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O - Imposto sobre Produtos Industrializados # ID Campo Descrição ELE PAI Tipo Ocorrência Tamanho DEC Observação Grupo do IPI

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a

Federal

IPI/Sped - EFD - NF-e - CST/IPI

SUMÁRIO 1. Introdução 2. NF-e 3. Tabela de CST/IPI 1. INTrODuçãO Os contribuintes do IPI obrigados à Escrituração Fiscal Digital (EFD), na forma do Ajuste Sinief no 2/2009, e à emissão de

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), nos termos do Ajuste Sinief no 7/2005, deverão

informar, nos campos próprios, o Código de Situação Tributária (CST), tendo em vista o disposto na Instrução

Normativa RFB no 1.009/2010 - Anexo Único - Tabela

I, conforme tabela reproduzida no item 3 adiante.

(RIPI/2010, arts. 453 a 455; Ajuste Sinief no 7/2005; Ajuste Sinief no 2/2009;

Instru-ção Normativa RFB no 1.009/2010)

2. NF-e

O preenchimento dos di- versos campos da NF-e é feito em consonância com as orien-tações do Manual de Integração - Contribuinte, das quais enfatizamos as constantes em seu Anexo I, que trata do leiaute desse documento fiscal, em especial no que se refere ao IPI, conforme o quadro a seguir reproduzido:

Os contribuintes do IPI obrigados à Escrituração Fiscal Digital (EFD), na forma do Ajuste Sinief

no 2/2009, e à emissão de Nota Fiscal

Eletrônica (NF-e), nos termos do Ajuste Sinief no 7/2005, deverão informar, nos

campos próprios, o Código de Situação Tributária (CST)

O - Imposto sobre Produtos Industrializados

# ID Campo Descrição ELE PAI Tipo Ocorrência Tamanho DEC Observação

246 O01 IPI Grupo do IPI CG M01 0-1 Informar apenas quando o item for sujeito ao IPI 247 O02 clEnq Classe de enquadramento do IPI para cigarros e bebidas E O01 C 0-1 5 Preencher conforme atos nor-mativos editados pela Receita

Federal 248 O03 CNPJProd

CNPJ do produtor da mercado-ria, quando diferente do emiten-te. Somente para os casos de exportação direta ou indireta

E O01 C 0-1 14

Informar os zeros não significa-tivos

249 O04 cSelo Código do selo de controle IPI E O01 C 0-1 1-60 Preencher conforme atos nor-mativos editados pela Receita Federal

250 O05 qSelo Quantidade de selo de controle E O01 N 0-1 1-12

251 O06 cEnq Código de enquadramento legal do IPI E O01 C 1-1 3 Tabela a ser criada pela RFB; informar 999 enquanto a tabela não for criada

252 O07 IPITrib

Grupo do CST 00, 49, 50 e 99

CG O01 1-1

Informar apenas um dos grupos O07 ou O08 com base no valor atribuído ao campo O09 - CST do IPI

253 O09 CST

Código da situação tributária do IPI

E O07 C 1-1 2

00 - Entrada com recuperação de crédito

(2)

# ID Campo Descrição ELE PAI Tipo Ocorrência Tamanho DEC Observação

254 O10 vBC Valor da BC do IPI CE O07 N 1-1 15 2 Informar os campos O10 e O13, caso o cálculo do IPI seja por alíquota, ou os campos O11 e O12, caso o cálculo do IPI seja por valor da unidade

255 O11 qUnid

Quantidade total na unidade pa-drão para tributação (somente para os produtos tributados por unidade)

