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Demonstrações Contábeis Revisão dos Conceitos Iniciais

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Academic year: 2021

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Contabilidade Intermediária II Prof. Me. Cassius Klay FUCAMP

Balanço Patrimonial

Qual a Função do Balanço Patrimonial?

O balanço patrimonial tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento. É a demonstração que encerra a sequência dos procedimentos contábeis, apresentando de forma ordenada os três elementos componentes do patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

A elaboração do balanço seguindo os critérios da legislação nacional e órgãos normativos de contabilidade devem ter obrigatoriamente, no mínimo, os seguintes itens (CPC 26, 2011, item 54):

(a) caixa e equivalentes de caixa; (b) clientes e outros recebíveis; (c) estoques;

(d) ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e “g”);

(e) total de ativos classificados como disponíveis para venda (Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e ativos à disposição para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;

(f) ativos biológicos;

(g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; (h) propriedades para investimento;

(i) imobilizado; (j) intangível;

(k) contas a pagar comerciais e outras; (l) provisões;

(m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);

(n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente, conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro;

(o) impostos diferidos ativos e passivos, como definido no Pronunciamento Técnico CPC 32;

(p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31;

(q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e

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(r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade.

Além do mais, também deve classificar suas contas dispostas em ativos e passivos, em dois subgrupos: a) circulante; b) não circulante.

Em resumo, Seguindo a aplicação de conceitos referente a estrutura do Balanço Patrimonial, este acaba por ser segregado nos seguintes grupos de contas:

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO

Ativo Circulante

Disponível (caixa e equivalentes de caixa) Contas a Receber

Estoques

Despesas Antecipadas

Ativo Não Circulante

Ativo Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos Salários a Pagar

Passivo Não Circulante

Empréstimos e Financiamentos

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social Reservas de Capital

Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros

Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados

A nomenclatura aplicada para as contas apresentadas no balanço patrimonial, podem ser alterada no sentido de facilitar o entendimento sobre a função da mesma, conforme apresenta normativa referente ao CPC 26 (2011, item 57, alínea b).

a nomenclatura de contas utilizada e sua ordem de apresentação ou agregação de itens semelhantes podem ser modificadas de acordo com a natureza da entidade e de suas transações, no sentido de fornecer informação que seja relevante na compreensão da posição financeira e patrimonial da entidade. Por exemplo, uma instituição financeira pode ter que modificar a nomenclatura acima referida no sentido de fornecer informação relevante no contexto das operações de instituições financeiras.

Convencionalmente as contas são demonstradas na seguinte forma, o Ativo é indicado no lado esquerdo. O Passivo no lado direito. O Patrimônio Liquido, que da a informação adicional, mostrando o investimento e o lucro (ou prejuízo) acumulado, e indicado no lado direito, somado ou subtraído do Passivo, conforme seja positivo ou negativo.

Ativo

Segundo a definição utilizada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), ativo é considerado um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.

A legislação nacional, dispõem que a ordem de apresentação das contas patrimoniais no ativo, devem ser organizadas de forma decrescente ao grau de liquidez, ou seja, as de maior liquidez serão apresentadas primeiramente.

O grupo de contas do Ativo deve ser dividido em dois macro grupos, a) ativos circulantes e, b) ativos não circulantes, onde:

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a) o ativo circulante compreende as contas representativas de disponibilidades, isto é, caixa, bancos, e as contas representativas de créditos da entidade, compostos em sua maioria pelos créditos realizáveis até o término do exercício seguinte;

Disponível (caixa ou equivalentes de caixa – aplicações financeiras com vencimento até 90 dias);

Contas a Receber (receitas a receber deduzidas das provisões com perdas e não recebimentos);

Estoques (registrados pelo valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor);

Despesas Antecipadas (despesas já contratadas, mas ainda não consumidas - seguros antecipados, assinaturas de jornais e revistas pagas antecipadamente, entre outros.

b) o ativo não-circulante está representado por direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, tais como dívida ativa, investimentos, imobilizado e intangível.

