maneira inequ!oca6 98ra, a ida esse centro que o eangel&o de ão =oão su(lin&ou de maneira inequ!oca6 98ra, a ida eterna consiste em que te con&eçam a ti, um s Deus erdadeiro, e a =esus *risto que eterna consiste em que te con&eçam a ti, um s Deus erdadeiro, e a =esus *risto que eniaste: "=o /#,1$. %or isso o segredo do atratio da espiritualidade franciscana é ter eniaste: "=o /#,1$. %or isso o segredo do atratio da espiritualidade franciscana é ter realizado uma forma particularmente fiel e adaptada às necessidades de seu tempo da realizado uma forma particularmente fiel e adaptada às necessidades de seu tempo da experiência cristã de Deus. "p. 2/$.

experiência cristã de Deus. "p. 2/$.

C*,6 &0%(%/ 6 %$*,<6 & 2)%,*/6 %0! D&#/8 C*,6 &0%(%/ 6 %$*,<6 & 2)%,*/6 %0! D&#/8

 As cinco etapas do itiner+rio de Qrancisco até Deus, mel&or dizendo, do camin&o de Deus  As cinco etapas do itiner+rio de Qrancisco até Deus, mel&or dizendo, do camin&o de Deus até ele, marcam os lugares da experiência de Deus ao longo de toda a sua ida, as fontes até ele, marcam os lugares da experiência de Deus ao longo de toda a sua ida, as fontes de que se alimentar+ constantemente6 a escuta de Deus no interior de seu coração, a de que se alimentar+ constantemente6 a escuta de Deus no interior de seu coração, a atenção aos sinais dos acontecimentos da ida, a ida e o rosto dos po(res e a @scritura, atenção aos sinais dos acontecimentos da ida, a ida e o rosto dos po(res e a @scritura, lida à luz da ida de todos os outros lugares e que l&es emprestaa por sua ez uma luz lida à luz da ida de todos os outros lugares e que l&es emprestaa por sua ez uma luz noa. "p. 2/$.

noa. "p. 2/$.

%ara se encontrar com Deus,para radicalmente seguir a =esus, o camin&o nesta época %ara se encontrar com Deus,para radicalmente seguir a =esus, o camin&o nesta época era retirar-se ao mosteiro. Qrancisco aca(a de inaugurar uma noa forma de ida cristã6 a era retirar-se ao mosteiro. Qrancisco aca(a de inaugurar uma noa forma de ida cristã6 a dos irmãos mendicantes que ão encontrar Deus nomeio das cidades, pelos camin&os dos irmãos mendicantes que ão encontrar Deus nomeio das cidades, pelos camin&os que as pessoas percorrem, na compan&ia dos mais po(res da sociedade. "p. 20$.

que as pessoas percorrem, na compan&ia dos mais po(res da sociedade. "p. 20$.

C6,0&$(7%6 6/ $*/0!)*6/ % *% & C)*/06 6$6 7#=%) (%)% % &'(&)*+,*% & C6,0&$(7%6 6/ $*/0!)*6/ % *% & C)*/06 6$6 7#=%) (%)% % &'(&)*+,*% & D&#/8

D&#/8

@sta experiência de Deus para Qrancisco passa, pois, por =esus *risto e dele rece(e a @sta experiência de Deus para Qrancisco passa, pois, por =esus *risto e dele rece(e a intensidade, a profundidade e a riqueza significatia que guarda como um tesouro. Da intensidade, a profundidade e a riqueza significatia que guarda como um tesouro. Da ass

assiduiduidaidade de de de sua consua contemtemplaplaçãção o de =esus *ride =esus *risto sto d+ uma (oa d+ uma (oa idéidéia sua ia sua conconfisfissãosão66 9*on&eço a =esus *risto po(re e crucificado:. "p.

9*on&eço a =esus *risto po(re e crucificado:. "p. 21$.21$. E'(&)*+,*% & D&#/ 6$6 /&=#*$&,06 & C)*/06 E'(&)*+,*% & D&#/ 6$6 /&=#*$&,06 & C)*/06

Qrancisco tem a experiência do Deus de =esus *risto seguindo seus passos com a maior Qrancisco tem a experiência do Deus de =esus *risto seguindo seus passos com a maior fidelidade. 5alez sea este o traço que mais se tem su(lin&ado de sua figura6 9pela fidelidade. 5alez sea este o traço que mais se tem su(lin&ado de sua figura6 9pela imitação de =esus *risto, Qrancisco se tornou a cpia e a imagem mais perfeita que imitação de =esus *risto, Qrancisco se tornou a cpia e a imagem mais perfeita que  amais &oue de =e

 amais &oue de =esus *risto >osso en&osus *risto >osso en&or:, escreeu Hento P?. "p. 2I$.r:, escreeu Hento P?. "p. 2I$. E'(&)*+,*% %$6)6/% & D&#/8

