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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2018/2019 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RJ002059/2018

DATA DE REGISTRO NO MTE: 27/11/2018

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR045035/2018

NÚMERO DO PROCESSO: 46215.014731/2018-55

DATA DO PROTOCOLO: 13/09/2018

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS TRAB EM TRANSPORTES RODOV DE NOVA IGUACU, CNPJ n. 30.830.319/0001-05, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAQUIM GRACIANO DA SILVA;

E

SIND DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PASSAG DE N IGUACU, CNPJ n. 30.832.554/0001-16, neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, Sr(a). VALMIR FERNANDES DO AMARAL;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de junho de 2018 a 31 de maio de 2019 e a data-base da categoria em 01º de junho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Trabalhadores

em Transportes Rodoviários - 2º Grupo do Plano da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, e bem como os condutores de veículos rodoviários de carga em geral, carga de bebidas, carga de minérios em geral, trabalhadores nas empresas de transporte de passageiro, inclusive os trabalhadores da limpeza, ajudantes e carregadores de veículos, trabalhadores em escritórios das empresas de transportes rodoviários e os trabalhadores das empresas em transporte por fretamento, cobradores em ônibus, lavadores de carros, fiscais, despachantes, bilheteiros, com

abrangência territorial em Belford Roxo/RJ, Itaguaí/RJ, Mesquita/RJ, Nilópolis/RJ, Nova Iguaçu/RJ, São

João De Meriti/RJ e Seropédica/RJ.

Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - SALÁRIOS / VANTAGENS

Ficam assegurados aos participantes da categoria profissional, empregados nas empresas de transportes coletivos nas funções abaixo listadas, o reajuste salarial de 3% (três por cento) incidentes sobre o salário praticado em 1º de junho de 2017.

(2)

Função

Mensal

Diária

H. Comum Hora Extra

Motorista

R$ 2.521,17

R$ 84,04

R$ 12,00

R$ 18,00

Mot. Junior

R$ 2.088,12

R$ 69,60

R$ 9,94

R$ 14,91

Cobrador

R$ 1.378,09

R$ 45,94

R$ 6,56

R$ 9,84

Fiscal

R$ 1.697,65

R$ 56,59

R$ 8,08

R$ 12,12

Despachante

R$ 1.864,07

R$ 62,14

R$ 8,88

R$ 13,32

PARÁGRAFO PRIMEIRO - DIFERENÇA SALARIAL

As diferenças salariais e seus reflexos referente aos meses de junho e julho serão pagos pelas empresas, divididas em até 3 (três) parcelas mensais e sucessivas, inseridas nas folhas de pagamento de competência dos meses de setembro, outubro e novembro de 2018. O salário do mês de agosto já será pago com os reajustes ora negociados.

PARÁGRAFO SEGUNDO - PERCENTUAL PARA OS DEMAIS INTEGRANTES:

Para os demais integrantes não previstos nessa cláusula o percentual de reajuste será também de 3% (três por cento), incidentes sobre o salário praticado em 1º de junho de 2017, seguindo-se as mesmas regras do parágrafo anterior.

PARÁGRAFO TERCEIRO:

Os admitidos a partir de 1º de junho de 2017 terão aumento proporcional aos meses trabalhados na forma do disposto no item X da Instrução Normativa n.º 01 do TST.

(3)

Fica mantida a categoria de motorista Júnior, devendo as empresas cumprir, integralmente, os critérios constantes da cláusula do Motorista Junior e parágrafos, para sua utilização.

Pagamento de Salário Formas e Prazos –

CLÁUSULA QUARTA - RECIBO DE SALÁRIO

O pagamento dos salários será feito mediante folha de pagamento, sendo entregue comprovante da

empresa em que conste, discriminadamente, os valores pagos e os descontos efetivados.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros Outros Adicionais

CLÁUSULA QUINTA - DIA DO RODOVIÁRIO

As empresas reconhecem o dia 25 de julho como "DIA DO RODOVIÁRIO", ficando assegurado, aos

empregados que trabalhem nesse dia a remuneração em dobro.

CLÁUSULA SEXTA - APURAÇÃO DE INDENIZAÇÃO DE INTERVALO INTRAJORNADA

Fica convencionado, que o intervalo intrajornada, não computado na duração do trabalho, aplicados à jornadas superiores a 6 (seis) horas, poderá ser reduzido e/ou fracionado (art. 71, §5º da CLT, com redação dada pela Lei 13.103/2015), entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: No que diz respeito à redução do intervalo intrajornada, esta poderá ocorrer

desde que garanta um intervalo equivalente, no mínimo, a 30 minutos, o qual poderá ser fracionado. Devendo os outros 30 minutos relativos ao intervalo intrajornada serem indenizados.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O tempo de placa, que corresponde às paradas dos ônibus nos pontos finais,

caracterizará o gozo do intervalo intrajornada de forma fracionada, desde que seja igual ou superior a 5 minutos.