CE O07 N 1-1 16 4

256 O12 vUnid Valor por unidade tributável CE O07 N 1-1 15 4

257 O13 pIPI Alíquota do IPI CE O07 N 1-1 5 2

259 O14 vIPI Valor do IPI E O07 N 1-1 15 2

260 O08 IPINT Grupo do CST 01, 02, 03, 04, 51, 52, 53, 54 e 55 CG O01 1-1

261 O09 CST

Código da situação tributária do IPI

E O08 C 1-1 2

01 - Entrada tributada com alí-quota zero

02 - Entrada isenta 03 - Entrada não tributada 04 - Entrada imune

05 - Entrada com suspensão 51 - Saída tributada com alíquo-ta zero

52 - Saída isenta 53 - Saída não tributada 54 - Saída imune

55 - Saída com suspensão

3. TaBEla DE CST/IPI

Veja, a seguir, a transcrição da Tabela I de CST/IPI, conforme Anexo Único da Instrução Normativa RFB no

1.009/2010:

Código Descrição

00 Entrada com Recuperação de Crédito 01 Entrada Tributável com Alíquota Zero 02 Entrada Isenta

03 Entrada Não Tributada 04 Entrada Imune

05 Entrada com Suspensão 49 Outras Entradas 50 Saída Tributada

51 Saída Tributável com Alíquota Zero 52 Saída Isenta

53 Saída Não Tributada

54 Saída Imune

55 Saída com Suspensão 99 Outras Saídas

(Instrução Normativa RFB no 1.009/2010, Anexo Único, Tabela I)

(3)

ICMS - Operações com depósito

fechado

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Circulação das mercadorias entre o depositante e o depósito fechado

3. Procedimentos fiscais

4. Saída de mercadorias para entrega a depósito fechado, localizado no mesmo Estado do estabelecimento destinatário

5. Livros e notas fiscais do depósito fechado 6. Lançamento de documentos nos livros fiscais 7. Incidência do ICMS

1. INTrODuçãO

Segundo a legislação do ICMS, entende-se como depósito fechado aquele em que não se realizam vendas, mas apenas entregas, por ordem sequencial, pelo depositante dos produtos. Inclui-se entre os

depósitos fechados a área externa, delimitada, de estabelecimento fabricante de veículos/automóveis.

Abordaremos, neste procedimento, os principais aspectos fiscais relacionados com as operações realizadas entre os estabelecimentos comerciais/ industriais e os depósitos fechados, tais como: remessa de mercadorias para o depósito, emissão de documentos fiscais, obrigações acessórias etc.

2. CIrCulaçãO DaS MErCaDOrIaS ENTrE O DEPOSITaNTE E O DEPóSITO FEChaDO

As operações de remessas e retorno de depósito fechado estão amparadas com a não incidência do imposto sobre as saídas de mercadorias destinadas a depósito fechado do próprio contribuinte localizado no Estado, bem como o seu retorno.

(RICMS-MS/1998, art. 3o, II e III)

a

Estadual

3. PrOCEDIMENTOS FISCaIS

3.1 remessa de mercadoria ao estabelecimento depositante

O estabelecimento depositante deverá emitir a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A que, além das demais indicações exigidas, deverá conter:

a) o valor da mercadoria;

b) a natureza da operação: “Outras Saídas - Re-messa para Depósito Fechado”;

c) o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP): 5.905;

d) a indicação, no campo “Dados Adicionais”, do dispositivo legal em que estiver prevista a não incidência do ICMS (RICMS-MS/1998, art. 3o, II).

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depositante

Na saída de mercadorias em retorno ao estabele-cimento depositante, remetidas por depósito fechado, este deverá emitir nota fiscal que contenha os requisi-tos exigidos e, especialmente:

a) o valor das mercadorias;

b) a natureza da operação: “Outras Saídas - Re-torno de Mercadorias Depositadas”;

c) o CFOP: 5.906;

d) a indicação, no campo “Dados Adicionais”, do dispositivo legal em que estiver prevista a não incidência do ICMS (RICMS-MS/1998, art. 3o, II).

