• Nenhum resultado encontrado

Rev. Bras. Reumatol. vol.57 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Bras. Reumatol. vol.57 número4"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

w w w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Qual

o

melhor

ponto

de

corte

de

índice

de

massa

corporal

para

diagnosticar

a

obesidade

em

mulheres

com

artrite

reumatoide?

Um

estudo

que

usa

a

composic¸ão

corporal

pela

absorciometria

com

raios

X

de

dupla

energia

Maria

Fernanda

B.

Resende

Guimarães

a,∗

,

Maria

Raquel

da

Costa

Pinto

a

,

Renata

G.

Santos

Couto

Raid

b

,

Marcus

Vinícius

Melo

de

Andrade

c

e

Adriana

Maria

Kakehasi

a,d

aUniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),HospitaldasClínicas,Servic¸odeReumatologia,BeloHorizonte,MG,Brasil

bUniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),FaculdadedeTecnologiaemRadiologia,BeloHorizonte,MG,Brasil

cUniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),FaculdadedeMedicina,DepartamentodeClínicaMédica,BeloHorizonte,MG,Brasil

dUniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),FaculdadedeMedicina,DepartamentodoAparelhoLocomotor,BeloHorizonte,MG,

Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem12demarçode2015 Aceitoem16desetembrode2015 On-lineem11defevereirode2016

Palavras-chave: Artritereumatoide Obesidade

Densitometriaóssea Composic¸ãocorporal Índicedemassacorporal

r

e

s

u

m

o

Introduc¸ão: Medidasantropométricasuniversalmenteusadasparadiagnosticarobesidade napopulac¸ãogeralpodemnãoapresentaramesmaperformanceempacientescomartrite reumatoide.

Objetivos:Determinarpontosdecortedoíndicede massacorporal (IMC)eda circunfe-rênciadecintura(CC)paradetecc¸ãodeobesidadeemmulherescomartritereumatoide (AR)pormeiodacomparac¸ãodessasmedidasantropométricashabituaiscomosíndicesde adiposidadeobtidospeladensitometriaósseaporduplaemissãoderaiosX(DXA). Pacientesemétodo: MulheresadultascommaisdeseismesesdediagnósticodeARforam submetidas a avaliac¸ão clínicacom medidasantropométricas e à DXAcomexameda composic¸ãocorporal.

Resultados: Foramincluídas82pacientes,médiade55±10,7anos.Odiagnósticode obesi-dadenaamostrafoide31,7%peloIMC,86,6%pelacircunferênciadecinturae59,8%pela DXA.ConsiderandoaDXAopadrão-ouro,ovalordeIMCacimade25kg/m2foiomais

ade-quadoparadefinic¸ãodeobesidadenaspacientescomAR,apresentousensibilidadede80% eespecificidadede60%.Damesmaforma,paraaCC,com80%desensibilidadeede35%de especificidade,ovalorencontradofoide86cmparasedetectaraobesidade.

Autorparacorrespondência.

E-mail:mfbresende@yahoo.com.br(M.F.Guimarães). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2015.09.008

(2)

Conclusão: Foi elevado oporcentual de pacientesobesas. Os pontosde corte tradicio-nalmente usadosparaobesidadenãoforam adequadosparanossaamostra. Paraessa populac¸ãodepacientesfemininascomdiagnósticodeAR,opontodecortede25kg/m2

paraIMCede86cmparaCCfoiomaisadequadoparadefinirobesidade.

©2016ElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Which

is

the

best

cutoff

of

body

mass

index

to

identify

obesity

in

female

patients

with

rheumatoid

arthritis?

A

study

using

dual

energy

X-ray

absorptiometry

body

composition

Keywords:

Rheumatoidarthritis Obesity

Bonedensitometry Bodycomposition Bodymassindex

a

b

s

t

r

a

c

t

Introduction: Standardanthropometricmeasuresusedtodiagnoseobesityinthegeneral populationmaynothavethesameperformanceinpatientswithrheumatoidarthritis. Objective: Todeterminecutoffpointsforbodymassindex(BMI)andwaistcircumference (WC)fordetectingobesityinwomenwithrheumatoidarthritis(RA)bycomparingthese standard anthropometricmeasuresto a dual-energyx-ray absorptiometry (DXA)-based obesitycriterion.

Patientsandmethod: AdultfemalepatientswithmorethansixmonthsofdiagnosisofRA underwentclinicalevaluation,withanthropometricmeasuresandbodycompositionwith DXA.

Results:Eightytwopatientswereincluded,meanage55±10.7years.Thediagnosisofobesity inthesamplewasabout31.7%byBMI,86.6%byWCand59.8%byDXA.ConsideringDXA asgoldenstandard,Cutoffpointswereidentifiedforanthropometricmeasurestobetter approximateDXAestimatesofpercentbodyfat:forBMIvalue≥25kg/m2wasthebestfor

definitionofobesityinfemalepatientswithRA,withsensitivityof80%andspecificityof 60%.ForWC,with80%ofsensitivityand35%ofspecificity,thebestvaluetodetectobesity was86cm.

