I
<}zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
_----,
t
-I I -~ í
~NIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Instituto de Física e Química de São Carlos
Departamento de Física e Ciência dos MateriaisIHGFEDCBA
lI u m
m O D E lO I E m I E I _ I I I E O
P A R A
A E m llllo
E I P o n T ln E A I I
ROGÉRIO C. T. DA COSTA
(Tese apresentada ao Instituto de Física e Química de São Carlos, USP, para a obtenção do título de Livre-Docente).
SÃO CARLOS
UM ~lODELO SEMICLÁSSICO PARA A
EMISSÃO
ESPONTÂNEA
por
Rogério C.T.da Costa
Tese apresentada ao Instituto
de Física e Química de São
/
Carlos, USP,
para a obtenção
do Título de
Livre-Docente.
Departamento de Física e Ciência
dos Materiais-São Carlos
ÍNDICE
CAPITULO I
Introdução: Um ~odelo Semi-elãssico para a
Emissão Espontinea
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1CAP!TULO 11
As Equaç6es do Meio Material ...••...
13
II.A
A Aproximação de
Dipolo EI~trico •...
13
II.B
A Equação de Schrtldinger para Átomos de Dois
IHGFEDCBAN í v e i s l S
CAPITULO 111
O Problema da Emissão para o Decaimento
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA6m=±1. •••••. 22I I
I.A
I I L B I I L C
CAPITULO IV
A Solução das Equaç6es Auto-Consistentes
22Discussão das So
Luçôes : ,Acoplamento Fraco
30
Discussão das Soluções: Acoplamento Forte
36O Problema da Emissão para o Decaimento
6m=0 •••••••.42
CAPITULO V
o
Problema da Emissão com um Nivel Degenerado
50
V.A
Obtenção das Equaç6es Auto-consistentes
50
V.B
Solução das Equaç6es para Acoplamento Fraco
66AP~NDICE I
O Tratamento de Dicke para a Emissão Coletiva de
Áto-m o s d e D o i s N í v e i s 8 2
AP~NDICE 11
Radiação Emitida por um Plano de Dipolos Girantes ....94
A EMISSÃO ESPONTÂNEA
INTRODUÇÃOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A emiss~o de padiaç~o eletPomagn~tiaa pela matipia exci tada i, em ppin~{pio, um probLema bastante aompZezo. Entre as
ra-zões que concorrem para este fim podemos cital": a) O fato da maté-riaponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAconfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAte r muitos átomos; b )zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO fato de m esm o os átomos mais simples
(hidY'ogênio, por exemplo) p o eeuirem muitos nlve-is de energia e, fi
naZmente; cJ O fato da Teoria Quântica dos Campos, utiZizadano tY'a tamento destes problemas, dar origem a equações matemáticas de so-lução muito diflcil.
O primeiro tratamento que se pode fa,zer"e que vem sendo efetivamente utilizado, ainda que com várias modificações, desde o
começo da Mecânica Quântica (Weisskopf e Wignep, (Z 9 S 0 ) (l)J, con
-siste em resolver perturbativamente um átomo de dois nlveis. A ju~ tifiaativa para este cáLculo baseia-se na p08sib~Zidade de reduzip o n~mero de transições a considerar (regras de seLeção, etc.) e espeaiaZmente, na idiia de que a emissão de radiação por um só á -tomo é um proaesso essencialmente lento, Levando muitos aicLos das osciLações atômiaas para ser compLetado. Para o aaso da emissão ao
2zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
so interesse, merece ser descrito com um pouco mais de detalhe'+!,
Dicke considerou um sistema-de
N
átomos iguais,disti~-Juí.veis, com dois nponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAioeie separados pela energiafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAE . Devido à com=
p leta analogia existente com um sistema de N partIo u l.a e d e spin Z /2 ,
podemos intro du zzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAir au toes tado s comuns, ,10 , da energia não D e
r-~ v,m '
turbada Ho (análogo da componente
Lz
na direção do eixo de2
zação) e de um novo operador
R
(correspondente ao quadrado_2zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA+ L2 + L2 do momentum angular) de modo que
x y a
.) L '"'
=
H I/J
=
mE I/Jo v,m
v,m
l l . 1 )
e R2 I/J
=
v (v+l)l/!
,v,m
v,m
IV
N
onde v
=
,
2 2
chamado número
- l , v ,
de cooperação, e que representa o análogo
quânti-co das diferenças de fase entre os dipolos radiantes da teoria
clássica, desempenha, como veremos logo a seguir, um papel
rele-vante no processo de emissão. De fato, suponhamos que os nossos ~
tomos interagem apenas através de um campo eletromagnético
quan-uma
constante de movimento, de modo que v mantem-se constante
duran-(+)0 cilculo de alguns dos resultados de Dicke pode ser visto no
Apêndice
I deste trabalho. Acreditamos,
entretanto, que a dis
cussão apresentada nesta Introdução seja suficiente para
uma
•
te a emissão,
enquanto
que o valor
de m diminui.
