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O TRIPÉ DE QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS DE MEIA IDADE ADEPTAS À EDUCAÇÃO FÍSICA- FEFF- UFAM. Bolsista CNPq: Viviane Teles Da Costa

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(1)

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO

CIENTÍFICA

O TRIPÉ DE QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS DE MEIA

IDADE ADEPTAS À EDUCAÇÃO FÍSICA- FEFF- UFAM

Bolsista CNPq: Viviane Teles Da Costa

Manaus

2013

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O TRIPÉ DE QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS DE MEIA

IDADE ADEPTAS À EDUCAÇÃO FÍSICA- FEFF- UFAM

(3)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE APOIO À PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATORIO FINAL PIB-SA/0036/2012

O TRIPÉ DE QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS DE MEIA

IDADE ADEPTAS À EDUCAÇÃO FÍSICA- FEFF- UFAM

Bolsista CNPq: Viviane Teles da Costa

Orientadora: Prof. Dra. Rita Maria dos Santos Puga Barbosa

Manaus

2013

(4)

Todos os direitos deste relatório são reservados à Universidade Federal do

Amazonas, ao Núcleo de Estudo e Pesquisa em Ciência da Informação e

aos seus autores. Parte deste relatório só poderá ser reproduzida para fins

acadêmicos ou científicos.

Esta pesquisa, financiada pelo Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq,

através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da

Universidade Federal do Amazonas, foi desenvolvida pelo Núcleo de

Estudos Integrados do Desenvolvimento Adulto (NEIDA-FEFF-UFAM) e

se caracteriza como sub- projeto do projeto de pesquisa Bibliotecas

Digitais.

(5)

FICHA CATALOGRÁFICA

COSTA, Viviane Teles. O tripé de qualidade de vida de pessoas de meia

idade adeptas à educação física- FEFF- UFAM / Viviane Teles Costa.

Orientadora: Rita Maria dos Santos Puga Barbosa

Manaus: PIBIC, 2013.

1. Imagem corporal 2. Qualidade de vida 3. Atividade física

4. Nutrição 5 Saude mental

(6)

Não cruze os braços diante de uma dificuldade,

pois, o maior homem do mundo, morreu

de braços abertos.

Bob Marley

(7)

RESUMO

Este trabalho objetivou: investigar os efeitos de um programa de qualidade de vida sobre as aptidões físicas, nutricionais e saúde mental, no decorrer de 4 meses e explorar seus resultados pré e pós teste em adultos de 45anos a 59 anos. Segundo Guiselini (2007) Qualidade de Vida não é apenas não estar doente, é preciso apresentar evidências ou atitudes que afastem ao máximo, fatores de risco que possam provocar doenças

.

Meia idade é uma fase do ciclo de vida situado na idade adulta, onde o individuo nem é adulto jovem, nem é idoso. Contou com 23 sujeitos adeptos a atividade fisica, praticando com até 8 horas semanais, na Faculdade de Educação Física e fisioterapia (FEFF-UFAM), de ambos os sexos, sendo a maioria do feminino. Usou como instrumentos para verificar a aptidão física o teste abdominal padronizado com duração de um minuto, teste padronizado de flexão de braço de um minuto e teste clássico conhecido mundialmente de Cooper, para acompanhar o desempenho; exame laboratorial de sangue para elucidar o comportamento dos macronutrientes glicose, proteínas e gorduras; escalas de catexe corporal e auto catexe para observar a saúde mental. Os dados pré e pós teste foram analisados quantitativamente através dos resultados de frequências, medias, desvios padrão, teste t pareado. Os resultados demonstraram melhora significativa na resistência abdominal e na força de membros superiores, na aptidão física, houve bastante variação. Na saúde mental, a maioria das respostas dos participantes foi para o alto grau de satisfação com partes e funções corporais assim como o seu eu. Os resultados tiveram pontos de satisfação maiores na segunda aplicação. No aspecto nutricional, os macronutrientes glicose e as proteínas totais e suas frações: albumina e globulina, da maioria dos participantes obtiveram os resultados dentro dos níveis de normalidade, poucas pessoas tiveram abaixo ou elevado. Já o macronutriente gordura, representado pelo colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos, causou preocupação porque poucos foram os participantes que obtiveram os resultados nos níveis de normalidade, a maioria dos participantes se distribui nos níveis elevados ou não tiveram as dosagens realizadas nos laboratórios. Concluímos que os efeitos de um programa de atividade física sobre o tripé da qualidade de vida foram favoráveis aos indicadores da saúde física, mental e nutricional. Entretanto ainda há itens como a resistência aeróbica que merece maiores cuidados, o macronutriente gordura exige educação nutricional. Alguns itens componentes do eu merecem abordagens pedagógicas. Ou seja, precisamos sempre olhar a pessoa toda e nos planejar para atender suas principais variáveis de modo educativo em seu estilo de vida ativa, para manter altos os níveis de qualidade de vida, em sua fase de meia idade.

Palavras- chave: Qualidade de vida, atividade física, nutrição e saúde mental. .

(8)

ABSTRACT

This study aimed to: Investigating the effects of a program of quality of life on the physical skills, nutritional and mental health over 4 months and explore their results pre and post test in adults 45anos to 59 years. According Guiselini (2007) Quality of Life is not just not being sick, you need to present evidence or attitudes that deviate the most, risk factors that may cause disease. Middle age is a stage of the life cycle situated in adulthood, where the individual is or young adult, or are elderly. Had 23 subjects adept at physical activity, practicing up to 8 hours per week, Faculty of Physical Education and Physiotherapy (FEFF-UFAM), of both sexes, the majority being female. Used as instruments to verify physical fitness test standardized abdominal lasting one minute, standardized test bending arm one minute and test classic world-renowned Cooper, to track performance; laboratory examination of blood, to elucidate the behavior of macronutrients glucose, proteins and fats; scales body cathexis and self cathexis to observe mental health. The pre and post test were analyzed quantitatively by the results of frequencies, averages, standard deviations, paired t test. The results showed significant improvement in abdominal strength and upper limb strength, physical fitness, there was enough variation. In mental health, the majority of participants' responses was the high level of satisfaction with body parts and functions just like your self. The results were points higher satisfaction in the second application. In the nutritional aspect, macronutrients glucose and total protein and its fractions: albumin and globulin, the majority of participants obtained results within the normal range, few people had high or below. Already the macronutrient fat, represented by the total cholesterol, HDL, LDL and triglycerides, caused concern because there were few participants who obtained the results in normal levels, , The majority of participants is distributed in high levels or have not had the measurements performed in the laboratories. We conclude that the effects of a physical activity program on the tripod of life quality were favorable indicators of physical health, mental and nutritional. However there are still items such as aerobic endurance that deserves greater care, the macronutrient fat needs to be more educated with nutrition education. Some items of the I deserve pedagogical approaches. That is, we must always look at the whole person and the plan to meet its key variables such education in their active lifestyle to maintain high levels of quality of life in its early middle age.

