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LIGHT Energia S.A. Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017

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LIGHT Energia S.A.

Relatório da Administração

Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017

Relatório dos Auditores Independentes

Declaração dos Diretores de que reviram, discutiram e concordaram com as Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2017 e Relatório dos Auditores Independentes

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO –LIGHT ENERGIA -2017

Mensagem de Administração

No ano de 2017, o segmento de geração teve que lidar mais uma vez com os desafios decorrentes da alta exposição aos baixos patamares do GSF (Generation Scalling Factor ou Fator de ajuste da Garantia Física) e ao elevado PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) – motivados, principalmente, pela alteração na composição da matriz elétrica, pelo despacho térmico fora da ordem de mérito de custo, pela importação e pelo atraso na transmissão para conexão de empreendimentos do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE).

Continuamos enfrentando a crise hídrica na bacia do Rio Paraíba do Sul, que vem se caracterizando como a pior estiagem registrada nos últimos 85 anos. No ano, as vazões na bacia ficaram próximas às de 2014, as piores do histórico, o que resultou em um nível de 33,9 % de armazenamento da bacia, valor abaixo dos 49,4% em 2016.

Para enfrentar esse cenário desafiador, a Light Energia S.A. (“Light Energia”) adotou uma política de compra de energia no mercado spot para recomposição de seu lastro – através da comercializadora do Grupo Light – com o objetivo de mitigar o risco hidrológico, o que de fato proporcionou uma menor exposição líquida à volatilidade do GSF. A adoção dessa prática já permitiu à Light Energia elevar seu hedge hidrológico para 2018 – que deverá ficar em torno de 14% – proporcionando maior segurança em suas operações.

Vale destacar que em novembro de 2017 foi iniciada a operação em teste da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Lajes, que acrescentará aproximadamente 17 MW de capacidade instalada aos atuais 855 MW do Complexo de Lajes. O fato representa um importante marco histórico para a Light, já que a usina opera no mesmo local onde se construiu a primeira usina hidrelétrica do Brasil, há mais de 100 anos, agora com tecnologia avançada e equipamentos de alta qualidade, concebida totalmente por pessoal próprio.

O processo de construção da usina superou desafios complexos, como a presença de áreas de elevada inclinação e terreno acidentado e a convivência com edificações centenárias, que exigiram soluções arrojadas de engenharia para a sua preservação histórica.

A introdução desta usina no parque gerador da Light permitirá melhor controle das cheias do rio Piraí e do reservatório de Lajes, aumento da segurança hídrica e da flexibilidade operacional do sistema além da economia de água do Reservatório em períodos hidrológicos desfavoráveis

Por fim, mais uma vez reforçamos nosso compromisso na busca de resultados sustentáveis, através da adoção das melhores práticas em consonância com a estratégia já implementada para os segmentos de negócio do grupo, permitindo que nos tornemos cada vez mais eficientes na gestão, sempre privilegiando a transparência na relação com nossos

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO –LIGHT ENERGIA -2017

as 10 melhores empresas para se trabalhar no estado do Rio de Janeiro de acordo com o ranking divulgado pela consultoria Great Place To Work. Esse resultado é reflexo direto do quanto valorizamos a competência técnica e a ética de nossos colaboradores, que são, sem dúvida, as variáveis mais importantes na busca pelo sucesso em todos os segmentos de negócio do Grupo Light.

Perfil Corporativo

A Light Energia S.A. é a empresa do Grupo Light voltada para a geração e transmissão de energia elétrica, bem como para a comercialização da produção própria. Toda sua energia é considerada ‘’limpa’’ por ser gerada exclusivamente por fonte hidráulica.

Seu parque gerador compreende cinco usinas hidrelétricas. São elas: Fontes Nova, Nilo Peçanha e Pereira Passos, que constituem o Complexo de Lajes (em Piraí), Ilha dos Pombos, no município de Carmo (divisa com o estado de Minas Gerais), e Santa Branca, no município paulista de mesmo nome. Completam o Complexo de Lajes duas usinas elevatórias, Santa Cecília, em Barra do Piraí, e Vigário, em Piraí, que se destinam a gerar energia elétrica e depois abastecer de água a região metropolitana do Rio de Janeiro. Esses empreendimentos somados possuem capacidade instalada de 855 MW.

Além dessas usinas, a Light Energia possui 17,17% de participação do capital social da Renova Energia S.A. (empresa focada na geração de energia renovável) e desenvolveu o projeto da PCH Lajes no Rio de Janeiro, já em operação teste, bem como é responsável pelo projeto da Guanhães Energia S.A., que possui um complexo de 4 PCHs situadas no Estado de Minas Gerais, com início da operação prevista para 2018.

Desempenho Operacional

Em 2017 a venda de energia no ambiente de contratação livre (ACL) registrou uma queda de 2,2% em relação a 2016 devido, principalmente, ao fato de não ter havido comercialização do hedge hidrológico em 2017. Já a compra de energia no spot (CCEE) reduziu 60,5% devido, principalmente, à política de compra de energia para recomposição de lastro e mitigação do risco hidrológico adotada ao longo do ano o que propiciou também uma menor exposição líquida ao PLD.

Compra e Venda de Energia (GWh) 2017 2016 Var. %

Venda no Ambiente de Contratação Livre (ACL) 4.566 4.669 -2,2%

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO –LIGHT ENERGIA -2017

A Light Energia, encontra-se amparada por uma decisão que evita o pagamento da energia comprada no mercado spot, protegendo seu fluxo de caixa, embora este custo seja regularmente reconhecido no resultado. O saldo bruto do passivo provisionado ao final de dez/2017 era de aproximadamente R$ 537 milhões (ou R$ 342 milhões, já líquidos dos valores a receber).

