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Guia preliminar para as Briófitas freqüentes em Manaus e adjacências

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Academic year: 2021

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ISSN 0044-5967

CONSELHO N A C I O N A L DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO (CNPq.)

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA A M A Z Ô N I A (INPA)

Guia preliminar para as Briófitas

freqüentes em Manaus e adjacências

(2)

GRIFFIN I I I , Dana

Guia preliminar para as Briófitas freqüentes em Manaus e adjacên-c i a s . A adjacên-c t a Amazôniadjacên-ca, M a n a u s , 9 ( 3 ) : S u p l e m e n t o , s e t . . 1979. 67 p. i l u s t .

1 . Briófitas — Amazonas 2 . Fitogeografia 1 . T i t u l o .

C D D 5 8 8 . 8 1 1 5 8 1 . 9 8 1 1 C D U 5 8 2 . 3 2 ( 8 1 1 . 3 )

5 8 1 . 9 ( 8 1 1 . 3 )

RESUMO : O a u t o r apresenta as f a m í l i a s , os géneros e, d e n t r o destes q u a n d o possível, as espécies de b r i ó f i t a s conhecidos a t é o momentOj freqüentemente e n c o n t r a d a s n a f l o r e s t a t r o p i c a l ú m i d a , n u m r a i o de 150 k m a o redor de M a n a u s , Estado d o A m a z o n a s , Brasil. Chaves a r t i f i c i a i s p a r a a separação das classes e, e m casos p a r t i c u l a r e s , de gênero e espécies são t a m b é m a p r e s e n

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CONTEÚDO

Introdução 5 Área de estudo 5 Uso do Guia 6 Descrições de famílias 6 Ilustrações 6 Agradecimentos 7 Chaves 8 A s classes de Bryophyta 8 M u s c i Hepaticae e Anthocerotae 13

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INTRODUÇÃO

Embora a brioflora de Manaus e adjacên-cias seja conhecida em maior ou menor deta-lhe desde os trabaihos de Spruce (1884) e Mit-ten (1869), permanecem escassos os tratados didáticos que poderiam p e r m i t i r uma aprecia-ção dessas plantas tanto por botânicos gerais quanto e s t u d a n t e s . O autor faz este comen-tário procurando não destratar no mínimo que seja as publicações de briólogos, tais como Fulford (1963-1976), Gradstein (1975), Reese (1961), Schuster (1955) e outros — publica-ções que foram consultadas repetidamente no preparo do presente guia p r e l i m i n a r .

O propósito deste trabalho é apresei;tar as famílias e gêneros de briófitas freqüentemen-te encontrados e, dentro do possível, das es-pécies que são conhecidas em Manaus e adja-cências. A maioria das espécies incluídas f o i coletada pelo autor e seus estudantes, em 1974, em combinação com um curso de briologia dado no Instituto Nacional de Pesqui-sas da A m a z ô n i a . Uns poucos taxa citados na literatura como ocorrentes na área (mas não coletadas por nós) são t a m b é m incluídos.

Supondo-se que muitos leitores do guia não tenham t i d o o benefício de um t r e i n o for-mal em briologia, os t e r m o s técnicos são re-duzidos a um m í n i m o , e os que são usados es-tarão definidos na maioria dos glossários bo-tânicos ou em t e x t o s de morfologia de plan-tas, nas quais as briófitas são tratadas.

O leitor deverá estar atento para a natu-reza preliminar do guia e do tratamento ne-cessariamente desigual atribuído a vários gru-p o s . Algumas famílias (gru-por exemgru-plo, Adelan-thaceae, Phyllodrepaniaceae, etc.) são mesmo pequenas ou apresentam relativamente poucos membros na região e nesses casos as chaves e notas descritivas são razoavelmente comple-tas para o propósito de i d e n t i f i c a ç ã o . O mes-mo pode ser cautelosamente dito a um grupo

relativamente diverso como as Calymperaceae face, em grande parte, à inestimável assistên-cia do Dr. W . D. Reese, um espeassistên-cialista nes-ta família, que i d e n t i f i c o u muines-tas das nossas coleções, revisou e c r i t i c o u a chave para es-pécies desta f a m í l i a . A i n d a , a maior e mais diversa família da área, a Lejeuneaceae,

per-manece apenas parcialmente conhecida, e construir as chaves para todas as espécies lo-cais não foi p o s s í v e l .

ÁREA DE ESTUDO

A s coleções, nas quais o presente traba-lho é baseado, são oriundas, com raras exce-ções, da zona dentro de um raio de 150 km de Manaus, e enquanto praticamente todas as es-pécies variam além desta área, espera-se que a utilidade desse guia decresça com um au-mento da distância a partir desta zona central dada a adição de outros taxa à flora não in-cluídos nas chaves.

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interessante brioflora da á r e a . A l é m d i s t o , as várias florestas heterogêneas, plantações e campos abertos dão condições de habitat onde são encontradas associações de espécies de briófitas que em alguns casos são distintas destes grupos de florestas p r i m á r i a s . Mes-mo no ambiente urbano de Manaus, encon-tram-se espécies não coletadas em nenhum lu-yar da área de e s t u d o . A esses habitats de-vem ser adicionadas as várzeas, igapós e ter-renos alagados nas margens dos rios maio-res todos fazendo parte do mosaico de am-bientes dentro da área coberta pelo g u i a . A esta investigação geral de tipos de habitat po-dem ser somadas associações ou comunida-des separadas de espécies que ocorrem den-tro de um único habitat Isto é mais elegante-mente demonstrado com referência à densa floresta úmida. A q u i , certos grupos de espé-cies ocorrem principalmente em solo exposto e sobre cupinzeiros, enquanto outros caracte-rizam restos de troncos derrubados, decorti-cados e ainda outros apresentam-se aderidos à casca de troncos v i v o s . A l é m d i s t o ,

inú-meras espécies (particularmente Lejeunea-ceae) são encontradas na superfície superior cie folhas formando os " e p i p h y l l i a e " , um grupo

diverso que, em várias maneiras, constitui o grupo mais morfologicamente especializado de t o d o s .

Uso DO GUIA

O guia está dividido em várias partes : cha-ves, descrições de famílias (com notas ecoló-gicas), classificação dos gêneros tratados, bi-bliografia e i l u s t r a ç õ e s . A s chaves são ar-t i f i c i a i s , na maioria das vezes, salvo para os casos onde um grupo de taxa relacionados (por exemplo, Leucobryaceae, Frullaniaceae, etc.) divide um ou mais caracteres d i s t i n t o s e óbvios, permitindo que sejam considerados juntos como um g r u p o . Se fosse construída uma chave inteiramente natural anularia, no jul-gamento do autor, o objetivo de p e r m i t i r a fácil identificação dos taxa por não-briólogo. Uma chave natural teria requerido a introdução de muito mais pormenores técnicos e, em muitos casos, tanto de gametófito como esporófi-t o , O leiesporófi-tor deve enesporófi-tão noesporófi-tar que freqüen-temente nas chaves gerais e, às vezes de

gru-pos, os taxa são arranjados não de acordo com os seus relacionamentos naturais ou Tilo-genéticos. exceto pela sua c o m u m , embora s u p e r f i c i a l , m o r f o l o g i a . A chave inicial para Classes de Bryophyta pode parecer, a primei-ra vista, desnecessariamente detalhada, senão c o n f u s a . O estudante não deverá desencora-jar-se por causa d i s t o . Na prática, a tarefa de separar briófitas folhosas (formas talosas

serão sempre Hepaticae ou Anthocerotae) nas suas Classes corretas não é tão d i f í c i l . He-páticas folhosas, as únicas formas que podem ser contundidas com musgos, sempre apre-sentam uma s i m e t r i a dorso-ventral corn filídios produzidos apenas em duas linhas (hepáticas com filídios dispostos radicalmente não ocorrem na área do estudo), c o m uma t e r c e i r a l i nha ventral de antigástrios ou sem e l a . Os f i -lídios de hepáticas nunca apresentam costas como ocorrem na maioria dos m u s g o s .

DESCRIÇÕES DE FAMÍLIAS

Esta é uma secção, na qual são apresenta-dos, e, de forma abreviada, esses agrupamen-tos de caracteres que alinham ceragrupamen-tos gêneros ou um só gênero, em f a m í l i a s . Esses l i m i t e s de família f o r a m preparados principalmente para ajustar os taxa l o c a i s . Eles s e r i a m , em

muitos casos, s u j e i t o s a explicações, se todos os gêneros e espécies c o n s t i t u i n t e s f o s s e m incluídos.

Anexas a descrição de cada família, estão algumas notas gerais ou ecológicas que obje-tivam familiarizar o leitor c o m a distribuição geográfica da família em questão, além de as-pectos peculiares de membros locais, isto é, habitat (s), substratos freqüentes, e t c . Oca-sionalmente, tentei sugerir taxa " a u s e n t e s " , os quais não foram incluídos em nossa coleta na área. Não há razão para dúvidas de que coletas posteriores na vizinhança de Manaus, iião expandir a lista de espécies conhecidas na á r e a . Dentro de algum t e m p o , o guia te-rá que passar por uma completa r e v i s ã o .

ILUSTRAÇÕES

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que não é possível cercar numa só ilustração toda a variação morfológica da e s p é c i e . Por isso, devemos resistir à tentação de crer que cada amostra que encontramos vá ter a

morfo-logia representada c o m perfeição total pelas i l u s t r a ç õ e s . Esboços das formas característi-cas são incluídas para muitas espécies, entre-tanto pensando-se em economia de espaço, estes são, algumas vezes, o m i t i d o s , no caso de formas características (aspecto macroscó-pico) de um grupo de espécies relacionadas serem tão semelhantes que um esboço apenas é o s u f i c i e n t e .

