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Resumo Público PLANO DE MANEJO FLORESTAL

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Academic year: 2021

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Resumo Público

PLANO DE MANEJO

FLORESTAL

(2)
(3)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO,

8

A HISTÓRIA DA SUZANO NOS ESTADOS DO MARANHÃO, PARÁ E

TOCANTINS,

10

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS E SOCIAIS DAS MACRORREGIÕES

DA UNIDADE MARANHÃO, 12

12 Macrorregião Cidelândia 14 Macrorregião Dom Eliseu 15 Macrorregião Porto Franco 17 Fatores Limitantes e Potenciais

GESTÃO FLORESTAL,

18

GESTÃO AMBIENTAL,

22

25 As Áreas de Alto Valor de Conservação na UNF-MA 26 Monitoramentos

29 Monitoramento da Água

GESTÃO SOCIAL,

30

32 Investimentos Sociais

INDICADORES, 34

(4)

6 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 7

Anualmente a Suzano Papel e Celulose elabora um Plano de Manejo Florestal para cada região em que atua, concentrando nesse documento todas as informações sobre as operações florestais, suas ações e estratégias, bem como todos os seus programas socioambientais. Esse Resumo Público apresenta uma síntese do Plano de Manejo da Unidade de Negócio Florestal Maranhão, compreendendo informações sobre a Macrorregião Cidelândia (no estado do Maranhão), a Macrorregião Dom Eliseu (no estado do Pará) e a Macrorregião de Porto Franco (nos estados do Maranhão e Tocantins).

Sobre o Resumo Público do Plano de Manejo

Acesse a versão digital deste Resumo Público no site

http://www.suzano.com.br/

Comentários, dúvidas e sugestões a respeito do Resumo Público do Plano de Manejo podem ser enviados para o Suzano Responde no telefone: 0800 022 1727

ou pelo e-mail: suzanoresponde@suzano.com.br

Atualmente as fazendas inseridas no escopo de certificação florestal na unidade florestal do Maranhão – Suzano Papel e Celulose, possui as seguintes certificações: FSC® (Forest Stewardship Council®) e

CERFLOR® (Programa Brasileiro de Certificação Florestal). Cada

uma destas normas possuem princípios, critérios e indicadores próprios e sistemas de certificações independentes.

Código de certificação FSC®: SCS-FM/COC-004725; Trademark License Code FSC®: FSC-C118283;

(5)

No Brasil, a empresa possui cinco unidades industriais:

Uma no estado da Bahia, no município de Mucuri.

Três unidades no estado de São Paulo, nos municípios de Limeira e duas em Suzano.

Uma unidade no estado do Maranhão, no município de Imperatriz.

Comercializamos a celulose de eucalipto em 31 países.

As áreas florestais somam cerca de 1,02

milhão de hectares, dos quais 522 mil hectares plantados, distribuídas nos estados: Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Tocantins, Maranhão e Pará.

Idealizada por Leon Feffer em meados da década de 1920 a empresa Suzano Papel e Celulose foi a primeira empresa a produzir celulose de eucalipto.

A Suzano é uma empresa de capital aberto, com atuação em três segmentos de negócios: celulose, papel e biotecnologia.

Ocupa a liderança no mercado da América

Latina de papéis e é a segunda maior

produtora mundial de celulose de eucalipto

com base em florestas certificadas e

altamente competitivas.

Para desenvolver nossas atividades, contamos com a colaboração direta de 8.066 profissionais. Destes, 1.699 trabalham diretamente com as atividades florestais. Adicionalmente, contamos com 11.108 profissionais terceirizados, contribuindo para a geração de empregos indiretos pela dinamização das atividades econômicas nas regiões onde atuamos. O ano de 2015 foi marcado pelo forte investimento em gestão de pessoas, com recorde em treinamento dos colaboradores que contabilizaram mais de 18 mil horas treinadas.

Assim, reiteramos nosso compromisso de cada vez mais investir em pessoas para transformar a empresa, sem perder o olhar para fora, para os nossos clientes, para a comunidade e para o meio ambiente.

Na UNF-MA superamos o estimado

para contratação de mão de obra local,

com 71,5% dos nossos colaboradores

residentes da região.

Quanto aos colaboradores e prestadores de serviços, a Suzano segue diretrizes dando preferência às comunidades do entorno, garantindo salários e benefícios justos e competitivos e investe em treinamentos de capacitação para evitar quaisquer riscos à integridade física do trabalhador. A execução dos treinamentos depende das demandas internas de cada setor.

Três unidades no estado de São Paulo, nos municípios de Limeira e duas em Suzano.

Comercializamos a celulose de eucalipto em 31 países.

As áreas florestais somam cerca de 1,02

milhão de hectares, dos quais 522 mil hectares plantados, distribuídas nos estados: Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Tocantins, Maranhão e Pará.

a Suzano segue diretrizes dando preferência às comunidades do entorno, garantindo salários e benefícios justos e competitivos e investe em treinamentos de capacitação para evitar quaisquer riscos à integridade física do trabalhador. A execução dos treinamentos depende das demandas internas de cada setor.

Em 2015 estruturamos nossos objetivos estratégicos, a fim de criar valor de forma sustentável:

1.

Competitividade estrutural, o que significa operar com menor custo de produção.

2.

Negócios adjacentes, que buscam novas utilizações da nossa base de ativos, diversificando os produtos da Companhia. Foram conduzidas três novas frentes:

a. A produção de celulose fluff. A Suzano Papel e Celulose é pioneira no desenvolvimento em escala industrial de celulose fluff de fibra curta (EucaFluff) no mundo.

b. A entrada no mercado de tissue (papéis para fins sanitários), com investimento na construção de duas unidades de produção de bobinas em Imperatriz (MA) e Mucuri (BA), com capacidade de 60 mil toneladas cada e início das operações estimado para o segundo semestre de 2017; c. A extração de lignina em escala industrial na unidade Limeira (SP). Com capacidade de 20 mil toneladas por ano, prevemos o início de produção para o segundo trimestre de 2017.

3.

Redesenho da indústria, o que nos leva a analisar como somos e como são os demais

players do mercado.

Missão

Oferecer produtos de base florestal renovável, celulose e papel, destacando-se globalmente pelo desenvolvimento de soluções inovadoras e contínua busca da excelência e sustentabilidade em nossas operações.

Visão: Forte e Gentil

Estar entre as maiores e mais rentáveis empresas de base florestal do mundo e ser reconhecida pelas práticas de respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Valores

Integridade e Segurança; Responsabilidade Socioambiental; Excelência; Visão Global; Liderança; Empreendedorismo; Relações de Qualidade; Paixão.

(6)

10 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 11

Desde 1983 a empresa pesquisa as formas de adaptações do eucalipto ao clima do Maranhão. Com esse trabalho, conseguiu desenvolver uma tecnologia específica, criando condições para que a cultura do eucalipto seja, hoje, uma realidade nesta região do País.

A logística favorável foi um fator relevante que favoreceu a escolha da região – o estado está estrategicamente bem estruturado, através de seus sistemas de escoamento aéreo, rodoviário, ferroviário, hidroviário e marítimo, servido pela estrada de Ferro Carajás, com extensão total de 226 km, ligando Açailândia a Estreito; e a Cia Estrada de Ferro do Nordeste, com extensão total de 456 km, ligando a cidade de Timon a São Luís.

Em 2008, a base florestal da Suzano no estado do Maranhão começou a ser formada e, em 2013, a empresa começou a operar a fábrica, situada no município de Imperatriz/MA.

A HISTÓRIA DA SUZANO NOS

ESTADOS DO MARANHÃO, PARÁ E

TOCANTINS

A fábrica de Imperatriz tem

capacidade de produção de

1,5 milhão de toneladas de

celulose por ano.