Conclusion: Alargepercentageofpatientswereobese.Thetraditionalcutoffpointsusedfor obesitywerenotsuitableforoursample.ForthisfemalepopulationwithestablishedRA, BMIcutoffpointof25kg/m2 andWCcutoffpointof86cmwerethemostappropriateto

detectobesity.

©2016ElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-ND license(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Obesidadeeartritereumatoide(AR)têmsemostrado relaci-onadasdeformasdistintas.Aprimeirapareceserelacionar

comomaiorriscodedesenvolvimentoda segundadoenc¸a.

Metanáliserecentequeincluiu11estudosmostrouque indi-víduosobesos,comIMC≥30Kg/m2,apresentavammaiorrisco relativodedesenvolverAR.1

Na doenc¸a instalada o processo inflamatório é capaz

de alterar a composic¸ãocorporal e levarà obesidade com

aumentoda gordura abdominaleperda da massamagra.2

Essedecréscimodamassamagra,concorrentecomoaumento da massagordaeda obesidadecentral, podeserelacionar

como aumentoda morbidadecardiovasculareao declínio

funcional.3

NaAR,oacúmulodemassagordasemaumento significa-tivonopesocorpóreoécondic¸ãoconhecidacomocaquexia reumatoide4,5cujaprevalênciaestimadavariade10até67%.6 Níveis elevados de citocinas na inflamac¸ão crônica

provo-cammudanc¸asdometabolismocapazesderesultarnessas

alterac¸ões.7,8

Acrescenta-seofatodequeaprevalênciadeobesidadenos pacientescomartritereumatoideé54%maiordoquenos indi-víduosquenãoapresentamessadoenc¸a,segundooCentrode ControledeDoenc¸asdosEstadosUnidosdaAmérica(CDC).9

Estudomulticêntricoencontrouumaprevalênciade18%de

obesosemumapopulac¸ãocomAR10enquantooutromostrou prevalênciade31%.11

DadosepidemiológicosestabelecemaARcomofator inde-pendentederiscoparadoenc¸acardiovascular(DCV),umadas principaiscausasdemortalidadenadoenc¸a.12–14Metanálise

de24estudosdepacientescomARmostrouumaumentode

50%noriscodemortalidadeporcausascardiovascularesem geral.15

Aobesidadepodecontribuir paraoaumentoderiscode desenvolvimentodasDCVs,alémdeaumentaroriscode dia-betesmellitustipoII(DMII),dislipidemiaehipertensãoarterial sistêmica(HAS).16,17

O excessodepeso naAR jáfoiassociado àmaior

(3)

funcionaldos pacientes, além da atividade de doenc¸a.18,20 Pacientesobesosapresentammenorrespostaaousode dro-gasanti-TNFesãomenospropensosaatingiraremissãocom ousodessesmedicamentos.21Umestudoencontrouresposta diminuídaaotratamentocomcombinac¸ãodedrogas sintéti-casmodificadorasdocursodadoenc¸aempacientescomIMC elevados.22

Aobesidade,definidacomooaumentodetecidoadiposo

suficiente para causar consequências adversas à saúde, é

usualmentediagnosticadapelasmedidasantropométricasdo índicede massacorporal(IMC), quecorresponde àrelac¸ão entreamedidadopesoedaalturaaoquadrado,epelamedida dacircunferênciadecintura(CC).23

OIMCédefácilaplicac¸ãoeumbomindicadordeobesidade, masnãoapresentacorrelac¸ãoacuradacomagorduracorporal. Nãoécapazdedistinguiramassagordadamassamagraenão reflete,necessariamente,adistribuic¸ãodagorduracorporal.24 Identificaradistribuic¸ãodegorduraéimportantenaavaliac¸ão desobrepeso eobesidade porqueagorduravisceral (intra--abdominal)éumfatorderiscoparaDCVindependentemente

da gordura corporal total. Indivíduos com o mesmo IMC

podemterdiferentesníveisdemassagordurosavisceraleessa relac¸ãoentrepesoeestaturapodenãosercapazderefletir asmudanc¸asdecomposic¸ãocorporalfrequentemente encon-tradasnaAR.8Agorduracorporalpodediferirdentrodeum

mesmovalordeIMC,háevidênciasde queaporcentagem

demassagordasejamaiornospacientescomARdoquea

comparadacomcontroles.25

AabsorciometriacomraiosXdeduplaenergia(DXA)éum métodomaisprecisodoqueamedidadoIMCparaavaliac¸ão decomposic¸ãocorporaltantoemindivíduosjovensquanto emidosos,ésensívelapequenasmudanc¸asnacomposic¸ão corporal.26–28NaARaavaliac¸ãodacomposic¸ãocorporalpor DXAmostrou-sealterada,comdiminuic¸ãodemassamagrae aumentodemassagorda,especialmenteempacientesdentro dafaixaconsideradanormalpeloIMC.29,30

