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ESTATUTOS CLUBE DE CAÇADORES E PESCADORES DE ANOBRA

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ESTATUTOS

CLUBE DE CAÇADORES E PESCADORES DE ANOBRA

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2 INDÍCE

CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1º - Designação, duração, natureza, sede e objectivos Artigo 2º - Objecto

CAPÍTULO II - DOS ASSOCIADOS Artigo 3º - Categoria dos associados Artigo 4º - Dos efectivos e honorários Artigo 5º - Direitos dos associados Artigo 6º - Deveres dos associados

Artigo 7º - Representação das pessoas colectivas associadas Artigo 8º - Abandono ou perda da qualidade de associado

CAPÍTULO III - DOS ORGÃOS SOCIAIS E RESPECTIVOS CORPOS GERENTES ORGÂNICA E FUNCIONAMENTO

Artigo 9º - Órgãos

Artigo 10º - Disposições gerais Artigo 11º - Da Assembleia Geral

Artigo 12º - Competência da Assembleia Geral Artigo 13º - Funcionamento da Assembleia Geral Artigo 14º - Convocatória e ordem de trabalhos

Artigo 15º - Constituição e funcionamento da Direcção Artigo 16º - Competências da Direcção

Artigo 17º - Do Conselho Fiscal

CAPÍTULO IV - PATRIMÓNIO, RECEITAS E DESPESAS Artigo 18º - Do património

Artigo 19º - Das receitas e despesas

CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 20º - Dissolução

Artigo 21º - Omissões

Artigo 22º - Foro competente

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3

ESTATUTOS DO CLUBE DE CAÇADORES E PESCADORES DE ANOBRA

CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1º

(Designação, Duração, Natureza, Sede e Objectivos)

1. O Clube de Caçadores e Pescadores de Anobra - CCPA, é uma associação constituída por tempo indeterminado, sem fins lucrativos, sedeada na Freguesia de Anobra, Condeixa-a-Nova, que se regerá pelos presentes estatutos e pelas disposições legais aplicáveis;

2. O Clube tem a sua sede no referido Lugar, podendo por aprovação em Assembleia-Geral, deslocar essa sede para outro lugar no concelho ou fora dele;

3. O Clube poderá filiar-se em qualquer organismo nacional ou internacional com objecto afim.

Artigo 2º (Objecto) 1. Constitui objecto do Clube:

a) Promover actividades desportivas, nomeadamente a caça e a pesca, provas de tiro e treino de cães;

provas de Stº. Huberto e exposição de cães.

b) Gerir ou participar na gestão de zonas de caça associativa, municipais ou nacionais e campos de treino de cães;

c) Contribuir para o fomento dos recursos cinegéticos e para a prática ordenada e melhoria do exercício da caça;

d) Promover a conservação dos recursos naturais, a defesa do ambiente e a protecção da natureza;

e) Zelar pelo cumprimento das normas legais da caça e da pesca;

f) Promover social, cultural, desportiva e recreativamente os seus associados.

CAPÍTULO II DOS ASSOCIADOS

Artigo 3º

(Categoria dos Associados)

O Clube será constituído por dois tipos de associados, a saber: efectivos e honorários,

Artigo 4º

(Dos Efectivos e Honorários 1. Associados Efectivos

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4 a) Poderão ser admitidos como associados efectivos as pessoas singulares ou colectivas, desde que comunguem e que intervenham de um modo activo dos objectivos deste Clube;

b) A admissão como associado fica sujeita ao pagamento de uma jóia assim como de uma quota anual, cujos montantes serão definidos pela Direcção e aprovados pela Assembleia Geral;

c) A qualidade de Associado efectivo prova-se pela inscrição e registo informático do Clube.

2. Associados Honorários

a) São associados honorários as pessoas singulares ou colectivas, consideradas como sendo de reputado mérito e idoneidade e que tenham contribuído efectivamente para o prestígio e desenvolvimento ou tenham prestado serviços relevantes ao Clube e como tal, sejam reconhecidos mediante deliberação da Assembleia Geral sob proposta da Direcção ou de um grupo de três associados efectivos no pleno gozo dos seus direitos;

b) A qualidade de associado honorário prova-se pela inscrição e registo informático do Clube e ficará ainda registado em livro de actas da Assembleia Geral.

