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MOBILIDADE E TRANSPORTE URBANO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA,RS¹

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MOBILIDADE E TRANSPORTE URBANO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA,RS¹

TRINDADE, Patricia Michele Pereira²; SILVEIRA, Greice Vieira²

1 Trabalho de Pesquisa desenvolvido na Universidade de Santa Maria, RS, Brasil

2 Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil E-mail: pattytrindadegeo@gmail.com;

greice.v.silveira@gmail.com

RESUMO

Objetivo deste trabalho foi verificar os projetos sobre o transporte e mobilidade urbana existentes no Município de Santa Maria, RS. Sendo o mesmo dividido em três estapas metodológicas: a primeira foi a pesquisa sobre os temas citados acima nos arquivos Estatuto da Cidade, Plano Diretor Participativo, Plano Diretor da Cidade de Santa Maria; na segunda etapa foram procurados o Escritório da Cidade, Secretaria de Controle e Mobilidade Urbana do município; e a terceira foi a análise dos resultados. Assim, verificou- se que dos seis projetos estabelecidos no Plano Diretor de Santa Maria no seu Anexo G, apenas um foi desenvolvido. Sendo que somente após o desenvolvimento do Projeto Plano Diretor de Transporte é que os outros cinco projetos serão reavaliados e desempenhados.

Palavras-chave: Mobilidade, Transporte, Espaço Urbano, Plano Diretor.

1. INTRODUÇÃO

É fundamental o papel que os transportes têm desempenhado na civilização

considerando o processo econômico, social e político. Os transportes urbanos são tanto

importante quanto qualquer rede de infra-estrutura, na medida em que as cidades crescem

essa importância se evidencia. As atividades do setor terciário nas cidades brasileiras têm

tido, cada vez mais, papel preponderante na geração de empregos, provocando um

aumento crescente na necessidade de deslocamentos. Para o bom funcionamento dos

serviços e do comércio é essencial, portanto, a garantia da circulação urbana. Entretanto, o

se observa, é o crescente congestionamento do trânsito nas vias públicas. Assim, começa a

difundir-se a demanda por melhorias do transporte público, acompanhadas de simultânea

racionalização do trânsito (Azambuja, 2002). O setor de mobilidade e transporte exerce

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papel fundamental de integração do tecido urbano, afetando diretamente a produtividade das demais atividades econômicas, em função da sua própria qualidade e produtividade.

O transporte tem importância social decisiva porque permitem que as pessoas acessem locais de trabalho, equipamentos sociais e de lazer, e oportunidades de consumo, principalmente nas cidades de porte médio e grande, onde é maior a dependência da população dos meios de transporte coletivo. Segundo Azambuja (2002), o transporte coletivo não é menos importante sob o ponto de vista econômico, pois viabiliza o crescimento das cidades, organizando e condicionando a ocupação dos espaços urbanos e o uso do solo através da articulação entre as atividades desenvolvidas em diferentes locais.

Santa Maria faz parte de um conjunto de cidades de porte médio as quais apresentam uma participação do ônibus nas viagens diárias por meios motorizados na faixa de 60 a 65%. Podendo-se notar que o ônibus constitui a modalidade básica de transporte de passageiros nas cidades brasileiras de porte médio. O sucesso desta modalidade em santa Maria deve-se a flexibilidade, a capacidade de desdobrar-se e ampliar suas ramificações.

De forma geral todos da sociedade são beneficiados pela existência de transporte coletivo urbano: os trabalhadores, para atingir o local de trabalho; os estudantes, bem como o conjunto da sociedade porque pode usufruir de todos os bens que a vida urbana oferece (FELIX, 1997).

