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Tripulação do Maternal A e as viagens com os piratas.

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Academic year: 2021

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Tripulação do Maternal A e as viagens com os piratas.

A ansiosa volta cheia de saudades para o segundo semestre foi uma surpresa, a turma do Maternal A cresceu muito rápido, agora mais falantes e curiosos as crianças foram chegando e contando suas novidades das férias. Nosso grupo cresceu e cada amigo novo que chegava a turma acolhia de forma calorosa e era uma oportunidade para aprendermos mais com as diferenças e características de cada um dentro do grupo.

Ainda mais rápido, o segundo semestre foi passando para a turma do Maternal A, um grupo com características especiais que querem o tempo todo descobrir. As crianças aprenderam muito umas com as outras, fortaleceram os vínculos de amizade e se tornaram um grupo muito unido, solidário e amigo.

RELATÓRIO DE GRUPO – MATERNAL A 2º SEMESTRE DE 2014

Professora: Jéssica Oliveira Professora auxiliar: Elizabeth Fontes

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O projeto da turma do Maternal A teve continuidade neste segundo semestre, foi muito bom perceber o retorno de um projeto que foi tão significativo para a turma, que logo na volta às aulas perguntaram sobre a boneca Estela e estavam ansiosos pelo seu retorno.

Ainda muito curiosos sobre o mar e encantados sobre seus mistérios, a turma do Maternal A conduziu o seu projeto para os personagens que vivem na imensidão azul. A Estela, personagem do livro “Estela, estrela do mar” e nossa companheira de aventuras, de tanto mergulhar no mar e parecer sereia, virou mesmo uma sereia com escama de peixe e tudo.

Segundo Derdyk (2003),

“A criança é um ser em contínuo movimento. Este estado de eterna transformação física, perceptiva, psíquica, emocional e cognitiva promove na criança um espírito curioso, atento, experimental. Seu olhar aventureiro espreita o mundo a ser conquistado. Vive em estado de encantamento diante dos objetos, das pessoas e das situações que a rodeiam”. (DERDYK, 2003, p. 10)

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Certo dia Estela nos contou sobre o divertido mundo dos um piratas e sobre um que ela conhecia, chamado pirata Barba Azul. Nossa turma realizou pesquisas em livros, revistas e filmes para caracterizar o pirata Barba Azul como imaginávamos. Um dia nós descobrimos um mapa do tesouro escondido em nossa sala e então fomos à caça ao tesouro pela Escola do Sítio.

Quem nunca se imaginou viajando pelos sete mares em um navio pirata? Quem nunca teve curiosidade sobre as descobertas, aventuras e tesouros dos piratas? E assim levamos o projeto para espaços de aprendizagem onde as

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vivências e diferentes momentos aconteceram e foram significativos para a formação das crianças que brincaram e aprenderam durante o semestre. Segundo o RCNEI (1998) as possibilidades de brincar devem ser diversificadas com materiais, espaços e possibilidades, a fim de desenvolver movimentos e experiências corporais brincar.

“[...] as instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmas, dos outros e do meio em que vivem”. (RCNEI, 1998, p. 15).

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Envolvidos com o projeto dos piratas foram desenvolvidas diferentes atividades respeitando a faixa etária da turma sempre em ambientes ou condições convidativas e prazerosas, oferecendo oportunidades onde as crianças possam de forma espontânea criar livremente, explorar diferentes materiais, texturas e possibilidades.

Segundo Silva (2011), é importante o desenvolvimento de ações onde as atividades direcionadas e brincadeiras propostas sejam no espaço escolar um instrumento em que as crianças possam se expressar e se comunicar. De acordo com as ideias de Silva (2002), não se pode atentar somente para o produto final, ou seja, o desenho já pronto, é importante para a criança todo o processo de criação, todas as ações e acontecimentos capazes de acontecer durante o desenho. As crianças durante a realização da atividade gráfica interagem com os materiais, imaginam e criam situações de jogos simbólicos. De forma lúdica com a intenção de incentivar e trabalhar a experimentação e imaginação a turma usou as frutas para realizar uma culinária pirata e pinturas com tintas extraídas das frutas.

