EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR GENISSON CRUZ DA SILVA PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO HANDEBOL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR GENISSON CRUZ DA SILVA PRESIDENTE DO

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO HANDEBOL

EXPEDIENTE Nº 001/2020

INTERESSADOS:

1. FEDERAÇÃO DE HANDEBOL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CNPJ:

29.996.485/0001-05, Rua Professor Eurico Rabelo s/n –portão 18 – Estádio Maracanã – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil – CEP: 20271-150, representado por seu Presidente, EMERSON HENRIQUE CALLADO GOMES, CPF: 126.414.697-31, RG: 217.972.777 – DETRAN/RJ, Rua Laury Villar, n° 88/702, Beira Mar – Duque de Caxias – Rio de Janeiro – Brasil – CEP: 25085-450, telefone de contato (21) 99405-8332, e-mail: emersonhcg@outlook.com

2. FEDERAÇÃO DE HANDEBOL DO ESTADO DO CEARÁ, CNPJ:

15.242.976/0001-48, Rua Eduardo Angelim, nº 286 – Montese – Fortaleza – Ceará – Brasil, representado por seu Presidente, JORGINALDO MOREIRA DOS SANTOS, CPF: 777.533.213-15, RG: 2018179555-2 SSP/CE, Comunidade de Sangrador, s/nº - CEP: 62738-000 – General Sampaio – Ceará – Brasil, telefone de contato (85) 988531555, e-mail: jorginaldomoreira@hotmail.com

3. FEDERAÇÃO CAPIXABA DE HANDEBOL, CNPJ: 05.465.985/0001-44, Rua General Osório, n° 83 – Sala 901 – Centro – Vitória – Espírito Santo Brasil – CEP: 29020-000, representado por sua Presidente, IARA SILVARES DOS SANTOS MANENTE, CPF: 086.833.737-46, RG: 1.464.764 – SSP/ES, Avenida Espírito Santo, n° 176, Praia de Carapebus - Serra – Espírito Santo – Brasil – CEP: 29.164 – 475, telefone de contato (27) 99848-1325, e-mail: iara.hand@hotmail.com 4. FEDERAÇÃO MINEIRA DE HANDEBOL, CNPJ: 18.236.448/0001-74, Avenida Olegário Maciel, nº 311 – sala 304 – Centro – Belo Horizonte – Minas Gerais, representado por seu Presidente, CLÁUDIO HUMBERTO DIAS, CPF: 410.659.991-00, RG: 986511 – SSP/DF, Rua Aurélio Ferreira Salgado, nº 205 – Bom Clima – Juiz de Fora – Minas Gerais – Brasil – CEP: 46046-470 telefone de contato (32) 991035651, e-mail: chdesporte@gmail.com

5. FEDERAÇÃO DE HANDEBOL DE RONDÔNIA, CNPJ: 04.286.126/0001-25, Av. Abunã, nº 1.394 – Bairro Olaria – CEP: 76801-272 Porto Velho – Rondônia – Brasil, representado por seu Presidente, ERASMO SANTOS BIASUZ, CPF: 598.762.049-04, RG: 246.230/RO, Rua Governador Valadares, nº 3.580 – Bairro Conceição – CEP: 76808-452 – Porto Velho – Rondônia – Brasil, telefone de contato (69) 993296641, e-mail: biasuzbiasuz@hotmail.com

6. FEDERAÇÃO DE HANDEBOL DO ESTADO DO PARÁ, CNPJ:

00.596.240/0001-09, Avenida Governador José Malcher, nº 2.680 – Bairro São Braz – Belém – Pará – Brasil – CEP: 66090-100, representado por sua Presidente, FABRÍCIO LUIZ DE FRANÇA, CPF:

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565.090.572-04, RG: 2.313.134– SSP/PA, Rua Travessa Comendador Pinho, nº 234 – Bairro Sacramento – CEP: 66083-200, telefone de contato (91) 91131485, e-mail: fabriciolfranca@gmail.com 7. FEDERAÇÃO DE HANDEBOL DO ESTADO DE MATO GROSSO, CNPJ: 36.894.236/0001-66, Avenida dos Ingás, nº 1.455 Jardim Maringá II – Sinop – Mato Grosso – Brasil – CEP: 40020-160, representado por sua Presidente, THIAGO DOS SANTOS RICHOPPO, CPF: 963.859.951-00, RG: 1.262.584-1 – SSP/MT – OAB/MT 21.462, Rua Aimorés, n° 314/302 – Salvador – Bahia – Brasil – CEP: 41940-080, telefone de contato (66) 35326393, e-mail: fedmt.@cbhb.org.br 8. FEDERAÇÃO BAHIANA DE HANDEBOL, CNPJ: 13.477.203/0001-15, Praça Castro Alves s/n – 1º andar sala 102 – Palácio dos Esportes – Salvador – Bahia – Brasil – CEP: 40020-160, representado por sua Presidente, GUSTAVO MUNIZ FERREIRA HENKING, CPF: 045.005.815-88, RG: 1.255.818.239 – SSP/BA, Rua Aimorés, n° 314/302 – Salvador – Bahia – Brasil – CEP: 41940-080, telefone de contato (71) 992705582, e-mail: gustavomunizferreira@gmail.com

Excelentíssimos Auditores, as Federações acima nomeadas e representadas, vem respeitosamente, através da presente ação, REQUERER, em RITO SUMÁRIO, devido a exiguidade de tempo e a preparação para o ciclo olímpico, a anulação de todos os atos, contidos nas Assembleias da Confederação Brasileira de Handebol, que apresentaremos. E o afastamento imediato do Senhor Ricardo Luiz de Souza, da Presidência em exercício da Confederação Brasileira de Handebol.

Tal fato se faz existir, por total desrespeito, inobservância de preceitos fundamentais, materiais e formais, do ESTATUTO DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL, e demais leis e atos de autoridades e órgãos esportivos superiores, devido a isso, urge a decisão sumária do STJD.

Para exemplificar o intento, e calcar o petitório em toda sua legalidade, será mostrada nessa ação de anulação e tomada de providências cabíveis, junto ao STJD do Handebol, duas Atas realizadas em 2019 (existem outras), antes do período pandêmico que assola o mundo, e onde as leis não estavam com nenhuma restrição ou exceção emergencial.

Como também, sobre o afastamento imediato do Presidente em exercício da Confederação Brasileira de Handebol, pelos vícios assembleares e demais erros de administração temerária em descompasso com o Estatuto da CBHb, bem como demais pontos estatutários e desportivos. Assim, adentramos ao assunto, solicitando o exame das irregularidades, aqui trazidas, que envolvem de forma contundente a inviabilização e anulabilidade de processos assembleares, da Confederação Brasileira de Handebol, fato que envergonha, a comunidade desta modalidade esportiva, que tanto orgulhou nosso país.

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DOS FATOS:

Visando o interesse do Handebol Brasileiro, esse pedido, será melhor compreendido com a apresentação de três vícios principais, que tornará descomplicado e mais simples, o entendimento e a pontuação do que leva a anulação e demais atos que requeremos;

1- Vício da própria Assembleia - que pode ter sido irregularmente convocada, ou instalada, por força de violação da lei, ou do Estatuto da CBHb, hipótese essa, onde o vício, obviamente, atingirá todas as deliberações, que nela foram tomadas;

2- Vício de deliberações – nessa hipótese, os vícios dizem respeito às próprias deliberações assembleares, que podem ter sido tomadas, todas ou algumas delas apenas, com violação da Lei ou do Estatuto;

3- Vício de voto – um ou alguns votos que concorreram para a formação da deliberação (ou mesmo todos eles, em alguns casos), podem ter sido viciados em razão de erro, dolo, fraude ou simulação (ou ainda, em virtude da capacidade dos votantes, com violação às regras do Estatuto da Confederação Brasileira de Handebol).

PRIMEIRA ASSEMBLEIA A SER ANULADA (anexo 01):

Assembleia realizada em Recife-PE, em 26 de junho de 2019:

A) Convocada com base no Estatuto, em caráter de urgência, que deveria ter motivação que caracterizava essa necessidade, e realizada 08 dias após a convocação.

Nada disso aconteceu, a motivação, era adequar o Estatuto a Lei Pelé, Artigo 18-A (inclusão de atletas e clubes no colégio eleitoral da CBHb), Lei essa que existe desde 1998, e não foi cumprido o período de 08 dias, mas sim, 16 dias. O estatuto é claro, Art.25 § 1, ... reduzido o prazo de 08 dias, no caso de urgência. Foram 16!