O objetivo deste estudo éavaliar a correlac¸ão entre as medidasantropométricasconvencionais(IMCeCC)eo per-centualdegorduratotaleosíndicesdeadiposidadeobtidos pelacomposic¸ãocorporalporDXA.Objetiva-setambém iden-tificaranecessidadeedeterminarnovospontosdecortedo

IMCedaCCparadetecc¸ãodeobesidadeemmulherescom

AR.

Pacientes

e

métodos

Pacientescomartritereumatoidedefinidasegundoos crité-riosdeclassificac¸ãodoColégioAmericanodeReumatologia (ACR)198731ouACR/Eular201032,commaisdeseismesesde sintomas,dosexofemininoecommais18anosforam conse-cutivamenteconvidadasaparticipar.Oscritériosdeexclusão foram:presenc¸adeoutrasdoenc¸asdotecidoconjuntivo (sín-dromesde sobreposic¸ão),com excec¸ãoparaasíndromede Sjogrensecundária;epresenc¸ademarca-passo,desfibrilador implantado,próteseortopédicaouqualquerobjetometálico (pinos,parafusos)decorrentes decirurgiasortopédicas pela

interferênciano exame de composic¸ãocorporal pela DXA.

Todasasparticipantesassinaramotermodeconsentimento

livreeesclarecidoaprovadopeloComitêdeÉticaemPesquisa

daUFMGantesdequalquerprocedimento.

As pacientes foram submetidas a avaliac¸ãoclínica, que incluiucontagem dearticulac¸õesedemaciadasedolorosas. Informac¸ões relacionadas à doenc¸a, critérios diagnósti-cos, manifestac¸ões clínicas e laboratoriais, presenc¸a de manifestac¸õesextra-articulares,comorbidadesetratamentos atuaisepréviosforamobtidaspormeiodeentrevistaerevisão deprontuário.

Asmedidasantropométricaseoexamededensitometria

ósseacomcomposic¸ãocorporalforamfeitosemummesmo

diadeavaliac¸ão.Ossujeitosforampesadoscomroupasleves esemsapatosnabalanc¸aFilizola1-200Kg,comerrode50g, exclusivaparapesarpessoas.Aalturafoimedidapelo estadiô-metronomesmoaparelho.OcálculodoIMCfoifeitosegundo afórmula:IMC=peso(kg)/(altura(m)2.

AsfaixasdedivisãodoIMCconsideradasforam:normal quandoIMCentre18,5e24,9Kg/m2,sobrepesoquandoIMC entre25e29,9Kg/m2 eobesidadequandoIMC30Kg/m2, conformeorientac¸ãodaOrganizac¸ãoMundialdeSaúde.33

ACCfoimedidacomumafitamétricaflexívelcoma par-ticipanteemposic¸ãoortostáticacomoadistânciahorizontal

emtornodoabdomenametadedadistânciaentreaúltima

costelaeacristailíaca.Aobesidadeabdominaloucentralfoi consideradacasoacircunferênciadecinturafosse≥80cm.34 Foicalculadotambémoíndicedeconicidade,umaoutra formadeestimaraobesidadeabdominaldesenvolvidoa par-tirdeummodeloderazãogeométricaecalculadocomouso dacircunferênciadecintura,dopesoedaalturapormeioda seguintefórmula:35

circumferˆencia cintura(cm)

0,109x

peso(kg)

altura(m)

Acomposic¸ãocorporalfoimedidapelaDXA,aparelho Dis-coveryWHologic(Bedford,MA,USA),versãodesoftware3.3.0, eosresultadosforaminterpretadosporapenasum pesqui-sadorhabilitado.Asmedidasforamfeitasapósaremoc¸ãode todososacessóriosdemetalnaposic¸ãosupina,comdurac¸ão deseisminutos.Adefinic¸ãodeobesidadepelaDXAusadafoi adefinidaporBrayGA,queconsideraosexodopacienteesua faixaetáriaecujaporcentagemdegorduraconsideradacomo obesidadevariade39a43%nasmulheres,deacordocoma faixaetária.36

Análise

estatística

Aanálisedescritivafoifeitacommédiaedesviopadrãopara variáveis contínuas eporcentagem para variáveis binárias.