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Nossa turma realizou atividades com diferentes materiais e técnicas como: pintura com diferentes tintas, massinhas, canetinhas, texturas, pinceis grossos e finos, papeis com diferentes tamanhos, pinturas em diferentes posições sempre com novas possibilidades, tornando os momentos significativos, nos quais cada criança tivesse a oportunidade de vivenciar, sentir e explorar do seu jeito, com a sua individualidade, para Derdyk (2003) existem varias formas de atividades onde o desenho pode se manifestar, com a possibilidade de vários caminhos o desenho não possui uma única definição, não é somente o manejo do lápis sobre uma superfície, mas carregado de significados é um meio de conhecimento, expressão e comunicação.

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A turma do Maternal A trabalhou apoiando-se em recursos pedagógicos como: jogos, cartazes, brinquedos e livros os conteúdos programáticos previstos, respeitando a faixa etária das crianças e o ritmo individual de cada um, como a oralidade, coordenação motora fina e grossa, jogo simbólico, noções espaciais e temporais, seriação e socialização.

Um dos momentos mais importante e significativo para o grupo como um todo é o momento da roda diária. Essa é a atividade coordenada pela professora onde organizamos nosso dia e as crianças se situam sobre os acontecimentos diários, momento importante também para seguimento do projeto, todo dia uma leitura é realizada, um brinquedo ou jogo é apresentado envolvendo a turma, e crianças podem opinar e expor pensamentos e ideias que muitas vezes contribuem com o desenvolvimento do projeto, para Derdyk (2003), “Os educadores são os porta-vozes de uma visão de mundo, transmissores de comportamentos, interferindo direta e ativamente na construção de seres individuais e sociais”. (DERDYK, 2003, p. 15)

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Durante a roda também realizamos a “roda cantada”, onde cantamos músicas populares infantis com o apoio dos fantoches, com esse exercício de cantar as crianças desenvolvem a memória e trabalham com a associação das figuras, segundo Diniz e Bem (2006) a música faz parte do trabalho pedagógico na educação infantil, ajuda a acalmar e tranquilizar as crianças, além de integrar os sentimentos como parte do trabalho pedagógico, já Beyer (2006 apud DINIZ; BEN, 2006, p. 5), acredita que a música é também uma forma de organizar as crianças, é uma estratégia dentro da rotina, para fazer as transições entre as atividades. Foi durante uma “roda cantada” as crianças perguntaram sobre a música dos piratas, juntos com o professor de música escrevemos uma música dos piratas que virou uma brincadeira e nós levou a construir um navio pirata.

MARCHA PIRATA

Marcha pirata com cara de mau O olho de vidro e a perna pau Navio pegou fogo muita atenção

Não vai cair no mar e nadar com tubarão!

Construir um navio pirata e vê-lo tomando forma foi muito divertido para as crianças, que se empenharam e brincaram muito de navegar pelos sete mares, a brincadeira ficou ainda mais divertida com o dia do pirata que fizemos no parque junto com um piquenique.

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A turma do Maternal A viajou, navegou, mergulhou, descobriu e fez muitos amigos, dizem que o tempo passa rápido quando fazemos coisas que

gostamos, e foi bem isso que aconteceu esse ano, foram tantas brincadeiras, tantas coisas para explorar e vivenciar que quando percebemos já estava acabando. Que as crianças da turma do Maternal A continuem crescendo e possam aprender e explorar mais. Boas férias!

REFERÊNCIAS

BRASIL. MEC – SEF. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil: conhecimento de mundo. Volume 3, 1998.

DERDYK. Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Scipione, 2006.

DINIZ. Lélia Negrini & BEN. Luciana Del. Música na educação infantil: um mapeamento das práticas e necessidades de professoras da rede municipal de ensino de Porto Alegre. In: Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 15, 27-37, set. 2006. Acessado em: 20 de novembro de 2014.

SILVA. Silvia Maria Cintra da. A constituição social do desenho da criança. São Paulo: Mercado de Letras, 2002.

SILVA. Monalisa Hipoli. Desenho na educação infantil. Barretos, 2011.

Disponível em:

http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/4467/1/2011_MonalisaHipolitiSilva.pdf Acessado em: 20 de novembro de 2014.

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