O eucalipto é originalmente da Austrália e de fácil adaptação, resistente e de crescimento rápido, constituindo-se, por isso, em uma espécie ideal para a formação de florestas plantadas.

Convivem em harmonia com espécies da fauna e flora brasileiras em decorrência do plantio em mosaico intercalado com áreas de preservação – utilizadas como corredores ecológicos que garantem abrigo e acesso à alimentação para diferentes espécies. O plantio também pode ser feito em consórcio com outras culturas agrícolas e atividades pastoris.

Na região norte do Tocantins, a infraestrutura rodoferroviária do estado também foi considerada fator essencial para o transporte da madeira. O empreendimento situa-se nos municípios de Araguatins, Riachinho, Ananás, Darcinópolis, Palmeiras do Tocantins e Angico nos quais está situado parte do projeto ferroviário Norte-Sul, atravessando as regiões centro-oeste e norte do País, conectando-se ao norte com a Estrada de Ferro Carajás e ao sul com a Ferrovia Centro Atlântica.

No ano de 2014 a Suzano adquiriu da empresa Vale Florestar, 45 mil hectares de florestas de eucalipto plantados em áreas arrendadas no estado do Pará. Atualmente, a Suzano atua em 3 macrorregiões em 3 estados:

Macrorregião Cidelândia – Maranhão

Macrorregião Dom Eliseu – Pará

Macrorregião Porto Franco – Maranhão e Tocantins

Essas regiões somam 375.744,58 hectares (basejulho/2016), entre áreas certificadas e fora do escopo de certificação florestal.

A empresa segue os Princípios e Critérios do Forest Stewardship Council® - FSC® (Conselho de Manejo

Florestal) e da NBR 14.789: Manejo Florestal

- CERFLOR, com o objetivo de proporcionar a responsabilidade de seu negócio a longo prazo, a melhoria contínua de suas atividades e de seu desempenho, bem como a adoção de práticas ambientalmente corretas, socialmente responsáveis e economicamente viáveis. Entre as áreas certificadas, temos o seguinte quadro:

Essas regiões somam 375.744,58 hectares - CERFLOR, com o objetivo de proporcionar a

Mapa de distribuição dos Núcleos de Produção da Suzano nos

estados de Maranhão, Pará e Tocantins.

Legenda:

Cidelândia Dom Eliseu Porto Franco

MACRORREGIÃO ÁREA TOTAL* (HA) PLANTIO (HA)ÁREA COM CONSERVAÇÃO (HA) USOS (HA)OUTROS FORA DO ESCOPO

CIDELÂNDIA Fazendas Certificadas 78.529,51 34.493,77 41.716,22 2.319,52 2.176,76

TOTAL 152.883,73 68.220,91 80.823,06 3.772,55 2.243,97 DOM ELISEU Fazendas Certificadas 93.886,21 31.983,92 60007,53 1894,75 279,38 Fazendas Certificadas 2016 3.189,93 1.197,72 1899,18 93,04 0,00 TOTAL 148.304,04 51.770,66 93.288,54 3.244,84 279,38 PORTO

FRANCO Fazendas Certificadas 2016 22.846,00 10.985,47 11.306,90 553,63 0,00

TOTAL 72.100,67 29.868,41 40.293,82 1.938,44 0,00

TOTAL GERAL 373.288,44 149.859,99 214.405,42 8.955,83 2.523,35 Essa região é considerada um polo de desenvolvimento

industrial e agroflorestal que oferece inúmeras oportunidades para empreendedores de todos os ramos de negócios e com capacidade de oferecer técnicos e profissionais com formação superior para atuar no projeto.

25 anos de pesquisa florestal da

Suzano no Estado do Maranhão

(7)

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS E

SOCIAIS DAS MACRORREGIÕES

DA UNIDADE MARANHÃO

Macrorregião Cidelândia

As áreas da empresa pertencentes à macrorregião Cidelândia estão situadas nos municípios de Açailândia, Bom Jardim, Bom Jesus das Selvas, Itinga do Maranhão, Feira Nova do Maranhão, São Pedro dos Crentes, João Lisboa, Ribamar Fiquene, São Francisco do Brejão, São Pedro da Água Branca, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios, Governador Edison Lobão, Davinópolis e Imperatriz, no estado do Maranhão. Aspectos do meio físico

Com altitudes reduzidas, o Maranhão apresenta um relevo modesto, com cerca de 90% da superfície abaixo dos 300 metros de altitude. A macrorregião está inserida em uma forma de acumulação denominada Terraços Fuviais (Atf), que são terraços com depósitos inconsolidados apresentando lagoas em alguns trechos.

O solo da região é composto por vários grupos de solos, compreendendo latossolos amarelos, podzólico vermelho-amarelo, plintossolos, litólicos e aluviais. A hidrogeologia da região está compreendida integralmente em domínio de rochas sedimentares e possui quatro sistemas aquíferos: Codó, Itaperucu, Cobertura Terciário- Quaternário e Aluvionares. O principal curso d’água da região é o rio Tocantins, formado pelos rios das Almas e Maranhão. A área total da bacia é de aproximadamente 767.000 km² e abrange partes dos estados de Goiás, Tocantins,

Pará, Maranhão e Distrito Federal. Há ainda o rio Gurupi que tem uma bacia de contribuição de aproximadamente 33.950 km², abrangendo porções dos estados do Maranhão e Pará.

O oeste maranhense está dentro da área de atuação do clima equatorial com médias pluviométricas e térmicas altas. Já na maior parte do estado se manifesta o clima tropical com chuvas distribuídas nos primeiros meses do ano, mas o estado não sofre com períodos de seca. As temperaturas médias anuais são superiores a 24°C, enquanto os índices pluviométricos variam entre 1500 e 2500 mm anuais. Aspectos do meio biótico

Com uma biodiversidade privilegiada, o Maranhão abriga quatro biomas: Amazônico, Cerrado, Caatinga, além do ecossistema Costeiro/Marinho. Tem ainda áreas de campos, além do segundo maior litoral do Brasil e a maior área contínua de manguezal do planeta.

O Maranhão se insere numa região transacional entre a floresta úmida da Bacia Amazônica, o semiárido da região Nordeste e as formações de cerrado da região centro-oeste

A vegetação da macrorregião Cidelândia é caracterizada pela presença de Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e também por uma área de florestas mistas. Já sua cobertura vegetal atual é constituída em sua maior

extensão por reflorestamentos de eucalipto e áreas de floresta nativa em vários estágios de sucessão.

São observadas áreas de pastagem pouco manejadas e florestas inundáveis caracterizadas pela dominância do buriti (Mauritia flexuosa) e do açaí (Euterpe oleracea). Áreas protegidas

Raras as áreas da empresa vizinhas às Unidades de Conservação. Embora os remanescentes de vegetação nativa e os plantios possuem papel importante no conjunto de ações de conservação da biodiversidade em escala local, estadual ou regional. As áreas da empresa, com suas técnicas de proteção aos fragmentos e de manejo dos plantios comerciais, possibilitam a manutenção da funcionalidade de processos ecológicos e biológicos fundamentais para a conservação da biodiversidade.

Na macrorregião Cidelândia, as UC mais próximas são a Reserva Biológica do Gurupi, o Parque Nacional da Chapada das Mesas, as RESEX Ciriaco, Mata Grande, e a do Extremo Norte do Estado do Tocantins, que possuem como órgão gestor o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO.

