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182421488 Comunicacao e Redacao Empresarial

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EDAÇÃO

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MPRESARIAL

Comunicação e

Redação Empresarial

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Índice

Apresentação ... 9

Primeira Leitura: Uma Idéia Toda Azul ... 11

Notas Preliminares ... 13 Lição 1 – Fonética Introdução ... 15 1. Fonema ... 15 1.1 Vogal ... 15 1.2 Semivogal ... 16 1.3 Consoante ... 16

2. Encontros Vocálicos e Consonantais e Dígrafos ... 16

2.1 Encontros Vocálicos ... 16

2.2 Encontros Consonantais ... 17

2.3 Dígrafos ... 18

3. Sílaba ... 18

3.1 Quanto ao Número de Sílabas ... 18

3.2 Quanto à Tonicidade ... 19 3.3 Divisão Silábica ... 20 Exercícios Propostos ... 22 Lição 2 – Morfologia Introdução ... 23 1. Radical ... 23 2. Prefixo ... 26 3. Sufixo ... 27 3.1 Indicar Aumentativo ... 27 3.2 Indicar Diminutivo ... 27

3.3 Formar Substantivos Coletivos ... 27

3.4 Indicar Profissão ... 28

3.5 Indicar Lugar ... 28

3.6 Indicar Naturalidade e Nacionalidade ... 28

3.7 Formar Verbos ... 28

4. Formação das Palavras ... 28

4.1 Derivação ... 28

4.2 Composição ... 29

4.3 Redução ou Abreviação Vocabular ... 29

4.4 Onomatopéia ... 29 4.5 Sigla ... 30 5. Classes de Palavras ... 30 5.1 Substantivo ... 31 5.2 Adjetivo ... 33 5.3 Artigo ... 34 5.4 Numeral ... 35

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5.7 Advérbio ... 40 5.8 Preposição ... 42 5.9 Conjunção ... 42 5.10 Interjeição ... 43 Exercícios Propostos ... 45 Lição 3 – Concordância Introdução ... 49 1. Concordância Verbal ... 49 1.1 Sujeito Simples ... 49 1.2 Sujeito Composto ... 49 2. Concordância Nominal ... 50 Exercícios Propostos ... 53 Lição 4 – Regência Introdução ... 55 1. Regência Verbal ... 55 1.1 Aspirar ... 55 1.2 Assistir ... 55 1.3 Preferir ... 56 1.4 Querer ... 56 1.5 Visar ... 56 2. Regência Nominal ... 56 Exercícios Propostos ... 58 Lição 5 – Crase Introdução ... 59 1. Conceito ... 59 2. Regras Práticas ... 59

3. Quando Usar Crase ... 59

4. Nunca Use Crase ... 60

5. Uso Opcional da Crase ... 62

Exercícios Propostos ... 63

Lição 6 – Colocação Pronominal Introdução ... 65

1. Próclise ... 65

2. Mesóclise ... 65

3. Ênclise ... 66

Exercícios Propostos ... 67

Lição 7 – Uso do QUE e do SE Introdução ... 69

1. Uso do QUE ... 69

2. Uso do SE ... 70

Exercícios Propostos ... 71

Lição 8 – Língua Oral e Norma Culta Escrita Introdução ... 73

1. Comunicação: Língua e Fala ... 73

2. Leitura ... 76

2.1 Calvin ao Telefone ... 77

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Lição 9 – Leitura de Texto Introdução ... 87 1. Noção de Texto ... 87 2. A Leitura ... 88 2.1 Conhecimento Prévio ... 88 2.2 Formulação de Hipóteses ... 89

2.3 Rede de Relações de um Texto ... 89

2.4 Coesão e Estrutura do Texto ... 89

2.5 Relação Autor/Leitor ... 90

3. Leitura: Futebol ... 91

4. Leitura: Incêndio? Onde? ... 92

4.1 Reportagem: Fogo atinge centro histórico de Ouro Preto ... 93

4.2 Conto: Brinquedos incendiados ... 94

4.3 Crônica: Incêndio ... 95

4.4 Música: Nega Luzia ... 97

5. Conto ou Crônica? ... 97

Exercícios Propostos ... 98

Lição 10 – Tópicos Gramaticais Introdução ... 105

1. Pontuação ... 105

1.1 Vírgula ... 105

1.2 Ponto e Vírgula ... 109

2. Emprego dos Conectivos ... 109

2.1 Anafóricos e Catafóricos ... 111

3. Regência Verbal e Nominal ... 112

3.1 Classificação dos Verbos quanto à Predicação ... 112

4. Dúvidas Recorrentes ... 116

4.1 Porcentagem: o verbo fica no singular ou no plural? ... 116

4.2 Etc. ... 117

4.3 Et al. ... 117

4.4 Ex ... 117

4.5 Para mim / para eu ... 117

4.6 Grifo ... 118

4.7 Abreviações ... 118

4.8 Símbolos das Unidades de Medida ... 118

5. Curiosidades ... 119

5.1 Rompendo as Regras de Pontuação ... 119

5.2 A Expressão OK ... 120

Exercícios Propostos ... 121

Lição 11 – A Produção de Texto Introdução ... 125 1. Frase ... 125 2. Período ... 125 2.1 Período Simples ... 125 2.2 Período Composto ... 125 3. Oração ... 125 3.1 Sujeito ... 126 3.2 Predicado ... 127

3.3 Objeto Direto e Objeto Indireto ... 128

3.4 Complemento Nominal ... 129

3.5 Agente da Passiva ... 129

3.6 Adjunto Adnominal ... 129

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3.9 Vocativo ... 130 4. Parágrafo ... 130 5. Coesão e Coerência ... 132 5.1 Coerência ... 132 5.2 Coesão ... 134 6. Descrição ... 134

6.1 Descrição Objetiva e Subjetiva ... 135

6.2 Plano Descritivo ... 136

7. Narração ... 136

Exercícios Propostos ... 138

Lição 12 – Padronização de Documentos Introdução ... 145 1. Princípios Gerais ... 145 2. Carta ... 145 2.1 Características ... 145 2.2 Modelo ... 146 3. Memorando Sucinto ... 147 3.1 Características ... 147 3.2 Modelo ... 147 4. Memorando Extenso ... 148 4.1 Características ... 148 4.2 Modelo ... 148 5. Ofício ... 149 5.1 Características ... 149 5.2 Modelo ... 150 6. Memorando Oficial ... 150 6.1 Características ... 150 6.2 Modelo ... 151 7. E-mail ... 151 7.1 Características ... 151 7.2 Modelo ... 152 8. Relatório ... 152 8.1 Características ... 152 8.2 Modelo ... 153 9. Dúvidas Recorrentes ... 154 9.1 Pronomes de Tratamento ... 154 9.2 A nível de ... 154 9.3 Acerca de ... 155

9.4 Através de / por meio de ... 155

9.5 Mais Esclarecimentos ... 155

9.6 Gerúndio ... 156

Exercícios Propostos ... 158

Conclusão ... 167

Respostas dos Exercícios Propostos ... 168

Bibliografia ... 180

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Apresentação

“Quando as pessoas não sabem falar ou escrever adequadamente sua língua, surgem homens decididos a falar e escrever por elas.”

Wendell Johnson.

Quanto mais desenvolvida a sociedade e quanto mais exigente o mer-cado, mais se cobra do indivíduo que exerça sua atividade com desen-voltura e eficiência; por isso, se espera do profissional que lida com a palavra, seja ela falada ou escrita, um elevado grau de competência lin-güística, em outros termos, que saiba utilizar os recursos da linguagem de acordo com cada situação específica.

