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Projecções da População Residente,NUTSIII

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Academic year: 2021

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PORTUGAL PORTUGAL PORTUGAL PORTUGAL PORTUGAL PORTUGAL PORTUGAL PORTUGAL

tema

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oc

ie

da

2000-2050

IS S N 1 64 5-76 33

(2)

Índice

I. METODOLOGIA E ANÁLISE... 3

Introdução ... 3

Síntese Metodológica... 3

Análise de Resultados ... 4

(3)

I. METODOLOGIA E ANÁLISE I.1 INTRODUÇÃO

A presente publicação apresenta os resultados das Projecções de População Residente, Portugal, NUTS II e NUTS III, de acordo com a desagregação geográfica em vigor a 12/03/2001, por sexo e grandes grupos etários, para períodos plurianuais de cinco anos, de 2005 a 2050, em três cenários de evolução seleccionados.

Inclui também, uma descrição resumida da metodologia1 e hipóteses adoptadas na sua

execução, assim como uma breve análise dos resultados obtidos no cenário base, considerado o mais provável, face à informação disponível na data da sua execução.

Refira-se o carácter condicional que se associa a estes resultados, uma vez que resultam da adopção de parâmetros possíveis de evolução, delineados para cada uma das componentes demográficas e assentes na análise dos fenómenos já observados, podendo obter-se diferentes resultados ao incorporar informação mais recente ou ao adoptar diferentes hipóteses de evolução.

I.2 SÍNTESE METODOLÓGICA

Para a execução das presentes projecções foi adoptado o método das componentes, procedendo-se a uma contínua actualização da população de acordo com as hipóteses fixadas em cada uma das componentes: Fecundidade, Mortalidade e Migrações.

As populações de partida foram obtidas a partir das estimativas a população residente em 31/12/2000, desagregadas até ao nível geográfico de NUTS III. Os totais foram repartidos por sexos e grandes grupos etários de acordo com a estrutura populacional em 12 de Março de 2001, valores aferidos para os resultados definitivos dos Censos 2001, ajustados das respectivas taxas de cobertura, avaliadas através dos Inquéritos de Qualidade.

Face aos reduzidos valores envolvidos nas diferentes componentes populacionais quando desagregados ao nível geográfico de NUTS III, a opção para a construção das actuais projecções recaiu sobre adoptar, para este nível de desagregação, as hipóteses estabelecidas para a região onde se inserem, assegurando a compatibilização com os valores anteriormente divulgados para NUTS II e divulgando os resultados apenas com a desagregação geográfica em vigor a 12/03/2001.

Assim, com base nos pressupostos de evolução aceites para cada componente demográfica, seleccionaram-se três cenários, partindo de diferentes conjugações das hipóteses evolutivas consideradas, sintetizadas no quadro apresentado, que se designaram por “cenário baixo”, “cenário base” e “cenário elevado”.

2001 2001 2050 2001 2050 0 0 SUPERIOR 2,0 CENTRAL 1,7 Homens 65000 10000 73,2 79,0 79,8 84,7 POSITIVO NULO

Quadro 1 - Cenários de evolução

CENÁRIOS BAIXA 1,3 Mulheres ELEVADO BASE BAIXO 2050 1,4 HIPÓTESES FECUNDIDADE

Índice Sintético de Fecundidade Esperança média de vida à nascença

MORTALIDADE SALDO MIGRATÓRIO

(anual)

1 Para uma descrição mais detalhada da metodologia adoptada na projecção dos segmentos

demográficos deve consultar-se a publicação “Projecções de População Residente, 2000-2050”, editada pelo INE em 2003.

(4)

I.3 Análise de Resultados

De acordo com os resultados obtidos no cenário base, Portugal poderá ver reduzidos os seus efectivos populacionais nos próximos 50 anos, numa taxa de variação percentual que oscila entre os 2% e os 27%, neste período, consoante o cenário escolhido.

Ao decréscimo populacional esperado, em qualquer dos cenários seleccionados, associa-se um contínuo envelhecimento da população, como resultado de diversos factores que se reflectem na evolução da composição etária da população.

De facto, em qualquer dos cenários seleccionados, prevê-se uma redução significativa da percentagem de população em idade activa (população com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos), em simultâneo com o aumento da proporção da população idosa (população com 65 ou mais anos de idade), registando-se também uma tendência de redução do peso relativo da população jovem (população com idades inferiores a 15 anos), embora menos acentuada.

