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Autoria: Antonio Fernando de Oliveira A. Pereira, Carlos Pedrosa Junior, Anderson de Barros Dantas, Ailton Carvalho dos Santos

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Academic year: 2021

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Fatores Determinantes para Concessão de Crédito pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A Direcionado aos Micros e Pequenos Empresários da Região Metropolitana de Salvador.

Autoria: Antonio Fernando de Oliveira A. Pereira, Carlos Pedrosa Junior, Anderson de

Barros Dantas, Ailton Carvalho dos Santos

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo, identificar, na opinião dos micros e pequenos empresários localizados na região metropolitana de Salvador, os fatores determinantes para a concessão do crédito realizado pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A. A metodologia do trabalho utilizou pesquisa exploratória com abordagem quantitativa e qualitativa. Os respondentes atribuíram para cada variável notas variando de 1 a 10 que foram avaliadas em escala Likert, sendo a nota 1 para a alternativa sem importância e a nota 10 como muito importante. A coleta dos dados, a partir de entrevistas e aplicação de questionários, foram analisados com a utilização do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 12.0 para a rotação da técnica de análise multivariada de dados denominada de Análise de Componentes Principais (ACP) conjugada com a análise de regressão múltipla a fim de estimar o melhor modelo de ajuste aos fatores encontrados. Conclui-se que as 17 variáveis inicialmente selecionadas, foram combinadas e reduzidas a 4 fatores capazes de explicar 77,7% da variação dos indicadores, sem perda da informação original. Posteriormente, para permitir a aplicação da regressão múltipla, os quatro fatores passaram à condição de variáveis independentes para estimar a variância da variável investimento.

1 INTRODUÇÃO

As micros e pequenas empresas vêm se mostrando ser elementos de impressionante propulsão para a economia brasileira. Conforme o Boletim Estatístico de Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE, 2005), o número de microempresas no Brasil, entre 1996 e 2002, evoluiu de 2.956.749 para 4.605.607, com crescimento acumulado de 55, 8%, passando a participação percentual no total de empresas de 93,2%, em 1996 para 93,6, em 2002. O número total de pessoas ocupadas nas microempresas passou de 6.878.964 para 9.967.201, com crescimento de 44,9% entre os dois anos, elevando a participação percentual no total de ocupações nas empresas de 31,8% para 36,2%. Quanto à participação na massa total dos salários, houve um aumento de 7,3%, em 1996, para 10,3%, em 2002. Os resultados da evolução real dos rendimentos médios no período, segundo os portes de empresas, indicam que ocorreu acréscimo real somente no segmento de microempresas (nos setores da indústria e no comércio), caindo o rendimento médio percebido nos demais portes.

O número de empresas em atividade entre os dois anos elevou-se de 181.115 para 274.009, com crescimento de 51,3%. O total de pessoas ativas passou de 4.054.635 para 5.789.875, com crescimento de 42,8%, evoluindo a participação percentual no total de empregos de 18,8% para 21%. As pequenas empresas aumentaram sua participação na massa de salários e rendimentos de 12,8%, em 1996, para 15,7% em 2002.

Em conjunto, as micro e pequenas empresas responderam, em 2002, por 99,2% do número total de empresas formais, por 57,2% dos empregos totais e por 26% da massa salarial. Em função do aumento expressivo do número de empregos gerados entre os dois anos nos dois segmentos, a massa salarial apresentou incremento real de 57,3% nas microempresas e 37,9% nas pequenas.

Diante desse quadro, pode-se perceber o grau de importância que deve merecer o pequeno empreendimento, que arregimenta a maior parcela da população economicamente ativa, capaz de contribuir consideravelmente para a formação do PIB nacional. Este setor

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precisa aprimorar seus conhecimentos acerca do mercado e utilizar melhor os recursos da boa técnica contábil para poder oferecer informações relevantes, compreensíveis, confiáveis e que possam ser comparáveis com outros negócios.

Pesquisa elaborada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE – e a Fundação Universitária de Brasília – FUBRA –, publicada em agosto/2004, tomou como base 26 Unidades da Federação e no Distrito Federal, cujo objetivo foi identificar as taxas de mortalidade das empresas de pequeno porte no Brasil e nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul e os principais fatores condicionantes da mortalidade no período de 2000, 2001 e 2002. Essa pesquisa apresenta os seguintes dados, quanto às taxas de mortalidade verificadas para o Brasil:

• 49, 4% para as empresas com até 2 anos de existência (2002); • 56, 4% para as empresas com até 3 anos de existência (2001) e • 59, 9% para as empresas com até 4 anos de existência (2000).