AGRADECIMENTOS

Diversos briólogos auxiliaram o autor na identificação de grupos problemáticos ou na revisão de partes do m a n u s c r i t o . A esse res-peito, expresso o meu agradecimento a : D r . H . C r u m , D r . P. A . Florschütz, D r . S. R. Gra-dstein, D r . Riclef G r o l l e , D r . Sinske Hattori, D r . Hiroshi Inoue, D r . R. R. Ireland, D r . R. A . Pursell, D r . W . D . Reese, D r . Paul Ri-chards, Sr. D. M . V i t a l e S r t a . Olga Yano. O autor deve um agradecimento muito especial à artista S r t a . Rosemary Brant que fez boa

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CHAVES

AS CLASSES DE BRYOPHYTA

1 . Gametófito geralmente dorso-ventral e bilateral ou folhoso (e com duas filas laterais de f i l í d i o s ) , ou taloso (sem talos e filídios d i f e r e n c i a d o s ) ; filídios sem costa, embora vitas presentes às ve-zes; rizóides unicelulares e usualmente simples; óleo-corpos freqüentemente presentes nas cé-lulas; seta mole, não precedendo a cápsuia em sua maturação; usualmente sem uma caliptra dis-t i n dis-t a ; sem anel, opérculo ou p e r i s dis-t ô m i o , dis-também sem esdis-tômadis-tos na parede da cápsula (excedis-to no caso das A n t h o c e r o t a e ) , cápsula normalmente deiscente por suturas longitudinais,

tipica-mente com elatérios 2

2. As células verdes do gametófito com alguns até muitos cloroplastos; com ou sem óleo-corpos: plantas telosas ou folhosas, sem e s t ô m a t o s ; órgãos sexuais exógenos; cápsulas ovóides ou cilíndricas, tipicamente sem (ou com 4) válvulas, sem columela ou e s t ô m a t o s ; seta pre-sente, alongada ou curta (às vezes reduzida a um vestígio) Classe Hepaticae 2'. A s células verdes do g a m e t ó f i t o com um só cloroplasto cada uma; sem óleo-corpos; plantas talosas, prostradas, o lado ventral com estômatos ± d i s t i n t o s ; arquegônias sumidas, anterí dios endógenos; esporófito alongado-cilíndrico, deiscente por duas suturas longitudinais;

co-lumela e estômatos presentes; sem seta Classe Anthocerotae f . Gametófito sempre folhoso, geralmente com uma s i m e t r i a radial, às vezes, dístico ou com os filídios aplanados e num só plano; filídio com 1-2 costas ou ocasionalmente sem costa ou com a costa bem reduzida; rizóides septados e usualmente ramificados; sem óleo-corpos; seta f i r m e , pigmentada, maduro antes da maturação da cápsula; caliptra normalmente d i s t i n t a , caduca ou mais raramente p e r s i s t e n t e ; cápsula operculada, usualmente com p e r i s t ô m i o (os dentes, às ve-zes, frágeis e ausentes ou quebrados ou mal f o r m a d o s ) ; sem anel ou com e l e ; estômatos fre-qüentes na parede da cápsula: sem elatérios Classe Musci

MUSCI

CHAVE GERAL

1. Plantas esbianquiçadas quando secas; filídios de dois tipos de células regularmente distribuídas

— umas grandes, vazias, incolores — outras pequenas, e s t r e i t a s , verdes 2 2 . Filídios com um só estrato de céiulas, as células incolores c o m f i b r i l a s helicoidais; sem

costa; ramos fasciculados Sphagnum palustre L.

2' Filídios com dois ou mais estratos ae células, tendo as células grandes e incolores acima e abaixo das células pequenas e verdes; com uma costa larga, limbo restringido à base do

filí-dio; ramos simples Leucobryaceae 1'. Plantas de várias c o r e s , amarelas até verdes ou verde claras, às vezes ruivas até pardas; filídios

com um ou mais t i p o s de células, mas nunca de dois tipos (incolores e verdes) regularmente

distribuídos • • 3 3. Filídios obviamente dispostos em filas (em duas ou mais filas d i s t i n t a s ) ou aplanados e

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3'. Filídios espiralados ou irregularmente inseridos, nunca em filas d i s t i n t a s ou aplanadas. 4

4 . Filídios com costa 5 5. Costa única 6

6. A s células interiores na parte basal do f i l í d i o m u i t o inchadas e hialinas, bem d i s t i n tas das outras células pequenas e verdes na parte superior do filídio . . .

Calymperaceae (em parte) 6'. A s células interiores na parte basal do filídio variável, ± d i s t i n t a s das células

su-periores da lâmina mas não inchadas e hialinas 7 7. Margem do f i l í d i o espessada ou alada Chave B

7'. Margem do filídio não espessada nem alada embora, às vezes, involuta ou

re-volutosa 8 8. Células do f i l í d i o papilosas Chave C

8'. Células do filídio lisas Chave D

5'. Costa dupla alcançando meia-lâmina ou mais para lá 9 9. Células do filídio lisas Chave E

9' Células do f i l í d i o papilosas Chave F

4". Filídios sem costa ou costa c u r t a , bifurcada e restrita à base do filídio 10 10. Células d o f i l í d i o lisas Chave G

10'. Células do f i l í d i o papilosas Chave H

CHAVE A

Musgos com Filídios Dísticos ou Aplanados e Dispostos ± num só Plano

i . Filídio costados 2 2 . Costa dupla, f o r t e , alcançando mais para lá da meia-lâmina 3

3. Células com 1-2 papilas sobre o lúmen Callicostella spp.

3'. Células papilosas na parte apical (papilas não sobre o lúmen) Hookeriopsis parkeriana

(Hook.) Jaeg.

2'. Costa simples 4 4 . A lâmina dupla (conduplicada) na parte basal e adaxial do filídio Fissidens spp

4'. A lâmina simples por todo o f i l í d i o 5 5. Ápice do f i l í d i o largo, truncado Neckeropsis spp

5'. Á p i c e do filídio agudo até breve-acuminado 6

6. Células papilosas até mamilosas 7 7. Filídios dispostos em duas f i l a s , margens agudamente recurvadas . . Mniomalia

viridis ( M i t t . ) C. M u e l l .

7'. Filídios dispostos em 5 — (ou raramente 4) filas, margens planas Macromitrium pentastichum

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6' Células lisas 8 8. Talos folhosos-aplanados; f i l í d i o s fortemente falcados, a s s i m é t r i c o s

Phyllodrepanium..

falcifolium (Schyvaegr.) Crosby

8'. Talos folhosos-roliços; filídios oblcngo-lanceoiados, s i m é t r i c o s . . Pireella pohlii (Schwaegr.) Card

1'. Filídios sem costa ou com a costa curta, bifurcada e restringida à base do filídio 9

9. Filídios ± d i m o r f o s , obviamente em tilas 10 10. Filídios claramente d i m o r f o s , aqueles da fila ventral m u i t o menores do que os outros das

filas laterais; t i p i c a m e n t e sobre troncos vivos ou caídos e mortos de vários tipos de

f l o r e s t a s Rhacopilopsis trinitensis (C. M u e l l )

Britt. ex Dix.

10'. Filídios escassamente d i m o r f o s , aqueles das filas dorsais um pouco menores do que os outros das filas laterais, tiDicamente sobre galhos finos e folhas de lugares úmidos . .

Crossomitirum

patrisiae (Brid.) C . M u e l l .

9'. Filídios aplanados (os talos folhosos com aspecto pranchado), monomorfos, não dispostos

em filas óbvias 11 1 1 . Células papilosas • Taxíthelium planum

(Brid.) M i t t .

11'. Células lisas 12 12. Filídios oblongo-ovóides, breve-acuminados, muitos com um dos dois lados

largamen-t e dobrados para baixo Pilosium chlorophyllurr

( H o r n s c h . ) . C. M u e l l . in

Broth.

12'. Filídios ovóide-lanceolados, acuminados, a lâmina não dobrada para baixo

- Isopterygium spp

CHAVE B

Musgos com Filídios Unicostados e com as Margens da Lâmina Espessadas ou Aladas

1. Fiiidios amplamente ligulados, ápice largo, apiculado. as margens superiores subinteiras até del-gada e remotamente denticuladas; sem filídios propagulíferos Syrrhopodon

xanthophyllus M í t t . 1'. Filídios lanceolados ou oblanceolados, ápice largamente agudo até agudo ou acuminado, as mar

gens superiores distintamente serreadas; filídios propagulíferos freqüentes 2 2 . Cancelinas estendendo-se até os ombros ou perto deles, usualmente intactas e persistentes

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2'. Cancelínas acabando muito abaixo dos ombros, usualmente destruídas e efêmeras . . 3 3. Margens na parte inferior do filídio inteiras ou ± irregularmente serreadas, os dentes nem

patentes nem recurvados, costa do füídio normal usualmente com 2-vários dentes cons-pícuos acima pelo lado dorsal, cancelinas alcançando 1/3-1/2 do c o m p r i m e n t o da lâmina inferior Syrrhopodon circinatus

(Brid.) M i t t . 3'. Margens na parle inferior do filídio (ao menos em alguns filídios) ± regularmente

denta-das ou serreadenta-das com alguns dentes patentes ou recurvados, costa do filídio normal lisa ou ocasionalmente com 1-2(-3) dentes baixos acima pelo lado dorsal, cancelinas

mui-to curtas, restringidas à base da lâmina inferior Syrrhopodon hornschuchii Mart

CHAVE C Musgos com Filídios Unicostados e Células Papilosas

1. Margem do filídio com dentes emparelhados, costa percurrente até excurrente, papilas se proje tando da parte apical das células Philonotis uncinata

(Schwaegr.) Brid. 1'. Margem do filídio Inteira ou levemente denticulada, papilas sobre o lúmen das células . - 2

2 . Talos com parafilias abundantes • Thuidium spp.