Quanto às áreas indígenas, a Suzano prima por cumprir rigorosamente a legislação referente a proteção das áreas indígenas. Dentre os municípios com presença da Suzano e que compõe a macrorregião Cidelândia,

atualmente apenas os municípios de Bom Jesus das Selvas e Bom Jardim contém áreas indígenas (Terra Indígena Araribóia e Terra Indígena Carú). As propriedades da Suzano nestes municípios estão localizadas entre 6,4 e 80 km de distância, respectivamente, destas terras; portanto, respeitando suas zonas de amortecimento. Além dessas, as Fazendas Chapada Grande e Nossa Senhora Aparecida distanciam-se da Terra Indígena Krikati 12,5 e 16,8 km, respectivamente.

Aspectos socioeconômicos

No Maranhão, entre 56% e 90,7% dos domicílios são abastecidos com água proveniente de rede geral de abastecimento e tratamento adequada.

A região Noroeste do Maranhão é reconhecida em todo o estado como um Polo Educacional de nível médio (técnico) e superior (universitário).

Em vários dos municípios inseridos na área do projeto, a lavoura temporária é a atividade mais importante da agricultura regional e suas culturas principais são: arroz, feijão, mandioca, milho e cana-de-açúcar. Em alguns municípios já foram incorporadas novas tecnologias de cultivo, como o de arroz irrigado no município de Edison Lobão.

No que se refere a extrativismo vegetal e silvicultura a predominância da produção está no carvão vegetal, lenha, madeira e açaí fruto.

(8)

14 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 15

Macrorregião Dom Eliseu

Considerando a inserção dos plantios florestais no estado do Pará, destacam-se quatro municípios principais: Dom Eliseu, Paragominas, Rondon do Pará e Ulianópolis.

Aspectos do meio físico

O estado do Pará, segundo maior do Brasil, está localizado no centro da região norte do país.

O território do estado é basicamente dividido em três unidades de relevo, o primeiro uma restrita porção de superfície sedimentar que abrange desde o Nordeste até o Sudoeste, a Planície Amazônica. O segundo compreende o Planalto Norte-Amazônico e é constituído em um grande percentual de terrenos cristalinos. No local são registrados os pontos mais elevados do estado, onde estão localizadas as serras do Acari (906 metros) e Tumucumaque, que integra o Planalto das Guianas e o Planalto Sul-Amazônico que se insere no Planalto Central Brasileiro. No seu ponto mais elevado encontra-se a Serra dos Carajás. O clima é mesotérmico úmido. A temperatura média anual está em torno de 25° C e as médias das mínimas diárias, em cerca de 20° C. Seu regime pluviométrico fica, geralmente, entre 2.250mm e 2.500mm. As chuvas, apesar de regulares, não se distribuem igualmente durante o ano, sendo de janeiro a junho sua maior concentração (cerca de 80%), implicando em grandes excedentes hídricos e, consequentemente, grandes escoamentos superficiais e cheias dos rios. A umidade relativa do ar é em torno de 85%.

A região é representada por dois tipos de solo predominantes, sendo eles: o Latossolo Amarelo Distrófico e o Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico. Quanto aos recursos hídricos, a macrorregião Dom Eliseu encontra-se na grande bacia hidrográfica do Araguaia – Tocantins.

Aspectos do meio biótico

Na macrorregião Dom Eliseu estão presentes os biomas Floresta Amazônica ao norte e noroeste, e Cerrado nas demais áreas.

A vegetação dos municípios da macrorregião Dom Eliseu corresponde à floresta amazônica, ao subtipo floresta densa da sub-região dos altos platôs do Pará-Maranhão, floresta densa de planície aluvial e densa dos terraços.

Áreas protegidas

O estado do Pará possui 76 Unidades de Conservação, sendo 26 estaduais e 50 federais. A macrorregião Dom Eliseu não possui Unidades de Conservação ou terras indígenas em suas proximidades. Até o presente momento, as unidades florestais manejadas na macrorregião Dom Eliseu não apresentam sítio de comunidades tradicionais.

Aspectos socioeconômicos

O nível de abastecimento de água apresenta realidades bastante variadas. A média regional de atendimento da população por rede de esgoto é de apenas 7,8% e, do percentual de esgoto coletado, apenas 2,4% é tratado.

Entre 2000 e 2010, a população do Pará cresceu a uma taxa média anual de 2,04%. No Brasil, esta taxa foi de 1,17% no mesmo período.

Dentre os principais fatores que ocorrem na macrorregião Dom Eliseu, desfavorecendo o desenvolvimento das comunidades locais, podem ser citados:

Queda progressiva da produtividade e rentabilidade da agricultura e pecuária tradicionais;

Falta de opções de trabalho e de geração de renda na região;

Nível de pobreza e de carência das comunidades;

Ineficiência por parte do poder público para

promover atividades produtivas sustentáveis, ordenar a ocupação do território e atender as principais demandas das comunidades por saúde, moradia, ensino e lazer.

Macrorregião Porto Franco

A macrorregião Porto Franco abrange áreas do estado do Maranhão (nos municípios de Estreito, Grajaú, Riachão, São João do Paraíso, São Pedro dos Crentes, Sítio Novo e Porto Franco) e no estado do Tocantins, nos municípios de Araguatins, Riachinho, Ananás, Darcinópolis, Palmeiras do Tocantins e Angico. Aspectos do meio físico

Na região, há domínio de um clima úmido com moderada deficiência hídrica, evapotranspiração potencial média anual de 1600 mm, distribuindo-se no verão em torno de 410 mm ao longo dos três meses consecutivos com temperatura mais elevada. São identificadas 8 formações geológicas na área de atuação da empresa: os Depósitos Aluvionares; a Formação Itapecuru; a Formação Codó; a Formação Sambaíba; a Formação Mosquito; a Formação Corda; a Formação Motuca e a Formação Pedra de Fogo. Foram identificados 7 tipos de solos nas áreas da Suzano: Hidromórfico Gleizado; Latossolo Vermelho Amarelo; Areias Quartzosas; Podzólico Vermelho Amarelo; Solos Concrecionários; Podzólico Vermelho Amarelo e Solos Litólicos.

A área do empreendimento está localizada na bacia do Parnaíba. Os principais aquíferos do Parnaíba são o Serra Grande, o Cabeças e o Poti-Piaui.

Aspectos do meio biótico

O norte do Tocantins é caracterizado pela existência de uma transição vegetacional entre os biomas cerrado e floresta amazônica. A estrutura vegetal original é de floresta em altitudes mais baixas e cerrados em altitudes mais elevadas.

Grande parte do cerrado tocantinense tem sido afetado pela ocupação humana devido a sua importância biológica, a quebra do equilíbrio biológico por distúrbios, tais como substituição da massa vegetal de florestas por pastagens, tem afetado o cerrado tocantinense. A redução da diversidade genética nas áreas abertas para uma espécie (gramíneas), para um habitat (pastagem) e para uma espécie (braquiárias), provoca uma abrupta alteração dos ciclos biogeoquímicos.

Áreas protegidas

O estado do Tocantins possui 19 Unidades de Conservação, sendo 13 estaduais e 6 federais. Na região do entorno das áreas da Suzano está localizado o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas, uma Unidade de Conservação de grande importância com extensão de 31.758 ha. Tem esse nome em função da existência do sítio arqueológico onde são encontrados os fósseis de árvores petrificadas.

(9)

FATORES LIMITANTES

Ambientais e Silviculturais

Atendimento à legislação em todos os níveis.

Pragas e doenças: material genético suscetível à ferrugem, Cilyndrocladium sp. nas áreas de cota baixa na época de maior umidade, devido às chuvas e, Costalimaita ferruginea vulgata na transição do verão para o inverno, nos meses de setembro a novembro; a lagarta desfolhadora, psilídeo-de-concha, vespa-da-galha e o percevejo-bronzeado, e as doenças mancha-de-Cylindrocladium, murcha-de-Ceratocystis,

murcha-de-Ralstonia.