D’ÁVILA e Oliveira (2002, p. 30) afirmam que na realidade brasileira muitas empresas têm seu capital formado por investimentos de famílias, que não estabelecem estratégias suficientemente claras para atingir determinados objetivos, o que contribui para que a vida dessas empresas seja efêmera.

Daí a necessidade dos agentes econômicos buscarem novos métodos de análise contábil quando do oferecimento do crédito ao micro e pequeno empresário. Ele deve ser acompanhado de orientação técnica de gestão e controle do seu patrimônio para poder decidir com mais segurança e informar com mais qualidade.

O problema, objeto da pesquisa, é responder ao seguinte questionamento:Quais os fatores influenciadores na opinião dos micro e pequenos empresários sobre os critérios da concessão de crédito pelo BNB, localizados na região metropolitana de Salvador?

As razões que justificam este projeto estão fundamentadas na própria essência do Banco do Nordeste do Brasil S/A, enquanto instituição financeira que há mais de 50 anos vem desempenhando o papel de agente de fomento ao desenvolvimento sócio-econômico da Região Nordeste. Como agente do Governo Federal para a execução de sua política de desenvolvimento do Nordeste, o Banco tem múltiplas e amplas atribuições. Concede crédito e financia projetos rurais, industriais e de infra-estrutura, assistindo ao setor agropecuário e às empresas industriais, sobretudo as de pequeno e médio portes.

Para Toigo (2003, p. 61), o aprofundamento do debate acerca da necessidade de incentivar, de promover, oferecer sustentáculo para a continuidade da micro e da pequena empresa, é algo que jamais poderá ser desprezado pelos setores mais organizados da sociedade, dada a sua importância na economia, gerando emprego, desenvolvendo tecnologia própria.

A necessidade de aprofundamento de discussão acerca da micro e pequena empresa, pela sua relevância no cenário de nossa economia, deveria ser o desafio dos agentes econômicos do governo, envolvendo todos os segmentos sociais, sindicatos de trabalhadores, universidades, câmaras municipais, a comunidade, através das associações organizados em bairros, partidos políticos, os bancos oficiais, com vistas a transformar a realidade apontada em pesquisa pelo SEBRAE junto aos empresários, publicada em agosto de 2004, em 26 (vinte e seis) unidades da federação mais o Distrito Federal, cujo objetivo era conhecer os fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas no Brasil. Na opinião dos empresários que encerraram as atividades, conforme se observa na tabela 3, encontram-se em primeiro lugar entre as causas do fracasso questões relacionadas a falhas gerenciais na condução dos negócios, expressas nas razões: falta de capital de giro (indicando descontrole de fluxo de

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caixa), problemas financeiros (situação de alto endividamento), ponto inadequado (falhas no planejamento inicial) e falta de conhecimentos gerenciais.

Em segundo lugar, predominam as causas econômicas conjunturais, como falta de

clientes, maus pagadores e recessão econômica no País, sendo que o fator “falta de

clientes” pressupõe, também, falhas no planejamento inicial da empresa. Outra causa indicada, com 14% de citações, refere-se à falta de crédito bancário.

O objetivo geral do trabalho é Identificar os fatores determinantes que influenciam a opinião dos micro e pequenos empresários quanto a concessão de crédito realizado pelo BNB, localizados na região metropolitana de Salvador.

Quanto aos objetivos específicos, destacam-se:

• identificar os fatores relacionados a custos financeiros que influenciam na decisão de optar por recursos junto ao BNB;

• conhecer os componentes de gestão, na visão do micro e pequeno empresário, mais importantes para o sucesso do empreendimento;

• identificar os fatores relevantes que justificam a expansão do empreendimento, na opinião dos micros e pequenos empresários da região metropolitana de Salvador usuários do sistema de créditos do BNB; e

• estimar o melhor modelo, utilizando a análise de regressão múltipla, que se ajuste aos fatores determinantes para a concessão do crédito, a partir da percepção dos micros e pequenos empresários.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Felisbino (2003, p. 36) afirma que as micro e pequenas empresas precisam ser cada vez mais estudadas, aprofundadas e pesquisadas, novas tecnologias, enfim, valorizá-las pela importância que estas instituições têm para nosso país. Nestes tempos de globalização e concorrência acirrada, as empresas precisam estar fortalecidas e, o mais importante, preparadas para o futuro. Futuro esse da tecnologia da informação, cada vez mais em tempo real, em que a qualidade dos produtos, sejam eles bens ou serviços, estão sempre em evolução.