(4)

PARÁGRAFO TERCEIRO: A forma de concessão do intervalo previsto nessa cláusula prevalecerá mesmo

na hipótese de prorrogação da jornada de trabalho, isto em face da natureza do trabalho a que são submetidos os empregados no setor de transporte coletivo de passageiros.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA SÉTIMA - INTERVALO / DUAS PEGADAS

Com fundamento em exceção prevista no art. 71 da CLT, as partes acordantes estabelecem que a título excepcional, o horário de refeição e repouso dos motoristas, cobradores, despachantes, fiscais e bilheteiros, utilizados no sistema de duas pegadas, poderá ser prorrogado, atendendo a real necessidade do serviço.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:

A jornada diária dos motoristas, cobradores, despachantes, fiscais e bilheteiros, utilizados em veículo com

tempo de refeição e repouso superior a 02 (duas) horas (sistema de duas pegadas), será de 7:36 (sete horas e trinta e seis minutos) de segunda a sexta-feira, totalizando 38 (trinta e oito horas) semanais, recebendo os sábados e domingos como repouso semanal remunerado, admitindo-se o regime de compensação mensal de horário com a concessão de folga extra, a critério da empresa, para esse fim. O referido intervalo, destinado a refeição e repouso, ainda que excedente a 02 (duas) horas, não será computado na duração do trabalho, razão de não ser devida qualquer remuneração nesse período.

PARÁGRAFO SEGUNDO:

As empresas poderão utilizar até 40% (quarenta por cento) de sua frota nos serviços sujeitos a período de descanso e alimentação superior a 02 (duas) horas (sistema de duas pegadas)

PARÁGRAFO TERCEIRO:

Somente trabalharão no regime de que trata a presente cláusula, motoristas, cobradores, despachantes, fiscais e bilheteiros que fizerem acordo pessoal, com aceitação da modalidade de horário nele estabelecido.

PARÁGRAFO QUARTO:

Fica expressamente vedada a prestação de serviço, aos sábados, domingos e feriados federais e estaduais, dos motoristas, cobradores, despachantes, fiscais e bilheteiros que trabalhem no regime de que trata a presente cláusula.

(5)

CLÁUSULA OITAVA - AUXILIO ALIMENTAÇÃO

A cada um dos integrantes da categoria profissional prevista neste instrumento, que não tenha praticado falta não justificada no respectivo mês, e não tenha feito vale na féria do veículo, que não tenha sido flagrado dirigindo falando ao celular e/ou com fone de ouvido, será fornecido ticket alimentação no valor de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) mensais, valor este vigente a partir de 01/09/2018, com participação laboral de 10% (dez por cento) do valor do ticket, não se integrando tal valor ao salário para qualquer efeito, sendo concedido sob forma de cartão ou ticket alimentação a ser indicado pelo sindicato laboral.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:

Fica vedado o desconto da cesta básica do trabalhador nos casos em que o empregador tiver efetivado qualquer das punições disciplinares previstas na CLT.

PARÁGRAFO SEGUNDO:

Fica vedado à substituição do auxílio alimentação da presente cláusula por qualquer outra modalidade de benefício, inclusive pagamento em espécie.

PARÁGRAFO TERCEIRO:

No caso de descumprimento da presente cláusula, inclusive quanto ao previsto no parágrafo 1º, haverá imediata integração do valor do benefício recebido pelo empregado ao seu salário mensal para todos os efeitos legais, ficando vedado que seja efetuado qualquer desconto nos seus pagamentos.

PARÁGRAFO QUARTO:

Embora vedada à substituição, caso a mesma ocorra, além do previsto no parágrafo segundo da presente cláusula, será devido ao trabalhador o valor correspondente a 20% do benefício concedido.

CLÁUSULA NONA - DIÁRIAS DE VIAGEM

As empresas, quando desviarem seus veículos para fora de sua sede, para viagens especiais, reembolsarão

aos motoristas as despesas de refeição e estadia, podendo, aquela que desejar, conceder diária de viagem

a esse título, sem natureza salarial.

Auxílio Transporte

(6)

A partir de 1º de junho de 2018, as empresas das bases territoriais dos sindicatos convenentes fornecerão aos trabalhadores rodoviários do tráfego, cartão RIOCARD, para os deslocamentos de ida para o trabalho e retorno para a residência, na quantidade máxima mensal de 120 (cento e vinte) passagens, não cumulativa, para esses deslocamentos, sem ônus para o trabalhador.