Clima, com longo período de estiagem.

Solos com granulometria arenosa, com baixa formação de matéria orgânica.

FATORES POTENCIAIS

Ambientais e Silviculturais Socioeconômicos

Escolha e adaptação da espécie às condições

da região produtos florestais (celulose, madeira, energia).Perspectivas de crescimento do mercado para Alto nível de desenvolvimento tecnológico e de

consciência ambiental e social da gestão florestal. Criação de trabalho e geração de renda na região, com valorização da área rural (setor primário). Potencial da cultura para conservação do solo,

recuperação de áreas degradadas e regulação do ciclo hidrológico.

Produtividade, diversidade e rentabilidade da silvicultura do Eucalipto.

Garantia de conservação de formações naturais (Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e outras) proporcionando proteção, sustentação e

abrigo para a biodiversidade.

Potencial para utilização em sistemas consorciados com agricultura e pecuária.

Áreas com potencial para criar uma paisagem rica

em mosaicos. Riqueza cultural das comunidades.

Potencial para aplicação de diferentes sistemas de

manejo e técnicas não degradantes. Oportunidade para extrativismo não madeireiro pela comunidade em algumas Reservas Legais Potencial para aplicação de diferentes sistemas

de manejo e de consorciação com agricultura e pecuária.

Oportunidade de conservação da fauna e flora para a sustentabilidade da biodiversidade e

preservação das áreas naturais compostas pelas áreas de Reserva Legal e demais áreas de

preservação permanente. A Reserva Extrativista (RESEX) Extremo Norte do

Tocantins, também localizada nas proximidades, foi criada para as quebradeiras de coco de babaçu. Por meio de um convênio entre CNPT e a Naturatins, foi implantado um núcleo da fundação no município de Buriti, servindo de apoio para a implantação da RESEX na região.

Por fim, a área do Rio Taquari, localizada no município de Araguatins, foi estabelecida como Área de Proteção Ambiental pela Lei nº 806/2002 de 20/12/2002.

Aspectos socioeconômicos

A proximidade a centros urbanos como Araguaína e Colinas do Tocantins vem gerando oportunidades de trabalho para as populações locais, assim como a proximidade com o Complexo Industrial contribuem para a viabilidade econômica.

A agricultura e a pecuária de subsistência são os principais usos da terra.

A análise do contexto regional onde se insere a Suzano possibilita a identificação dos fatores que limitam ou condicionam o manejo florestal e o desempenho da empresa, bem como a identificação dos fatores capazes de provocar melhorias, tanto para a organização como para a sociedade como um todo.

(10)

18 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 19

Visando a conservação de espécies da fauna e da flora, a Suzano investe em

corredores ecológicos em mosaico com os plantios de eucalipto para mitigar

os efeitos de fragmentação e possibilitar a movimentação dos animais.

1ª ETAPA: AQUISIÇÃO DE NOVAS ÁREAS

Avaliamos a pertinência e as questões ambientais, legais, fundiárias, sociais e logísticas relacionadas às áreas a serem adquiridas.

2ª ETAPA: ATIVOS FLORESTAIS

Cuidamos dos processos imobiliários, envolvendo compra, venda, desapropriação, permuta, entre outros, além de interlocução com órgãos ambientais das diferentes esferas desde a autorização para corte a licenças para uso de motosserra.

3ª ETAPA: GEOPROCESSAMENTO

Elaboração de registros cartográficos de todas as nossas áreas, executando o mapeamento do uso da terra, cobertura vegetal, hidrografia, topografia, áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APP) e composição dos plantios em todas as nossas áreas.

4ª ETAPA: CADASTRO FLORESTAL

Sistema que reúne todas as informações levantadas na fase de geoprocessamento, fornecendo informações sobre a composição e extensão da cobertura vegetal da Suzano, permitindo acompanhamento do uso do solo, revegetação de áreas alteradas, dados meteorológicos, efetivo plantio de eucalipto, técnicas de manejo associadas às áreas, entre outros.

O manejo florestal nas macrorregiões Cidelândia, Dom Eliseu e Porto Franco é conduzido com todo o cuidado pela área de Gestão Florestal. Como nossos principais objetivos de manejo, buscamos:



Produzir madeira para atender nossa

demanda local



Estimular a produção de madeira e de

outros produtos para diferentes usos



Zelar e conservar as formações naturais

representativas presentes nas áreas,

em especial nas Áreas de Alto Valor de

Conservação (AAVC) e seus atributos



Proporcionar condições adequadas de

trabalho nas operações florestais



Promover o bem-estar social, gerando

empregos, colaborando diretamente

ou indiretamente com as comunidades

adjacentes



Promover ações educativas e de estímulo

para uma atuação responsável de seus

colaboradores e da sociedade

Para que a Suzano cumpra estes objetivos, contamos com o cultivo do gênero Eucalyptus, o qual possui mais de 600 espécies adaptadas à variadas condições de solos e clima da região, como o Eucalyptus grandis, a espécie mais plantada no Brasil, e o Eucalyptus urophylla.

Acumulamos amplo conhecimento sobre essas e outras espécies de eucalipto e promovemos continuamente o aperfeiçoamento da cultura, das técnicas de formação de mudas, da preparação e conservação de solos e do plantio e monitoramento de florestas.

O trabalho em Tecnologia Florestal na Suzano já resultou no desenvolvimento de uma base genética de eucalipto capaz de produzir florestas que estão entre as mais produtivas do mundo e com potencial para se adaptar a diferentes condições de clima e solo e usos finais.

Por meio do melhoramento genético somos capazes de reduzir a incidência de pragas e doenças e estresse gerando plantios mais saudáveis e produtivos.

Tentar olhar o futuro da floresta em longo prazo é uma etapa fundamental do manejo florestal praticado pela Suzano. Durante a fase de planejamento é possível traçar metas fundamentais sobre a produtividade da operação, plantio, colheita passando por atividades importantes que envolvem desde a aquisição de novas áreas para produção até o inventário florestal.

Para acompanhar todas as fases do desenvolvimento do plantio, um inventário florestal é feito periodicamente unindo informações quantitativas e qualitativas bem como a disponibilidade de madeira no final do processo. Isso ocorre de duas maneiras:

Inventário Florestal Contínuo (IFC): realizado anualmente para conhecer a dinâmica de crescimento da floresta e auxiliar na projeção da produção.

Inventário Florestal Pré-Corte (IPC): realizado anualmente nas áreas de colheita e feito de dois a três meses antes do corte para melhorar a precisão na estimativa no momento do corte.

Tais dados são fundamentais para o planejamento em longo prazo dos plantios, bem como na tomada de decisões internas. No ano de 2015, a Suzano unificou os dados de inventário florestal das macrorregiões Cidelândia, Dom Eliseu e Porto Franco em uma base única.

(11)

A estimativa de colheita para o ano de 2016 é de 5.279.689 m³

Operações Florestais

As operações florestais são o conjunto de atividades definidas no momento do planejamento. As principais fases para obter o melhor desempenho de nossas florestas plantadas são:

Produção de mudas: contamos com fornecedores nos estados do Maranhão, Piauí e Pará, que ajudam a empregar cerca de 500 pessoas em viveiros de terceiros. Para todos os fornecedores é aplicada uma avaliação quanto ao vigor e à sanidade das mudas.

Silvicultura: conjunto de atividades florestais que visam as melhores condições para que a muda se desenvolva, envolvendo técnicas no combate a pragas, correção do solo, adubamento, plantio, irrigação e replantio. Dentro da correção de solo, destaca-se um conjunto de implementos que, acoplados a um trator, realiza de uma só vez o que antes era feito em três etapas, ajudando também na produtividade. A Suzano não utiliza fogo em nenhuma de suas atividades.