Pesquisa divulgada pelo projeto Global Entrepreneurship Monitor - GEM (2004), mostra que o Brasil se mantém, numa lista de 34 países entre os sete que mais empreendem no mundo, no sentido de montar um negócio próprio, que exige coragem, ousadia e criatividade. Uma das causas dessa alta taxa de empreendedorismo é muito mais pela necessidade e menos por oportunidade, além da baixa educação formal dos empreendedores, dado que apenas 14% têm formação superior, contra 23%, em média, nos países de renda per capita semelhante à nossa, e 30% sequer concluíram o ensino fundamental.

O GEM 2004 revelou que o empreendedorismo atinge um número bastante expressivo de pessoas em redor do mundo. Nos 34 países pesquisados, a Taxa de Atividade Empreendedora Total – TEA, definida como a porcentagem da força de trabalho que está ativamente iniciando novos empreendimentos ou é proprietária/gerente de negócios cujo período de existência é inferior a 42 meses, variou de 1,5% até mais de 40%, com média de 9,3%, o que significa 73 milhões de indivíduos adultos (com idade entre 18 e 64 anos) envolvidos na abertura de novos negócios ou administrando empreendimentos recentes dos quais também são proprietários. O quadro a seguir apresenta algumas características dos países dos dois grupos dos extremos esquerdo e direito (baixa renda e alta renda, respectivamente).

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CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PAÍSES SEGUNDO A RENDA NACIONAL E A TEA – 2004 RENDA NACIONAL E TEA

Características

Baixa Renda e TEA Alta Alta Renda e TEA Alta

Motivação para empreender Alta proporção de empreendedores

por necessidade Empreendem principalmente por oportunidade

Educação Grande concentração de

empreendedores com baixo nível educacional

Empreendedores com os melhores níveis educacionais do mundo

Tecnologia e Informação Utilização de tecnologia antiga e pouca inovação

Melhores políticas de transferência de tecnologia

Capitalistas de risco Não se sentem atraídos para

investir

A saúde da economia atrai capitalistas de risco

Políticas de suporte ao

empreendedorismo Formuladores não se mostram interessados em dirigir programas para empreendimentos de baixo valor agregado

Mais propensas a apoiar o empreendedorismo dada a característica dos empreendimentos Figura 1 - Fonte: GEM 2004 – Executive Report

Kassai (1997) afirma que é grande o número de empreendedores que, após criar sua empresa, passam a desempenhar um papel gerencial, seja geral ou específico. No entanto, em muitos casos, o empreendedor possui conhecimento técnico da área em que pretende atuar, mas não tem experiência de exercer um papel administrativo. Nessa mesma linha de pensamento, Cavalcanti apud Kassai (1997), afirma que “A fragilidade administrativa e organizacional das MPEs revela-se com toda sua inteireza na pequena interligação entre aspectos tecnológicos, administrativos, de percepção ambiental, referentes ao sistema de informações gerenciais ou à estratégia desenvolvida”.

Santos (2001, p. 15) salienta que após a empresa entrar em operação, a maior preocupação do empresário é com o capital de giro, em função das várias mudanças que acontecem continuamente no ambiente econômico em que a empresa atua. Em conseqüência, grande parte do tempo do gestor financeiro é destinada à solução de problemas de capital de giro, como financiamento de estoques, gerenciamento da inadimplência de clientes e administração das insuficiências de caixa. Esses problemas podem ser minimizados ou mesmo evitados por meio de uma administração de capital de giro que valorize a prevenção de sua ocorrência.

Na visão de Gitman (2002, p 588), o planejamento financeiro é um aspecto importante para o funcionamento da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa e de lucros. Kaplan et alli (2000, p. 15) afirmam que o primeiro passo do planejamento é identificar o que os proprietários esperam de suas participações na empresa. O segundo passo é escolher uma estratégia para alcançar os objetivos primários da empresa. Os dois princípios na escolha da estratégia que os planejadores devem considerar simultaneamente são: (1) identificar as alternativas que a empresa pode usar para competir pelos clientes; este é o contrato entre a empresa e os clientes; e (2) avaliar essas opções competitivas em relação às capacidades e expectativas dos stakeholders da empresa; isso estabelece as relações ou contratos entre a empresa, fornecedores, funcionários e comunidade.

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Entretanto, a pouca importância destinada à análise dos demonstrativos da contabilidade, enquanto instrumentos de controle, o desconhecimento de gestão e administração do capital de giro, bem como o tratamento secundário dispensado às informações contábeis, contribuem para a tomada de decisões equivocadas para a saúde financeira da empresa.

