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Unida na diversidadePT
Parlamento Europeu
2014-2019Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais
2015/0263(COD) 10.11.2016
PARECER
da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais
dirigido à Comissão do Desenvolvimento Regional
sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à criação do Programa de Apoio às Reformas Estruturais para o período 2017-2020 e que altera os Regulamentos (UE) n.º 1303/2013 e (UE) n.º 1305/2013
(COM(2015)0701 – C8-0373/2015 – 2015/0263(COD))
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JUSTIFICAÇÃO SUCINTAEm consequência da crise económica, a necessidade de levar a cabo reformas estruturais na UE tornou-se agora mais urgente do que nunca. Em junho de 2010, os chefes de Estado e de Governo de todos os Estados-Membros da UE subscreveram a Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Nesta estratégia, reconhecia-se que a conjuntura económica desfavorável tinha posto a descoberto as fragilidades estruturais da economia europeia. A resposta que a UE, coletivamente, decidiu elaborar não tinha apenas como objetivo regressar à situação anterior à crise. Pelo contrário, sublinhava que os Estados-Membros e a União Europeia deviam intensificar esforços para levar a cabo as reformas estruturais necessárias que contribuiriam, por sua vez, para restaurar o crescimento e garantir uma trajetória sustentável para a economia da Europa, ajudando, assim, a UE a sair da crise mais forte do que nunca.
Seis anos após o lançamento da Estratégia Europa 2020, esta promessa está longe de ser cumprida.
A Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE) partilha o ponto de vista de que a maioria dos Estados-Membros da UE não tem condições para adiar mais a introdução de reformas ambiciosas. No seu relatório «Going for Growth» («Caminhar para o Crescimento»), de 2016, a OCDE observa que «as perspetivas mundiais de crescimento se mantêm incertas a curto prazo, que o comércio mundial sofre neste momento um
abrandamento e que a retoma nas economias avançadas está a ser afetada por níveis de investimento persistentemente reduzidos. A execução de reformas estruturais associadas a políticas de estímulo da procura continua a ser importante para aumentar de forma sustentável a produtividade e a criação de emprego, promovendo, assim, melhorias ao nível da equidade. [...] Num contexto de perspetivas económicas moderadas a nível global, há boas razões para dar prioridade a reformas que, além de estimularem o emprego e a produtividade, são as mais adaptadas para apoiar a atividade a curto prazo».
Conceber e aplicar corretamente reformas pode ser muito difícil e requer importantes competências de análise, planeamento e gestão, assim como o acesso a informação e a recursos humanos adequados. A avaliação da experiência obtida com a Task Force para a Grécia sugere que a disponibilização de apoio técnico pode ser essencial na definição de reformas, mas que o seu impacto pode ser seriamente prejudicado no caso de não haver uma estratégia clara. A experiência mostra ainda que o apoio técnico não deve apenas ser
disponibilizado em tempos de crise. Na opinião do relator, este apoio deve ser direcionado, acima de tudo, para a criação de economias estruturalmente saudáveis e resilientes, capazes de enfrentar desafios futuros.
Neste contexto, a proposta da Comissão de criar o Programa de Apoio às Reformas Estruturais destinado a prestar assistência a um vasto leque de reformas é uma iniciativa positiva, uma vez que todos os Estados-Membros da UE devem ter a possibilidade de solicitar e receber apoio para a consecução de reformas capazes de criar um ambiente económico saudável, estimular o crescimento e o emprego e melhorar os níveis de vida dos seus cidadãos.
A Comissão determinou que seja a política de coesão, mais especificamente os recursos destinados à assistência técnica por iniciativa da Comissão, a fonte de financiamento do novo
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programa. Esta opção suscita preocupações que devem ser tidas em consideração, uma vez que não é certo que as necessidades que os Estados-Membros enfrentam ao nível da criação de capacidades para gerir os fundos de forma eficiente e eficaz, no âmbito do novo e mais complexo quadro regulamentar, acabem por ser inferiores ao inicialmente previsto. Em contrapartida, importa não esquecer que o tipo de reformas visadas pelo programa contribuiriam, por si só, para criar condições favoráveis suscetíveis de ajudar os
Estados-Membros a beneficiarem plenamente dos investimentos da política de coesão, tanto em ativos corpóreos como incorpóreos, nomeadamente através de melhores taxas de absorção. Tendo em conta as disparidades existentes entre os Estados-Membros ao nível do
desenvolvimento e da disponibilidade de conhecimentos especializados de elevada qualidade para a conceção e a aplicação de reformas estruturais profundas, alguns países poderão aproveitar melhor este apoio do que outros. No entanto, todas as reformas bem-sucedidas acabarão por levar ao aumento da coesão social, económica e territorial na UE.
ALTERAÇÕES
A Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais insta a Comissão do Desenvolvimento Regional, competente quanto à matéria de fundo, a ter em conta as seguintes alterações: Alteração 1
Proposta de regulamento Considerando 1
Texto da Comissão Alteração
(1) O artigo 9.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia prevê que, na definição e execução das suas políticas e ações, a União tenha em conta as exigências relacionadas com a
promoção de um elevado nível de emprego, a garantia de uma proteção social adequada, a luta contra a exclusão social e um elevado nível de educação, formação e proteção da saúde humana. Além disso, tal como estabelecido no artigo 11.º do Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia, as exigências em matéria de proteção do ambiente devem ser integradas nas políticas da União com o objetivo de promover um desenvolvimento sustentável.
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Alteração 2Proposta de regulamento Considerando 2-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(2-A) Os artigos 5.º e 148.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia estabelecem que o Conselho, sob proposta da Comissão e após consulta ao Parlamento Europeu, tem de definir anualmente orientações para garantir a coordenação das políticas de emprego dos Estados-Membros.
Alteração 3
Proposta de regulamento Considerando 3
Texto da Comissão Alteração
(3) Vários Estados-Membros têm sido e continuam a ser objeto de processos de ajustamento para corrigir desequilíbrios macroeconómicos acumulados no passado e muitos estão confrontados com o desafio de um reduzido crescimento potencial. A União identificou a execução das reformas estruturais no quadro das suas prioridades políticas, a fim de colocar a retoma numa trajetória sustentável, libertar o potencial de crescimento para reforçar a capacidade de ajustamento e apoiar o processo de convergência.