Como prova que NÃO se tratava de algo emergencial, esclarecemos que: A Lei Pelé sofreu alterações em 2018, sendo que, foi realizada Assembleia Geral em março de 2019, na Sede

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do COB – Rio de Janeiro, onde poderia ser tratada esta pauta, pois estavam presentes todos os Presidentes de Federações e demais representantes do Handebol Brasileiro.

B) Outro fato que comprova que a urgência não era tanta, é que, dois dos principais interessados, o Presidente da Comissão de Atletas e o Presidente da Comissão de Clubes, não compareceram (anexo 01).

C) E de forma totalmente despudorada, faz um rol de Federações aptas a voto (anexo 02), que não se enquadram nos Artigos 13 e 22 do Estatuto da CBHb:

Art. 13: As Entidades Estaduais de Administração do Handebol filiadas a CBHb devem preencher cumulativamente os seguintes requisitos:

a) ser pessoa jurídica;

e) ter condições para disputar campeonatos e torneios instituídos com caráter obrigatório pela CBHb.

Art. 22:

§ 1º - Poderão participar da Assembleia Geral todas as pessoas e entidades filiadas em pleno gozo dos seus direitos, entretanto, somente terão direito a voto, aquelas que preencham os seguintes requisitos:

b) figurem na relação que deverá ser publicada pela Entidade, juntamente com o edital e convocação da Assembleia Geral, e tenham atendido às exigências legais e estatutárias;

c) tenham promovido anualmente os Campeonatos Oficiais Estaduais, em pelo menos 02 duas categorias oficiais da CBHb, nos dois anos anteriores ao da realização da Assembleia”;

D) A Assembleia deixou de deliberar sobre o Ofício 004/2019 da FMH – Federação Mineira de Handebol (anexo 03), que estava de acordo com a pauta, sugerindo critérios para a inclusão de atletas no Colégio Eleitoral, retaliação do então presidente em exercício, que, se negou a criar,

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previamente, e, democraticamente, os critérios para inclusão de atletas e clubes no Colégio Eleitoral da CBHb, causando claro prejuízo as diversas regiões e atletas do país.

E) O Presidente em exercício, Senhor Ricardo Luiz de Souza continua como Presidente da Federação Alagoana de Handebol perante a Receita Federal (anexo 04). Portanto, estatutariamente, ele não deveria estar exercendo o cargo ocupado na direção Executiva da Confederação Brasileira de Handebol, não existe essa duplicidade de funções, é obrigado se desligar de uma Entidade, para exercer qualquer função em outra. Fato esse, ilegal, imoral e totalmente ante estatutário.

* Eleito 1º Vice-presidente da CBHb, o Senhor Ricardo Luiz de Souza, renunciou ao Cargo de Presidente da Federação Alagoana em fevereiro de 2017, mas, não saiu. O que vale é o que diz a Receita Federal, e, perante a Receita Federal, o Senhor Ricardo Luiz de Souza ainda responde como Presidente da Federação Alagoana (anexo 04), descumprindo o Estatuto da CBHb, pois o Sr. Ricardo está presidente em exercício da CBHb, portanto, cometendo um ilícito, de acordo com o Art. 16 – Parágrafo Único:

Art. 16:

“Parágrafo Único - É vedado aos administradores e membros do Conselho Fiscal das entidades desportivas o exercício de cargo ou função na CBHb”.

Cabe informar outro fato de extrema relevância e descumprimento das normas Estatutárias

F) Outro fato de enorme gravidade e um atropelo às normas estatutárias:

Membro do atual Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Handebol, Senhor Francisco de Assis Farias – CPF: 099.196.864-68 (anexo 09), figura como representante de “alguma” Federação na Assembleia realizada em 26/06/2019 (anexo 01) em Recife - PE; descumprindo o Estatuto da CBHb:

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Art. 16:

“Parágrafo Único - É vedado aos administradores e membros do Conselho Fiscal das entidades desportivas o exercício de cargo ou função na CBHb”. Art. 33:

“§ 5º. O candidato a integrante do Conselho Fiscal, (membro efetivo ou suplente) não pode ser membro da Assembleia Geral ou mandatário de filiado da CBHb, devendo ter formação em ciências econômicas ou já ter exercido cargo em conselho fiscal de entidade desportiva”.