Para D’Ávila e Oliveira (2002, p. 16), durante a metade do século passado, o controle do caixa era tido como o principal elemento de preocupação do empresário. Bastava a centralização do caixa nas mãos de algum funcionário de confiança ou o próprio dono do negócio, para que se tivesse a sensação de controles efetivos. Com a evolução do sistema bancário, e o uso em maior escala de meios de pagamento através de bancos, o conceito de caixa foi ampliado para o de “disponibilidades”. Talvez a primeira mudança importante sobre como os controles internos são vistos tenha ocorrido com o surgimento da percepção de que informações confiáveis são um meio indispensável de controle.

2 METODOLOGIA

Este trabalho utilizou como recurso metodológico a pesquisa exploratória tomando-se como batomando-se as operações de crédito realizadas pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A com agências sediadas na região metropolitana de Salvador (BA) voltadas para os micro e pequenos empresários do setor de serviços e de comércio.

Os dados considerados na pesquisa foram levantados na posição de 30/04/2005. Os questionários dirigidos aos empresários titulares ou seus representantes, contendo 17 variáveis, cujas respostas foram avaliadas em escala likert de 1 a 10, sendo a nota 1 para a alternativa sem importância e a nota 10, muito importante.

Foram realizadas visitas aos empreendimentos, além de entrevistas, onde os questionários eram entregues aos respondentes, pessoalmente ou por via eletrônica. Dos cerca de 300 encaminhados, foram devidamente respondidos 75.

As respostas atribuídas pretendiam indicar o grau de satisfação dos empresários em cada fase do processo de concessão do crédito de médio e longo prazos, levando em conta as linhas de crédito disponíveis, agilidade processual, custo financeiro, exigência de garantia e prazo de reembolso, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Consolidados os dados em planilha eletrônica, o método de análise compreendeu o estudo dos quadros de freqüências, conjugando-se com a Análise Fatorial tendo sido utilizado o modelo de Análise de Componentes Principais (ACP) na seleção dos fatores que pudessem melhor representar o universo das variáveis propostas em conformidade com o recomendado por MALHOTRA (2001, p.506), a fim de manter o grau de significância da amostra do modelo de componentes principais o número de variáveis deve atender a uma relação entre 4 a 5 respondentes para cada variável observada. Com a rotação dos fatores principais, a pesquisa buscou conjugar a análise fatorial com outra técnica denominada de regressão múltipla com o propósito de estimar o melhor modelo que se ajusta aos fatores determinantes da concessão do crédito, na opinião dos microempresários, passando os fatores à condição de variáveis independentes. Os dados estatísticos coletados na pesquisa foram tratados pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 12.0. para processamento das informações.

As variáveis têm as denominações a seguir: V1 = conhecimento do mercado; V2 =

importância do balanço patrimonial;V3 = importância da demonstrações de resultados; V4 =

importância da capacitação dos gestores; V5 = importância da localização do empreendimento;

V6 = análise de cadastro; V7 = sistema de projeto de fácil compreensão; V8 = taxas de juros; V9 =

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investimentos; V13 = exigência da garantia; V14 = disponibilidade de crédito; V15 = processo

simplificado; V16 = acompanhamento do crédito; e V17 = perspectiva de novos negócios.

O quadro adaptado de PEREIRA (2002) estabelece as fases de construção da pesquisa.

Figura 2 – Metodologia da pesquisa. Fonte: Adaptada de PEREIRA (2002).

Análise de componentes principais

Preliminarmente buscou-se estabelecer os fatores utilizando todos os indicadores ao mesmo tempo. A Análise Fatorial busca a criação de fatores que explicam simultaneamente todos os indicadores, sem a perda da informação original. O fato de existirem indicadores que possuem um pequeno relacionamento com os demais faz com que a AF atinja resultados insuficientes.

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO

identificar os fatores relevantes que justificam a expansão do empreendimento, na opinião dos micros e pequenos empresários da região metropolitana de Salvador usuários do sistema de créditos do BNB

JUSTIFICATIVA

PROBLEMATIZAÇÃO

OBJETIVOS

SOCIAL X ECONÔMICA

identificar os fatores relacionados a custos financeiros que influenciam na decisão de optar porrecursos junto ao BNB

CONTRIBUIÇÃO À PESQUISA CONTÁBIL

A participação das micro e pequenas empresas na economia

Os demonstrativos contábeis como instrumentos de decisão.

Quais os fatores influenciadores na opinião dos micro e pequenos empresários sobre os critérios da concessão de crédito pelo BNB, localizados na região metropolitana de Salvador?

Identificar os fatores determinantes que influenciam a opinião dos micro e pequenos empresários, da região metropolitana de Salvador, quanto a concessão de crédito realizado pelo BNB. ESPECÍFICOS G E R A L

conhecer os componentes de gestão, na visão do micro e pequeno empresário, mais importantes para o sucesso do empreendimento

MÉTODOS ESTATÍSTICOS

Levantamento das variáveis e aplicação da análise fatorial com os componentes principais.

