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Bonws Seguros, S.A. Relatório de Gestão

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Bonws Seguros, S.A.

Relatório de Gestão

2016

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 2 de 42

Índice

1. Nota introdutória ... 3 2. Enquadramento Económico ... 4 2.1 Economia Internacional ... 4 2.2 Economia Nacional ... 9

3. O Sector Segurador em Angola ... 18

4. Bonws Seguros, S.A. ... 29

4.1 Estrutura Organizacional ... 29

4.2 Síntese dos principais indicadores de actividade ... 30

4.3 Prémios ... 31

4.4 Custos com sinistros... 31

4.5 Comissões ... 32 4.6 Custos de estrutura ... 32 4.7 Resseguro ... 33 4.8 Resultado financeiro ... 34 4.9 Resultado líquido ... 35 4.10 Activo ... 35 4.11 Passivo ... 36 4.12 Capital próprio ... 37

5. Aquisições e alienações de bens, os seus motivos e condições ... 39

6. Os factos relevantes ocorridos após o termo do exercício anterior ... 39

7. Proposta de aplicação de resultados ... 39

8. Perspectivas de evolução da Seguradora ... 39 9. Considerações finais ... 41 e 42

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 3 de 42

1. Nota introdutória

Senhores Accionistas,

Nos termos das disposições legais e estatutárias, por forma a cumprir com o disposto no artigo 70 da Lei das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração da Bonws Seguros, S.A. (adiante designada por Bonws Seguros ou Seguradora) submete à Vossa apreciação o seu Relatório de Gestão, o qual dá conhecimento da forma como decorreu a sua actividade durante o ano de 2016.

Governo da Sociedade

Em seguida irão ser apresentados os Órgãos Sociais actuais da Seguradora:

Assembleia Geral

Arlindo Ferreira – Presidente José Aníbal Lopes Rocha – Vogal Suzana Érica da Costa Horta - Vogal

Conselho de Administração

Mário João Franco Horta – Presidente

Osvaldo Guilherme Pereira Correia – Administrador Luís Miguel Marques Vera Pedro - Administrador

Conselho Fiscal

PwC representada pelo Dr. Mário Miranda Janeth Claire Manuel Mangueira

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2. Enquadramento Económico

2.1 Economia Internacional

Crescimento da Economia Mundial

Para o ano de 2016, as projecções do banco Mundial apontam para um crescimento na ordem dos 2,3%, o valor mais baixo desde a crise financeira global. Este valor não varia muito do registado no período homólogo, que rondou os 2,4%.

A estagnação do comércio global, o fraco investimento e a elevada incerteza nas políticas a serem implementadas marcaram outro ano difícil para a economia mundial.

O crescimento do comércio global abrandou ainda mais em 2016 para o ritmo mais lento desde a crise financeira global. As fracas importações por parte das maiores economias continuaram a deprimir os fluxos comerciais, facto este agravado por factores estruturais e maior proteccionismo. As condições dos mercados financeiros para as economias emergentes, que foram de um modo geral favoráveis na maior parte de 2016, tornaram-se mais restritivas após as eleições nos Estados Unidos. Os preços das commodities estabilizaram ao longo de 2016 e espera-se que recuperem gradualmente. É provável que a maior incerteza nas políticas nos Estados Unidos e na Europa tenha impacto no comércio global e nos fluxos de capital.

Nas economias avançadas, estima-se que o crescimento tenha decrescido para 1,6% em 2016, o que reflecte a incerteza nas políticas, a fraca procura externa e o crescimento moderado da produtividade. Espera-se que a actividade ganhe um pequeno impulso no triénio 2017-2019, mas a incerteza associada às políticas da nova administração dos Estados Unidos e a decisão do Reino Unido abandonar a União Europeia podem afectar significativamente a trajectória de crescimento das economias avançadas.

O crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento estima-se nos 3,4% em 2016. Os países exportadores de commodities continuaram a expandir-se a taxas mais reduzidas do que os países importadores de commodities. O crescimento dos países exportadores de commodities é estimado em 0,3% enquanto a estimativa de crescimento dos países importadores de commodities se situa nos 5,6%, resultado de

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uma forte procura interna, baixos preços das commodities e, em geral, políticas macroeconómicas neutras. O banco Mundial estima que o crescimento dos países de baixo rendimento tenha desacelerado ligeiramente para 4,7% em 2016.

Zona Euro

O crescimento da Zona Euro abrandou de 2% em 2015 para 1,6% em 2016 dada a perda do impulso da procura interna e das exportações. A confiança na Zona Euro manteve-se sólida após o voto do Reino Unido para abandonar a União Europeia, em Junho de 2016. O mercado de trabalho e as condições de crédito continuaram a melhorar em 2016. O emprego voltou aos níveis anteriores à crise e a taxa de desemprego diminuiu.

A política de taxas de juro negativas, combinada com programas de compra de activos de grande escala pelo Banco Central Europeu atenuou os custos dos empréstimos e teve um efeito positivo nos fluxos de empréstimos. No entanto, as preocupações sobre a rentabilidade do sector bancário e o crédito malparado em alguns países podem continuar a restringir o crédito na Zona Euro e a contribuir para a volatilidade dos mercados. Apesar da atenuação das políticas monetárias a inflação global continua significativamente abaixo do objectivo. A política fiscal foi ligeiramente expansionista em 2016, em parte devido aos gastos relacionados com os refugiados.

Espera-se que a incerteza gerada pela saída do Reino Unido da União Europeia tenha um impacto no crescimento em 2017-2018, quer do Reino Unido, quer de toda a Zona Euro (embora em menor escala). O crescimento na Zona Euro em 2017 deverá decrescer ligeiramente, com projecções na ordem dos 1,5%. A reversão do impulso no rendimento associado aos menores preços do petróleo, a incerteza nas medidas políticas e as preocupações no sector bancário anularão o benefício decorrente das condições financeiras favoráveis.

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 6 de 42 Estados Unidos

O crescimento nos Estados Unidos abrandou visivelmente de 2,6% em 2015 para uns estimados 1,6% em 2016. Este abrandamento está associado às fracas exportações e à desaceleração do investimento privado. Apesar do crescimento moderado, a economia americana aproximou-se dos objectivos de emprego e inflação da Reserva Federal. A taxa de desemprego manteve-se ligeiramente abaixo dos 5% na maior parte da segunda metade de 2016.

O resultado das eleições tornou as projecções macroeconómicas mais incertas. As propostas para a redução do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares e colectivas, gastos em infra-estruturas e alterações nas políticas de comércio, imigração e regulação terão efeitos significativos no panorama dos Estados Unidos assim como repercussões no resto do mundo.

Sem considerar estas possíveis alterações, as projecções apontam para um crescimento de 2,2% em 2017 e de 2,1% em 2018.

Economias emergentes e em desenvolvimento

O crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento atingiu uns estimados 3,4% em 2016, inferior aos níveis de 2015 e abaixo da média de longo prazo de 4,4%. O fraco comércio global foi compensado por um aumento da procura interna e, para grande parte de 2016, pelas condições financeiras favoráveis. A clara divergência entre os países exportadores e importadores de commodities manteve-se, sendo que os países importadores foram os responsáveis pela quase totalidade do crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento.