Toda energia da Light é produzida majoritariamente por fonte hidráulica e é proveniente da bacia formada pelo Rio Paraíba do Sul e pelo Ribeirão das Lajes. A Light Energia conta com um parque gerador formado por cinco usinas hidrelétricas, que somam 855 MW de capacidade instalada. Além delas, também possui duas usinas elevatórias, dois reservatórios de regularização e seis reservatórios de pequeno porte, nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Projetos em Geração

A Companhia possui projetos de geração com o objetivo de complementar sua capacidade instalada, que atualmente é de 1.013 MW. Segue abaixo uma breve descrição dos projetos de expansão da capacidade de geração da Light:

Pequena Central Hidrelétrica Lajes – O projeto compreende a construção da PCH Lajes, com uma unidade geradora de 17 MW de capacidade instalada, ocupando a localização da antiga UHE Fontes Velha, definitivamente desativada em 1989. Para implementação, construção, operação e manutenção da PCH, foi criada a Sociedade de Propósito Específico – SPE, denominada Lajes Energia S.A., na forma de Sociedade Anônima de Capital Fechado e subsidiária integral da Light Energia S.A. A entrada em operação está prevista para o primeiro trimestre de 2018.

Renova Energia – Empresa que atua na geração de energia elétrica por meio de fontes alternativas renováveis, como pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e usinas eólica e solar. A Renova Energia tem capacidade instalada de 627,6 MW, sendo 190,2 MW de capacidade instalada em operação. A participação da Light na Companhia é de 17,17%.

A Companhia também seguiu o seu plano de desinvestimentos, alienando a sua participação em diversos ativos. Em julho, a companhia concluiu a venda da participação na TerraForm Global para a Brookfield, por R$ 351 milhões. Em agosto, foi concluída a venda do complexo eólico Alto Sertão II para a AES, por R$ 600 milhões e, em novembro, foi realizada a venda do projeto Complexo Eólico Umburanas para a Engie, por R$ 17 milhões. Além disso, ao longo de

2017, a Renova reduziu seu portfólio de PPAs1 por meio da adesão aos processos do MCSD2,

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO –LIGHT ENERGIA -2017

no qual cancelou 188 MW médios de energia nova, e participação no leilão reverso, onde cancelou 99,75MW de capacidade instalada de projetos solares.

Ainda em novembro, a companhia recebeu e aceitou oferta vinculante para aporte primário no valor de R$ 1,4 bilhão, ao preço de R$ 6,00 por unit, que também inclui earn-out de até R$ 1,00 por unit, relativo a qualquer valor recebido pela Companhia decorrente de ajuste futuro no preço de venda do Complexo Eólico Alto Sertão II.

Em fevereiro de 2018, a Renova Energia recebeu uma nova proposta vinculante da Brookfield Energia Renovável S.A. em substituição à oferta de capitalização primária aceita em novembro de 2017. Esta nova proposta contempla a aquisição dos ativos de todo o Complexo de Alto Sertão III bem como de, aproximadamente, 1,1 GW em determinados projetos eólicos em desenvolvimento. O valor apresentado pelo Complexo de Alto Sertão III foi de R$ 650 milhões a ser pago na data de fechamento da transação com a adição de um earn-out de até R$ 150 milhões vinculados à geração futura do Complexo ASIII a ser apurada após 5 anos de sua entrada em operação, além de R$ 187 mil por MW de capacidade instalada para os projetos eólicos em desenvolvimento. Esta proposta já foi aceita pelo Conselho de Administração da Renova Energia que também aprovou concessão de um novo período de exclusividade à BER por 30 dias, prorrogáveis automaticamente por 30 dias adicionais, para finalização dos documentos da transação, cuja conclusão efetiva se dará após a apreciação e aprovação dos órgãos de governança da Companhia e de seus controladores, bem como após o cumprimento de condições precedentes usuais em transações desta natureza.

Guanhães Energia – Em fevereiro de 2012, a Light Energia adquiriu 51% de participação na Guanhães Energia S.A., sendo a Cemig GT detentora dos demais 49%. A Guanhães é responsável pela implantação e exploração das PCHs Dores de Guanhães (14MW), Senhora do Porto (12MW), Fortuna II (9MW) e Jacaré (9MW), totalizando 44MW de potência instalada. As PCHs estão localizadas nos rios Guanhães e Corrente Grande, no Estado de Minas Gerais. Em 21 de agosto de 2015, as PCHs sagraram-se vencedoras no Leilão A-3, em que a energia foi contratada para comercialização pelo prazo de 30 anos, ao preço de R$205,50/MWh, a partir de janeiro de 2018. As obras das 4 PCHs foram retomadas em novembro de 2017, após estarem paralisadas desde dezembro de 2015 em virtude rescisão do contrato com o consórcio construtor anterior. Desde então, as Licenças de Operação (LO) foram obtidas e as turbinas tem previsão de entrada em operação a partir do 2T18, com conclusão estimada para o 2T19.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO –LIGHT ENERGIA -2017

Comentário Financeiro

Desempenho Financeiro

Em 2017 a Light Energia teve o seguinte desempenho econômico: receita líquida de R$ 928 milhões, 47,8% acima da realizada em 2016, custo operacional de R$ 658 milhões, 180,6%

maior do que em 2016 e EBITDA Ajustado3 de R$ 323 milhões, 28,7% abaixo do registrado no

ano anterior. A Companhia apresentou um prejuízo de R$ 73 milhões, menor que o prejuízo reportado em 2016. Essa melhora, se deve principalmente ao reconhecimento de impairment que afetou o resultado de Equivalência Patrimonial de Guanhães (-R$ 14 milhões) e de Renova (-R$ 173 milhões).

Endividamento

A dívida líquida totalizou R$ 776 milhões, redução de 14,5% em relação a 2016. O prazo médio de vencimento da dívida é de 1,5 ano e o custo médio nominal da dívida ficou em 13,3% a.a.