(8)

%or isso se disse com razão que 9para Qrancisco, Deus tem um nome6 Amor:. %or isso, %or isso se disse com razão que 9para Qrancisco, Deus tem um nome6 Amor:. %or isso, para ele a atitude teologal, a relação com Deus, pode ser c&amada6 98 amor do Amor:; e para ele a atitude teologal, a relação com Deus, pode ser c&amada6 98 amor do Amor:; e sua maior dor era que 9o Amor não é amado:. >ada de estran&o, pois, que, num momento sua maior dor era que 9o Amor não é amado:. >ada de estran&o, pois, que, num momento culminante de sua experiência de Deus, no Alerne, Qrancisco pedisse ao en&or sentir culminante de sua experiência de Deus, no Alerne, Qrancisco pedisse ao en&or sentir ele mesmo o amor que ele tin&a experimentado ao se imolar por ns. "p. 2C$.

ele mesmo o amor que ele tin&a experimentado ao se imolar por ns. "p. 2C$. P6)&F%" %7&=)*% & 76#6)8

P6)&F%" %7&=)*% & 76#6)8

@m Qrancisco, a po(reza e seu exerc!cio adquirem caracter!sticas singulares. %rimeiro, @m Qrancisco, a po(reza e seu exerc!cio adquirem caracter!sticas singulares. %rimeiro, pelo lugar central que ocupa em

pelo lugar central que ocupa em sua espiritusua espiritualidaalidade; depois, por sua de; depois, por sua uniuniersidersidade e ade e suasua radicalidade. @la atinge não s o indi!duo, mas tam(ém a instituição, a congregação por radicalidade. @la atinge não s o indi!duo, mas tam(ém a instituição, a congregação por inteiro. Além disso, se refere a todo tipo de riqueza6 à da prpria ontade, à do sa(er e a inteiro. Além disso, se refere a todo tipo de riqueza6 à da prpria ontade, à do sa(er e a ciência, à da função que se exerce, até c&egar a exigir a expropriação da prpria po(reza, ciência, à da função que se exerce, até c&egar a exigir a expropriação da prpria po(reza, relatiizada em comparação com o amor e a

relatiizada em comparação com o amor e a expropriação de si mesmo. "p. 2#$expropriação de si mesmo. "p. 2#$  A

 A contemplação franciscana contemplação franciscana se se caracteriza, caracteriza, finalmente, finalmente, por por se se expressar expressar numa numa cont!nuacont!nua confessio laudis, num permanente louor. ?iido como Hem supremo, Deus prooca na confessio laudis, num permanente louor. ?iido como Hem supremo, Deus prooca na pessoa que se encontra com ele uma cascata de emoç4es e sentimentos que fazem pessoa que se encontra com ele uma cascata de emoç4es e sentimentos que fazem nascer a atri(uição por parte do sueito de um sem-n3mero de nomes e propriedades nos nascer a atri(uição por parte do sueito de um sem-n3mero de nomes e propriedades nos quais se concentram todos os alores6 95u és o anto, en&or, Deus 3nico, que operas quais se concentram todos os alores6 95u és o anto, en&or, Deus 3nico, que operas marail&as; tu és o Qorte, o Grande, tu és o Alt!ssimo...: >a erdade, todas as oraç4es de marail&as; tu és o Qorte, o Grande, tu és o Alt!ssimo...: >a erdade, todas as oraç4es de Qrancisco contêm algo do 7agnificat. "p. 2)$.

Qrancisco contêm algo do 7agnificat. "p. 2)$. S%&6)*% 6/ (6)&/

S%&6)*% 6/ (6)&/ @x

@xisistetem m foformrmas as mumuitito o mamais is sisimpmpleles s de de momoststrarar r a a cocoererênêncicia, a, a a coco-n-natatururalalididadade e dada espiritualidade franciscana com a espiritualidade cristã. Hasta, por exemplo, o(serar a espiritualidade franciscana com a espiritualidade cristã. Hasta, por exemplo, o(serar a consonFncia perfeita entre os textos de Qrancisco e as p+ginas que mel&or resumem o consonFncia perfeita entre os textos de Qrancisco e as p+ginas que mel&or resumem o esp!rito do eangel&o, como as (em-aenturanças ou a su(lime oração de =esus contida esp!rito do eangel&o, como as (em-aenturanças ou a su(lime oração de =esus contida no @angel&o de 7ateus6 9@u os (endigo, %ai, en&or do céu e da terra, porque no @angel&o de 7ateus6 9@u os (endigo, %ai, en&or do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos s+(ios e entendidos e as reelastes aos pequeninos:. "p. escondeste estas coisas aos s+(ios e entendidos e as reelastes aos pequeninos:. "p. 2$.