As projecções para 2017 apontam para um crescimento na ordem dos 4,2%. Para os anos 2018-2019 projecta-se uma média de crescimento de 4,7% suportada por uma recuperação dos países exportadores de commodities causada pelo aumento gradual dos preços das commodities.

O ritmo de crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento não é homogéneo, existindo uma heterogeneidade considerável nas realidades e perspectivas das várias economias. Em suma:

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• Ásia Oriental e Pacífico: o banco Mundial estima um crescimento de 6,3% em 2016, ligeiramente abaixo dos 6,5% de 2015. A forte procura interna e as condições financeiras favoráveis compensam largamente o fraco crescimento das exportações. O crescimento económico na China continua a diminuir gradualmente e as actividades estão a ser reajustadas da indústria para os serviços. Durante o triénio 2017-2019, estima-se que o crescimento seja de 6,1% devido a uma desaceleração gradual do crescimento na China compensada parcialmente por uma aceleração no resto da região;

• Europa e Ásia Central: as estimativas apontam para uma aceleração do crescimento de 0,5% em 2015 para 1,2% em 2016 devido maioritariamente a um abrandamento da recessão na Rússia à medida que os preços do petróleo estabilizam. Excluindo a Rússia, o crescimento desacelerou para 2,4% em 2016 face aos 3,5% em 2015, reflectindo um abrandamento no crescimento da Turquia devido à incerteza política. Para os anos 2018-2019 espera-se um aumento do crescimento médio para 2,8% impulsionado pela recuperação dos países exportadores de commodities e da Turquia;

• América do Sul e Caraíbas: as estimativas apontam para uma contracção de 1,4% em 2016, sendo este o segundo ano consecutivo de crescimento negativo. Esta debilidade deve-se aos efeitos combinados dos baixos preços das commodities e aos desafios económicos internos das maiores economias desta região. Projecta-se uma recuperação no crescimento, devendo este atingir os 2,6% em 2019, à medida que se reduzam as restrições internas e a consolidação fiscal esteja completa;

• Médio Oriente e África do Norte: registou-se um crescimento estimado de 2,7% em 2016, abaixo dos 3,2% em 2015. O crescimento foi superior em países importadores de petróleo do que em exportadores, no entanto, desacelerou em ambos os grupos. Para os países exportadores de petróleo, apesar do crescimento robusto do Irão, a recuperação será ligeiramente mais lenta do que o previsto devido aos planos de consolidação fiscal (Conselho de Cooperação do Golfo e Iraque) e às restrições na produção de petróleo (Iraque). Projecta-se uma recuperação moderada para 2017 com o crescimento a rondar os 3,1%.

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• Ásia do Sul: estima-se um crescimento de 6,8% em 2016 sustentado por uma forte procura interna. A Índia continuou a apresentar um crescimento sólido, reflectindo a influência dos baixos preços do petróleo e das reformas estruturais. Excluindo a Índia, as estimativas apontam para um crescimento de 5,3% em 2016; no entanto, existem diferenças significativas dentro da região dependendo das questões de segurança, das políticas internas e da dependência de fluxos de pagamento de cada país. Prevê-se um aumento do crescimento, em média, de 7,3% em 2017-2019, suportado por dividendos das reformas políticas em curso e pela forte procura interna.

• África Subsariana: as estimativas apontam para um abrandamento do crescimento, situando-se nos 1,5% em 2016, o valor mais baixo em duas décadas, à medida que os países exportadores de commodities se ajustam aos preços baixos. A África do Sul e os países exportadores de petróleo são os principais responsáveis pelo abrandamento, enquanto as actividades em países que não são intensivos em recursos (exportadores de produtos agrícolas e importadores de commodities) permaneceram robustas. Projecta-se uma recuperação do crescimento para 2,9% em 2017 e de 3,5% para 2018.

Taxas de Juro

Relativamente às taxas de juro, assistimos a uma queda acentuada e generalizada das principais taxas de referência nos últimos anos.

A Zona Euro manteve as taxas de juro em mínimos históricos. O Conselho do BCE decidiu: reduzir a taxa de juro da facilidade permanente de depósito de 0,30% para -0,40%; reduzir a taxa de juro das operações principais de refinanciamento em 0,05% passando a ser nula (0%) e também reduzir a taxa de juro de facilidade permanente de cedência de liquidez, que passou de 0,30% para 0,25%.

A taxa Euribor a 3 e 6 meses permaneceu negativa, no final de 2016, situando-se em, -0,319% e -0,221%, respectivamente.

Inflação

Embora as economias mais avançadas continuem a apresentar taxas de inflação muito reduzidas verificou-se em 2016 uma melhoria face ao período homólogo.

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Na Zona Euro a taxa de inflação atingiu 1,1% em Dezembro de 2016, registando uma subida face aos 0,2% do período homólogo. Nos EUA a taxa foi de 2,1%, o que também representou uma subida face aos 0,7% registados a 31 de Dezembro de 2015.

A descida no preço das commodities nos últimos anos resultou em diferentes tendências na inflação entre as economias emergentes e em desenvolvimento. Esta divergência persistiu, mas foi atenuada em 2016. A inflação permaneceu elevada nos países exportadores de commodities com taxas de câmbio flutuantes e nos países importadores de commodities situou-se em níveis inferiores aos desejados.

Na China, a taxa de inflação atingiu os 1,99% em 2016, face aos 1,62% do período homólogo. A África do Sul atingiu uma taxa de 7,07%, um aumento de cerca de 2 p.p em relação a 2015. Por outro lado, no Brasil a taxa de inflação atingiu os 6,29% em 2016, representando um decréscimo face aos 10,67% do ano anterior.

Preço do Petróleo

Os preços do petróleo recuperaram dos valores mais baixos de 30USD por barril, no início de 2016, mas ainda estão a metade dos níveis anteriores a 2015. O mercado do petróleo continua a recuperar, à medida que o consumo aumenta e a oferta dos países não pertencentes à OPEP diminui. Após apresentar um valor médio de 43USD por barril em 2016 (um decréscimo anual de 15% em relação a 2015, apesar do aumento gradual ao longo do ano), espera-se que o preço do petróleo atinja os 55USD por barril em 2017, um aumento de 28% face aos níveis de 2016.

Após dois anos sem limitar a produção de forma a ganhar quota de mercado, a OPEP decidiu cortar a produção para 32,5 milhões de barris por dia na primeira metade de 2017, com a possibilidade de estender este limite para o resto do ano. Esta decisão constituiu a primeira limitação de produção pela OPEP desde 2008.

2.2 Economia Nacional Crescimento da economia

A economia angolana continuou a enfrentar graves dificuldades económicas e financeiras. O baixo preço do petróleo foi acompanhado por uma redução na

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produção devido a quebras no investimento. O banco Mundial estima que o crescimento da economia angolana seja de 0,4% em 2016, um valor muito inferior aos 3% registados no período homólogo.

De acordo com a Proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2017, o Governo Angolano prevê um crescimento do PIB na ordem dos 2,1%, dos quais 1,8% para o sector petrolífero e 2,3% para o sector não petrolífero. Já o nível de défice estimado para o ano económico de 2017 situa-se nos 5,9% do PIB, igual ao défice previsto no Orçamento Geral do Estado de 2016 Revisto.

Taxas de juro e de inflação

Em 2016, o Banco Nacional de Angola (BNA) fixou a taxa básica de juro em 16%, um aumento face aos 11% do período homólogo.