Investimentos

Em 2017, a Light Energia reduziu seu volume de investimentos em 24,6% quando em relação ao ano de 2016, totalizando R$ 34 milhões no total. Este investimento foi direcionado para a finalização da PCH Lajes, além modernização de equipamentos, reforma de barragens e de estruturas civis. A redução no investimento decorre da conclusão do projeto da PCH Lajes,

Informações Financeiras Selecionadas (R$ MM) 2017 2016 Var. %

Receita Operacional Líquida 928 628 47,8% Despesa Operacional (659) (230) -186,4%

EBITDA Ajustado 323 453 -28,7%

Resultado Financeiro (97) (153) 36,4% Outras Receitas/Despesas Operacionais (0) (4) 92,9% Resultado antes do IR e CS 171 241 28,9% IR/CSLL (59) (82) 27,6% Equivalência Patrimonial (187) (333) 43,9% Lucro/Prejuízo Líquido (73) (174) -58,0%

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO –LIGHT ENERGIA -2017

que contou com investimentos da ordem de R$ 3 milhões em 2017 contra R$ 22 milhões no ano anterior.

Responsabilidade com o Meio Ambiente

A Light é uma empresa comprometida com a utilização racional e adequada dos recursos naturais, com a análise das vulnerabilidades da empresa frente à mudança do clima e com a mitigação de impactos, conforme expresso na nossa Política Ambiental e nos Compromissos com o Meio Ambiente e o Clima.

As boas práticas na gestão ambiental permeiam as atividades de diferentes áreas da Light. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Companhia, baseado na norma internacional ISO 14001, foi implantado em 2001, com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica. Atendendo aos requisitos de gestão ambiental, o sistema permite prevenir impactos, evitar multas, embargos de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem da Companhia. Além da certificação na ISO 14001, as usinas hidrelétricas da Companhia possuem certificação nas normas de segurança e saúde ocupacional da OHSAS 18001 e na ISO 9001 de qualidade, formando um Sistema de Gestão Integrado (SGI). Atualmente a Light Energia possui 100% de suas usinas certificadas no SGI, com base na estratégia do PDCA de melhoria contínua.

As atividades da Companhia são avaliadas continuamente por meio de inspeções, auditorias internas e de terceira parte. O treinamento é parte essencial para gestão e execução de atividades relacionadas aos impactos ambientais significativos, controle de riscos ou que influenciem diretamente na qualidade do produto.

Outras Informações: Auditores independentes

Em atendimento à instrução CVM nº 381/2003, informamos que a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes prestou serviços de auditoria para a Companhia até 30.06.2017. A Ernst & Young Auditores Independentes (“EY”) atualmente é a responsável pelos serviços de auditoria externa e revisão trimestral para o Grupo Light. Vale ressaltar que a EY, no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, não realizou qualquer serviço para a Companhia que não estivesse relacionado à auditoria. O relatório da administração pode incluir informações relacionadas a investimentos projetados e dados não-financeiros os quais não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações financeiras e não foram examinados pelos auditores independentes.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO –LIGHT ENERGIA -2017

B a la n ç o S o c ia l A n u a l / 2 0 1 7

E m p re s a : L IG H T E N E R G IA

1 - Base de Cálculo

Receita líquida (RL) Resultado operacional (RO) Folha de pagamento bruta (FPB)

2 - Indicadores Sociais Internos Valor (m il R$) % sobre FPB % sobre RL Valor (m il R$) % sobre FPB % sobre RL

Alimentação 1.454 7% 0% 1.339 7% 0%

Encargos sociais compulsórios 4.316 22% 0% 4.035 20% 1%

Previdência privada 415 2% 0% 531 3% 0%

Saúde 534 3% 0% 646 3% 0%

Segurança e saúde no trabalho 0 0% 0% 0 0% 0%

Educação 80 0% 0% 283 1% 0%

Cultura 0 0% 0% 0 0% 0%

Capacitação e desenvolvimento profissional 0 0% 0% 0 0% 0%

Creches ou auxílio-creche 11 0% 0% 18 0% 0%

Participação nos lucros ou resultados 1.472 7% 0% 1.977 10% 0%

Outros 43 0% 0% 72 0% 0%

Total - Indicadores sociais internos 8.325 42% 1% 8.901 43% 1%

3 - Indicadores Sociais Externos Valor (m il R$) % sobre RO % sobre RL Valor (m il R$) % sobre RO % sobre RL

Educação 78 0% 0% 248 0% 0%

Cultura 0 0% 0% 750 0% 0%

Saúde e saneamento 0 0% 0% 0 0% 0%

Esporte 0 0% 0% 0 0% 0%

Combate à fome e segurança alimentar 0 0% 0% 0 0% 0%

Outros 2.352 1% 0% 1.912 0% 0%

Total das contribuições para a sociedade 2.430 1% 0% 2.910 1% 0%

Tributos (excluídos encargos sociais) 147.702 55% 16% 147.277 37% 23%

Total - Indicadores sociais externos 150.132 56% 16% 150.187 38% 24%

4 - Indicadores Am bientais Valor (m il R$) % sobre RO % sobre RL Valor (m il R$) % sobre RO % sobre RL

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa 15.836 6% 2% 12.032 3% 2%

Investimentos em programas e/ou projetos externos 0 0% 0% 0 0% 0%

Total dos investim entos em m eio am biente 15.836 6% 2% 12.032 3% 2% Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar

resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

5 - Indicadores do Corpo Funcional 2017 2016

Nº de empregados(as) ao final do período Nº de admissões durante o período Nº de empregados(as) terceirizados(as) Nº de estagiários(as)

Nº de empregados(as) acima de 45 anos Nº de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres Nº de negros(as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros(as) Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais

6 - Inform ações relevantes quanto ao exercício da cidadania em presarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa Número total de acidentes de trabalho

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção ( X ) direção e gerências ( ) to do s(as) empregado s(as) ( ) direção ( X ) direção e gerências ( ) to do s(as) empregado s(as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências ( ) to do s(as) empregado s(as) ( X ) to do s(as) + Cipa ( ) direção e gerências ( ) to do s(as) empregado s(as) ( X ) to do s(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envo lve ( X ) segue as no rmas da OIT ( ) incentiva e segue a OIT ( ) não se envo lverá ( X ) seguirá as no rmas da OIT ( ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção ( ) direção e gerências ( X ) to do s(as) empregado s(as) ( ) direção ( ) direção e gerências ( X ) to do s(as) empregado s(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção ( ) direção e gerências ( X ) to do s(as) empregado s(as) ( ) direção ( ) direção e gerências ( X ) to do s(as) empregado s(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são co nsiderado s ( ) são sugerido s ( X ) são exigido s ( ) não serão co nsiderado s ( ) serão sugerido s ( X ) serão exigido s