As variáveis antropométricas foramcorrelacionadas com o

percentualdegorduratotalobservadoàDXApelométodode Spearman.Ospontosótimosdecortedasvariáveis antropo-métricasforamdeterminadoscomcurvasROCparaencontrar ospontosquedeterminavamsensibilidadespredefinidasde

80% e 90% para a detecc¸ão de obesidade diagnosticada à

DXA.

(4)

Tabela1–Característicasdemográficaseclínicas dapopulac¸ãodoestudo

Demografiaefatoresrelacionadosàdoenc¸a n=82

Idade(anos)–Média(DP) 55,24(10,77)

Tempodedoenc¸a(anos)–Média(DP) 16,89(9,08)

Manifestac¸õesextra-articulares(%) 16,0(n=75)

Fadiga(%) 32,9

DAS28–Mediana(quartil1;quartil3) 3,9(3,0;5,2)

HAQ–Mediana(quartil1;quartil3) 1,0(0,2;1,6)

ARsoropositivo(%) 79,2(n=72)

Dadossntropométricos

Peso(kg)–Média(DP) 65,48(12,29)

Altura(cm)–Média(DP) 154,90(6,79)

Circunferênciadecintura(cm)–Média(DP) 93,99(12,20)

IMC(kg/m2)Média(DP) 27,20(4,30)

GorduratotalobtidaporDXA(%)–Média(DP) 42,78(5,23)

Obesos–DXA(%) 59,8

Obesos–IMC(%) 31,7

Obesos–circunferênciadecintura(%) 86,6

Atividadeinflamatória

VHS(mm/h)–Mediana(quartil1;quartil3) 21,5(14,0;35,5) PCR(mg/L)–Mediana(quartil1;quartil3) 9.2(5,9;17,0)

Comorbidades

Tabagismo(%) 29,3

Hipertensãoarterialsistêmica(%) 58,5

Diabetesmellitus(%) 15,9

Dislipidemia(%) 48,8

Síndromemetabólica(%) 51,2

Medicamentos

Hipolipemiante(%) 39,2(n=74)

Anti-hipertensivo(%) 59,8

Antidiabético(%) 14,6

Anti-TNF(%) 18,7(n=75)

AINHusoregular(%) 20,0(n=75)

Biológico(incluindoanti-TNF)(%) 23,5(n=68)

Prednisona(%) 63,4

Dosedeprednisona(mg/dia)–Mediana (quartil1;quartil3)

5,0(5,0;10,0)

DAS28,DiseaseActivityScore;HAQ,HealthAssessment Question-naire;AR,artritereumatoide;IMC,índicedemassacorporal;DXA, absorciometriaporduplaemissãoderaiosX;VHS,velocidadede hemossedimentac¸ão;TNF,fatordenecrosetumoral;AINH, anti--inflamatórionãohormonal.

Desviopadrãoemparêntesesnasvariáveiscontínuas.

Ética

EstudoaprovadopeloComitêdeÉtica emPesquisada Uni-versidadeFederaldeMinasGerais(UFMG)em10/01/12,com adendoeTCLEaprovadosem20/02/2013.

Resultados

Foram incluídas 82 mulheres, média de 55±10,7 anos e tempo médio de durac¸ão de doenc¸a de 16±9,08 anos. OIMCmédioencontradofoide27,2±4,3kg/m2,amédiade

circunferênciadecinturafoide94±12,2cmeoíndicede coni-cidademédiofoi de1,33.Ascaracterísticasdemográficas e osfatoresrelacionadosàdoenc¸asãomostradosnatabela1. Afrequênciadeobesidadeencontradavarioudeacordocom

Tabela2–Correlac¸ãodeSpearmanentreasmedidas antropométricascircunferênciaabdominaleíndicede massacorporaleopercentualdegorduratotalobtido porDXA

Mulheres(n=82)

Circunferênciadecintura(cm) 0.482*

IMC(kg/m2) 0.510**

*p<0,05.

∗∗ p<0,001.

osdiferentescritérios,foide31,7%peloIMC,86,6%pelaCC e59,8% pelaDXA. Foramavaliadasas correlac¸õesentreas seguintesvariáveisclínicas:tempodedoenc¸a,DAS28,HAQ,

PCR,VHSedoseacumuladadeprednisonatantocomoIMC

quantocomagorduracorporalpelaDXA.Nenhumadessas

correlac¸õesfoiestatisticamentesignificativa.

Ascorrelac¸õesdeSpearmanentreopercentualdegordura totalobtidopelaDXAeaCCeoIMCsãomostradasnatabela2. Observa-sequetodasascorrelac¸õesobtidasforam significati-vas(␣=5%)equeoIMCsecorrelacionou maisfortemente

com o percentual de gorduratotalobtido por DXA doque

aCC.Acorrelac¸ãoentreoíndicedeconicidadeeagordura totalpelaDXAtambémfoipositivaesignificativa(+0,2350com p=0,019),masmenordoqueacorrelac¸ãocomoIMC.