Ataxa de inflação acumulada durante o ano de 2016 registou o valor de 41,95%, segundo o BNA; muito superior aos 14,27% do ano anterior.

Fonte: BNA 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%

Taxa de inflação em Angola

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 11 de 42 Mercado Cambial

A taxa de câmbio Kwanza/Dólar tem vindo ao longo dos anos a sofrer uma desvalorização conforme se pode constatar pelo gráfico abaixo.

Segundo o BNA, o Kwanza face ao Dólar depreciou 22,68% em termos homólogos face a 2015. Em termos absolutos esta variação significa que passam a ser necessários mais 30,69 Kwanzas para se conseguir adquirir um Dólar.

90 100 110 120 130 140 150 160 170 mar/15 ab r/ 15 mai/15 jun /15 ju l/15 ag o /15 se t/15 o u t/15 n o v/15 d e z/15 jan /16 fev/16 mar/16 abr/ 16 mai/16 jun /16 ju l/16 ag o /16 se t/16 o u t/16 n o v/16 d e z/16

Taxa de Câmbio

Taxa de Câmbio USD/AKZ

Fonte: Boletim Estatístico BNA

Fonte: Boletim Estatístico BNA

100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 mar/15 ab r/ 15 mai/15 jun /15 ju l/15 ag o /15 se t/15 o u t/15 n o v/15 d e z/15 jan /16 fev/16 mar/16 abr/ 16 mai /16 ju n /16 ju l/16 ag o /16 se t/16 o u t/16 n o v/16 d e z/16

Taxa de Câmbio

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No que diz respeito à taxa de câmbio do Kwanza face ao Euro (AKZ/EUR) registou-se uma depreciação de 26,4% de 2016 para 2015. Esta variação em termos absolutos traduz-se num encarecimento do Euro: passam agora a ser necessários mais 38,85 Kwanzas para se conseguir adquirir um Euro.

Já a taxa de câmbio do Kwanza face ao Rand (AKZ/ZAR) registou uma apreciação de 15,53% face ao período homólogo. Esta apreciação traduz-se num fortalecimento do Kwanza: passam a ser necessários menos 2,21 Kwanzas para obter 1 Rand.

Indicadores macroeconómicos

Em 2016, o Banco Nacional de Angola (BNA) publicou no site institucional, o “Boletim Económico” com os dados macroeconómicos mais recentes, os quais sucintamente se encontram enumerados abaixo:

- Evolução dos Activos Externos Líquidos do Sistema Bancário Fonte: Boletim Estatístico BNA

7 8 9 10 11 12 13 14 15 mar/15 ab r/ 15 mai/15 jun /15 ju l/15 ag o /15 se t/15 o u t/15 n o v/15 d e z/15 jan /16 fev/16 mar/16 abr/ 16 mai/16 jun /16 ju l/16 ag o /16 se t/16 o u t/16 n o v/16 d e z/16

Taxa de Câmbio

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- Evolução dos Activos Internos Líquidos e Componentes

- Evolução do Crédito Interno Líquido e Componentes

- Evolução do Crédito à Economia e Componentes

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Evolução da Moeda e Componentes

- Evolução da Base Monetária e Componentes

- Evolução dos Depósitos Totais por Prazos

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- Evolução da Repartição dos Depósitos das OIM

- Evolução da Repartição dos Depósitos das OIM por Sectores Institucionais

- Evolução do Crédito dos Bancos por Moedas

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- Evolução das Taxas de Juro dos Títulos do Banco Central

- Evolução das Taxas de Juro das Operações Activas dos Bancos do Sector Empresarial - MN

- Evolução das Taxas de Juro das Operações Activas dos Bancos do Sector Empresarial - ME

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- Evolução das Taxas de Juro das Operações Passivas do Sector Empresarial - ME

- Evolução das Taxas de Câmbio de Referência e do Mercado Secundário

- Evolução do Stock da Dívida Externa

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3. O Sector Segurador em Angola

(*Nota: à data de emissão deste relatório, os dados existentes mais actualizados, referentes ao sector segurador, são os disponibilizados no estudo de mercado efectuado pela PwC, intitulado “Desafios e oportunidades: Estudo sobre o sector Segurador e dos Fundos de Pensões de Angola”, os quais reportam ao ano de 2013.)

O mercado Segurador angolano, tem vindo a crescer e a desenvolver-se de um modo sustentado e veloz desde a sua liberalização em 2000. Desde então, foram inúmeras as transformações visíveis no mercado. Passou-se de uma única seguradora, para um total de dezassete, licenciadas à data.

Tendo por base a informação do estudo sobre o Sector Segurador realizado pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) em parceria com a PwC para os anos de 2011, 2012 e 2013, foi-nos possível apresentar a informação relativa ao mercado segurador angolano

(informação apresentada em Milhões de AKZ).

O contexto económico-social que envolve esta indústria, em parte decorrente do desenvolvimento que o próprio sector financeiro está a ter, tem cativado a atenção de inúmeros investidores, resultando num número crescente de entidades, ao nível de todos os operadores. A reduzida taxa de penetração (contributo para a riqueza do país), a insuficiente cultura de seguros e de poupança que existe na população, o surgimento de uma classe média mais capacitada financeiramente, a evolução que a banca assiste, a reduzida expansão pelas diversas províncias de Angola, a rentabilidade da operação, entre outros,

são factores que têm levado a um investimento crescente nesta indústria.

Outro desafio deste mercado é a reduzida dispersão geográfica da rede de agências das seguradoras. A dispersão geográfica tem sido uma necessidade para as diversas

Moxico Uige Cabinda Luanda Zaire Namibe Benguela Bengo Cunene Kuando Cubango Lunda Norte Huila Kwanza Norte Kwanza Sul Huambo Bié Malange Lunda Sul 3 (4%) 2 (3%) 2 (3%) 2 (3%) 2 (3%) 2 (3%) 8 (12%) 3 (4%) 3 (4%) 5 (7%) 1 (1%) 1 (1%) 1 (1%) 1 (1%) 1 (1%) 26 (39%) 1 (1%) 3 (4%)

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seguradoras, por forma a aumentarem a sua dispersão e alcançar mercados ainda pouco desenvolvidos no território, verifica-se que o interior ainda possui poucas agências de seguros, uma situação que poderá ser mitigada pelo desenvolvimento e melhoramento do negócio do bancassurance, aproveitando assim as agências já existentes de entidades financeiras.

Prémios

O forte desenvolvimento económico dos últimos anos, aliado ao aumento do ambiente regulamentar, muito têm contribuído para o desenvolvimento e atractividade deste sector.

A produção global bruta emitida de 2011 a 2013 registou um crescimento de cerca de 13%. Com uma maior ênfase de 2012 para 2013 (cerca de 11%), a tendência tem sido sempre crescente. Associado a um contexto económico e social em evolução, também este sector tem apresentado um forte desenvolvimento. A preponderância dos Ramos Não Vida é evidente, quando comparados com o Ramo Vida. Em 2013, cerca de 98% da produção emitida respeitou a Ramos Não Vida. O Ramo Vida e os diversos Ramos Não Vida mantêm, nestes 3 anos, um peso consistente. A contextualização económico-social de Angola (tal como na generalidade dos países africanos) acaba por ditar esta estrutura da carteira de seguros. Cerca de 70% do peso total da produção emitida está concentrada em três Ramos Não Vida: 33% no Ramos de Acidentes, doenças e viagens, 24% no Ramo Automóvel e 15% no Ramo Petroquímica.