Usando
a Teori~
das Perturbações
em primeira
ordem,
Di~ke
mostrou
que a taxa
emissão
num
estado
v,m
fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAidada
por
I
=
10zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(v+m) (v-m+ 1) (I. 2)onde
I , que
não depende
de vem,
ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi
a
taxa de emissão
correspon-o
dente
a um sistema
com um único
átomo
(v=I/2,m=±Z/~.
Este
resuLt~
')
do pode
ser escrito
numa
soma
de duas
parcelas,
a primeira,
I
(v--o ')
_m
w),contendo
os
termos
quadráticos
nos
números
quânticos,
e
~
segunda,
I
tv+m ),
ostermos
l
ineas-ee , Para
sistemas
oom muitas
pap-o
ti~ulas
podemos
desprezar,
supondo
vFm,
a contribuição
do segundo
termo
na emissão
produzida
pelos
estados
com v-N
("super-radian
-:es
N).
Esta
aproximação
ichamada,
algumas
vezes,
de
"semi-clás
-~ ~ (3).,
sica",
pois
e poss~vel
mostrar
que e&a
está
r~lacionada
com
ofato
de se
tratar
os operadores
do campo,
na representação
de
Heisenberg,como
simples
funç5es
do tempo.
Seguindo
este
caminho
e supondo
para
m uma
variaçãoqua-se contInua
(análoga
ao caso
de grandes
momentos
angulares)
Dicke
o~eve,
para
a taxa de emissão,
uma dependência
temporal
da
forma
a=I v/E.
t
importante
notar
que além
do decréscimo
o :w
tipo
exponencial
para
t++~,
existe
um curioso
arescimento
expone~
c
ia
7.,para
t+-~;
fato
este
devido
ao abandono
do termo
linear I
(0+ o+m).
Realmente,
consideremos,
para
exemplificar,
a situação
onde
4zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
va le entao a introduzir um fa~so "eq uponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi lLb rio instável" nos eefedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtac ce
com V em .•zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo qual será inicialmente quebrado pela emissão
~ espanta -aea (termo linear) até que a emissão induzida .•que pode ser trata
da classicamente, predomine e possa tomar sozinha conta de todc processo. (Note-se que no estado fundamental do sistema temos v =
=
-mzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA=
N/2, o que anula simultaneamente os dois termos presente2 em I.2)).É fácil ver, destes resultados, que a validade da apro-ximação semiclássica requer essencialmente uma dupla limitação sobre a vida m~dia do nosso sistema. De fato, por um lado ela deve ser muito menor do que a vida média de um átomo isotado, uma vez que a energia de excitação é proporciona1 a N enquanto a taxa de emissão cresce com N2( v-N»lJ. Por ~utro lado, entretanto, e i.- Q
tem de ser muito maior do que o pe riodo lhJo= h/E de uma oeoi ia=
ção atômica, de modo a justificar o uso da Teoria das Perturba -~
Desde os resultados de Dicke o problema da interação e-letromagnética dos sistemas at6micos tem sido discutido por
mui-tos autores (4-l0) . Os tratamentos mais recentes, sobre os quais não pretendemos nos "alongar, consistem em, partindo de um
siste-ma de átomos de dois n{veis, que interagem com um campo de cavid~
-ae quantizado, obter as equaçoes de movimento para os operadores da matéria e do campo na representação de Heisenberg. Como estas
equações não podem ser resolvidas exatamente, utiliza-se um trat~ me n to não-pe rtur ba tivo que coneie te numa in tegl'ação ap rox-ima da das equações do campo (lineares) e na substituição dos resultados nas
~ais comumente emppegadas est~o a chamada appoximaç~o de onda
gi-pante (onde se desppeza as intepações fopa de fase com a solução não pepturbada ) e novamente a hipótese de que a emiss~o da padia
ção é um processo pelativamente lento. As equações obtidas também fopnecem um pesultado semiclássico, onde os operadores são trata-dos como numeros e os autovalopes considepados no limite de gran-des números quânticos.
Todos estes fatos sugerem a idéia dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAse investigar azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ••.c.
possibilidade de uma solução puramente clássica, isto é, um cáZc~
Zo
onde o campo eletromagnético seja tratado classicamente desdefedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAJ começo, através das equações deponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtãaxue lõ , Tal idéia, aliás, nao
-é de maneira nenhuma nova, pois um tratamento baseado no eZetromafl.. netismo clássico vem senáo abundantemente utilizado, junto com o~
tras hipóteses (envoltópia lentamente variável, etc.), no estudo
d-a propagaçao- de pu~sos1 ~um~nososl' em me~os: nao- 1·~~neares (11) . Nos-sa intenção, poptanto, consiste simplesmente em aplicar o mesmo
ti
pc de tpatamento na soZuç~o de um problema mais simples; simplici-dade esta que nos permitirá, como veremos mais adiante, obter umasolução exata (respeitadas naturalmente as limitações impostas p~
Zo modelo escolhido).
Antes de começar qualquer cálculo espec{fico vale a pena fazep um julgamento a-priopi dos prós e contra envolvidos no uso de
um modelo deste tipo. É claro que do lado desfavorável da balança irão ceptamente pesar dois tipos de apgumento:
(
6zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ácomoponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ésimplesmente
o campo
fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApro du z
ido pelos
out1'osátomos.