Assim, ante essa constatação e sabedores das inúmeras dificuldades impostas a nossos alunos pela conjuntura atual, elaboramos um fascícu-lo em que são destacados aspectos que vão desde o reconhecimento das modalidades lingüísticas oral e escrita até a utilização de normas de re-dação técnica, passando pela análise de alguns tópicos gramaticais e de diferentes níveis de leitura e de produção de textos.

Optamos por um material nesses moldes, sobretudo, por entender-mos que o aluno necessita mesclar teoria e prática, uma vez que a teoria sem a prática cansa, tornando-se improdutiva, e a prática sem a teoria não revela os meios que possibilitaram sua execução; desse modo, é im-portante que o aluno considere o fato de que tem em mãos um fascículo concebido como um todo orgânico, em que as partes se completam, interagindo entre si.

Precisamente por isso, ressaltamos que, além de explicar as linhas gerais seguidas, esta Apresentação busca justificar para o aluno a sele-ção e disposisele-ção dos tópicos discutidos, questões intimamente relacio-nadas com a variedade de textos com que trabalhamos. Assim, vale lem-brar que, para escrever bem, é preciso desenvolver o hábito da leitura.

Logo, tendo por base essa premissa, selecionamos textos de autores consagrados, não apenas com o intuito de despertar no aluno o gosto pela leitura mas também fornecendo-lhe, gradualmente, elementos — tanto gramaticais quanto extra-gramaticais — que lhe permitam perceber a qualidade literária desses textos.

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Dada a necessidade de corresponder de maneira mais objeti-va às urgências do público alvo, elencamos vários modelos de tex-tos técnicos comumente utilizados nas empresas.

Sempre que nos pareceu imprescindível, enriquecemos as li-ções com exercícios contendo respostas comentadas, que visam a reflexão do aluno em face da matéria.

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Primeira Leitura:

Uma Idéia Toda Azul

Um dia o Rei teve uma idéia.

Era a primeira da vida toda, e tão maravilhado ficou com aquela idéia azul, que não quis saber de contar aos ministros. Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre outros pensamentos, en-contrando-a sempre com igual alegria, linda idéia dele toda azul. Brincaram até o Rei adormecer encostado numa árvore.

Foi acordar tateando a coroa e procurando a idéia, para perceber o perigo. Sozinha no seu sono, solta e tão bonita, a idéia poderia ter chamado a atenção de alguém. Bastaria esse alguém pegá-la e levar. É tão fácil roubar uma idéia. Quem jamais saberia que já tinha dono? Com a idéia escondida debaixo do manto, o Rei voltou para o caste-lo. Esperou a noite. Quando todos os olhos se fecharam, saiu dos seus aposentos, atravessou salões, desceu escadas, subiu degraus, até chegar ao Corredor das Salas do Tempo.

Portas fechadas, e o silêncio. Que sala escolher?

Diante de cada porta o Rei parava, e seguia adiante. Até chegar à Sala do Sono. Abriu. Na sala acolchoada os pés do Rei afundavam até o tornozelo, o olhar se embaraçava em gazes, cortinas e véus pendurados como teias. Sala de quase escuro, sempre igual. O Rei deitou a idéia adormecida na cama de marfim, bai-xou o cortinado, saiu e trancou a porta.

A chave prendeu no pescoço em grossa corrente. E nunca mais mexeu nela.

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tão ocupado estava em governar. Envelhecia sem perceber, diante dos educados espelhos reais que mentiam a verdade. Apenas, sentia-se mais triste e mais só, sem que nunca mais tivesse tido vontade de brincar nos jardins.

Só os ministros viam a velhice do Rei. Quando a cabeça ficou toda bran-ca, disseram-lhe que já podia descansar, e o libertaram do manto. Posta a coroa sobre a almofada, o Rei logo levou a mão à corrente.

— Ninguém mais se ocupa de mim — dizia atra-vessando salões e descendo escadas a caminho

das Salas do Tempo — ninguém mais me olha. Agora posso buscar minha linda idéia e guardá-la só para mim.

Abriu a porta, levantou o cortinado.

Na cama de marfim, a idéia dormia azul como naquele dia.

Como naquele dia, jovem, tão jovem, uma idéia menina. E linda. Mas o Rei não era mais o Rei daquele dia. Entre ele e a idéia estava todo o tempo passado lá fora, o tempo todo parado na Sala do Sono. Seus olhos não viam na idéia a mesma graça. Brincar não queria, nem rir. Que fazer com ela? Nunca mais saberiam estar juntos como naquele dia.

Sentado na beira da cama o Rei chorou suas duas últimas lágrimas, as que tinha guardado para a maior tristeza. Depois baixou o cortinado, e deixando a idéia adormeci-da, fechou para sempre a porta.

COLASANTI, Marina. Uma idéia toda azul. Rio de Janeiro: Nórdica, 1979, pp.32-4.

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Notas Preliminares

Para que o aluno acompanhe de forma adequada o fascículo, fazemos aqui algumas observações:

1. Ao lado de alguns textos há um pequeno vocabulário básico com os termos considerados mais difíceis. Todas as definições ali encontradas foram retiradas do dicionário Houaiss, e apresen-tam apenas o sentido que a palavra adquire no texto em questão. 2. Também, num quadro ao lado do texto, o aluno encontrará o con-ceito de alguns termos gramaticais, que o ajudarão a entender a matéria.

3. Sugerimos que os exercícios sejam resolvidos tão logo apareçam no texto e que a correção seja feita com cuidado, pois os comen-tários das respostas pretendem ser um acréscimo ao aprendiza-do.

4. Na lição 5, todos os nomes das empresas, logotipos e nomes do emissor ou destinatário dos documentos são fictícios.

5. Há exercícios que solicitam a elaboração de e-mails; assim, se o aluno tiver acesso à Internet, deverá utilizar esse recurso para enviar essas atividades; caso não, deverá utilizar o sistema tra-dicional.

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1

lição

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○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

Fonética

Introdução

Fonética é a parte da gramática que estu-da os sons estu-da fala. Quando duas pessoas con-versam, elas produzem sons, que são os cha-mados fonemas. Quando uma pessoa escreve, ao contrário, ela se utiliza de letras.

Nesta lição você aprenderá sobre fonemas, encontros de vogais e consoantes, dígrafos e sílabas.

1. Fonema

Fonema é todo som que pode estabelecer diferença de significado entre as palavras de uma língua. Por exemplo, nas palavras: MATA, LATA, PATA e CATA, a diferença de signifi-cado entre elas é determinada pelos fonemas M, L, P e C.

Não se deve confundir fonema com letra. Letra é a representação gráfica do fonema. Tomemos como exemplo a palavra BARRO, que tem:

• 5 letras  B / A / R / R / O e • 4 fonemas  B / A / RR / O

O mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra. O fonema z (zê), por exemplo, pode ser representado pelas letras z, s ou x.

Exemplos:

 C o z e r (lê-se cozer)  C a s a (lê-se caza)

A mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode re-presentar os fonemas:

• ZÊ (exemplo: e x a t i d ã o ) • CÊ (exemplo: p r ó x i m o ) • CHÊ (exemplo: e n x e r g a r )

Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes.

1.1 Vogal

Vogal é o fonema produzido pelo ar que passa pela boca sem encontrar nenhum obs-táculo. As vogais podem ser orais, nasais, aber-tas ou fechadas, como veremos a seguir:

1.1.1 Vogal Oral

A vogal é dita oral quando a corrente de ar sai apenas pela boca, como A, E, I, O e U. Exemplos:  F a l a  N e t a  F i t a  C o l a  T u d o 1.1.2 Vogal Nasal

A vogal é nasal quando a corrente de ar sai pela boca e pelas fossas nasais.