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 45)

3.3 Saída de mercadorias armazenadas em depósito fechado

Na saída de mercadorias armazenadas em depó-sito fechado, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o estabelecimento depositante emitirá nota fiscal com os requisitos exigi-dos e, especialmente:

a) o valor da operação; b) a natureza da operação;

c) o destaque do imposto, se devido;

d) a circunstância de que as mercadorias serão retiradas do depósito fechado, mencionando--se o endereço e os números de inscrição, es-tadual e no CNPJ, deste.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 46)

3.4 Saída de mercadorias com destino a outro estabelecimento

Na saída de mercadorias armazenadas em depó-sito fechado, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o depósito fechado, no ato da saída das mercadorias, emitirá nota fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem des-taque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

a) o valor das mercadorias, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no depósito fechado;

- CFOP: 5.907;

c) o número, a série e subsérie e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento deposi-tante;

d) o nome, o endereço e os números de inscri-ção, estadual e no CNPJ, do estabelecimento a que se destinarem as mercadorias.

Essa nota fiscal será enviada ao estabelecimento depositante, que deverá registrá-la, em coluna própria do livro Registro de Entradas, dentro de 10 dias, contados da saída efetiva das mercadorias do depósito fechado.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 46, §§ 1o e 3o)

3.4.1 Depósito fechado

O depósito fechado indicará no verso das vias da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, que deverão acompanhar as mercadorias, a data de sua efetiva saída, o número, a série e subsérie e a data da nota fiscal a que se refere o subtópico anterior.

As mercadorias serão acompanhadas no seu transporte pela nota fiscal emitida pelo estabeleci-mento depositante.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 46, §§ 2o e 4o)

3.5 Nota fiscal de retorno simbólico

Na saída de mercadorias armazenadas em depó-sito fechado, com destino a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa, poderá ser emitida nota fiscal de retorno simbólico, contendo o resumo diário das saídas, à vista da via adicional de cada nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, que permanecerá arquivada no depósito fechado, dispensada a obrigação de declinar o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento a que se destinarem as mercadorias.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 46, § 5o)

3.6 Exemplificação

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4. SaíDa DE MErCaDOrIaS Para ENTrEga a DEPóSITO FEChaDO, lOCalIzaDO NO MESMO ESTaDO DO ESTaBElECIMENTO DESTINaTárIO

Na saída de mercadorias para entrega a de -pósito fechado, localizado no mesmo Estado do estabelecimento destinatário, ambos pertencentes à mesma empresa, o estabelecimento destinatário será considerado depositante, devendo o remetente

emitir nota fiscal que contenha os requisitos exigidos, indicando:

a) como destinatário, o estabelecimento deposi-tante;

b) no corpo da nota fiscal, o local de entrega, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do depósito fechado.

(6)

O depósito fechado deverá:

a) registrar a nota fiscal que acompanhou as mercadorias na coluna própria do livro Regis-tro de Entradas;

b) apor na nota fiscal, referida na letra “a” ante-rior, a data de entrada efetiva das mercadorias, remetendo-a ao estabelecimento depositante. O depósito fechado deverá acrescentar, na coluna “Observações” do livro Registro de Entradas, relativamente ao lançamento de dados previsto na letra “a” deste subtópico, o número, a série e subsérie e a data da nota fiscal referida na letra “b” do mesmo subtópico.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 47, §§ 1o e 3o)

4.2 Procedimentos do estabelecimento depositante

O estabelecimento depositante deverá:

a) registrar a nota fiscal, na coluna própria do li-vro Registro de Entradas, dentro de 10 dias, contados da data de entrada efetiva das mer-cadorias no depósito fechado;

b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica, dentro de 10 dias, contados da data de en-trada efetiva das mercadorias no depósito fe-chado; mencionando, ainda, número e data do documento fiscal emitido pelo remetente; c) remeter a nota fiscal, aludida na letra “b”

ante-rior, ao depósito fechado, em 5 dias, contados da respectiva emissão.

Todo e qualquer crédito do imposto, quando cabí-vel, será conferido ao estabelecimento depositante.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 47, §§ 2o e 4o)

5. lIvrOS E NOTaS FISCaIS DO DEPóSITO FEChaDO

A seguir, relacionamos os livros e as notas fiscais que o depósito fechado, obrigatoriamente, deverá manter no local de suas instalações.