Keywords: Quality of Life, physical activity, nutrition and mental health

(9)

LISTA DE ANEXO

Anexo 1 - Parecer do Comitê de Ética

em Pesquisa UFAM... 52

LISTA DE FIGURA

Figura 1- Pirâmide Alimentar...26

(10)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Nutrientes essenciais... 26 Quadro 2- Classificação de acordo com a o número de repetições em um

minuto... 28 Quadro 3 - Classificação dos resultados do teste de Cooper divididos pelo

gênero e pela idade. Resultado em metros... 31 Quadro 4 - Classificação dos itens da escala de catexe corporal... 33 Quadro 5 - Classificação dos itens da escala de Auto Catexe... 38

LISTA DE GRAFICOS

Gráfico1 - Valores observados no pré-teste e pós-teste do teste de

abdominal por indivíduo ...28 Grafico 2 - Teste de Flexão de cotovelo pré e pós teste...29 Gráfico 2- Valores observados no pré-teste e pós-teste do teste de Cooper

por indivíduo ...31

(11)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Média geral da catexe corporal por grupos: cabeça, tronco,

membros e funções corporais nas duas aplicações... 33

Tabela 2: Média da Catexe Corporal para os itens da Cabeça nas duas

aplicações... 34

Tabela 3: Media da catexe corporal para os itens do Tronco nas duas

aplicações... 35

Tabela 4: Média da catexe corporal para os itens dos Membros nas

duas aplicações... 35

Tabela 5: Média da catexe corporal para os itens das Funções Corporais

nas duas aplicações... 36

Tabela 6: Resultado do P- valor, comparando as médias da primeira e

segunda aplicação da Catexe Corporal... 36

Tabela 7: Média geral da auto catexe por grupos: itens relacionados

ao Eu (Auto), Expressões e Habilidades e Relacionados ao interior,

(interiorização) nas duas aplicações... 38

Tabela 8: Média da auto catexe para os itens relativos ao Eu (Auto) nas

duas aplicações... 39

Tabela 9: Média da auto catexe para os itens relativos a Habilidades e

Expressões nas duas aplicações... 39

Tabela 10: Média da auto catexe para os itens relativos à Interiorização nas

duas aplicações... 40

Tabela 11: Resultado do P- valor, comparando as médias da primeira e

segunda aplicação da Auto Catexe... 40

Tabela 12: Resultados do exame de sangue para a Glicose... 43

Tabela 13: Resultados do exame de sangue para as Proteínas totais

e suas frações, Albumina e Globulina... 44

Tabela 14: Resultados do exame de sangue para o macronutriente

Lipídeos... 44

(12)

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO... ... 13

2- METODOLOGIA... 15

2.1 - Aspecto Etico... 15

2.2 - Os sujeitos... 15

2.3 - Instrumentos de avaliação... 15

2.4 -Procedimentos... 16

2.5 -Tratamento dos resultados... 17

3 - ASPECTOS CONCEITUAIS... 18

3.1- Qualidade de vida... 18

3.2 - Nutrição... 19

3.3- Saúde Mental... 19

3.4 - Segunda Idade Adulta... 20

3.5 - Catexe Corporal... 21

3.6 - Auto-Catexe... 21

4 - QUALIDADE DE VIDA E MEIA IDADE... 22

4.1 - Atividade física na meia idade ... 22

4.2 - Saúde mental na meia idade... 23

4.3- Nutrição na meia idade ... 24

5 -APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS... 26

5.1 - Os sujeitos... 27

5.2 - Atividade física... 27

5.2.1 - Teste de aptidão física: abdominal... 27

5.2.2 - Teste de aptidão física: flexão de cotovelo... 29

5.2.3 - Teste de aptidão física: teste de Cooper... 30

5.3 - Saude mental... 33

5.3.1- Catexe corporal... 33

5.3.1.1 - Teste T pareado para a catexe corporal... 36

5.3.2 - Auto catexe... 38

5.3.2.1 - Teste T pareado para a auto catexe... 40

5.3.3 – Teste de Correlação entre Catexe corporal e auto catexe... 41

5.4 - Nutrição ... 42

5.4.1 - Glicose... 42

5.4.2 - Proteínas totais e suas frações (Albumina e Globulina)... 43

5.4.3 - Lipídeos... 44

6- CONCLUSÃO... 47

REFERÊNCIAS... 49

ANEXOS... 52

APÊNDICES... 53

CRONOGRAMA... 57

(13)

1-

INTRODUÇÃO

O item qualidade de vida (QV) tem ganhado muitos adeptos pelo mundo, como os organismos internacionais gerando indicação para os governantes do mundo todo, de politicas em virtude derivando então muitos programas governamentais, ou da iniciativa privada direcionados a melhoria da QV.

Neste bojo a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) através do NEIDA FEFF- UFAM (Núcleo de Estudos Integrados do Desenvolvimento Adulto) desenvolve projetos que abrangem a partir da 1ª, 2ª e 3ª Idade adulta (Meinel 1984), com foco na QV ativa, buscando a fixação de um estilo de vida ativo levado para toda a vida, porém nossa pesquisa se baseia na faixa etária de 45 a 59 anos. Faixa etária também denominada como meia idade (OMS, 1963, citado por PUGA BARBOSA, 2003a).

Na meia idade segundo Rosas (1986), é um período etário notadamente marcado por transição de aspectos biológicos, psicológicos e sociais, uma vez que o individuo ai inserido nem é jovem, nem idoso.

Esta pesquisa está baseada no tripé de QV envolvendo: nutrição, saúde mental e atividade física, propalado deste modo por La Torre e Paredes (1992), com três fontes de saúde e longevidade.

A nutrição é um dos elementos básicos para saúde humana, tem se notabilizado através dos resultados de muitas pesquisas, endereçadas a todas as faixas etárias. Nas inicias orientando para o crescimento saudável e prevenindo contra, por exemplo, a desnutrição, doenças. Na fase adulta para manutenção da saúde, do peso, contra os excessos que levam se continuados por tempo prolongado a doenças crônicas degenerativas.

A saúde mental tem por sua vez, sido motivo de novas descobertas primeiro da psicologia e psiquiatria, que foram progressivamente associadas ao psicossomático, e assim justificando doenças expressas pelo corpo, em função de ansiedades, estresses, ou seja como o corpo processa problemas comportamentais, podem surgir em sinais e sintomas avessos a saúde.

A atividade física como objeto de estudo da epidemiologia se confirmou com evidencias claras e positivas prevenindo doenças de um modo geral associadas a inatividade, ao sedentários ou hipocinéticas.

Os três elementos convergindo de modo triangular formam poderosas forças para manutenção da saúde.

(14)

Dentro desta intervenção investigativa, observaremos o controle dos indicadores nutricionais de: açúcar, gordura e proteínas; elementos que precisam estar sempre nos níveis de normalidades, uma vez que sua elevação pressupõe caminhos para doenças crônicas- degenerativas.

Da a saúde mental como um importante indicador de saúde total, através de dados relativos ao eu, nos âmbitos dos graus que vão da insatisfação até a satisfação (Secord e Jourard, 1953), mais concretos como o corpo e funções corporais, assim como abstratos. Para manutenção a saúde, espera-se que estejam equilibrados eu e corpo (SECORD E JOURARD, 1953).

E como terceiro item do tripé da qualidade de vida foi praticada a atividade física (AF) orientada, para este grupo etário, acreditamos que seja necessário fazer uma boa verificação de alguns itens da aptidão física como: resistência aeróbica força de membros superiores e resistência abdominal. Estes são elementos importantíssimos da aptidão física.

Esta pesquisa teve como objetivo geral: investigar os efeitos de um programa de qualidade de vida sobre as aptidões físicas, nutricionais e saúde mental, no decorrer de 4 meses e explorar seus resultados pré e pós teste em adultos de 45 a 59anos.