PARÁGRAFO ÚNICO – O empregado incorrerá em falta grave no exercício do seu direito ao vale

transporte, quando utilizar de forma indevida, de modo a desvirtuar seu fim, ficando terminantemente vedada a utilização ou transferência à terceiros, sendo o mesmo passivel de punição ou dispensa por justa causa.

Contrato de Trabalho Admissão , De mi ssã o , M o d a l i d a d e s –

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - BAIXA NA CTPS

As empresas que deixarem de efetuar a respectiva baixa na Carteira de Trabalho e Previdência Social do

empregado no ato de sua demissão, ficam obrigadas a pagar aos mesmos, as diárias correspondentes até o

dia da efetiva baixa, salvo se o mesmo deixar de comparecer à empresa num prazo de 07 (sete) dias úteis,

contados de seu efetivo desligamento do serviço, fato que deverá ser comunicado em igual prazo pela

empresa ao sindicato profissional a fim de que o empregador fique desobrigado do pagamento das diárias

e da multa prevista na cláusula vigésima sexta.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - MOTORISTA JUNIOR

Objetivando incentivar o desenvolvimento profissional dos cobradores que possuem Carteira Nacional de Habilitação Categoria “D”, oferecendo-lhes novas perspectivas de trabalho e salário, e visando melhor identificá-los com as empresas onde exercem as suas funções, as partes resolvem manter a Categoria de Motorista Junior, a ser utilizada, exclusivamente, para condução de veículo do tipo micro-master.

PARÁGRAFO PRIMEIRO :

O profissional indicado no “Caput“, que terá no mínimo 120 dias de contrato de trabalho na mesma

empregadora, podendo ter a função de cobrador, fiscal ou despachante, deverá ser submetido a treinamento ministrado pela própria empresa onde trabalha, pelo Centro de Formação de Condutores do sindicato laboral ou pelo SEST/SENAT.

(7)

PARÁGRAFO SEGUNDO:

Vencida a fase de treinamento e devidamente aprovado nos testes a que for submetido, o cobrador, fiscal ou despachante, será considerado apto para desempenhar suas novas funções, devendo a empresa, dispondo dos veículos indicados no “Caput” deste artigo, proceder a competente anotação em sua carteira

profissional, promovendo-o à Categoria de Motorista Junior.

PARÁGRAFO TERCEIRO:

As partes, desde já estabelecem que os profissionais da categoria ora criada, perceberão os salários

fixados na cláusula terceira, ficando, ao mesmo tempo, consignado que dentre suas obrigações profissionais inclui-se a de se responsabilizar pelo recebimento das passagens pagas pelos usuários.

PARÁGRAFO QUARTO:

O Motorista Júnior que permanecer no efetivo exercício deste cargo pelo período de vinte e quatro meses

contínuos na mesma empresa, será automaticamente promovido à motorista à partir do 25º mês.

PARÁGRAFO QUINTO:

O disposto no parágrafo anterior não poderá ser interpretado como garantia de emprego de qualquer

espécie.

PARÁGRAFO SEXTO:

Cumprindo o Motorista Júnior as condições do parágrafo quarto, caso seja rescindido, posteriormente o seu

Contrato de Trabalho, estará habilitado para exercer a função de motorista em outra empresa.

PARÁGRAFO SÉTIMO:

Somente será considerado Motorista Júnior os profissionais que estejam enquadrados nos moldes da cláusula segunda e que dirijam veículos que transportem até 35 passageiros sentados.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - FIANÇA

O sindicato dos trabalhadores poderá prestar fiança aos cobradores e aos motoristas do seu quadro social,

às empresas que assim desejarem, mediante as seguintes condições:

a) A fiança dos cobradores será no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) e terá por finalidade, apenas,

cobrir a apropriação indébita de valores pecuniários sob sua guarda, a qual caracteriza-se quando o

cobrador se apossar ou gastar o produto da féria;

(8)

b) A fiança dos motoristas será de R$ 500,00 (quinhentos reais) e terá por finalidade, apenas, cobrir vales

ou empréstimos que os mesmos deixarem de pagar, exceto os referentes a avarias;

c) Findo o contrato de trabalho do afiançado por qualquer motivo, a empresa comunicará a rescisão ao

fiador para desobrigá-lo, fazendo a liquidação em favor da empresa, do crédito se existir, até o limite da

fiança.