Exemplos:

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○  T e n d a  V i n t e  R o n c o  M u n d o 1.1.3 Vogal Aberta

Temos uma vogal aberta quando, ao pro-nunciá-la, ocorre uma abertura máxima da boca, como no caso de Á, É e Ó.

Exemplos:  P a r á  C a f u n é  P ó

1.1.4 Vogal Fechada

Temos uma vogal fechada quando, ao pro-nunciá-la, ocorre uma abertura mínima da boca. Exemplos:  B o b a  M e n t a  C a m a  A n t a 1.2 Semivogal

Semivogal é o nome que se dá aos fone-mas I e U quando, junto de uma vogal, for-mam uma só sílaba. Observe que não se trata das letras I e U, mas sim dos fonemas. Na es-crita, os fonemas I e U também podem ser re-presentados pelas letras E e O.

Exemplos:  M ã o  C ã e s  M ã e

Em cada sílaba só pode existir uma vogal. As demais são semivogais.

Exemplo:

De acordo com a separação silábica da pala-vra RELÓGIO temos:

RE – LÓ – GIO, onde • I é semivogal e • O é vogal 1.3 Consoante

Consoante é o fonema produzido graças aos obstáculos que impedem a livre passagem do ar.

Experimente pronunciar os fonemas B e T. Para pronunciar o B você une os dois lábios e depois solta o ar. Para pronunciar o T, você une a língua aos dentes. Observe que nestes dois casos o ar encontrou obstáculos na sua passagem pela boca.

Na Língua Portuguesa, as consoantes são representadas pelas letras: B, C, D, F, G, J, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, X e Z.

2. Encontros Vocálicos e

Consonantais e Dígrafos

2.1 Encontros Vocálicos

Quando as vogais e semivogais se juntam em algumas palavras, formam os chamados encontros vocálicos, conhecidos como diton-go, tritongo e hiato.

2.1.1 Ditongo

Ditongo é o grupo formado por semivogal e vogal numa mesma sílaba, correspondendo a uma só emissão de voz.

Exemplos:

1) De acordo com a separação silábica da pa-lavra COMÉRCIO temos:

CO – MÉR – CIO, onde • IO é um ditongo

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ • I é semivogal e • O é vogal

2) De acordo com a separação silábica da pa-lavra LEITE temos:

LEI – TE, onde • EI é um ditongo • I é semivogal e • E é vogal

2.1.2 Tritongo

Tritongo é o grupo formado pela junção de semivogal + vogal + semivogal numa só sí-laba.

Exemplos:

1) De acordo com a separação silábica da pa-lavra URUGUAI temos:

U – RU – GUAI, onde • UAI é um tritongo • U e I são semivogais e • A é vogal

2) De acordo com a separação silábica da pa-lavra SAGUÃO temos:

SA – GUÃO, onde • UÃO é um tritongo • U e O são semivogais e • Ã é vogal

2.1.3 Hiato

Hiato é o grupo formado pela junção de vogal + vogal em sílabas separadas.

Exemplos:

1) De acordo com a separação silábica da pa-lavra SÉRIE temos:

SÉ – RI – E, onde • IE é um hiato e

2) De acordo com a separação silábica da pa-lavra RAINHA temos:

RA – I – NHA, onde • AI é um hiato e • A e I são vogais

2.2 Encontros Consonantais

As consoantes podem se juntar numa mes-ma palavra sem a presença de umes-ma vogal en-tre elas. Esses grupos de consoantes recebem o nome de encontros consonantais.

2.2.1 Na Mesma Sílaba

Os encontros consonantais, que permane-cem na mesma sílaba quando da separação silábica, mais freqüentes na Língua Portugue-sa são os seguintes: • BL (exemplo: b l u - s a ) • BR (exemplo: a - b r a - ç a r ) • CL (exemplo: c l a - r i - d a - d e ) • CR (exemplo: e s - c r e - v e r ) • DR (exemplo: d r a - g ã o ) • FL (exemplo: f l â - m u - l a ) • GL (exemplo: i n - g l ê s ) • GR (exemplo: n e - g r o ) • PL (exemplo: p l a - n o ) • PN (exemplo: p n e u - m á - t i - c o ) • PR (exemplo: p r í n - c i - p e ) • PS (exemplo: p s i - c ó - l o - g o ) • TL (exemplo: a - t l e - t a ) • TR (exemplo: t r a n - ç a ) • VR (exemplo: l i - v r o ) 2.2.2 Em Sílabas Diferentes

Damos, a seguir, uma relação de encon-tros consonantais que ficam em sílabas sepa-radas (quando da separação silábica):

• BS (exemplo: a b - s o l - v i - ç ã o )

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ • CT (exemplo: a s - p e c - t o ) • DV (exemplo: a d - v o - g a - d o ) • FT (exemplo: a f - t o - s a ) • GN (exemplo: d i g - n o ) • LS (exemplo: c o n - v u l - s ã o ) • PT (exemplo: a p - t i - d ã o ) • TM (exemplo: r i t - m o ) 2.3 Dígrafos

Dígrafo é o conjunto de duas letras que representam um só fonema. Eles podem ou não permanecer na mesma sílaba em caso de se-paração silábica. São dígrafos:

• CH (exemplos: c h u - v a , c h a - v e ) • GU (exemplos: g u e r - r a, g u i n - c h o ) • LH (exemplos: t e - l h a , l h a - m a ) • NH (exemplos: n i - n h o , u - n h a ) • QU (exemplos: a - q u e - l e , q u e - r e r ) • RR (exemplos: t e r - r a , b a r - r o ) • SC (exemplos: n a s - c e r , d e s - c e r ) • SÇ (exemplos: c r e s - ç a , d e s - ç a ) • SS (exemplos: a s - s a - d o , p á s - s a - r o) • XC (exemplos: ex-ce-lên-cia, ex-ce-to)

3. Sílaba

Sílaba é o fonema ou conjunto de fone-mas pronunciado numa só emissão de voz. Na Língua Portuguesa, a cada vogal de uma pa-lavra corresponde uma sílaba, não existindo, portanto, sílaba sem vogal.

As palavras podem ser classificadas de acordo com a quantidade de sílabas que possui e quanto à posição da sílaba tônica (sílaba com maior intensidade de pronúncia). Vejamos: 3.1 Quanto ao Número de Sílabas

Quanto ao número de sílabas, a palavra pode ser:

3.1.1 Monossílaba

Monossílaba, como o próprio nome diz, é a palavra que tem somente uma sílaba. Exemplos:  Mar  Sol  Pão  Fé 3.1.2 Dissílaba

É conhecida como dissílaba a palavra que tem duas sílabas.

Exemplos:

 Pato (cuja separação silábica é: pa-to)  Sorte (cuja separação silábica é: sor-te)  Livro (cuja separação silábica é: li-vro)  Café (cuja separação silábica é: ca-fé)

3.1.3 Trissílaba

Trissílaba é a palavra que tem três síla-bas.

Exemplos:

 Coluna (cuja separação silábica é: co-lu-na)  Número (cuja separação silábica é: nú-me-ro)  Poltrona (cuja separação silábica é: pol-tro-na)  Palito (cuja separação silábica é: pa-li-to)

3.1.4 Polissílaba

Às palavras que têm quatro ou mais síla-bas é dado o nome de polissílasíla-bas.