E como objetivos específicos: Comparar progressivamente em dois momentos (Pré e Pós-testes), o desempenho da aptidão física aeróbia de força de membros superiores e resistência abdominal, através de testes específicos; Observar a saúde mental da imagem corporal pré e pós-teste usando a escala de catexe corporal e auto catexe; Elucidar os resultados pré e pós-testes para os elementos proteínas, açúcares e gorduras através do exame de sangue respectivo.

O relatório está composto dos capítulos: Introdução, Metodologia, Aspectos conceituais, Qualidade de vida na idade adulta, Apresentação e Discussão dos Resultados, Conclusão, Referências, Anexos e Apêndices.

(15)

2 - METODOLOGIA

Esta foi uma pesquisa de campo com uma aplicação interventiva de quatro meses, e resultados analisados com ênfase na sua expressão quantitativa, seguindo todos os trâmites previstos no PIBIC-UFAM.

2.1 - Aspecto Ético

O Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas avaliou e aprovou em 17 de março de 2010, por unanimidades de votos o Projeto de Pesquisa protocolado no CEP/UFAM com CAAE n˚ 0021.0.115.000- 10, intitulado O Tripé de Qualidade de vida do projeto 2ª. Idade Adulta Universidade da Qualidade de Vida (Anexo 1). Foi alterado junto ao Departamento de Apoio a Pesquisa, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, como ultimo prazo, dentro da transcorrência do PIBIC UFAM 2012, em janeiro 2013, para: O Tripé de Qualidade de vida de pessoas de meia idade adeptas à Educação Física- FEFF- UFAM.

2.2 - Os sujeitos

Os sujeitos foram 23 adultos de ambos os sexos na faixa etária de 45 a 59 anos. Sendo 22 mulheres e 1 homem, o gênero não foi uma variável considerada entro dos resultados, a ênfase foi na faixa etária. Os mesmos foram convidados a participar da pesquisa através de uma reunião informal, quando firmaram compromisso ao assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE Apêndice 1). Estes passaram por um programa de atividades físicas (AFs) de 2ª a 5ª feira, de 14 às16 horas, logo no turno vespertino, nas instalações do Centro de Esportes da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, o que significa 4 sessões, ou 8 horas semanais. Calculando 4 meses sem falta, ou integralmente no máximo 128 horas.

2.3 - Instrumentos de Avaliação

Os instrumentos de avaliação do tripé de qualidade de vida foram os seguintes: No item de AF , foram realizados os testes de Resistência Abdominal, o teste de Flexão de Cotovelo e o teste de Cooper, ou 12 minutos, os quais foram registrados em dois momentos, inicial e final, na ficha de resultados encontrada no Apêndice 2.

(16)

No item da Saúde Mental (SM), foi feita a aplicação das escalas de Catexe corporal (29 itens) e Auto Catexe (30 itens), em dois momentos, inicial e final, encontrada nos Apêndices 3 e 4.

No item Nutrição, avaliação foi feita através de exames de sangue, os participantes receberão formulário do SUS para realizar exames de sangue, dosagem de glicídios, lipidograma e componentes de proteínas, registrados em dois momentos, inicial e final. Neste último item, contamos com a colaboração da médica/Professora de educação Física docente FEFF-UFAM Profa. Dra. Chang Yen Yin, responsável pelo pedido e análise dos exames. Todos esses instrumentos de avaliação tiveram duas aplicações, uma no início da pesquisa e a outra vez no final dos 4 meses de pesquisa.

2.4 - Procedimentos

Para realizar o levantamento foram realizados os testes da aptidão física resistência abdominal flexão de cotovelo e teste de Cooper descritos a seguir:

 O teste de Flexão de Cotovelo que foi executado em 60 segundos no, com halteres de mão de aproximadamente 3 kg, com o pesquisado sentado deve flexionar e estender o braço o maior numero de vezes (RICKLI e JONES, 2008). Foi realizado nas instalações do Programa Idoso Feliz Participa sempre, localizado no Centro de Esportes FEFF/UFAM, e registrado no Apêndice 2.

 O teste abdominal o participante foi posicionado deitado em decúbito dorsal, com membros inferiores fletidos, pés no solo. Devendo assim posicionar as mãos na região cervical, com os cotovelos apontados para frente, realizando elevação do tronco, o exercício até que os cotovelos encostem a região anterior da coxa (LEITE, 1983). Registrado no Apêndice 2.

 E o teste de Cooper, preconizado pelo autor do mesmo nome, largamente disseminado no mundo todo, consiste em um teste de corrida admite-se caminhada também no decorrer de 12 minutos na pista de atletismo de 400 metros, no qual os participantes foram orientados a realizar o maior numero de voltas, dentro de tempo estabelecido correndo e se necessário andando rápido. O professor deu o sinal de partida com apito, avisado que haverá um apito com um minuto antes do termino, para caso possam

(17)

aumentem o ritmo, no próximo apito devem permanecer no local para que o professor possa computar a metragem mais aproximada (Cooper, 1972). O teste foi realizado na pista oficial de atletismo do centro de esportes da FEFF-UFAM, sendo cronometrado com um aparelho que tenha precisão de segundos. Antes do início do teste foram realizadas marcações a cada 100 metros para que, quando terminar o tempo de 12 minutos tenha uma medida mais precisa da quilometragem executada por cada participante. Registrado no Apêndice 2.

No item da SM, foi feita a aplicação das escalas de Catexe corporal e Auto Catexe (Apêndices 3 e 4), registrados em dois momentos, inicial e final, onde o participante foi orientado a optar de 1 a 5 em cada item, do mais negativo ao mais positivo, fazendo uma auto avaliação sobre seus graus de satisfação ou insatisfação com partes do seu corpo e funções dele, assim como no psicológico e emocional ambas originários dos estudos e Secord e Jourard (1953,1954), em sua evolução estas escalas como demonstraram outros autores (Tucker, 1981,1983a; Balogun 1986a) podem ser alteradas conforme os objetivos do estudo. Os sujeitos preencheram individualmente as escalas de catexe corporal e auto catexe (Apêndices 3 e 4) em ambiente climatizado e com carteira escolar, sob orientação da bolsista-pesquisadora.

O item avaliação nutricional, avaliação foi feito através da realização individual do exame laboratorial de sangue, os participantes receberam formulário do SUS para realizar exames da dosagem de: hemograma completo, glicemia sérica, proteínas totais/ frações, albumina e globulina (reações entre elas) colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos. Neste item, contamos com a ajuda da médica e colaboradora Prof. Dra. Chang Yen Yin responsável pelo pedido e análise dos exames.

2.5 Tratamento dos resultados

Com orientação do Estatístico, colaborador Prof. Dr. José Cardoso Neto (ICE- UFAM), todas as análises dos resultados de testes e avaliações da primeira aplicação comparada com a segunda aplicação. Foram inicialmente colocados em planilha excel e processados em programa estatístico minitab. Os resultados estão apresentados estatisticamente com as médias e desvios padrão encontrados, assim como O teste t pareado, que é teste estatístico comparar médias e definir o nível de semelhança ou diferença entre dois momentos de uma mesma amostra, ou população.

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3 - ASPECTOS CONCEITUAIS

Nesta sequencia destacaremos alguns conceitos básicos para o estudo, os quais dão noção mais precisa, do que foi estudado, estes fazem parte da revisão literária.