2'. Talos sem parafilias ou parafilias escassas 3 3 . Filídios ovado-lanceolados, ápice agudo, papilas pequenas, células alares quadráticas . . .

Leucodontopsis

geniculata ( M i t t . ) Crum e t Steere 3'. Filídios ianceolado-iigulados, ápice obtuso-apiculado, papilas largas, arredondadas, células

alares alongadas Macromitrium pellucidum M i t t .

CHAVE D

Musgos com Filídios Unicostados e Células Lisas

1. Costa alcançando a mela-lâmina ou mais acima 2 2. A base do f i l í d i o c o r d i f o r m e , abraçando o talo, ápices dos f i l í d i o s delgados até p i l i t o r m e s .

células alares alongadas, estreitas Meteoriopsis patula (Hedw.) Broth. 2'. A base do filídio ovóide, não abraçando o talo, ápices dos filídios agudos até acuminados,

cé-lulas alares quadráticas, em muitas filas Stereophyllum leucostegum (Brid.)

M i t t .

1'. Costa percurrente até excurrente 3 3 Costa larç,a, de 1/3-1/2 da largura da lâmina íntegra Campylopus spp.

3'. Cesta e s t r e i t a , multo menos de 1/3 da largura da lâmina íntegra 4 4 . A s células marginais da parte inferior do f i l í d i o alongadas, hialinas, formando uma borda

conspícua Groutiella mucronifolia (Hook.

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4 ' . As células marginais ou não alongadas ou não formando uma borda conspícua . . 5 5 . Plantas dendróides e usualmente (e abundantemente) ramificadas, a base do filídío

auriculada Pireella pohlii (Schwaegr.) Card. 5'. Plantas eretas mas não dendróides, simples ou escassamente ramificadas, a base do

filídio ovóide ou côncavo até largamente cuneiforme 6 6. Filídios ereto-imbricados até ereío-patentes, os mais largos abaixo da meia-lâmina

7 7. Filídios ereto-imbricados ou falcados e ± homômalos quando secos; cápsulas

eretas, retas, os dentes do p e n s t ô m i o numa série, rachados até mais abaixo do

meio Dicranella hilariana (Mont.)

M i t t . 7'. Filídios imbricados até e r e t o p a t e n t e s quando secos; cápsulas inclinadas até

pêndulas; os dentes do p e n s t ô m i o em duas séries, não rachados • • Bryum spp 6' Filídios amplamente envoltos quando secos, os mais largos no meio ou mais acima

da meia-lâmina 8 8. Margens dos filídios inteiras; peristômio presente, os dentes espiraladamente

t o r c i d o s Bárbula agraria H e d w . 8". Margens dos filídios serreadas até denticuladas perto do ápice da lâmina;

peris-t ô m i o ausenperis-te Hyophila peris-torperis-tula (Schwaegr.)

Hampe

CHAVE E Musgos com Filídios Bicostados e Células Lisas

1. Plantas frondosas; filídios e s t r e i t o s até largamente ovados Pilotrichum s p p . 1'. Plantas rasteiras; filídios estreitamente ovóide-lanceolados, longo-acuminados, f o r t e m e n t e

falca-do-secundiformes Hookeriopsis spp

CHAVE F Musgos com Filídios Bicostados e Células Papilosas

1. Papilas saindo da parte apical das células Hookeriopsis parkeriana

(Hook.) Jaeg

t*. Papilas sobre o lúmen das células 2 2 . Plantas rasteiras Callicostella spp.

2'. Plantas frondosas; o talo primário rasteiro mas os secundários frondosos e livres do subs-trato Pilotrichum spp

CHAVE G

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1 . Células alares d i s t i n t a s das outras da lamina 2 2. Células alares pequenas, quadráticas até subquadráticas, ± conspícuas, não tingidas • 3

3. Plantas pequenas (até 1 cm de c o m p r i m e n t o ) ; f i l í d i o s ereto-patentes, 500-750 Mm de com-primento, células alares pequenas, quadráticas, distintas das células alongadas da lâmi-na; cápsula delgada, cilíndrica, reta p e r i s t ô m i o numa só série Pterogonidium

pulchellum (Hook.) C . M u e l l . 3'. Plantas de tamanho variável; filídios geralmente patentes, a região alar de umas poucas

células subquadráticas, com uma fila conspícua ao longo da base do filídio de células alongadas e retangulares; cápsula ± curvada, peristômio de duas s é r i e s . . .Isopterygium spp. 2'. Células alares infladas, conspícuas, f r e q ü e n t e m e n t e tingidas (amarelas ou alaranjadas até

douradas) 4 4 . Peristômio de uma só série Meiothecium

revolubile M i t t . 4'. Peristômio de duas séries Sematophyllum spp.

1' Células alares escassamente distintas das outras células da lâmina 5 5. Filídios ereto-patentes, células t u s i í o r m e s , extremamente laxas, paredes delgadas, iargura

25-30 / i m X 100-200 / m i de c o m p r i m e n t o ; caliptra parcamente pilosa Leucomium lignicola

Spruce ex M i t t . 5'. Filídios patentes especialmente as dos ramos, ± falcados, células laxas, ovado-romboidais.

largura 8-15 um X 60-75 um de c o m p r i m e n t o ; caliptra glabra Vesicularia amphibola

(Spruce) Broth.

CHAVE H Musgos com Filídios Ecostados e Células Papilosas

1 . Células pluripapilosas, papilas arranjadas numa fila sobre o lúmen, células alares quadráticas,

algum tanto alargadas Taxithelium planum (Brid.)

M i t t .

1'. Células unipapilosas, células alares consideravelmente alargadas, elípticas 2 2 . Plantas até 5 cm de c o m p r i m e n t o , crescendo em coxins laxos sobre galhos e t r o n c o s ; filídios

patentes até esquarrosos, margens inteiras, ponta subtubulosa Acroporium guianense ( M i t t . )

Broth. 2'. Plantas geralmente até 3 cm de c o m p r i m e n t o , arrastando-se pelo chão ou sobre troncos

caí-dos, ocasionalmente sobre troncos e galhos v i v o s ; filídios patentes até laxamente ascenden-t e s , margens serruladas aascenden-té serreadas ou denascenden-ticuladas, ponascenden-ta plana (em algumas espécies as pontas são flexuosamente torcidas) Tricbosteleum spp.

HEPATICAE E ANTHOCEROTAE

CHAVE GERAL

1 . Plantas talosas, o b c o r d i f c r m e s ou mais freqüentemente alongadas, liguiadas, s i m p l e s ou ramifica-das, margens planas, onduladas ou debilmente lobuladas Chave A

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2 . Filídios f i l i f o r m e s ou divididos até a base om segmentos f i l i f o r m e s Chave B

2". Filídios com uma lâmina óbvia, não f i l i f o r m e s 3

3. A n f i g á s t r i o s conspícuos 4 4 . Filídio condupiicado, com um lóbulo ventral Chave C

4'. Fiiídio sem lóbulo ventral (não cond-ipNcado) Chave D

3'. A n f i g á s t r i o s ausentes ou não conspícuos 5 5. Filídio condupiicado, com um lóbulo ventrai Chave E

5". Filídio sem lóbulo ventral (não condupiicado) Chave F

CHAVE A Plantas Talosas

1- Células verdes dos talos com um só cloroplasto grande cada uma; esporófito

alongado-cilín-drico Anthoceros s p p .

1'. Células verdes dos talos com vários cloroplastos pequenos cada uma; cápsulas dos esporofitos esferoidais até ovóides • • 2 2. Talo o b c o r d i f o r m e , espesso com um encaixe mediano pelo lado dorsal e com escamas

alon-gadas, púrpuras pelo lado v e n t r a l ; plantas aquáticas, flutuantes Ricciocarpus natans L.

2'. Talo alongado, não espesso, sem um encaixe dorsal, o lado ventral com rizóides ou sem ele,

nunca com escamas alongadas e púrpuras 3 3. Talo sem uma costa claramente diferençada 4

4 . Lóbulos do talo e s t r e i t o s (usualmente menos de 2-3 mm de l a r g u r a ) ; ramificações re guiar, pinalada, bipinalada ou tripinalada Riccardia spp. 4 ' . Lóbulos do talo ± largos (usualmente mais de 5 m m . de l a r g u r a ) ; ramificação

irre-gular Aneura spp 3 . Talo com uma costa distinta • • 5

5. Margens do talo irregularmente serruladas. freqüentemente com papilas mucilagino

sas alongadas e estreitas ao longo da margem Pteropsiella serrulata Spruce

ex Steph. 5". Margens do talo inteiras, papilas mucilaginosas (quando presentes) pediceladas e

bulbosas 6 6. Margens do talo não lobuladas. nunca com papilas mucilaginosas; invólucros

cur-to-tubulares, c u p u l i f o r m e s Pallavicinia lyellii (Hook.)