2$.

VI - SÃO

VI - SÃO BOAVENTURA – ITINER4RIO DA ALMA PARA DEUS8BOAVENTURA – ITINER4RIO DA ALMA PARA DEUS8 O /$676 6 %$*,<6

O /$676 6 %$*,<6 ão Hoaentura é

ão Hoaentura é o autor que com mais o autor que com mais freqência utiliza em seus efreqência utiliza em seus escritos a imagem doscritos a imagem do camin&o para explicar a relação com Deus. ua o(ra mais importante ' que é uma das camin&o para explicar a relação com Deus. ua o(ra mais importante ' que é uma das o(ras-primas da espiritualidade cristã ' tem como t!tulo Mtiner+rio da mente para Deus. o(ras-primas da espiritualidade cristã ' tem como t!tulo Mtiner+rio da mente para Deus. 7as tam(ém escreeu um tratado intitulado o(re o tr!plice camin&o e em quase todas as 7as tam(ém escreeu um tratado intitulado o(re o tr!plice camin&o e em quase todas as su

suas as o(o(raras s rerememete te à à memet+t+fofora ra do do cacamimin&n&o o e e às às m3m3ltltipiplalas s etetapapas as papara ra exexplplicicar ar oo con&ecimento &umano de Deus, seu ponto de partida, os o(st+culos que implica, as con&ecimento &umano de Deus, seu ponto de partida, os o(st+culos que implica, as etapas necess+rias, o progresso que exige seu percurso. "pp. #C-#2$.

(9)

A *=#)% & S6 B6%&,0#)% A *=#)% & S6 B6%&,0#)%

>as p+ginas de ão Hoaentura confluem +guas que procedem de três mananciais6 a >as p+ginas de ão Hoaentura confluem +guas que procedem de três mananciais6 a @scritura "e principalmente a paixão de *risto$, anto Agostin&o, que l&e inspira uma @scritura "e principalmente a paixão de *risto$, anto Agostin&o, que l&e inspira uma estrutura de pensamento e muitas de suas idéias capitaias, e ão Qrancisco, que l&e estrutura de pensamento e muitas de suas idéias capitaias, e ão Qrancisco, que l&e se

serre e de de exexememplplo o pepermrmananenente te e e nenessssas as ididéiéias as dedeixixou ou as as pepegagadadas s de de seseu u esestitilolo inconfund!el.

inconfund!el.

A 6,*6 <#$%,% A 6,*6 <#$%,%

<ma ez recriada a condição &umana em sua dignidade e imagem, o ser &umano est+ <ma ez recriada a condição &umana em sua dignidade e imagem, o ser &umano est+ em condiç4es de realizar a peregrinação até Deus, na qual, por ocação diina, &+ de em condiç4es de realizar a peregrinação até Deus, na qual, por ocação diina, &+ de construir sua ida. @sta peregrinação, este itiner+rio, é descrito por ão Hoaentura uma construir sua ida. @sta peregrinação, este itiner+rio, é descrito por ão Hoaentura uma ou outra ez em seus escritos com toda espécie de detal&es. De um lado, aparece como ou outra ez em seus escritos com toda espécie de detal&es. De um lado, aparece como uma ascensão que se inicia no desco(rimento dos est!gios de Deus no mundo sens!el, uma ascensão que se inicia no desco(rimento dos est!gios de Deus no mundo sens!el, continua com a procura e a desco(erta da imagem de Deus na prpria

continua com a procura e a desco(erta da imagem de Deus na prpria alma, e culmina noalma, e culmina no ato de transcender as coisas criadas, na contemplação de Deus e o gozo das alegrias ato de transcender as coisas criadas, na contemplação de Deus e o gozo das alegrias m!sticas que comporta. "p. )B$.

m!sticas que comporta. "p. )B$. E0%(%/ 6 *0*,&):)*6 % D&#/8 E0%(%/ 6 *0*,&):)*6 % D&#/8