(3) Vários Estados-Membros têm sido e continuam a ser objeto de processos de ajustamento para corrigir desequilíbrios macroeconómicos e sociais acumulados no passado e muitos são afetados por um
reduzido crescimento potencial, uma taxa
de desemprego elevada, fortes crises nos
seus principais sistemas de produção, um agravamento disparidades sociais e um risco crescente de pobreza das suas populações. Consequentemente, são necessárias reformas estruturais
responsáveis, inteligentes, sustentáveis e inclusivas que cumpram os requisitos estabelecidos no artigo 9.º do TFUE. A
União identificou, por conseguinte, a execução das referidas reformas estruturais no quadro das suas prioridades políticas, a fim de colocar a retoma numa trajetória sustentável, libertar o potencial de
crescimento para reforçar a capacidade de ajustamento, impulsionar o crescimento,
criar empregos, fomentar o investimento e
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ascendente. Alteração 4 Proposta de regulamento Recital 4Texto da Comissão Alteração
(4) As reformas são, pela sua própria natureza, processos complexos que exigem uma cadeia completa de conhecimentos e competências altamente especializados. As reformas estruturais constituem um desafio em vários domínios de intervenção, uma vez que os seus benefícios, muitas vezes, levam algum tempo a materializar-se. Por conseguinte, é crucial uma conceção e execução atempadas e eficientes, quer se trate de economias afetadas por crises quer se trate de economias com debilidades estruturais. Neste contexto, o apoio da União sob a forma de assistência técnica tem sido crucial para apoiar o processo de ajustamento económico da Grécia e de Chipre nos últimos anos.
(4) As reformas são, pela sua própria natureza, processos complexos que exigem
vontade política, capacidade de diálogo e parcerias a vários níveis, recursos
orçamentais e administrativos, e uma
cadeia completa de conhecimentos e competências altamente especializados. As reformas estruturais constituem um desafio em vários domínios de intervenção, uma vez que os seus resultados, muitas vezes, levam algum tempo a materializar-se. Por conseguinte, é crucial uma conceção e execução atempadas e eficientes, quer se trate de economias afetadas por crises quer se trate de economias com debilidades estruturais. Neste contexto, o apoio da União sob a forma de assistência técnica tem sido importante para apoiar o processo de consolidação orçamental e de reformas
estruturais nos últimos anos, em
particular nos Estados-Membros que são objeto de programas de ajustamento económico. Por conseguinte, a União deve ter em conta os ensinamentos dos programas destinados a apoiar o processo de ajustamento económico da Grécia e de
Chipre nos últimos anos. A participação
das partes interessadas na conceção das reformas, nas avaliações de impacto e a apropriação das referidas reformas pelos Estados-Membros, incluindo as
autoridades regionais e locais, os parceiros sociais e a sociedade civil, também são de importância fundamental para que o programa de apoio seja bem sucedido.
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Alteração 5Proposta de regulamento Considerando 4-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(4-A) O Parlamento Europeu definiu1-A,
no quadro do Semestre Europeu, reformas responsáveis do ponto de vista social como sendo as que se baseiam na solidariedade, na integração, na justiça social e numa distribuição equitativa da riqueza, ou seja, um modelo que garanta a igualdade e a proteção social, proteja os grupos vulneráveis e melhore as
condições de vida de todos os cidadãos. __________________
1-A Resolução do Parlamento Europeu, de
25 de fevereiro de 2016, sobre o Semestre Europeu para a coordenação das políticas económicas: aspetos sociais e relativos ao emprego na Análise Anual do
Crescimento para 2016 (Textos aprovados, P8_TA(2016)0059).
Alteração 6
Proposta de regulamento Considerando 5
Texto da Comissão Alteração
(5) Os Estados-Membros poderão beneficiar de apoio para fazer face a desafios no que se refere à conceção e execução de reformas estruturais. Estes desafios podem depender de vários fatores, nomeadamente a fraca capacidade
administrativa e institucional ou a aplicação inadequada da legislação da União.
(5) Os Estados-Membros poderão beneficiar de apoio para fazer face a desafios no que se refere à conceção e execução de reformas estruturais
sustentáveis, em consonância com os objetivos económicos e sociais da União, incluindo o apoio ao crescimento
económico, a criação de empregos
sustentáveis e dignos, a promoção de bons investimentos e do desenvolvimento social. Estes desafios podem depender de
vários fatores, nomeadamente a fraca capacidade administrativa e institucional ou a aplicação inadequada da legislação da
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União, que podem resultar em reformas
mal concebidas, incapazes de alcançar esses objetivos. Tais factos podem, por sua vez, afetar o potencial de crescimento a longo prazo de alguns Estados-Membros, com efeitos colaterais devastadores para a assistência social e a criação de emprego.
Alteração 7
Proposta de regulamento Considerando 6
Texto da Comissão Alteração
(6) A União dispõe de uma longa
experiência na prestação de apoio
específico às administrações nacionais e a
outras autoridades dos Estados-Membros,
no que diz respeito ao reforço das capacidades e a ações semelhantes em determinados setores (por exemplo,
fiscalidade, alfândegas, apoio a pequenas e médias empresas) e à aplicação da política de coesão. A experiência adquirida pela União para ajudar as autoridades
nacionais na realização de reformas deve ser utilizada para reforçar a capacidade da União de prestação de apoio aos Estados-Membros. É, com efeito, necessária uma
ação abrangente e integrada a fim de apoiar os Estados-Membros que estão a empreender reformas favoráveis ao crescimento e solicitam a assistência da UE para o efeito.
(6) As instituições e os órgãos da
União dispõem de uma longa experiência na prestação de apoio específico às
autoridades nacionais e/ou infranacionais
dos Estados-Membros, no que diz respeito ao reforço das capacidades e a ações semelhantes em determinados setores (por exemplo, fiscalidade, alfândegas, apoio a pequenas e médias empresas) e em relação à aplicação da política de coesão. A
experiência adquirida pelas instituições e
órgãos da União na prestação de assistência às autoridades nacionais e regionais para a conceção e realização de
reformas inclusivas e sustentáveis deve ser utilizada para reforçar a capacidade da União de prestação de apoio aos Estados-Membros interessados, a fim de contribuir
para melhorar os respetivos potencial de crescimento e coesão social, através de medidas destinadas a aumentar as taxas de emprego, combater a exclusão e a pobreza e melhorar a acessibilidade e a qualidade dos cuidados de saúde e de educação. Estas ações de apoio devem ser baseadas numa abordagem abrangente e integrada que tenha em conta as relações entre os diferentes domínios cobertos pelas reformas estruturais e a capacidade de todos os níveis de governo trabalharem em parceria, no respeito do quadro
institucional de cada Estado-Membro e envolvendo igualmente todas as partes
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interessadas.