2) Alá,., zouso
exc lue
ivo da
in
te
raç áo ele
t rom aç né tiea
(inerente
atodos ::1'a
tamentos
deste
tipo)
ter>emos difiouldades
ao defini1'
as"fon
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAz c s "das
equações
de Maxwell,
sendo
neoessá1'ia
alguma
hipótese
de
na::u
reza
dr>ástioa pal'a relaoionar>
gr>andezas mao1'osc~picas
e
locais.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACo
mo
o estado
totalmente
exoitado
tem
momento
de dipolo
nu~o
(Sirnc-tpia
de
Car>gaJ já
épr>evislvel
Jdesde
agor>a. o aparecimento
de fe
n3meno
de
"equillbr>io
instável".
Quanto
aos
ar>gumentos
favol'áveis,
éclaro
que
eles
poder>ão
serapr>esentados
de
um modo
oonvincente
após
a obtenção/
doa
r>esultados.
Entr>etanto,
é sempr>e posslvel
alinhar>, como
uma
forma
de motivação,
as vantagens
que
se esper>a obter
caso
os
culos
sejam
bem
sucedidos:
AJ
Sendo
o modelo
olássico
muito
mais
eimples,
existe
semp1'e a possibilidade
de descob1'i1' um a1'1'anjo geomét1'ico
onde
ele
possa
ser> r>esolvido
exatamente.
Embor>a a vantagem
de se
conhecer
uma
situação
onde
todas
as dificuldades
estão
concent1'adas
nas
0i
~3teses,
e não
no método
de
solução,
seja
muitas
vezes
ilusória
Jé
dificil
fioar>mos
indifel'entes
ao apelo
estético
que
inegaveZme~
ts- »
o s eu
en:os
ch ama do e
"modelos
solúveis".
B)
De posse
de
uma
solução
fechada
será
igualmente
Jt[{oil
resistir>
àtentação
de l'ealiáar algumas
incursões
no
tel'r>e~
no das
altas
densidadesJ
onde
a hipótese
da emissão
lenta
nao
-
e
~c~rtamente
aplioável.
Embor>a n~o
haja,
na BotuÇ~O
do "OS~o
mode
~
~o, r>estr>ições a-pl'ior>i sobr>e a intensidadé
do campo
elétrico~
~ L",::tações de outr>o tipoJ
conforme
ver>emos mais
adiantej
impedir>àc
C) A relativa simplicidad~ das 8olu~~e8 poder~ serzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a-proveitada na investigaç~o da emissao por sistemas de ~tomos c~~
mais de dois n{veis.
Esperamos que tenha ficado claro, das observações ac~
~a, 1ue os nossos esforços devem estar orientados na obtençao de
umaponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAeo luç áo exata que com p en ee, de alguma forma, as co nc ee eoe efedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfei
tas na estrutu~a do modelo escolhido. Sendo assim, é natural que
voltemos a nossa a tençao parao arranjo geométrico mais simples po~
s{vel~ que i o caso da emissao unidimensional de radiaçao por um
pLano material infinito. Para esta escolha concorre a necessidade
de evitar situações onde a emissao origi~ada em um ponto é
influ-en ci a da pelo comportamento passado de outros pontos do próprio sis
t.ema~o que certamente dar~ origem a complexidad8-8 matem~ticas
in-~esej~veis. Sao assim eliminados todos os emiS&Or68 volumétricos
(tY'idimensionais)~ por causa da existência de propagação interna
-equaç o ee de derivadas parciais) ou mesmo sistemas como uma casca
esf~rica~ por causa do aparecimento de equações diferenciais com
retal'damento.
Comecemos entao considerando as equaçoes de Maxwell
Para um meio materiaZ descarregado~ nao magnético~ descl'ito ape
nas peZa poZarizaçao macroscópica
P,
temos:aD
-+rotH
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1rotÊ
1aB
-+ -+
=
•=
divD=O.
divB=O
(I . ~)c
at
cat
-r -r -r -+ -r
com
B
=
H e D=E+41TP (I. 4)8
-+ -+ -+zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
rut rotE
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA=grad(divE)-óE
=
1a
at
-+
(rotB)
=
c
=
-+ -+
(E+41TP)
(1. 5)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASupondo que toda mat~ria est~ concentrada uniformemente
no plano
i=o
(Fig.1) dando origen a dois pulsos planos que sepro-pagam no v~cuo, nas direç5es
ti,
teremos:-+
E(z,t)
=
E (z,t)x+E
x
(z,t)y
y (I .6)ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
do n de
-+
divE==ü.
( L"7)DefedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(l . .5 )~ (:.e ; e (Z. 7) obtemos:
'l-+ ')-+
a
2p
ó"E 1 ó •...E 4n
( 1 .8 )
-
-
--
=
dZ 2 c2 d t2 c2
a
t2Sendo a densidade do plano dada por
o
(xyz )
=
aÔ (z )
( J .9)~ ~
?nde cr e o numero de atomos por unidade de area, podemos escrever:
-+
2-+ êl E(z,t)
at2
=
4nfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAaô (z) -+P (t) . ( I . 1 1)
2 C
Fara do plano material o campo eLitrico i descrito pelas soluçics
~ivres deU.Z ) (Veja Fig.])