@sta ascensão passa por três etapas indispens+eis6 a da progressia purificação "ia @sta ascensão passa por três etapas indispens+eis6 a da progressia purificação "ia purgatia$; a da iluminação "ia iluminatia$ e a da ida unitia. *ada uma destas etapas purgatia$; a da iluminação "ia iluminatia$ e a da ida unitia. *ada uma destas etapas comporta a pr+tica de exerc!cios indispens+eis e comuns às três ias6 a meditação, a comporta a pr+tica de exerc!cios indispens+eis e comuns às três ias6 a meditação, a oração e a contemplação. "p. )B$.

oração e a contemplação. "p. )B$.

VII - SANTO TOM4S DE A>UINO – O AMOR  VERDADE E A SABEDORIA VII - SANTO TOM4S DE A>UINO – O AMOR  VERDADE E A SABEDORIA

COMPARTILHADA COMPARTILHADA

5om+s daria proa de ter c&egado à contemplação, quando, no fim de sua ida, depois de 5om+s daria proa de ter c&egado à contemplação, quando, no fim de sua ida, depois de um momento de intensa experiência e Deus, renunciou a continuar escreendo e, diante um momento de intensa experiência e Deus, renunciou a continuar escreendo e, diante da insistência de seu fiel compan&eiro e secret+rio, l&e teria respondido6 9Seginaldo,não da insistência de seu fiel compan&eiro e secret+rio, l&e teria respondido6 9Seginaldo,não posso continuar a escreer, porque todas as coisas que + escrei me parecem como posso continuar a escreer, porque todas as coisas que + escrei me parecem como pal&a:. 9%arei de escreer ' segundo outra testemun&a ' porque me foram reeladas tais pal&a:. 9%arei de escreer ' segundo outra testemun&a ' porque me foram reeladas tais coisas que aquelas que escrei e ensinei me parecem de pouca su(stFncia e por isso, coisas que aquelas que escrei e ensinei me parecem de pouca su(stFncia e por isso, espero em Deus que, como min&a doutrina, tam(ém min&a ida c&egue logo a seu fim. espero em Deus que, como min&a doutrina, tam(ém min&a ida c&egue logo a seu fim. "pp. )#-))$.

"pp. )#-))$.

@xiste em 5om+s ' e é isso que catia os que penetram em seus escritos e em seu @xiste em 5om+s ' e é isso que catia os que penetram em seus escritos e em seu pen

pensasamenmento to ' ' uma uma perperfeifeita ta artarticuiculaçlação ão e e &a&armormonia nia ententre re sua sua tartarefaefa, , seseu u of!of!cio cio dede pensador e telogo e o exerc!cio em grau eminente da ida cristã e da contemplação de pensador e telogo e o exerc!cio em grau eminente da ida cristã e da contemplação de Deus em que esta tem seu centro. "p. ))$.

Deus em que esta tem seu centro. "p. ))$. A &/67<% 6 %$*,<6

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*omo acontece em ão Hoaentura, seu grande contemporFneo franciscano, na ida de *omo acontece em ão Hoaentura, seu grande contemporFneo franciscano, na ida de 5om+s não consta um momento ou uma experiência que ten&a suposto seu primeiro 5om+s não consta um momento ou uma experiência que ten&a suposto seu primeiro encontro com Deus ou sua conersão a ele. <ma ez entregue por seus pais na infFncia encontro com Deus ou sua conersão a ele. <ma ez entregue por seus pais na infFncia para sua formação ao mais importante mosteiro (eneditino da Mt+lia de seu tempo, para sua formação ao mais importante mosteiro (eneditino da Mt+lia de seu tempo, 7ontecassino, 5om+s mudar+ ainda muito oem para >+poles para continuar seus 7ontecassino, 5om+s mudar+ ainda muito oem para >+poles para continuar seus est

estudoudos. s. A!, A!, aquaquele ele quque e parpareciecia a prepredesdestintinado ado ao ao exeexerc!rc!cio cio do do podpoder er esespirpirituitual al queque comportaa a pertença aos grandes mosteiros, opta, contra o parecer e as intenç4es de comportaa a pertença aos grandes mosteiros, opta, contra o parecer e as intenç4es de sua fam!lia, por uma noa forma de ida religiosa que constitu!a a 8rdem dos %regadores, sua fam!lia, por uma noa forma de ida religiosa que constitu!a a 8rdem dos %regadores, fundada &aia poucos anos por Domingos de Gusmão. "p. )$.