Alteração 8
Proposta de regulamento Considerando 6-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(6-A) O relatório especial n.º 19/2015 do Tribunal de Contas Europeu, intitulado «É necessário prestar mais atenção aos resultados para melhorar a assistência técnica à Grécia», reconhece que a prestação de assistência técnica aos Estados-Membros deve basear-se numa estratégia com objetivos claramente definidos. O relatório inclui também recomendações úteis, que devem ser tidas em conta, sobre a forma como a Comissão pode melhorar o apoio que presta aos Estados-Membros, nomeadamente através do aumento da apropriação e da eficácia das reformas.
Alteração 9
Proposta de regulamento Considerando 7
Texto da Comissão Alteração
(7) Neste contexto, é necessário criar o Programa de Apoio às Reformas
Estruturais (a seguir designado por «programa») com o objetivo de reforçar a capacidade dos Estados-Membros para
elaborar e executar reformas estruturais e
administrativas favoráveis ao crescimento através, nomeadamente, da assistência à utilização eficiente e eficaz dos fundos da União. O programa destina-se a contribuir para a realização de objetivos comuns relativos à retoma económica, criação de
emprego, reforço da competitividade da
Europa e estímulo do investimento na
(7) Neste contexto, é necessário criar o Programa de Apoio às Reformas
Estruturais (a seguir designado por «programa») com o objetivo de reforçar a capacidade dos Estados-Membros para
conceber, preparar e executar reformas
estruturais, económicas, sociais e
administrativas favoráveis ao crescimento
sustentável através, nomeadamente, da
assistência à utilização eficiente e eficaz dos fundos da União, em particular dos
Fundos Europeus Estruturais e de Investimento. O programa destina-se a
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economia real. comuns relativos à retoma económica, ao
reforço da competitividade da Europa, à
criação de emprego estável e sustentável, ao aumento da produtividade, ao estímulo
do investimento na economia real e
relativos à garantia de cuidados de saúde e de educação de elevada qualidade, ao combate à pobreza e à exclusão social e, em última análise, ao reforço da coesão económica, social e territorial da União.
Alteração 10
Proposta de regulamento Considerando 7-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(7-A) O artigo 9.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia prevê que, na definição e execução do
programa, é exigido à União que tenha em conta as exigências relacionadas com a promoção de um elevado nível de emprego, a garantia de uma proteção social adequada, a luta contra a exclusão social e um elevado nível de educação, formação e proteção da saúde humana. Além disso, tal como estabelecido no artigo 11.º do Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia, as exigências em matéria de proteção do ambiente têm de ser integradas nas políticas da União com o objetivo de promover um desenvolvimento sustentável. A fim de promover a boa governação e garantir a participação da sociedade civil, o artigo 15.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia prevê que as instituições, os órgãos, os organismos e as agências da União têm de efetuar o seu trabalho de uma forma tão aberta quanto possível.
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Alteração 11Proposta de regulamento Considerando 8
Texto da Comissão Alteração
(8) O apoio no âmbito do programa deve ser prestado pela Comissão a pedido de um Estado-Membro, em domínios como o orçamento e a fiscalidade, a função pública, as reformas institucionais e administrativas, o sistema judicial, a luta contra a corrupção, a fraude e o
branqueamento de capitais, o contexto empresarial, o desenvolvimento do setor privado, o investimento, a concorrência, os contratos públicos, os processos de
privatização, o acesso ao financiamento, o investimento, o comércio, o
desenvolvimento sustentável, a inovação, a educação e a formação, as políticas de
trabalho, a saúde pública, o asilo, as
políticas de migração, a agricultura e o desenvolvimento rural e as políticas financeiras setoriais.
(8) O apoio no âmbito do programa deve ser prestado pela Comissão a pedido de um Estado-Membro, em domínios em
que os Estados-Membros tenham identificado necessidades específicas,
como o orçamento e a fiscalidade, a função pública, as reformas institucionais e
administrativas, o sistema judicial, a luta contra a corrupção, a fraude e o
branqueamento de capitais, a luta contra o
trabalho não declarado e contra o fenómeno das empresas de fachada, o
contexto empresarial, o desenvolvimento do setor privado, o investimento, a concorrência, os contratos públicos, os processos de privatização, o acesso ao financiamento, o investimento, o comércio, o desenvolvimento sustentável, a inovação, a educação e a formação, as políticas
laborais e sociais, a luta contra a pobreza e a promoção da inclusão social, a saúde
pública, o asilo, as políticas de migração, a agricultura e o desenvolvimento rural e as políticas financeiras setoriais.
Alteração 12
Proposta de regulamento Considerando 8-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(8-A) É necessário definir as ações elegíveis, através das quais deve ser alcançado o objetivo do programa.
Alteração 13
Proposta de regulamento Considerando 9
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Texto da Comissão Alteração
(9) Os Estados-Membros devem ter a possibilidade de solicitar o apoio da Comissão no quadro do programa em relação à execução das reformas no contexto dos processos de governação económica, nomeadamente das
recomendações específicas por país no âmbito do Semestre Europeu, às ações relacionadas com a aplicação do direito da União, bem como à execução dos
programas de ajustamento económico. Devem ter igualmente a possibilidade de solicitar apoio em relação às reformas realizadas por sua própria iniciativa, a fim de garantir a sustentabilidade do
investimento, do crescimento e da criação de emprego.
(9) Os Estados-Membros devem ter a possibilidade de solicitar o apoio da Comissão no quadro do programa em relação à execução das suas reformas no contexto dos processos de governação económica, nomeadamente das recomendações específicas por país
pertinentes no âmbito do Semestre
Europeu, às ações relacionadas com a aplicação do direito, das políticas e das
estratégias da União, bem como à
execução dos programas de ajustamento económico. Devem ter igualmente a possibilidade de solicitar apoio em relação às reformas realizadas por sua própria iniciativa, a fim de garantir a
sustentabilidade do investimento, a criação
de emprego, o crescimento inclusivo, a inclusão e coesão social, assim como proteção social adequada. Para que as reformas beneficiem de um amplo apoio, os Estados-Membros que pretendam beneficiar do programa devem consultar, no processo de elaboração das
candidaturas, as partes interessadas pertinentes, tais como as autoridades locais e regionais, os parceiros
económicos e sociais e a sociedade civil, em conformidade com as disposições pertinentes do código de conduta relativo ao princípio de parceria no âmbito da política de coesão, assim como aos parlamentos nacionais.