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envo lve ( ) apó ia ( x ) o rganiza e incentiva

( ) não se envo lverá

( ) apo iará ( X ) o rganizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): na empresa no P ro co n na Justiça na empresa no P ro co n na Justiça

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa no P ro co n na Justiça na empresa no P ro co n na Justiça

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

7 - Outras Inform ações

927.823 269.687 19.746

( ) não po ssui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100% 26 71 23 182 17 7 527 7 647

71,94% go verno 9,23% co labo rado res(as) 0,00% acio nistas 46,40% terceiro s -27,57% retido

Em 2016: 228.902

87,74% go verno 11,23% co labo rado res(as) 0,00% acio nistas 77,02% terceiro s -75,99% retido

0,00% 54 Em 2017: 265.904 2017 0,00% 52 0,00% 5 0,00%

2017 Valor (m il reais) 2016 Valor (m il reais)

0 0 5 Metas 2018 ND 0 191 17,38 627.738 393.368 20.466 88 5

( ) não po ssui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100%

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS,

(10)

ÍNDICE

1. CONTEXTO OPERACIONAL ... 10

2. ENTIDADES INVESTIDAS ... 11

3. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 14

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ... 29

5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ... 29

6. CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES ... 30

7. TRIBUTOS A RECUPERAR ... 30 8. TRIBUTOS DIFERIDOS ... 31 9. INVESTIMENTOS ... 32 10. IMOBILIZADO ... 39 11. INTANGÍVEL ... 44 12. FORNECEDORES ... 46 13. TRIBUTOS A PAGAR ... 46 14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS ... 47 15. DEBÊNTURES ... 52 16. PROVISÕES ... 54 17. CONTINGÊNCIAS ... 56 18. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO ... 60 19. OUTROS DÉBITOS ... 66

20. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ... 66

21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO ... 68

22. DIVIDENDOS ... 70

23. RECEITA LÍQUIDA ... 71

24. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ... 72

25. ENCARGOS DE USO DA REDE E ENERGIA COMPRADA ... 72

26. RESULTADO FINANCEIRO ... 73

27. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO ... 74

28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS ... 74

29. SEGUROS ... 85

30. CONTRATOS DE LONGO PRAZO ... 86

31. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA ... 87

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ATIVO Notas 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016

Caixa e equivalentes de caixa 4 45.255 58.101 53.040 68.112

Títulos e valores mobiliários 5 15.051 205 17.384 2.878

Concessionárias e permissionárias 6 262.226 79.715 262.226 79.715

Tributos e contribuições 7 4.080 323 7.293 3.543

Rendas a receber swap 28 - 30.594 - 30.594

Dividendos a receber 254 254 -

-Estoques 3.195 2.859 3.195 2.859

Despesas pagas antecipadamente 1.994 1.866 1.994 1.866

Outros créditos 2.337 1.357 3.149 1.931

Mútuos a receber 20 117.632 10.856 117.632 10.856

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 452.024 186.130 465.913 202.354

Rendas a receber swap 28 4.167 15.297 4.167 15.297

Depósitos vinculados a litígios 2.456 1.914 2.456 1.914

Mútuos a receber 20 - 120.000 - 120.000

Investimentos 9 188.309 335.973 161.147 305.747

Imobilizado 10 1.220.842 1.242.116 1.284.204 1.298.057

Intangível 11 4.597 5.644 4.597 5.644

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.420.371 1.720.944 1.456.571 1.746.659

TOTAL DO ATIVO 1.872.395 1.907.074 1.922.484 1.949.013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. LIGHT ENERGIA S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

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PASSIVO Notas 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016

Fornecedores 12 559.177 159.250 568.672 172.527

Tributos e contribuições 13 3.775 7.099 4.173 7.451

Imposto de renda e contribuição social 13 38.641 112.480 38.773 112.652

Empréstimos e financiamentos 14 289.554 411.276 302.518 414.347

Debêntures 15 302.082 214.829 302.082 214.829

Rendas a pagar - Swap 28 962 - 962

-Obrigações estimadas 4.622 5.669 4.622 5.669

Benefícios pós-emprego 18 19 60 19 60

Outros débitos 19 20.166 18.414 20.166 18.414

TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 1.218.998 929.077 1.241.987 945.949

Empréstimos e financiamentos 14 25.400 132.008 52.500 157.075

Debêntures 15 191.288 232.509 191.288 232.509

Tributos diferidos 8 179.384 200.125 179.384 200.125

Rendas a pagar - Swap 28 - 5.753 - 5.753

Provisões 16 3.532 3.175 3.532 3.175

Perda de investimento 9 - 61.481 - 61.481

Benefícios pós-emprego 18 2.658 2.449 2.658 2.449

Outros débitos 19 10.793 10.793 10.793 10.793

TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 413.055 648.293 440.155 673.360

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 21 77.422 77.422 77.422 77.422

Reservas de lucro 25.462 25.462 25.462 25.462

Ajustes de avaliação patrimonial 352.671 370.022 352.671 370.022

Outros resultados abrangentes (3.674) 11.947 (3.674) 11.947

Prejuízos acumulados (211.539) (155.149) (211.539) (155.149)

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 240.342 329.704 240.342 329.704

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.872.395 1.907.074 1.922.484 1.949.013

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. LIGHT ENERGIA S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(Em milhares de reais)

(13)

2017 2016 2017 2016

RECEITA LÍQUIDA 23 915.356 623.611 927.823 627.738

CUSTO DA OPERAÇÃO 24 (629.750) (208.706) (645.325) (212.001)

Encargos de uso da rede e Energia comprada (543.585) (120.062) (559.160) (123.340)