Artigo 5º

(Direitos dos Associados) 1. Os associados usufruem dos seguintes direitos:

a) Exercer todos os direitos previstos nestes estatutos e nos regulamentos internos do Clube;

b) Apresentar propostas e sugestões consideradas úteis ou necessárias à prossecução dos objectivos estatutários;

c) Auferir dos benefícios da actividade do Clube;

d) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia Geral, nos termos destes estatutos;

e) Propor alteração aos estatutos;

f) Propor a admissão de novos associados, nos termos destes estatutos;

g) Participar na Assembleia Geral, votar, eleger e ser eleito para os cargos sociais, nos termos destes estatutos;

h) Reclamar para a Direcção de qualquer acto julgado irregular, subjacente a este Clube;

i) Examinar a escrituração e as contas do Clube, nas datas e condições que estes estatutos lhe permitirem.

2. Os associados honorários têm os mesmos direitos dos associados efectivos à excepção dos referidos nas alíneas e) e g), do número 1 deste artigo.

3. Um associado é considerado em pleno gozo dos seus direitos, quando a sua quotização não se encontrar atrasada.

4. Os associados que tenham a sua quotização atrasada, não usufruem dos direitos expressos no número 1 do presente artigo, podendo participar nas reuniões da Assembleia Geral, embora sem direito de voto.

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5 Artigo 6º

(Deveres dos Associados) 1. Constituem deveres dos associados:

a) Comparecer às reuniões da Assembleia Geral;

b) Exercer com diligência os cargos para que foram eleitos ou as comissões e tarefas para que sejam nomeados;

c) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais estatutárias e regulamentares, bem como as deliberações dos órgãos do Clube;

d) Participar, com pontualidade, nas despesas do Clube, mediante o pagamento de jóias, quotas e taxas a fixar pela Assembleia Geral;

e) Efectuar todos os pagamentos que o CCPA lhe solicitar, nomeadamente o das multas por infracções cometidas;

f) Prestar ao Clube toda a colaboração necessária para a prossecução da sua actividade;

g) Zelar pelos interesses, património e bom nome do Clube, prestigiando-o e engrandecendo-o.

2. Os associados honorários têm os mesmos deveres dos associados efectivos à excepção dos referidos nas alíneas b) e d), do número 1 deste artigo.

Artigo 7º

(Representação das Pessoas Colectivas Associadas)

Os associados, pessoas colectivas, far-se-ão representar por um dos seus dirigentes ou pontualmente por substituto por eles designados.

Artigo 8º

(Abandono ou Perda da Qualidade de Associado)

1. A demissão de qualquer dos membros do Clube, só poderá verificar-se após comunicado nesse sentido à Direcção, com pelo menos três meses de antecedência. Nesse período, mantêm-se as obrigações, direitos e deveres do associado, de acordo com estes estatutos.

2. Perde a qualidade de associado, qualquer membro que:

a) Deixe de prosseguir os fins do Clube e/ou tenha praticado actos contrários aos objectivos desta, ou susceptíveis de afectar gravemente o seu prestígio.

b) Deixa de pagar as quotas durante três anos consecutivos;

3. A suspensão ou exclusão será decidida em reunião da Direcção por maioria de quatro quintos. Desta decisão cabe recurso para a Assembleia geral.

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6 4. Em caso de demissão ou perda da qualidade de associado e que integre um Órgão Social do Clube, este poderá ser substituído por cooptação, por escolha dos restantes membros da Direcção entre os associados efectivos do Núcleo, no prazo máximo de 30 dias, excepto a do Presidente ou de metade dos titulares e mais um, que obriga a novas eleições.

5. A escolha será ratificada na primeira Assembleia-geral que se realize após a cooptação.

6. O associado que por qualquer forma deixe de pertencer ao Clube, não tem o direito de reaver a jóia, quotizações ou taxas que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro do Clube.

7. A qualidade de associado não é transmissível, quer por actos entre vivos, quer por sucessão.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E RESPECTIVOS CORPOS GERENTES – ORGÂNICA E FUNCIONAMENTO

Artigo 9º (Órgãos)

São órgãos do Clube, a Assembleia-geral, a Direcção e o Conselho Fiscal.

Artigo 10º (Disposições Gerais)

1.A duração do mandato dos corpos gerentes é de três anos, sendo admitida a sua renovação, devendo proceder-se à respectiva eleição durante o mês de Abril do último ano de cada mandato.

2. Não são acumuláveis os diferentes cargos dos órgãos do Clube e o exercício dos mesmos é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivado.