Alteração 14
Proposta de regulamento Considerando 10
Texto da Comissão Alteração
(10) Na sequência do diálogo com o Estado-Membro requerente,
nomeadamente no contexto do Semestre Europeu, a Comissão deve analisar o
(10) Na sequência do diálogo com o Estado-Membro requerente,
nomeadamente no contexto do Semestre Europeu, a Comissão deve analisar o
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pedido, tendo em conta os princípios datransparência, da igualdade de tratamento e da boa gestão financeira, e determinar o apoio que será prestado com base na urgência, amplitude e gravidade dos problemas identificados, nas necessidades de apoio relativamente aos domínios de intervenção previstos, na análise de indicadores socioeconómicos e na
capacidade administrativa geral do Estado-Membro. Além disso, a Comissão deve, em
estreita cooperação com o Estado-Membro
em causa, identificar as áreas prioritárias, o âmbito das medidas de apoio e a
contribuição financeira global para esse apoio, tendo em conta as ações em curso e
as medidas financiadas por fundos da União ou de outros programas da União.
pedido, tendo em conta os princípios da
subsidiariedade, da transparência, da associação, da autonomia dos parceiros sociais, da igualdade de tratamento e da
boa gestão financeira, e determinar o apoio que será prestado com base na urgência, amplitude e gravidade dos problemas identificados, nas razões para a reforma,
incluindo os resultados das consultas junto dos intervenientes e parceiros relevantes, nas necessidades de apoio
relativamente aos domínios de intervenção previstos, na análise de indicadores
socioeconómicos, na capacidade
administrativa geral do Estado-Membro,
tendo igualmente em conta as ações em curso e as medidas financiadas por
fundos da União ou por outros programas e instrumentos da União. A decisão de conceder apoio ao abrigo do programa deve assumir a forma de um acordo de assistência técnica em que, com base nas necessidades específicas identificadas pelo
Estado-Membro em causa, a Comissão e o
Estado-Membro devem chegar a acordo sobre as áreas prioritárias, o âmbito e o calendário indicativo das medidas de
apoio a prestar, assim como a contribuição financeira global para esse apoio. Para o
efeito, a Comissão e o Estado-Membro em causa devem ter em conta as atuais
repartições de competências entre os diferentes níveis de governo, bem como o facto de algumas recomendações
específicas por país serem dirigidas a autoridades locais e regionais.
Alteração 15
Proposta de regulamento Considerando 11
Texto da Comissão Alteração
(11) As Comunicações da Comissão intituladas «Reapreciação do orçamento da UE»13 e «Um orçamento para a Europa 2020»14 sublinham a importância de
(11) As Comunicações da Comissão intituladas «Reapreciação do orçamento da UE»13 e «Um orçamento para a Europa 2020»14 sublinham a importância de
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concentrar o financiamento em ações com claro valor acrescentado europeu, ou seja, ações em que a intervenção da União pode acrescentar valor adicional relativamente à ação isolada dos Estados-Membros. Neste contexto, o apoio a ações realizadas no âmbito do programa deve assegurar a complementaridade e a sinergia com
outros programas e políticas a nível nacional, da União e internacional. As
ações no âmbito do programa devem permitir a elaboração e aplicação de soluções que respondam a desafios nacionais com impacto em desafios transfronteiras ou a nível da União e
alcançar uma aplicação uniforme e coerente do direito da União. Além disso, devem contribuir para reforçar a
confiança e promover a cooperação com a Comissão e entre os Estados-Membros.
Por outro lado, a União está em melhor posição do que os Estados-Membros para criar uma plataforma para a prestação e partilha de boas práticas dos pares, bem como para mobilizar conhecimentos especializados.
concentrar o financiamento em ações com claro valor acrescentado europeu, ou seja, ações em que a intervenção da União pode acrescentar valor adicional relativamente à ação isolada dos Estados-Membros, em
conformidade com o Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho14-A e as respetivas
normas de execução. Neste contexto, o
apoio a ações realizadas no âmbito do programa deve assegurar a
complementaridade e a sinergia a nível
local, regional, nacional, internacional e da União, com outros programas e
políticas. As ações no âmbito do programa
devem permitir a elaboração e aplicação de soluções que respondam a desafios
nacionais com impacto a nível
transfronteiras ou da União e uma melhor aplicação do direito, das políticas e das
estratégias da União. Por outro lado, a
União está em melhor posição do que os Estados-Membros para criar uma
plataforma para a prestação e partilha de boas práticas dos pares, bem como para mobilizar conhecimentos especializados, a
fim de desenvolver soluções adaptadas à situação específica dos Estados-Membros requerentes. __________________ __________________ 13 COM(2010)700 de 19 de outubro de 2010. 13 COM(2010)700 de 19 de outubro de 2010.
14 COM(2011) 500 de 29 de junho de 2011. 14 COM(2011) 500 de 29 de junho de 2011.
14-A Regulamento (UE, Euratom) n.º
966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras
aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).
Alteração 16
Proposta de regulamento Considerando 13-A (novo)
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Texto da Comissão Alteração
(13-A) As fontes de financiamento para o programa não devem constituir um precedente para qualquer outra proposta futura. No contexto da avaliação
intercalar, é necessário que a Comissão e o Tribunal de Contas analisem
minuciosamente a pertinência do programa, o seu valor acrescentado europeu e a possibilidade de poderem ser tidas em conta outras fontes de
financiamento.
Alteração 17
Proposta de regulamento Considerando 14
Texto da Comissão Alteração
(14) Os Estados-Membros que
solicitarem apoio devem poder contribuir para a dotação financeira do programa com fundos adicionais. Atualmente, o
Regulamento (UE) n.º 1303/2013 limita a possibilidade, por iniciativa de um
Estado-Membro, de se transferirem recursos consagrados à assistência técnica para os Estados-Membros que enfrentam dificuldades orçamentais temporárias. O Regulamento (UE) n.º 1303/2013 deve, por conseguinte, ser alterado de forma a
permitir que todos os Estados-Membros participem financeiramente no programa. Os recursos transferidos para o orçamento da União devem ser utilizados para apoiar ações que contribuam para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo ou finalidades específicas dos fundos nos Estados-Membros em causa.