S. F. Gray 6*. Margens do t a l o freqüentemente lobuladas, com papilas mucilaginosas marginais;

invólucros escamoso-laciniados Symphyogyna

brongniartii M o n t .

CHAVE B

(15)

1. Filídios da planta de um segmento cada uma Arachniopsis pecten Spruce

f . Filídios da planta de dois ou mais segmentos cada uma 2 2 . Células dos segmentos quadráticas até curto-retangulares, 1-2:1, cutícula

escabroso-verru-gada Microlepidozia verrucosa (Steph.)

Fulford

2' Células dos segmentos retangulares, 3-8:1, cutícula lisa 3 3. A n f i g á s t r i o s reduzidos, de duas papilas adjacentes; filídios de dois segmentos

Arachniopsis coactilis

Spruce 3'. A n f i g á s t r i o s alcançando até 1/2 do c o m p r i m e n t o dos f i i í d i o s , f i l í d i o s e anfigástrios de 2-4

segmentos Telaranea sejuncta

(Aongstr.) S. Arnell

CHAVE C Plantas Folhosas com Anfigástrios e Lóbulos

1. Lóbulos com o eixo mais comprido paralelo ao talo ou quase a s s i m , livres dos filídios salvo por uma prega estreita Frullania spp. 1". Lóbulos com o eixo mais comprido paralelo às margens ventrais dos f i l í d i o s , largamente presos

aos filídios Lejeuneaceae (em parte)

CHAVE D

Plantas Folhosas com Anfigástrios mas sem Lóbulos

1 . Filídios com uma ala ou carena no lado v e n t r a l ; filídios eqüitantes, imbricados

Micropterygium spp. 1'. Filídios sem alas ou carenas; f i l í d i o s adjacentes até imbricadas mas nunca eqüitantes . . 2

2 . Filídios súcubos Lophocolea spp.

2'. Filídios incubos 3 3. Talos d i c o t o m i c a m e n t e ramificados, usualmente com ramos f l a g e l i f o r m e s ventrais levando

filídios pequenos e escamosos Bazzania spp. 3'. Talos simples ou irregularmente r a m i f i c s d o s , raramente com ramos f l a g e l i f o r m e s ventrais

Calypogeia spp.

CHAVE E Plantas Folhosas com Lóbulos mas sem Anfigástrios

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1". Lóbulos ovalados ou reduzidos a uma dobra linear, rizoides em cachos pequenos saindo do

lado inferior do talo Lejeuneaceoe (Paradoxae, Aphyüiae)

CHAVE F

Plantas Folhosas sem Anfigástrios (ou Anfigástrios não Conspícuos) e sem Lóbulos

1 . Filídios f o r t e m e n t e reduzidos até 1-3 células com papilas mucilaginosas . . . Regredicaulis serrus (Spruce)

Fulford

1 ' . Filídios bem desenvolvidos 2 2 . Margens dos filídios dentadas Plagiochila s p p .

2". Margens dos filídios inteiras, ápice até bífido ou não dividido 3

3. Ápice bífido 4 4 . Filídios f o r t e m e n t e carenados, células quadráticas com t r i g o n e s grandes, inchados

cutícula verrucoso-papilosa Mytilopsis albifrons Spruce

4 ' . Filídios planos até escassamente carenados, células variáveis, paredes uniformemente

espessadas, cutícula lisa até verruculosa Regredicaulis serrus (Spruce)

Fulford

3'. Ápice não dividido 5 5. Margens dos f i l í d i o s com papilas mucilaginosas, alongado-horizontais . . Zoopsis

integrifolia (Spruce) Steph

5 . Margens dos fiiídios sem papilas 6 6. Filídios sub-retangulares até longamente ovado-truncados, margens crispantes ou

onduladas . . . Anomoclada muscosa Spruce

6'. Filídios ovoides até orbiculares, margens planas ou ligeiramente involutas

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DESCRIÇÃO DAS FAMÍLIAS COM NOTAS AUXILIARES

MUSCI

SPHAGNACEAE

Plantas variáveis, grandes ou medianas geralmente de lugares molhados, ramos usualmen-mente fasciculados dispostos em espirais pelo talo, no ápice do talo densausualmen-mente inseridos for-mando capítulos. Filídios dos talos e ramos espiralmente disposfos, sem costa, lâmina com um só estrato de células. Células de dois tipos : urnas grandes, hialinas, fibrilosas e porosas alter-nando com outras pequenas e clorofiladas. Os filídios dos talos d i s t i n t o s da dos ramos, menos

densas. Cápsula globosa, operculada, g i m n ó s t o m a , elevada um pouco acima dos filídios por um pseudopódio.

É urna f a m i l i a monotípica sendo Sphagnum o único gênero. São plantas na maior parte das latitudes subpolares, embora haja umas poucas espécies que o c o r r e m nos t r ó p i c o s .

Localmente, encontra-se a espécie Sphagnum palustre crescendo sobre as bordas arenosas e molhadas dos igarapés.

FlSSIDENTACEAE

Plantas usualmente pequenas, gregárias, mormente eretas. simples ou parcamente rami-ficadas. Filídios lanceolados ou ligulados, equitanies, dispostos em duas filas d i s t i n t a s , cada filídio simples acima (lâmina apical e dorsal) mas composta abaixo e pelo lado adaxial de duas metades conduplicadas (lâmina vaginada). Costa simples, forte, percurrente até brevemente e x c u r r e n t e . Células iaxas até densas, quadráticas ou arredondadas, lisas, mamilosas ou papilosas. Cápsula emersa, terminal ou lateral. Peristómio simples, dentes 16, rachados até a metade ou mais abaixo. Caliptra pequena, c u c u l i f o r m e .

É uma família quase cosmopolita de 1-4 gêneros dependendo do ponto de vista taxonómico. Só Fissidens ocorre na área do g u i a .

São plantas típicas dos s o l o s , t e r m i t e i r o s , paus podres e troncos vivos

Fissidens

1. Fiiidios totalmente elimbados, células da lâmina lisas até mamilosas Fissidens prionodes M o n t . f . Fiiidios parcial ou t o t a l m e n t e limbados (borda hiaiina às vezes i n t r a m a r g i n a l ) , células da lâmina

lisas ou papilosas 2 2 . Borda hialina alcançando até o ápice do filídio ou p e r t o , as células da lâmina apical e dorsa!

iisas, as da lâmina vaginada ainda maiores e pelúcidas Fissidens kegelianus

C. M u e l l . 2'. Borda hialina restringida à base da lâmina vaginada, células do filídio d i s t i n t a s ou densas,

uni-ou pluripapilosas, usualmente menos de 10 um 3 3. Borda marginal, alcançando o cume da lâmina vaginada, células do f i l í d i o d i s t i n t a s ,

uni-papilosas, paredes delgadas, 8-10 ^ m • Fissidens Intermedius

(18)

3'. Borda tipicamente intramarginal, usualmente restringida à parte basal da lâmina vaginada,

células do f i l í d i o densas, fracamente plurlpapilosas, 4-8 ^ m Fissidens elegans Brid.

DlCRANACEAE

Plantas pequenas até robustas, em t a p e t e s , ou coxins, simples ou escassamente ramifica-das, os talos freqüentemente t o m e n t o s o s . Filídios variáveis, tipicamente lanceolados, multas vezes falcado-secundlformes. Costa s i m p l e s , f o r t e , percurrente até excurrente. Células alongadas na região da base do f i l í d i o , as células alares freqüentemente infladas, tingidas ou incolores, para o ápice mais curtas, usualmente lisas, mais raramente mamllosas c u papilosas. Cápsula emersa, cur-vada ou reta. Peristômio s i m p l e s , usualmente 16 dentes, bifurcados até a metade, estriados verticalmente abaixo pela maior parte. Caliptra c u c u l l f o r m e às vezes, franjada na b a s e .

É urna f a m i l i a grande de ampla distribuição e representada localmente pelos gêneros Campylopus e Dicranella.

A maioria de nossas espécies são plantas de solos Inorgânicos e de lugares soalheiros

Campylopus

1. Filídios c u r t o s , até 4 m m . de comprimento, f o r t e m e n t e adpressas ao talo Campylopus surinamensis

C. M u e l l .

1'. Filídios mais longos, 5-8 m m . de c o m p r i m e n t o , mais laxos 2 2 Filídios ± uniformemente distribuídos ao longo do talo 3

3. Células perto da costa e justamente acima da região alar retangulares com paredes lisas até débilmente porosas • Campylopus

savannarum (C. Muell.) M i t t .

3'. Células perto da costa e justamente acima da região alar retangulares mas com pareaes

f o r t e m e n t e porosas Campylopus sprucei M i t t .

2'. Filfdios desigualmente distribuidos ao longo do talo Campylopus trachyblepharon

(C. Muell.) M i t t .

LEUCOBRYACEAE (')

Plantas pequenas até moderadamente rcbustas, esbranquiçadas ou v e r d e e s b r a n q u i ç a d a s quando secas (alguns membros podem mostrar uma cor rosada ou púrpura nas partes basais dos f i l í d i o s ) , usualmente em coxins densos. Filídios ovado-lanceolados, retos ou patentes, às vezes, íalcado-secundiformes. Costa larga, bem desenvolvida, mostrando em secção transversal 2 ou mais estratos de células grandes, hialinas (leucocistos) acima e abaixo dum só estrato (raramente mais) de células pequenas, verdes (clorocistos). Células laxas, quadráticas até alongadas. Cáp-sula tipicamente emersa, reta ou curvada. Peristômio simples, dentes 8 ou 16, inteiros ou rachados, opérculo freqüentemente rostrado. Caliptra c u c u l l f o r m e .