5.1 livros fiscais

São de utilização obrigatória, pelos depósitos fechados, os seguintes livros fiscais:

a) Registro de Entradas, modelo 1 (ICMS/IPI); b) Registro de Entradas, modelo 1-A (ICMS); c) Registro de Saídas, modelo 2 (ICMS/IPI);

e) Registro de Controle da Produção e do Esto-que, modelo 3 (IPI e/ou ICMS, exceto varejista); f) Registro de Utilização de Documentos Fiscais

e Termos de Ocorrências, modelo 6 (IPI e/ou ICMS);

g) Registro de Inventário, modelo 7 (IPI e/ou ICMS).

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 148)

5.2 Notas fiscais

Considerando-se que o depósito fechado deve se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS, e utilizar a nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, para o retorno de mercadorias ao estabelecimento depositante.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 1o)

6. laNçaMENTO DE DOCuMENTOS NOS lIvrOS FISCaIS

Os procedimentos para os estabelecimentos, depositante e depósito fechado, tanto na remessa como no retorno de mercadoria, são aqueles descri-tos nos subitens a seguir.

6.1 remessa

6.1.1 De estabelecimento depositante (titular do depósito)

As notas fiscais serão registradas nas seguintes colunas do livro Registro de Saídas, modelo 2 ou 2-A:

a) “Documento fiscal” e “Valor contábil”; b) “Codificação fiscal”: o CFOP 5.905;

c) “ICMS - Valores fiscais - Operações/Presta-ções sem débito do imposto - Isentas ou não tributadas”.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 156)

6.1.2 Para o depósito fechado

As notas fiscais de remessa emitidas pelo depo-sitante serão registradas pelo depósito fechado, nas seguintes colunas do livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A:

a) “Documento fiscal” e “Valor contábil”; b) “Codificação fiscal”: o CFOP 1.905;

c) “ICMS - Valores fiscais - Operações/Presta-ções sem crédito do imposto - Isentas ou não tributadas”.

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6.2 retorno

6.2.1 Do depósito fechado

As notas fiscais emitidas em retorno ao estabe-lecimento depositante deverão ser registradas nas seguintes colunas do livro Registro de Saídas, modelo 2 ou 2-A:

a) ”Documento fiscal” e “Valor contábil”; b) “Código fiscal”: o CFOP 5.906;

c) ”ICMS - Valores fiscais - Operações/Presta-ções sem débito do imposto - Isentas ou não tributadas”.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 156)

6.2.2 Para o estabelecimento depositante

As notas fiscais emitidas pelo depósito fechado em retorno ao estabelecimento depositante deverão ser registradas por estes nas seguintes colunas do livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A:

a) “Documento fiscal” e “Valor contábil”; b) “Código fiscal”: o CFOP 1.906;

c) “ICMS - Valores fiscais - Operações/Presta-ções sem crédito do imposto - Isentas ou não tributadas”.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, art. 156)

7. INCIDêNCIa DO ICMS

Somente as saídas para depósitos fechados localizados dentro dos limites do território do Estado gozam do benefício da não incidência do ICMS.

Portanto, as saídas para depósito fechado locali-zado em outra Unidade da Federação, pertencentes a terceiros ou ao próprio contribuinte, serão regular-mente tributadas por esse imposto.

(RICMS-MS/1998, art. 3o)

N

FEdERal

ICMS - Crédito fiscal - Apropriação

- Aplicação do princípio da não

cumulatividade

O princípio da não cumulatividade está expresso na Constituição Federal/1988, nos termos do art. 155, § 2o, I, o qual estabelece que o ICMS é não cumulativo,

compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadoria ou de prestação de serviços com o montante cobrado nas operações ou prestações anteriores pelo mesmo ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal.