Para a determinac¸ãodos pontos decorte ideaisde IMC eCCparaadetecc¸ãodeobesidadeempacientescomAR,a construc¸ãodascurvasROCmostrouosvaloresdecorte,que apresentaram80%e90%desensibilidade.AscurvasROC mos-traramque,paraosvaloresdesensibilidadedesejados,oIMC

éummelhordiscriminadordeobesidadedoqueaCC,pois

apresentoumaiorespecificidadeparaosmesmosvaloresde sensibilidade.

O ponto de corte normalmente usado para o IMC na

avaliac¸ãodaobesidade(IMC=30kg/m2)apresentou sensibili-dademuitobaixaparaadetecc¸ãodadoenc¸anessaamostra (tabela 3), identificou apenas37% das pacientes obesasno grupoanalisado.Observa-sequeumpontodecorteemtorno

de 25seria maisadequadopara aspacientescom AR,pois

essevalorapresentaaltasensibilidade,80%,eespecificidade emtornode60%.

Emrelac¸ãoàCC,opontodecortede80cmpara mulhe-resémuitosensível,96%,epoucoespecífico,18%(tabela4). OpontodecortedeCCparasedetectaraobesidadecom82% desensibilidadeéde86cm.Essepontodecorteapresentauma especificidadede36%.

Tabela3–SensibilidadeeespecificidadedoIMC(kg/m2) nadetecc¸ãodeobesidadediagnosticadaporDXA.Ponto decortehabitual(IMC=30)epontosótimosencontrados

Mulheres(n=82)

IMC Especificidade Sensibilidade

30 76% 37%

25 58% 82%

(5)

Tabela4–Sensibilidadeeespecificidadeda

circunferênciadecintura(cm)nadetecc¸ãodeobesidade diagnosticadaporDXA.Pontodecortehabitual(80cm paramulheres)epontosótimosencontrados

Mulheres(n=82)

Circunferênciadecintura Especificidade Sensibilidade

80 18% 96%

86 36% 82%

82 27% 92%

Discussão

Afrequênciadeobesidadenessapopulac¸ãodepacientescom ARfoielevada;cercadeumterc¸opeladefinic¸ãodoIMC,60% pelaDXAemaisde80%segundoaCC.OestudodeGilesetal.30

reportouque33%dasmulherese36%doshomenscomAR

eramobesospeloIMCe57%dessespacienteseramobesospela DXA.Katzetal.descreveramobesidadepeloIMCem28,4%e em58,2%pelaDXAnapopulac¸ãoestudada.39Emrelac¸ão à frequênciadeobesidadepelaCC,ovalorencontradofoi supe-rioraodescritonaliteratura.24Katzetal.usaramocritériode obesidadepelaCCde88cmparaasmulheres,39,40enquanto opresenteestudousouocortede80cmdeCC,mais recen-tementepreconizadopeloInternationalDiabetesFederation (IDF)em2006.34

ComousodaDXAcomopadrãoouroparaadetecc¸ãoda

obesidade,percebemosqueaprevalênciadessacondic¸ãofoi subestimadapeloIMCesuperestimadapelaCC.OusodeIMC maiordoque30kg/m2apresentousensibilidademenordoque 40%eousodeCCmaiordoque80cmparamulheres apresen-touespecificidadedemenosde20%,superestimouonúmero deobesasnogrupoestudado.

Umapossívelexplicac¸ãoparaasubestimac¸ãoobtidapelo IMCéqueoíndicenãoécapazdeconsideraraperdademassa magraconcomitanteaoganhodemassagordanosindivíduos comAR.JáparaaCC,podeserqueolimitepreconizadopara mulheressejaexageradamentebaixo,80cm,epouco especí-fico.

Aodeterminar ospontosdecortedeIMC edeCCdessa

populac¸ãofemininacomAR,usamosvaloresdesensibilidade

de80e90%porqueentendemosqueessasmedidas

antropo-métricasdeveriamserusadasnatriagemdospacientescom ARe,paraisso,umaaltasensibilidadeéessencial. Compara-mosentãoosvaloresobtidoscomaquelescomumenteusados

comopontosdecortedeIMCeCCeencontramososnovos

pontosdecortesugeridosnosresultados.

Nossosresultados sugeremo usode IMC maiordoque

25kg/m2comolimiteparamulheres,poisessevalorresultou emsensibilidadede82%eespecificidadede58%no diagnós-ticodeobesidade.ParaaCC,sugerimosousode86cmpara adefinic¸ãodeobesidade,resultaemsensibilidadede82%e especificidadede36%.