A maioria das empresas de transporte coletivo urbano de Santa Maria teve seu maior crescimento ou sua criação ou mesmo a sua transferência de sua cidade de origem para esta cidade por volta das décadas de 60 e 70. Década de 60 foi o marco também da criação da UFSM (universidade federal de Santa Maria). Dado este relevante, pois com este centro de ensino houve uma maior mobilidade dentro de Santa Maria. Em 1988 formou-se um consorcio das empresas locais para esse atendimento. O transporte urbano de Santa Maria cabe a empresas privadas. Outro fato importante na história do transporte de Santa Maria é a criação de vários bairros distantes do centro da cidade (como foi o caso do bairro Tancredo Neves na década de 80), fazendo com que fosse criado um meio de locomoção para se ter uma maior integração dentro do município. Com isso houve criação de mais empresas e um grande aumento da frota das empresas já existentes.

Na década de 90 até agora nota-se maior do número de veículos e dos serviços

prestados pelas empresas em Santa Maria, isto pode ser justificado pelo crescimento da

população residente em bairros, tornando o centro local de compras e trabalho e os bairros

como moradia, sendo que os ônibus são responsáveis em parte por esse fluxo. Cabe então

destacar que a mobilidade e transporte urbano tem papel fundamental no dia a dia dos

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cidadãos, sendo que a qualidade e planejamento deste serviço interferem no funcionamento da cidade como um todo.

Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi verificar os projetos sobre o transporte e mobilidade urbana existentes no Município de Santa Maria, RS, bem como descobrir quais projetos já foram executados.

2. METODOLOGIA

O trabalho foi dividido em três estapas metodológicas: a primeira etapa foi a pesquisa sobre os temas mobilidade e transporte urbano nos arquivos Estatuto da Cidade, Plano Diretor Participativo, Plano Diretor da Cidade de Santa Maria; na segunda etapa foram procurados o Escritório da Cidade, Secretaria de Controle e Mobilidade Urbana do município para verificar quais os projetos previstos e desenvolvidos em relção as temas citados acima; e a terceira etapa foi a análise dos resultados.

3. RESULTADOS

3.1. Estatuto da Cidade

Lei n° 10.257, de 10 de Julho de 2001

Em uma de suas diretrizes fala que, o município é responsável por formular a política urbana e fazer cumprir, através do Plano Diretor, as funções sociais da cidade, possibilitando acesso e garantindo o direito, a todos que nela vivem. Sendo que o transporte público é um destes direitos do cidadão. Também se encontra estabelecido no Estatuto que nas grandes e médias cidades, ou seja, naquelas com mais de quinhentos mil habitantes, é obrigatória, ainda, a elaboração de plano de transporte urbano integrado, compatível com o Plano Diretor, ou dele fazendo parte (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2011).

3.2. Plano Diretor Participativo

No seu tema 8 _ plano diretor, transporte e mobilidade - é destacado que a necessidade de deslocamento é conseqüência da distribuição e densidade de ocupação das diversas atividades pela malha urbana e que, por outro lado, o sistema viário e de transporte é um forte indutor dessa distribuição (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2011).

Destaca também que a partir da participação da sociedade e estudos de impactos de

vizinhança, abrem soluções de uso adequado do espaço público repercutindo então, nos

sistemas de transportes. No entanto, geralmente os Planos Diretores estabelecem diretrizes

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para o transporte urbano considerando apenas o deslocamento de veículos e não o e pessoas. Sendo assim, no Plano Diretor Participativo consta que é importante trabalhar a mobilidade das pessoas, em substituição ao enfoque de planejar apenas transporte e transito. Destacando o acesso ao espaço urbano e os meios não motorizados de transporte.

A partir de então se seguem alguns princípios para que se estabeleça uma melhor mobilidade e transporte urbanos: Universalizar o acesso à cidade; Controlar a expansão urbana; Melhorar a qualidade ambiental; Democratizar os espaços públicos; Trabalhar com Gestão Compartilhada; Fazer prevalecer o interesse público; Combater a degradação de áreas residenciais, ocasionada pelo trânsito intenso de veículos.

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu que o transporte público é serviço público essencial e transferiu aos municípios a responsabilidade de gerir os serviços de transporte e trânsito. Possibilitando que todo o ciclo de gestão da mobilidade ficasse sob a responsabilidade das prefeituras: planejamento, projeto, implantação e fiscalização. Porém, dos 556 municípios brasileiros, menos de 10% têm implantados seus órgãos de trânsito.