3. Os Corpos Gerentes são convocados pelos respectivos Presidentes, e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares. As deliberações são tomadas por maioria de votos dos titulares presentes, tendo o respectivo Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate, com excepção de casos específicos previstos nestes estatutos e na lei.

4. Os membros dos Corpos Gerentes não podem abster-se de votar deliberações apresentadas em reuniões a que estejam presentes, e são responsáveis por faltas ou irregularidades que forem cometidas no exercício do mandato, salvo se:

a) Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a condenarem, com declaração na acta da sessão imediata a que estiverem presentes;

b) Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na acta respectiva.

5. A Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal funcionarão de acordo com o seu próprio regimento.

Artigo 11º

(7)

7 (Da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral é o Órgão supremo da Associação e as suas deliberações tomadas nos termos legais e estatutários são obrigatórias para os restantes Órgãos Sociais do Clube e para todos os associados.

2. A Assembleia Geral é constituída por todos os membros do Clube, nos termos destes estatutos.

3. Os membros honorários podem participar na Assembleia Geral mas sem direito a voto.

Artigo 12º

(Competências da Assembleia Geral)

A Assembleia Geral pode deliberar sob todos os assuntos postos à sua apreciação, competindo-lhe nomeadamente:

a) Eleger ou substituir por escrutínio secreto em lista plurinominal, os membros da respectiva Mesa e os Órgãos executivos e de Fiscalização do Clube;

b) Deliberar sobre as alterações dos presentes estatutos e sobre a dissolução do Clube;

c) Aprovar anualmente o Relatório e Contas, os Orçamentos e Planos de Actividades apresentados pela Direcção;

d) Fixar, sobre proposta da Direcção, os quantitativos da jóia de admissão, das quotas ou de taxas;

e) Definir as linhas de actuação do Clube no que toca à prossecução dos seus objectivos;

f) Apreciar o recurso de expulsão ou suspensão decidida pela Direcção. A decisão de expulsão ou suspensão de um associado só será anulada com o voto favorável de dois terços dos associados presentes na Assembleia Geral;

g) Determinar a dissolução do Clube de acordo com as disposições previstas no artigo 20º destes estatutos;

h) Deliberar sobre a admissão de novos associados honorários, mediante proposta da Direcção;

i) Aprovar o regulamento interno sob proposta da Direcção;

j) Destituir os Órgãos Executivos e/ou de Fiscalização com os votos favoráveis de dois terços dos associados presentes;

l) Aprovar a transferência da sede, abertura de delegações, bem como o regime de funcionamento e de gestão, mediante proposta da Direcção e com voto favorável de dois terços dos associados presentes;

m) Aprovar a adesão a outras instituições de cariz associativo;

n) Deliberar sob a contratação de empréstimos, bem como avaliar os donativos, as doações ou os legados ao Clube;

o) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação de qualquer título, de bens imóveis e de outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor histórico-artístico.

(8)

8 Artigo 13º

(Funcionamento da Assembleia Geral)

1. Os trabalhos da Assembleia-geral são orientados pela Mesa constituída por um Presidente e dois Secretários (primeiro e segundo secretários) eleitos pela Assembleia-geral de entre os seus membros com direito a voto, por escrutínio secreto.

2. Compete à Mesa da Assembleia-geral, dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos da Assembleia, representá-la e, em especial:

a) Verificar a legalidade do processo eleitoral e decidir sobre os protestos e reclamações referentes ao acto eleitoral, sem prejuízo de recurso, nos termos legais;

b) Conferir posse aos membros dos Corpos Gerentes eleitos.

3. A Assembleia Geral reúne ordinariamente uma vez por ano para apresentação de contas, em Maio, e extraordinariamente, sempre que para tal for convocada pela Direcção, pelo Conselho Fiscal ou por um quarto dos associados, dirigindo o pedido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

4. Quando a Direcção, o Conselho Fiscal ou um quarto dos associados, solicitarem uma reunião extraordinária da Assembleia Geral, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral terá de a convocar obrigatoriamente com, pelo menos, quinze dias de antecedência, devendo a convocatória conter a ordem de trabalhos da Assembleia, bem como o dia, hora e local da reunião.

5. A Assembleia-geral poderá funcionar em primeira convocatória, desde que estejam presentes, pelo menos metade mais um dos seus associados.

6. Não se verificando as condições do número anterior a Assembleia-geral reunirá em segunda convocatória, meia hora após a hora marcada, com qualquer número de associados.

7. É permitido o voto por correspondência, apenas para efeitos eleitorais e desde que seja assegurado o respectivo sigilo, através de uma carta dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral.

8. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos dos associados presentes com direito a voto, com excepção das previstas nas alíneas f), j) do artigo 12º e nos números 2 e 3 do artigo 14º destes estatutos.

9. Cada associado efectivo tem direito a um voto, não havendo votos por representação.

10. De todas as reuniões da Assembleia-geral serão lavradas actas em livro próprio, as quais deverão ser assinadas por todos os membros da respectiva Mesa ou por quem os substituir.

Artigo 14º

(Convocatória e Ordem de Trabalhos)

1. A convocatória para qualquer Assembleia Geral deverá ser feita pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, por meio de aviso postal com a antecedência mínima de 10 dias, na qual se indicará a data, a hora e o local da reunião, bem como a respectiva ordem de trabalhos.

(9)

9 2. Nas reuniões a que se refere o número anterior, não poderão ser tomadas deliberações estranhas à ordem do dia, salvo se, no início da reunião, maioria dos associados com direito a voto, estiverem presentes e concordarem com as alterações propostas.

3. A alteração dos estatutos e destituição dos Corpos gerentes só poderão ser efectuadas em Assembleia Geral extraordinária, para esse efeito expressamente convocada, e exigem voto favorável de três quartos do número de associados presentes.

Artigo 15º

(Constituição e Funcionamento da Direcção) 1. A Direcção é o órgão de administração e representação do Clube.

2. A Direcção é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, um Tesoureiro e dois Secretários (primeiro e segundo secretários), eleitos por escrutínio secreto, em lista plurinominal, de entre os associados com direito a voto.

3. O Presidente, nas suas faltas e impedimentos, será substituído pelo Vice-Presidente ou por um dos restantes elementos da Direcção, expressamente designado para o efeito.

4. O mandato dos membros da Direcção é de três anos, renovável automaticamente e num total de três mandatos, salvo se aparecerem listas concorrentes a eleições e cessa com a tomada de posse dos que lhe sucederem.

5. A Direcção reunirá em sessão ordinária de dois em dois meses e extraordinariamente, sempre que para tal seja convocada pelo Presidente ou pela maioria simples dos seus membros.

6. As deliberações da Direcção são tomadas por maioria simples, tendo o Presidente o voto de qualidade. Exceptua-se o previsto no número 3 do artigo 8º.

7. Para obrigar o Clube são necessárias e suficientes, as assinaturas de dois membros da Direcção, sendo um o seu Presidente ou no seu impedimento, o seu substituto expresso.

Artigo 16º

(Competências da Direcção)

1. Compete à Direcção, exercer todos os poderes necessários à prossecução dos objectivos do Clube, e designadamente:

a) Representar a Associação em juízo e fora dele, podendo quando entender, delegar essa representação;

b) Criar, organizar e dirigir os serviços do Clube;

c) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e estatutárias;

d) Definir, orientar e fazer executar a actividade do Clube de acordo com o plano de actividades, as linhas gerais traçadas e aprovadas pela Assembleia-geral;

e) Apresentar à Assembleia-geral o Plano Anual de Actividades, o Orçamento, o Relatório e Contas, bem como as propostas que entenda necessárias para a boa prossecução dos fins do Clube;

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10 f) Facultar a escrituração e contas aos associados, antes ou quando da realização da Assembleia-geral para a discussão e aprovação do Relatório e Contas:

g) Dar resposta atempada a todos os assuntos apresentados pelos associados, que caibam no âmbito destes estatutos;

h) Em geral, praticar todos os actos convenientes para a prossecução dos objectivos do Clube;

i) Propor a atribuição da categoria de associados honorários;

j) Propor o estabelecimento de delegações de funcionamento e gestão;

l) Estabelecer protocolos de cooperação com outras entidades;

m) Admitir novos associados efectivos;

n) Propor à Assembleia-geral a fixação dos montantes da jóia, quota e taxas a cobrar aos associados;

o) Celebrar contratos de compra e venda de bens móveis, de compra de bens imóveis até ao montante de cinco mil euros, procedendo ao respectivo registo, mútuos de valor inferior a cinco mil euros, seguros, arrendamento, locação-financeira, prestação de serviços e empreitada, abrir e movimentar quaisquer contas bancárias, de acordo com as disposições Estatutárias;

p) Outorgar escrituras públicas e obrigar o respectivo Clube, no âmbito da sua competência, em operações financeiras até ao montante referido na alínea o);

q) Propor à Assembleia-geral a realização de empréstimos, de montante superior a cinco mil euros.