Os resultados encontrados neste trabalho estão

alinha-dos com aqueles de outros autores que sugerem revisões

paraospontosde cortede IMCedeCCempacientescom

AR.Katzetal.propuserampontodecortedeobesidadeem mulheresde 26,1kg/m2 para o IMC e de 83cm pela CC.24 Stavropoulos-Kalinoglouetal.sugeriramumadiminuic¸ãode

2kg/m2noIMCdepacientescomARparadefinirobesidade.4 Dessamaneira,pareceuniformeoconceitodequeaobesidade

empacientescomARdevasermanejadadeformaintensiva

eprecoce.Aperdademassamusculareainfiltrac¸ão

gordu-rosamusculardecorrentesdoprocessoinflamatóriopodem

explicaromaiorpercentualdegorduraadespeitodeumIMC dentrodanormalidade.

Uma das limitac¸ões do nosso estudo está no

tama-nho amostral, indica que os resultados obtidos aguardem

validac¸ãoexterna.Anãoinclusãodepacientesdosexo mas-culinoéoutralimitac¸ãoimportante.Valeressaltar,noentanto, queaprevalênciadepacientesdosexofemininoparecesera maioriaabsolutaemcoortesdeARnanossapopulac¸ão.Na coortemultinacionaldepacienteslatino-americanos(Gladar) aprevalênciadepacientesdosexofemininofoide85%%.41 Outraconsiderac¸ãoéqueumgrupodepacientesfoiexcluído pornãopoderserexaminadopelaDXA,oquepodeter dei-xadoàparteumgrupodepacientescommaiorgravidadeou comorbidades.

Essaamostrafoicompostaporpacientescomlongotempo de evoluc¸ãodedoenc¸a (médiade16 anos)ecomalta pre-valênciade usodecorticoides(63,4%). Aanáliseestatística nãomostroucorrelac¸ãoentreotempodedoenc¸aouadose

acumuladadecorticoidecomoIMCoucomopercentualde

gorduratotalmedidapelaDXA.Nonossoestudo,vimosque

agorduracorporalestáaumentadaemumgrupode

pacien-tescomARjádelongadata,outrosautoresjádemostraram

quemesmopacientescom ARinicialapresentamaumento

dagorduratotalmedidapelaDXAquandocomparadoscom

controles.42

Conclusões

ConsiderandoaDXAopadrão-ouro,ospontosdecorte con-vencionalmenteusadosparadeterminac¸ãodeobesidadepor

meiodeíndicesantropométricosnãoforamadequadospara

aspacientescomARavaliadas.

OIMCfoimelhorpreditordeobesidadenaspacientescom

ARdoqueaCC,secorrelacionou melhorcomopercentual

de gorduratotal obtidopor DXA.Valoresde IMC acimade

25kg/m2sugeremalertaparaaprimorartratamentoereforc¸ar

os objetivos de suspensão de corticoides, de combate ao

sedentarismoedeorientac¸ãoalimentar.

Sugere-sequeessenovopontodecortedoIMCdevaser adotadonapráticaclínicadeabordagemdepacientesdosexo femininocomARparaidentificaraquelascomexcessodepeso epromoverintervenc¸õesintensivasqueimpliquemmelhores desfechoscardiovasculares.

Financiamento

FundosRemanescentesdaSBR.

Conflitos

de

interesse

(6)

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. QinB,YangM,FuH,MaN,WeiT,TangQ,etal.Bodymass indexandtheriskofrheumatoidarthritis:asystematic reviewanddose-responsemeta-analysis.ArthritisResTher. 2015;17:86.

2. ArshadA,RashidR,BenjaminK.Theeffectofdiseaseactivity onfat-freemassandrestingenergyexpenditureinpatients withrheumatoidarthritisversusnoninflammatory arthropathies/softtissuerheumatism.ModRheumatol. 2007;17:470–5.

3. ElkanAC,EngvallIL,CederholmT,HafströmI.Rheumatoid cachexia,centralobesityandmalnutritioninpatientswith low-activerheumatoidarthritis:feasibilityofanthropometry, MiniNutritionalAssessmentandbodycomposition

techniques.EurJNutr.2009;48:315–22.

4. Stavropoulos-KalinoglouA,MetsiosGS,KoutedakisY,Nevill AM,DouglasKM,JamurtasA,etal.Redefiningoverweightand obesityinrheumatoidarthritispatients.AnnRheumDis. 2007;66:1316–21.

5. EngvallIL,ElkanAC,TengstrandB,CederholmT,BrismarK, HafstromI.Cachexiainrheumatoidarthritisisassociated withinflammatoryactivity,physicaldisability,andlow bioavailableinsulin-likegrowthfactor.ScandJRheumatol. 2008;37:321–8.

6. RoubenoffR,RoubenoffRA,WardLM,HollandSM,Hellmann DB.Rheumatoidcachexia:depletionofleanbodymass inrheumatoidarthritis.Possibleassociationwithtumor necrosisfactor.JRheumatol.1992;19:1505–10.