fundada &aia poucos anos por Domingos de Gusmão. "p. )$. T&676=*%" /%&6)*% & 6,0&$(7%6

T&676=*%" /%&6)*% & 6,0&$(7%6

*ontemplação, primeiro. %orque nela estão radicados o eixo e o centro,o princ!pio e o fim, *ontemplação, primeiro. %orque nela estão radicados o eixo e o centro,o princ!pio e o fim, e a prpria su(stFncia da ida e da teologia de anto 5om+s. *ontemplação so( a forma e a prpria su(stFncia da ida e da teologia de anto 5om+s. *ontemplação so( a forma de inestigação, do con&ecimento e do gosto da erdade. Euer dizer, so( a forma do de inestigação, do con&ecimento e do gosto da erdade. Euer dizer, so( a forma do cultio da sa(edoria. "p. /$.

cultio da sa(edoria. "p. /$.

C6,0&$(7%6 & 6$#,*%6 6 6,0&$(7%6 C6,0&$(7%6 & 6$#,*%6 6 6,0&$(7%6

Discuss4es escol+sticas intermin+eis transformaram num erdadeiro n de dificuldades Discuss4es escol+sticas intermin+eis transformaram num erdadeiro n de dificuldades a compreensão tomasiana da contemplação. em entrar nelas e na descrição completa a compreensão tomasiana da contemplação. em entrar nelas e na descrição completa dessa estrutura na qual interêm a alma e suas potências, as irtudes teologais e os dons dessa estrutura na qual interêm a alma e suas potências, as irtudes teologais e os dons do @sp!rito, deixemos claro que a contemplação tem sua origem para anto 5om+s ' do @sp!rito, deixemos claro que a contemplação tem sua origem para anto 5om+s ' como para os autores considerados m!sticos, e em especial para anto Agostin&o ' no como para os autores considerados m!sticos, e em especial para anto Agostin&o ' no Deus mas !ntimo ao ser &umano do que sua prpria intimidade, e s pode ser iida como Deus mas !ntimo ao ser &umano do que sua prpria intimidade, e s pode ser iida como resposta à presença de Deus na pessoa &umana. "pp. 0-1$.

resposta à presença de Deus na pessoa &umana. "pp. 0-1$.

Qreqentemente se discutiu ao longo da &istria da espiritualidade cristã a relação entre Qreqentemente se discutiu ao longo da &istria da espiritualidade cristã a relação entre contemplação e ação. A primazia dada à primeira às ezes leou a formas de ida contemplação e ação. A primazia dada à primeira às ezes leou a formas de ida centradas num exerc!cio que reduzia a ação do cristão, inclusie sua ação caritatia e a centradas num exerc!cio que reduzia a ação do cristão, inclusie sua ação caritatia e a prpria comunicação do contemplado, sua ação eangelizadora, em conseqência da prpria comunicação do contemplado, sua ação eangelizadora, em conseqência da ida contemplatia e elemento de importFncia secund+ria. "p. I$.

ida contemplatia e elemento de importFncia secund+ria. "p. I$.

VIII - SANTO IN4CIO DE LOIOLA – CONHECIMENTO INTERNO DO SENHOR5 VIII - SANTO IN4CIO DE LOIOLA – CONHECIMENTO INTERNO DO SENHOR5

CONTEMPLATIVO

CONTEMPLATIVOS NA S NA AÃO8AÃO8

 A

 A ida ida de de anto anto Mn+cio Mn+cio foi foi marcada marcada por por uma uma espiritualidade espiritualidade fundamentalmente fundamentalmente militantemilitante orientada para a ação. 8 motor de sua ação, o princ!pio e fundamento de sua ida, foram orientada para a ação. 8 motor de sua ação, o princ!pio e fundamento de sua ida, foram o fato

o fato de que, primeiro em de que, primeiro em oTooTola e la e depodepois na is na solisolidão de dão de 7anre7anresa, se sa, se &ai&aia a encoencontradntradoo di

direretatamementnte e ccom om DDeueus, s, &&aaia ia eexpxpererimimenentatado do o o prprprprio io DeDeusus, , ssuua a inineef+f+eell inco

incompreempreensi(insi(ilidadlidade, e, sua surpreendsua surpreendente li(erdadente li(erdade. e. e e o o liroliro Exercícios EspirituaisExercícios Espirituais sese

tornou a escola de conersão e de progresso na experiência cristã para tantas pessoas, tornou a escola de conersão e de progresso na experiência cristã para tantas pessoas,

(11)

se

sem m d3d3iidada, , fofoi i poporqrque ue nenele le seseu u auautotor r elela(a(ororou ou seseu u prprppririo o ititininerer+r+rio io papara ra DeDeusus,, acompan&ado do sentido de discernimento com o qual ele percorreu todas as suas acompan&ado do sentido de discernimento com o qual ele percorreu todas as suas etapas.

etapas.