RESULTADOS

Seleção e estimativa dos fatores

Recomendações

estimar o melhor modelo, utilizando a análise de regressão múltipla, que se ajuste aos fatores determinantes para a concessão do crédito, a partir da percepção dos micros e pequenos empresários.

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O trabalho foi desenvolvido com o auxilio do software SPSS 12. 0. O teste Kaiser-Meyer Olkim – KMO, (Mensure of Sampling Adequacy – MSA) indica o grau de explicação dos dados a partir dos fatores encontrados na Análise Fatorial. Em caso do MSA indicar um grau de explicação menor que 0.50, significa que os fatores encontrados na análise fatorial não conseguem descrever satisfatoriamente as variações dos dados originais. Outro dado a ser observado é que para possibilitar a aplicação da análise fatorial recomenda-se que o valor de Sig. (teste de significância) não ultrapasse de 0.05, pois se assim ocorrer é provável que a correlação dos indicadores seja muito pequena, o que impede a aplicação da análise fatorial. Se o valor de Sig atingir 1.0 a análise fatorial é desaconselhável.

Resultados Obtidos

Tabela 1 – Variância Total Explicada (1)

Extraction Method: Principal Component Analysis

A tabela de Variância Total Explicada (Total Variance Explained) mostra que seis fatores calculados pela análise fatorial explicam 72,77% da variância dos dados originais, o que já é satisfatório, mas recomenda-se a feitura de outros testes a fim de melhor explicação.

KMO and Bartlett's Test

Kaiser-Meyer-Olkin Measure of Sampling

Adequacy. ,704 Approx. Chi-Square 560,235 Df 136 Bartlett's Test of Sphericity Sig. ,000

Tabela 2 Medida de Adequacidade Componen

t Initial Eigenvalues Extraction Sums of Squared Loadings Rotation Sums of Squared Loadings Total Variance % of Cumulative % Total

% of Varianc

e Cumulative % Total

% of Varianc e Cumulative % 1 5,107 30,040 30,040 5,107 30,040 30,040 3,013 17,722 17,722 2 2,233 13,134 43,174 2,233 13,134 43,174 2,842 16,720 34,442 3 1,557 9,160 52,334 1,557 9,160 52,334 2,085 12,267 46,709 4 1,297 7,629 59,963 1,297 7,629 59,963 1,607 9,451 56,160 5 1,121 6,594 66,557 1,121 6,594 66,557 1,523 8,957 65,117 6 1,056 6,214 72,771 1,056 6,214 72,771 1,301 7,654 72,771 7 ,865 5,086 77,857 8 ,795 4,679 82,536 9 ,671 3,947 86,483 10 ,523 3,079 89,562 11 ,424 2,492 92,054 12 ,341 2,005 94,058 13 ,282 1,662 95,720 14 ,231 1,361 97,081 15 ,219 1,288 98,369 16 ,169 ,997 99,366 17 ,108 ,634 100,000

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Com a aplicação do teste KMO, verificou-se um bom grau de explicação dos dados equivalente a 70,4%.Entretanto, algumas variáveis possuíram pouca relação com os fatores. Com todos os indicadores, a maior parcela conseguiu um poder de explicação alto, considerando todos os fatores obtidos.

O teste seguinte considerou 14 indicadores, em função da retirada de três variáveis, tais como: sistema de projetos (V7), exigência de garantia real (V13) e acompanhamento do

projeto (V16) com cargas menores que 0,60. O resultado mostra que o teste KMO (MSA)

involuiu em relação à primeira tentativa com todas as variáveis, pois variou de 0,704 para 0,683. O teste de esfericidade continua validando a utilização da análise fatorial (Sig. < 0,05).

KMO and Bartlett's Test

Kaiser-Meyer-Olkin Measure of Sampling

Adequacy. ,683 Approx. Chi-Square 431,915 Df 91 Bartlett's Test of Sphericity Sig. ,000

Tabela 3 – Medida de Adequacidade

Entretanto, percebe-se uma melhora no percentual no total de variância explicada com a segunda tentativa alcançando um índice de 79,373%.

Total Variance Explained (2)

Extraction Sums of Squared Loadings Rotation Sums of Squared Loadings

Component Total % of Variance Cumulative % Total % of Variance Cumulative %

1 4,243 30,309 30,309 2,693 19,233 19,233 2 2,011 14,367 44,676 2,461 17,581 36,815 3 1,482 10,585 55,261 1,614 11,532 48,347 4 1,265 9,033 64,294 1,612 11,512 59,858 5 1,076 7,685 71,980 1,440 10,282 70,141 6 1,035 7,393 79,373 1,292 9,232 79,373

Extraction Method: Principal Component Analysis.