3.1 - Qualidade de vida

A qualidade de vida (QV) é uma expressão que tem vários sentido podendo ser objetiva, ou subjetiva. Os aspectos subjetivos dizem respeito a: estruturas sócio, econômicas, ou culturais, escolaridades e renda, entre outros. Subjetivas como: a percebida pelo individuo, como expressão do estilo e condições de vida, ou seja, emoções e hábitos quanto à realidade objetiva, compreendida por fatores como (GONÇALVES E VILARTA, 2004).

Segundo Guiselini (2007) QV não é apenas não estar doente, precisa apresentar evidências ou atitudes que afastem ao máximo, fatores de risco que possam provocar doenças.

La Torre e Paredes (1992) concordaram que não há uma fórmula explicada de garantir saúde, mas é importante levar em conta a dieta, atividade física e a capacidade de relaxar. Referiam-se a atividades que deveriam ser cultivadas ao longo dos anos. Conforme Moreira (2001), todas as pessoas estão preocupadas com a dimensão da QV.

A QV é reconhecida como um dos objetivos centrais do atendimento em saúde. Por se tratar de um amplo tema sem consenso conceitual, a QV tem sido estudada a partir de perspectivas sociológicas e de saúde. No campo da saúde, a QV pode ser considerada por parâmetros objetivos ou subjetivos. Os parâmetros objetivos implicam em avaliações que levam em conta itens externos da natureza biológica, clínica e epidemiológica. Os parâmetros subjetivos levam em conta as avaliações de indivíduos e de grupos, que se baseiam em caracteres internos, a expectativas sociais de bem-estar.

A QV foi definida pelo grupo de QV da Organização Mundial de Saúde como “a percepção do indivíduo da sua posição na vida, no contato da cultura e sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, parâmetros e relações sociais” (The Whoqol Group, 1994). É um conceito amplo, afetando de uma maneira complexa pela saúde física da pessoa, estado psicológico, nível de independência, relacionamentos sociais e a relação com característica relevantes do seu ambiente (The whoqol Group, 1998).

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3.2 - Atividade Física

Segundo Caspersen e Power (1985) a atividade física (AF) pode ser entendida como movimento corporal, produzido pela musculatura esquelética, que resulta em gasto energético, tendo componentes e determinantes de ordem biopsicossocial, cultural e comportamental, como por exemplo, danças, esportes, musculação, atividades laborais entre outros.

E o exercício físico foi incluso como uma forma de atividade física padronizada, realizada com o propósito de melhorar a aptidão quer melhorando a condição geral de saúde ou a performance física ( BOUCHARD & SHEPHARD, 1994).

Fontane (1996) descreve a AF como um contínuo do comportamento físico: 1) atividades da vida diária; 2) atividades instrumentais da vida diária; 3) atividades e exercícios gerais; 4) exercícios para aptidão física e 5) treinamento físico sistemático.

A AF pode ter diferentes intensidades como: leve, moderada e vigorosa (SALLIS e OWEN, 1999).

Leve: atividades que podem ser realizadas por longo período de tempo e requerem um esforço mínimo. São atividades que trabalham com menos de 60% da frequência cardíaca máxima.

Moderada: são atividades que requerem um esforço físico que faz respirar um pouco mais forte do que o normal, e trabalham entre 60 a 80% da frequência máxima cardíaca.

Vigorosa: são atividades que precisam de um grande esforço físico e que fazem respirar muito mais forte que o normal, ou seja, que trabalham acima de 80% da frequência cardíaca máxima.

3.3 - Saúde Mental

A Organização Mundial de Saúde (2002) defende que não existe definição

"oficial" de saúde mental, porém é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental. Na perspectiva da psicologia ou do holismo (todo, inteiro), a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica.

O conceito de QV em saúde mental torna-se óbvio, devido ao fato de este ser aberto e auto avaliado, bem-estar biopsicossocial, e habilidade de viver uma vida plena.

(20)

3.4 - Nutrição

Abordando o assunto de modo cotidiano “você é o que você come”. Isto se referindo expressamente aos alimentos de origem animal, vegetal, ou mineral consumidos pelos humanos. Os alimentos são escolhidos, mastigados, engolidos e digeridos no trato intestinal fornecendo os nutrientes ao organismo. Os nutrientes são as substâncias que constroem e mantém as células, permitem o crescimento e fornecem energia para os processos metabólicos vitais e as atividades do dia-a-dia (WILLIAMS, 2002; SIZER e WHITNEY, 2003; KRAUSE & MAHAN, 1991).

A Nutrição é um estudo aprofundado que vai desde a escolha do alimento, até o aproveitamento e excreção metabólica pelo organismo (PECKENPAUGH e POLEMAN, 1997; SCHILLING, 1998; MAHAN e ESCOTT-STUMP, 1998; KRAUSE

& MAHAN, 1991).

Dentro da nutrição encontramos a classificação dos grupos de alimentos (Sá 1989), a saber: carnes, leite, frutas, hortaliças, açucares e gorduras ovos, leguminosas secas, leite e derivados, açúcares e gorduras (SCHILLING, 1998; TIRAPEGUI, 2000; MAHAN e ESCOTT-STUMP, 1998).

Os nutrientes são classificados em macro e micronutrientes, entre os macronutrientes destacam-se os glicídios (açúcares), os protídeos (proteínas), e os lipídios (gorduras); os micronutrientes são representados pelas vitaminas (lipo e hidrossolúveis, A, complexo B, C, D, E, e K) e pelos minerais (cálcio, fósforo, ferro, magnésio, zinco, flúor, potássio, iodo, entre outros) (MAHAN e ESCOTT-STUMP, 1998; KRAUSE & MAHAN, 1991)

O conhecimento popularizado dos grupos de alimentos favoreceram o desenvolvimento e disseminação da pirâmide dos alimentos, a qual foi elaborada por organismos internacionais, como uma alternativa de orientar a educação nutricional, para manutenção da vida saudável. É conhecida a nível mundial, e é adaptada ao país em questão.

A escolha do alimento como um procedimento afetivo é subjetivo, mas se houver a educação nutricional pode passar a ser mais objetivo, ou seja, uma escolha de alimentos por conhecer sua composição nutricional.

Neste estudo nos aprofundaremos nos macronutrientes expressados pelos resultados os exames sanguíneos lipidograma, glicemia e itens protéicos. Estes

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macronutrientes nos interessam na medida em que fornecem calorias para a atividade física e na idade adulta dependendo dos hábitos de vida principalmente, tendem a fugir dos parâmetros de equilíbrio para o lado do excesso, gerando doenças crônicas degenerativas (BURTON, 1979; ANDERSON, DIBLE, TURKKI, MITCHEL, YENBERGEN, 1998; DÂMASO, 2001).

3.5 - Catexe Corporal

Conforme Puga Barbosa (2003a), o termo foi utilizado originalmente por Freud é de origem alemã, Besetzung, traduzido e difundido por psicanalistas americanos com Cathexis. Para o português foi traduzida como catexia e catexe (Bettelheim, 1982, Brenner, 1987). É uma energia psíquica e quando direcionada ao corpo e funções corporais. A Catexe Corporal que é o Grau de satisfação ou insatisfação com partes ou funções do corporais (SECORD e JOURARD, 1953).

3.6 - Auto Catexe

Também em 1953, Jourard e Secord elaboraram e testaram a escala da Auto Catexe (SC) em amostra de universitários, homens e mulheres com a seguinte hipótese:

“os sentimentos sobre o corpo são proporcionais aos sentimentos sobre o eu”. Este estudo tinha o objetivo desenvolver um método de avaliação os sentimentos individuais em direção ao corpo (PUGA BARBOSA 2003a).