Pessoal e Administradores (18.649) (18.212) (18.649) (18.212) Materiais (497) (464) (497) (464) Serviços de terceiros (10.786) (13.088) (10.786) (13.105) Depreciações e amortizações (53.997) (55.085) (53.997) (55.085) Outras (2.236) (1.795) (2.236) (1.795) LUCRO BRUTO 285.606 414.905 282.498 415.737 DESPESAS OPERACIONAIS 24 (12.771) (22.364) (12.811) (22.369)

Despesas gerais e administrativas (13.841) (18.169) (13.881) (18.174)

Outras receitas operacionais 1.194 20 1.194 20

Outras despesas operacionais (124) (4.215) (124) (4.215)

RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 9 (189.662) (333.689) (186.598) (332.754)

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E IMPOSTOS 83.173 58.852 83.089 60.614

RESULTADO FINANCEIRO 26 (97.912) (151.083) (97.030) (152.557)

Receita 24.016 27.272 24.791 27.664

Despesa (121.928) (178.355) (121.821) (180.221)

PREJUÍZO ANTES DO IR E CSLL (14.739) (92.231) (13.941) (91.943)

Imposto de renda e contribuição social correntes 27 (79.106) (147.675) (79.904) (147.963) Imposto de renda e contribuição social diferidos 27 20.525 65.968 20.525 65.968

PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (73.320) (173.938) (73.320) (173.938)

Atribuído aos acionistas controladores (73.320) (173.938) (73.320) (173.938)

PREJUÍZO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO (R$ / Ação) 21 (0,947) (2,247) (0,947) (2,247)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas

Controladora Consolidado

LIGHT ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais, exceto lucro (prejuízo) por ação)

(14)

Notas 2017 2016 2017 2016

Prejuízo do exercício 21 (73.320) (173.938) (73.320) (173.938)

Outros resultados abrangentes não reclassificados para resultado em períodos subsequentes

Perdas sobre passivos atuariais, líquido dos efeitos fiscais 18 - (191) - (191) Equivalência Patrimonial sobre outros resultados abrangentes em controlada em conjunto 9 - 6.950 - 6.950 Outros resultados abrangentes que serão reclassificados para resultado em períodos subsequentes

Equivalência Patrimonial sobre outros resultados abrangentes em controlada em conjunto 9 (15.621) - (15.621)

-RESULTADO ABRANGENTE TOTAL (88.941) (167.179) (88.941) (167.179)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

LIGHT ENERGIA S.A.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES

(Em milhares de reais)

Consolidado

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

(15)

Notas RESERVA LEGAL RETENÇÃO DE LUCROS AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES LUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS TOTAL SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2016 77.422 25.462 192.602 390.317 5.188 - 690.991

Resultado abrangente total:

Prejuízo do exercício 21 - - - - - (173.938) (173.938) Outros resultados abrangentes não reclassificados para resultado em períodos subsequentes

Perda de passivo atuarial, líquido de efeitos fiscais - - - - (191) - (191) Equivalência patrimonial sobre outros resultados abrangentes em controlada em conjunto 9 - - - - 6.950 - 6.950 Realização de ajuste avaliação patrimonial - - - (20.295) - 18.789 (1.506) Dividendos intermediários propostos e pagos (R$2,49 / ação) - - (192.602) - - - (192.602)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 77.422 25.462 - 370.022 11.947 (155.149) 329.704

Resultado abrangente total:

Prejuízo do exercício 21 - - - - - (73.320) (73.320) Outros resultados abrangentes não reclassificados para resultado em períodos subsequentes

Equivalência patrimonial sobre outros resultados abrangentes em controlada em conjunto 9 - - - - (15.621) - (15.621) Realização de ajuste avaliação patrimonial - - - (17.351) - 16.930 (421)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 77.422 25.462 - 352.671 (3.674) (211.539) 240.342

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

CAPITAL SOCIAL LIGHT ENERGIA S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTROLADORA E CONSOLIDADO

(Em milhares de reais)

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

(16)

Notas 2017 2016 2017 2016

Caixa Líquido aplicado nas Atividades Operacionais 300.078 457.403 290.283 457.045 Caixa gerado (aplicado) nas operações 306.849 451.645 304.308 452.763

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (14.739) (92.231) (13.941) (91.943) Depreciação e amortização 24 54.566 55.448 54.566 55.448 Perda na venda de intangível / Imobilizado 624 1.798 624 5.433 Perdas (ganhos) cambiais de atividades financeiras 26 451 (119.055) 1.822 (119.055) Provisão (reversão) de contingências e atualizações 572 219 572 219 Ajuste a valor presente (68) (319) (68) (319) Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 101.292 97.330 99.646 98.030 Variação swap 26 (25.720) 171.922 (25.720) 171.922 Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 18 209 274 209 274 Resultado de equivalência patrimonial 9 189.662 333.689 186.598 332.754 Provisão para perda - 2.570 - -

Variações nos Ativos e Passivos (6.771) 5.758 (14.025) 4.282

Títulos e valores mobiliários 154 (2.668) 494 (5.341) Concessionárias e permissionárias (182.443) 36.488 (182.443) 36.488 Tributos, contribuições e impostos 16.768 88.804 16.775 86.659 Estoques (336) (111) (336) (111) Despesas pagas antecipadamente (128) (1.612) (128) (1.612) Depósitos vinculados a litígios (542) (540) (542) (540) Outros ativos 21.600 162.436 21.362 161.956 Fornecedores 399.927 72.137 396.145 76.317 Obrigações estimadas (1.047) 787 (1.047) 787 Tributos, contribuições e impostos (31.204) (73.377) (31.316) (73.238) Provisões (215) (1.007) (215) (1.007) Benefícios pós-emprego (41) 41 (41) 41 Outros passivos 22.750 (159.655) 22.733 (159.657) Juros pagos (106.424) (93.989) (109.196) (94.484) Imposto de renda e contribuição social pagos (145.590) (21.976) (146.270) (21.976)