Manutenção dos plantios: aplicação de técnicas que permite que as mudas, depois de plantadas, sejam monitoradas para que o crescimento ocorra com a qualidade desejável.

Colheita: consiste na retirada da madeira de eucalipto quando as árvores estão prontas. Diversas etapas constituem esta fase do manejo: corte (pelo cultivo mínimo), baldeio, estocagem e abastecimento.

Cultivo mínimo é a técnica que

emprega a permanência de

resíduo do eucalipto em campo

para manter uma cobertura

vegetal de no mínimo 30%

sobre o solo, protegendo-o da

erosão, mantendo sua umidade e

agregando nutrientes.

A colheita envolve várias etapas

que culminam na extração da

madeira do eucalipto. A começar

pela aplicação de diferentes cortes,

de acordo com a necessidade,

sempre se preocupando com a

segurança e com a qualidade do

solo após a retirada da floresta

para futuros plantios.

Transporte de madeira: envolve as operações de carregamento, transporte e descarregamento de madeira. O transporte é feito obedecendo aos critérios de mitigação de qualquer impacto ambiental negativo, além do olhar para as comunidades impactadas pelo deslocamento dos caminhões. Dessa maneira, estradas são recuperadas e novas podem até ser construídas a fim de melhorar a qualidade e segurança.

Formação de mosaico de idades: esta fase consiste na implantação de plantios com diferentes distribuições etárias, contribuindo positivamente para a rotatividade e diminuição da pressão local de colheita.

MADEIRA 100% RASTREADA

Toda madeira extraída das

áreas certificadas da Suzano

tem garantia de cadeia de

custódia, ou seja, madeira 100%

certificada desde o plantio até o

transporte, sem correr o risco de

ser misturada com toras de áreas

não-certificadas.

Apoiamos iniciativas regionais para diferentes usos de madeira de eucalipto, proporcionando oportunidades para as comunidades do entorno de nossas fazendas. Os principais setores envolvidos e/ou potenciais são: serrarias, marcenarias, associações de apicultura e empresas de coleta de resíduos de madeira. Além visitação em trilhas ecológicas e visitas de campo com universidades e escolas, compartilhamos nossos conhecimentos sobre florestas nativas e oferecemos à comunidade um espaço voltado à educação ambiental.

Segurança e Proteção das Áreas da Suzano

Fazemos sistematicamente manutenção de estradas e aceiros em todas as nossas propriedades como medidas preventivas de incêndios. Possuímos também brigadas de incêndio treinadas, caminhões e torres de vigilância disponíveis para atender qualquer possível foco de incêndio.

O Programa Floresta Viva visa conscientizar os colaboradores (próprios e terceiros), parceiros e comunidades do entorno sobre os impactos e perigos de um incêndio, o que fazer para evitá-los e como proceder quando detectar algum foco.

Se avistar foco de incêndios próximos às fazendas da Suzano, entre em contato conosco

por meio do nosso canal aberto e gratuito 0800-771-1418.

Para garantir o bem-estar dos nossos plantios florestais e das nossas áreas de vegetação natural, contamos com uma vigilância sistemática das áreas, em que qualquer ocorrência causada, seja incêndios, lixo, invasões de terceiros, obstrução de curso d’água, entre outras, é documentada e monitorada.

O Programa Acidente Zero

(PAZ) possui como objetivo

aprofundar a conscientização

sobre a importância das atitudes

no local de trabalho para um

comportamento 100% seguro.

Campanhas de Segurança, Saúde

e Qualidade de Vida

No decorrer do ano são

realizadas diversas campanhas

visando a saúde, segurança

e a qualidade de vida dos

trabalhadores por meio da

sensibilização e conscientização

de temas afins como campanhas

de prevenção de acidentes com

animais peçonhentos; prevenção

de acidentes na aplicação

de herbicidas; prevenção

de acidentes com máquinas

e implementos; prevenção

de acidentes com as mãos,

escorregar, tropeçar e cair;

campanha de vacinação e outros.

(12)

22 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 23

GESTÃO AMBIENTAL

ASPECTO IMPACTO

Emissão de gases de combustão - óleo diesel Emissão de fumaça preta acima do permitido (escala Rilgelmann) Vazamento/derramamento de óleos, graxa e

combustíveis Alteração da qualidade do solo/água Incêndio (florestas ou equipamento) Danos vegetais

Queda de eucalipto em APP e RL Danos vegetais em área nativa Impacto em AAVC/ Unidades de Conservação Danos à biodiversidade

Lavagem de máquina/equipamento (óleos/graxas) Atividade realizada fora do procedimento - alteração da qualidade do solo/água Transporte de madeira Comprometimento da malha viária (erosão na estrada)

Exposição do solo Alteração da qualidade do solo (erosão na UP) Vazamentos e/ou rompimentos de oleoduto/

gasoduto Alteração da qualidade do solo/água

Corte/retirada da cobertura vegetal em área de

nativas Alteração da fauna e flora

Queda de árvores na rede elétrica Interrupção de abastecimento de energia Queda de árvores em vias públicas Interrupção do trânsito

Acidente com transporte de madeira Vazamento de combustíveis - alteração da qualidade do solo/água Derramamento de produtos químicos Alteração da qualidade do solo/água

Descarte incorreto de resíduos alimentares Alteração da qualidade do solo Descarte incorreto de resíduos orgânicos e não

recicláveis Alteração da qualidade do solo

Descarte incorreto de resíduos recicláveis Alteração da qualidade do solo/água Descarte incorreto de resíduos classe I (lâmpadas

fluorescentes, óleo, graxa, pilhas e baterias) Alteração da qualidade do solo/água

No nosso sistema de gestão ambiental, seguimos etapas de planejamento e execução:

Cumprimento da legislação ambiental,

implantando mecanismos para garantir

a sustentabilidade nas áreas da empresa.

Qualquer situação anormal

observada ou comunicada por

terceiros ou colaboradores

nas áreas da empresa é

imediatamente registrada e

informada.

Gerenciamento de resíduos. Os resíduos gerados são

manejados conforme suas características, a fim de

garantir a segurança dos colaboradores envolvidos e

proteção dos recursos naturais. A gestão é realizada de

acordo com as prerrogativas da Política Nacional de

Resíduos Sólidos e demais legislações específicas. O

fluxo da gestão vai desde a geração do resíduo, passando

pelo acondicionamento temporário, transporte e

destinação final ambientalmente adequada.

Adoção de práticas conservacionistas

(Sustentabilidade Ambiental):

• Promovendo a manutenção e melhora

da biodiversidade adotando, sempre

que necessário, processos para sua

progressiva restauração.

• Melhoria das condições para o

desenvolvimento da fauna e flora.

• Redução da exposição do solo às

intempéries.

• Conservação dos recursos hídricos.

Avaliamos constantemente os aspectos e impactos socioambientais passíveis de ocorrência em novas áreas, para que possamos fazer as mudanças de gestão necessárias.

Os principais aspectos e impactos das atividades florestais são:

Uma das ferramentas essenciais para promover a sustentabilidade ambiental na Suzano é o planejamento ambiental, que consiste em planejar a melhor alocação dos novos plantios de eucalipto, com o menor impacto ambiental possível.

(13)

Como parte do sistema de gestão ambiental, a Suzano faz um balanço e acompanhamento das ocorrências dentro de suas áreas, independentemente da natureza, visando ações para conservação, melhoria na segurança patrimonial e relacionamento com as comunidades vizinhas. Durante o período de 2015-2016, 146 ocorrências foram registradas – uma redução de quase 50% em relação ao ano anterior (274).