Exemplos:

 Comunicação (cuja separação silábica é: co-mu-ni-ca-ção)

 Classificação (cuja separação silábica é: clas-si-fi-ca-ção)

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

 Portuguesa (cuja separação silábica é: por-tu-gue-sa)

 Maravilha (cuja separação silábica é: ma-ra-vi-lha)

3.2 Quanto à Tonicidade

De acordo com a intensidade da pronún-cia, as sílabas podem ser classificadas como tônicas ou átonas. A sílaba tônica é aquela pronunciada com maior intensidade, pois so-bre ela recai o acento tônico. Já a sílaba átona é aquela pronunciada com menor intensidade que a sílaba tônica.

Para melhor compreensão, pronuncie a pa-lavra EMPREGADO. Observe que a sílaba GA é a mais “forte”, isto é, é a sílaba pronuncia-da com maior intensipronuncia-dade, a sílaba tônica pronuncia-da palavra. As demais sílabas; EM, PRE e DO; são sílabas átonas.

Exemplos:

 A lu no (cuja separação silábica é: a-lu-no)  Cafe zi nho (cuja separação silábica é:

ca-fe-zi-nho)

 Pa la vra (cuja separação silábica é: pa-la-vra)

 Ó timo (cuja separação silábica é: ó-ti-mo) Na Língua Portuguesa, para palavras de duas ou mais sílabas, o acento tônico sempre recai na antepenúltima, na penúltima ou na última sílaba. De acordo com a posição da sí-laba tônica, a palavra pode ser classificada como:

3.2.1 Oxítona

Uma palavra é classificada como oxítona quando a sua sílaba tônica for a última. Exemplos:

 Urubu (cuja separação silábica é: u-ru-bu)  Ca f é (cuja separação silábica é: ca-fé)

 Vo c ê (cuja separação silábica é: vo-cê)  A v ó (cuja separação silábica é: a-vó)

3.2.2 Paroxítona

Quando a sílaba tônica é a penúltima sí-laba, a palavra é dita paroxítona.

Exemplos:

 M a r a v i lho s o (cuja separação silábica é: ma-ra-vi-lho-so)

 E s t u dant e (cuja separação silábica é: es-tu-dan-te)

 M ó v e l (cuja separação silábica é: mó-vel)  Açúcar (cuja separação silábica é: a-çú-car)  G r e v e (cuja separação silábica é: gre-ve)

3.2.3 Proparoxítona

Quando a sílaba tônica recae sobre a ante-penúltima sílaba, a palavra é chamada de pro-paroxítona. Na Língua Portuguesa, toda palavra proparoxítona é acentuada.

Exemplos:

 Ca t á logo (cuja separação silábica é: ca-tá-lo-go)

 S íl a b a (cuja separação silábica é: sí-la-ba)  Vítima (cuja separação silábica é: ví-ti-ma)  Tônico (cuja separação silábica é: tô-ni-co)  P á s s a r o (cuja separação silábica é:

pás-sa-ro)

As palavras monossílabas, aquelas que contém uma única sílaba, podem ser átonas ou tônicas. A palavra monossílaba átona é a pronunciada fracamente; não tem acento pró-prio e, por isso, precisa apoiar-se na palavra que vem antes ou depois dela.

Exemplos:

1) Os alunos pediram uma reunião com os pro-fessores.

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Instituto Monitor

2) Brilhando no final do dia.

Palavras monossílabas átonas: no e do.

A palavra monossílaba tônica é aquela pronunciada fortemente e, tendo acento próprio, não precisa apoiar-se na palavra que vem antes ou depois dela.

Exemplos:

1) Você não sabia que ela ganhara um carro novo? Palavra monossílaba tônica: não.

2) Ele fez de mim o que quis.

Palavras monossílabas tônicas: fez, mim e quis. 3.3 Divisão Silábica

A separação silábica (divisão das palavras em sílabas) é feita com hífen e obedece a algumas regras. Vamos estudá-las:

1ª Regra: não se separam as letras que formam os dígrafos ch, gu, lh, nh e qu.

Exemplos:

 C h a p é u : cuja separação silábica é cha-péu  Gu i n c h o : cuja separação silábica é guin-cho  T e lh a: cuja separação silábica é te-lha  Ni nh o : cuja separação silábica é ni-nho  Q u e r e r : cuja separação silábica é que-rer

2ª Regra: não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R. Exemplos:

 F l a n e l a : cuja separação silábica é fla-ne-la  C o m pl e t o : cuja separação silábica é com-ple-to  B r a s i l : cuja separação silábica é Bra-sil

 A l e g ria : cuja separação silábica é a-le-gri-a

3ª Regra: separam-se as letras dos dígrafos: rr, ss, sc, sc e xc. Exemplos:

 T e r r aço : cuja separação silábica é ter-ra-ço

 P a s s a r i n h o : cuja separação silábica é pas-sa-ri-nho  C r e s c i m e n t o : cuja separação silábica é cres-ci-men-to

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 D e s ça : cuja separação silábica é des-ça  E x c e ç ã o : cuja separação silábica é ex-ce-ção

4ª Regra: não se separam as letras que formam um ditongo. Exemplos:

 H i s t ó r ia : cuja separação silábica é his-tó-ria  C o m é r c io : cuja separação silábica é co-mér-cio  L ei t u r a : cuja separação silábica é lei-tu-ra

 V e r d a d ei r o : cuja separação silábica é ver-da-dei-ro 5ª Regra: não se separam as letras que formam um tritongo. Exemplos:

 P a r a g uai : cuja separação silábica é Pa-ra-guai  Q uai s : cuja separação silábica é quais

 A v e r i g uou : cuja separação silábica é a-ve-ri-guou 6ª Regra: separam-se as letras que formam um hiato. Exemplos:

 P o e t a : cuja separação silábica é po-e-ta  S aí da : cuja separação silábica é sa-í-da  J o e lho : cuja separação silábica é jo-e-lho  J ui z : cuja separação silábica é ju-iz

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Exercícios Propostos

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

1 - Indique o número de fonemas e o número de letras das palavras seguintes:

a) vento: ___________________________ b) toda: ____________________________ c) cai: ______________________________ d) haverá: __________________________ e) sobre: ___________________________ f) esse: _____________________________ g) folha: ____________________________ h) que: _____________________________ 2 - Coloque D para DITONGO, T para

TRI-TONGO ou H para HIATO, para os encon-tros vocálicos grifados nas palavras dadas:

a) ( ) ficou b) ( ) lábio c) ( ) oceano d) ( ) vou e) ( ) quais f) ( ) tão g) ( ) navio h) ( ) frio i) ( ) papéis j) ( ) nua

3 - Indique dentro dos parênteses o encontro consonantal ou o dígrafo contido em cada palavra a seguir: a) ( ) sorriso b) ( ) submeter c) ( ) exceção d) ( ) braço e) ( ) longe f) ( ) caminho g) ( ) pássaro h) ( ) espera i) ( ) trajetória j) ( ) chalé

4 - Identifique nos parênteses a sílaba tônica das palavras destacadas:

a) Não se fabrica mais nada naquela in-dústria? ( )

b) Que fábrica é aquela? ( )

c) Os brasileiros que lá se encontram tra-balham com afinco. ( )

d) Vamos viajar imediatamente. ( ) e) Os prisioneiros cavaram um túnel para

fugir. ( )

5 - Classifique as seguintes palavras quanto à posição da sílaba tônica:

a) política: _________________________ b) café: ____________________________ c) loja: ____________________________ d) segurança: ______________________ e) gramática: _______________________ f) pássaro: _________________________ g) passarinho: ______________________ h) linguagem: ______________________ i) rodapé: __________________________ 6 - Separe as sílabas das seguintes palavras:

a) exercício: ________________________ b) gratuito: ________________________ c) saia: ____________________________ d) saía: ____________________________ e) assembléia: ______________________ f) areia: ____________________________ g) apto: ____________________________ h) digna: ___________________________ i) repressão: ________________________ j) pneumonia: _______________________

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2

lição

lição

Morfologia

Introdução

Morfologia é a parte da gramática que estuda a forma e a es-trutura das palavras da Língua Portuguesa, para depois classificá-las em categorias gramaticais. Cada palavra, portanto, pode ser analisada de acordo com sua função, forma e estrutura. Analise-mos, por exemplo, a palavra GUARDA-SOL.