Caixa Líquido (aplicado) nas Atividades de Investimento (165.523) (49.962) (168.576) (70.306)

Aquisições de bens do ativo imobilizado (31.232) (19.029) (34.302) (41.811) Aquisições de bens do ativo intangível (120) (4.213) (120) (4.213) Resgate de aplicações financeiras 25.000 53.451 25.000 53.451 Aplicações financeiras (40.000) - (40.000) - Aplicações/Aquisições no investimento (119.171) (80.171) (119.154) (77.733)

Caixa Líquido (aplicado) nas Atividades de Financiamento (147.401) (435.234) (136.779) (407.301)

Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos - (196.436) - (196.436) Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 677.550 439.653 691.550 467.791 Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (857.319) (547.595) (860.697) (547.800) Mútuos (concedido) / recebido - partes relacionadas 32.368 (130.856) 32.368 (130.856)

Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa (12.846) (27.793) (15.072) (20.562)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 58.101 85.894 68.112 88.674 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 45.255 58.101 53.040 68.112

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

14/15

14/15

14/15 14/15

Controladora Consolidado

LIGHT ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

(Em milhares de reais)

(17)

Notas 2017 2016 2017 2016

Receitas 1.069.189 750.189 1.094.749 778.642

Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.035.805 730.799 1.053.944 736.470 Receitas referente à construção de ativos próprios 33.384 19.390 40.805 42.172

Insumos adquiridos de terceiros (590.148) (165.250) (612.472) (189.202)

Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos 24 (543.585) (120.062) (559.160) (123.341) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (46.563) (45.188) (53.312) (65.861)

Valor adicionado bruto 479.041 584.939 482.277 589.440

Retenções (54.566) (55.448) (54.566) (55.448)

Depreciação e amortização 24 (54.566) (55.448) (54.566) (55.448)

Valor adicionado líquido produzido 424.475 529.491 427.711 533.992

Valor adicionado recebido em transferência (165.646) (306.417) (161.807) (305.090)

Receitas financeiras 26 24.016 27.272 24.791 27.664

Resultado de equivalência patrimonial 9 (189.662) (333.689) (186.598) (332.754)

Valor adicionado total a distribuir 258.829 223.074 265.904 228.902

Distribuição do valor adicionado 258.829 223.074 265.904 228.902

Pessoal 23.852 23.574 24.545 25.705

Remuneração direta 18.168 17.862 18.861 19.993

Benefícios 2.466 2.620 2.466 2.620

FGTS 2.790 2.570 2.790 2.570

Outros 428 522 428 522

Impostos, taxas e contribuições 184.562 199.010 191.292 200.842

Federais 183.604 198.145 185.327 198.639

Estaduais 1 2 5.010 1.340

Municipais 957 863 955 863

Remuneração de capitais de terceiros 123.735 174.428 123.387 176.293

Juros 122.506 173.014 122.138 174.879

Aluguéis 1.229 1.414 1.249 1.414

Remuneração de capitais próprios (73.320) (173.938) (73.320) (173.938)

Prejuízos retidos 22 (73.320) (173.938) (73.320) (173.938)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. LIGHT ENERGIA S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO

( Em milhares de reais )

Controladora Consolidado

(18)

Em milhares de Reais – R$ exceto quando indicado de outra forma

1. CONTEXTOOPERACIONAL

A Light Energia S.A. (“Companhia” ou “Light Energia”) - Sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro – RJ, que tem como atividades principais: (a) estudar, planejar, construir, operar e explorar sistemas de geração e transmissão, comercialização de energia elétrica e serviços correlatos que lhe tenham sido ou venham a ser concedidos ou autorizados, por qualquer título de direito, ou as empresas das quais mantenha ou venha a manter o controle acionário; (b) desenvolver atividades nos diferentes campos de energia, em quaisquer de suas fontes, com vista à exploração econômica e comercial; (c) prestar serviços técnicos de operação, manutenção e planejamento de instalações elétricas de terceiros; (d) ceder onerosamente faixas de servidão de linhas aéreas e áreas de terras exploráveis de usinas e reservatórios, desde que sejam contabilizadas em separado e que a cessão seja previamente aprovada pela autoridade que outorgue concessão, autorização ou permissão para a Companhia realizar quaisquer das atividades previstas em seu objeto social; (e) exercer atividades direta ou indiretamente relacionadas ao seu objeto; e, (f) participar em outras sociedades como sócia, acionista ou quotista. Compreende as usinas de Pereira Passos, Nilo Peçanha, Ilha dos Pombos, Santa Branca e Fontes Nova, com potência instalada total de 855 MW. O prazo de concessão da Companhia é de 30 anos, com vencimento previsto para junho de 2026.

Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia apresentava capital circulante negativo consolidado em R$776.075 (R$743.595 em 31 de dezembro de 2016). A Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e está empenhada em alongar seu perfil de dívida, conforme descrito nas notas explicativas 14 e 15. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo.

Cabe destacar também, que a Companhia apresentou fluxo de caixa operacional positivo consolidado nas suas operações de R$290.283 no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$457.045 positivo no exercício findo em 31 de dezembro de 2016), o que contribuiu em conjunto, com a utilização de caixa existente, para uma amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures superior a captação no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$169.147 (R$80.009 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016).

(19)

(1) Os dados sobre a previsão da entrada em operação não foram auditados pelos auditores independentes. 2. ENTIDADESINVESTIDAS

a) Controladas diretas

• Central Eólica São Judas Tadeu Ltda. (São Judas Tadeu - 100%) - Empresa em fase pré-operacional, que terá como atividade principal a produção e comercialização de energia elétrica através de usina eólica, localizada no Estado do Ceará com potência nominal de 18 MW. Em 31 de dezembro de 2016, a Administração provisionou 100% desse investimento por não ter expectativa de recuperabilidade futura, considerando o novo planejamento estratégico da Companhia.