Gráfico 1 - População Residente, por grandes grupos etários (%), Portugal, 2000-2050 0 10 20 30 40 50 60 70 80 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 cen. baixo cen. base cen. elevado

15-64

65+

0-14

A nível regional observam-se, de acordo com os resultados obtidos no cenário base, diferentes evoluções na composição e estrutura etárias dos efectivos populacionais, revelando, para além de distintas situações de partida, ritmos de evolução também díspares.

Relativamente à população em idade activa, em 2000, o seu peso relativo, face ao total da população, oscilava, em valores aproximados a nível de NUTS III, entre os 57% (no Pinhal Interior Sul) e os 71% (no Grande Porto).

A visualização cartográfica deste indicador, em 2000, permite identificar regiões com maiores percentagens de população activa (zonas mais escuras), regiões que, grosso modo, se situavam numa faixa litoral entre a Península de Setúbal, a sul, e o Cávado, a norte, a que se juntam ainda o Algarve e a Região Autónoma da Madeira, por contraste com as regiões do interior, onde a mancha cartográfica reflecte valores mais reduzidos.

(5)

Gráfico 2 - População em Idade Activa (15-64 anos, em %), por NUTS III, 2000, 2010, 2025 e 2050

NUTS II Percentagem [56.9] ]56.9 ; 62.5] ]62.5 ; 65.6] ]65.6 ; 68.0] ]68.0 ; 70.5] 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 2010 2000 2050 2025 NUTS II Percentagem [58.9 ; 62.5] ]62.5 ; 65.6] ]65.6 ; 68.0] ]68.0 ; 70.1] NUTS II Percentagem [49.5 ; 56.9] ]56.9 ; 58.2] NUTS II Percentagem [60.3 ; 62.5] ]62.5 ; 65.6] ]65.6 ; 67.8] N N N N

Entre 2000 e 2050, prevê-se uma tendência, mais ou menos generalizada, de redução da percentagem da população em idade activa em todas as NUTS III, com valores que variam entre os 4 e os 17 pontos percentuais, conduzindo a que, em 2050, a maioria das regiões apresente valores inferiores a 58%. Aliás, neste cenário, apenas o Oeste e o Médio Tejo (a norte da Grande Lisboa), o Algarve e a Região Autónoma dos Açores detêm, em 2050, valores relativos de população em idade activa entre os 57% e 58%, com todas as restantes regiões a apresentarem valores abaixo destes. Particular destaque para as regiões do Alentejo – Alentejo

(6)

Central, Alentejo Litoral, Alto e Baixo Alentejo, onde se prevê que, em 2050, a percentagem de população em idade activa ronde apenas os 50% do total dos efectivos populacionais.

Paralelamente, prevê-se que, entre 2000 e 2050, se assista à redução da percentagem de população jovem em todas as NUTS III do país, embora com valores que se situam abaixo dos 8 pontos percentuais.

Gráfico 3 - População Jovem (0-14 anos, em %), por NUTS III, 2000, 2010, 2025 e 2050

NUTS II Percentagem [12.0 ; 12.1] ]12.1 ; 14.1] ]14.1 ; 15.7] ]15.7 ; 17.8] ]17.8 ; 21.4] 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 2010 2000 2050 2025 N N N N NUTS II Percentagem [11.6 ; 12.1] ]12.1 ; 14.1] ]14.1 ; 15.7] ]15.7 ; 17.8] ]17.8 ; 18.6] NUTS II Percentagem [10.4 ; 12.1] ]12.1 ; 14.1] NUTS II Percentagem [10.8 ; 12.1] ]12.1 ; 14.1] ]14.1 ; 15.7]

(7)

De acordo com os resultados obtidos no cenário base, em 2050, as percentagens mais elevadas (entre os 12% e os 14%) situam-se nas NUTS III da região Norte, a par com Grande Lisboa e as regiões circundantes – Oeste, Lezíria do Tejo, Península de Setúbal - Pinhal Litoral (mais a norte), o Algarve e as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. As restantes regiões do País ficariam abaixo deste limiar.

Aparentemente, a Serra da Estrela apresenta uma ligeira recuperação da percentagem de população jovem, contudo os valores mantêm-se muito idênticos ao longo do período projectado (12,7% em 2010, 12,1% em 2025, e, 12,2% em 2050).

Em sentido oposto, verifica-se, de acordo com os resultados obtidos no cenário base, um aumento considerável da percentagem da população com idade igual ou superior a 65 anos, em todas as NUTS III.