O atual processo de urbanização propicia a fragmentação do espaço urbano, separando bairros residenciais, cada vez mais distantes dos locais de trabalho e de lazer, o que expulsa a população mais carente, cada vez mais para a periferia dos grandes centros.

Sendo assim, destacam-se no Plano Diretor Participativo algumas diretrizes a fim de solucionar os problemas da mobilidade urbana:

• Diminuir o número de viagens motorizadas: proporcionar uma cidade mais organizada, disponibilizando aos cidadãos acesso ao seu local de trabalho e serviços sem que tenham que realizar deslocamento motorizado. Formar e consolidar subcentros urbanos, ou a multicentralidade, resulta em diminuir o número de viagens.

• Repensar o desenho urbano: um novo desenho urbano e uma outra forma de planejamento das vias, para dar suporte à mobilidade urbana sustentável.

• Repensar a circulação de veículos: ao pensar a cidade, é indispensável considerar que a maioria da população depende dos meios não motorizados, ou do transporte coletivo.

• Desenvolver os meios não motorizados de transporte: a inclusão da bicicleta nos

deslocamentos urbanos deve ser abordada como maneira de diminuir o custo da

mobilidade das pessoas, superando uma visão predominante de uso para o lazer.

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• Reconhecer a importância do deslocamento dos pedestres: melhoria da qualidade das calçadas, do paisagismo, da iluminação e sinalização.

• Proporcionar mobilidade às pessoas com deficiência e restrição de mobilidade: trata- se de discutir a mobilidade das pessoas com deficiência, pela cidade, nos vários modos possíveis de transporte e as adequações necessárias nos vários espaços públicos, para garantir a circulação também dos idosos, gestantes e crianças.

• Priorizar o transporte coletivo: a priorização de operação do transporte coletivo pode ser garantida mediante a construção de corredores exclusivos, faixas exclusivas com segregação espacial ou mediante controles eletrônicos de tráfego, controles semafóricos, dentre outras medidas.

• Estruturar a gestão local: Os governos municipais devem firmar o transporte coletivo como serviço público essencial, além de reafirmar seu papel como regulador da prestação dos serviços, combatendo toda forma de transporte informal e a conseqüente desregulamentação do setor.

Ainda no Plano Diretor Participativo encontra-se que a consolidação de sistemas de transportes inclusivos, de qualidade e sustentáveis do ponto de vista econômico e ambiental, passa necessariamente pelo planejamento urbano e regional integrado, pela priorização do transporte coletivo, do pedestre e dos modos não motorizados; pela restrição ao uso do automóvel e pela participação e conscientização da sociedade. A prioridade para o transporte público e os modos não motorizados devem ser encarados como elementos fundamentais de inclusão social, preservação ambiental, desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda.

3.3. Plano Diretor Da Cidade De Santa Maria

Lei Complementar N° 034 de 29 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a Política de Desenvolvimento Urbano e sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental do Município de Santa Maria (PREFEITURA DE SANTA MARIA, 2011).

Tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e do meio rural e garantir o bem-estar de seus habitantes. Sendo que faz parte das funções sociais da cidade o acesso ao transporte público. Mediante as seguintes diretrizes gerais:

• Garantia do direito à cidade sustentável, entendido como o direito à terra urbana, à

moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e serviços

públicos, ao empreendimento, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras

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• Oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;

Sistema Viário Municipal de Santa Maria é considerado o conjunto de vias que, de forma hierarquizada e articulada, viabilizam a circulação de pessoas, veículos e cargas.