GUARDA-SOL

 Quanto à função: é um substantivo (palavra que dá nome a um ser).

 Quanto à forma: é gênero masculino e singular.  Quanto à estrutura: é uma palavra composta.

Nesta lição você conhecerá os processos de formação das pala-vras e sua classificação.

1. Radical

Radical é a parte da palavra que contém o seu significado. A partir do radical de uma palavra primitiva, podemos formar ou-tras, derivadas dela. Observe as seguintes palavras:

 F e r r o  F e r r o l h o  F e r r o a r  F e r r u g e m  F e r r o v i a

Todas estas palavras apresentam uma parte comum, FERR, que recebe o nome de radical. Neste exemplo, a palavra primitiva é FERRO, e, as demais, são derivadas.

A maioria das palavras da Língua Portuguesa tem origem no Latim e no Grego. Vejamos então os principais radicais latinos e

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Instituto Monitor Radical agri beli cida cola deci equi fero forme frater herbi homin(i) igni mini multi ocul(i) oni pedi, pede petr(i) pisci pluvio retro sideri toxico vitri voro Significado campo guerra que mata

que vive, que cultiva décimo

igual

que contém, que produz forma irmão erva homem fogo muito pequeno numeroso olho tudo, todo p é pedra peixe chuva movimento para trás astro veneno, entorpecente vidro que come Exemplo

agricultura (cultivo do campo) bélico (relativo à guerra) inseticida (que mata insetos) arborícola (que vive nas árvores) decímetro (décima parte do metro)

equilátero (que tem os lados iguais entre si) carbonífero (que contém ou produz carvão) uniforme (que só tem uma forma)

fraterno (relativo a irmãos)

herbicida (substância empregada na destruição de ervas) homicídio (assassinato)

ígneo (relativo a fogo) minissaia (saia muito curta)

multicolorido (que apresenta muitas cores) oculista

onipotente (que pode tudo) pedicuro, velocípede

petrificar (converter em pedra)

pisciano (indivíduo nascido sob o signo de Peixes) pluvial (relativo à chuva)

retroativo (relativo ao passado) sideral (relativo aos astros)

toxicômano (indivíduo viciado em entorpecentes) vitrificar (dar aparência de vidro a alguma coisa) carnívoro (que se alimenta de carne)

RADICAIS LATINOS RADICAIS GREGOS Radical acro agogo agro algia antropo arqueo baro Significado

alto, elevado, ponto culminante que conduz terra dor homem antigo, velho pressão Exemplo acrobata demagogo

agronomia (estudo do cultivo da terra)

nevralgia (dor que se manifesta na extensão de um nervo) antropologia (estudo do homem)

arqueologia (estudo das culturas antigas)

barômetro (aparelho usado para medir a pressão atmosférica)

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Radical biblio bio cardio cefalo cito cracia crono datilo deca demo derma dromo edro fagia fago fobia fobo fono gastro geo gono grafia grafo hemo, hemato hepato hetero hidro hipno homeo (homo) latria logia macro metria metro micro mono Significado livro vida coração cabeça célula poder, autoridade tempo dedo dez povo pele corrida base, face ato de comer

que come ou aquele que come temor, horror, aversão que odeia, que tem aversão som estômago terra ângulo escrita, descrição que escreve sangue fígado diferente água sono semelhante culto, adoração estudo grande medida que mede pequeno único, sozinho Exemplo

biblioteca (coleção de livros) biologia (estudo da vida) cardiologia (estudo do coração) cefaléia (dor de cabeça) citologia (estudo da célula) democracia (governo do povo)

cronômetro (instrumento para medir intervalos de tempo) datilografar (escrever à máquina)

decaedro (que tem dez faces) democracia (governo do povo) dermite (inflamação da pele)

autódromo (local apropriado para corridas de automóvel) tetraedo (poliedro de quatro faces)

antropofagia (ato de comer carne humana) antropófago (aquele que come carne humana) hidrofogia (horror a líquidos)

zoófobo (que tem medo de qualquer animal) fonologia (estudo do sons da linguagem) gastrite (inflamação do estômago) geografia

hexagonal (que tem seis ângulos) ortografia (escrita correta das palavras)

autógrafo (assinatura ou escrita do próprio autor)

hemorragia (derramamento de sangue para fora dos vasos) hepatite (inflamação do fígado)

heterogêneo (composto de partes de diferente natureza) hidromassagem (massagem feita por meio de jatos de água)

hipnose (estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente) homogêneo (composto de partes da mesma natureza)

idolatria (culto a ídolos) astrologia (estudo dos astros)

macrocéfalo (que tem a cabeça grande) cronometria (medição do tempo)

termômetro (instrumento para medir temperatura) microcéfalo (que tem a cabeça pequena)

monobloco (feito em um só bloco)

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Instituto Monitor Radical neo neuro, nevr odonto oftalmo orto pan pneumo poli polis (pole) psico rino scopia scopio teca tele teo termo zoo Significado novo nervo dente olho correto tudo, todos pulmão muito cidade alma, espírito nariz ato de ver

instrumento que permite ver coleção, lugar onde se guarda ao longe, distância

Deus

calor, temperatura animal

Exemplo

neologismo (palavra ou expressão nova) neurologia, nevralgia

odontologia (parte da medicina que estuda os dentes) oftalmologia (ramo da medicina que estuda os olhos) ortografia

pan-americano (relativo a todas as nações da América) pneumonia (inflamação do pulmão)

polígono

metrópole (cidade principal ou capital de um estado) psicopatia (doença mental)

rinite (inflamação da mucosa do nariz) microscopia

telescópio (instrumento utilizado para ver objetos longíquos) discoteca

telescópio

teologia (estudo das questões religiosas) termômetro

zoologia (ramo da história natural que estuda os animais)

2. Prefixo

Prefixo é o elemento colocado antes do radical de uma palavra, com a finalidade de acrescentar a ela um significado.

Exemplos:

 RE (exemplos: rever, reanimar, refazer)

 DES (exemplos: desfazer, desgraça, desânimo)

Damos a seguir os prefixos de origem latina e grega: PREFIXOS LATINOS

Prefixo

ab, abs, a

circum, circun, circu com, con, co contra d e des ex, es, e Significado afastamento, separação em torno de

companhia, ocorrência ao mesmo oposição

movimento de cima para baixo separação, ação contrária movimento para fora, separação

Exemplo

abdicar, abstenção, apartar circumpolar, circundar, circulação compartilhar, concomitante, cooperar contrariar

decair desmontar

exportar, escorrer, emigrar

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Prefixo an, a anti arqui, arc dis ex, ec hiper peri Significado negação, ausência de ação contrária, oposição grau superior

dificuldade

movimento para fora posição superior, excesso em torno de

Exemplo

anarquia, ateu antiaéreo

arquiduque, arcanjo

dispnéia (dificuldade de respirar) exterior, eclipse hipertensão periferia Prefixo in, im, i, em in, im, i, ir inter, entre intro re super Significado

movimento para dentro negação

posição intermediária para dentro

movimento para trás, repetição posição em cima, excesso

Exemplo

ingerir, importar, imigrar, embarcar infeliz, impossível, ilegal, irreal internacional, entreabrir introduzir

refluir, refazer

superior, superpopulação

3. Sufixo

Sufixo é o elemento colocado depois do radical de uma palavra, com a finalidade de acrescentar a ela um significado.