G) Foi Convidado para presidir a Assembleia Geral Extraordinária, como Presidente da Federação Pernambucana, o Senhor Francisco Eugênio Galindo Leite de Araújo – CPF: 022.892.894-00.

- Contudo, perante a Receita Federal, O Presidente da Federação Pernambucana de Handebol, é o Senhor Luiz Carlos Cavalvanti Pires (anexo 05), falecido em 25/07/2014, e se não bastasse, a mesma Federação, se encontra INAPTA frente a mesma Receita Federal. Se não está APTA como pessoa jurídica, não tem direito a voto, não pode ser filiada à Confederação Brasileira de Handebol (Art. 13, letras “a” e “e”), e muito menos, ter o ultrajante convite do “Presidente em exercício da CBHb, doublé de Presidente da Federação Alagoana, para presidir a Assembleia da CBHb.

Repetindo:

b) ser pessoa jurídica;

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- Explicando: - Após a gestão do Senhor Luiz Carlos Cavalcanti Pires, assumiram a Federação Pernambucana dois outros Presidentes, que sequer, foram registrados na Receita Federal, sendo o Senhor Francisco Leite, acreditem, o terceiro sucessor sem registro na Receita;

- A Federação Pernambucana de Handebol está INAPTA na Receita Federal, desde 25/10/2018 (anexo 06) até a presente data. Portanto, não poderia em 26/06/2019 exercer o direito a voto, pois seu CNPJ 11.3963967/0001-50 está inativo, sem permissão para funcionar, o que invalida qualquer atividade desta Federação, bem como dos seus filiados (outro fato grave, pois as entidades filiadas a esta Federação, estão participando de competições nacionais de forma irregular).

H) Voltando a falar da Federação Alagoana de Handebol, foi convidado para Secretariar a Assembleia, como Presidente da Federação Alagoana, o Senhor Djalma Miquelino Pinho Júnior – CPF: 994.909.604-97. Como já foi dito nesse procedimento jurídico, perante a Receita Federal, o Presidente da Federação Alagoana é Senhor Ricardo Luiz de Souza, Presidente em exercício da CBHb. Erro de nulidade clara e absoluta (anexo 04);

Aqui, é válido e fundamental, repetirmos os ditames do art. 22, que verbis: Art. 22:

b) figurem na relação que deverá ser publicada pela Entidade, juntamente com o edital e convocação da Assembleia Geral, e tenham atendido às exigências legais e estatutárias”;

“ MAIS QUE TUDO, CONTINUAREMOS MOSTRANDO, ESSES GRAVES DESRESPEITOS AO ESTATUTO DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL, ÀS LEIS DO ESPORTE E DEMAIS CÓDIGOS BRASILEIROS PERTINENTES. ”

I) A Federação Acreana de Handebol está INAPTA na Receita Federal, desde 11/09/2018 (anexo 07) até a presente data. Portanto, não poderia em 26/06/2019 exercer o direito a voto, pois seu CNPJ 01.573.124/0001-29 está inativo, sem permissão para funcionar, o que invalida qualquer atividade desta Federação, bem como dos seus filiados (outro fato grave, pois as entidades filiadas a esta Federação, estão participando de competições nacionais de forma irregular).

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Repetindo:

c) ser pessoa jurídica;

J) A Federação de Handebol do Amapá (CNPJ: 21.197.521/0001-50) não possuía direito a voto, pois foi incluída na CBHb em fevereiro de 2018, e, descumpre o Artigo 22 - letra “c” (anexo 08).

Art. 22

d) tenham promovido anualmente os Campeonatos Oficiais Estaduais, em pelo menos 02 duas categorias oficiais da CBHb, nos dois anos anteriores ao da realização da Assembleia;

- Obviamente, a Federação de Handebol do Amapá, filiada em fevereiro de 2018, só teria direito a voto em fevereiro de 2020. Portanto, em 26 de junho de 2019, não possuía direito a voto.