2. Compete em especial ao Presidente:

a) Superintender na administração da associação;

b) Promover a execução das deliberações da Assembleia-geral e da Direcção;

c) Convocar as reuniões da Direcção;

d) Decidir em caso de empate, exercendo voto de qualidade;

e) Assinar ou fazer assinar, no seu impedimento, por seu substituto expresso, os documentos que obriguem o Clube;

f) Representar ou fazer representar o Clube em juízo e fora dele.

3. Compete em especial ao Vice-Presidente:

a) Coadjuvar o Presidente nas suas atribuições, e substitui-lo nas suas faltas ou impedimentos;

b) Superintender nos serviços de cuja coordenação tenha sido incumbido por deliberação registada em acta, da Direcção.

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11 c) De todas as reuniões da Direcção serão lavradas actas em livro próprio, assinadas pelos membros presentes.

4. Compete em especial ao Tesoureiro:

a) Receber, escriturar e arrecadar as receitas da associação;

b) Pagar e escriturar as despesas autorizadas;

c) Escriturar e manter em ordem o livro de receitas e despesas;

d) Assinar com o Presidente, Vice-Presidente ou Secretário, os cheques para levantamento de dinheiro, as ordens de pagamento e as guias de entrada de dinheiro;

e) Ter á sua guarda na Sede, os livros de escrituração de contabilidade e documentos respectivos.

5. Compete em especial aos Secretários:

a) Organizar e manter em ordem os serviços da secretaria;

b) Lavrar as actas das reuniões da Direcção;

c) Redigir, registar e arquivar a correspondência;

d) Organizar e manter em dia os ficheiros dos sócios;

e) Desempenhar outras funções que pela Direcção lhe sejam confiadas;

f) Coadjuvar o tesoureiro quando lhe for solicitado e substitui-lo em caso de falta ou de impedimento;

Artigo 17º (Do Conselho Fiscal)

1. O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização e controlo do Clube, sendo constituído por um Presidente e dois vogais, eleitos através de lista plurinominal por escrutínio secreto de entre os associados com direito a voto.

2. Compete ao Conselho Fiscal designadamente:

a) Examinar, quando o julgue conveniente, a escrita e a documentação do Clube;

b) Elaborar, relativamente a cada exercício, parecer sobre o Relatório e Contas, o Plano de Actividades e o Orçamento para o ano seguinte;

c) Verificar o cumprimento dos estatutos e da lei;

d) Emitir parecer sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pela Direcção.

3. O Conselho Fiscal reunirá ordinariamente, pelo menos, uma vez por ano, extraordinariamente sempre que para tal seja convocado pelo seu Presidente, a requerimento da Direcção ou da Assembleia-geral.

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12 4. As deliberações do Conselho Fiscal são tomadas por maioria simples de votos, tendo o seu Presidente voto de qualidade.

5. A pedido da Direcção, o Conselho Fiscal pode assistir a reuniões desta.

CAPÍTULO IV

PATRIMÓNIO, RECEITAS E DESPESAS Artigo 18º

(Do Património)

O Património do Clube é constituído por todos os bens móveis e imóveis indispensáveis à realização dos seus fins, que esta tenha adquirido, ou venha a adquirir a título oneroso ou gratuito.

Artigo 19º

(Das Receitas e Despesas) 1. Constituem receitas do Clube:

a) Os produtos das jóias, quotas e taxas dos associados;

b) Produto de subscrições, legados e doações;

c) Os subsídios de organismos oficiais ou privados, nacionais ou estrangeiros.

2. A escrituração das receitas e despesas obedecerá às normas dos organismos competentes.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 20º

(Dissolução)

1. O Clube só pode ser dissolvido em sessão extraordinária expressamente convocada para o efeito devendo ter a aprovação de, pelo menos, três quartos de todos os associados;

2. Na Assembleia que decida a dissolução, será nomeada uma comissão liquidatária, que salvo deliberação da Assembleia-geral em contrário, será constituída pelos membros da Direcção e do Conselho Fiscal em exercício.

3. A comissão liquidatária procederá à liquidação do património do Clube, aplicando os fundos pertencentes à mesma, depois da realização do activo e pagamento do passivo, de acordo com a lei.

Artigo 21º (Omissões) No que estes estatutos forem omissos rege a lei geral aplicável.

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13 Artigo 22º

(Foro Competente)

No caso de litígio, todas as questões serão decididas no foro da Comarca da sede do Clube.

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