Ed(z, t)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA=
-+d
Er(z+ct) + ER(z-ct),-+d
z>O,(1.:2)
..•.
e
..•.
e
-+e
zcO • E (z,t) = Er(z-ct) + ER(z+ct) ,
nde~ d~e~I e R rep1"esentam~ respectivamente abreviaç~es de ,r ...•l.;.' ._.~•
r eit a!", "ceq ue rda !", "incidente" e "refletido", Estas soluções
»em , n atu r a lmen t:e , satisfazer as condições de contorno para Q_-'om
~cnente ta:ngencial do campa elitrico:
-+
= E(t) II . 1:;i
"7
te E(tJ i o vaZar do campo el~trico sobre o plano materiaZ.
t.cq r emo e agora ( [ . '0 desde Z= -E a t.e z= + €, tomando o limite do Y',
2uZtado auando € -+ O . Obtemos então:
z=0
= ,:'14)
lO
o que, comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo auxIlio de(I.Z2J transforma-se em:
(1.15)ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
In t.eq r an do (I. l.S)em l'el.aç ao ao tempo e levando em con ta o fa to de
-+
que o estado fundamental (onde naturalmente dp(tJ/dt=O) deve ser
compatIvel com a ausência de campos extel'nos, obtemos:
=
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA411"0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd~(t)
c
dt
(I.16)
Este l'esultado pode sel' escl'ito numa fOl'ma mais conveniente com c
auxilio das condições de confedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAto rn o (I.l3J •. De fato, usando as re la
-çoes
-+d
-+d
-+
-ERCü,t) = ErCü,t)-ECt)
e (I.17)
-+e
-+e
-+
-ERCü,t) = ErCü,t)-ECt) ,
podemos e li.mi.n a» os campos r ef let ido e que aparecem em ( I . ,:8), ob t.e r.
do
21TO
C
-+
dp(t)
dt
(J.18)A equação (I.l8)nos pel'mite obter o campo elitl'ico irtJ em função
. ~d -+e
nhe cponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAida ,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAW
r+E I'
Como estamos 'interessados numa situação de emis-são e tx p on tânea vamos admi ti » que não exie tem campos inciden tes ~'o -+d -+e_
Iocando
Er+Er::O:
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA-+
E(t)
=
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA2no-+ dp(t)
dt
(J.19)c
Eata relação constitui~ na verdade, a equação b~sica Q O
nosso trabalho. O que vamos fazer daqui para frente
é
utilizarJ
me
todos bastante bem conhecidos para descobrir uma maneira de reZa-cionar as derivadas de p(tJ (a partir da equação de Schr8dinger )
-+
com o campo elétrico E(t). O b tier emo e assim um si etema d e equações
ordinarias para as variaveis que definem simultaneamente o estado ia matéria e do campo em 3=0.
..•.
.
(O valor de E nos ·demat.s pontos do eepaço é ob tido eimp l.esmen te das condições ( T . Lô)); Note-se que co=
-+- -- ~ "fi
mo E aparece exp lici tado na Equaç ao (I.Z9) e sempre po e eive L e lsmi=
n~-lo das equações que descrevem o comportamento do meio material. Nosso sistema, portanto, sera sempre redutlvel
a
equações de pri-meira ordem que envolvem apenas v~riaveis atõmicas. Bastara dar então a função de onda inicial do problema para resolvi-lo compl~tamente. Devemos lembrar mais uma vez o papel de.sempenhado pet-::' geometria plana na obtenção da expressão (I.l9). Seria muito mais t.n
teressante se o nosso sistema possuisse um comprimento caracte -r{stico (como no caso da superflcie esférica, ou mesmo dois pIa
-nos paralelos); mas este e o preço que vamos pagar para reduzir o
problema a um sistema diferencial ordinario, com mais possibilid~ des portanto de obter uma solução exata.
Z2
ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdam en tazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAZ- 8 «xc itado aosfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAá tom os do plano poss uem .. r e s p e c tivam en te m om entos angulares 1.= 0 e Q ,= 1. N o C apitulo Ti deste trabalho d i e cu t :»
rem os as equaç~e8 de Schr8dinger para os casos m = ±l e m = O (tom
an-do o eixo de quantização perpendicular ao plano em issor no prim ei
ro caso e paralelo no segundo), sendo as soluç~es do sistem a
aco-p ia do m ater i a+ cam p o tratados separadam ente nos C apitulas TlI e IV . ~r;'i
nai m en te , no C anituloV .• apresentarem os um exem plo de em issão un i di m ensional utilizando átom os com m ais de 2 niveis.
z=o
IHGFEDCBAZ < O Z > O
- ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~Z-ct) " dEl(Z+C~.