• Central Eólica Fontainha Ltda. (Fontainha - 100%) - Empresa em fase pré-operacional, que terá como atividade principal a produção e comercialização de energia elétrica através de usina eólica, localizada no Estado do Ceará com potência nominal de 16 MW. Em 31 de dezembro de 2016, a Administração provisionou 100% do investimento por não ter expectativa de recuperabilidade futura, considerando o novo planejamento estratégico da Companhia.

• Lajes Energia S.A. (Lajes Energia – 100%) - Sociedade por ações de capital fechado, com sede no município de Piraí, Estado do Rio de Janeiro, que tem por objeto social a análise da viabilidade técnica e econômica, a elaboração do projeto, a implantação, operação, manutenção e exploração comercial da PCH Lajes, com potência nominal de 17 MW. Em 08 de julho de 2014, foi publicada a Resolução Autorizativa nº 4.734/14 que transferiu a concessão da PCH Lajes da Light Energia para a Lajes Energia. As obras de construção da PCH Lajes foram iniciadas em setembro de 2014. Em novembro de 2017, a PCH Lajes entrou em fase de teste de condicionamento de máquinas e tem previsão de entrar em operação no primeiro trimestre de 2018 (1).

b) Controladas em conjunto

• Renova Energia S.A. (Renova Energia – 17,2 % controlada em conjunto) - Sociedade por ações de capital aberto, que atua na geração de energia elétrica por meio de fontes alternativas renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas e solar. Em 31 de dezembro de 2017, a Renova Energia tem participação direta ou indireta nessas fontes que totaliza 628 MW contratados, dos quais 190 MW estão em operação ou aptos a operar. A Renova Energia é controlada em conjunto pela Light Energia (17,2%), pela RR Participações S.A. (13,8% no bloco de controle), que não é parte relacionada, e pela Cemig Geração e Transmissão S.A – Cemig GT (36,2%). Abaixo apresentamos as empresas nas quais a Renova Energia participa:

(20)

(a) Controlada direta da Renova (b) Controlada indireta da Renova (c) Controlada em conjunto da Renova

• Guanhães Energia S.A. (Guanhães Energia - 51%, controlada em conjunto) - Sociedade por ações de capital fechado, em fase pré-operacional, com sede na cidade de Ipatinga - MG, criada com a finalidade de implantar e explorar quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), situadas no estado de Minas Gerais, que totalizam 44 MW de Potência Instalada. Controlada em conjunto pela Companhia (51%) e pela Cemig Geração e Transmissão S.A. - Cemig GT (49%). O projeto foi impactado por questões geológicas e ambientais, ocasionando postergação na data prevista para entrada em operação das PCHs. Em 21 de agosto de 2015, as PCHs sagraram-se vencedoras no Leilão A-3, em que a energia foi contratada para comercialização pelo prazo de 30 anos, ao preço de R$205,50/MWh, a partir de janeiro de 2018. Em 15 de dezembro de 2015, o contrato com o Consórcio Construtor das PCHs foi rescindido, sendo formalizado um novo contrato para continuidade e término do escopo remanescente a partir de novembro de 2017. A entrada em operação comercial da primeira unidade funcional está prevista para o primeiro semestre de 2018. Enerbras Centrais Elétricas S.A. (Holding) (a) 100,00% Centrais Eólicas Imburana Macho S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas São Salvador S.A. (b) 99,99%

Energética Serra da Prata S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Amescla S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Botuquara S.A. (a) 99,00%

Renova PCH Ltda. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umbuzeiro S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Cedro S.A. (b) 99,99%

Chipley SP Participações S.A. (Holding) (a) 99,99% Centrais Eólicas Pau d'Água S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Bela Vista XIV S.A. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Abil S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Manineiro S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Itapuã IV LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Acácia S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Anisío Teixeira S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã V LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Angico S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Cabeça de Frade S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã VII LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Folha da Serra S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Canjoão S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã XV LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Jabuticaba S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Carrancudo S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã XX LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Jacarandá do Serrado S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Ipê Amarelo S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Angelim S.A. (b) 99,99%

Centrais Eólicas Taboquinha S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Jequitiba S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Facheio S.A. (b) 99,99%

Centrais Eólicas Tabua S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Macambira S.A. (a) 99,00% Centrais Elétricas Sabiu S.A. (b) 99,99%

Centrais Eólicas Vaqueta S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Tamboril S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Barbatimão S.A. (b) 99,99%

Centrais Eólicas Unha d'Anta S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Tingui S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Juazeiro S.A. (b) 99,99%

Centrais Eólicas Vellozia S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Alcacuz S.A. (a) 99,00% Centrais Elétricas Itaparica S.A. (a) 99,00%

Espra Holding S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Caliandra S.A. (a) 99,99% Renova Comercializadora de Energia S.A. (a) 100,00%

CMNPAR Fifty Four Participações S.A. (a) 99,99% Centrais Eólicas Cansação S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Bela Vista XV LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Embiruçu S.A. (a) 99,00% Ventos de São Cristóvão Energias Renováveis S.A. (b) 99,00% Renova Comercializadora de Energia S.A. (a) 100,00%

Centrais Eólicas Ico S.A. (a) 99,99% Parque Eólico Iansã LTDA (a) 99,99% Centrais Eólicas Bela Vista XV LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Imburana de Cabão S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Conquista S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã IV LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Jataí S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Coxilha Alta S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã V LTDA. (a) 99,00%

Renovapar S.A. (a) 100,00% Alto Sertão Participações S.A. (Holding) (a) 99,99% Centrais Eólicas Itapuã VII LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Lençóis S.A. (a) 99,00% Diamantina Eólica Participações S.A. (Holding) (b) 99,99% Centrais Eólicas Itapuã XV LTDA. (a) 99,00%

Centrais Eólicas Angelim S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Putumuju S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã XX LTDA. (a) 99,00%

Bahia Holding S.A. (a) 99,00%

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c) Consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas estabelecidas pelo CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas e incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de entidades (incluindo entidades estruturadas) controladas diretamente pela Companhia ou indiretamente através de suas controladas. O controle é obtido quando a Companhia: tem poder sobre a investida; está exposta, ou tem direitos, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; tem a capacidade de usar esse poder para afetar seus retornos.