(14) Os Estados-Membros que
solicitarem apoio devem poder optar por contribuir para a dotação financeira do programa com fundos adicionais. Atualmente, o Regulamento (UE) n.º 1303/2013 limita a possibilidade, por iniciativa de um Estado-Membro, de se transferirem recursos consagrados à assistência técnica para os Estados-Membros que enfrentam dificuldades orçamentais temporárias. O Regulamento (UE) n.º 1303/2013 deve, por conseguinte, ser alterado de forma a permitir que todos os Estados-Membros participem
financeiramente no programa. Os recursos transferidos para o orçamento da União devem ser utilizados para apoiar ações que contribuam para um crescimento
inteligente, sustentável e inclusivo ou finalidades específicas dos fundos nos Estados-Membros em causa através de
uma maior eficácia e eficiência e de uma maior absorção dos Fundos.
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Alteração 18
Proposta de regulamento Considerando 15
Texto da Comissão Alteração
(15) O presente regulamento deve ser aplicado em conformidade com o
Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012
do Parlamento Europeu e do Conselho18
relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento anual da União Europeia. A Comissão deve adotar
programas de trabalho plurianuais que estabeleçam os objetivos estratégicos prosseguidos, os resultados esperados decorrentes do apoio e as prioridades de financiamento nos respetivos domínios de intervenção. Esses elementos devem ser especificados nos programas de trabalho anuais adotados com base em atos de execução.
(15) A presente decisão é aplicada nos termos do Regulamento (CE, Euratom) n.º
966/2012. A Comissão deve ser habilitada adotar os programas de trabalho
plurianuais através de atos delegados que estabeleçam os objetivos sociais e
económicos prosseguidos, os resultados
esperados decorrentes do apoio e as prioridades de financiamento nos respetivos domínios de intervenção. Os
programas de trabalho plurianuais devem também definir critérios transparentes, a fim de determinar que medidas devem ser consideradas prioritárias, ao abrigo do programa, e a forma como os recursos disponíveis devem ser atribuídos. Esses
elementos devem ser especificados nos programas de trabalho anuais adotados com base em atos de execução. __________________
18 Regulamento (UE, Euratom) n.º
966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo às disposições financeiras
aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).
Alteração 19
Proposta de regulamento Considerando 16
Texto da Comissão Alteração
(16) Dada a importância de apoiar os esforços dos Estados-Membros na prossecução e execução de reformas estruturais, institucionais e administrativas,
(16) Dada a importância de apoiar os esforços dos Estados-Membros na prossecução e execução de reformas estruturais, institucionais e administrativas
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é necessário prever uma taxa decofinanciamento de 100 % das despesas elegíveis para a realização dos objetivos do programa, assegurando ao mesmo tempo a observância dos princípios do
cofinanciamento e da inexistência de lucro.
socialmente responsáveis e sustentáveis, é
necessário prever uma taxa de cofinanciamento de até 100 % das despesas elegíveis para a realização dos objetivos do programa, assegurando ao mesmo tempo a observância dos princípios do cofinanciamento e da inexistência de lucro.
Alteração 20
Proposta de regulamento Considerando 17
Texto da Comissão Alteração
(17) Em caso de motivos imprevistos e devidamente justificados de urgência que exijam uma resposta imediata, tais como uma perturbação grave da economia ou circunstâncias importantes que afetem significativamente as condições sociais ou económicas de um Estado-Membro que
vão para além do seu controlo, a pedido
de um Estado-Membro, a Comissão deve poder adotar medidas especiais,
relativamente a uma proporção limitada do programa de trabalho anual, em
conformidade com os objetivos e as ações elegíveis no quadro do programa para apoiar a resposta das autoridades nacionais às necessidades urgentes.
(17) Em caso de motivos imprevistos e devidamente justificados de urgência que exijam uma resposta imediata, tais como uma perturbação grave da economia ou circunstâncias importantes que afetem significativamente as condições sociais ou económicas de um Estado-Membro, a pedido de um Estado-Membro, a Comissão
e o Estado-Membro devem poder chegar a acordo para a adoção de medidas
especiais, relativamente a uma proporção limitada do programa de trabalho anual, em conformidade com os objetivos e as ações elegíveis no quadro do programa para apoiar a resposta das autoridades nacionais às necessidades urgentes.
Alteração 21
Proposta de regulamento Considerando 18
Texto da Comissão Alteração
(18) A fim de garantir a atribuição eficiente e coerente de fundos a partir do orçamento da União e a aplicação do princípio da boa gestão financeira, as ações realizadas no âmbito do programa devem complementar e acrescentar-se aos
(18) A fim de garantir a atribuição eficiente e coerente de fundos a partir do orçamento da União e a aplicação do princípio da boa gestão financeira, as ações realizadas no âmbito do programa devem complementar e acrescentar-se aos
PE587.440v02-00 18/45 AD\1108975PT.docx
PT
programas em curso da União, evitando o duplo financiamento das mesmas despesas. Em especial, a Comissão e o
Estado-Membro em causa, de acordo com as respetivas responsabilidades, devem assegurar, a nível da União e dos Estados-Membros, em todas as fases do processo, uma coordenação efetiva, a fim de assegurar a coerência, a
complementaridade e a sinergia entre as
fontes de financiamento do apoio a ações nos Estados-Membros em causa com base numa articulação estreita com o
programa, especificamente as medidas financiadas a partir dos fundos da União nos Estados-Membros.
programas em curso da União, evitando o duplo financiamento das mesmas despesas. Em especial, a Comissão e o
Estado-Membro em causa, de acordo com as respetivas responsabilidades, devem assegurar, a nível da União e dos Estados-Membros, em todas as fases do processo, uma coordenação efetiva, a fim de assegurar a coerência, a
complementaridade e a sinergia entre as
medidas financiadas a partir dos fundos, programas e instrumentos da União, e apoios de outras organizações
internacionais pertinentes.
Alteração 22
Proposta de regulamento Considerando 19
Texto da Comissão Alteração
(19) Os interesses financeiros da União devem ser protegidos através de medidas proporcionadas aplicadas ao longo do ciclo de despesa, nomeadamente por meio da prevenção, deteção e investigação de irregularidades, da recuperação de fundos perdidos, pagos indevidamente ou
utilizados incorretamente e, se for caso disso, da aplicação de sanções.
(19) Os interesses financeiros da União devem ser protegidos através de medidas proporcionadas aplicadas ao longo do ciclo de despesa, nomeadamente por meio da prevenção, deteção e investigação de irregularidades, da recuperação de fundos perdidos, pagos indevidamente ou
utilizados incorretamente e, se for caso disso, da aplicação de sanções
administrativas e financeiras nos termos do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012.