Exemplos:  EIRO Na palavra V E R D U R E I R O VERDUR  radical EIRO  sufixo  ARIA Na palavra S A P A T A R I A SAPAT  radical ARIA  sufixo

Os sufixos costumam ser usados para: 3.1 Indicar Aumentativo

 aça (exemplo: barcaça)  aço (exemplo: balaço)

 anzil (exemplo: corpanzil)  ão (exemplo: mulherão)  arra (exemplo: bocarra)  ázio (exemplo: copázio) 3.2 Indicar Diminutivo  acho (exemplo: riacho)  ebre (exemplo: casebre)  ejo (exemplo: lugarejo)

 eto, eta (exemplos: livreto, saleta)  ico (exemplo: burrico)

 inho, inha (exemplos: cantinho, mocinha)  zinho, zinha (exemplos: cajuzinho,

florzi-nha)

3.3 Formar Substantivos Coletivos  ada (exemplo: cachorrada)  al (exemplo: milharal)  ama (exemplo: dinheirama) PREFIXOS GREGOS

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ 3.4 Indicar Profissão  dor (exemplo: vendedor)  eiro (exemplo: marceneiro)  tor (exemplo: escultor) 3.5 Indicar Lugar

 ário (exemplo: vestiário)  eiro (exemplo: banheiro)  tório (exemplo: dormitório)

3.6 Indicar Naturalidade e Nacionalidade  ano (exemplo: alagoano)

 ão (exemplo: alemão)  eiro (exemplo: brasileiro)  ês (exemplo: norueguês)  eu (exemplo: hebreu) 3.7 Formar Verbos  ear (exemplo: pisotear)  entar (exemplo: apresentar)  icar (exemplo: bebericar)  itar (exemplo: saltitar)

4. Formação das Palavras

A formação de palavras na Língua Por-tuguesa é feita através dos seguintes proces-sos: derivação, composição, redução ou abreviação vocabular, onomatopéia e sigla. 4.1 Derivação

Derivação é o processo pelo qual se for-ma ufor-ma palavra a partir de outra já existen-te. A palavra que dá origem a outra é chamada de primitiva, e a palavra que se origina de outra é chamada de derivada.

Exemplos:

 A palavra primitiva PEDRA tem como de-rivadas: PEDRARIA, PEDREIRO, PE-DREGULHO, PEDRADA.

 A palavra primitiva CARNE tem como de-rivadas: ENCARNAR, DESCARNAR, CARNÍVORO, CARNOSO.

Uma derivação pode ser: prefixal, sufi-xal, parassintética, regressiva e imprópria.

4.1.1 Derivação Prefixal ou Prefixação A derivação prefixal ocorre pelo acrés-cimo de um prefixo.

Exemplos:

 des + continuar = descontinuar  hiper + mercado = hipermercado

4.1.2 Derivação Sufixal ou Sufixação A derivação sufixal ocorre pelo acrésci-mo de um sufixo.

Exemplos:

 samb + ista = sambista

 polícia + mento = policiamento 4.1.3 Derivação Parassintética

ou Parassíntese

A derivação parassintética ocorre pelo acréscimo, ao mesmo tempo, de um prefixo e um sufixo a um radical já existente.

Exemplos:

 a + joelh + ar = ajoelhar. Onde: a  prefixo

joelh  radical

ar  sufixo

 en + gavet + ar = engavetar. Onde:

en  prefixo

gavet  radical

ar  sufixo

4.1.4 Derivação Regressiva

A derivação regressiva ocorre pela redu-ção de elementos já existentes na palavra

pri-Cópia não autorizada.

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

Tchibum!

Exemplos:

 BUSCAR (verbo)  BUSCA (substantivo)  ATACAR (verbo)  ATAQUE (substantivo)  COMBATER (verbo)  COMBATE

(substantivo)  CASTIGAR (verbo) CASTIGO

(substantivo)  AMPARAR (verbo) AMPARO

(substantivo) 4.1.5 Derivação Imprópria

A derivação imprópria ocorre quando a palavra não sofre nenhuma modificação em sua forma, apenas muda de classe gramatical. Exemplos:

 O azul reflete a beleza do mar.

Neste exemplo, o adjetivo azul foi empre-gado como sujeito.

 Pisava forte no chão.

Neste exemplo, o adjetivo forte foi empre-gado como advérbio (fortemente).

4.2 Composição

Composição é o processo de formação de palavras pela junção de duas ou mais pala-vras, ou pela junção de dois ou mais radicais já existentes. Pode se realizar por justaposi-ção ou por aglutinajustaposi-ção.

4.2.1 Composição por Justaposição Neste processo, cada elemento que com-põe a nova palavra mantém sua pronúncia. Exemplos:

 guarda + chuva = guarda-chuva  mal + me + quer = malmequer  vai + vem = vaivém

 arco + íris = arco-íris  sexta + feira = sexta-feira

4.2.2 Composição por Aglutinação Neste processo, pelo menos um dos ele-mentos da nova palavra sofre alteração na sua pronúncia.

Exemplos:

 plano + alto = planalto  água + ardente = aguardente  alvo + verde = alviverde  perna + alta = pernalta

4.3 Redução ou Abreviação Vocabular Consiste na redução fonética da palavra. Exemplos:  Foto  Fotografia  Quilo  Quilograma  Auto  Automóvel  Pneu  Pneumático  Cine  Cinema

Não se deve confundir abreviação voca-bular com abreviatura ou sigla da palavra. Exemplos:

 Av. (abreviatura da palavra AVENIDA)  MEC (sigla que significa MINISTÉRIO DA

EDUCAÇÃO E CULTURA) 4.4 Onomatopéia

A onomatopéia consiste em criar palavras que tentam reproduzir sons ou ruídos. Exemplos:  tique-taque  ping-pong  pio  reco-reco  zunzum  tchibum

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ 4.5 Sigla

Através deste processo são reduzidos tí-tulos e expressões extensos, utilizando a le-tra ou a sílaba inicial de cada um dos elementos.

Exemplos:

 FUNAI, que significa Fundação Nacional do Índio

 USP, que significa Universidade de São Paulo

 OVNI, que significa Objeto Voador Não-Identificado

 IBOPE, que significa Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística

 IBGE, que significa Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

 ONU, que significa Organização das Na-ções Unidas

5. Classes de Palavras

“Existem no jardim muitos habitantes que não podem ser vistos com facilidade, pelo menos durante o dia. É o caso, por exemplo, dos caracóis e das lesmas. Para se descobrir o esconderijo diurno desses animaizinhos, bastaria seguir o ‘caminho’ prateado que eles deixam sobre a grama e as folhas das plantas. Ele poderia

condu-zi-lo até os galhos caídos e as pedras em um canto do jardim. (...)Você encontrará um mundo praticamente novo e desco-nhecido.”

(O Verde e a Vida – Sonia Tokitaka e He-loísa Gebara)

Lendo o texto e observando a ilustração, temos aqui duas mensagens: uma visual e uma verbal. A ilustração, que utiliza a linguagem não-verbal, reproduz um ambiente do mun-do real, com plantas e animais.

No texto foram usadas palavras que de-signam os seres (jardim, caracóis, lesmas,

es-Anotações/dicas

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conderijo, pedras, etc.), que ligam palavras (no, que, em, etc.), que indicam ações (desco-brir, seguir, encontrará), etc.