Os primeiros dois Ramos têm associado a obrigatoriedade do seguro, o Seguro de Acidentes de Trabalho e o Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel, respectivamente, e o terceiro está ligado ao sector económico de maior relevo na economia de Angola

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Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Vida Acidentes, Doenças e Viagens Incêndio e Elementos da Natureza Outros Danos em Coisas

Automóvel Transportes Petroquímica R.C. Geral Diversos

Evolução da estrutura da carteira (prémios) do sector segurador 2011 - 2013

2013 2012 2011

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

Vida 1.631,79 2% 2.406,54 3% 3.879,02 4%

Não Vida 95.973,97 98% 85.330,93 97% 82.461,07 96%

Acidentes, Doenças e Viagens 31.261,38 32% 27.577,93 31% 27.709,17 32%

Incêndio e Elementos da Natureza 7.641,57 8% 8.104,76 9% 9.120,25 11%

Outros Danos em Coisas 4.318,73 4% 2.389,89 3% 3.443,85 4%

Automóvel 22.717,29 23% 20.891,26 24% 17.921,16 21%

Transportes 2.554,75 3% 5.830,21 7% 3.787,63 4%

Petroquímica 14.222,54 15% 13.817,05 16% 12.561,99 15%

R.C. Geral 5.584,68 6% 3.723,64 4% 6.029,66 7%

Diversos 7.673,03 8% 2.996,18 3% 1.887,36 2%

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 21 de 42 Sinistros

Em linha com os Prémios, também as indemnizações de seguro directo aumentaram, reflectindo o aumento do número de segurados e de apólices emitidas. No entanto, enquanto o volume total de prémios cresceu cerca de 13% de 2011 para 2013, o aumento das indemnizações de seguro directo foi de 27% para o mesmo período, com maior destaque para o último ano, o que indicia um deterioramento do rácio de sinistralidade registado no sector e na deterioração da rentabilidade do sector.

No total das indemnizações de seguro directo, o Ramo de Acidentes, Doenças e Viagens representa 62% das indemnizações, seguido do Ramo Automóvel (19%) e do Ramo Petroquímica (9%). Destaque igualmente para o reduzido volume de indemnizações relacionadas com o Ramo Vida, resultado da pouca expressão que este Ramo possui.

Tal como já dito, apesar do aumento do volume de prémios, o forte crescimento das indemnizações contribuiu para o aumento da Taxa de Sinistralidade.

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

Vida 359,22 1% 638,73 3% 1.047,17 5%

Não Vida 29.020,85 99% 20.217,40 97% 22.141,24 95%

Acidentes, Doenças e Viagens 18.135,80 62% 18.435,71 88% 13.392,76 58%

Incêndio e Elementos da Natureza 1.589,58 5% 719,77 3% 961,20 4%

Outros Danos em Coisas 1.240,00 4% -216,57 -1% 581,03 3%

Automóvel 5.564,22 19% 4.601,61 22% 3.243,56 14% Transportes -396,54 -1% -71,78 0% -500,46 -2% Petroquímica 2.710,72 9% -3.174,11 -15% 4.364,69 19% R.C. Geral 143,29 0% -78,36 0% 17,10 0% Diversos 33,77 0% 1,51 0% 41,87 0% Contas Gerais 0,02 0% -0,37 0% 39,49 0%

Total dos custos com sinistros 29.380,08 20.856,13 23.188,40

Descrição 2013 2012 2011

Acidentes, Doenças e Viagens 58% 67% 48%

Incêndio e Elementos da Natureza 21% 9% 11%

Outros Danos em Coisas 29% -9% 17%

Automóvel 24% 22% 18%

Transportes -16% -1% -13%

Petroquímica 19% -23% 35%

R.C. Geral 3% -2% 0%

Diversos 0% 0% 2%

Ram os Não Vida 30% 24% 27%

Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

(22)

Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 22 de 42 Resseguro

Relativamente ao resultado de Resseguro verifica-se uma melhoria das operações ao longo do período de 2011 a 2013, tendo o resultado reduzido em cerca de 13%.

O volume de Prémios de Resseguro cedido verificou um aumento, no entanto, ainda que não acompanhe os volumes de crescimento dos prémios emitidos de seguro directo. Entre 2011 e 2013, a taxa de cedência de prémios de resseguro cedido decresceu, mantendo-se alinhada entre 2012 e 2013. Apesar desta evolução, ainda é claro o conservadorismo que existe no sector no que respeita à assunção de riscos, pois quando comparado com outros mercados mais maduros as taxas ainda se apresentam elevadas (situadas no intervalo de 45% a 50%, entre 2011 e 2013).

Em termos globais estes números demonstram que o mercado é sensível à importância de cobrir alguns dos principais riscos a que se encontra exposto e tem a preocupação com gerir a exposição ao risco. Estes resultados evidenciam alguma prudência por parte das seguradoras angolanas.

Nesse sentido, à medida que as Seguradoras localmente forem tornando as suas práticas de gestão de risco mais robustas e atingindo uma maior dimensão e grau de maturidade, é expectável uma inversão desta tendência com a diminuição das taxas de cedência.

Relativamente às indemnizações de resseguro cedido, verificou-se a situação inversa. Ou seja, a taxa de recuperação de sinistros junto das resseguradoras cresceu cerca de 10%, entre 2011 e 2013. A comparticipação do resseguro na sinistralidade das resseguradoras tem vindo a aumentar. Ao nível da taxa de comissionamento de

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

Prémios de resseguro -43.450,68 -38.628,68 -42.994,59

Comissões e participação nos resultados de resseguro 2.481,22 1.852,93 1.643,59

Indemnizações de resseguro 5.642,72 2.395,76 2.092,45

Variações das provisões técnicas de resseguro 712,77 199,16 -359,45

Resultado de Resseguro -34.613,96 -34.180,83 -39.617,99

Taxa de cedência de prémios de resseguro cedido 45% 44% 50%

Taxa de recuperação de sinistros de resseguro cedido 19% 11% 9%

Taxa de comissionamento de resseguro cedido 6% 5% 4%

Taxa de rentabililidade sobre os prémios brutos emitidos -35% -39% -46%

(23)

Relatório de Gestão 2016

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______________________________________________________________________________ Página 23 de 42

resseguro cedido, a mesma manteve-se praticamente constante durante o referido período.

Prémios em cobrança

Face ao peso que assumem no balanço das seguradoras Angolanas, os prémios em cobrança têm destaque relevante. No período de 3 anos, 2011 a 2013, a percentagem de prémios por cobrar situa-se no intervalo entre 54% e 71%, 2011 e 2013 respectivamente. Apesar do decréscimo, os prémios por cobrar ainda representam uma parcela muito significativa da produção emitida. Trata-se de uma matéria sensível, reflectindo a dificuldade que as seguradoras têm em materializar em dinheiro as suas apólices de seguro.

Podemos visualizar que o montante que se encontra provisionado relativo aos prémios em cobrança possui um peso significativo dos prémios em cobrança, bem como das respectivas provisões, resultará, essencialmente de (i) dificuldades financeiras sentidas pelos tomadores de seguros e de (ii) problemas operacionais nos processos de cobrança dos prémios.