8 camin&o do ser &umano até Deus começa no prprio Deus. 8 9princ!pio e fundamento: 8 camin&o do ser &umano até Deus começa no prprio Deus. 8 9princ!pio e fundamento: exprimem isso da forma mais profundo6 9a criatura &umana foi criada...: por Deus. A ida exprimem isso da forma mais profundo6 9a criatura &umana foi criada...: por Deus. A ida de Mn+cio como a de tantas pessoas, de todas elas, são a proa de que o ser &umano de Mn+cio como a de tantas pessoas, de todas elas, são a proa de que o ser &umano pode se irar contra eu prprio princ!pio e necessita de circunstFncias que o audem a pode se irar contra eu prprio princ!pio e necessita de circunstFncias que o audem a conerter seus ol&os para er a luz

conerter seus ol&os para er a luz que o faz er.que o faz er.

8s primeiro passos de Mn+cio começam com a (rusca interrupção que imp4e à sua ida 8s primeiro passos de Mn+cio começam com a (rusca interrupção que imp4e à sua ida de capitão e caal&eiro a ferida de %amplona e com os longos meses de conalescença de capitão e caal&eiro a ferida de %amplona e com os longos meses de conalescença em oTola. A oz de Deus ressoar+ para ele nos liros piedosos que colocam em suas em oTola. A oz de Deus ressoar+ para ele nos liros piedosos que colocam em suas mãos durante esse longo per!odo de inatiidade6 <m ?ita *&risti, de udolfo da axLnia, mãos durante esse longo per!odo de inatiidade6 <m ?ita *&risti, de udolfo da axLnia, e um liro de ida dos santos em l!ngua romana, talez da egenda +urea, de 5iago de e um liro de ida dos santos em l!ngua romana, talez da egenda +urea, de 5iago de ?oragine. 8(sera o resultado diferente que l&e causam as fantasias proocadas pelas ?oragine. 8(sera o resultado diferente que l&e causam as fantasias proocadas pelas leituras de entretenimento e as que alimentam sua deoção6 as primeiras, desgosto; as leituras de entretenimento e as que alimentam sua deoção6 as primeiras, desgosto; as espirituais, contentamento. ua alma o(sera a ida dos santos, mas sem ter nen&um espirituais, contentamento. ua alma o(sera a ida dos santos, mas sem ter nen&um con&ecimento espiritual. 8 primeiro passo foi dado, pois desperta nele um grande deseo con&ecimento espiritual. 8 primeiro passo foi dado, pois desperta nele um grande deseo de serir ao en&or em

de serir ao en&or em tudo que con&ece.tudo que con&ece.

@m 7anresa, passa por três estados sucessios que constituem outras tantas fases neste @m 7anresa, passa por três estados sucessios que constituem outras tantas fases neste momento crucial de sua experiência de Deus. 8 primeiro, de grande paz, iendo

momento crucial de sua experiência de Deus. 8 primeiro, de grande paz, iendo “num“num mesmo estado interior com grande igualdade e

mesmo estado interior com grande igualdade e alegria” alegria” . @ste passo d+ a Mn+cio a situação. @ste passo d+ a Mn+cio a situação

de gozo e paz que acompan&am com freqência os primeiros passos das pessoas que se de gozo e paz que acompan&am com freqência os primeiros passos das pessoas que se decidem oltar para a casa do pai, conerter-se ao en&or. 8 segundo, de grae crise decidem oltar para a casa do pai, conerter-se ao en&or. 8 segundo, de grae crise so( a forma de escr3pulos e lutas, pois para c&egar ao con&ecimento das coisas so( a forma de escr3pulos e lutas, pois para c&egar ao con&ecimento das coisas interiores espirituais, para dar o passo decisio da conersão do coração, ser+ preciso interiores espirituais, para dar o passo decisio da conersão do coração, ser+ preciso descentrar-se de si mesmo e consentir na força graitacional do amor de Deus. %ara isso descentrar-se de si mesmo e consentir na força graitacional do amor de Deus. %ara isso auda a passagem por uma crise profunda que constituir+ a forma pessoa de sua noite auda a passagem por uma crise profunda que constituir+ a forma pessoa de sua noite escura. 8 terceiro, de grandes iluminaç4es e dons interiores, uma ez que a crise dos escura. 8 terceiro, de grandes iluminaç4es e dons interiores, uma ez que a crise dos escr3pulos leou Mn+cio a tomar consciência de que não tem fundamento em si mesmo. escr3pulos leou Mn+cio a tomar consciência de que não tem fundamento em si mesmo. Sealizou a inersão em que consiste a fé. 5omou realidade a meditação do principio e Sealizou a inersão em que consiste a fé. 5omou realidade a meditação do principio e fundamento6