É uma família tropical em sua maior parie. Na área do guia encontram-se dois gêneros, Leucobryum e Octoblepharum. São plantas de uma variedade de substratos e ambientes alcançan-do a sua maior diversidade nas campinas.

(19)

Dois gêneros mais podem ocorrer nas adjacências de Manaus, o Leucophanes que pelo lado dorsal da costa t e m um pequeno grupo de células com paredes bem espessadas (estereideos) e o Ochrobryum em que a cápsula é imersa entre os filídios e falta um p e r i s t ô m i o .

Chave para os Gêneros

1. Margens dos filídios enroladas formando acima uma ponta tubulosa ou subtubulosa, clorocistos

4-angulares em secção transversal: cápsulas inclinadas, a s s i m é t r i c a s Leucobryum 1'. Margens dos filídios ± planas, filídios liguladus, ápice obtuso até largamente agudo ou

acumina-do, clorocistos 3-angulares em secção t r a n s v e r s a l ; cápsulas retas, simétricas . . . . Octoblepharum

Leucobryum

1 . Filídio em secção transversal perto da base mostrando dois estratos de células hialina?; filídios tipicamente falcados secundiformes, às vezes, ereto-patentes e ± crispados . . Leucobryum

martianum (Hornsch.) Hampe ex C. Muell 1'. Filídios em secção transversal perto da base mostrando mais que dois estratos de células

hiali-nas, filídios f o r t e m e n t e flexuoso-crispados, às vezes, débilmente falcados, secundiformes

• • Leucobryum crispum C. Muell

Octoblepharum

1 . Costa em secção transversal perto do meio da lâmina ± e q u i l a t e r a l m e n t e triangular, os cantos

arredondados Octoblepharum ampullaceum M i t t .

1'. Costa em secção transversal perto do meio da lâmina ± achatado, biconvexo 2 2 . Filídio em secção transversal perto do ápice mostrando 2 estratos de células hialinas;

peris-t ô m i o de 16 denperis-tes . 3 3. Ápice do filídio obtuso, apiculado e asperamente dentado Octoblepharum

pellucidum C. M u e l l .

3'. Ápice do filídio acuminado, ondulado Octoblepharum cocuiense M i t l .

2'. Filídio em secção transversal perto do ápice mostrando 4 estratos de células hialinas;

peris-t ô m i o de 8 ou 16 denperis-tes 4 4 . Filídios quando secos lustrosos, as p a r t e s apicais com cor de palha, mas escuras até

roxo-pardas nas partes basais Octoblepharum stramineum M i t t

4'. Filídios verde-esbranquiçados ou amarelos claros, às vezes rosados ou púrpuros perto das

bases 5 5. Filídios frágeis, as pontas f r e q ü e n t e m e n t e quebradas, ápice obtuso, embotadamente

apiculado. células no meio superior da lâmina irregulares e um tanto pequenas (20-45 /¿m de c o m p r i m e n t o ) ; p e r i s t ô m i o de 16 dentes arranjados em 8 pares . . Octoblepharum

pulvinatum

(20)

5'. Filídios não frágeis, as pontas usualmente presentes, ápice obtuso ou agudo, células no meio superior da lâmina, retangulares e um tanto grandes (50-80 />m de

comprimen-to) ; p e r i s t ô m i o de 8 dentes 6 6 Á p i c e do filídio — obtuso e dentado em sua maior parte, células na parte central da

lâmina retangulares, cápsula ovóide, seta com menos de 1 c m . de c o m p r i m e n t o . . Octoblepharum

albidum Hedw 6'. Á p i c e do filídio inteiro em sua m a i o r parte, células na parte central da lâmina ±

qua-dráticas, cápsula cilíndrica, seta com mais de 1 c m . de c o m p r i m e n t o

Octoblepharum

cylindricum Mont

CAXYM PLRACEAE

Plantas pequenas até moderadamente rcbustas, verdes ou, às vezes, rúfulas, crescendo em coxins ou t u f o s . A parte basal do filídio freqüentemente hialina, ± abraçando o talo, a parte superior variável. Costa forte, alcançando sté o ápice do filídio ou perto dele, freqüentemente com Dropágulos septados na região apical. As células da parte superior do f i l í d i o tipicamente pequenas, densas, usualmente papilosas ou mamilosas, raramente lisas, células da parte inferior ou inchadas e hialinas (as cancelinas) ou estreitas e — espessadas (as teníolas), ocorrendo estas últimas ou na margem da lâmina ou, às vezes, numa posição intramarginal, sendo restringidas as teníolas à região dos ombros ou um pouco acima. Cápsula tipicamente emersa (imersa em Syrrhopodon cryptocarpos), ereta, peristômio simples, de 16 dentes, ou ausente. Caliptra alcançando até a base da cápsula, c u c u l i f o r m e (Syrrhopodon) ou campaniforme (Calymperes), caduca ou persistente.

É uma família essencialmente tropical e com uma grande diversidade na Amazônia, repre-sentada na área do guia pelos gêneros Calymperes e Syrrhopodon.

São plantas que c r e s c e m em sua maior parte nos troncos e galhos das árvores mas algu mas espécies ocorrem nas rochas e no s o l o .

CHAVE GERAL

1. Fiiídios bordeados total ou parcialmente por células alongadas e hialinas Chave a

1'. Filídios com uma borda concolor, plana ou espessada ou alada 2 2 . Células da lâmina superior em sua maior parte alongadas transversalmente, 1 : 2

(compri-m e n t o / l a r g u r a ) , filídios estreita(compri-mente ovóide-lineares, até 16 (compri-m(compri-m de c o (compri-m p r i (compri-m e n t o Calymperes

lonchophyllun-, Schwaegr.

2'. Células da lâmina superior quadráticas ou arredondadas, às vezes, brevemente alongadas mas nunca em sentido transversal; filídios ovóide-lanceolados até ovóide-ligulados, não mais de

10 mm de c o m p r i m e n t o 3 3 . Margens dos filídios planos, nem espessadas nem aladas 4

4 . Filídios ligulados, ápice obtuso até entalhado, células da lâmina superior pluripapilosas Syrrhopodon

ligulatus M o n t 4'. Filídios ovóide-ligulados até ovado-lanceolados (em plantas estéreis, às vezes,

(21)

5. Cancelinas não excedendo 1/5 do c o m p r i m e n t o total do filídio normal, redondas e obtusas acima, a margem do f i l í d i o delgadamente crenífera Calymperes

rubiginosum ( M i t t . ) Reese

5'. Cancelinas ocupando 1/4-1/3 do c o m p r i m e n t o total do filídio normal, redondas e obtusas acima, a margem do filídio inteira ou delgada e remotamente denticulada

Syrrhopodon parasiticus

(Brid.) Besch. var. parasiticus

3'. Margens dos filídios espessadas ou aladas 6 6. Teníolas presentes (marginais ou intramarginais) Chave b

6". Teníolas ausentes • Chave c

CHAVE A

Calymperaceae com Filídios Bordeados por Células Alongadas e Hialinas

1. A borda do f i l í d i o restringido ã metade inferior da lâmina ou ao menos não alcançando

o ápice 2 2 . Á p i c e do f i l í d i o largamente redondo até entalhado, a borda hialina, às vezes, ausente em

alguns filídios Syrrhopodon ligulatus M i t t .

2'. Á p i c e do f i l í d i o agudo ou com menos freqüência subobtuso. a borda hialina presente em

todos os f i l í d i o s Syrrhopodon parasiticus

(Brid.) Besch. var. parasiticus

1 . A borda do filídio estendendo-se até o ápice do filídio ou perto dele 3 3. Filídios quando secos forte e helicoidalmente torcidos, células na parte superior da lâmina

laxas, quadráticas, 20-40 Mm de diâmetro . Syrrhopodon helicophyllus

M i t t

-3'. Filídios quando secos variáveis — crispados, tlexuosos, mcurvados ou patentes mas nunca tor-cidos em h é l i c e s , células na parte superior da lâmina densas, quadráticas ou redondas,

me-nos de 20 Mm de diâmetro 4 4 . Margens da lâmina ao menos em alguns filídios espinhosos ou franjadas na região do

om-bro e um pouco mais acima 5 5. Plantas em coxins compactos, talos folhosos até 5 m m de altura, f i l í d i o s crispados

quando secos, 1-1,5 m m de comprimento, obovados até e s t r e i t a m e n t e espatulados . . . Syrrhopodon

fimbriatus M i t t . 5'. Planos maiores de 5 m m de altura, f i l í d i o s quando secos curvados, fiexuosos,

torci-dos, retos e / o u eretos, 3-6 mm de comprimento, ovado-lanceolatorci-dos, ápice agudo até

(22)

superior da lâmina pluripapilosas, a margem essencialmente inteira acima, ma-na região dos ombros franjada, ápice do filídio ± serreado . . . Syrrhopodon

brevisetus F l o r s c h . 6'. Filídios até 6 mm de c o m p r i m e n t o , a lâmina superior lanceolada ou acuminada, as

células superiores u n i - o u pluripapilosas, margens freqüentemente denteadas. 7 7. Células da parte superior da lâmina delgadamente pluripapilosas pelo lado

dor-sal, margem da lâmina s u p e i i o r usual e conspicuamente franjado-dentada . . Syrrhopodon

sylvaticus M i r i . 7'. Células da parte superior da lâmina agudamente unipapilosas pelo lado dorsal,

margem superior inconspícuamente denteada, salvo perto do ápice Syrrhopodon

leprieurii M o n t . 4". Margens da lâmina inteiras até denticuladas, nunca espinhosas ou franjadas . . . . 8

8 . Margem inteira, células da lâmina s u p e r i o r inchado-mamilosas pelo lado dorsal . . . . Syrrhopodon

annotinus Reese et Griffin

8'. Margem irregularmente denticulada, células da lâmina superior delgada mas

distinta-mente pluripapilosas Syrrhopodon parasiticus

(Brid.) Besch. var. disciformis

( C . Muell.) Florsch

CHAVE B

Calymperaceae com Teníolas Marginais ou Intramarginais

1 . Teníolas marginais ao menos na região dos ombros 2 2 . A lâmina superior plana ou encanada quando úmida, não involuta, margens p l a n a s . . . 3

3. Células superiores papilosas pelo lado dorsal, margens lisas ou delgadamente s e r r e a u ^

na parte superior do filídio 4 4 . Células f o r t e m e n t e papilosas d o r s a l m e n t e , até 16 /*m no diâmetro mais comprido,

mar-gens na metade superior da lâmina finamente serreadas, cancelinas ocupando 1/2 ao

c o m p r i m e n t o total da lâmina inferior Calymperes platyloma M i t t .