A Suzano acompanha e

monitora continuamente a

recuperação dos passivos

ambientais, independentemente

de sua natureza, em que são

classificados de acordo com as

emergências identificadas.

As Áreas de Alto Valor de Conservação

na UNF-MA

Toda floresta tem seu valor ambiental e social. Os valores das florestas podem incluir, entre outros, presença de espécies raras, áreas de recreação, ou recursos coletados por população local. Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de importância crítica, a área florestal pode ser definida como uma Área de Alto Valor de Conservação (AAVC).

VALOR/

ATRIBUTOS DESCRIÇÃO

AVC 1 Áreas contendo concentrações significativas de valores referentes à biodiversidade (endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de biodiversidade). AVC 2 Áreas extensas de florestas onde populações viáveis da maioria ou de todas as espécies naturais ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância. AVC 3 Áreas inseridas ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção. AVC 4 Áreas que prestem serviços ambientais básicos em situações de extrema importância (proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão). AVC 5 Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (subsistência, saúde).

AVC 6 locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas Áreas de extrema importância para a identidade cultural tradicional de comunidades em conjunto com essas comunidades)

As nossas Áreas de Alto Valor de

Conservação formam extensos

corredores ecológicos, que

propiciam a conectividade da

paisagem, o deslocamento de

fauna e o fluxo genético de flora.

(14)

26 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 27

MACRORREGIÃO NOME DA FAZENDA ATRIBUTOS ÁREA DE AAVC ÁREA TOTAL

CIDELÂNDIA

Bloco Boa Esperança 1 e 2 9889,36 9889,36 Itabaiana 1 e 3 2098,94 2098,94 São Bento 1 e 3 11828,18 11828,18 Bloco Jurema* 1 - 2 - 3 - 4 e 5 23132,73 23132,73 Bloco Eldorado 5 e 6 12315,46 12315,46 Serra Branca 5 e 6 292,79 292,79 DOM ELISEU Surpresa 1 - 2 e 3 2745,93 2745,93 Califórnia 1 - 2 e 3 3.564,91 3.564,91 Santa Maria HM 1 - 2 e 3 1211,25 1211,25 Sayonara 1 - 2 e 3 2858,86 2858,86 Senhor do Bonfim I 1 - 2 - 3 e 4 1879,70 1879,70 Senhor do Bonfim II 1 - 2 - 3 e 4 1845,92 1845,92 Chalé II 1 - 2 e 3 2565,19 2565,19 Paraíso 1 - 2 e 4 4222,80 4222,80 PORTO FRANCO Tamboril 1 - 2 e 3 1440,27 4325,20 MAAB 1 - 2 e 3 1097,10 3945,11 São Roque 1 - 2 e 3 593,11 900,88

AMEAÇAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO MONITORAMENTO

a) Incêndios; b) Furtos de madeira;

c) Invasão por espécies exóticas; d) Caça;

e) Perda de biodiversidade.

* Aplicáveis somente ao Bloco Jurema:

a) Perda de acesso a recursos e valores culturais.

a) Intensificação da Vigilância Patrimonial; b) Intensificação de Rondas Operacionais;

c) Atenção especial em casos de combate à incêndios (PROFLOR);

d) Participação da equipe da área Socioambiental na elaboração de plano de resposta às ocorrências ambientais em AAVC’s;

e) Educação ambiental;

f) Identificação nos mapas de operação.

* Aplicáveis somente ao Bloco Jurema:

a) Conservação das áreas; b) Garantia de acesso; c) Placas educativas;

d) Diálogo aberto com a comunidade.

a) Análise de imagem de satélite; b) Controle de ações antrópicas; c) Monitoramentos de fauna e flora.

* Aplicáveis somente ao Bloco Jurema:

a) Atualização anual do cadastro de extrativistas;

b) Monitorar o público que acessa versus público autorizado;

c) Quantificar produtos e produção mensal por família

d) Visita in loco e classificação do nível de conservação.

a) Perda de acesso a recursos e valores culturais.

a) Intensificação da Vigilância Patrimonial; b) Intensificação de Rondas Operacionais; c) Placas educativas;

d) Identificação nos mapas de operação; e) Diálogo aberto com a comunidade; f) Educação ambiental.

a) Atualização anual do cadastro de extrativistas;

b) Monitorar o público que acessa versus público autorizado;

c) Quantificar produtos e produção mensal por família

d) Visita in loco e classificação do nível de conservação;

a) Incêndios; b) Furtos de madeira;

c) Invasão por espécies exóticas; d) Caça;

e) Perda de biodiversidade.

a) Intensificação da Vigilância Patrimonial; b) Intensificação de Rondas Operacionais;

c) Atenção especial em casos de combate à incêndios (PROFLOR);

d) Participação da equipe da área Socioambiental na elaboração de plano de resposta às ocorrências ambientais em AAVC’s.

e) Educação ambiental;

f) Identificação nos mapas de operação.

a) Análise de imagem de satélite; b) Controle de ações antrópicas; c) Monitoramentos de fauna e flora.

a) Incêndios; b) Furtos de madeira;

c) Invasão por espécies exóticas; d) Caça;

e) Perda de biodiversidade

a) Intensificação da Vigilância Patrimonial; b) Intensificação de Rondas Operacionais;

c) Atenção especial em casos de combate à incêndios; d) Participação da equipe da área Socioambiental na elaboração de plano de resposta às ocorrências ambientais em AAVC’s;

e) Educação ambiental;

f) Identificação nos mapas de operação.

a) Análise de imagem de satélite; b) Controle de ações antrópicas; c) Monitoramentos de fauna e flora.

O monitoramento de AAVCs, em geral, é feito por meio de espécies-alvo de fauna e flora de grande relevância para a paisagem local. Este trabalho está consolidado na macrorregião Dom Eliseu, enquanto que nas macrorregiões Cidelândia e Porto Franco, encontram-se em fase de desenvolvimento.

Conservamos aproximadamente

214 mil hectares de vegetação

nativa nas macrorregiões da

UNF-MA, destes 26 mil hectares são de

áreas de alto valor de conservação.

Este monitoramento também tem como objetivos:

Valorizar as espécies de fauna e flora nas áreas

da Suzano;

Estudar a relação das espécies com os hábitats onde vivem;

Analisar a qualidade ambiental da região;

Propor sugestões para o desenvolvimento de novos projetos de pesquisa, que possam ampliar as medidas conservacionistas já implantadas pela Suzano.

Monitoramentos

O quadro resume os dados das AAVCs das macrorregiões, juntamente com suas principais ameaças, medidas de proteção e planos de monitoramento para cada atributo.

(15)

Os monitoramentos para proteção das espécies raras ou ameaçadas são realizados a cada 3 anos para fauna e a cada 5 anos para flora, para verificar a população e possíveis ameaças.

CIDELÂNDIA

Duas espécies de flora são de extrema importância pelo seu potencial social, pois o extrativismo do açaí e do babaçu beneficiam as comunidades vizinhas. Mais avaliações estão sendo feitas para explorar o potencial social destas espécies.

Além disso, a área abriga nove espécies de aves ameaçadas de extinção: a Jacupiranga, a Pomba-botafogo, o chororó-didi, o araçari-de-pescoço-vermelho e o gavião-real, tiriba-pérola, o uru-corcovado, o tucano-grande-de-papo-branco e o tucano-de-bico-preto. Já com relação aos mamíferos mais ameaçados, destacam-se o bugio-de-mãos-ruivas, o sagui-una, a anta, a jaguatirica e o cachorro-do-mato-vinagre.