7. Stavropoulos-KalinoglouA,MetsiosGS,KoutedakisY,Kitas GD.Obesityinrheumatoidarthritis.Rheumatology(Oxford). 2011;50:450–62.

8. SummersGD,DeightonCM,RennieMJ,BoothAH.

Rheumatoidcachexia:aclinicalperspective.Rheumatology (Oxford).2008;47:1124–31.

9. LiaoKP,SolomonDH.Traditionalcardiovascularriskfactors, inflammationandcardiovascularriskinrheumatoidarthritis. Rheumatology(Oxford).2013;52:45–52.

10.NaranjoA,SokkaT,DescalzoMA,Calvo-AlénJ,

Hørslev-PetersenK,LuukkainenRK,etal.Cardiovascular diseaseinpatientswithrheumatoidarthritis:resultsfrom theQUEST-RAstudy.ArthritisResTher.2008;10:R30.

11.ArmstrongDJ,McCauslandEM,QuinnAD,WrightGD.Obesity andcardiovascularriskfactorsinrheumatoidarthritis. Rheumatology(Oxford).2006;45:782,authorreply 782-783.

12.MeuneC,TouzéE,TrinquartL,AllanoreY.Trendsin cardiovascularmortalityinpatientswithrheumatoid arthritisover50years:asystematicreviewandmeta-analysis ofcohortstudies.Rheumatology(Oxford).2009;48:1309–13. 13.GabrielSE,CrowsonCS,KremersHM,DoranMF,TuressonC,

O’FallonWM,etal.Survivalinrheumatoidarthritis:a population-basedanalysisoftrendsover40years.Arthritis Rheum.2003;48:54–8.

14.PincusT,CallahanLF,SaleWG,BrooksAL,PayneLE,Vaughn WK.Severefunctionaldeclines,workdisability,andincreased mortalityinseventy-fiverheumatoidarthritispatients studiedovernineyears.ArthritisRheum.1984;27: 864–72.

15.Avi ˜na-ZubietaJA,ChoiHK,SadatsafaviM,EtminanM,Esdaile JM,LacailleD.Riskofcardiovascularmortalityinpatients withrheumatoidarthritis:ameta-analysisofobservational studies.ArthritisRheum.2008;59:1690–7.

16.BlüherM.Adiposetissuedysfunctioninobesity.ExpClin EndocrinolDiabetes.2009;117:241–50.

17.VanGaalLF,MertensIL,DeBlockCE.Mechanismslinking obesitywithcardiovasculardisease.Nature.2006;444:875–80.

18.AjeganovaS,AnderssonML,HafströmI,GroupBS. Associationofobesitywithworsediseaseseverityin rheumatoidarthritisaswellaswithcomorbidities:a long-termfollowupfromdiseaseonset.ArthritisCareRes (Hoboken).2013;65:78–87.

19.WolfeF,MichaudK.Effectofbodymassindexonmortality andclinicalstatusinrheumatoidarthritis.ArthritisCareRes (Hoboken).2012;64:1471–9.

20.OnuoraS.Rheumatoidarthritis.HowbadisobesityforRA? NatRevRheumatol.2012;8:306.

21.GremeseE,CarlettoA,PadovanM,AtzeniF,RaffeinerB, GiardinaAR,etal.Obesityandreductionoftheresponserate toanti-tumornecrosisfactor␣inrheumatoidarthritis:an

approachtoapersonalizedmedicine.ArthritisCareRes (Hoboken).2013;65:94–100.

22.HeimansL,vandenBroekM,leCessieS,SiegerinkB,Riyazi N,HanKH,etal.Associationofhighbodymassindexwith decreasedtreatmentresponsetocombinationtherapyin recent-onsetrheumatoidarthritispatients.ArthritisCareRes (Hoboken).2013;65:1235–42.

23.Gómez-AmbrosiJ,SilvaC,GalofréJC,EscaladaJ,SantosS, MillánD,etal.Bodymassíndexclassificationmissessubjects withincreasedcardiometabolicriskfactorsrelatedto elevatedadiposity.IntJObes(London).2012;36:286–94. 24.KatzPP,YazdanyJ,TrupinL,SchmajukG,MargarettenM,

BartonJ,etal.Sexdifferencesinassessmentofobesityin rheumatoidarthritis.ArthritisCareRes(Hoboken). 2013;65:62–70.

25.DaoH-H.Abnormalbodycompositionphenotypesin vietnameseswomenwithearlyrheumatoidarthritis. In:DoQ-T,ed.Rheumatology,2011:1250-1258.

26.HunterHL,NagyTR.Bodycompositioninaseasonalmodel ofobesity:longitudinalmeasuresandvalidationofDXA. ObesRes.2002;10:1180–7.