4 ' . Células finamente papilosas pelo ledo dorsal na região do ápice e nas margens supe-riores da lâmina, até 12 ¡j-m no diâmetro mais c o m p r i d o , margens inteiras na metade superior da lâmina, cancelinas ocupando 5 / 8 até 7 / 8 do c o m p r i m e n t o t o t a l da lâmina

inferior Calymperes mitrafugax Florsch.

3'. Células da lâmina superior lisas ou levemente mamilosas pelo lado dorsal, margens na parte superior do filídio ásperas e duplamente serreadas Calymperes

lanceolatum Hampe 2'. A lâmina superior e as margens fortemente involutas quando úmidas Calymperes

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1'. Teníolas íntramargínais (as espécies desta p a r t e da chave têm todas teníolas intramarginais

distintas acima dos ombros) 5 5. A lâmina superior usualmente mais larga do que a inferior, cancelinas formando acima

ân-gulos largos com a costa, células ciorofilarias lisas até débilmente inchado-mamilosas . . . . Calymperes

richardii C. Muell 5'. A lâmina superior usualmente mais e s t r e i t a do que a inferior, cancelinas formando acima

ângulos agudos com a costa, células clorofiladas papilosas até altamente m a m ü o s a s . . 6 6- Cancelinas f o r t e m e n t e mamilosas na região dos ombros pelo lado dorsal, teníolas na

re-gião dos ombros afastadas da margem por 4-8 íiias de células c u r t a s . . Calymperes erosum C. M u e l l . 6'. Cancelinas lisas na região dos ombros pelo lado dorsal, teníolas na região dos ombros

afastadas da margem por 8-12 filas de células curtas Calymperes donnellii Aust

CHAVE C

Calymperaceae sem Teníolas e com as Margens dos Filídios Espessados ou Alados

1. A paite basal do filídio hialina ou algum tanto verde, mas, não pigmentada de cor amarela,

alaran-jada ou dourada 2 2 . Filídios sem ombros ou com ombros muito débeis, acima as margens com 3 ou mais filas de

dentes, cápsula imersa entre os filídios Syrrhopodon cryptocarpos

Dozy et M o l k . 2'. Filídios com ombros bem desenvolvidos e alargados, acima as margens duplamente

serrea-das, cápsulas exertas além das folhas . Syrrhopodon incompletus Schwaegn.

I ' . A parte basal do filídio pigmentada de cor amarela, alaranjada ou dourada 3 3. Filídios largamente ligulados, ápice largo, apiculado, as margens superiores subinteiras até

delgadas e r e m o t a m e n t e denticuladas, sem filídios propagulíferos . . . . Syrrhopodon

xanthophyllus M i t t . 3 . Filídios lanceolados ou oblanceolados, ápice largamente agudo até agudo ou acuminado, as

margens superiores d i s t i n t a m e n t e serreaoas, f i l i d i o s propagulíferos freqüentes . . . . 4 4. Cancelinas estendendo-se até os ombros ou perto dele usualmente intactas e persistentes

Syrrhopodon

rigidus Hook. et G r e v .

4'. Cancelinas acabando m u i t o abaixo dos ombros, usualmente destruídas e efêmeras.... 5 5 . Margens da lâmina inferior inteiras ou — irregularmente serreadas, os dentes nem

patentes nem recurvados, costa dos filídios normais usualmente com 2 até vários den-tes conspícuos perto do ápice e pelo lado dorsal na região do ápice, cancelinas

alcan-çando 1/3-1/2 do c o m p r i m e n t o da lâmina inferior Syrhopodon c i rei na tus (Brid.)

M i t t .

(24)

dos filídios normais usualmente lisa ou ocasionalmente com 1-2 (-3) dentes baixos acima e pelo lado dorsal perto do á p i c e , cancelinas muito curtas, restringidas à base

da lâmina inferior Syrrhopodon hornschuchii M a r t .

ORTHOTRICHACEAE

Plantas pequenas até robustas, usualmente verde-escuras, freqüentemente rufescentes Talos retos ou rasteiros, com ramos secundários ascendentes até pêndulos, densamente f o l h o s o s . Filídios imbricados, retos ou com freqüência espiralado-torcidos ou crispantes quando secos, ocasio-nalmente em filas d i s t i n t a s , lanceolado-Ügados, freqüentemente carenados. Costa f o r t e , percur-rente até excurpercur-rente. Células superiores redondas, mamilosas ou papilosas, as inferiores mais alongadas com ou sem uma borda distinta na parte basal do f i l í d i o , as regiões alares não diferença-das. Cápsula emersa ou imersa, pregueada ou lisa. Peristômio s i m p l e s , duplo ou ausente, den-tes do exóstoma muitas vezes unidos em 8 ou 16 pares, endóstoma freqüentemente reduzido a uma membrana. Caliptra c u c u l i f o r m e , campanulada ou m i t r i f o r m e , usualmente p i l o s a .

É uma família amplamente distribuída, mas com maior diversidade nos t r ó p i c o s . Os mem-bros locais pertencem aos gêneros Groutiella (filídios com borda d i s t i n t a na base) e Macromitrium

(filídios sem borda d i s t i n t a ) . São h e l i ó f i t o s que crescem sobre á r v o r e s .

POTTIACEAE

Plantas pequenas até moderadamente robustas, em tufos ou espalhadas. Talos simples ou parcamente ramificados. Filídios largamente ovados até obovados ou lanceolados, freqüente-mente encolhidos ou torcidos quando secos. Costa f o r t e , alcançando até perto do ápice, às vezes excurrente. Células superiores pequenas, quadráticas ou redondas, densas, c o m u m e n t e inchadas ou papilosas, mais laxas e alongadas para a base do filídio. Cápsulas emersas o u , às vezes, imersas, ovóides até cilíndricas, retas. Peristômio simpies, de 16 dentes, retos ou t o r c i d o s , ascendendo de uma membrana ± alta; numas espécies os dentes são atrofiados até ausentes, opérculo tipica-mente rostrado. Caliptra c u c u l i f o r m e .

É uma família cosmopolita que inclui muitos pioneiros que habitam solos perturbados ou paredes e rochas. São plantas em sua maior parte de sítios abertos, soalheiros.

Os gêneros Bárbula e Hyophila são os representantes locais desta f a m í l i a .

BRYACEAE

Plantas pequenas até robustas. Taios retos, simples ou ramificados por inovações. Filídios freqüentemente menores nas partes velhas dos talos e maiores e mais cheias nos ápices dos talos, lanceolados até ovados ou obovados, muitas vezes limbados por células mais alongadas e ± hiali-nas. Costa f o r t e , subpercurrente até longo-excurrente. Células laxas, lisas, lineares até romboi-dais. Cápsulas eretas, inclinadas ou pêndulas, usualmente com um colo d i s t i n t o . Peristômio duplo, os 16 dentes de cada série em raios alternados, o endóstoma freqüentemente com franjas bem desenvolvidas, opérculo convexo-apiculado. Caliptra c u c u l i f o r m e , pequena e caduca.

É uma família cosmopolita que oferece muitos problemas t a x o n ó m i c o s . A m o s t r a s sem cáp-sulas podem resistir à

determinação-O gênero Bryum é o representante local. determinação-Ocorre t i p i c a m e n t e sobre solos inorgânicos e em sítios ± s o a l h e i r o s .

Bryum (*)

1. Costa longo-excurrente, células na parte superior do filídio 3-4 X ( c o m p r i m e n t o / l a r g u r a ) , colo da cápsula c u r t o e truncado Bryum coronatum

Schwaegr.

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1 . Costa percurrente até curto-excurrente, células na parte superior do filídio 6-10 X ( c o m p r i m e n t o / largura), coló da cápsula alongado e acuminado Bryum cruegeri Hampe

ex C. M u e l l .

PHYLLODREPANIACEAE (DREPANOPHYLLACEAE)

Plantas pequenas até medianas, em tufos mais ou menos laxos, simples ou escassamente ramificadas. Filídios dísticos, complanados, em filas d i s t i n t a s , a s s i m é t r i c o s , mais ou menor, falca-dos. Costa f o r t e , percurrente. Células lisas ou papilosas, romboidais até subquadráticas, mais alongadas para a base do Filídio, propágulos f r e q ü e n t e s . Cápsula emersa, ereta. Peristômio sim-ples, dentes c u r t o s , lanceolados, papilosos.