Alteração 23
Proposta de regulamento Considerando 20
Texto da Comissão Alteração
(20) A fim de facilitar a avaliação do programa, deve ser instituído desde o início um quadro adequado para acompanhar os
(20) A fim de facilitar a avaliação do programa, deve ser instituído desde o início um quadro adequado para acompanhar a
AD\1108975PT.docx 19/45 PE587.440v02-00
PT
seus resultados. Deve ser realizada umaavaliação intercalar do cumprimento dos objetivos do programa, da sua eficiência e do seu valor acrescentado a nível europeu. Além disso, o impacto a longo prazo e a sustentabilidade dos efeitos do programa devem ser objeto de uma avaliação final. Essas avaliações devem basear-se em indicadores que meçam os efeitos do programa.
aplicação das ações e os seus resultados.
Deve ser realizada uma avaliação intercalar
externa do cumprimento dos objetivos do
programa, da sua eficiência e do seu valor acrescentado, incluindo, entre outros, em
domínios de intervenção relacionados com a competitividade, o crescimento, o emprego e os investimentos, a nível
europeu. Além disso, o impacto a longo prazo e a sustentabilidade dos efeitos do programa devem ser objeto de uma avaliação final. Essas avaliações devem basear-se em indicadores que meçam os efeitos do programa. A Comissão deve
também publicar, anualmente, informações sobre a aplicação dos programas anuais de trabalho, incluindo informações sobre os beneficiários da assistência técnica, os prestadores de assistência técnica, os objetivos e as prioridades das reformas aplicadas através do apoio e dos fundos afetados.
Alteração 24
Proposta de regulamento Considerando 21
Texto da Comissão Alteração
(21) A fim de adaptar a lista de
indicadores de medição da consecução dos objetivos do programa à luz da experiência adquirida durante a execução do programa, o poder de adotar atos delegados, em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à alteração da lista. É particularmente importante que a Comissão proceda às consultas adequadas durante os trabalhos preparatórios, inclusive a nível
dos peritos. É conveniente a Comissão, ao preparar e elaborar atos delegados, assegurar a transmissão simultânea, atempada e adequada dos documentos pertinentes ao Parlamento Europeu e ao
(21) A fim de adotar programas de
trabalho plurianuais e de adaptar a lista de
indicadores de medição da consecução dos objetivos do programa à luz da experiência adquirida durante a execução do programa, o poder de adotar atos, em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à adoção de programas de
trabalho plurianuais e à alteração da lista.
É particularmente importante que a Comissão proceda às consultas adequadas durante os trabalhos preparatórios,
inclusive ao nível de peritos, e que essas
consultas sejam conduzidas de acordo com os princípios estabelecidos no Acordo Interinstitucional sobre legislar melhor de
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PT
Conselho. 13 de abril de 2016. Em particular, para
garantir a igualdade de participação na preparação dos atos delegados, o Parlamento Europeu e o Conselho recebem todos os documentos ao mesmo tempo que os peritos dos
Estados-Membros e os respetivos peritos têm, sistematicamente, acesso às reuniões dos grupos de peritos da Comissão que tratem da preparação dos atos delegados.
Alteração 25
Proposta de regulamento Considerando 22
Texto da Comissão Alteração
(22) A fim de assegurar condições uniformes de aplicação do presente regulamento relativamente à adoção dos programas de trabalho anuais e
plurianuais, devem ser atribuídas
competências de execução à Comissão.
(22) A fim de assegurar condições uniformes de aplicação do presente regulamento relativamente à adoção dos programas de trabalho anuais, devem ser atribuídas competências de execução à Comissão.
Alteração 26
Proposta de regulamento Considerando 23
Texto da Comissão Alteração
(23) Atendendo a que o objetivo do presente regulamento, a saber, contribuir para as reformas institucionais,
administrativas e estruturais nos
Estados-Membros, mediante a prestação de
apoio às autoridades nacionais
competentes para medidas destinadas a reformar as instituições, a governação, a administração e os setores económicos e sociais, através nomeadamente da
assistência para a utilização eficiente e eficaz dos fundos da União, não pode ser suficientemente alcançado isoladamente pelos Estados-Membros, mas pode, devido à sua dimensão e efeitos, ser melhor
(23) Atendendo a que o objetivo do presente regulamento, a saber, contribuir para as reformas institucionais,
administrativas e estruturais sustentáveis nos Estados-Membros, mediante a prestação de assistência técnica, através nomeadamente da assistência para a utilização eficiente e eficaz dos fundos da União, não pode ser suficientemente alcançado isoladamente pelos Estados-Membros, mas pode, devido à sua
dimensão e efeitos, ser melhor alcançado a nível da União, a União pode adotar medidas em conformidade com o princípio da subsidiariedade consagrado no artigo 5.º
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PT
alcançado a nível da União, a União podeadotar medidas em conformidade com o princípio da subsidiariedade consagrado no artigo 5.º do Tratado da União Europeia. Em conformidade com o princípio da proporcionalidade consagrado no mesmo artigo, o presente regulamento não vai além do necessário para atingir esse objetivo, dado o âmbito do apoio ser
mutuamente acordado com o Estado-Membro em causa.
do Tratado da União Europeia. Em conformidade com o princípio da
proporcionalidade consagrado no mesmo artigo, o presente regulamento não vai além do necessário para atingir esse objetivo,
Alteração 27
Proposta de regulamento
Artigo 2 – parágrafo 1 – n.º 1-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
1-A. «Autoridades nacionais», autoridades dos Estados-Membros, nomeadamente a nível regional e local, em conformidade com a legislação nacional;
Alteração 28
Proposta de regulamento
Artigo 2 – parágrafo 1 – n.º 1-B (novo)
Texto da Comissão Alteração
1-B. «Acordo de assistência técnica», documento acordado entre a Comissão e o Estado-Membro beneficiário que
estabelece as condições da prestação de apoio ao abrigo do programa e enuncia os domínios de apoio prioritários, o âmbito e o calendário indicativo das medidas de apoio, assim como o contributo financeiro do programa;
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PT
Alteração 29
Proposta de regulamento Artigo 3 – n.º 1
Texto da Comissão Alteração
1. O programa financia ações com valor acrescentado europeu. Para o efeito, a Comissão deve assegurar que as ações selecionadas para financiamento são de
natureza a produzir resultados com um
valor acrescentado europeu e verificar se o valor acrescentado europeu é efetivamente conseguido.
1. O programa financia ações com valor acrescentado europeu. Para o efeito, a Comissão deve assegurar que das ações selecionadas para financiamento se possam
esperar resultados com um valor
acrescentado europeu e verificar se o valor acrescentado europeu é efetivamente conseguido.