27.MazessRB,BardenHS,BisekJP,HansonJ.Dual-energyx-ray absorptiometryfortotal-bodyandregionalbone-mineraland soft-tissuecomposition.AmJClinNutr.1990;51:

1106–12.

28.VisserM,PahorM,TylavskyF,KritchevskySB,CauleyJA, NewmanAB,etal.One-andtwo-yearchangeinbody compositionasmeasuredbyDXAinapopulation-based cohortofoldermenandwomen.JApplPhysiol(1985). 2003;94:2368–74.

29.WesthovensR,NijsJ,TaelmanV,DequekerJ.Body compositioninrheumatoidarthritis.BrJRheumatol. 1997;36:444–8.

30.GilesJT,LingSM,FerrucciL,BartlettSJ,AndersenRE,Towns M,etal.Abnormalbodycompositionphenotypesinolder rheumatoidarthritispatients:associationwithdisease characteristicsandpharmacotherapies.ArthritisRheum. 2008;59:807–15.

31.ArnettFC,EdworthySM,BlochDA,McShaneDJ,FriesJF, CooperNS,etal.TheAmericanRheumatismAssociation 1987revisedcriteriafortheclassificationofrheumatoid arthritis.ArthritisRheum.1988;31:315–24.

32.AletahaD,NeogiT,SilmanAJ,FunovitsJ,FelsonDT,Bingham CO3rd,etal.2010Rheumatoidarthritisclassificationcriteria: anAmericanCollegeofRheumatology/EuropeanLeague AgainstRheumatismcollaborativeinitiative.Arthritis Rheum.2010;62:2569–81.

33.Physicalstatus:theuseandinterpretationofanthropometry. ReportofaWHOExpertCommittee.WorldHealthOrganTech RepSer1995;854:1-452.

34.AlbertiKG,ZimmetP,ShawJ.Metabolicsyndrome–anew world-widedefinition.AConsensusStatementfromthe InternationalDiabetesFederation.DiabetMed.

2006;23:469–80.

(7)

36.BrayG.Contemporarydiagnosisandmanagementofobesity andthemetabolicsyndrome.Newtown,PA:Handbooks inHealthCare;2003.

37.TeamRDC.Vienna,Austria.RFoundationforStatistical Computing;2008.

38.SingT,SanderO,BeerenwinkelN,LengauerT.ROCR: visualizingclassifierperformanceinR.Bioinformatics. 2005;21:3940–1.

39.KatzP,YazdanyJ,TrupinL,SchmajukG,MargarettenM, CriswellLA,etal.Genderdifferencesinassessmentofobesity inrheumatoidarthritis.ArthritisCareRes(Hoboken). 2013:62–70.

40.Obesity:preventingandmanagingtheglobalepidemic. ReportofaWHOconsultation.WorldHealthOrganTechRep Ser2000;894:i-xii,1-253.

41.CardielMH,Pons-EstelBA,SacnunMP,WojdylaD,SauritV, MarcosJC,etal.Treatmentofearlyrheumatoidarthritisina multinationalinceptioncohortofLatinAmericanpatients: theGLADARexperience.JClinRheumatol.2012;18:327–35. 42.BookC,KarlssonMK,AkessonK,JacobssonLT.Early

Imagem

Tabela 1 – Características demográficas e clínicas da populac¸ão do estudo
Tabela 4 – Sensibilidade e especificidade da

Referências

Documentos relacionados

Consenso da Sociedade Brasileira de Reumatologia 2011 para o diagnóstico e a avaliac¸ão inicial da artrite reumatoide.. Rev

Em vista de sistematizarmos a presente análise, utilizamos alguns procedimentos metodológicos, sendo eles a pesquisa documental e a pesquisa bibliográfica; ao passo

(2018) no emprego da Análise Multicritério (AMC) associada ao método de Processo de Análise Hierárquica (AHP) e abordagem de planejamento estra- tégico, de uma proposta

A planície litorânea da área de estudo é representada por uma faixa de terras estreitas em alguns trechos, devido à presença marcante das falésias, que acabam

Assim, pretendemos com este trabalho de cunho teórico, sistematizar algumas ideias que colaborem para reflexões sobre a pertinência da relação entre desenvolvimento rural e educação

A Constituição de 1988 ao criar as contribuições sociais para servir obrigatoriamente como instrumento da atuação do Estado na área social, acabou por estabelecer que a finalidade

Opondo-se às tendências clássicas, temos as abordagens multidimensionais, que defendem existir relações de interação es- tabelecidas entre o sujeito e o ambiente no qual

• Abrir uma nova janela ao se clicar num link é uma inconsistência de interação, pois o usuário espera que o normal seja abrir o novo conteúdo na..