É uma família inteiramente t r o p i c a l , c u j o s dois gêneros o c o r r e m na área l o c a l .

Mniomalia cresce em t u f o s densos sobre, paus podres e na base dos troncos vivos das florestas úmidas e sombreadas.

Phyllodrepanium (Drepanophyllum) encontra-se geralmente em troncos finos e vivos da flo-resta de terra f i r m e . Os taios folhosos saem do substrato em um ângulo reto. É comum que os

talos levem grupos de propágulos no ápice do talo.

BARTRAMIACEAE

Plantas pequenas até bem robustas, em tapetes ou coxins densos, freqüentemente glau-cas (no membro l o c a l ) , simples até abundantemente ramificadas, tomentosas abaixo ou por quase iodo o c o m p r i m e n t o do talo. Filídios geralmente ovóide-lanceolados, subulados, as margens serrea-dos com dentes simples ou emparelhaserrea-dos. Costa f o r t e , subpercurrente até longo-excurrente. Cé-lulas e s t r e i t a m e n t e retangulares, geralmente papilosas, as papilas saindo da parte apical da c é l u l a . Cápsulas imersas ou emersas, globosas, plicadas ou iisas, boca freqüentemente oblíqua, opérculo plano até convexo. Peristômio duplo ou ausente, dentes 16, endóstoma muitas vezes a t r o f i a d o . Caliptra c u c u l i f o r m e , decídua.

É uma família amplamente distribuída e de grande diversidade nos t r ó p i c o s . O gênero Philonolis representa a família na área do guia.

São plantas de solos molhados, inorgânicos e alcalinos, usualmente onde há bastante insolação.

LEUCODONTACEAE

Plantas medianas até robustas, em tufos amarelentos até pardacento-verdes. Talos primá-rios rasteiros, os secundáprimá-rios ascendentes ou pêndulos e densamente folhosos, ramos freqüente-mente vermiculados, ramos flageliformes não raros. Filídios densafreqüente-mente imbricados quando secos, patentes quando úmidos, ovóide-lanceolados, breve-agudos, ± decorrentes, s e m bordas dis-tintas. Costa f o r t e , simples ou dupla, raramente ausente, alcançando para lá da meia-lâmina ou percurrente. Células espessadas, lisas ou papilosas, as da lâmina superior romboidais, as da parte inferior do filídio mais alongadas e, às vezes, porosas, as regiões alares compostas de muitas filas de células quadráticas. Cápsulas ovóides até ovado-cilíndricas. usualmente emersa e lisas,

opércu-lo obliquamente cónico-rostrado. Peristômio dupopércu-lo, dentes 16, endóstoma freqüentemente pouco desenvolvida. Caliptra c u c u l i f o r m e , usualmente desnuda.

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PTEROBRYACEAE

Plantas medianas ou robustas, c o m u m e n t e lustrosas, dendróides ou frondosas, os talos pri-mários sendo rasteiros, os secundários eretos ou pêndulos, de uma base estipitada, densamente folhosos e abundantemente ramificados. Cs f i l í d i o s dos ramos, às vezes, em filas d i s t i n t a s , füídios densos, largamente côncavos ( c o l h e r i f o r m e s ) , ovóide-lanceolados, acuminados. Costa delgada ou f o r t e , percurrente ou curta e bifurcada ou ausente. Células alongadas, f i n a m e n t e papilosas ou lisas, às vezes porosas, freqüentemente diferençadas nas regiões alares. Cápsulas ovoides, imersas ou hrevi-emersas, opérculo cónico até brevirrostrado. Peristômio simples ou duplo (endóstoma geral mente a t r o f i a d o ) , dentes 16 ou 32, reqüentemente emparelhados. Caliptra c u c u l i f o r m e ou m i t r i f o r m e . É uma família em sua maior parte tropical de musgos cortícolos. Pireella é o representante local.

São plantas das caatingas (perto do Rio Lages) e dos igapós onde cresce sobre troncos secos, geralmente e s t é r e i s .

Jaegenna (talos simples, filídios patentes quando secos) é outro gênero que se conhece em Mato Grosso e pode ocorrer na área do guia No sudeste do país ocorre o gênero Pterobryon.

MKTBORIACEAE

Plantas geralmente robustas. Talos p r i m á r i o s rasteiros, os secundários alongados, pêndu-los, irregularmente ramificados. Filídios ovado-lnnceolados, acuminados, não encolhidos quando secos. Costa s i m p l e s , delgada ou moderadamente f o r t e , sub-percurrente ou curta e bifurcada ou ausente. Células alongadas, lisas ou papilosas, as regiões alares diferençadas ou não. Cápsula ovóide, emersa numa seta curta, opérculo cónico, brevirrostrado. Peristômio duplo, 16 dentes do

exóstoma. Caliptra m i t r i f o r m e ou c u c u l i f o r m e , freqüentemente p i l o s a .

É uma familia tropical de musgos pêndulos, formando muitas vezes tapetes grandes sobre árvores ou rochas o u , em alguns casos, sobre folhas das plantas vasculares. Meteoriopsis é o representante l o c a l .

São plantas de campinas e de outras florestas ± abertas.

NÕCKERACEAE

Plantas medianas até robustas, ± lustrosas, os talos primários sendo rasteiros, os secun-dários ascendentes ou pêndulos, ramificação pinalada ou irregular. Filídios dispostos aparentemen-te em filas, achatados, freqüenaparentemen-temenaparentemen-te ondulados, ápice agudo ou trincado. Costa delgada, sim-ples, terminando um pouco para lá da meia-lâmina e mais perto da margem inferior do f i l í d i o , ou curta e bifurcada ou ausente. Células lisas, as superiores romboidais, as inferiores alongadas.

Fi-lídios periqueciais d i s t i n t o s dos fiFi-lídios v e g e t a t i v o s . Cápsula imersa ou emersa numa seta c u r t a , Opérculo curto-rostrado. Peristômio duplo, usualmente bem desenvolvido, exóstoma de segmentos estreitamente lanceclado-subulados, endóstoma de segmentos lineares. Caliptra c u c u l i f o r m e , fre-qüentemente p i l o s a .

É uma família amplamente distribuída mas com mais diversidade nos t r ó p i c o s . Neckeropsis é o representante na área do guia.

São plantas tipicamente cortícolas mas às vezes encontram-se sobre rochas.

Neckeropsis

1. Filídios essencialmente planos quando úmidos Neckeropsis disticha

(27)

1 ' . Filídios transversalmente ondulados quando úmidos Neckeropsis

undulata (Hedw.) Reichdt.

PlLOTRICHACEAE

Plantas delgadas até moderadamente robusta. Talos primários rasteiros, os secundários eretos ou pêndulos, frondosos, estipitados, bi- ou tripinalados, córtex de células com paredes es-pessadas. Filídios ovados, côncavos, às vezes, rugosos. Costa dupla, f o r t e , alcançando para lá da meia-lâmina e terminando freqüentemente num espinho pelo lado dorsal. Células oblongas,

li-sas ou papiloli-sas. Cápsula emersa, ereta, seta c u r t a , geralmente lisa. Opérculo cónico, brevirrostra-do. Peristômio duplo, bem desenvolvido, de 16 dentes. Caiiptra cónica até campanulada, cobrin-do a metade ou menos da urna, pilosa.

É uma família monotípica e t r o p i c a l . Pilotrichum evanescens é uma das briótas mais visto-sas da área formando t u f o s de frondes amarelas ou rufescentes que saem v e r t i c a l m e n t e dos tron-cos das árvores. Ocorre numa diversidade de f l o r e s t a .

Outra espécie, não colhida por nós, mas também conhecida da área é a P. bipinnatum.

Pilotrichum

1. Filídios dos ramos claramente rugosos; inflorescencia dioica Pilotrichum evanescens ( C . Muell.) Crosby ! ' . Filídios dos ramos ± lisos (um pouco ondulados perto da b a s e ) ; inflorescencia sinóica

Pilotrichum bipinnatum (Schwaegr.) Brid.

HOOKERIACEAE

Plantas pequenas até robustas. Talos ramificados, muitas vezes achatados, córtex de célu-las com paredes delgadas ou ± espessadas. Filídios de várias formas, monodimórficas ou dimór-ficas numa só planta Costa f o r t e ou d é b i l , s i m p l e s , dupla ou ausente. Células variáveis, lisas ou papilosas, as células alares não diferençadas. Se a alongada, lisa ou papilosa (às vezes altamente t u b e r c u l a d a ) . Cápsulas geralmente inclinadas ou horizontais. Opérculo rostrado. Peristômio du-plo, os segmentos do endóstoma estriados com um encaixe mediano, os do endóstoma pálidos de igual c o m p r i m e n t o que os do exóstoma usualmente sem franjas. Caliptra c ô n i c o - m i t r i f o r m e , lobu-lada ou franjada na b a s e .

É uma família principalmente tropical. Temos colhido na área do guia representantes dos gêneros Callicostella, Crossomitrium e Hookeriopsis.