Nota-se que esse dispositivo é autoaplicável, isto é, não depende de norma infraconstitucional para que produza os efeitos jurídicos a ele pertinentes. Trata-se, portanto, de mandamento com plena eficácia, asse-gurando ao sujeito passivo da obrigação tributária

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débitos supervenientes.

Contudo, devem ser observadas algumas restri-ções contidas no próprio texto constitucional no sen-tido de que, salvo disposição em contrário da legis-lação (manutenção do crédito), a isenção ou a não incidência não implicará crédito para a compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes e também acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores.

Vê-se que o princípio que norteia a não cumulativi-dade não é de caráter facultativo; pelo contrário, é orde-namento que não admite qualquer excepcionalidade, não podendo, desta forma, ser desconsiderado ou até mesmo restringido por norma hierarquicamente inferior. A expressão “cobrado” nas operações ou pres-tações anteriores não significa que o tributo tenha sido efetivamente recolhido aos cofres públicos. Essa expressão, a nosso ver, tem o sentido de “exigido”, uma vez que, ao praticar o fato gerador do ICMS, o

lhido na forma, no prazo e nas condições definidos em cada legislação específica dos entes tributantes.

Desse modo, toda e qualquer entrada, observa-das as exceções já delineaobserva-das, ainda que determi-nado contribuinte não tenha recolhido o tributo relativo à operação por ele praticada, gera para o adquirente o respectivo crédito fiscal, que poderá ser utilizado na compensação de débitos correspondentes a opera-ções ou prestaopera-ções subsequentes que realizar.

Portanto, entendemos que o não recolhimento do imposto relativo a operações ou prestações anteriores não é óbice para a apropriação do crédito fiscal pelo des-tinatário, bastando apenas que a documentação a elas correspondente seja idônea e revestida das formalidades legalmente exigidas, inclusive o destaque do imposto no campo próprio, para que o crédito seja legítimo.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2o, I e II)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI/Alíquota - Redução - Refrigerantes

1) Como deve proceder o contribuinte que aguar-dava decisão da Receita Federal do Brasil (RFB) quanto ao reconhecimento da redução de alíquota para refrigerantes que contenham guaraná em sua composição?

Deverão ser arquivados os processos de reconhe-cimento do direito à redução do IPI incidente sobre refrigerantes, refrescos e extratos concentrados para

elaboração de refrigerantes que contenham suco de fruta ou extrato de sementes de guaraná em sua com-posição que estivessem pendentes de análise pela RFB em 29.08.2011 (data de publicação da Instrução Normativa RFB no 1.185/2011).

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suco de fruta ou de extrato de guaraná determinada no respectivo padrão de identidade e qualidade, bem como, se for o caso, em sua complementação de padrão. Além disso, o estabelecimento deverá manter o referido documento à disposição da RFB e do Mapa.

(Instrução Normativa RFB 1.185/2011, arts. 2o, 3o e 5o)

IPI/Penalidades - Conluio - Conceito

2) Para fins da aplicação das penalidades previstas para as infrações inerentes ao IPI, qual é o conceito de conluio?

Conluio é o ajuste doloso entre duas ou mais pes-soas, naturais ou jurídicas, visando a qualquer dos efeitos referidos nos arts. 561 e 562 do RIPI, ou seja, a sonegação e a fraude.

(RIPI/2010, art. 563)

IPI/Penalidades - Reincidência específica - Caracterização

3) Para fins da aplicação das penalidades previs-tas para as infrações inerentes ao IPI, qual é o concei-to de reincidência específica?

A reincidência específica é a prática de nova infração de um mesmo dispositivo, ou de disposição idêntica, da legislação do IPI, ou de normas contidas em um mesmo capítulo do Regulamento do IPI, pela mesma pessoa ou pelo sucessor referido no art. 132 da Lei no 5.172/1966 -

Código Tributário Nacional, dentro de 5 anos da data em que houver passado em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.