K) Referente a Ata da Assembleia realizada em 26/06/2019:

- Não discrimina os representantes de cada Federação; - Não estão anexadas as procurações;

- Contabiliza voto de membro titular do Conselho Fiscal;

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- Diz ter presença de 23 Federações, mas só contabiliza 22 votos, conforme transcrito abaixo;

Nº NOME CPF

01 ARISTIDES RODOLFO DE MELO 025.093.354-30

02 FRANCISCO DE ASSIS FARIAS 099.196.864-68

03 EDUARDO PEREIRA DE LIMA 023.814.774-62

04 PAULO MIGUEL EMIDIO S. DA SILVA 066.540.434-48

05 THIAGO CESAR DO NASCIMENTO SILVA 070.539.094-25

06 EMANOEL DE SOUZA NETO 100.864.994-59

07 FREDSON MARCOS DA SILVA 024.150.614-09

08 GERALDO ASSENDINO DA SILVA JÚNIOR 103.838,224-67

09 ELZA MARIA DE OLIVEIRA 306.360.604-97

10 EDINEI VIANEI SOARES CAVALCANTI 059.323.084-46

11 MÁRCIO FERREIRA BEZERRA 065.024.084-78

12 RICARDO BRUNO MENDES ALVES 022.347.594-62

13 FELIPE TADEU MOREIRA LIMA DO REGO 420.535.774-15

14 JULIETE MILENA FERREIRA FRANCA 087.638.564-17

15 CLEBER CARLOS RIBEIRO DA SILVA 108.796.404-05

16 LUIS CELIO CAVALCANTI ALMEIDA 651.773.124-53

17 RENATO MENDONCA DE SOUZA 096.549.754-24

18 MARCONI GERALDO DE SENA 649.118.534-68

19 FRANCISCO EUGÊNIO GALINDO LEITE DE ARAÚJO 022.892.894-00 20 DJALMA MIQUELINO PINHO JÚNIOR 994.909.604-97

21 WASSINGTON LUIZ GUSMÃO 454.692.025-34

22 EDUARDO DE SOUZA BRITO BARROS 813.329.124-00

L) A Assembleia realizada em Recife em 26/06/2019, devido as irregularidades citadas, deixa de cumprir, inclusive, o Art. 23 – letra “k”, pois, comprovadamente, 03 (três) Federações não poderiam votar, 01 (uma) Federação não está regular na Receita Federal, e deixa de atender o Estatuto da CBHb Art. 22 – letra “c”, e, 01 (uma) Federação tinha como representante Membro Efetivo do Conselho Fiscal, estando em desacordo com o Estatuto Artigos 16 e 33. Portanto, não

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se pode considerar a presença de 2/3 (dois terços) dos membros, sendo esta mais uma irregularidade, pois deixa de atender o quórum mínimo exigido estatutariamente.

Art. 23 – A Assembleia Geral pode se reunir em cárter Ordinário ou Extraordinário, e tem as seguintes competências:

k) Alterar e/ou das interpretação a este Estatuto, sendo exigido, em ambos os casos, o quórum de 2/3 (dois terços) dos seus membros, presentes na assembleia especialmente convocada para este fim;

Art. 22

b) Figurem na relação que deverá ser publicada pela Entidade, juntamente com o edital e convocação da Assembleia Geral, e tenham atendido às exigências legais e estatutárias;

Art. 16:

“Parágrafo Único - É vedado aos administradores e membros do Conselho Fiscal das entidades desportivas o exercício de cargo ou função na CBHb”

Art. 33:

“§ 5º. O candidato a integrante do Conselho Fiscal, (membro efetivo ou suplente) não pode ser membro da Assembleia Geral ou mandatário de filiado da CBHb, devendo ter formação em ciências econômicas ou já ter exercido cargo em conselho fiscal de entidade desportiva”

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É claramente comprovada as diversas irregularidades na realização da Assembleia Extraordinária da CBHb, realizada em 26/06/2019, o que corrobora com o pedido da anulação.

Pontos Fundamentais:

- Presidente em exercício, Senhor Ricardo Luiz de Souza, figura como representante da Federação Alagoana, descumprindo o Art. 16 – Parágrafo Único do Estatuto da CBHb.

- 02 Federações INAPTAS na Receita Federal, descumprindo os Artigos 13 e 22 – letra “b” do Estatuto da CBHb.

- 01 Federação descumprindo o Art. 22 - letra “c” do Estatuto da CBHb.

- 01 Federações com representantes sem Registro na Receita Federal, descumprindo o Art. 22 letra “b” do Estatuto da CBHb.