Os m e m b r o s desta família freqüentam uma ampla diversidade de habitats. Espécies de Callicostella parecem preferir troncos caídos e pedrês ou solos úmidos e sombreados, enquanto as de Ciossomitrium são e p i h l a s ou crescem sobre galhos f i n o s . Espécies de Hookeriopsis ha-bitam em geral sítios semelhantes aos de Callicostella embora uma das espécies mais vistosas que ocorre na área, a Hookeriopsis parkeriana, seja e p i f i l a .

LEUCOMIACEAE

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alongada, um pouco escabrosa acima. Cápsula horizontal até inclinada. Opérculo longirrostrado. Peristômio duplo, segmentos d o exóstoma lanceolados, às vezes, rubros para os ápices, o endósto-ma aendósto-marelo, pálido, sem franjas. Caliptra c u c u l i f o r m e , parcamente p i l o s a .

É uma família monotípica, pequena, t r o p i c a l . Compartilha muitos caracteres com as Hoo-keriaceae sendo uma das diferenças mais óbvias a forma da caliptra. Leucomium, o representante iocal, ocorre em florestas úmidas e sombreadas sobre troncos caídos e podres ou sobre tocos ou h ú m u s .

THUIDIACEAE

Plantas delgadas até robustas, não lustrosas, crescendo em tapetes laxos, rasteiras ou ± ascendentes, ramificação irregular ou uni-, bi- ou tripinalada, parafílias usualmente abundantes. Fi-lídios d i m ó r f i c o s , os dos talos principais maiores e usualmente mais f o r t e m e n t e acumina-.fos do que os dos ramos. Costa simples, f o r t e , translúcida raramente ausente. Células pequenas, ± arre-dondadas ou romboidais, usualmente papilosas. Filídios periqueciais d i s t i n t o s dos v e g e t a t i v o s . Seta alongada, lisa ou papilosa. Cápsula ereta ou inclinada e moderadamente arcada. Opérculo cónico ou rostrado. Peristômio duplo, bem desenvolvido. Caliptra c u c u l i f o r m e , usualmente desnuda.

É uma família quase cosmopolita e representada na área local pelo gênero Thuidium. São plantas das florestas ± sombreadas, ocorrendo sobre solos, troncos caídos, podres ou na base de árvores v i v a s .

Thuidium

1. Ramificação pinalada, filídios quando secos f o r t e m e n t e catenulados, filídios periqueciais não

fran-jados Thuidium involvens (Hedw.)

M i t t .

1'. Ramificação bipinalada, filídios quando secos só moderadamente catenulados, filídios

perique-ciais franjados nas margens Thuidium schistocalyx

(C. Muell.) M i t t .

PLAGIOTHECIACEAE

Plantas delgadas até robustas, t i p i c a m e n t e lustrosas. Talos rasteiros, irregularmente ra-mificados e complanados (achatados). Filídios freqüentemente a s s i m é t r i c o s , usualmente acumina dos. Costa restringida à base do filídio, bifurcada, ou simples, forte e alcançando além da meia-lâm-na. Células lineares ou ocasionalmente romboidais, iisas o u , mais raramente, papilosas, as alares diferençadas ou não. Cápsula ereta ou inclinada. Seta alongada, lisa. Peristômio duplo, bem

de-senvolvido, exóstoma de 16 dentes, opérculo cónico até rostrado. Caliptra c u c u l i f o r m e , desnuda. É uma família amplamente distribuída e representada na área do guia pelos gêneros Isop terygium, Pilosium e Stereophyllum.

Isopterygium cresce sobre uma diversidade de substratos e numa variedade de ambientes sempre que haja s u f i c i e n t e umidade.

Pilosium e Stereophyllum ocorrem em sua maior parte sobre paus podres, sobre húmus ou na base de troncos de f l o r e s t a s sombreadas.

Isopterygium

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1'. Plantas dioicas (usualmente e s t é r e i s ) , filídios oblongo-ovados e com o ápice parcamente

subu-lado Isopterygium aurantiacum

(C. Muell.) Broth.

SEMATOPHYLLACEAE

Plantas delgadas até robustas, freqüentemente lustrosas. Talos prostrados até ascenden-tes, irregularmente ramificados ou pinalados, h c m ô m a l o s ou secundiformes. Filídios tipicamente ovado-acuminados. Costa ausente ou bifurcada e restringida à base do f i l í d i o . Células oblongas até lineares, lisas ou papilosas, as das regiões alares d i s t i n t a s , freqüentemente infladas e pigmenta-das. Cápsula geralmente pequena e inclinada, ± arcada. Opérculo usualmente l o n g i r r o s t r a d o . Seta alongada, lisa (mais raramente m a m i l o s a ) . Peristômio simples ou duplo, endóstoma com cí-lios. Caliptra c u c u l i f o r m e , desnuda.

É uma família essencialmente tropical e subtropical Os gêneros locais são: Acroporiun: Meiothecium, Pterogonidium, Sematophyllum, Taxithelium e Trichosteleum.

Os m e m b r o s desta família ocorrem em uma grande diversidade de ambientes, mas na área local alcançam a sua maior freqüência dentro das florestas abertas como nas campinas. Crescem sobre árvores, t i p i c a m e n t e .

Sematophyllum

1. Plantas subpinaladas, ramos horizontais; células m u i t o alongadas, 10:1 ou mais Sematophyllum

subsimplex (Hedw.) M i t t .

1' Plantas irregularmente ramificadas, ramos ascendentes; células ovado-romboidais, até 6:1 . . . . Sematophyllum

caespitosum ( H e d w ) M i t t .

Trichosteleum

1. Filídios ovado-lanceolados, ápice agudo até ± obtuso Trichosteleum fluviale ( M i t t . )

Jaeg. 1'. Filídios ovados, mas com o acúmen subtamenie estreito e t o r c i d o , ápice alongado

Trichosteleum

guianae (C. Muell.) Broth.

HYPNACEAE

Plantas delgadas até robustas, freqüentemente lustrosas, em tapetes ± extensos. Talos prostrados ou ascendentes, pinalados ou subpinalados. Filídios ovados ou ovóide-lanceolados e acuminados, muitas vezes falcado-secundiformes. Costa ausente ou bifurcada e restringida à base do f i l í d i o . Células alongadas, usualmente lisas, as regiões alares freqüentemente diferenciadas mas nunca pigmentadas. Cápsula pequena até grande, usualmente inclinada e a s s i m é t r i c a . Opérculo cónico ou brevirrostrado. Seta alongada, lisa. Peristômio duplo, endóstoma com c í l i o s . Caliptra c u c u l i f o r m e , desnuda.

É uma família quase cosmopolita de musgos de florestas. Os gêneros locais são; Rhaco-pilopsis e Vesicularia.

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HEPATICAE E ANTHOCEROTAE

LEPIDOZIACEAE

Plantas pequenas até bem robustas, usualmente laxas, não extensivamente adnatas ao subs-trato, esbranquiçadas ou verdes até amarelo-pardas, pinaladas ou pseudodicótomas, t i p i c a m e n t e fo-ihosas ou mais raramente talosas (Pteropsiella); rizoides freqüentes ou raros sempre inseridos na base dos anfigástrios. Filídios e anfigástrios parecidos (Lepidozia, Microlepidozia) ou anfigástrios menores do que os filídios e d i s t i n t o s (Bazzania, Micropterygium) ou anfigástrios bem reduzidos (Arachniopsis, Zoopsis). Filídios tipicamente íncubos, raramente inseridos transversalmente até ± súcubos, usualmente c o m muitos lobos ou segmentos, margens normalmente inteiras. Células de paredes débilmente espessadas, ocasionalmente com trígonos conspícuos, cutícula lisa até pa-pilosa, óleo-corpos geralmente vários por célula, homogêneos. Gêmulas ausentes, plantas, às ve-zes, com filídios caducos. Periantos grandes, c i l í n d r i c o s na parte basal mas constrigidos e trígonos acima. Cápsula ovoide até ovóide-cilíndrica, abrindo por 4 válvulas.

É uma família quase cosmopolita com maior diversidade nas latitudes altas do Hemisfério Austral e nas regiões montanhosas dos trópicos.

Na área do guia há 9 gêneros desta f a m í l i a . São todas plantas de lugares úmidos e som-breados crescendo sobre troncos vivos e caídos e no

chão-Bazzania (: ;J

l . Fiiídios predominantemente 2-dentados 2 2 . Filídios usualmente com vitas medianas conspícuas, anfigástrios tão largos como o t a l o ,

escas-samente divididos ou lobulados Bazzania gracilis (Hampe et Gottsche)

( S t e p h .

2'. Filídios sem vitas, anfigástrios mais largos do que o talo, t i p i c a m e n t e incisos ou lobulados Bazzania phylloba

Spruce

f . Filídios predominantemente 3-dentados 3 3. A n f i g á s t r i o s com uma base auriculada, a linha de inserção d i s t i n t a m e n t e recurvada... 4

4- A n f i g á s t r i o s subquadráticos, alguns claramente 4-lobulEdos ou dentados, aurículas pe-quenas Bazzania teretiuscula (Lindenb. et Gottsche)

T r e v .

4'. A n f i g á s t r i o s redondo-quadrálicos, as margens apicais onduladas, d é b i l m e n t e lobuladas ou dentadas, aurículas conspícuas Bazzania robusta

Spruce 3 . Anfigástrios c o m uma base ovada até largamente cuneada, a linha de inserção reta até

± curvada 5 5. A n f i g á s t r i o s inteiros ou escassamente 2-4 lobulados, células na parte superior do

filí-dio 20 /xm X 20 /*m Bazzania breuteliana (Lindenb.

e t Gottsche) Trev.

Referências

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