Alteração 30
Proposta de regulamento
Artigo 3 – n.º 2 – parte introdutória
Texto da Comissão Alteração
2. As ações e atividades do programa devem assegurar o valor acrescentado europeu, em especial, através do seguinte:
2. As ações do programa devem assegurar o valor acrescentado europeu, em especial, através do seguinte:
Alteração 31
Proposta de regulamento Artigo 3 – n.º 2 – alínea a)
Texto da Comissão Alteração
a) O desenvolvimento e a aplicação de soluções que respondam a desafios
nacionais com impacto em desafios transfronteiras ou a nível da União;
a) O desenvolvimento e a aplicação de soluções que respondam a desafios
nacionais com um eventual impacto a
nível transfronteiras ou da União;
Alteração 32
Proposta de regulamento Artigo 3 – n.º 2 – alínea b)
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PT
Texto da Comissão Alteração
b) A sua complementaridade e sinergia com outros programas e políticas da União a nível nacional, internacional e da União;
b) A sua complementaridade e sinergia com outros programas e políticas da União a nível local, regional, nacional,
bem como a nível internacional e da
União;
Alteração 33
Proposta de regulamento Artigo 3 – n.º 2 – alínea c)
Texto da Comissão Alteração
c) O seu contributo para a aplicação
uniforme e coerente do direito da União;
c) O seu contributo para a aplicação do direito da União;
Alteração 34
Proposta de regulamento Artigo 3 – n.º 2 – alínea d)
Texto da Comissão Alteração
d) O seu contributo para a partilha de boas práticas e construção de uma
plataforma e rede de competências a nível da União;
d) O seu contributo para a partilha de boas práticas e/ou construção de uma plataforma e rede de competências a nível da União;
Alteração 35
Proposta de regulamento
Artigo 3 – n.º 2 – alínea d-A) (nova)
Texto da Comissão Alteração
d-A) A promoção dos valores europeus, em particular a solidariedade e o respeito pelos direitos fundamentais.
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PT
Alteração 36
Proposta de regulamento Artigo 3 – n.º 2 – alínea e)
Texto da Comissão Alteração
e) O reforço da confiança mútua
entre os Estados-Membros beneficiários e a Comissão, bem como da cooperação entre os Estados-Membros.
Suprimido
Alteração 37
Proposta de regulamento Artigo 4
Texto da Comissão Alteração
O objetivo geral do programa é contribuir para a realização de reformas
institucionais, administrativas e estruturais
nos Estados-Membros, mediante a
prestação de apoio às autoridades nacionais
competentes relativamente a medidas
destinadas a reformar as instituições, a
governação, a administração e os setores económicos e sociais em resposta a desafios económicos e sociais com vista a reforçar a competitividade, o crescimento, o emprego e o investimento,
nomeadamente no contexto dos processos de governação económica, através
nomeadamente de assistência destinada à utilização eficiente e eficaz dos fundos da União.
O objetivo geral do programa é contribuir para a realização de reformas
institucionais, administrativas e estruturais
efetuadas de forma responsável pelos
Estados-Membros, mediante a prestação de apoio técnico às autoridades nacionais no
quadro da conceção e da aplicação de
medidas destinadas a melhorar os níveis
de competitividade, crescimento inclusivo
e sustentável, emprego digno e
sustentável, produtividade e investimento sustentável, a reforçar a luta contra a pobreza e a exclusão social, a promover um nível elevado de ensino e formação e a melhorar a coesão económica, social e territorial, nomeadamente no contexto dos
processos de governação económica, através nomeadamente de assistência destinada à utilização eficiente e eficaz dos fundos da União.
Alteração 38
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 1 – alínea a)
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PT
Texto da Comissão Alteração
a) As iniciativas das autoridades nacionais para conceber as suas reformas em função de prioridades, tendo em conta as condições iniciais e os impactos
socioeconómicos previstos;
a) As iniciativas das autoridades nacionais para conceber as suas reformas em função das suas prioridades, tendo em conta as condições iniciais e os impactos socioeconómicos previstos, assim como o
objetivo de contribuir para aplicar a estratégia da União para o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo e promover a inclusão social;
Alteração 39
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 1 – alínea b)
Texto da Comissão Alteração
b) O reforço por parte das autoridades nacionais da sua capacidade para formular, desenvolver e aplicar políticas e estratégias de reforma e prosseguir uma abordagem integrada que permita assegurar a
coerência entre objetivos e meios a nível de todos os setores;
b) O reforço por parte das autoridades nacionais da sua capacidade para formular, desenvolver e aplicar políticas e estratégias de reforma em matéria de crescimento e
coesão social e prosseguir uma abordagem
integrada que permita assegurar a
coerência entre objetivos e meios a nível de todos os setores;
Alteração 40
Proposta de regulamento
Artigo 5 – n.º 1 – alínea b-A) (nova)
Texto da Comissão Alteração
b-A) Apoiar as autoridades nacionais, a fim de harmonizar as legislações
nacionais com a legislação da União e aplicar o Direito Europeu;
Alteração 41
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 1 – alínea c)
PE587.440v02-00 26/45 AD\1108975PT.docx
PT
Texto da Comissão Alteração
c) Os esforços das autoridades nacionais tendentes a definir e aplicar processos e metodologias adequados, tendo em conta as boas práticas e os
ensinamentos recolhidos de outros países em situações semelhantes;
c) Os esforços das autoridades nacionais tendentes, em estreita
cooperação com as partes interessadas, a
definir e aplicar processos e metodologias adequados, tendo em conta as boas práticas e os ensinamentos recolhidos de outros países em situações semelhantes;
Alteração 42
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 1 – parágrafo 2
Texto da Comissão Alteração
Estes objetivos devem ser prosseguidos em
estreita cooperação com os
Estados-Membros beneficiários.
Estes objetivos devem ser prosseguidos em
plena cooperação com os
Estados-Membros beneficiários e no
respeito das prioridades dos
Estados-Membros e do diálogo social com os parceiros sociais.