Ativo Realizável a Longo Prazo (devem figurar pelo valor corrigido: vendas e empréstimos a acionistas, diretores ou sociedades controladas, etc.)

Investimentos (itens que não se destinam à atividade operacional da empresa: ações, obras de arte, terrenos, imóveis alugados - para auferir renda, etc.)

Imobilizados devem ser mantidos para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para a outros fins administrativos; se espera sejam utilizados por mais de um ano (prédios, máquinas, veículos, móveis, ferramentas, etc. ) Devem ser deduzidos da despesa de depreciação/amortização ou exaustão

Intangível bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Exemplos: direitos autorais, patentes, marcas, receitas, goodwill, gastos com desenvolvimento de novos produtos, etc.

Passivo

Passivos podem ser definidos como obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos já ocorridos, cujas liquidações se espera que resultem em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

As contas do passivo são dispostas em ordem crescente dos prazos de exigibilidade, estabelecidos ou esperados, observando-se iguais procedimentos para os grupos e subgrupos; compreende as origens de recursos representadas pelos compromissos (obrigações) assumidos com terceiros. Assim como no Ativo, com a especificação da Lei 11.941/09, o passivo será dividido em dois subgrupos, a) Passivo Circulante; b) Passivo não circulante.

a) o passivo circulante é representado pelas dívidas a curto prazo, que compreendem as obrigações a serem pagas até o término do exercício seguinte; Principais contas:

Fornecedores; Obrigações Fiscais; Outras Obrigações;

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Imposto sobre a Renda e Contribuição Social a Pagar; Empréstimos e Financiamentos;

Debêntures e Outros Títulos de Dívida.

b) o passivo não-circulante é representado pelas dívidas a longo prazo, ou seja, a dívida fundada, que compreendem as obrigações a serem pagas após o exercício seguinte;

Principais Contas:

Empréstimos e Financiamentos; Debêntures e Outros Títulos de Dívida Retenções Contratuais

IR e CS Diferidos

Resgates de Partes Beneficiárias

Provisão para Riscos Fiscais e Outros Passivos Contingentes Provisão para Benefícios a Empregados

Programas de Recuperação Fiscal – REFIS Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido compreende os recursos próprios da entidade, representando a diferença entre o ativo e o passivo. Entre suas contas principais podem se destacar:

a) Capital Social: representa os valores investidos pelos acionistas ou sócios, acrescidos dos resultados obtidos pela entidade e não distribuídos, que tenham sido formalmente incorporados ao capital;

b) Reservas de Capital: são valores recebidos pela empresa que não transitaram pelo resultado como receitas ou despesas. Representam transações de capital com os sócios. Portanto, são valores que fortalecem o capital sem nenhuma contrapartida por parte da empresa, como ágio na emissão de ações e bônus de subscrição;

c) Ajustes de Avaliação Patrimonial: criada pela Lei 11.638/2007, essa conta compreende as diversas contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor de itens do ativo ou passivo decorrentes de avaliações a preços de mercado, que por razões específicas não foram destinadas ao resultado. Muitos valores desses transitarão pelo resultado no futuro;

d) Reservas de Lucros: são valores oriundos do resultado e retidos pela empresa com finalidades específicas. A primeira delas é a Reserva Legal (5% sobre o Lucro Líquido para manter a integridade do capital). Mas existem outras, como: Reservas Estatutárias (estabelecidas pelo estatuto com finalidades específicas; Reservas para Contingências (para compensar no futuro, possíveis perdas ou prejuízos da empresa); Reservas de Lucros para Expansão (conforme aprovação em assembleia, a entidade pode reter lucros para investimentos futuros); Reserva de Lucros a Realizar (se refere à parcela de lucros ainda não realizados financeiramente e retidos na forma de reservas para distribuição futura aos sócios);

e) Ações ou Cotas em Tesouraria: são valores relativos à aquisição de ações ou cotas da própria entidade, portanto são dedutíveis no Patrimônio Líquido. Em poucas situações a legislação permite à entidade adquirir suas próprias ações (basicamente: redução de capital; resgate, reembolso ou amortização de ações; e recebimento de ações a título de doação);