fundamento6 “ ser !umano é criado” “ ser !umano é criado” ..

8 con&ecimento interior é outro nome para a experiência de Deus. agora fica claro que 8 con&ecimento interior é outro nome para a experiência de Deus. agora fica claro que não se trata de uma isão ou de um contato à margem da fé ou de algo que a su(stitu!a. não se trata de uma isão ou de um contato à margem da fé ou de algo que a su(stitu!a. R a iência afetia do consentimento e da adesão amorosa a Deus e do Deus que se R a iência afetia do consentimento e da adesão amorosa a Deus e do Deus que se to

tornrna a prpresesenente te nenessssa a adadesesão ão e e no no coconsnsenentimtimenentoto. . AtAté é cicincnco o foformrmas as didifefererentntes es dede ex

expepeririênêncicia a de de DeDeus us rerelalata ta o o tetextxto o dede   pereperegringrinoo, no per!odo de 7anresa. 5odas, no per!odo de 7anresa. 5odas

expressam profundamen

expressam profundamente a fé cristã6 a ant!ssima 5rindade, o modo com que Deus crioute a fé cristã6 a ant!ssima 5rindade, o modo com que Deus criou o mundo, a presença de =esus *risto na @ucaristia, a &umanidade de =esus *risto, e na o mundo, a presença de =esus *risto na @ucaristia, a &umanidade de =esus *risto, e na quinta isão, na qual culminam todas, entende e con&ece

quinta isão, na qual culminam todas, entende e con&ece “muitas coisas“muitas coisas" tanto de coisas" tanto de coisas espirituais como de coisas da fé e das letras” 

espirituais como de coisas da fé e das letras” . 8 noo con&ecimento é acompan&ado de. 8 noo con&ecimento é acompan&ado de

diersas is4es que, mais do que o prprio o(eto da ilustração, parecem repercuss4es diersas is4es que, mais do que o prprio o(eto da ilustração, parecem repercuss4es

(12)

imagi

imaginatinatias as e e reprerepresentasentaç4es conceituç4es conceituais ais produproduzidazidas s pelaspelas “notícias espirituais #ue$$$“notícias espirituais #ue$$$ Deus l!e imprimia na alma” 

Deus l!e imprimia na alma” ..

 A

 A descrição descrição do do 9quinto 9quinto modo:, modo:, a a experiência experiência de de *ardoner, *ardoner, orienta orienta para para uma uma experiênciaexperiência na

na ququalal, , mamais is do do quque e fafazezer r a a DeDeus us o(o(eeto to do do cocon&n&ececimimenentoto, , o o susueeitito o sosofrfre e umumaa iluminação ou ilustração tão intensa pela luz que l&e permite er, que ele todo e todo o iluminação ou ilustração tão intensa pela luz que l&e permite er, que ele todo e todo o seu mundo aparecem inteiramente transfigurados. A experiência de *ardoner tem sua seu mundo aparecem inteiramente transfigurados. A experiência de *ardoner tem sua continuação na experiência de la torta. As duas são, ali+s, c&amas leantadas das continuação na experiência de la torta. As duas são, ali+s, c&amas leantadas das (rasas em que se ai transformando a ida di+ria de Mn+cio na medida em que se deixa (rasas em que se ai transformando a ida di+ria de Mn+cio na medida em que se deixa incendiar pelo fogo e pela luz de Deus, a quem se entregou. A essência desse fato é o incendiar pelo fogo e pela luz de Deus, a quem se entregou. A essência desse fato é o dom extraordin+rio da !ntima união com =esus *risto que o %ai faz ao peregrino. >este dom extraordin+rio da !ntima união com =esus *risto que o %ai faz ao peregrino. >este momento da camin&ada espiritual tudo se encontra em sua deida ordem, ou sea, momento da camin&ada espiritual tudo se encontra em sua deida ordem, ou sea, con&ecendo por Deus as criaturas e não pelas criaturas a Deus. >ada é capaz, neste con&ecendo por Deus as criaturas e não pelas criaturas a Deus. >ada é capaz, neste estado, de separar a pessoa de Deus. ua ida + est+ toda enolida em sua presença. estado, de separar a pessoa de Deus. ua ida + est+ toda enolida em sua presença. =+ não é necess+rio limitar espaços e

=+ não é necess+rio limitar espaços e momentos para Deus.momentos para Deus.