A Companhia reavalia se retém ou não o controle de uma investida se fatos e circunstâncias indicarem a ocorrência de alterações em um ou mais de um dos três elementos de controle relacionados anteriormente.

Se a Companhia perder o controle exercido sobre uma controlada, é dada baixa nos correspondentes ativos (inclusive ágio), passivos, participação de não controladores e demais componentes patrimoniais, ao passo que qualquer ganho ou perda resultante é contabilizado no resultado. Qualquer investimento retido é reconhecido a valor justo.

Coligadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os acordos de participações onde duas ou mais partes têm controle conjunto são classificados como operações conjuntas ou joint ventures, conforme os direitos e as obrigações das partes dos acordos. Estes investimentos são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

As demonstrações financeiras consolidadas compreendem as demonstrações financeiras do Grupo e suas controladas em 31 de dezembro de 2017. O controle é obtido quando o Grupo estiver exposto ou tiver direito a retornos variáveis com base em seu envolvimento com a investida e tiver a capacidade de afetar esses retornos por meio do poder exercido em relação à investida. Estão consolidadas integralmente nas seguintes bases abaixo apresentadas:

31.12.2017 31.12.2016 Percentual de participação (%) Direta Percentual de participação (%) Direta

Central Eólica Fontainha Ltda 100 100

Central Eólica São Judas Tadeu Ltda 100 100

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3. APROVAÇÃOESUMÁRIODASPRINCIPAISPRÁTICASCONTÁBEISADOTADASNA PREPARAÇÃODASDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

A autorização para emissão das demonstrações financeiras foi dada pela Administração da Companhia em 27 de março de 2018.

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatórios financeiros (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

Adicionalmente, a Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC 07, emitida pelo CPC em novembro de 2014, na preparação das suas demonstrações financeiras. Desta forma, as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão.

Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares, exceto quando indicado de outra forma.

a) Instrumentos financeiros

i.Ativos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece os ativos financeiros inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados ao valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.

A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis.

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Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado ao valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados ao valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a sua gestão de riscos e sua estratégia de investimentos. Os custos da transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.

Ativos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado compreendem títulos e valores mobiliários.

Empréstimos e recebíveis

São ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, concessionárias, permissionárias e clientes, serviços prestados a receber e outros créditos.

ii. Passivos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou extintas.

A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, debêntures, fornecedores, passivos financeiros do setor e outros débitos.

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iii.Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia opera com instrumentos financeiros derivativos para proteger-se de riscos relativos à variação de moeda estrangeira e taxa de juros.

Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e os custos de transação atribuíveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações no valor justo são contabilizadas imediatamente no resultado.

Os derivativos compreendem as operações de swap. b) Caixa e equivalentes de caixa

Incluem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata, com vencimento original de até três meses a partir da data da contratação ou sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, e são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros propósitos.

c) Julgamentos e estimativas

A preparação das demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, requer que a Administração faça julgamentos, adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Essas estimativas e premissas são revisadas continuamente. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Os ajustes oriundos dessas revisões são reconhecidos no exercício em que as estimativas são revisadas e aplicadas de maneira prospectiva.

As informações sobre premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

Nota 06 - Concessionárias e permissionárias (Clientes) Nota 08 - Tributos diferidos

Nota 16 - Provisões Nota 17 - Contingências

Nota 18 - Benefícios pós-emprego

Nota 25 – Encargos do uso da rede e energia comprada d) Concessionárias e permissionárias (Clientes)

Incluem o suprimento da energia elétrica, acréscimos moratórios, juros oriundos de atraso no pagamento e energia comercializada a outras concessionárias pelo suprimento de energia

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elétrica conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada com base em estimativas da Administração em valor suficiente para cobrir prováveis perdas.

e) Estoques

Os estoques estão registrados ao custo médio de aquisição, deduzido de provisões para perdas, quando aplicável, e não excedem os seus custos de reposição ou valores de realização. Os materiais em estoque são classificados no Ativo Circulante (almoxarifado de manutenção e administrativo).

f) Investimentos

Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.

Nas demonstrações financeiras consolidadas, os investimentos em controladas em conjunto são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

Os investimentos da Companhia incluem a mais valia identificada na aquisição das participações, líquida de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.

g) Imobilizado

i. Reconhecimento e mensuração

É mensurado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido da depreciação acumulada.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui:

• O custo de materiais e mão de obra direta;

• Quaisquer outros custos e condição necessária para colocar o ativo no local e condição necessária para que este seja capaz de operar da forma pretendida pela Administração;

• Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

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Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado.

ii. Custos subsequentes

Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com estes, serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

iii. Depreciação

Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear, em contrapartida ao resultado do exercício, baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, como no caso dos ativos de Lajes Energia, os itens são depreciados pelo método linear até o limite da autorização ou concessão ou depreciados pela vida útil do bem, dos dois, o menor, inclusive os terrenos.

Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativo estão demonstradas na nota explicativa 10. Eventuais ajustes nos métodos de depreciação, nas vidas úteis ou nos valores residuais são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

h) Ativo intangível

i. Pesquisa e Desenvolvimento

Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando à produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta, custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso proposto e custos de empréstimo. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

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Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. ii. Outros ativos intangíveis

Outros ativos intangíveis, que incluí basicamente softwares, têm vidas úteis definidas e são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável.

iii. Gastos subsequentes

Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo intangível específico aos quais se relacionam. Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

iv. Amortização

A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em função das vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso ou para geração dos benefícios econômicos associados. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente estão demonstradas na nota explicativa 11.

Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado como mudança de estimativas contábeis. a) Redução ao valor recuperável (Impairment)

i.Ativos financeiros (incluindo recebíveis)

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.

A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no não-pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

(28)

Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado

A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similar.

Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas, face às condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.

Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

A Administração não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução dos ativos financeiros ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2017 e de 2016. ii. Ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa (UGC) exceder o seu valor recuperável.

O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC.

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