(22)

4 - QUALIDADE DE VIDA E MEIA IDADE

Segundo Guiselini (2007) QV não é apenas não estar doente, é preciso apresentar evidências ou atitudes que afastem ao máximo, fatores de risco que possam provocar doenças

.

Meia idade é uma fase do ciclo de vida situado na idade adulta, onde o individuo nem é adulto jovem, nem é idoso.

4.1 - Atividade física na meia idade

Um manifesto internacional sobre AF, aptidão física e saúde (Bouchard et al.,1994) identificou seis áreas afetadas pelo esforço fisiológico, são: forma corporal; resistência óssea; força muscular; flexibilidade; aptidão motora; aptidão metabólica.

Outra área que pode ser beneficiadas pelas AFs, é a função cognitiva, saúde mental e ajustamento social. Aqueles que iniciam a prática de exercícios jovens tendem a continuar essas atividades, moldar e desenvolver o próprio lazer (MOBILY, 1987; MOBILY ET AL, 1991; MOBILY ET AL, 1993, todos apud HEIKKINEN, 2006).

Segundo um grupo de especialistas da OMS, um estilo de vida passivo e sedentário representa um fator de risco importante para a saúde debilitada e capacidade funcional reduzida. O número de AF reduzido é o número crescente de doenças crônicas degenerativas.

Conforme Schulz, 1992 apud Heikkinen (2006), o corpo humano atinge o pico de força muscular entre os 20 e 30 anos de idade, declinando a partir daí, com mudanças resultantes da redução no tamanho e no número de fibras musculares. Completando estas informações estudos transversais mostram que a estatura e a amplitude dos movimentos nas articulações declinam com a idade

Além das alterações antropométricas, da amplitude dos movimentos das articulações e da força muscular, há também, o declínio no equilíbrio postural na marcha e na capacidade de transferência de uma superfície para a outra, podendo causa a perda da mobilidade. Estudos no das mudanças do equilíbrio em função da idade mostram haver perdas no sistema sensório- motor, responsáveis pelo controle postural, mesmo quando o indivíduo não perceba. Existem fortes evidências epidemiológicas de que as AFs vigorosas e regulares estão associadas com a diminuição no risco de doenças cardiovasculares (KANNEL & SORLIE,1979; KOTTKE, PUSKA, SALONEN ET AL., 1985; BARRY, 1986; DONAHUE, ABBOT, REED ET AL., 1988; BERLIN

& COLDITZ, 1990, todos estes apud HEIKKINEN, 2006).

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A osteoporose fica mais propensa por volta dos 40 anos de idade e mais agudamente pelo resto da vida. Devido as suas características hormonais, as mulheres tendem a sofrer mais com a doença do que os homens. A maioria das pesquisas indica consistentemente que os exercícios físicos que envolvem a sustentação da massa corporal são consideradas um como tratamento padrão para a osteoporose (KROLNER ET AL., 1983; CHOW ET AL, 1987; todos estes apud HEIKKINEN, 2006).

As conclusões destes estudos ficam são comprometidas pela falta de controle da dieta, peso e mudanças de comportamentais.

O exercício também pode ajudar a reduzir a frequência de quedas, que são as maiores causas de fraturas ósseas e que antecipam dificuldades nas atividades da vida diária e na vida como um todo (RIVARA et al., 1997).

Sabe-se que o exercício melhora o controle fisiológico do metabolismo da glicose e existem evidências sugerindo que exercícios aeróbicos de 30 minutos ou mais, três ou mais vezes por semana proporcionam benefícios potenciais para indivíduos com intolerância à glicose ou diabetes diagnosticadas. (HARRIS, 1984; TONINO, 1989 APUD GENIOLE, 2001).

4.2 - Saúde mental na meia idade

“A mudança de ambiente ocorre de forma rápida, mais depressa do que a mudança de nós mesmos” (BACCARO, 2003).

O homem primitivo vivia em cavernas, se embrenhavam em florestas, enfrentavam animais selvagens, matavam homens e feras em brutais lutas para sobreviver. Evidentemente não havia casas, carros, trens, bombas atômicas, guerras, crises econômicas, inflação ou concorrências. Mas podemos afirmar que ele já padecia de tensão nervosa. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), “uma vida ativa melhora a saúde mental e contribui na gerência de desordem como a depressão e demência”.

Para Baccaro (2003) a mídia falada e escrita, principalmente jornal, rádio e televisão, encarregaram-se de manter a população a par das catástrofes, acidentes e desastres. Talvez nem se aperceba dessa ligeira tensão pelo fato de termos nos acostumados. Há quem diga: “Gasto 15% de minha energia com trabalho e 85% impedindo que os outros me prejudiquem”. Completa ainda adicionando que o “eu”: sente ânsia de satisfação, auto- afirmação; de elogios; de reconhecimento; de aprovação;

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cada ser necessita de amor próprio como amor do próximo; as pessoas vivem tensas, extremamente preocupadas. A falta de lazer, o sedentarismo, o excesso de cigarros e de bebidas alcoólicas, se transforma em um coquetel contra o indivíduo, que provoca efeitos desastrosos, um verdadeiro complô contra a saúde.

Algumas recomendações para aliviar o estresse para Baccaro (2003) são: exercício físico, relaxamento físico e menta, alimentação rica em vitamina B, que atua como auxiliar no controle do estresse, participar de associações e clubes, entre outros. Uma das recomendações que merece grande importância é o sono adequado, porque

“enquanto dormimos, há uma queda da pressão arterial e relaxamento do sistema nervoso central, fazendo com que todas as funções sejam revitalizadas” (BACCARO, 2003).

4.3 - Nutrição na meia idade

A ser humano na idade adulta deve buscar a estabilidade do peso, uma vez que cessou o processo de crescimento e seus hábitos alimentares estão diretamente ligados ao sucesso desta manutenção. Por outro lado, a cada década deve rever esta parte do seu estilo de vida e reorganizar, diminuindo calorias ingeridas, para seguir saudável (BURTON, 1979; ANDERSON, DIBLE, TURKKI, MITCHEL, YENBERGEN, 1998; DÂMASO, 2001).

Exemplos de alimentos são “as fibras vegetais, como a celulose, que podem ser digeridas por herbívoros, mas não por seres humanos, classificados como onívoros” (NAHAS, 2010).

Calcula-se que existam em torno de 50 nutrientes considerados essenciais para o ser humano, além dos cincos mais conhecidos, existe um sexto componente vital na alimentação. Ainda segundo aponta Nahas (2010), “a água representa os constituintes mais significativos do corpo humano e que precisa estar presente em grande quantidade em nossa dieta diária.”

Uma dieta saudável deve observar o aspecto quantitativo (número de calorias ingeridas) e qualitativo (composição das refeições). Estas necessidades energéticas são características individuais, e “a ração alimentar deve aportar cada dia certa quantidade de energia necessária para o bom andamento do organismo” (RANDOIN IN PICHARD, 1994).

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Segundo SHARKEY (1998), os carboidratos são fontes de energia por excelência. Em nossa alimentação aparecem nas formas simples (açúcares: mono e dissacarídeo), complexa (amidos: polissacarídeos) e fibras vegetais (não digeríveis). Os carboidratos além de ser uma fonte de energia, podem favorecer o ganho do peso e

“após uma refeição, os açúcares absorvidos são utilizados pelo sangue, coração, músculo esquelético e fígado, nessa ordem”.