- 01 Federação representada por Membro Efetivo do Conselho Fiscal, descumprindo o Art. 16 – Parágrafo Único e Art. 33 -“§ 5º do Estatuto da CBHb.

- Assembleia presidida por Presidente de Federação com CNPJ INATIVO.

Outras Informações pertinentes:

- Sem registro atualizado no QSA da Receita Federal, a entidade não pode tirar o Certificado Digital;

- Sem Certificado Digital, a Entidade não pode ter acesso ao Sistema Governamental, emitir guias, do FGTS, INSS, etc.;

- O Certificado Digital possui dois modelos: A1 (validade de 01 ano) e A3 (validade de 03 anos) ”, o que significa que a Federação Alagoana e Federação Pernambucana não efetuam sua movimentação contábil, perante a Receita Federal, há anos – Descumprindo o Art. 22 - letra “b”.

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“Art. 22 – A Assembleia Geral, poder máximo da CBHb, é constituída pelos presidentes ou representantes de cada Entidade filiada, pelos Presidentes das Comissões de Clubes, Atletas e Árbitros, pelos Representantes dos Atletas e Clubes, devidamente credenciados, cuja representação é unipessoal e não poderá ser exercida cumulativamente.

a) Contar, no mínimo, com um ano de filiação, salvo nos casos de fusão ou desmembramento, quando a Entidade da qual foi desmembrada ou com a qual se fundiu for filiada há, pelo menos, um ano, contado da data da Assembleia Geral;

b) Figurem na relação que deverá ser publicada pela Entidade, juntamente com o edital e convocação da Assembleia Geral, e tenham atendido às exigências legais e estatutárias; c) Tenham promovido anualmente os Campeonatos Oficiais Estaduais, em pelo menos 02 duas categorias oficiais da CBHb, nos dois anos anteriores ao da realização da Assembleia; d) ...

e) Mantenham atualizados junto a Secretaria da CBHb a Ata de Assembleia e o termo de posse da atual diretoria da entidade devidamente registrados no cartório competente”.

SEGUNDA ASSEMBLEIA A SER ANULADA (anexo 10):

Assembleia realizada em Alagoas, em 1º novembro de 2019:

A) Essa Assembleia realizada em Maceió-AL, em 1º de novembro de 2019, comprova que cumprir o Estatuto não é fato recorrente na Confederação Brasileira de Handebol, pois nem mesmo é observado o quórum mínimo para realização da Assembleia, ou seja, 2/3 (dois terços) de presença dos membros da Entidade. Apesar do “presidente” da Assembleia afirmar, em Ata, que fez a conferência, e que foi atingido o quórum mínimo.

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B) Edital de Convocação (anexo 11), novamente, concede direito a voto a Federações que não poderiam votar na referida Assembleia.

C) Como já foi demonstrado acima, junto à Receita Federal, o presidente em exercício da CBHb, o Senhor Ricardo Luiz de Souza, consta como Presidente da Federação de Alagoas, ato que de por si, já é um vício anulatório da Assembleia. Quando o referido senhor, convida o ilegal Presidente da Federação Alagoana para presidir a Assembleia da CBHb, o caso se transforma em um desrespeito ao esporte e as leis do país. O Referido Presidente da Assembleia, não está apto a presidir (perante a Receita Federal), o que torna seus atos, nulos.

D) Podemos repetir a urgência não urgente, já que a proposta desta necessidade premente, era fazer valer e adequar o Estatuto da CBHb (novamente em menos de 06 meses), às regras da Portaria 392, publicada em 02/01/2019.

Como prova que NÃO se tratava de algo emergencial, esclarecemos que: A Lei Pelé sofreu alterações em 2018, Portaria 392, publicada em 02/01/2019 (anexo 12), sendo que, foi realizada Assembleia Geral em março de 2019, na Sede do COB – Rio de Janeiro, onde poderia ser tratada esta pauta, pois estavam presentes todos os Presidentes de Federações e demais representantes do Handebol Brasileiro.

E) Outro fato que comprova que a urgência não era tanta, é que, dois dos principais interessados, o Presidente da Comissão de Atletas e o Presidente da Comissão de Clubes, não compareceram (anexo 10).