Tabela 4 – variância total explicada

A melhor tentativa, apesar de leve redução do KMO para 0,717, mantendo num bom nível o teste de significância, alcança 77,69% dos indicadores. Dessa vez foi retirada a variável bom conhecimento do mercado (V01) em razão de apresentar baixa comunalidade (0,504).

KMO and Bartlett's Test

Kaiser-Meyer-Olkin Measure of Sampling

Adequacy. ,717 Approx. Chi-Square 312,835 Df 45 Bartlett's Test of Sphericity Sig. ,000

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Tabela 6 – Variância Total Explicada 3

Extraction Method: Principal Component Analysis

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Component Number 0 1 2 3 4 Eige nv al ue Scree Plot

Figura 4 – Scree Plot

Como é possível verificar na figura acima, o teste scree é usado para identificar o número ótimo de fatores que podem ser extraídos da variância total. Segundo Hair, (2005, p.102), “o ponto no qual o gráfico começa a ficar horizontal é considerado indicativo de número máximo de fatores a serem extraídos”. No presente caso, os primeiros quatro fatores se qualificam. A escolha do número apropriado das componentes que melhor estimam o modelo multivariado pode ser representada pelo gráfico em referência, onde o eixo y representa a variância (Eigenvalue) e o eixo de x representa o número de componentes.

No eixo y (Eigenvalue) é representada pelas variâncias cumulativas e no eixo x representa o número de componentes principais. As variâncias máximas acumuladas das maiores vão decrescendo para as menores até o ponto em que a função (scree plot) torna-se tão pequena que a componente adicional pouco contribui para a explicação do fenômeno através do pequeno acréscimo de novas variâncias no conjunto das variâncias totais acumuladas.

A matriz após a rotação dos fatores (Rotated Component Matrix) já permite uma classificação mais precisa dos indicadores em cada um dos fatores como especificado abaixo:

O Fator 1 - Componentes de custo financeiro compreendendo as variáveis, prazo de reembolso, período de carência, taxas de juros e potencial de investimentos;

O Fator 2 - Componentes de gestão envolvendo balanço patrimonial, demonstração de resultados e capacitação dos gestores;

O Fator 3 – Componentes de oportunidade de negócios, envolvendo a perspectiva de novos negócios e capital de giro; e

O Fator 4 – Componente de disponibilidade do crédito.

Extraction Sums of Squared Loadings Rotation Sums of Squared Loadings

Component Total % of Variance Cumulative % Total % of Variance Cumulative %

1 3,770 37,696 37,696 2,655 26,550 26,550

2 1,815 18,148 55,844 2,161 21,612 48,162

3 1,137 11,366 67,210 1,567 15,666 63,829

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No modelo foi possível interpretar o primeiro fator como sendo de extrema importância o conhecimento acerca dos custos financeiros de uma operação de crédito. A partir da busca pelo crédito, por necessidade ou por oportunidade de investimento, faz-se necessário estudar a viabilidade econômico-financeira do projeto dentro de um prazo determinado, por mais simples que possa parecer.

O segundo fator está relacionado com a importância da capacitação constante do micro e pequeno empresário, a fim de bem gerir seu negócio, controlando seu patrimônio a partir dos instrumentos contábeis.

O terceiro fator explica a possibilidade de planejar novos empreendimentos, considerando a alternativa de diversificação dos investimentos. Por último, o quarto fator se relaciona com a necessidade de diversificação das modalidades de crédito por parte do BNB com o objetivo de atender aos micros e pequenos empresários na área comercial, investimento, seguros, e outras operações características de banco múltiplo.

Tabela 7 – Matriz dos componentes principais

Component 1 2 3 4 Período de Carência ,860 Prazo de Reembolso ,839 Investimentos ,734 Taxa de Juros ,644 ,486 Demonstração de resultados ,932 Balanço patrimonial ,872 Capacitação dos gestores ,585 ,580 Perspectivas de Novos Negócios ,850 Capital de Giro ,449 ,640 Disponibilidade de Linhas de Crédito ,846

Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization.

a Rotation converged in 7 iterations.