Alteração 43
Proposta de regulamento
Artigo 5 – n.º 2 – parte introdutória
Texto da Comissão Alteração
2. Os objetivos específicos estabelecidos no n.º 1 devem fazer referência a domínios de intervenção relacionados com a competitividade, o crescimento, o emprego e o investimento e, em especial, o seguinte:
2. Os objetivos específicos estabelecidos no n.º 1 devem fazer referência a domínios de intervenção relacionados com a competitividade, o crescimento inclusivo, o emprego
sustentável, o investimento e a coesão social, em especial, o seguinte:
Alteração 44
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 2 – alínea b)
AD\1108975PT.docx 27/45 PE587.440v02-00
PT
Texto da Comissão Alteração
b) As reformas institucionais e o funcionamento eficiente e orientado para a prestação de serviços da administração pública, o efetivo Estado de direito, a reforma do sistema judicial e o reforço da luta contra a fraude, a corrupção e o branqueamento de capitais;
b) As reformas institucionais e o funcionamento eficiente e orientado para a
qualidade e a prestação de serviços da
administração pública, o efetivo Estado de direito, a reforma do sistema judicial e o reforço da luta contra a fraude, a corrupção e o branqueamento de capitais, bem como
políticas que visam combater a elisão e a evasão fiscal;
Alteração 45
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 2 – alínea c)
Texto da Comissão Alteração
c) O contexto empresarial, o desenvolvimento do setor privado, o investimento, os processos de privatização, o comércio e o investimento direto
estrangeiro, a concorrência e os contratos públicos, o desenvolvimento setorial sustentável e o apoio à inovação;
c) O contexto empresarial, a
reindustrialização, a mudança dos sistemas de produção, os setores
energéticos, o desenvolvimento do setor
privado, o investimento, processos de privatização devidamente fundamentados
em termos económicos e sociais, o
comércio e o investimento direto
estrangeiro, a concorrência e os contratos públicos, o desenvolvimento setorial sustentável e o apoio à inovação e à
digitalização;
Alteração 46
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 2 – alínea d)
Texto da Comissão Alteração
d) A educação e a formação, as políticas do mercado de trabalho, a inclusão social, os sistemas de segurança social e de assistência social, os sistemas de saúde pública e de cuidados de saúde e
as políticas de asilo, migração e
d) A educação e a formação, as
políticas do mercado de trabalho que visam
a criação de empregos sustentáveis, a luta contra a pobreza e a promoção da
inclusão social, dos sistemas de segurança social e de assistência social e dos sistemas
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PT
fronteiras; de saúde pública e de cuidados de saúde;
Alteração 47
Proposta de regulamento
Artigo 5 – n.º 2 – alínea d-A) (nova)
Texto da Comissão Alteração
d-A) Política de asilo, migração e fronteiras;
Alteração 48
Proposta de regulamento Artigo 5 – n.º 2-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
2-A. O Estado-Membro, em consulta
com as suas autoridades regionais, identifica, se for caso disso, os domínios de intervenção que deseja tratar de acordo com as suas necessidades específicas.
Alteração 49
Proposta de regulamento
Artigo 6 – parágrafo 1 – alínea a)
Texto da Comissão Alteração
a) Aquisição de conhecimentos especializados relacionados com
aconselhamento em matéria de políticas, mudança de políticas e reformas
legislativas, institucionais, estruturais e administrativas;
a) Aquisição de conhecimentos especializados relacionados com reformas legislativas, institucionais, estruturais e administrativas;
Alteração 50
Proposta de regulamento
AD\1108975PT.docx 29/45 PE587.440v02-00
PT
Texto da Comissão Alteração
i-A) Formulação de estratégias e de roteiros para reformas, redação de atos legislativos e não legislativos;
Alteração 51
Proposta de regulamento
Artigo 6 – parágrafo 1 – alínea d)
Texto da Comissão Alteração
d) Recolha de dados e estatísticas; desenvolvimento de metodologias comuns e, se for caso disso, de indicadores ou parâmetros de referência;
d) Recolha de dados e estatísticas; desenvolvimento de metodologias comuns e, se for caso disso, de indicadores e/ou parâmetros de referência;
Alteração 52
Proposta de regulamento Artigo 6 – n.º 1 – alínea e)
Texto da Comissão Alteração
e) Organização do apoio operacional local em domínios como o asilo, a
migração e o controlo nas fronteiras;
e) Organização do apoio operacional local;
Alteração 53
Proposta de regulamento Artigo 6 – n.º 1 – alínea f)
Texto da Comissão Alteração
f) Reforço das capacidades informáticas: desenvolvimento,
manutenção, funcionamento e controlo da qualidade das infraestruturas e aplicações de TI necessárias para executar as reformas em causa;
f) Reforço das capacidades informáticas com vista ao
desenvolvimento, à manutenção, ao funcionamento e ao controlo da qualidade das infraestruturas e aplicações de TI necessárias para executar as reformas em causa;
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PT
Alteração 54
Proposta de regulamento
Artigo 6 – parágrafo 1 – alínea h)
Texto da Comissão Alteração
h) Projetos de comunicação:
aprendizagem, cooperação, sensibilização, atividades de difusão e intercâmbio de boas práticas; organização de campanhas de sensibilização e informação, campanhas nos meios de comunicação social e eventos, incluindo a comunicação institucional;
h) Projetos de comunicação no âmbito das reformas que se pretendem levar a cabo: aprendizagem, cooperação, sensibilização, atividades de difusão e intercâmbio de boas práticas; organização de campanhas de sensibilização e
informação, campanhas nos meios de comunicação social e eventos;
Alteração 55
Proposta de regulamento Artigo 6 – n.º 1 – alínea i)
Texto da Comissão Alteração
i) Recolha e publicação de material de divulgação com informações sobre o programa e seus resultados:
desenvolvimento, operação e manutenção de sistemas e instrumentos que recorram às tecnologias da informação e comunicação;
i) Recolha e publicação de material de divulgação com informações sobre o programa e seus resultados,
designadamente através do
desenvolvimento, da operação e
manutenção de sistemas e instrumentos que recorram às tecnologias da informação e comunicação;
Alteração 56
Proposta de regulamento Artigo 7 – n.º 1
Texto da Comissão Alteração
1. Um Estado-Membro que pretenda beneficiar de apoio no âmbito do programa deve apresentar um pedido de apoio à Comissão, identificando os domínios de intervenção e as prioridades para o apoio no âmbito do programa, definidos no artigo 5.º, n.º 2. Este pedido deve ser apresentado o mais tardar até 31 de outubro de cada
1. Um Estado-Membro que pretenda beneficiar de apoio no âmbito do programa deve apresentar um pedido de apoio à Comissão, identificando os domínios de intervenção e as prioridades para o apoio no âmbito do programa, definidos no artigo 5.º, n.º 2. Este pedido deve ser apresentado o mais tardar até 31 de outubro de cada