I9 - SANTA TEREZA DE JESUS I9 - SANTA TEREZA DE JESUS

Modelo" testemun!a e mestra de contemplação Modelo" testemun!a e mestra de contemplação

5ereza de =esus é uma figura de extraordin+ria energadura por seus dotes pessoais, 5ereza de =esus é uma figura de extraordin+ria energadura por seus dotes pessoais, seus escritos, sua ação transformadora. eu estilo, sua facilidade com as palaras seus escritos, sua ação transformadora. eu estilo, sua facilidade com as palaras renderam destaque na literatura espan&ola. eus pensamentos eram aançados no que renderam destaque na literatura espan&ola. eus pensamentos eram aançados no que tange a

tange a expeexperiêncriência moderna da ia moderna da su(esu(etiidtiidade. =+ ade. =+ na &istria da na &istria da MgreaMgrea, , foi promotorfoi promotora a dede uma reforma, modelo à renoação catlica da ida religiosa e, na &istria exerceu de uma reforma, modelo à renoação catlica da ida religiosa e, na &istria exerceu de forma reolucion+ria, &aa ista a condição de mul&er.

forma reolucion+ria, &aa ista a condição de mul&er.

anta 5ereza resume seu prestigio espiritual e seu magistério em uma tr!plice mercê anta 5ereza resume seu prestigio espiritual e seu magistério em uma tr!plice mercê "(enef!cio$ que Deus l&e agraciou6 a estreita união com Deus de corpo e alma; entender "(enef!cio$ que Deus l&e agraciou6 a estreita união com Deus de corpo e alma; entender que

que mermercê cê é é gragraça ça que que carcaractacterizeriza a os os m!sm!sticticos6 os6 9pre9presensença ça orioriginginantante e e e didiiniinizanzante,te, recon&ecida e concedida pela fé: "p.//C$. Aflorando ao n!el consciente e iida no recon&ecida e concedida pela fé: "p.//C$. Aflorando ao n!el consciente e iida no inter

interior da ior da fé, numa noa forma de fé, numa noa forma de querequerer e r e ier "essaier "essas duas mercês, fazem de s duas mercês, fazem de 5ere5erezaza uma testemun&a da ida m!stica cristã$; sa(er dizer e explicar as experiências de modo uma testemun&a da ida m!stica cristã$; sa(er dizer e explicar as experiências de modo coloquial e simples e, por isso é recon&ecida como doutora da Mgrea "%aulo ?M$. 5ereza é coloquial e simples e, por isso é recon&ecida como doutora da Mgrea "%aulo ?M$. 5ereza é mestra da ida espiritual. A &istria de um 9fenLmeno m!stico: é parte integrante do mestra da ida espiritual. A &istria de um 9fenLmeno m!stico: é parte integrante do 9fenLmeno &umano: e as experiências de 5ereza de Uila trazem algumas peculiaridades. 9fenLmeno &umano: e as experiências de 5ereza de Uila trazem algumas peculiaridades. S&*-6 (6) &'(&)*+,*%

S&*-6 (6) &'(&)*+,*%

5ereza fala de experiência por experiência. Assim a experiência é o fundamento de seu 5ereza fala de experiência por experiência. Assim a experiência é o fundamento de seu sa(er e da credi(ilidade de seu magistério6 9>ada direi que não ten&a experimentado:. A sa(er e da credi(ilidade de seu magistério6 9>ada direi que não ten&a experimentado:. A experiência se refere sempre ao con&ecimento que alguém o(tém por ter passado por experiência se refere sempre ao con&ecimento que alguém o(tém por ter passado por aquilo de que fala, tê-lo iido pessoalmente6 9ei por experiência que a alma que neste aquilo de que fala, tê-lo iido pessoalmente6 9ei por experiência que a alma que neste camin&o de oração mental começa a camin&ar com determinação... percorre grande parte camin&o de oração mental começa a camin&ar com determinação... percorre grande parte do camin&o:.

Referências

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