'\f\J"-
Ê~
(z-ct)---~---.Z
Figura
1:
Emissio
e absorçio
de radiaçio
por um plano material
IT-A
A aproximação
de dipolo elétricozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Consideremos a Hamiltoniana de um ~tomo de N el~tro~s
soo a aç~o de um campo de radiaç~o exterior descrito pe~o pote~-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA -+ -+
~ial vetor A(r,t):
H
=
(11.1)ofedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAY LponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde e e m sao,
-
respectivamente, a carga e a massa do el~tron> ~ ..=
" Jz: -fJ í
V
j' -;;l'~2' ... ~lV se referem aos diferentes el.etsronedo átomo, e o pote" cial V contém todas as interações Coulombianas. Para o caso do nosso interesseo ~omprimento de onda da radiação emitida numa transição eletrônica é muito maior do que o tamanho de um átomo, de modo que podemos considerar, em todo :1 0
- - -+ -+ -+
:ume atomico, o potencial vetor como independente da posiçao:A (r,t)~A(t).
equaç~o de Schr8dinger toma então a forl'lU
.
/j1
2m
N
E
j=1 2 (p. J
2e
7 -+e2
72
-+ -+ -+-- A(t).p.
+-z
A(t) )~(xl,x2"" ~,t)
+c J c
(I1.2)
(*)
-A s
Seçoes 11,111 e IV correspondem
a uma descrição ampliada e com
- 30nveniente introduzi~ agora a transformaç~o unitaria:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
li =zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe xp {ie
7\ (
t ) .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAte
~ L:
i=l
-+ x . }
1 (11.:';
i~bstituindo (II.3) no primei~o membro de (II.2) obtemos as r~_J-;,ões seguintes:
2e
7"-+(A.p.)UW
J e
e
2
( 2 '
p.u1J!=IHGFEDCBA
u . p~1jJ)J J
e
V<p= Vu1j!.
--JC~
o primeiro membro de (I1.2) fica reduzido apenas a1fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA L
U(pf1j!)
+VU1j!.
j
2m
n 'r outro lado, no segundo membro temos:
in
a(U1j!) =
iÉU
31jJ3t at
eponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(dA e dt
-+
I
Xi)
UI(! .
i=l
(11.4)
(II.5)
(Il.6)
(HO+HI(t)1j.I
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA=zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAit
:jt
onde
2
N p.
Ho
=
I ~ + Vj =1
2m
(II.ln)
e
onde
N
~ -+., 4 1 . ~
E=-[/c
aA/at
e c campo eletr&co e p=
Li=l
-+ ~
eX
i e o operaac.'
~~polo el~trico, o que justifica o nome dado a esta aproximaç;.
I I. B A Equação de Schr õ ding er para Átomos de Dois Níveis
Devido ao fato do nosso plano ser muito fino
(infini+o-~ente fino na formu=ação matemática), vamos supor que o campo ( :
; o mesmo em toda sua espessura, isto i , que todos o s a~te
",,:::8 do plano "vêem", no mesmo instante, o mesmo valor de
t.
A .C\u:-~~~ de onda ~ , para todos os átomos (identificados peZo {ndici
<)~ e a t-i sf 'a z en t ao a:
=
il1
.L 'I' • ~t(II.l1)
:~bstituindo
~= ~
I/!k ' vemos que cada função de onda individualezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
01.12)
-
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Desta fopma~ desacoplamos a equaçao de Schp8dingep papa todooS~B-tema substituindo aponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAinteraça o entr e os átomcs pela inte raç a o com -+
~ampo elitpico classico extepno E(t). Natupalmente o sistema sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1"a
-~ovamente Nreacoplado"~ como ver>emos mais adiante~ atpav~s da E
-auação (I. 19)~ que representa a dependincia do campo el~tricozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~a-cposc5pico) com a polarização da mat~pia. Pop opa~ entpetanto. v~ mos nos !imitap ao estudo da equação (11.l2) aplicada aos atomos
1e dois n{veis. Considepemos então um atomo aom n{veis de energt~ ~.~/2hw e o r r ee p on den te e , r e cpe oti.oamen te , às funções de onda
nor-o
ma~i3adas ~. e ~ dos estados excitado e fundamental. Qualquer es
t a
t2do do atamo sepá então descrito pela função de onda
(I1.13)
SubJtituindo este resultado em (II.l2)~ obtemos:
da
dt
2(11.14
db
dt
2*
b - i/t(~a,HI(t).b) a ,
~nde utilizamos a ortogonaZidade de .a e 'b 83 su~ondo a origem Jp
coordenadas no centpo do átomo (potencial esfepiaamenre 8im~tr~~o)~
a(tJ e b(t) ~ ppefeplvel utilizarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtris funç5es reais do tempo~ na l5)
forma
1jJt
oxw
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
*
*
V
x
=<o
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA>=
=
ab +a b
x
t
*
*v
y =<o
>=
w
0yW
=i (ba -b a)
(11.15)
y
W
t9
z
W
*
*
V
z
=
<o
z
> ==
bb -aa
ondeponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0x~oy e "« são as matrizes de 8pin de Pau li (~ ;J~ (~-~) e
(~ ~lJ. Em termos de V~~vy e Vz as equaç~e8 fII.l4) podem ser
es-oritas oompactamente como(*)
d~ -+-+
•• wl\v
(11.16)dt
2
R
(~a,H1~b)
W
x
=
-11
e
(11.17)
2
1m (~a .H1~b)
w
y
=
ti
-
•( *)
Uma vez que as partes reais e imaginárias de a e
bfornecem
qu~tr0 números reais,
é
impossível obter w(t) partindo apenas
dos
valores de vx,vy e vz'
S
sempre possível, entretanto. dados vx'
v
ye
Vz determinar, através de (I1.l5) , [a],
[b ]e a diferença
de fase entre a e b, faltando apenas um fator de fase irrelevan
te em w(t).