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f) Lucros ou Prejuízos Acumulados: A conta lucros ou prejuízos acumulados é utilizada para receber o resultado do período obtido pela entidade. No entanto, as sociedades anônimas que tiverem resultados positivos terão que destiná-los totalmente às diversas reservas e à distribuição na forma de dividendos. No Balanço Patrimonial das sociedades por ações essa conta somente deverá aparecer quando houver resultados negativos, ou seja, Prejuízos Acumulados.

Plano de Contas

O plano de contas consiste em um conjunto de títulos, apresentados de forma coordenada e sistematizada, previamente definidos, nele traduzida a estrutura das contas a serem utilizadas de maneira uniforme para representar o estado patrimonial da entidade, e de suas variações, em um determinado período. (CPC, 2009). Observe o exemplo abaixo:

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

O que é?

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) trata-se de um relatório mais detalhado das operações realizadas pela empresa durante determinado período de tempo. Geralmente é realizada concomitantemente a elaboração do Balanço Patrimonial.

A DRE demonstra o “passo a passo” para se formar o lucro ou prejuízo do período, o que possibilita avaliar a variação do patrimônio líquido, no período entre dois balanços. Diferentemente do Balanço Patrimonial, que é considerado um relatório estático, a DRE é indicada como sendo uma demonstração dinâmica, isso se deve a fato de ser possível verificar como se chegou ao resultado final do período.

Assim como o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício é uma das demonstrações obrigadas a serem divulgadas pelas sociedades anônimas, com a finalidade de transmitir informações úteis à tomada de decisão de seus principais usuários e agentes envolvidos. Orientações Básicas na Elaboração da DRE (Assaf Neto, 2012, p. 76, adaptado)

 A DRE retrata as principais operações realizadas por uma empresa em determinado período (exercício social), destacando as receitas e despesas realizadas e o resultado líquido;

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 As receitas e Despesas do período são consideradas na DRE de forma independente de sua realização financeira. Assim, as receitas de vendas são registradas quando de suas realizações; a despesa de pessoal é considerada no próprio mês de prestação dos serviços, mesmo que ainda não tenha sido paga; a despesa de imposto de renda é inserida na demonstração de resultados (DRE) no exercício a que se refere quando o imposto é declarado.

 Os custos dos produtos vendidos (e também dos serviços prestados) são reconhecidos na DRE em conjunto com as receitas do mesmo período. Assim, os custos e despesas contabilizados correspondem às receitas de vendas apuradas no período.

Atualmente existem duas formas básicas de apresentação dos resultados, a estrutura demonstrada pela lei 6.404/76, que apresenta os seguintes pontos obrigatórios:

Demonstração do Resultado do Exercício

RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS

(-) DEVOLUÇÕES (-) ABATIMENTOS (-) IMPOSTOS

(=) RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS E SERVIÇOS (-) CUSTO DAS MERCADORIAS E SERVIÇOS VENDIDOS (=) LUCRO BRUTO

(-) DESPESAS OPERACIONAIS (-) DESPESAS COM VENDAS

(+/-) DESPESAS FINANCEIRAS (DEDUZIDAS DAS RECEITAS FINANCEIRAS) (-) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

(-) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS (+) OUTRAS RECEITAS OPERACIONIS (=) LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL (+/-) RESULTADO NÃO OPERACIONAL

(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO I.R., CSSL E PARTICIPAÇÕES (-) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

(-) PARTICIPAÇÃO DE DEBÊNTURES (-) PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS (-) PARTICIPAÇÃO DE ADMINISTRADORES

(-) CONTRIBUIÇÃO PARA INSTITUIÇÕES OU FUNDO DE ASSISTÊNCIA OU PREVIDÊNCIA DE EMPREGADOS

(=) LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (=) LUCRO OU PREJUÍZO POR AÇÃO

A outra estrutura é a sugerida pelo CPC 26 (2011), que incorpora e determina uma sequencia diferente daquela apresentada pela lei das sociedades anônimas, que seria a necessária para as companhias após a conversão as normas internacionais de contabilidade.