Em 2000, a representação cartográfica da percentagem de idosos, face ao total da população, por NUTS III, denota um País mais envelhecido nas regiões do interior, mantendo-se as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, bem como o Grande Porto e as NUTS III circundantes – Cávado, Ave, Tâmega e Entre Douro e Vouga – com os valores deste indicador mais reduzidos. O aumento da proporção de idosos na população é visível em todas as regiões. Em 2025, a quase totalidade das NUTS III detêm já percentagens superiores a 21% e, em 2050, todas, sem excepção, apresentam valores entre os 28% e os 40%, verificando-se os mais elevados nas regiões do Alentejo.

(8)

Gráfico 4 - População Idosa (com 65 ou mais anos, em %), por NUTS III, 2000, 2010, 2025 e 2050

NUTS II Percentagem [11.4 ; 13.7] ]13.7 ; 15.9] ]15.9 ; 20.9] ]20.9 ; 24.0] ]24.0 ; 31.0] 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km NUTS II Percentagem [28.4 ; 40.0] 0 60 120 Km 2010 2000 2050 2025 N N N N NUTS II Percentagem [12.6 ; 13.7] ]13.7 ; 15.9] ]15.9 ; 20.9] ]20.9 ; 24.0] ]24.0 ; 29.5] NUTS II Percentagem [16.6 ; 20.9] ]20.9 ; 24.0] ]24.0 ; 28.7]

A conjugação das tendências de decréscimo da população jovem com a de aumento da população idosa, reflecte-se na evolução prevista do Índice de Envelhecimento2 (IE).

(9)

Em 2000, os valores mais reduzidos do IE registavam-se no Grande Porto a nas regiões circundantes - Cávado, Ave, Tâmega e Entre Douro e Vouga, para além das regiões autónomas, correspondendo, graficamente, às manchas mais claras do cartograma.

Por oposição, nas regiões mais interiores do país (onde se visualizam manchas mais escuras no cartograma) os valores deste indicador, em 2000, ultrapassavam os 150 idosos por cada 100 jovens, observando-se valores particularmente elevados na Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul com 229 e 257 idosos por cada 100 jovens, respectivamente.

Em cada período temporal que se avança o mapa surge mais escurecido, até que, em 2050, todas as regiões do país se vestem a uma só cor, traduzindo uma relação de cerca de 2 idosos por cada jovem, com valores mais elevados nas regiões do Alentejo, onde sobem para cerca de 3 idosos por cada jovem, denotando de forma inequívoca o progressivo envelhecimento populacional esperado.

A este progressivo envelhecimento da população portuguesa associa-se sobretudo o aumento esperado dos efectivos com 65 ou mais anos de idade, relação que se percepciona na grande semelhança da representação cartográficas dos dois indicadores.

como , em que P65+ representa a população com 65 ou mais anos e P0-14 a

população com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos.

(

)

2 14 0 65 P 10 P IE= + ×

(10)

Gráfico 5 - Índice de Envelhecimento (n.º de idosos por cada 100 jovens), por NUTS III, 2000, 2010, 2025 e 2050

NUTS II Índice [56.7 ; 80.5] ]80.5 ; 114.8] ]114.8 ; 153.8] ]153.8 ; 195.8] ]195.8 ; 257.0] 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 2010 2000 2050 2025 NUTS II Índice [67.8 ; 80.5] ]80.5 ; 114.8] ]114.8 ; 153.8] ]153.8 ; 195.8] ]195.8 ; 254.7] NUTS II Índice [203.9 ; 382.3] NUTS II Índice [106.2 ; 114.8] ]114.8 ; 153.8] ]153.8 ; 195.8] ]195.8 ; 265.1] N N N N

Paralelamente, a conjugação do aumento dos efectivos com 65 ou mais anos de idade com o decréscimo da população em idade activa resulta no aumento do Índice de Dependência de Idosos3 (IDI), numa tendência evolutiva próxima da comentada para o IE.

(11)

Gráfico 6 - Índice de Dependência de Idosos (n.º de idosos por cada 100 indivíduos em idade activa), por NUTS III, 2000, 2010, 2025 e 2050

NUTS II Índice [16.4 ; 19.7] ]19.7 ; 23.4] ]23.4 ; 33.1] ]33.1 ; 45.4] ]45.4 ; 54.5] 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 0 60 120 Km 2010 2000 2050 2025 NUTS II Índice [24.6 ; 33.1] ]33.1 ; 45.4] ]45.4 ; 47.6] NUTS II Índice [48.8 ; 80.8] NUTS II Índice [18.3 ; 19.7] ]19.7 ; 23.4] ]23.4 ; 33.1] ]33.1 ; 45.4] ]45.4 ; 50.2] N N N N

de cálculo se apresenta como , em que P65+ representa a população com 65 ou

mais anos e P15-64 a população com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.

(

)

2 64 15 65 P 10 P IE= + ×

Referências

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