O carboidrato estar presente também nos pães, massas em geral, arroz, frutas e legumes. As fibras vegetais representam a parte não digerível dos carboidratos em nossa alimentação, como a celulose. A gordura, embora desempenhe funções importantes no organismo, quando em excesso pode causar sérios distúrbios para a saúde, além de ser indesejável para os padrões estéticos atualmente. Sharkey (1998, p. 206), afirma que a gordura é “eventualmente despejada na circulação para transporte em partes para as células, para energia ou para armazenamento no tecido adiposo”.

A gordura saturada está presente em produtos animais (carne bovina, porco, galinha, ovos, laticínios) e nos óleos vegetais hidrogenados. Este tipo de gordura se apresenta de forma sólida à temperatura ambiente, e é a que devemos evitar. Já os ácidos graxos mono ou poli- insaturados, que compõem a gordura insaturada, estão presentes nos óleos vegetais, como o de oliva, milho, soja ou girassol. (SHARKEY (1998).

As proteínas são constituídas por aminoácidos. Além de suprir as necessidades diárias, os aminoácidos das proteínas, “são unidades de construção de parede de células, tecido muscular, hormônios, enzimas e uma variedade de outras células” (SHARKEY, 1998). A água representa de 55 a 60% de todo a massa corporal e também desempenha múltiplas funções vitais, devendo ser ingerida em abundância (NAHAS, 2010), principalmente em dias quentes ou quando realizamos atividades físicas mais intensas e prolongadas.

Para ajudar na seleção correta de alimentos, cientistas ( Sá, 1990; SCHILLING, 1998; TIRAPEGUI, 2000; MAHAN e ESCOTT-STUMP, 1998), agruparam os nutrientes de acordo com seu conteúdo. Os dez nutrientes considerados essenciais são:

Quadro 1: Nutrientes essenciais.

1- Proteína 6- Riboflavina (B2)

2- Carboidrato 7- Niacina (B3)

3- Gordura 8- Tiamina (B1)

4- Vitamina A 9- Cálcio

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5- Vitamina C 10- Ferro

Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), criou a pirâmide alimentar, estabelecendo as prioridades e proporções dos diversos grupos de alimentos, dentro desta perspectiva moderna. Esta proposta vem sendo utilizada e adaptada para outros grupos populacionais, sendo que as porções variam de acordo com a necessidade calórica individual.

Figura 1- Pirâmide alimentar

Fonte : http://www.ig10.net/piramide-alimentar.html

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5 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Neste capitulo a preocupação será apresentar o tripé de QV de pessoas de meia idade adeptas à educação física - FEFF- UFAM, com base nas aplicações já expostas anteriormente.

5.1 - Os sujeitos

Foram participantes da pesquisa 23 sujeitos na faixa etária de 45 a 59 anos, adeptos a AF, praticando nas instalações do Centro de esportes da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia.

5.2 - Atividade física

Buscando atingir o objetivo especifico: comparar progressivamente em dois momentos (Pré e Pós-testes), o desempenho da resistência abdominal, força de membros superiores aptidão física aeróbia, através de testes específicos; é que passamos a apresentado os resultados nos subitens 5.2.1, 5.2.2, 5.2.3.

5.2.1 - Teste de aptidão física: Abdominal

Através dos dados fornecidos, temos que os testes foram realizados em dois momentos (1-inicial e 2-final) para o teste de aptidão física, abdominal. Realizado em 60 segundos. O teste de abdominal teve como objetivo o maior números de repetições durante esse tempo em cada aplicação para posteriormente os resultados serem comparados. No Gráfico 1 visto a seguir, onde estão dispostos os valores observados no Teste de Abdominal.

Podemos verificar no Gráfico 1, que a maioria dos indivíduos no segundo momento em relação ao primeiro momento tiveram um aumento significante no número de repetição, com exceção dos indivíduos 7, 10, 18 e 20 que tiverem números inferiores ao primeiro momento, já os indivíduos 11 e 15 mantiveram o mesmo resultado do primeiro momento, não alterando os mesmo. A média no teste de Abdominais, temos 33,91 e desvio padrão 8,42 no pré-teste e no pós-teste temos média 39,48 e desvio padrão 8,12, com P-valor = 0,005 havendo assim uma diferença significativa entre as duas aplicações, com a melhoria do grupo na segunda aplicação. Só haverá diferença significativa quando o P-valor for menos que 0,050.

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Gráfico3 - Valores observados no pré-teste e pós-teste do teste de abdominal por indivíduo

Como base para os resultados do teste de resistência abdominal, temos o Quadro 2 de resultados do teste de Abdominal Modificado (Curl-up teste), O Quadro mostra as repetições de acordo com a idade e sexo, porém desconsiderando o sexo e considerando apenas a faixa etária podemos observar que a faixa II está em destaque, é a faixa que devemos considerar como “boa”, e com a média de 33,91 na primeira aplicação e de 39,48 na segunda, o grupo de adultos de 45 à 59 anos estar dentro desta faixa, obtendo ótimo resultado neste teste.

Quadro 2 - Classificação de acordo com a o número de repetições em um minuto. Idade Homens Mulheres

I II III I II III

< 30 < 30 30-50 >50 < 25 25-45 >45

30-39 < 22 22-45 >45 < 20 20-40 >40

40-49 < 21 21-40 >40 < 18 18-35 >35

50-59 < 18 18-35 >35 < 12 12-30 >30

60+ < 15 15-30 >30 < 11 11-25 >25

Os resultados da resistência muscular e de força muscular coincidem com os resultados de grandes estudiosos. Através do programa de atividade semanal que os sujeitos da pesquisa participam, observamos que a melhora foi muito significativa. Para manter o nosso corpo em pé, é preciso que tenhamos força e resistência dos músculos das costas, colunas e abdômen. “São os músculos que permitem a postura ereta, equilibrando nosso corpo contra a ação da gravidade (NAHAS, 2010).”

No dia-a-dia precisamos estar nos movimentando e utilizando a força para tarefas de casa ou qualquer outra tarefa externa, seja para lavar, varrer, como fazer força para puxar, carregar algo pesado, enfim, várias atividades. Se os músculos são usados frequentemente, consequentemente eles se tornam mais firmes e fortes, se acontece o

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contrário, ou seja, os músculos não são usados com frequência, logo eles se tornarão mais fracos. “É através de exercícios regulares que os músculos se tornam mais fortes e resistentes, permitindo que nos movamos mais eficientemente no trabalho ou no lazer (NAHAS, 2010).”

5.2.2 - Teste de aptidão física: Flexão de cotovelo

O teste de flexão de cotovelo durante 60 segundos e também teve o objetivo de verificar o maior número de repetições durante o tempo de 30 segundos, utilizado em cada aplicação. Podemos observar a comparação dos resultados de cada aplicação no Gráfico 2, no qual foi verificado que a maioria dos participantes tiveram uma melhora no condicionamento físico, relacionado a força de membros superiores, através das do teste de flexão de cotovelo, exceto os indivíduos 4, 7, 18 e 20 ficando abaixo em relação ao primeiro momento e somente o indivíduo 13 se manteve igual tanto no primeiro e no segundo momento.

Na primeira aplicação, a média do teste de força de membros superiores (flexão de cotovelo) foi de 26,78 com o desvio padrão de 7,64 e na segunda aplicação a média foi de 32,26, com o desvio padrão de 6,99 e o P-valor = 0,001. Ao comparar os desvios padrões dos dois momentos podemos observar que há uma diferença significativa, uma vez que o P- valor é menos que 0,50.