O nível de provisionamento assume uma expressão muito significativa no total dos prémios em cobrança. Conforme referido acima, trata-se de uma preocupação sectorial premente, a qual deverá ser endereçada quer pela selecção de clientes, quer pela identificação/introdução de mecanismos que agilizem as cobranças dos prémios.

Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

Prémios em cobrança 52.767,90 50.348,52 61.627,98

Prémios brutos emitidos 97.605,76 87.737,47 86.340,09

Prémios em cobrança (%) 54% 57% 71%

Provisão para prémios em cobrança 33.007,81 25.463,01 15.694,11

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 24 de 42 Investimentos

Nos exercícios em análise, 2011 a 2013, as carteiras de investimento das Seguradoras sediadas em Angola, são essencialmente constituídas por imóveis e depósitos a prazo, representando cerca de 95%.

Uma das

características das carteiras de investimentos das Companhias angolanas é a baixa exposição ao mercado de capitais. Esta situação é explicada pelo grau de evolução do mercado de capitais angolano, esperando-se alterações com o desenvolvimento do mercado de capitais/bolsa de valores angolana.

O nível de rentabilidade apresentado pela carteira de activos existente é reduzido, cerca de 3% em 2013.

Provisões técnicas e Rácio de cobertura

As Provisões Técnicas apresentaram uma subida, de 2011 a 2013, cerca de 3%, ascendendo em 2013 a 50.000 Milhões AKZ. Como se verifica noutras áreas do sector segurador, o Ramo Vida tem pouca preponderância, neste caso cerca de 4% do total das provisões técnicas.

Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

Imóveis 35.926,30 77% 32.078,30 74% 28.170,47 73%

Títulos de rendimento variável 2.419,47 5% 457,00 1% 623,42 2%

Títulos de rendimento fixo 105,19 0% 103,26 0% 102,67 0%

Depósitos em instituições de crédito 8.316,71 18% 10.540,34 24% 9.575,18 25%

Outros 30,56 0% 30,56 0% 30,56 0%

Total de investim entos 46.798,24 100% 43.209,47 100% 38.502,30 100%

Depósitos à ordem e caixa 15.553,67 10.599,66 14.468,32

Investim entos, depósitos bancários e caixa 62.351,92 53.809,13 52.970,62

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

Provisão matemática do ramo vida 2.182,91 4% 3.261,47 8% 3.175,01 7%

Provisão matemática de acidentes de trabalho 4.277,17 9% 2.625,81 7% 3.322,35 7%

Provisão para riscos em curso 19.039,28 38% 16.590,24 43% 14.889,50 31%

Provisão para incapacidades temporárias de acidentes de trabalho 1.637,75 3% 1.326,35 3% 1.186,53 2%

Provisão para sinistros pendentes 22.862,86 46% 14.946,75 39% 26.111,21 54%

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Relatório de Gestão 2016

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Ao longo deste período, as provisões para sinistros pendentes e para riscos em curso possuem valores sempre superiores a 80% do total das provisões. Situação representativa do aumento da actividade seguradora e consequentemente do aumento das responsabilidades do mercado.

Como podemos verificar, apesar do aumento das provisões técnicas, resultado do crescimento do negócio, os investimentos acompanham a tendência de subida. O rácio de cobertura situa-se em 125% no exercício de 2013.

Resultado técnico

Em 2013 os resultados técnicos do sector totalizam cerca de 65.150 Milhões AKZ, representando uma subida de 5% face a 2011. No entanto, face a 2012 verifica-se uma ligeira diminuição. Estes resultados reflectem a boa rentabilidade do sector em geral, com todos os Ramos de seguro a apresentar taxas de sinistralidade relativamente baixas.

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

Provisões técnicas 49.999,96 38.750,63 48.684,61

Investimentos, depósitos bancários e caixa 62.351,92 53.809,13 52.970,62

Representação (%) 125% 139% 109%

Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

Unidade: Milhões de AKZ

Descrição 2013 2012 2011

1 Prémios brutos emitidos 97.605,76 87.737,47 86.340,09

2 Custos com sinistros -29.520,56 -20.856,13 -23.188,40

3 Variação das provisões técnicas -2.935,20 -793,41 -1.005,51

4 Resultado Técnico Bruto (1+2+3) 65.149,99 66.087,93 62.146,18

5 Comissões de mediação -3.052,65 -2.834,74 -2.380,12 6 Custos de estrutura -21.345,17 -17.172,97 -15.169,67 7 Resultado Técnico (4+5+6) 40.752,17 46.080,22 44.596,38 8 Prémios de resseguro -43.450,68 -38.628,68 -42.994,59 9 Comissões de resseguro 2.481,22 1.852,93 1.643,59 10 Indemnizações de resseguro 5.642,72 2.395,76 2.092,45

11 Variações das provisões técnicas de resseguro 712,77 199,16 -359,45

12 Resultado de Resseguro (8+9+10+11) -34.613,96 -34.180,83 -39.617,99 13 Resultado Técnico Liquido de Resseguro (7+12) 6.138,21 11.899,39 4.978,39

14 Variação de provisões não técnicas -5.631,40 -8.998,14 -4.620,01

15 Resultado Financeiro 1.826,98 1.711,04 1.990,53

16 Outros ganhos/(perdas) 271,78 -2.191,14 -463,94

17 Resultado Antes de Im postos (13+14+15+16) 2.605,57 2.421,16 1.884,98

18 Imposto sobre o lucro dos exercícios -1.015,04 -928,98 -733,76

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Relatório de Gestão 2016

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Analisando a evolução do resultado técnico, o qual engloba também as comissões de mediação e os custos de estrutura da actividade, verifica-se que o comportamento global é diferente do resultado técnico bruto, ou seja, no período de 3 anos em análise, registou-se uma variação negativa.

Apesar da evolução positiva em 2012, este indicador caiu acentuadamente em 2013. Os custos de estrutura apresentaram um crescimento em 2 anos de cerca de 40% (nomeadamente, os custos com o pessoal e administrativos).

O resultado antes de imposto registou um crescimento contínuo ao longo dos 3 anos. O menor reforço das provisões não técnicas, verificado em 2013, permitiu compensar um resultado técnico líquido de resseguro mais baixo.

Nesta fase de grande crescimento do Sector segurador, existem ainda bastantes províncias em que o número de agências é bastante reduzido, sendo interessante acompanhar os modelos de expansão a adoptar. Destacam-se as províncias que são servidas por agência, o que realça o enorme espaço existente para a implementação de novos canais.

A necessidade de rapidamente chegar a um maior número de cidadãos, a custos controlados, deverá potenciar o reforço do desenvolvimento de novos canais, como é o caso do desenvolvimento da oferta de seguros através dos canais bancários (bancassurance).

A perspectiva é que nos próximos anos se continue a assistir a uma crescente diversificação dos canais de distribuição e desenvolvimento de produtos para dar resposta às necessidades destas populações que têm de uma forma geral, níveis de rendimentos mais baixos e perfis de consumo diferenciados.

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 27 de 42 Margem de Solvência

Para o ano de 2013, a margem de Solvência das Companhias de Seguro que operam em Angola situa-se em média acima dos 120%. Este indicador é de extrema importância para a Entidade de Supervisão do sector segurador e deverá ser alvo de uma análise regular.