A nova combinação linear

Após os resultados da análise dos componentes principais, foi possível aplicar outra técnica multivariada, regressão múltipla, em razão da multicolinearidade de algumas variáveis, através da combinação de um conjunto maior de variáveis em um conjunto menor de variáveis ortogonalmente independentes, ou seja, sem multicolinearidade. As 17 variáveis de percepção inicialmente propostas, foram combinadas em 4 fatores denominados de: fator 1- componentes de custo financeiro; fator 2 - componentes de gestão;fator 3 - componentes de oportunidade de negócios; e fator 4 - componente de disponibilidade de crédito.

De acordo com recomendação de HAIR (2005, p.430), para permitir a utilização dos quatro fatores em uma regressão múltipla, foi preciso calcular os escores compostos para cada

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respondente em cada um dos fatores derivados. Para cada respondente, os dados originais das 17 variáveis de percepção foi substituído por quatro escores de fator. Os escores de fator são mensurados para terem uma média de zero e um desvio-padrão de 1,0.

Verificando a tabela resumo do modelo na figura abaixo, percebe-se que o R2 de 0,852 é estatisticamente significativo em um nível de 0,000, como mostra a tabela ANOVA. Isso significa que 85,2% da variação dos investimentos podem ser explicados a partir das quatro variáveis independentes – os escores de fator.

Model Summary(b)

a. Predictors: (Constant), REGR factor score 4 for analysis 30 , REGR factor score 3 for analysis 30 , REGR factor score 2 for analysis 30 , REGR factor score 1 for analysis 30

b. Dependent Variable: Investimentos ANOVA(b)

Model Squares Sum of df Mean Square F Sig.

Regressio

n 228,878 4 57,220 46,516 ,000(a)

Residual 86,108 70 1,230

1

Total 314,987 74

a Predictors: (Constant), REGR factor score 4 for analysis 30 , REGR factor score 3 for analysis 30 , REGR factor score 2 for analysis 30 , REGR factor score 1 for analysis 30

b Dependent Variable: Investimentos

Os coeficientes padronizados (betas), determinam quais das variáveis de escore de fator têm boa capacidade de previsão significativa para potencial de investimento. Os resultados revelam que o fator 1 – componentes de custo financeiro, o fator 2 – componentes de gestão, o fator 3 – componente de negócios, bem como o fator 4 – disponibilidade do crédito são significativos para o BNB. Os resultados indicam um coeficiente beta positivo, significando uma relação positiva, e um resultado de test t significativo para cada variável, conforme tabela abaixo:

Coefficients(a)

Model Unstandardized Coefficients Standardized Coefficients t Sig.

B Std. Error Beta

1 (Constant) 7,987 ,128 62,362 ,000

REGR factor score 1

for analysis 30 1,540 ,129 ,746 11,944 ,000

REGR factor score 2

for analysis 30 ,608 ,129 ,295 4,716 ,000

REGR factor score 3

for analysis 30 ,537 ,129 ,260 4,163 ,000

REGR factor score 4

for analysis 30 -,253 ,129 -,122 -1,959 ,054

a Dependent Variable: Investimentos

Model R R Square Adjusted R Square Std. Error of the Estimate

(12)

Assim, os modelos de regressão sugerem que os prazos de reembolso, prazo de carência, taxas de juros, bem como linhas de investimentos, têm forte capacidade de prever as possibilidades de investimentos dos clientes do BNB. Outro aspecto a ser ressaltado é a utilização dos demonstrativos contábeis na relação com o banco, com fim específico de levantar recursos, em que pese a pequena importância dada à utilização da contabilidade para efeito de gestão. A possibilidade de novos negócios ou ampliação dos já existentes está vinculada à disponibilidade de capital de giro, um dos fatores determinantes para o sucesso da relação entre o BNB e o empresário. Por outro lado o fator 4 não tem boa capacidade de previsão.

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

Observed Cum Prob

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 Expe

cted Cum Prob

Dependent Variable: Investimentos Normal P-P Plot of Regression Standardized Residual

Os novos fatores passaram à condição de variáveis independentes com poder de estimar o melhor modelo de regressão ajustado aos fatores determinantes, segundo os microempresários, na concessão de crédito com a perspectiva de novos investimentos como variável dependente, representado pela equação Y = b0 + b1 F1 + b2 F2 + b3 F3 + b4 F4,.

onde

Y = variável dependente

b0 = número constante independente dos fatores

b1 = variação do fator 1em relação aos custos financeiros

b2 = variação do fator 2 em relação a capacidade de gestão

b3 = variação do fator 3 em relação a oportunidade de negócios

b4 = variação do fator 4 em relação a linhas de crédito

F1 = custos financeiros F2 = capacidade de gestão F3 = oportunidade de negócios F4 = linhas de crédito Y = 7,987 +1,540 F1 + 0,608 F2 + 0,537 F3 – 0,253 F4. CONCLUSÃO

Em função dos dados obtidos, a pesquisa revela que os fatores determinantes para a expansão da micro e pequena empresa, estão relacionados com as condições mais favoráveis na concessão de crédito, notadamente no que se refere aos seus custos financeiros, capacidade gerencial com a melhor utilização dos instrumentos contábeis. A perspectiva de novos negócios, depende, também, da criação de condições de acesso ao crédito.