PARÁGRAFO ÚNICO:

As empresas, mediante autorização firmada pelo empregado afiançado, descontarão a favor do sindicato

dos trabalhadores, as mensalidades devidas em decorrência de sua condição de associado, com

recolhimento aos cofres da entidade, no prazo máximo de 05 (cinco) dias após o desconto, devidamente

atualizado, sob pena de multa de 10% (dez por cento), além das demais penalidades cabíveis.

Relações de Trabalho Condições de Trabalho , No r ma s d e P e sso a l e E st a b i l i d a d e s –

Atribuições da Função/Desvio de Função

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - MOTORISTA DE ÔNIBUS "A" E FRESCÕES

As passagens dos ônibus constantes nesta cláusula, serão cobradas antecipadamente pelos bilheteiros nos

respectivos terminais, ficando convencionado que fazem parte das atribuições funcionais dos motoristas

destes ônibus as eventuais cobranças de passagens por eles efetuadas no percurso entre os respectivos

terminais e as vias seletivas, não se constituindo, assim, em dupla função, a cobrança feita pelos

motoristas.

Normas Disciplinares

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA VEDAÇÃO DO USO DE TELEFONE CELULAR PARA MOTORISTAS

Considerando que a função de motorista demanda extrema cautela e responsabilidade, sendo

responsável pela vida e patrimônio alheios, fica terminantemente proibido, aos motoristas de

transportes de passageiro, a utilização de telefones celulares, inclusive com acessórios de

“fone de ouvido”, considerando que qualquer desatenção pode vir a causar danos de grande

monta ou até mesmo irreversíveis, ao profissional, a sociedade e a empresa.

Parágrafo Único: Caso seja constatado pela empresa a utilização de telefone celular,

inclusive com acessórios de “fone de ouvido”, ficará passível o empregado de dispensa por

justa causa, desde que observado pelo empregador o histórico disciplinar do empregado.

(9)

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ESCALAS DE SERVIÇO

As empresas se obrigam a afixar nas garagens, as escalas diárias abrangendo os turnos e os respectivos

horários, devendo manter a guarda das mesmas.

Jornada de Trabalho Duração , Di st r i b u i ç ã o , Co n t r o l e , F a l t a s –

Duração e Horário

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DURAÇÃO DO TRABALHO

A duração do trabalho semanal dos motoristas, cobradores, fiscais, despachantes e bilheteiros não será

superior a 42 (quarenta e duas) horas semanais, quando prestados em sistema de linha regular, (pegada

única) e a 38 (trinta e oito) horas semanais, quando prestados em sistema de duas pegadas, admitindo-se

o regime de compensação mensal de horários.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:

A jornada diária de trabalho poderá ser prorrogada até o máximo de 02 (duas) horas suplementares, nos

termos do parágrafo primeiro, do artigo 59 da CLT, podendo ser exigido o trabalho extraordinário, em

caso de necessidade excepcional de serviço, remunerado na forma do parágrafo seguinte.

PARÁGRAFO SEGUNDO:

Para os fins do parágrafo anterior serão remuneradas as horas extraordinárias apuradas da seguinte forma:

a) Com adicional de 50%, as doze primeiras horas no regime de 42 (quarenta e duas) horas semanais no

sistema de linha regular;

b) Com adicional de 50% as dez primeiras horas no regime de 38 (trinta e oito) horas semanais no

sistema de 2 (duas) pegadas;

c) Com adicional de 100% as demais horas extraordinárias que excederem os limites anteriores.

PARÁGRAFO TERCEIRO:

Fica pactuado que o tempo de prestação de contas da féria, será paga pela média de tempo gasto, que ora

se fixa em até 15 minutos por dia de trabalho.

PARÁGRAFO QUARTO:

Será considerada como uma hora à fração de hora superior a trinta minutos e como trinta minutos a

fração de hora inferior a esse tempo, no resultado do somatório das horas e frações de horas prestadas na

semana.

Compensação de Jornada

(10)

As horas adicionais prestadas pelo empregado, excedentes de 42 horas semanais ou 7 horas diárias, quando prestados em sistema de linha regular (pegada única) e a 38 (trinta e oito) horas semanais, quando prestados em sistema de duas pegadas, bem como as de 44 horas semanais prestados pelos demais empregados, poderão ser objeto de compensação, através do regime de Banco de Horas com a redução da jornada em outro dia ou compensação do dia, desde que a mencionada redução da carga horária ou

compensação do dia seja procedida no período máximo de 3 (três) meses.