DOM ELISEU

É a macrorregião mais consolidada quanto à definição das espécies-alvo tanto para a flora como para a fauna (aves e mamíferos).

Quanto à flora, a preocupação com espécies não diz respeito somente à vulnerabilidade, mas também por terem um alto valor na extração ilegal. São elas: Maçaranduba, Breu branco, Embira quiabo, Louro, Goiabão, Tuturubá, Angico, Orelha de Macaco, Tauari, Ingá Vermelho, Barrote, Piqui, Sucupira Preta e Tiriba.

Nove espécies de aves recebem atenção especial: a Jacupiranga, a ararajuba, o araçari-de-pescoço-vermelho, o gavião-real, o tiriba-pérola, o jacamim-de-costas-verdes, o joão-teneném-castanho, o mão-de-taoca e o tucano-de-bico-preto, sendo este último presente em todas as fazendas da macrorregião. Já os mamíferos mais ameaçados são: o macaco-de-cheiro, o gato-do-mato-pequeno, o sagui-una, o guariba-preto, a jaguatirica, o queixada, o tatu-canastra, a onça-pintada e a anta.

PORTO FRANCO

Apesar de sua recente inclusão, desde 2013 alguns levantamentos já vinham sendo executados.

Quanto à flora, a espécie mais registrada foi a Amescla Vick. Além de seu alto grau de importância social, por seu caráter extrativista (para a utilização da madeira), a espécie também é muito utilizada para fins paisagísticos e medicinais.

Cinco espécies de aves receberam atenção especial na macrorregião: o tiriba-de-hellmayr, o pica-pau-do-parnaíba, a araponga-do-nordeste, a águia-cinzenta e o aracuã-de-sobrancelhas. Quanto aos mamíferos, destacam-se dois animais: o veado-catingueiro e o gato-do-mato-pequeno.

Devido aos valores destacados, é imprescindível a conservação dessas áreas e, se possível, a melhoria com ações continuadas. Para isso, focamos nas seguintes ações:

Planejamento do zoneamento ambiental da propriedade, priorizando os corredores de biodiversidade, amenizando os efeitos da fragmentação;

Restrição à colheita em área total, adotando plantios em mosaico, a fim de promover corredores ecológicos para que a fauna e flora possam circular livremente;

Divisão das áreas de colheita em setores, plantando cada ano de forma rotativa a fim de reduzir o impacto ambiental e visual nas áreas;

Adoção da técnica do cultivo mínimo, mantendo o resíduo de colheita na área e agregando nutrientes ao solo para protegê-lo da erosão e preservar sua umidade;

Atenção especial da equipe de vigilância patrimonial e do sistema de combate aos riscos de incêndios.

Participação ativa de todos os colaboradores, por

meio do bloco de ocorrências ambientais, para monitoramento dentro e fora das AAVCs;

Sinalização informativa e educativa sobre a proibição das atividades de caça e pesca em todas as fazendas;

Monitoramento das emergências ambientais, que são informadas imediatamente aos responsáveis.

Bacia do Rio Açailândia

Possui aproximadamente 8.369 hectares, sendo 1.256 hectares de plantios. Bacia do Riacho da Derrota

Tem área total de 14.691,8 hectares, sendo 1.017 hectares de plantios. Bacia do Ribeirão da Faca

Possui aproximadamente 27.578 hectares, sendo 2.235 hectares de plantios. Bacia do Afluente do Rio Marajoara

Com aproximadamente 4.771 hectares, tem 892 hectares destinados aos plantios florestais.

Monitoramento da água

A qualidade e a quantidade de água também são fundamentais para as atividades do manejo florestal. Por conta disso, constantes monitoramentos são realizados seguindo parâmetros de controle, a fim de subsidiar ações ambientais e de manejo florestal para atingir a produtividade aliada à sustentabilidade ambiental.

Quatro microbacias (duas na macrorregião Cidelândia, uma na macrorregião Dom Eliseu e outra na macrorregião Porto Franco) recebem um acompanhamento a cada dois meses.

Com aproximadamente 4.771 hectares, tem 892 hectares destinados aos plantios florestais.

No geral, o fenômeno El Niño no ano de 2015 comprometeu a disponibilidade de água nas macrorregiões fazendo com que a precipitação atingisse níveis baixos e temperaturas mais altas. Por conta disso, o consumo também foi abaixo do esperado, tanto pelas áreas de plantio como pela vegetação nativa. Entretanto, a qualidade da água não foi afetada.

(16)

30 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 31

GESTÃO SOCIAL

O desenvolvimento social também faz parte de nossa atuação, com preocupações específicas com nossos colaboradores e prestadores de serviço, assim como com as comunidades vizinhas e outras partes interessadas, como o poder público, educadores, pesquisadores e ONGs.

MATRIZ DE DESEMPENHO SOCIAL - UNIDADE MARANHÃO

Em nossas ações sociais, utilizamos um sistema de gestão por meio de informações reunidas no diagnóstico socioeconômico ambiental como forma de prevenir, controlar e minimizar os impactos decorrentes da atividade de manejo florestal.

Suzano Responde

Para dúvidas, sugestões e críticas:

Pela central de atendimento

0800 022 1727

Pelo e-mail

suzanoresponde@suzano.com.br

A UNF-MA está inserida em diversos municípios, nos quais a Suzano busca estabelecer diálogos ativos com diferentes atores visando identificar e potencializar iniciativas regionais, bem como prevenir e mitigar possíveis impactos socioambientais relacionados à operação florestal.

Utilizamos de meios de comunicação e ferramentas disponíveis para manter o diálogo com o público externo e auxiliar no direcionamento de iniciativas

sociais para mitigação de impactos e atendimento de demandas.

Buscamos manter o relacionamento com nosso público externo por meio de rodas de conversa, comunicação online, do canal telefônico Suzano Responde e da ferramenta Suzano em Campo, que permitem o registro e a análise das demandas individuais e comunitárias, o mapeamento de impactos e o levantamento de ocorrências socioambientais.

Com o público interno, nos utilizamos das seguintes ferramentas:



Comunicados eletrônicos: notícias enviadas por e-mail para todos os

colaboradores;



Comunicados para quadros de avisos: presentes em áreas administrativas,

industriais e florestais;



Suzano e você: transmissão ao vivo de vídeo e áudio em que apresentamos a

cada trimestre, os resultados e as estratégias corporativas, além de responder às

dúvidas dos colaboradores.



Suzano Gestor: canal eletrônico de envio de mensagens corporativas para a liderança.



Segurança na Área: material de orientação semanal para gestores para que eles

tratem sobre temas de segurança com as equipes.



Rádio Florestal: programação musical intercalada com trechos de notícias sobre

nossos negócios, processos e gestão de pessoas com foco nos colaboradores das

Unidades Florestais.



Diálogo Aberto: bate-papo dos colaboradores com nossos Diretores Funcionais

e Executivos.

À medida que nos tornamos parte integrante do meio, proporcionando

desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida das pessoas, passamos a

(17)

A monocultura do eucalipto, assim

como outros usos do solo, é uma

atividade que gera determinados

impactos regionais sociais. Visando

entender tais impactos e mitigá-los,

a Suzano destaca uma equipe que

faz um diagnóstico para indicar

ações preventivas e tratativas.

Isso já ocorre nas macrorregiões

Cidelândia e Dom Eliseu e, em

breve, também estará presente na

macrorregião Porto Franco.

Investimentos sociais

A Suzano apoia e contribui para o desenvolvimento sustentável local, melhorando a qualidade de vida das pessoas, seguindo alguns temas prioritários para investimentos, como Educação, Cultura e Geração de Renda.