Ao produzir uma mensagem falada ou es-crita, cada palavra tem uma finalidade espe-cífica. De acordo com cada finalidade, as palavras são classificadas em 10 grupos, cha-mados classes gramaticais, que são: substan-tivo, adjesubstan-tivo, verbo, pronome, numeral, artigo, advérbio, preposição, conjunção e in-terjeição.

As 10 classes gramaticais dividem-se em dois grupos:

a) Variáveis: podem apresentar mudança na forma. São os: substantivo, adjetivo, verbo, artigo, pronome e numeral.

b) Invariáveis: não apresentam mudança na forma. São os: advérbio, preposição, con-junção e interjeição.

Vamos, a seguir, estudar cada uma das classes gramaticais.

5.1 Substantivo

Substantivo é a palavra que dá nome aos seres.

Exemplos:

 Lugares (exemplos: São Paulo, Andradina, Ponta Grossa, Santos)

 Criaturas reais ou imaginárias (exemplos: João, Papai Noel, assombração, Saci)  Objetos (exemplos: vaso, panela, cadeira,

livro)

 Sentimentos (exemplos: amor, saudade, paixão, ódio, alegria, amizade)

 Qualidades (exemplos: riqueza, beleza, feiúra, suavidade, fraqueza)

 Espécie ou gênero (exemplos: maçã, ma-deira, artista, visitante, fruta)

O substantivo é classificado como: co-mum, próprio, concreto, abstrato, simples, composto, primitivo, derivado ou coletivo.

5.1.1 Substantivos Comum e Próprio Substantivo comum é aquele que dá nome ao grupo de seres de uma mesma espécie. Exemplos:  Homem  Cão  Cidade  Mulher  Menino  País

Substantivo próprio é aquele que dá nome a um ser entre todos os outros seres de uma mesma espécie. Exemplos:  José  Totó  Porto Alegre  Maria  Pedrinho  Portugal

5.1.2 Substantivos Concreto e Abstrato Substantivo concreto é aquele que desig-na o ser que existe independentemente de outros seres, podendo ser real ou imaginário. Exemplos:

 Livro  Árvore  Fada  Fantasma

Substantivo abstrato é aquele que desig-na seres que dependem de outros para se

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

nifestar ou existir. Designam ação, sentimen-to, estado ou qualidade.

Exemplos:  Briga  Derrota  Amor  Ódio  Beleza  Riqueza  Magreza  Ternura 5.1.3 Substantivos Simples e Composto

Substantivo simples é aquele formado por um único elemento. Exemplos:  Chuva  Sofá  Sol  Tempo

Substantivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Os elementos que formam um substantivo composto podem vir unidos ou separados por hífen.

Exemplos:  Guarda-chuva  Sofá-cama  Guarda-sol  Bem-te-vi  Passatempo  Girassol

5.1.4 Substantivos Primitivo e Derivado Substantivo primitivo é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra.

Exemplos:  Limão  Escada  Ferro  Noite

Substantivo derivado é aquele que se ori-gina de outra palavra.

Exemplos:  Limoeiro  Escadaria  Ferreiro  Noitada 5.1.5 Substantivo Coletivo

Substantivo coletivo é o substantivo co-mum que, no singular, designa um conjunto de seres.

Exemplos:  Enxame  Ramalhete  Multidão

Damos a seguir uma relação dos substan-tivos colesubstan-tivos mais usados na Língua Portu-guesa:

 Alcatéia (coletivo de lobos)

 Armada (coletivo de navios de guerra)  Arquipélago (coletivo de ilhas)

 Banca (coletivo de examinadores)  Banda (coletivo de músicos)

 Bando (coletivo de aves, de ciganos e de sal-teadores)

 Batalhão (coletivo de soldados)

 Cacho (coletivo de bananas e de uvas)  Cáfila (coletivo de camelos)

 Cancioneiro (coletivo de canções e de poe-sias líricas)

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

 Caravana (coletivo de viajantes)  Cardume (coletivo de peixes)  Chusma (coletivo de pessoas)  Clero (coletivo de sacerdotes)  Colméia (coletivo de abelhas)

 Conclave (coletivo de cardeais para a elei-ção do Papa)

 Constelação (coletivo de estrelas)

 Corja (coletivo de vadios, de velhacos e de ladrões)

 Coro (coletivo de anjos e de cantores)  Elenco (coletivo de atores)

 Enxame (coletivo de abelhas)

 Esquadra (coletivo de navios de guerra)  Esquadrilha (coletivo de aviões)

 Exército (coletivo de soldados)

 Falange (coletivo de soldados e de anjos)  Fato (coletivo de cabras)

 Feixe (coletivo de lenha e de capim)  Frota (coletivo de navios mercantes e de

ônibus)

 Horda (coletivo de desordeiros, de aventu-reiros e de bandidos)

 Junta (coletivo de bois, de médicos e de examinadores)

 Legião (coletivo de soldados e de demônios)  Malta (coletivo de desordeiros)

 Manada (coletivo de bois, de búfalos e de elefantes)

 Matilha (coletivo de cães de caça)  Molho (coletivo de chaves e de verdura)  Multidão (coletivo de pessoas)

 Ninhada (coletivo de pintos)  Platéia (coletivo de espectadores)  Penca (coletivo de frutas e de chaves)  Plêiade (coletivo de poetas e de artistas)  Quadrilha (coletivo de salteadores)  Ramalhete (coletivo de flores)  Rebanho (coletivo de gado)

 Réstia (coletivo de cebola e de alho)  Romanceiro (coletivo de poesias narrativas)  Súcia (coletivo de velhacos e de

desordei-ros)

 Tripulação (coletivo de tripulantes)  Turma (coletivo de estudantes e de

traba-lhadores)

 Vara (coletivo de porcos) 5.2 Adjetivo

Adjetivo é a palavra que expressa carac-terística, qualidade, defeito, aparência ou es-tado dos seres.

Exemplos:  Macio  Inteligente  Inútil  Feio  Bonito  Econômico  Azul  Angelical

O adjetivo sempre modifica um substan-tivo ou pronome.

Exemplos:

 Aquela casa é bonita. Casa  substantivo Bonita  adjetivo  Aquela casa é feia.

Casa  substantivo

Feia  adjetivo

Para reconhecer um adjetivo com maior facilidade, basta verificar se a palavra pode ser precedida de “tão”, no singular ou no plural. Exemplos:

 Alegre é um adjetivo, porque é possível

di-Cópia não autorizada.

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

 Casa não é um adjetivo, porque não é pos-sível dizer tão casa ou tão casas.

5.2.1 Classificação dos Adjetivos

Os adjetivos classificam-se em primiti-vos, derivados, simples, compostos e pátrios ou gentílicos.

Adjetivo primitivo é aquele que não de-riva de outra palavra da Língua Portuguesa. Exemplos:

 Fiel  Falso  Novo

Adjetivo derivado é aquele que se origi-na de um substantivo, de um verbo ou de ou-tro adjetivo.

Exemplos:

 MORTAL derivado do substantivo MOR-TE

 LAMENTÁVEL derivado do verbo LA-MENTAR

 DESUMANO derivado do adjetivo HUMA-NO

Adjetivo simples é aquele que apresenta um só elemento.

Exemplos:  Azul  Brasileiro  Econômico

Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos (separado ou não por hífen).

Exemplos:  Azul-claro  Luso-brasileiro  Socioeconômico

Adjetivo pátrio ou gentílico é o que se re-fere à naturalidade ou nacionalidade.

Exemplos:  Baiano  Nordestino  Sulista  Brasileiro  Holandês  Norte-americano  Carioca  Gaúcho 5.2.2 Locuções Adjetivas

Locuções adjetivas são expressões que equivalem a adjetivos.