l8zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A Equaç~o de Schr8dinger fica ent~o transformada numa equaç~o de torque clássica, onde a veLocidade anguLarfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé uma funç~o do campo
- d - -+ -+d-+d'
eletrico.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO fato o modulo de v ser constante (v. vi t~O) expr~me
agora a conservaç~o da probabilidade, uma vez que, por (II.l5J , 2 2 2 I 12 12 2
v +v +vzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA=( a +Ib ) . No futuro,
x
yz
de onda ~(t) estão normaLizadasponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà
suporemos sempre que as funções unidade, de modo que v2~L.
Precisamos agora obter o valor do elemento de matriz ~~e aparece nos segundos membros de (II. L7). Como o estado fundamcn
-taZ
é
um estado s (potencial centraL), ~~ deve então ter momentum angular t=Z, do contrário a Hamiltoniana de interação seria ider.-ticamente nula (consequência óbvia do acopLamento dipolar introd~ zido em (II.l7,)).Existem então duas eeeo l-hae p oeeiueie para a pr~ jeç~o do momentum angular de ~b:m=±7, ou m=O, para as quais, usan-do funções de onda do tipo hidrogênio(*)<Pa
=
RlO(r)
(*)Naturalmente
os elementos de matriz
(11.17)dependem dos
fato-res de fase contidos em <Pa e </lb'As expfato-ressões
(11.18) acima
t=l,m=+l.
(11.18), +
..1.
R
Z1
(r)senefedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAf i
-ict
e . ,
l.=l.m=-l,
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAObtemos:
Px
=±pox' py=po
y'
Pz = O
m=±l,
Px
=
O
Py =0
•Pz =
ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA-l"Zpo x'm=O
, (IJ.19)(lI. 20)
- GO 3
onde
p=-4
ne/312
!R2ZRlOr
dr~
~ o pssuZtado
de uma
integral
de
s~o
perposiç~o
que contem
as partes
radiaic
de
ta
e
t
b
.
De
(II.I?),
(II.lB),
(II.l9)
e
(II.20)
vemos
ent~o
que:
Wx
=
+~
Ex' w1'1 y
=
-~E
~ y
m=±l
(11.21)
w
X
=
O •m=O
(11.22)-As equaçoes
de movimento
para
e
vpodem
ser agora
obtidas
2
de
(II.l6}:
avx
=
at
-w
. 20zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2nzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
=zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.::...t:. (v.E +v E )
11
'x y y x (11.23)a
va
vx ~ -w v
--Y
=wv - ~
I2E
7
v
,
at o y' a t o x
11
-
zãv
z=~I2Ev
1': z Y
3t n
(11.24
J _zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Q que falta agora e junta~, conforme o caso~ as expressoesfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr "T T ., ,-.., \ .••••• .J. • • ~.)
ou (II.24J com a Equaçao (I. Z9) de modo Q obter um sistemaeim
neo para c campo eZitrico e a~ variaveis que descrevem c mei ~~
terial. A maneira mais simplei de fazer istc~ e que sera a
adota-da no p r e e ent:e tr ab a lho , envolve infelizmente duas hip ote e e e
.f:A.!Z-dame n tais de v ev-ificaçao mui t-<:l dif-íaiZ:
o
campo el.e t r-ieo. que apar'eae em (I. Z9)J
e o mesmo ..c'c;
(II.23) e (11.24), isto
i~
acampo que atua num particular' ~tom0i
o ~esmc que comparece nas equaç~e8 de MaxweZI.
9 )
w,
o
dipala eZétrico médiop(tJ
de (I'19) acjaZor midio do operador dipolo elétrico para um ~nico ~tomo.
quer dizer que todos os atamos t5m, no mesmo instante, a mesma _
De (II.l9) e tLl; 2 0 ) obtemos entao
15
(t)=
P (±v xX
+v
yy )
m=±l ( I I -2 :~;l
.
'+
- /Z-pv ;;
m=O
Uma ~Ztima ob8ervaç~o: Como o aampo .L~~riaofedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi sempre paralelo ao plano emissor o eixo
z
devezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAser
perpendiaular a este plano para m=±l e estar nele aontido para m=O. Assim sendo~ o estado exaitado/ com M=O (numa direçio paralela ao plano) passa a
ser
uma combinaCAPrTULO
III
o
PROBLE~~ DA EMISSÃO PARA O
DE
CA I'1ENTO
fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAlim = ±zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1IIl.A
A
Soluçio
das Equações
Autoconsistentes
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAVamos estudar separadamente o caso onde as transiç~e2 ~
~6micas s~o do tipo ~m=±l. Conforme acabamos de ver, devemos usa~
para esta situaç~o, as equações (11.23) e (I. t9), comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo dipolc~{
dio obtido de (11.25) . Jbtemos entao um sistema de cinco e q u aponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAç o e e
-cara as ~~nco inc6gnitas o ,J ,v,E e E :
x li Z x Y
dV
.?E dV +2n
x = - J.) v - E v - - L
=
w v---
E vo v y .,
.