Levantamentos Arqueológicos

A Suzano tem uma preocupação especial com os bens culturais arqueológicos. Levantar a presença de possíveis sítios arqueológicos de relevância histórica é uma prática necessária, considerando que são um recurso cultural frágil, não renovável e um patrimônio de todos. Dentre as fazendas da UNF-MA foram localizados dois sítios arqueológicos de grande relevância. Estamos trabalhando na elaboração de um plano de resgate arqueológico para os 2 sítios identificados.

O Instituto Ecofuturo é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que tem a Suzano Papel e Celulose como sua principal mantenedora e desde 1999 atua para expandir a consciência socioambiental, construindo e fortalecendo valores universais, como a conservação do meio ambiente e o acesso ao conhecimento (www.ecofuturo.org.br).

A Suzano desenvolve diversos projetos em parceria com o Ecofuturo, como a implantação de Bibliotecas Comunitárias e o planejamento para a gestão de áreas naturais da empresa, por meio do Programa Reservas Ecofuturo.

Geração de Renda

Agricultura comunitária: apoio ao fortalecimento da agricultura familiar, através de capacitação e acompanhamento técnico.

Extrativismo sustentável: fortalecimento da atividade extrativista como alternativa de renda, por meio de capacitação e estruturação para incremento da produção e da renda.

Floradas: apoio à apicultura.

Educação

Programa Educar e Formar - Reforma de Escolas Públicas: a Suzano realiza reformas e ampliação de escolas públicas das regiões onde atua, prioritariamente em áreas rurais, além da capacitação de profissionais.

Projeto de Educação e Saúde: em parceria com a ONG INMED Brasil e Prefeituras Municipais, o projeto visa melhorar a qualidade de vida de crianças e comunidades por meio de ações voltadas à educação sanitária e nutrição.Floradas: apoio à apicultura.

Cultura

Projeto de Cultura Regional: realizamos levantamentos em cada município com a finalidade de identificar as manifestações culturais existentes e os patrimônios de contextos arqueológicos , arquitetônicos, urbanísticos, rurais, paisagísticos, ferroviários, móveis e integrados, bem como sobre saberes, fazeres, celebrações, formas de expressão e lugares referenciais de memória dos municípios.

Valorização e Entendimento dos Direitos Culturais dos Povos Indígenas e Conservação Ambiental das Terras Indígenas: acontece quando há operação em municípios com terras indígenas e consiste em realizar diagnósticos socioambientais, por meio de um espaço de diálogo contínuo e consultas prévias, livres e participativas com os movimentos indígenas e a FUNAI.

(18)

34 Plano de Manejo Florestal - Unidade Maranhão, 2016 - Resumo Público 35

INDICADORES

Todas as áreas da Suzano possuem metas e indicadores anuais para que seus desempenhos sejam avaliados. Os procedimentos operacionais prescrevem a realização regular de monitoramentos, com base em listas de verificação que identificam variáveis de controle operacional, ambiental, da qualidade, social e econômico.

Os resultados obtidos e as diferentes ferramentas de monitoramento são periodicamente analisados, fornecendo elementos para aprimorar o manejo florestal conduzido pela empresa.

Os principais indicadores aplicáveis ao manejo florestal da UNF-MA são apresentados na tabela a seguir, bem como a forma de avaliação, métricas e os resultados desse ano.

ÁREA INDICADOR META 2015 GR RESULTADO 2015 JUSTIFICATIVAS

Colheita Volume de madeira própria colhida 3.898.840

P 3.898.840 Mudança de planejamento ao longo do ano. Diferença na medição de PC para madeira de

mercado.

R 2.950.160

Silvicultura

Avaliação da

qualidade das mudas 9

P 9 Evolução na qualidade junto aos nossos fornecedores. Histórico

dos materiais genéticos contribuiu com resultado.

R 9,1 Realização do programa de plantio próprio (reforma e implantação), em hectares 29.000

P 29.000 Falta de estrutura da EPS para atender ao programa de plantio;

reestruturação da participação das EPS para 2016.

R 28.650 Adequação da adubação em relação à recomendação técnica (SGS) 95%

P 95% Adequação dos equipamentos, processo de padronização em andamento, mudanças de recomendação durante o ano.

R 78,28% Consumo de formicida na fase de manutenção 2 (kg/ha) P 2 R 1,25 Consumo de herbicidas glifosato na

fase de pós plantio 3(lts/ha)

P 3 A base utilizada contabilizava todos os herbicidas, porém a dosagem varia de acordo com

produto e a atividade.

R 3,5

Área queimada em

eucalipto (hectares) 0

P 0 Anos de 2014 e 2015 com pouca chuva, favorecendo as

ocorrências de incêndios na região. R 1.940 Área queimada em floresta nativa (hectares) 0 P 0 Ano de 2014 e 2015 com pouca chuva, favorecendo as

ocorrências de incêndios na região.

R 3.201

Meio Ambiente

Retirada de exóticas

de APP cronogramaConforme

P 100% Mudanças no arranjo das equipes de silvicultura, responsáveis pela execução dos

trabalhos. R 77% Cumprimento de condicionantes Número de condicionantes cumpridas/ número de condicionantes totais P 85% R 95% Grau de realização do plano de licenciamento (em hectares) 17.000 P 15.000 R 19.670

ÁREA INDICADOR META 2015 GR RESULTADO 2015 JUSTIFICATIVAS

Social Tempo médio de resposta para as solicitações registradas nos SISPART < =30 dias P <=30 R 16,25 Grau de realização

dos projetos sociais do PBA e voluntários Apresentação do relatório à SEMA P 100% R 100% Comunicação Suzano Responde - Avaliação de reclamações com maior incidência com estratificação por origem e por tipo

(natureza) Grau de incidência > = 03 reclamações ou denúncias do mesmo assunto na mesma região/município NA P

-Não houve nenhuma avaliação de reclamação com incidência

maior ou igual a 3. R -SSO Manutenção do indicador de frequência de acidentes do trabalho

CAF + SAF, para próprios e terceiros [(nº acidentes x 1.000.000) / HHT] P 3,13 R 1,18 Índice mínimo de empresas que atingiram a meta de monitoramento de SSO No mínimo 80% das EPS consigam nota mínima de 85%

no monitoramento SSOMA

P 85

Novas empresas iniciando suas operações na UNF MA e se adaptando a ferramenta SSOMA. R 80,49 Absenteísmo causado por doenças Nº horas perdidas por atestado / nº horas trabalhadas P 3,63 R 2,45 Logística / Abastecimento Cumprimento do abastecimento de madeira para o consumo da fábrica - volume total -m3 m3 P 5.022.366 R 5.177.477 Tempo de permanência dos

caminhões na fábrica Viagem / minutos

P 01:00 R 00:59:25 Tecnologia e Pesquisa Florestal Grau de realização da carteira de projetos da tecnologia florestal GR P 90% R 90% Gestão de Ativos Volume da área contratada para arrendamento 16000 hectares

P 16.000 Revisão de premissas sobre arrendamento e aumento na competitividade das atividades

concorrentes (soja e pecuária)

R 10.433,37 Custo financeiro da madeira (posto e fábrica) 108,29 (Maranhão e Pará) P 108,29 R 95,03 Planejamento Grau de realização do inventário florestal

contínuo - 2 a 7 anos hectares

P 70.012 R 70.012 Grau de realização do inventário florestal pré-corte hectares P SEM META R 8.077,3 Grau de realização do monitoramento de 12 meses hectares P 24.632 R 24.632

RH Contratação mão de obra local % de mão de obra local contratada P 70% * GR – Grau de realização, P – previsto, R – realizado.

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(20)

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respeito de sua atuação na região por meio do Suzano Responde, pelo número 0800 022 1727

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