Em traços gerais o sector apresenta-se solvente, apesar da diminuição do rácio entre 2012 e 2013. O mercado apresenta alguns operadores já com alguma antiguidade/maturidade, com níveis mais estáveis de solvência. No entanto, apresenta, também, diversas seguradoras recentes, cujos índices de crescimento são elevados e, por isso, têm níveis de solvência mais voláteis.

Quota de mercado

Fonte: Estudo sobre o Sector Segurador de Angola, ARSEG e PwC

Verifica-se a existência de uma grande seguradora, a ENSA Seguros, historicamente a principal operadora de mercado no ramo segurador angolano. Criada no ano 2000 desde cedo teve uma preponderância elevada, sendo que o seu volume de prémios superior a 30.000 Milhões de AKZ, e uma quota de mercado superior a 38% nos últimos anos.

Historicamente, a AAA Seguros possui também uma relevância significativa, tendo em consideração sobretudo o facto de possuir os seguros petrolíferos que lhe permitem possuir um aumento de volume de prémios significativos. Em terceiro lugar, no ranking das seguradoras com maior volume de prémios, encontra-se a GA Angola, seguradora que tem vindo a aumentar a sua posição no mercado, alcançando em 2013 a percentagem de 21% do total de mercado. Para estas três seguradoras a expectativa é que no futuro consigam manter o volume de prémios, podendo, no entanto, perder

Unidade : M ilhõe s de AKZ

De s crição 2013 2012 2011 Ensa 37.567,82 33.906,78 33.464,02 AAA Seguros 22.830,30 26.719,02 30.989,14 GA Angola 20.583,61 15.467,06 12.597,84 Global Seguros 5.682,28 3.176,74 2.216,40 Nossa 4.230,11 3.271,73 2.852,89 A Mundial 3.881,95 2.851,03 3.260,43 Garantia 1.460,47 688,19 769,84 Tranquilidade 1.165,34 207,72 4,25 Triunf al 166,10 226,87 0,00 Conf iança 37,78 250,93 0,00

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Relatório de Gestão 2016

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alguma quota de mercado provocado por entrada de novos players de mercado e de perda de volume de negócio em alguns ramos de mercado.

Após estas seguradoras, seguem-se três seguradoras, que ao longo dos últimos períodos têm aumentado o seu volume de prémios, tendo cada uma cerca de 4% a 6% do volume total dos prémios emitidos nos exercícios de 2011 a 2013, são elas a Global Seguros, Nossa e A Mundial Seguros. Estas seguradoras estão numa fase de consolidação de posição, sendo que estão a conquistar espaço às seguradoras mais antigas no mercado e com maior posição. O grande desafio para estes três players é conseguir conquistar negócios fora da sua área de negócio e aumentar o seu volume de prémios, criando ainda defesas elevadas para as companhias mais recentes.

Numa posição menos significativa, igual ou inferior a 1% do volume total, encontram-se diversas encontram-seguradoras, estas a operar no mercado desde 2010. Encontram-encontram-se a desenvolver o negócio para alcançar a sua carteira de clientes. É esperado que algumas destas consigam ter um crescimento significativo, provocado pelo facto de possuírem parcerias com entidades de relevo na economia angolana, como bancos. Para algumas destas entidades é esperado que consigam alcançar posições de relevo ultrapassando entidades mais antigas e com capacidade até agora superior.

O mercado segurador angolano encontra-se em grande dinamismo, esperando-se por isso que possua diversas alterações nas quotas de mercado e no volume de negócio de cada seguradora no mercado. É esperado que cada seguradora se consiga dotar das melhores capacidades para poder aumentar e melhorar a sua carteira de clientes.

38% 23% 21% 6% 4% 4%1% 1%0%0% 2013 Ensa AAA Seguros GA Angola Global Seguros Nossa A Mundial Garantia Tranquilidade Triunfal

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Relatório de Gestão 2016

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4. Bonws Seguros, S.A.

4.1 Estrutura Organizacional

O organigrama seguinte apresenta a estrutura organizacional da Seguradora.

Assembleia Geral Administração Conselho de

Direcção de Auditoria Interna & Compliance Direcção de Activos e Investimentos Direcção de Planeamento e Controlo Direcção de Serviços Gerais Direcção de Qualidade e

Organização Direcção Jurídico

Direcção de Recursos Humanos Direcção de Tecnologias e Sistemas de Informação Direcção de

Marketing Comissão Executiva

Direcção Financeira ComercialDirecção Direcção de Produção Direcção de Risco e Peritagem Comité de

Estratégia RemuneraçõesComité de Comité de Auditoria Conselho Fiscal

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Relatório de Gestão 2016

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4.2 Síntese dos principais indicadores de actividade

No quadro seguinte são apresentados alguns indicadores de actividade. Os indicadores apresentados reportam ao exercício de 2016, sendo que os dados comparativos reportam ao exercício de 2015.

Unidade: Milhares Kz

Kz %

a Investimentos, Depósitos bancários e Caixa 1,400,445 1,115,493 284,952 26% b Provisões técnicas de resseguro cedido 56,310 53,032 3,278 6%

c Prémios em cobrança 134,352 39,887 94,466 237%

d Outros elementos do activo 251,804 170,538 81,266 48%

Total Activo 1,842,911 1,378,950 463,961 34%

e Provisões técnicas 814,476 137,031 677,445 494%

f Outras provisões 29,258 10,809 18,449 171%

g Outros elementos do passivo 1,349,862 901,970 447,891 50%

Total Passivo 2,193,596 1,049,810 1,143,785 109% Capital Próprio (350,684) 329,140 (679,824) -207% Total Passivo + Capital Próprio 1,842,911 1,378,950 463,961 34%

1 Prémios brutos emitidos 1,179,235 302,835 876,400 289% 2 Custos com sinistros (380,432) (82,195) (298,237) 363% 3 Variação das provisões (492,845) (71,881) (420,965) 586% 4 Comissões de mediação (69,090) (10,050) (59,040) 587% 5.1 Prémios de resseguro (190,171) (82,790) (107,381) 130%

5.2 Comissões de resseguro 48,857 20,907 27,949 134%

5.3 Indemnizações de resseguro 12,463 25,104 (12,641) -50% 5.5 Variações das provisões técnicas de resseguro 7,161 11,566 (4,405) -38%

5 Saldo de resseguro (121,690) (25,212) (96,478) 383%

6 Custos de estrutura (738,478) (527,360) (211,118) 40% 7 Variação de outras provisões (18,449) (2,864) (15,585) 544%

8 Resultado financeiro (27,100) (7,561) (19,538) 258%

9 Outros ganhos/(perdas) (10,975) (20,765) 9,789 -47%

10 Imposto sobre o lucro dos exercícios - - - N/A

11 Resultado líquido (679,824) (445,054) (234,771) 53% A Rácio de Sinistralidade ( 2 / 1 ) 32% 27% - 5% B Rácio de Cedência ( 5.1 / 1 ) 16% 27% - -11% C Rácio de Comissionamento ( 4 / 1 ) 6% 3% - 3% D Rácio de Despesas ( 6 / 1 ) 63% 174% - -112% E Rácio Combinado ( A + C + D ) 101% 205% - -104% F Rácio Operacional ( ( 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 ) / 1 ) 154% 238% - -83%

Cobertura das PT's (Representação):

G Investimentos + disponibilidades / prov. técnicas SD ( a / e) 172% 814% - -642% H Investimentos + disponibilidades / prov. técnicas liq. Ress a / (e - b) 185% 1328% - -1143%

* Nota:

G = a / e H = a / ( e - b)

2015 Variação 2016 / 2015

(31)

Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 31 de 42 4.3 Prémios

Os prémios brutos emitidos pela Seguradora ascenderam a 1,179,235 Milhares Kz, no exercício de 2016 (2015: 302,835 Milhares Kz).