- Se foi essa, a urgência foi desnecessária, como sempre, e a urgência, não ajuda uma programação e preparação para debater um tema.

1- Tudo o que foi dito na Assembleia anterior cabe aqui, cabe direta e sábia anulação.

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3- Por que, só 15 assinaram, quem são esses? Quem faltou?

4- E quanto ao quórum? Estatutariamente, são necessários 2/3 (dois terços) presentes para se modificar o Estatuto. Lembrando, a CBHb tem em seu Colégio Eleitoral 27 Federações + 03 Presidentes de Comissões, sendo necessária a presença de, no mínimo, 20 representantes presentes, com direito a voto. Participaram “15” (contando as que não possuem direito a voto)...

F) O artigo 22 parágrafos e letras, do Estatuto da Confederação Brasileira de Handebol é claro e de simples entendimento.

Se as Federações do Acre, Alagoas e Pernambuco, não estão inseridas no que ali está prescrito como necessário, nada, vindo desses, terá validade ou voz dentro de uma Assembleia, como votante. Portanto, todos os vícios de anulação estão evidenciados.

Temos que lembrar também, o artigo 51 do Estatuto da CBHb: São Condições essenciais para que uma Entidade obtenha e mantenha sua filiação:

a) TER PERSONALIDADE JURÍDICA; ...

Parágrafo Único – A perda de qualquer dos requisitos mencionados nesse artigo poderá dar causa a desfiliação ou exclusão, através de procedimento que assegure direito de defesa e recurso.

Artigo 51- a CBHb poderá desfiliar, na forma prevista nesse Estatuto, a Entidade filiada que infrinja ou tolere que sejam infringidos, os Estatutos da

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CBHb, do COB, e da IHF e demais normas vigentes aprovadas pela CBHb e pela IHF, respeitando o devido processo legal.

TERCEIRA ASSEMBLEIA A SER ANULADA:

Assembleia realizada virtualmente, em 06 novembro de 2020:

A Assembleia que foi realizada no dia 06 de novembro de 2020, a qual ainda não temos a Ata, mas, a Presidência da mesma, coube ao Senhor Francisco Eugênio Galindo Leite de Araújo – CPF: 022.892.894-00, representante da Federação Pernambucana, que como já foi dito anteriormente, e com anexo comprobatório constatado nessa ação, não está APTA como pessoa jurídica, estando inativa perante a Receita Federal, portanto, sem condições legais de representatividade, e, muito menos de presidir e assinar uma Ata, que promove direitos e alterações na Confederação e suas normas ou atividades.

Uma vergonha, onde só a anulação da mesma, é pouco. A forma contumaz, de entidades inaptas como pessoas jurídicas, votando e atuando em Assembleias da CBHb, corrobora com a gestão fraudulenta e temerária do Senhor Ricardo Luiz de Souza, cujo pedido de afastamento e exclusão dos quadros da CBHb, já virá, bem firmada e ativada no formato das leis esportivas.

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VIMOS REQUERER AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR GENISSON CRUZ DA

SILVA PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA

DO HANDEBOL, O AFASTAMENTO DO SENHOR RICARDO LUIZ DE SOUZA, PELOS

OBJETIVOS E DIRETOS MOTIVOS ABAIXO DISCRIMINADOS:

DO AFASTAMENTO DO PRESIDENTE EM EXERCÍCIO - RICARDO LUIZ DE SOUZA

ESTATUTO DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL 1) Artigo 4º - A CBHb tem por fim:

...

c) representar o handebol brasileiro no exterior, em competições amistosas ou oficiais da IHF, PATHF, COSBA, e em quaisquer outras competições do mesmo gênero, OBSERVADA A COMPETÊNCIA DO COB.

O Senhor Ricardo Luiz de Souza, está afastado da CBHb pelo COB, não cumpriu a determinação do mesmo, e a Confederação, devido a este ato personalíssimo, está com toda sua estrutura prejudicada, ás vésperas do Campeonato Mundial, Fase Classificatória para a Olimpíada e, classificando, da própria Olimpíada, um prejuízo de 08 anos, irreversível.

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e) respeitar e fazer respeitar as regras, normas e regulamentos internacionais e olímpicos.