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Demonstração do Resultado do Exercício – Cia ABC Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços

(-) Descontos Concedidos; Devoluções; Abatimentos (-) Impostos sobre as Vendas

= Receita Líquida de Vendas (-) Custo das Mercadorias Vendidas

= Resultado Bruto (-) Despesas Operacionais (-) Com vendas

(-) Administrativas

(-/+) Outras Receitas e Despesas Operacionais

= Resultado Operacional antes das Receitas e Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras

(-) Despesas Financeiras

= Resultado antes do IR e Contribuição Social (-) Provisão para IR e Contribuição Social

= Resultado Líquido antes das participações (-) Participações

(-) Contribuições

= Lucro Líquido do Exercício Lucro por Ação

Nas publicações contábeis deve-se começar a Demonstração com a Receita Líquida, sendo apresentada a conciliação entre esse valor e a Receita Bruta em notas explicativas.

Receita Bruta: Compreende o valor total de vendas de produtos ou serviços pela entidade durante o período;

Abatimentos: Geralmente são realizados por defeitos nas mercadorias ou pagamentos antecipados;

Impostos incidentes s/ vendas: Impostos e taxas que guardam proporcionalidade com o preço de venda (ICMS, ISS, COFINS e PIS).

Custo das Mercadorias Vendidas: gastos relativos a aquisição de produtos e mercadorias que são utilizados para geração de receita; essa linha da DRE pode ter variações em sua denominação, dependendo da natureza da atividade empresarial:

Empresas Industriais: “Custo do Produto Vendido (CPV)” Empresas Comerciais: “Custo da Mercadoria Vendida (CMV)”

Empresa Prestadora de Serviços: “Custo dos Serviços Prestados (CPV)”

Despesas Operacionais: compreendem todos os gastos para manutenção das atividades relativas a operação (negócio) do empreendimento.

Despesas de Vendas: envolve todos os gastos relativos à promoção, distribuição e vendas de produtos ou serviços da empresa;

Ex.: Salários de Vendedores; Comissões sobre Vendas; Encargos Sociais (INSS/FGTS)

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Despesas Administrativas: gastos realizados para manter a gestão da empresa;

Ex.: Salários em geral Honorários da Diretória Depreciação Exaustão Amortização Seguros Alugueis Encargos sociais

Receitas Financeiras: entradas de recursos oriundos de atividades relacionadas as operações da empresa;

Ex.: Juros sobre aplicações, Descontos obtidos;

Juros Recebidos em atrasos;

Despesas Financeiras: remunerações pagas pelo uso de capitais de terceiros;

Ex.: Juros de mora,

Descontos concedidos;

Juros sobre empréstimos e financiamentos, Comissões bancárias

Outras Receitas e Despesas Operacionais: as despesas e receitas operacionais não enquadrada nos grupos anteriores devem ser lançadas neste, como, receitas e despesas de equivalência patrimonial. Além disso, esse grupo comporta outras receitas operacionais,

Ex.: Lucros na venda de sucatas,

Lucros de participação em outras sociedades; Perdas nas participações em outras sociedades.

Exemplo de Elaboração da DRE

A Cia Alfa, apresenta ao fim do período as seguintes saldos de contas:

Despesas de Alugueis 2700 Despesa com Depreciação 4000 Despesa com Salários 10000 Despesa com Juros 500 Receita de Vendas 45000 Despesa com Encargos Sociais 1000

CMV 15000 Comissão sobre vendas 2000

Despesa com Água 350 Despesas com Energia Elétrica 750 Receita de Juros 3000 Despesa com Internet 100

Considere que 10% do valor nas contas de Salários e Encargos sociais correspondem ao setor de Vendas.