Controle da Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CONTROLE DE JORNADA

Fica convencionado que as empresas poderão adotar guias ministeriais como meio hábil de controle efetivo de cumprimento de jornada laboral, ou ainda adotar outro meio, seja manual ou eletrônico, de controle diário de jornada de trabalho, desde que devidamente identificados os horários de início e fim da jornada laboral.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA - APLICAÇÃO DO REGIME DE BANCO DE HORAS

O regime de Banco de Horas poderá ser aplicado tanto para antecipação de horas de trabalho, como liberação posterior, quanto para liberação de horas com reposição posterior, quanto para liberação do dia de trabalho.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:

O acréscimo de salário correspondente às horas suplementares será dispensado quando o excesso de horas de um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda o período de 3 (três) meses, considerando a apuração do período mensal da efetiva competência.

PARÁGRAFO SEGUNDO:

Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada de trabalho, será feito o acerto de contas nas verbas rescisórias, ficando certo de que havendo crédito em favor do trabalhador, o adicional das horas extras devidas será pago nos moldes dessa Convenção, sobre o valor do salário na data da rescisão.

(11)

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - FORNECIMENTO DE UNIFORME

Será fornecido, nos meses de setembro/2018 e março/2019, 2 (duas) mudas de uniformes contendo,

cada uma, 2 camisas, 1 calça. Será fornecido também um par de sapatos anualmente, no mês de junho.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ATESTADO MÉDICO E ODONTOLÓGICO

Observada a legislação previdenciária em vigor, as Empresas concordam em aceitar os atestados

fornecidos pelos médicos e dentistas da entidade dos trabalhadores, que tenham por finalidade a

justificação de ausência ao trabalho motivado por doença, com incapacidade laboral, devendo os mesmos

serem apresentados à empresa, no prazo de 24 horas de sua concessão.

Relações Sindicais Contribuições Sindicais

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

As empresas descontarão dos seus empregados, associados ou não do sindicato, conforme aprovado em assembleia geral extraordinária realizada em 03/07/2018, a título de contribuição assistencial, o valor correspondente a 1 (um) dia de salário nominal contratual já reajustado de cada trabalhador, desconto esse a ser efetivado na folha de pagamento do mês base subsequente a data da regular homologação da

presente convenção coletiva pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com o respectivo recolhimento do valor total ao sindicato laboral até 60 dias daquela homologação.

Direito de Oposição ao Desconto de Contribuições Sindicais

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIREITO DE OPOSIÇÃO AO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Os rodoviários que discordarem do desconto previsto na cláusula vigésima terceira, devem formalizar sua posição em carta emitida de próprio punho, entregue sob protocolo na sede do sindicato laboral no prazo

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máximo de 10 (dez) dias úteis, contados a partir da efetiva homologação dos termos da presente convenção coletiva pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CUSTEIO ASSISTENCIAL

Para possibilitar que o sindicato dos empregados possa oferecer aos seus associados em benefício da

categoria um melhor atendimento médico, odontológico e laboratorial, as empresas recolherão aos cofres

do sindicato, MENSALIDADE a partir de JUNHO/2018 o valor correspondente a 1% (um por cento) do

líquido – excluídos os encargos – da folha de pagamento dos Rodoviários de cada Empresa da Categoria

Econômica, que será recolhido na CONTA CORRENTE Nº 07971-2 AGÊNCIA-6091, BANCO ITAÚ,

em nome do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Nova Iguaçu, até o 10º

(décimo) dia do mês subseqüente ao mês de competência.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:

As empresas terão que encaminhar ao sindicato profissional a comprovação do depósito efetuado, bem

como o comprovante de que o valor depositado, corresponde ao percentual constante da presente

cláusula, até 5 (cinco) dias após o depósito.

PARÁGRAFO SEGUNDO:

A contribuição acima ajustada, se fará por parte das Empresas, sem nenhum ônus ou desconto nos

salários dos empregados.

Disposições Gerais

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS

O não cumprimento de qualquer das cláusulas da presente Convenção, implicará no pagamento de multa

correspondente a R$ 1.000,00 (Hum mil reais), em favor do trabalhador que tiver seus direitos violados,

independentemente da aplicação das demais sanções legais cabíveis.

Outras Disposições

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - VALIDADE DESSE ACORDO

Os termos da presente Convenção Coletiva terão plena validade por 2 (dois) anos, exceto as cláusulas que definem salário e cesta básica que deverão ser ajustados na próxima data base.

(13)

JOAQUIM GRACIANO DA SILVA

Presidente

SINDICATO DOS TRAB EM TRANSPORTES RODOV DE NOVA

IGUACU

VALMIR FERNANDES DO AMARAL

Vice-Presidente

SIND DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PASSAG DE N IGUACU

ANEXOS

ANEXO I - ATA 03.07.2018 E 17.08.2018

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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