2) Artigo 9º: Em caso de vacância de qualquer das filiadas sem o seu respectivo preenchimento nos prazos estatutários, a CBHb poderá designar um delegado, que promoverá o cumprimento dos atos por ela previamente determinados e necessários à normalização da vida institucional desportiva e administrativa de sua filiada.

3) Artigo 10 – Nos casos de urgência comprovada, e em caráter preventivo, o órgão competente da CBHb decidirá sobre o afastamento de qualquer pessoa física ou jurídica a ela direta ou indiretamente vinculada que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas

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constantes deste Estatuto, do COB e da I.H.F., bem como as normas contidas na legislação brasileira.

O Senhor Ricardo Luiz de Souza, pode e deve ser afastado da Confederação Brasileira de Handebol, pelo STJD do Handebol, órgão competente para dirimir todo o prejuízo, moral, legal, estatutário e desportivo, provocado por esta pessoa física.

4) Artigo 14 – A CBHb é dirigida pelos poderes mencionados no artigo 17, com a cooperação dos órgãos referidos no mesmo artigo, e ninguém poderá candidatar-se e ser eleito para qualquer poder, cargo ou função, remunerado ou não, enquanto estiver cumprindo penalidade imposta ou reconhecida pela CBHb.

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g) as que estiverem cumprindo penalidades impostas pelos órgãos de Justiça Desportiva ou pelo COB.

5) Artigo 17 – São poderes da CBHb: ...

§ 2º - Os mandatos de membros da CBHb só poderão ser exercidos por pessoas que satisfaçam às condições da Legislação Desportiva em vigor e que não estejam cumprindo penalidade imposta pela IHF, COB, CBHb ou pelas entidades a ela filiadas e Justiça desportiva.

O Senhor Ricardo Luiz de Souza, foi afastado do esporte pelo COB, por crime de assédio, e foi a 1ª Instância da Justiça Comum, sem esgotar os tribunais e recursos desportivos. A sanção para esse tipo de conduta, é a expulsão dos quadros desportivos.

Devido a esta atitude do Senhor Ricardo Luiz de Souza, a CBHb pode ser penalizada, conforme prevê o Estatuto do COB – Comitê Olímpico do Brasil, Art. 58:

“Art. 58. As entidades filiadas, vinculadas ou reconhecidas, os atletas, técnicos, auxiliares, dirigentes e os membros dos Poderes e das Comissões do COB são jurisdicionados do COB, podendo lhes ser cominadas penalidades em caso de infração deste Estatuto, de Regulamentos, Códigos e decisões do COB, ou da legislação nacional em vigor, respeitados o contraditório e a ampla defesa.

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§1º Poderão ser aplicadas as seguintes penalidades: I - Pela Assembleia:

a) perda de mandato ou exclusão, se pessoa física;

b) desfiliação, desvinculação ou perda de reconhecimento, se pessoa jurídica; c) suspensão.”

SOMANDO TODOS ESSE ARCABOUÇO EXPLICATIVO E LEGAL, É QUE ESTAMOS FRENTE A ESTE COLENDO TRIBUNAL REQUERENDO:

A Anulação das Assembleias da Confederação Brasileira de Handebol, por todos os vícios anulatórios ali contidos, e, a atuação firme do Superior Tribunal de Justiça do Handebol, no sentido de excluir o Senhor Ricardo Luiz de Souza, dos quadros desportivos, consoante determinado pelo Comitê Olímpico do Brasil. Para que nossos atletas não sejam penalizados em seu sonho e duro treinamento, por desejo pessoal, soberba e egoísmo de uma só pessoa.

Finalizamos, dizendo de nosso total apoio ao Handebol, a todos que pertencem a essa modalidade esportiva, engajados ou não, firmando nosso compromisso com o COB e demais órgãos desportivos, e caso seja afastado, como é nosso desejo, o Senhor Ricardo Luiz de Souza, que assuma o 2º Vice Presidente, e caso isso não seja possível, que os que tem direito a voto, através de assembleia, elejam um interventor, que nos leve para o ciclo Olímpico, promovendo em 60 dias, uma Assembleia Geral Ordinária, para a eleição de uma nova Diretoria. Ou, que ocorra uma resposta sábia e que contemple nossos atletas e nosso esporte.

É o que temos a REQUERER. Sem

mais, Respeitosamente,

Fernando Luiz Ortega de Paula Cunha OAB/MG 93757