O art. 132 do Código Tributário Nacional determina que a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra, ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas, bem como nos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

(Lei no 5.172/1966, art. 132; RIPI/2010, art. 560)

IPI/Livros fiscais - Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque - Controle alternativo

4) O estabelecimento industrial, o equiparado a industrial e o comercial atacadista, obrigados à escri-turação do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, que possuam controle do estoque permanen-te poderão substituir o referido livro por esse controle?

Sim. Os estabelecimentos obrigados a escriturar o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque

pode-rão optar por utilizar controle quantitativo de produtos que permita a perfeita apuração do estoque permanente, em substituição ao mencionado livro, observado o seguinte:

a) o estabelecimento fica obrigado a apresentar, quando solicitado, aos Fiscos federal e esta-dual, o controle substitutivo;

b) para a obtenção de dados destinados ao preen-chimento do documento de prestação de infor-mações, o estabelecimento industrial, ou a ele equiparado, poderá adaptar, aos seus modelos, colunas para indicação do valor do produto e do imposto, tanto na entrada quanto na saída; e c) o formulário adotado fica dispensado de

pré-via autenticação.

(RIPI/2010, art. 466)

IPI/Veículos - Redução de alíquotas - Conteúdo regional

5) A redução de alíquotas do IPI para veículos fa-bricados no País, prevista no Decreto no 7.567/2011,

é aplicável quando as peças utilizadas na fabricação forem importadas?

A redução de alíquotas do IPI na fabricação dos veículos abrangidos pelo benefício, referidos no Anexo I do Decreto no 7.567/2011, está condicionada,

entre outros requisitos, à utilização de, no mínimo, 65% de conteúdo regional médio para cada empresa, de acordo com definição e fórmula para cálculo apre-sentados no Anexo II do mesmo ato.

As autopeças originárias dos países-membros do Mercosul serão consideradas produzidas no País para efeito de apuração do percentual de conteúdo regional.

(Medida Provisória no 540/2011, art. 5o; Decreto no

7.567/2011, art. 2o, § 1o, III, “a”, § 4o)

MS/ICMS - Fornecimento de merenda escolar - Tratamento fiscal aplicável

6) Qual é o tratamento fiscal que está sendo dis-pensado às operações internas com a merenda esco-lar em Mato Grosso do Sul?

As operações internas, com gêneros alimentícios regionais destinados à merenda escolar da rede pública de ensino, ficam isentas do ICMS. O benefício fiscal é aplicado somente às operações realizadas por pessoas físicas produtores rurais, cooperativas de produtores ou associações que as representem, destinadas a órgãos públicos que adquirem produtos utilizados na merenda escolar.

(RICMS/MS - Decreto no 9.203/98, Anexo I, art. 32-C, § 1o,

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7) Quais são a forma de apresentação da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS) e o local em que deverá ser promovida a sua entrega?

A GIA deverá ser apresentada, exclusivamente, em meio eletrônico e poderá ser:

a) entregue em qualquer agência fazendária, in-dependentemente da localização do estabe-lecimento do contribuinte, acompanhada de protocolo de entrega da GIA;

b) enviada pela Internet, devendo para tanto ser uti-lizado o módulo de transmissão da GIA, constan-te no siconstan-te da Secretaria de Estado de Fazenda.

(RICMSMS - Decreto no 9.203/98, Anexo XV, Subanexo IV,

art. 2o, na redação dada pelo Decreto no 13.265/2011)

8) Qual é a finalidade de validação da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) eletrônica em Mato Grosso do Sul?

A GIA entregue sofrerá a validação posterior dos dados, pela central de processamento da Secretaria de Estado de Fazenda, observado que após a vali-dação, a qual deverá ocorrer no prazo máximo de 72 horas após sua entrega, o contribuinte poderá consultar o resultado do processamento, por meio da internet, utilizando o mesmo programa de entrega da GIA.

(RICMSMS - Decreto no 9.203/98, Anexo XV, subanexo IV,

art. 3o, I na redação dada pelo Decreto no 13.265/2011)

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