A Bonws Seguros explora essencialmente os ramos de Acidentes, doença e viagens e Automóvel, sendo que estes representam no exercício de 2016, 85% e 8% respectivamente da produção total.

4.4 Custos com sinistros

O quadro seguinte detalha os custos com sinistros por ramo:

No exercício de 2016 a Seguradora apresenta um rácio de sinistralidade de 32% (2015: 27%).

Os montantes pagos (incluindo reajustamentos) no exercício de 2016 ascenderam a 177,172 Milhares Kz (2015: 57,109 milhares Kz).

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Ramo Vida - - - N/A

Acidentes, doença e viagens 1,006,286 225,865 780,421 346%

Incêndio e elementos da natureza - - - N/A

Outros danos em coisas 23,473 19,782 3,691 19%

Automóvel 98,487 51,531 46,956 91%

Transportes 5,903 4,834 1,070 22%

Petroquímica - - - N/A

Responsabilidade civil 27,659 824 26,835 3259%

Diversos - - - N/A

Co-seguro - Regime Especial 17,427 - 17,427 N/A

Total 1,179,235 302,835 876,400 289%

2016 Variação 2016 / 2015

Ram o 2015

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Acidentes, doença e viagens 346,055 60,228 285,827 475%

Incêndio e elementos da natureza - - - N/A

Outros danos em coisas - - - N/A

Automóvel 21,527 21,633 (105) 0%

Transportes - - - N/A

Petroquímica - - - N/A

Responsabilidade civil - - - N/A

Diversos - - - N/A Reajustamentos 12,850 335 12,515 3741% Total 380,432 82,195 298,237 363% Variação 2016 / 2015 2015 Ram o 2016

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Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 32 de 42 4.5 Comissões

As comissões processadas no exercício de 2016 apresentam um rácio de comissionamento de 6% (2015: 3%):

4.6 Custos de estrutura

O quadro seguinte detalha os custos de estrutura a 31 de Dezembro de 2016 e 2015:

No exercício de 2016 os “Custos com o Pessoal” representam 33% (2015: 35%) e os “Outros custos administrativos” representam 57% (2015: 55%), dos custos de estrutura. De seguida os mesmos serão apresentados de forma mais detalhada.

Os Custos com pessoal subdividem-se da seguinte forma:

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Comissões de mediação (69,090) (10,050) (59,040) 587%

Prémios brutos emitidos 1,179,235 302,835 876,400 289%

Rácio de com issionam ento 6% 3% 3%

2015

Descrição 2016 Variação 2016 / 2015

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Custos com o Pessoal 240,093 186,453 53,640 29%

Outros custos Administrativos 424,435 289,751 134,683 46%

Impostos e Taxas 13,123 7,275 5,848 80% Amortizações 60,828 43,881 16,947 39% Custos de estrutura 738,478 527,360 211,118 40% Descrição 2016 2015 Variação 2016 / 2015 Unidade: Milhares Kz Kz % Remunerações

Dos órgãos sociais 52,235 44,407 7,828 18%

Do pessoal 168,977 129,265 39,712 31%

Encargos sobre remunerações 9,978 7,995 1,983 25%

Outros 8,902 4,785 4,117 86%

Total 240,093 186,453 53,640 29%

(33)

Relatório de Gestão 2016

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A tabela seguinte apresenta de forma detalhada a 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a decomposição por natureza dos Outros custos Administrativos:

O quadro seguinte detalha o rácio de despesas a 31 de Dezembro de 2016 e 2015:

4.7 Resseguro

O painel de resseguradores de suporte ao programa de resseguro da Seguradora, para o ano de 2016 é composto pelas seguintes resseguradores:

• Swiss Re • Africa Re • Trust Re • Maphre Re • Munich Re

• RKH Especiality – Group Hyperium • Guy Carpenter

• Thompson Heath & Bond Limited

Unidade: Milhares Kz Kz % Eletricidade 42 9 33 367% Água 544 124 420 339% Seguros 11 5,464 (5,453) -100% Trabalhos especializados 261,029 137,039 123,991 90% Rendas e alugueres 97,733 86,527 11,207 13% Publicidade e propaganda 14,915 6,847 8,068 118%

Outros fornecimentos e serviços 4,292 1,361 2,931 215%

Deslocações e estadias 9,554 29,682 (20,127) -68%

Comunicação 14,462 11,001 3,461 31%

Material de escritório 658 945 (287) -30%

Conservação e reparação 14,356 6,075 8,281 136%

Limpeza higiene e conforto 3,048 2,999 49 2%

Contencioso e notariado 578 539 39 7%

Despesas de representação 811 339 473 139%

Livros e documentação técnica 303 257 47 18%

Combustíveis 1,834 546 1,288 236%

Vigilância e segurança 265 - 265 N/A

Total 424,435 289,751 134,683 46%

2015

Detalhe Outros custos Adm inistrativos 2016 Variação 2016 / 2015

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Custos de estrutura (424,435) (289,751) (134,683) 46%

Prémios brutos emitidos 1,179,235 302,835 876,400 289%

Rácio de despesas 36% 96% -60%

(34)

Relatório de Gestão 2016

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O quadro seguinte apresenta o detalhe do saldo de resseguro a 31 de Dezembro de 2016 e 2015:

O resultado de resseguro apresentou uma evolução positiva face ao exercício anterior. Em 2016 o resultado de resseguro da Seguradora era de cerca de 122 Milhões Kz (2015: 25 Milhões Kz). Este aumento deve-se, essencialmente, ao aumento de prémios de resseguro e aumento das comissões associadas aos negócios do ano.

À semelhança do aumento da produção de seguro directo, os prémios de resseguro cedido também verificaram um acréscimo. Este facto está associado essencialmente ao aumento dos prémios de apólices com capitais de risco de elevado montante.

No exercício de 2016 a Bonws Seguros apresenta uma taxa de cedência de 16% (2015: 27%).

4.8 Resultado financeiro

O quadro seguinte apresenta o detalhe do resultado financeiro a 31 de Dezembro de 2016 e 2015:

A Seguradora apresenta em 2016, um resultado financeiro negativo à semelhança do exercício anterior, decorrente, essencialmente, do efeito cambial negativo a que se encontra exposta (Usd/Kz) nos investimentos feitos/detidos.

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Prémios de resseguro (190,171) (82,790) (107,381) 130%

Comissões de resseguro 48,857 20,907 27,949 134%

Indemnizações de resseguro 12,463 25,104 (12,641) -50%

Variações das provisões técnicas de resseguro 7,161 11,566 (4,405) -38%

Saldo de resseguro (121,690) (25,212) (96,478) 383%

Descrição 2016 2015 Variação 2016 / 2015

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Rendimentos em investimentos 17,912 17,905 7 0%

Ganhos realizados em investimentos - - - N/A

Outros custos e perdas financeiros (Câmbios) (49,767) (29,676) (20,091) 68%

Outros proveitos e ganhos financeiros (Câmbios) 4,756 4,210 546 13%

Resultado financeiro (27,100) (7,561) (19,538) 258%

(35)

Relatório de Gestão 2016 _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Página 35 de 42 4.9 Resultado líquido

A 31 de Dezembro de 2016, a Bonws Seguros apresenta um resultado negativo de 679,824 Milhares Kz.