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Demonstração do Resultado do Exercício – Cia Alfa

Receita Líquida de Vendas 45000

(-) Custo das Mercadorias Vendidas (15000)

= Resultado Bruto 30000

(-) Despesas Operacionais 20900

(-) Vendas 3100

Salários 1000

Encargos Sociais 100

Comissão sobre Vendas 2000

(-) Administrativas 17800

Salário 9000

Encargos Sociais 900

Despesa com Água 350

Despesa com Energia Elétrica 750

Despesa com Alugueis 2700

Despesa com Internet 100

Despesa com Depreciação 4000

= Resultado Operacional antes das Receitas e Despesas Financeiras 9100

(+) Receitas Financeiras 3000

Receita de Juros 3000

(-) Despesas Financeiras 500

Despesa de Juros 500

= Resultado antes do IR e Contribuição Social 11600

Exercício de Fixação

1. A Cia Gama apresenta os seguintes saldos das contas ao termino do ano 20X1: (A Cia Gama é revendedora de mercadorias e trabalha no regime de inventário periódico)

Caixa 15000 Veículos 20000

Clientes 4800 Depreciação Acm. Veículos 4000 Mercadorias 10000 Receita de Vendas 7500 Fornecedores 3300 Receita de Juros 780

Capital Despesa de Energia 235

Ainda são necessários os seguintes ajustes:

1. Aquisição de mercadorias junto a fornecedores para revenda, a prazo, no valor de $15.000; 2. Paga Salários de seus funcionários no montante total de $7000, a vista, em dinheiro, desse valor

$3000 correspondem a salários de vendedores;

3. Vende mercadorias no valor de $8000 em dinheiro (CMV $4000) para a Cia Alfa, não houve incidência de imposto;

4. Adquire uma nova remessa de mercadoria de seus fornecedores no valor de $6.500, a prazo; 5. Reconhece a parcela de Depreciação de Veículos do período (20% a. a)

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7. Recebe $2000 de vendas realizadas anteriormente e registradas em Clientes. Além do valor principal o cliente pagou $100, proveniente de juros pelo atraso. Todo o montante foi recebido em dinheiro.

8. A Cia Alfa devolve 50% das mercadorias adquiridas anteriormente.

9. Realiza venda a prazo para o Sr. João Pinha no montante de $12.000 a prazo (CMV $8500), ainda houve a incidência de ICMS de 15% sobre o valor de venda.

10. Paga uma nota promissória de $3000 à Fornecedores com o acréscimo de 10% sobre juros por atraso, a vista em dinheiro.

11. Paga comissão aos vendedores no valor de $7000, sendo a vista em dinheiro.

12. O Sr. João Pinha paga 75% do valor da divida obtida com compra realizada anteriormente, via transferência bancária.

13. Adquire um empréstimo junto ao Banco Cobra Caro, no valor de $34000 para novos investimentos, o valor foi depositado na conta da empresa.

14. Compra móveis para o escritório da companhia no valor de $25700, com pagamento a vista, por meio de transferência bancária.

Pede-se:

a) Encontre o valor do Capital;

b) Faça os lançamento das contas em razonete e contabilize os ajustes; c) Apure o Resultado do Exercício (passando pelo CMV e RCM); d) Elabora o Balanço Patrimonial;

e) Elabore a Demonstração do Resultado do Exercício da Cia Gama no modelo do CPC.

Referencia Bibliográfica

MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. A. Análise Didática das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2012.

IUDICIBUS, S. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, ed. 3, 2010.

ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-financeiro. São Paulo: Atlas, 2012.

Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC- Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC 26, R1). 2011

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