Exemplos:

 sem capacidade  incapaz  de escola  escolar

 de filho  filial  de mãe  maternal  do pai  paterno

 sem coragem  medroso  sem limites  ilimitado 5.3 Artigo

Artigo é a palavra empregada antes de um substantivo para defini-lo ou indefini-lo.

Observe as seguintes frases: João vai dar um

vaso de presente.

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

João vai dar o vaso de presente.

Na primeira frase, não está especificado qual o vaso que João vai dar de presente. O artigo um indefine o substantivo vaso sendo, portanto, um artigo indefinido.

Na segunda frase, não se trata de um vaso qualquer, mas sim de um vaso definido. O ar-tigo o define o substantivo vaso sendo, por-tanto, um artigo definido.

5.3.1 Artigos Indefinidos

Os artigos indefinidos são usados para generalizar ou indefinir um substantivo, como vimos no exemplo dado. São artigos in-definidos os artigos: UM, UMA, UNS e UMAS. Exemplos:  um amigo  um professor  uns cadernos  uma revista 5.3.2 Artigos Definidos

Os artigos definidos são usados para in-dividualizar, determinar ou definir um subs-tantivo. São artigos definidos os artigos: O, A, OS e AS. Exemplos:  o amigo  o caderno  a revista 5.4 Numeral

Numeral é a palavra que indica a quanti-dade de seres ou a posição que os seres ocu-pam numa série.

Exemplos:  Cinco  Mil  Dezesseis  Primeiro  Décimo

O numeral pode ser: cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário.

5.4.1 Numeral Cardinal

Indica quantidade exata de seres. Exemplos:

 Três carros  Doze pessoas

 Cinco milhões de insetos 5.4.2 Numeral Ordinal

Indica a ordem dos seres numa série. Exemplos:  Primeiro  Segundo  Décimo  Milésimo 5.4.3 Numeral Multiplicativo

Indica uma quantidade multiplicada do mesmo ser.

Exemplos:  Dobro

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○  Quádruplo  Dupla 5.4.4 Numeral Fracionário

Indica divisão de uma quantidade. Exemplos:  Um terço  Um oitavo  Meio  Metade São consideradas como numerais as pala-vras:

 ZERO

 AMBOS e AMBAS

 que designam um conjunto de seres (nume-rais coletivos): PAR, NOVENA, DEZENA, CENTENA, DÉCADA, SÉCULO, DÚZIA, GROSA, MILHEIRO, CENTENÁRIO, etc.

Escreva cinqüenta, e não cincoenta. Você pode escrever catorze ou quatorze; ambas as formas são corretas.

5.5 Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou de-termina um nome.

Observe a ilustração, a figura mostra as três pessoas do discurso, que são:

 Quem fala: a mulher.

Ela se refere a si mesma dizendo eu. Esta palavra representa a primeira pessoa do discurso (quem fala) no singular.

 Quem ouve: a criança.

A palavra você refere-se à segunda pessoa do discurso (o ouvinte) no singular.

 A palavra ele refere-se à terceira pessoa do discurso (pessoa ou coisa de quem se fala) no singular: o gato.

8 1 (Um oitavo)

Anotações/dicas

Eu gostaria que você ficasse com ele!

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Portanto, são três as pessoas do discurso ou pessoas gramaticais:  1ª pessoa: eu (singular) e nós (plural)

 2ª pessoa: tu, você (singular) e vós, vocês (plural)  3ª pessoa: ele, ela (singular) e eles, elas (plural)

Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos, in-definidos, interrogativos e relativos.

5.5.1 Pronomes Pessoais

Pronomes pessoais são aqueles que substituem as três pessoas gramati-cais (1ª pessoa, 2ª pessoa e 3ª pessoa), podendo dividir-se em retos e oblíquos, conforme a tabela a seguir.

Entre os pronomes pessoais incluem-se também os pronomes de trata-mento, que indicam respeito, cortesia, cerimônia. Veja a tabela a seguir.

Retos Oblíquos Átonos Tônicos Singular Plural 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa e u tu ele, ela nós vós eles, elas m e te se, lhe, o, a nos vos

se, lhes, os, as

mim, comigo ti, contigo

si, consigo, ele, ela nós, conosco vós, convosco si, consigo, eles, elas

Plural Sr.s/Sr.as VV.AA. V. Em.as V. Ex.as V. Mag.as VV. MM. V. Rev.mas V.S.as Pronome Senhor/Senhora Você Vossa Alteza Vossa Eminência Vossa Excelência Vossa Magnificência Vossa Majestade Vossa Meretíssima Vossa Reverendíssima Vossa Senhoria Vossa Santidade Singular Sr./Sr.ª v. V.A. V. Em.ª V. Ex.ª V. Mag.ª V. M.

usado por extenso V. Rev.ma

V. S.ª

V. S

Emprego

tratamento respeitoso em geral tratamento familiar

príncipes, princesas, duques cardeais altas autoridades reitores de universidades reis, imperadores juízes de direito sacerdotes

altas autoridades (é bastante fre-qüente também na correspondência comercial)

Papa

Abreviatura

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Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ 5.5.2 Pronomes Possessivos

Pronomes Possessivos são os pronomes que indicam o que pertence a cada uma das pessoas gramaticais. São eles:

Singular

 1ª pessoa: meu, minha, meus, minhas  2ª pessoa: teu, tua, teus, tuas

 3ª pessoa: seu, sua, seus, suas Plural

 1ª pessoa: nosso, nossa, nossos, nossas  2ª pessoa: vosso, vossa, vossos, vossas  3ª pessoa: seu, sua, seus, suas

5.5.3 Pronomes Demonstrativos

Os pronomes que situam no espaço os se-res de que se fala são chamados de pronomes demonstrativos. São eles:

 este, esta, isto indicando que o ser está per-to da pessoa que fala (o falante).

 esse, essa, isso indicando que o ser está per-to da pessoa com quem se fala (o ouvinte).  aquele, aquela, aquilo indicando que o ser

está afastado do falante e do ouvinte. 5.5.4 Pronomes Indefinidos

Os pronomes indefinidos são aqueles que se referem à 3ª pessoa gramatical de modo vago, impreciso e indeterminado, podendo ser classificados como variáveis e invariáveis. São eles:

Variáveis

 algum, alguma, alguns, algumas

 nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas  todo, toda, todos, todas

 outro, outra, outros, outras  muito, muita, muitos, muitas  pouco, pouca, poucos, poucas  certo, certa, certos, certas

 vário, vária, vários, várias  tanto, tanta, tantos, tantas

 quanto, quanta, quantos, quantas  qualquer, quaisquer

Invariáveis  alguém  ninguém  tudo

 outrem (outra pessoa)  nada

 cada  algo  quem

5.5.5 Pronomes Interrogativos

Pronomes interrogativos são os pronomes indefinidos que, quem, qual e quanto empre-gados em frases interrogativas.

Exemplos:

 Que recibo? Não assinei nenhum.  O que significa a palavra pluricelular?  Quando perguntei quem tinha saído, não

me respondeu.

 Quanto custa esse dicionário? 5.5.6 Pronomes Relativos

Pronomes relativos são os pronomes que aparecem numa oração* representando algu-ma palavra que já apareceu na oração ante-rior. Também podem ser variáveis ou invari-áveis. São os seguintes:

Variáveis

 o qual, a qual, os quais, as quais  cujo, cuja, cujos, cujas

 quanto, quanta, quantos, quantas

* Oração: é a frase, ou parte dela, que se organiza em torno de um verbo ou de uma locução verbal.

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Referências

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