Gráfico 2 - Teste de Flexão de cotovelo pré e pós teste

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“A partir da meia idade, bom nível de força muscular ajuda a prevenir a osteoporose e as quedas, preservando a independência das pessoas durante a fase de envelhecimento (NAHAS, 2010).”

De acordo com o autor citado, podemos observar que exercícios praticados regularmente, especificamente exercícios de força e resistência muscular garantem uma melhora futura. Ao longo da vida, o corpo depende de atividade física regular para manter fortes ossos e músculos. A falta de exercício causa a redução na massa muscular, que contribui para a perda da resistência física e da modalidade (SELEÇÕES DO READER’S DIGEST, 2008).

5.2.3 - Teste de aptidão física: Teste de Cooper

O teste de Cooper teve como objetivo observar a quantidade de metros percorridos por eles durante o tempo estimado, a seguir podemos observar no gráfico os resultados das duas aplicações, comparando-as. No teste de Cooper, podemos observar que os resultados dos sujeitos tanto na primeira aplicação como na segunda, houve bastante variação. Poucos foram os sujeitos que obtiveram melhora (2, 5, 16, 17 e 18), ainda assim, essa melhora não obteve grande diferença em metros comparadas a Tabela de resultados do teste de Cooper de acordo com a faixa etária e sexo (Quadro 3), com a exceção do sujeito de número 5. A maioria dos participantes regrediu e muitas foram as causas, como por exemplo: doenças e afastamento das atividades, falecimentos de entes queridos, viagens inesperadas ou qualquer outro problema familiar causando o afastamento temporário desses participantes que consequentemente afetou nos resultados dos testes. A média geral dos participantes na primeira aplicação foi de 1.286 metros percorridos, com desvio padrão 222,6 e na segunda aplicação a média foi de 1.233,26 metros percorridos desvio padrão de 238. O foi de P-valor 0,04 havendo diferença de quase 50 metros a menos percorridos na segunda aplicação.

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Gráfico 4 - Valores observados no pré-teste e pós-teste do teste de Cooper por indivíduo

Como referência de avaliação do teste de Cooper com a literatura disponível de Albino et. al. (2010), temos o Quadro 3, a seguir:

Quadro 3 - Classificação dos resultados do teste de Cooper divididos pelo gênero e pela idade. Resultado em metros

Mulheres

Idades 20-39 40-49 50-59 60-69 70+

Fracos < 1.155 <1.151 <1.115 <1.040 <960 Regular 1.155-1.215 1.151-

1.208,4

1.115-1.173 1.040-1.147 960-1.050 Médio 1.215-1.247 1.208,4-

1.285

1.173-1.245 1.147-1.203 1.050-1.103 Bom 1.247-1.349 1.285-1.376 1.245-1.335 1.203-1.280 1.103-1.130 Ótimo > 1.349 > 1.376 > 1.335 > 1.280 > 1.130

Homens

Idades 20-39 40-49 50-59 60-69 70+

Fracos < 1.252 < 1.233,4 < 1.051 < 1.008

Regular 1.252-

1.411,2

1.233,4- 1.326

1.051- 1.183,4

1.008-1.093

Médio 1.411,2-

1.555,2

1.326- 1.405,2

1.183,4- 1.262

1.093-1.245

Bom 1.555,2-

1.708

1.405,2- 1.452

1.262-1.304 1.245-1.340

Ótimo > 1.708 > 1.454 > 1.304 > 1.340

No quadro podemos comparar os resultados do grupo nas duas aplicações, classificando os resultados em regular, médio, bom e ótimo de acordo com faixa etária e sexo. Apesar de a tabela mostrar os resultados de acordo com esses itens (faixa etária e sexo), foi levada em consideração apenas a média geral do grupo. Na primeira aplicação do teste de Cooper, obtivemos resultados positivos, a média foi de 1.286 metros percorridos e com este resultado o grupo fica com a classificação: Bom. Já na segunda

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aplicação, por diversos fatores já citados fora do controle das pesquisadoras, apesar de ter alguns participantes que obtiveram melhora comparada com a primeira aplicação, a maioria do grupo teve uma recaída, consequentemente alterando o resultado da média geral que foi de 1.233,26 metros percorridos, passando assim da classificação “Bom” para “Médio”.

Como afirmam diversos autores, a resistência aeróbia é um fator que afeta diretamente as atividades diárias, ressaltando-se que o aumento da idade contribui para a diminuição deste aspecto (TRUCCOLO, 2002).

Os efeitos causados pelo teste de resistência aeróbica conforme as atividades físicas regulares durante a semana são os seguintes segundo Cooper (1972):

 Aumenta as eficiências dos pulmões, possibilitando transformar mais ar com menos esforço, fornecendo ao corpo mais oxigênio a fim de produzir energia;

 Aumenta a eficiência do coração, fica mais forte bombeando mais sangue em cada batida;

 Aumenta o número de vasos sanguíneos e consequentemente o volume total de sangue, fornecendo mais oxigênio ao corpo;

 Transforma o peso da gordura em peso muscular;

 Aumenta o consumo máximo de oxigênio, aumentando a eficiência dos meios de suprimento e de remessa;

 E por fim, muda toda a perspectiva de vida , ensina a relaxar, a ter uma imagem melhor de si mesmo, ficará mais apto a tolerar muito melhor a tensão da vida diária, além de ter um repouso melhor e um ótimo rendimento no trabalho.

A aptidão passiva, a mera falta de doença, é uma batalha perdida. Sem atividade, o corpo começa a deteriorar-se e parece ficar mais vulnerável a certas doenças e males crônicos (COOPER, 1972).

Pelo fato de a resistência aeróbica diminuir conforme a idade, podemos concluir que esse foi um dos fatores que afetou nos resultados dos participantes, além de outros fatores que foram citados acima.

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5.3 - Saúde mental

No item SM, o objetivo especifico foi: Observar a SM da imagem corporal (IC) pré e pós-teste usando a escala de catexe corporal e auto catexe; a forma de avaliação foi através das escalas de catexe corporal e auto catexe como mencionado na metodologia. As escalas apresentam como forma de avaliação do grau de satisfação ou insatisfação com a demarcação de cindo pontos, sendo eles: 1- Tenho um forte sentimento de desejo de mudança; 2- Não gosto mas posso conviver; 3- Não tenho particular sentimento sobre uma coisa ou outra; 4- Estou satisfeito ; 5- Considero-me muito satisfeito. Considera-se os números 1e 2 como grau de insatisfação, o número 3 representa um resultado neutro, e os números 4 e 5 como grau de satisfação, Puga Barbosa (2003a). Tivemos como resultado a média por item de todos os 23 participantes e a média geral de cada escala, tanto a primeira como na segunda aplicação das escalas. Para melhor interpretação dos resultados, foi feita uma divisão classificatória dos itens de cada escala, tanto de catexe corporal como de auto catexe.

5.3.1 - Catexe corporal

Na catexe corporal a classificação foi a seguinte da seguinte maneira: cabeça, tronco, membros, funções corporais, como podemos observar no quadro a seguir.

Quadro 4 - classificação dos itens da escala de catexe corporal Classificação Itens

Cabeça Cabelos, compleição facial, pescoço e forma da cabeça. Tronco Largura dos ombros, tórax, cintura, abdômen, quadril. Membros Mãos, braços, dedos, tornozelo, pés e pernas.