A pesquisa revela que, utilizando a técnica estatística conhecida como análise dos componentes principais, na opinião dos micros e pequenos empresários localizados na região metropolitana de Salvador, a combinação de 17 indicadores inicialmente selecionados, foi

(13)

sintetizada em apenas 4 fatores principais capazes de determinar a concessão do crédito para 77,70% das operações realizadas com o BNB. Esses fatores foram denominados de:

fator 1 - componentes de custo financeiro envolvendo 4 variáveis: período de carência, prazo de reembolso, investimentos e taxa de juros;

fator 2 - componentes de gestão abrangendo 3 variáveis – balanço patrimonial, demonstração de resultados e capacitação dos gestores;

fator 3 - componentes de oportunidade de negócios compreendendo perspectiva de novos negócios e capital de giro; e

fator 4 - componente de linhas de crédito.

Pode-se concluir que a utilização de técnicas conjugadas de análise multivariada de dados, reduz a subjetividade dos administradores na determinação dos critérios para a concessão do crédito.

Os demonstrativos contábeis, em que pese a sua importância como sistema de informações econômico-financeiras dentro da empresa, capazes de fornecer aos administradores instrumentos do processo de planejamento, execução e controle das atividades empresariais em âmbito interno e externo das organizações, ainda precisam ser melhor utilizados. Tal situação revela a necessidade de ampliar os estudos acerca da importância da contabilidade enquanto ferramenta gerencial, não apenas com o propósito de atender a legislação fiscal.

A maior parte das pequenas empresas não estão obrigadas a apresentar balanço. Decorre daí a desatenção aos demonstrativos contábeis, apesar dos diversos autores ressaltarem a necessidade de maior utilização da contabilidade para tomada de decisões, voltadas para o planejamento estratégico das organizações. Entretanto, é fato que, na maioria das vezes, os balanços estão carregados de informações que não espelham a real situação patrimonial da empresa. Vários autores ressaltam as dificuldades que o empreendedor tem em compreender e dominar a lógica contábil, o que muitas vezes transforma os relatórios financeiros preparados pelo contador em mero cumprimento de uma obrigação legal, ao invés de suprir o empreendedor com informações para o processo de tomada de decisões.

Os empresários, na sua maioria, dispõem de seus controles particulares, razão porque os pleitos operacionais devem ser acompanhados da visita não apenas dos analistas de projetos, mas, principalmente dos gerentes responsáveis pela operação a fim de oferecer subsídios concretos para a aplicação correta dos recursos, bem como para contribuir para o sucesso do empreendimento.

A visita ao empreendimento é de grande importância para o analista, pois ao mesmo tempo em que a análise criteriosa dos balanços possibilita a correção de registros inconsistentes, serve também de educação para o micro e pequeno empresário com o propósito de estimular a utilização dos instrumentos contábeis para efeito de tomar as decisões menos vulneráveis aos riscos do empreendimento.

Dessa forma, cabe ao agente financeiro buscar maior proximidade com o dia-a-dia do pequeno empresário, conhecendo a realidade da empresa, sua relação com seus fornecedores, nível de faturamento, perspectivas do mercado que garanta suas vendas, gerando liquidez suficiente para respaldar o financiamento do seu projeto, farão com que a probabilidade de sucesso para ambos seja significativa.

Entretanto, faz-se necessário que uma parcela dos recursos destinados aos grandes investimentos sejam carreados para plantas menores atendendo aos micros e pequenos empresários, para que esses tenham condições de viabilizar uma pequena empresa, com a certeza de que estarão criando novos empregos, desenvolvendo gestões que permitam a condução dos seus negócios com bom potencial de arrecadação.

(14)

Este trabalho revelou uma grande dificuldade vivida pelos micros e pequenos empresários, no tocante à exigência de garantia real, bem como uma grande defasagem entre a elaboração da proposta e a concessão do crédito, fato revelado nas entrevistas realizadas junto aos clientes. Dificuldades que vão desde a enorme lista de certidões negativas, licenças de localização e funcionamento e cobrança de tarifas até a comprovação de votação na última eleição. Portanto, o desafio a ser perseguido é reduzir o percurso entre o pleito inicial e a concessão do crédito.

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