o
x11
x z3
t
11 '-ar
=
lE
Cv E :;v E )11
x v y x~
dv
..,dv
Ex
=
+ x E=
~ -1dt
y cdt
c
dV..,
=
(111.11
(111 .2)
~ae 0 3 duplos stna~s se referem, respectivamente, aoe ~o~s vaZ
re2 de 60. Antes de disuutir a soluç~o das equações (111.7,2)
";..;v.Jenienteoo n eid e r av du a e das suas p ro p rie da d e e q e r ai e : Q P i,!'" ~ i'
1"'1 ; a
ja
conhecida conservaç5o da probabilidade (expressa pela, . 2 2 2 l ) d
~onstante ae mov~mentc V +v +v = , e a segun a, que vamos Ver
1-x !f Z
J:.ra, é '1 conservaç~o da energia. Para i eto muZt1:pl'icamos:1s :J7A;,:,L
-equaçoes (IIT. l) respectivamente por ± E
x e Ey e
dv dv
{±EzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
--l
+ E x}.x dt
Y dt
(II1.3)ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAC ub ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ti tu indo
em(TII.
3) oeDa
l o r e ede
dv /dt e
dv/dt dados
em(III.
x
Y
2) vem
v
E
-
vE
=
x Y
+Y x
(I11.4)Substituindo
agOI'a o 19 membI'o de
(III.4)
n~ ~Ztim~
das
equaç~es!
(III.L)
obtemos
finalmente
d
dt
fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(1 .
hw
ov ) =2
o
ZC
2'11"
-+2
E
•
(I11.5)qualqueI' que
seja
ovaLoI' de
6m.
t
fáail
veI' de
(II. 15) que
l/2tíw o»
é ova l.o
r mé di
o, pOI' unidade
de áI'ea~ da
en erqi a não
pe_I'
o .8.,. L O
t
urb aâa
8
0
(Ho=l/2n
wo
o
z
na
vep re een
t açào em que
4Jb=(
O )e
CPa=(
L}} ,de modo
que
(III.5)
nos
dá simplesmente
uma expressão
para
a taxa
de emissão
do sistema
(o fato
da de!'ivada ser sempre
negativa
e,uma
aonsequência
de não
haver
ondas
inaidentes
em
(I.l9)).
Jáo
se-gundo
membI'o de
(III.5)
nos
dia que
toda
energia
dos
átomos
écon
ve!'tida em radia~ão
(aonsequência
aliás
do modelo
esaolhido)~
poie
a taxa de emissão
éduas
vezes
(soma das duas
direções
opostas)
o ( * )m5dulo
de vetor
de Poynting
na vizinhança
imediata
do plano
(*)Nesta emissão bilateral
o vetor
B
é
descontínuo
sobre o plano
material,
segundo a bem conhecida expressão(16)
ZA(~-Be)
=
4'IT/c
K,
onde
i
é
a densidade superficial de corrente. Para o
De posse destes resu[tados podemos começar agora
soZverzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo sistemafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa l I . l,2), Para tanto ~ conveniente introduz • variáveis comp[exaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe v-=vponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA+ ±1-V.
x y (para~ r e ep e c t i u
a tr:« . ..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
6~=~ !.Obtemos ent~
d
dt
±
v = ±iu: y"++ O
~
+ d
:!:
V • lIll. -.
c
dt
Substituindo (III,?) em (111,6) ficamos com
J
dt
± i +.n: z
w
o ( 1 I 1 , "
')
»n de a= 4rrp~(J/1íc~é Ama constante adi me n eio na l , Como a cons"i'
. b b '1'd ' - d + - 2, d -.
aa pro a 1-~~'aae 3 'ada por v v + v =t, po emos reduz"tr
z
ro de variáveis introduzindo coordenadas esféricas no espaçc
+ +irf
v
=
sen6e-
,
r 1 Il..i
nosso caso
ê
fácil mostrarque,
para
os doisv a
lor e s de
i\11I.7. C - - ~ - ~}
a
..,.
')
t\.
= -
Zi\{Z,fd.:-(-ZJ\c)= --
(crptt)4rr
at
011.10)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Vamos interromper o cálculo por um instante para anali
sar o significado fisico de
a
e ~ : De (III.lO) vemos que cosamede o valor m~dio de H em unidades de l/2~w ; 6=0 corresponde~ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o o
do ao estado excitado e 6=w ao estado fundamental.
Já o vaZor de ~ pode ter duas interpretaç5es: Por um ~a do temos de (III.9J e (II.25) que
v
tgcp=zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.J.. v
x
tgx.
donde
t
está relacionado com o angulo X que a polarizaçao faz com o eixo dos x. Por outro lado~ usando ag~ra (II.l5J e escrevendoa=\a\ eita ~ b=lbl eilPb, obtemos
*
*
vv=i(ba-ba)
tg+=
-L -*
*
-
=
ab +a b
ou seja~ • também dá a diferença de fase ent1"e a e b. A função de
onda (II.l.õ ) pode ser escrita em termos de
a
e 4> através deI'
bj > cose /2.
I
ai =sen
a/2.