Funções corporais Apetite, excreção, respiração, disposição corporal, digestão, idade, saúde, atividade física rotineira, textura da pele, postura, peso, perfil e altura.

De acordo com a esta classificação, podemos observar a média geral de cada grupo na Tabela 1.

Como mostra a Tabela 1, podemos observar que as médias gerais de cada classificação da catexe corporal, tanto na primeira como na segunda aplicação apresenta seus resultados como neutros, porém os resultados neutros com maior proximidade para o número 4, que representa grau de satisfação.

Tabela 1- Média geral da catexe corporal por grupos: cabeça, tronco, membros e funções corporais nas duas aplicações

Faixa etária Sexo 45 a 59

anos Masc/Fem

CBC TNC MBR FNC

1ª Aplicação 3,62 3,17 3,72 3,46

2ª Aplicação 3,72 3,34 3,76 3,65

CBC= cabeça TNC= tronco MBR= membros FNC= funções corporais

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Utilizamos o exemplo de Puga Barbosa (2003a) para a classificação da catexe corporal, foi distribuída de acordo com a classificação global específica para Cabeça, Tronco, Membros e Funções Corporais como podemos observar na Tabela 1. Essa divisão foi feita para melhor entendimento e interpretação das médias de cada item por partes do corpo, ou seja, por classificação global.

As médias da catexe corporal por item e de acordo com as divisões dos grupos podem ser encontradas a seguir. Os resultados dos itens relacionados à Cabeça encontram-se na Tabela 2:

Tabela 2 - Média da Catexe Corporal para os itens da Cabeça nas duas aplicações

Itens Média 1 Desvio padrão 1 Média 2 Desvio padrão 2

Cabelo 2,91 1,50 2,30 1,22

Compleição facial

3,70 0,97 3,65 1,02

Pescoço 3,96 0,76 3,83 0,83

Forma da cabeça 3,91 1,16 4,09 0,73

O item cabelo deste, apresentou resultado de grau de insatisfação nas duas aplicações entre os participantes, enquanto os itens compleição facial e pescoço permaneceram com resultados de satisfação na segunda aplicação comparada à primeira. Somente o item forma da cabeça que apresentou um grau mais elevado de satisfação na segunda aplicação.

Em seu estudo realizado no ano de 2003, Puga Barbosa avaliou a catexe corporal em participantes do Programa de Educação Física Gerontológica da Universidade Federal do Amazonas, e concluiu que sujeitos do sexo feminino e masculino tanto da meia idade como da terceira idade apresentam grau de satisfação com os itens relacionados à classificação global Cabeça. Comparado aos nossos resultados, não observamos muita diferença, já que o grau de satisfação é predominante, exceto o item cabelo que não obteve grau de satisfação em nenhuma das aplicações.

As médias da catexe corporal para os itens do Tronco tanto na primeira como na segunda aplicação estão representados na tabela a seguir:

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Tabela 3- Media da catexe corporal para os itens do Tronco nas duas aplicações

Itens Média 1 Desvio padrão 2 Média 2 Desvio padrão 2 Largura dos

ombros

3,70 1,36 3,83 0,93

Tórax 3,74 1,21 3,74 0,92

Cintura 2,26 1,54 2,91 1,34

Abdômen 3,00 1,44 2,74 1,32

Quadril 3,13 1,32 3,48 1,20

Podemos observar que os itens: largura dos ombros, tórax e quadril apresentam grau de satisfação s nas duas aplicações enquanto que o item cintura apresenta grau de insatisfação nas duas aplicações, se aproximando mais do ponto neutro na segunda aplicação. E por ultimo o item abdômen, que apresentou grau de satisfação na primeira aplicação, e na segunda, o grau de insatisfação foi maior.

No estudo realizado por Puga Barbosa (2003a), a maioria dos itens relacionados à classificação global Tronco, apresentam grau de satisfação ou variam entre 3 e 4 . Porém nossos resultados expressos na tabela acima mostram que nenhum item alcança o número 4, e o item cintura apresenta grau de insatisfação nas duas aplicações e o item abdômen apresenta grau de insatisfação na segunda aplicação.

As médias da catexe corporal para os itens dos Membros encontram-se na Tabela 4, a seguir:

Tabela 4 - Média da catexe corporal para os itens dos Membros nas duas aplicações

Itens Média 1 Desvio padrão 1 Média 2 Desvio padrão 2

Mãos 3,83 1,11 3,70 1,02

Braços 3,74 1,09 3,78 0,95

Dedos 3,74 1,01 3,52 0,94

Tornozelos 3,70 0,92 4,04 0,63

Pés 3,91 1,04 3,83 1,07

Pernas 3,39 1,43 3,70 1,14

Nesta, podemos observar que a maioria dos resultados é de satisfação, são eles: mãos, braços, dedos, pés e pernas. Somente o item tornozelo apresentou grau de satisfação maior entre os participantes na segunda aplicação comparada com a primeira.

Puga Barbosa (2003a), nos itens relacionados à classificação global Membros, os resultados encontrados foram entre razoável grau de satisfação e alto grau de satisfação. Como podemos observar os resultados acima, os sujeitos apresentam médias entre acima de 3 até 4, sendo portanto, grau de satisfação.

As médias da catexe corporal para os itens relacionados ao grupo de Funções Corporais são apresentadas na Tabela 5.

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Os itens: apetite, excreção, disposição corporal, digestão, atividade física rotineira, textura da pele, postura, perfil e altura obtiveram grau de satisfação tanto na primeira como na segunda aplicação. Porém, os itens: respiração, idade e saúde apresentou grau de satisfação maior entre os participantes na segunda aplicação comparada com a primeira, e apenas o item peso apresentou resultados de insatisfação nas duas aplicações.

Tabela 5 - Média da catexe corporal para os itens das Funções Corporais nas duas aplicações Itens Média 1 Desvio padrão 1 Média 2 Desvio padrão 2

Apetite 3,61 1,40 3,74 1,13

Excreção 3,65 0,93 3,78 0,73

Respiração 3,43 1,47 4,22 0,73

Disposição corporal

3,35 1,30 3,65 1,26

Digestão 3,74 1,05 3,65 1,11

Idade 3,96 1,14 4,26 0,54

Saúde 3,61 1,40 4,00 1,50

At. Física rotineira

3,91 1,44 3,91 1,12

Textura da pele 3,96 1,06 3,96 1,02

Postura 3,35 1,49 3,26 1,38

Peso 2,26 1,54 2,65 1,55

Perfil 3.04 1,52 3,48 1,03

Altura 3,04 1,49 3,30 1,22

Puga Barbosa (2003a), concluiu que as médias apresentadas nos itens relacionados à classificação global Funções Corporais, alcançaram o grau de satisfação. Os participantes deste estudo também apresentam grau de satisfação, exceto o item peso, que apresentou grau de insatisfação nas duas aplicações.

5.3.1.1 - Teste T pareado para a catexe corporal

O teste T pareado trata-se de um teste estatístico para definir o nível de semelhança ou diferença entre dois momentos de uma mesma amostra ou população.

Como dito anteriormente, só haverá diferença significativa quando o P- valor for menor que 0,50. Podemos observar abaixo a comparação e o P-valor de cada item da catexe corporal abaixo:

Tabela 6 - Resultado do P- valor, comparando as médias da primeira e segunda aplicação da Catexe Corporal

1ª Aplicação 2ª Aplicação P – valor

Cabelo Cabelo 0,196

Compleição facial Compleição facial 0,877

Apetite Apetite 0,700

Mão Mão 0,589

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