O resultado líquido apurado em 2016 é consequência do nível produção actual da Seguradora não ser ainda suficiente para suportar os custos de estrutura existentes. Isto deve-se ao facto da Bonws Seguros estar ainda na sua fase recente de actividade.

4.10 Activo

O quadro seguinte detalha o activo da Bonws Seguros a 31 de Dezembro de 2016 e 2015.

O activo da Seguradora aumentou cerca de 464 Milhões Kz, totalizando em 2016 cerca de 1,842,911 Milhares Kz.

Unidade: Milhares Kz

Kz %

1 Prémios brutos emitidos 1,179,235 302,835 876,400 289% 2 Custos com sinistros (380,432) (82,195) (298,237) 363% 3 Variação das provisões (492,845) (71,881) (420,965) 586% 4 Margem técnica de Seguro Directo 305,958 148,759 157,199 106% 5 Comissões de mediação (69,090) (10,050) (59,040) 587%

6 Saldo de resseguro (121,690) (25,212) (96,478) 383%

7 Custos de estrutura (738,478) (527,360) (211,118) 40% 8 Variação de outras provisões (18,449) (2,864) (15,585) 544%

9 Resultado financeiro (27,100) (7,561) (19,538) 258%

10 Outros ganhos/(perdas) (10,975) (20,765) 9,789 -47%

11 Resultado antes de im posto (679,824) (445,054) (234,771) 53%

12 Imposto - - - N/A

13 Resultado líquido (679,824) (445,054) (234,771) 53%

A Rácio de sinistralidade ( 2 / 1 ) 32% 27%

B Rácio de com issionam ento ( 5 / 1 ) 6% 3%

C Rácio de despesas ( 7 / 1 ) 63% 174%

D Rácio com binado ( A + B + C ) 101% 205%

F Rácio operacional ( ( 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 ) / 1 ) 127% 188%

Variação 2016 / 2015 Conta de Resultados 2016 2015

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Investimentos, Depósitos bancários e Caixa 1,400,445 1,115,493 284,952 26%

Provisões técnicas de resseguro cedido 56,310 53,032 3,278 6%

Prémios em cobrança 134,352 39,887 94,466 237%

Outros elementos do activo 251,804 170,538 81,266 48%

Total Activo 1,842,911 1,378,950 463,961 34%

2015 Variação 2016 / 2015

(36)

Relatório de Gestão 2016

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A evolução positiva do activo relativamente ao exercício anterior deveu-se, essencialmente, ao:

(i) Acréscimo dos depósitos bancários e caixa em 285 Milhões Kz;

(ii) Incremento dos outros elementos do activo, no montante de 81 Milhões Kz, essencialmente, decorrente do acréscimo das imobilizações corpóreas, no montante de 81 Milhões Kz, decréscimo das imobilizações incorpóreas, no montante de 39 Milhões Kz, aumento de acréscimos e diferimentos, no montante de 23 Milhões Kz e aumento das contas correntes de saldos devedores no montante de 16 milhões Kz;

(iii) Aumento dos prémios em cobrança em cerca de 94 Milhões Kz, em resultado da deterioração do prazo médio de recebimento.

O quadro seguinte detalha os investimentos detidos pela Seguradora:

4.11 Passivo

O quadro seguinte detalha o passivo da Bonws Seguros a 31 de Dezembro de 2016 e 2015.

O passivo da Seguradora apresentou um aumento, face ao exercício anterior, o qual é justificado essencialmente por:

(i) Aumento das provisões técnicas, em cerca de 677 Milhões Kz, decorrente, do aumento da provisão para riscos em curso no total de 505 Milhões Kz, do aumento da provisão para incapacidades temporárias de acidentes de trabalho no total de 4

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Imóveis - - - N/A

Títulos de rendimento variável - - - N/A

Depósitos em instituições de crédito 1,000,000 1,000,000 - 0%

Depósitos bancários e caixa 400,445 115,493 284,952 247%

Total 1,400,445 1,115,493 284,952 26%

Detalhe dos investim entos de Depósitos

bancários e caixa 2016 Variação 2016 / 2015 2015 Unidade: Milhares Kz Kz % Provisões técnicas 814,476 137,031 677,445 494% Outras provisões 29,258 10,809 18,449 171%

Outros elementos do passivo 1,349,862 901,970 447,891 50%

Total do Passivo 2,193,596 1,049,810 1,143,785 109%

(37)

Relatório de Gestão 2016

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Milhões Kz e aumento da provisão para sinistros pendentes no total de 181 Milhões Kz (ver detalhe no quadro abaixo). Esta diminuição resultou, essencialmente, da diminuição da sinistralidade em termos gerais, e em particular do nível de inflação e a literacia financeira dos segurados;

(ii) Aumento das outras provisões, em cerca de 18 Milhões Kz, devido ao aumento em 18 Milhões Kz da Provisão para prémios em cobrança.

Os quadros seguintes detalham as provisões técnicas constituídas pela Seguradora e o nível de cobertura das provisões para sinistros.

4.12 Capital próprio

A estrutura accionista que detém a Seguradora à data actual é constituída pelos seguintes elementos, não se registando alterações face a 31 de Dezembro de 2015:

Unidade: Milhares Kz

Kz %

Provisão matemática do ramo vida - - - N/A

Provisão Matemática de Acid. Trab. - 13,553 (13,553) -100%

Provisão para Riscos em Curso 583,276 78,206 505,070 646%

Provisão para Incapac. Temp. de Acid. Trab. 23,575 19,145 4,430 23%

Provisão para Sinistros Pendentes 207,626 26,127 181,499 695%

Total 814,476 137,031 677,445 494%

Detalhe Provisões Técnicas 2016 2015 Variação 2016 / 2015

Unidade: Kz

Nom e % do Capital Social Nº Acções Valor Capital Social

Ávila Rosa de Figueiredo 2.30% 230 23,000,000

Edson Jorge de Sacramento e Silva 0.30% 30 3,000,000

Elissandro Contreiras de Sousa 3.00% 300 30,000,000

Eugénio Carlos Leite 3.00% 300 30,000,000

Jorge Elísio Fernandes 1.00% 100 10,000,000

José Aníbal Lopes Rocha 1.00% 100 10,000,000

José Alexandre Frangioia dos Santos 1.00% 100 10,000,000

Lucinda Beatriz Graça 3.00% 300 30,000,000

Mário João Franco Horta 55.00% 5,500 550,000,000

Osvaldo Guilherme Pereira Correia Leitão Pereira 3.40% 340 34,000,000

Paulo Sérgio Sampaio Nunes Lavrador 1.00% 100 10,000,000

Pedro Paulo de Olim Filipe 7.00% 700 70,000,000

Rui Oscar Ferreira dos Santos Van-duném 4.00% 400 40,000,000

Sandro Giovani Hacreman dos Santos 2.30% 230 23,000,000

Susana Erica da Costa Horta 11.70% 1,170 117,000,000

Yara Patricia Hacreman dos Santos 1.00% 100 10,000,000

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