~
a-epb=
4>; (I I 1.11)donde
011.12)
26zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
+zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Voltemos
agora
fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAàEq , (III.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA8):Substituindo
v- eponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
V PO I'Z
(III.9)
e
(III.lO)
chegamos,
para
os
2valores
de ~m, a
cose
de :
dt
aw sen8cos8
o')
2
l+a.•..
cos
e
(lI1.13)sene
d<l>
=
dt
W
sene
o
2
.,
1+0.
cos~e
(l1I.14)
A solução
8=n/23
<l>=w t+<l>
é
matematicamente
espúria,
pois
o o
7 ~ •
tt:'
/
.
± i(w t+<l> )
gem
a um campo
e~etr~co
E
= -2npow
o
c ~e
o
o)
que
nao
-
sa-tis faz
(II I .
5).Já P a
ra a sol uçã
oeen
e
=
o
tem
oeJ
a Lém d
oee ta do fu!l:.
damental
8=n,
oestado
excitado
e=o.
Repete-se
então
aqui
a
ques-tao do falso
equiltbrio
instável(de/dt~O)
já discutida
na Introdu
ção
deste
trabalho.
De fato,
no estado
excitado
temos
(II.25)),
de modo
que
a polarização
clássica,
porsi só,
éinea
-paz
de produzir
um campo
elétrico
que
d; inicio
ao processo
de d~
caimento.
Cancelando
então
cose
e sene
nos
dois
membros
de
(III.
Z3) e
(III.l4)
ficamos
finalmente
com
de
=
a.dT
sene
(111.15)1
(lII.1b)
2
2
1+a cos
e
-onde
fizemos
T=Wt. Temos
agora
duas
equaçoes
diferenciais
qUf ~0o
da interaçao e8t~ concentrada. Comecemos por (1II. l5): como ela
nao depende explicitamente de T sua 80luç~0 geral sera do tipo
8(1--T ), on~e T ~ uma constante arbitr~ria,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo que ~ uma consequ~n -ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o o
cia naturaZ da invariancia do processo de emiss~o por translaç5es
temporais. Um valor particular para TO deveria ser obtido, emp~~ clpio, dando o instante de tempo onde a emissao começa. Isto,
na-turaZmente, ~ imposslvel de se fazer se a emissão começar no e8t~ do de m~xima excitação, o qual, pelas razões j~ discutidas, só alcançado para t~-oo. O que vamos fazer então ~ considerar e=TI/2p~ ra t=O, pois estes estados possuem tris propriedades,
independen-tes de a , qU€ 08 tornam adequados para ~ste tipo de escolha:
a) sao os estados com metade da energia de excitação, assim sendo, com esta condiçao inicial, metade da energia disponi veZ
é
emitida para t<O e a outra metade para t>O.b) s~o os estados onde a taxa de emiss~o é m~xima (Ve-ja (111.5) e (111.25)).
c) são os estados em re2ação aos quais a taxa de
emis-sao é sim~trica (mesmos valores para 8 e TI-e; veja-se novamente (111.5) e (111.15)).
Resolvido este ponto, a integração de (111.l5) faz-se imediata~en
te. O resultado é
t=wot =(a+l/a)~n(tge/2)+acose.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(111.17)Substituindo (II1.17) em (111.26) obteremos uma solução geral ~o
tipo $=$(t)+$ ($ =constante arbitr~ria), o.que é naturalmente u-fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
uma consequincia da invariancia do problema por rotaç3es em torn~
do eixo perpendicular ao plano emissor. Como $=$a-$b concluimos
quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAas emiss3es originadas de estados iniciais que s6 se
diferen-ciam pelo valor de ~ estão relacionadas por meio de uma rotaçaozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn·
gida. Isto pode ser paradoxal~ ~ primeira vista~ quando ~ons~ae
-ramos o estado de m~xima excitação (a=OJ onde $ não ~ definido.ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA
resposta para isto é que nossa teoria não se aplica para este
es-tado (que não decairia)~ mas quezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAse dele nos aproximarmos
(fazen-do ,al+O em (II. 13)) fixando de cada vez, diferentes valoresfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd e ~~-~b~ a radiação emitida no futuro vai sempre Nlembrar-seN deB~u
diferença de fase inicial3 produzindo rotaç3es correspondente2 ~t
campo emitido. Naturaímente este efeito ~ muito sensivel ao Va l'
da constante a . Se a«l temos d$/dt»d8/dt, de modo que o atp,
elétrico executa muitas voltas praticamente sem mudar de m6du~o
diluindo o efeito da fase ini cia l , Se a= l , entretanto, :1 in tei-:
-ção é tão forte que pequenas diferenças no estado inicia! pode~
pro~uzir, no decorrer de um tempo longo~ modificaç3es radicais na
distribuição angular da radiação emitida (isto podera ser vieta ~L
vamente acompanhando a discussão que faremos sobre o comportamen-to de 8(t; e 1J(t)). P ic :J .~ de qualquer forma, claro que po a em o e ,
~o!her um valor arbitr~rio para ~(O) que todas as demais soZuçZec
serão desta obtidas por uma rotação rigida. Ponhamos então ~(O
=
o c tem o e de (11. Z5" Z,6J:
de
=
asen6, d~(III.18)