Assim, algumas diretrizes para o sistema viário da cidade são estabelecidas: Reformular a atual estrutura viária interna, mediante interligações bidirecionais que complementem e integrem as vias existentes no Município, assegurando a mobilidade interna; Articular o Sistema Viário Municipal com as rodovias estaduais e federais, hierarquizando e diferenciando os fluxos externos; melhorar a acessibilidade da população aos locais de emprego, de serviços e de equipamentos de lazer; Priorizar o transporte coletivo, fomentando sistemas alternativos;

Sendo que a política referente a mobilidade urbana é a Política de estruturação, uso e mobilidade urbana, a qual engloba a questão da acessibilidade à cidade, por todos os meios de transporte (rodoviário, ferroviário e aéreo), garantindo o aumento da capacidade de acesso, minimizando possíveis impactos ambientais, promovendo o transporte público de passageiros e, em particular, o modelo ferroviário, diminuindo a quantidade de veículos automotores individuais em seu acesso as áreas conflitivas da cidade. O Programa de Aumento à Diversidade da Acessibilidade Urbana está inserido nessa política.

A cidade de Santa Maria cobrou, em seu crescimento espontâneo, uma forma dominante linear leste-oeste. Potenciando essa forma mediante os instrumentos deste plano, e aproveitando os dois grandes corredores ferroviários e viários que originaram, se propende a uma descentralização multipolar. Com isso se procura fortalecer os núcleos já existentes de Santa Maria, Camobí e Santa Marta-Fernando Nevares, e ao mesmo tempo o enlace rápido entre eles, para diminuir: o ingresso dos fluxos passantes por dentro das áreas urbanas; o uso do automóvel individual; os impactos conseqüentes. E desse modo se pode aumentar: a autonomia funcional de cada centralidade; a conseqüente diminuição de viagens; a diminuição da concentração e os impactos conseqüentes.

3.3.1. Programa de Aumento e Diversidade da Acessibilidade Urbana

O programa de aumento e diversificação da acessibilidade urbana visa atingir

objetivos básicos do desenvolvimento urbano através de ações de qualificação da vida da

população. Abrange projetos e obras de implementação da malha viária principal da cidade,

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viabilizando modos alternativos de circulação urbana; trata das questões referentes ao transporte de passageiros e de cargas; prioriza o transporte coletivo de diversos tipos como mobilidade básica de transporte dos passageiros (trem, ônibus, lotação, táxi); coloca o sistema viário ou a malha viária como estruturadora do crescimento urbano e principal suporte à mobilidade urbana.

Objetivo Geral: Qualificar a circulação e o transporte urbano visando otimizar o potencial de acessibilidade urbana. Visando a mobilidade, infra-estrura e acessibilidade, compreendendo toda a área urbana do Município. Beneficiando a população em geral.

Sendo um projeto imediato de implantação continua.

3.3.2. Projeto Plano Diretor de Transporte

Realização do diagnóstico e das propostas para um Plano Diretor de Transportes Urbanos de Santa Maria. Objetivo geral é adequar o sistema de transporte público de Santa Maria as diretrizes do Novo Plano Diretor, adequado para solucionar os problemas atuais de eficiencia nas áreas urbanas centrais e a propiciar a extensão do sistema no sentido Leste- Oeste, para promover o novo modelo espacial urbano.

Na pesquisa realizada no Escritório da Cidade constatou-se que este projeto ainda não foi desenvolvido. No entanto o termo de referência necessário para o licitamento do mesmo já está pronto, e já foi encaminhado para licitação. Esperando então a aprovação e verba, a qual será proveniente do Banco Mundial. E a partir de então será contratada a empresa responsável para a realização do projeto.

3.3.3. Projeto do Entorno Viário da Estação Rodoviária

O projeto refere-se a área de influência do Sistema Viário no entorno da Estação Rodoviária de Santa Maria, localizada na rua General Neto no Bairro Nossa Senhora de Lourdes. Objetivo Geral é qualificar a circulação e o transporte urbano garantindo acessibilidade e proporcionando deslocamentos com fluidez e segurança a população.

Este projeto é foi desenvolvido (Figura 1). No entanto ainda faltam algumas

alterações.

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Figura 1 - Estação Rodoviária de Santa Maria.

3.3.4. Projeto Transporte Ferroviário Urbano

Realização de estudo de viabilidade e de implementação de um transporte ferroviário de passageiros, utilizando as vias férreas existentes, inicialmente nas zonas de maior demanda de passageiros intraurbanos, entre Camobi e Tancredo Neves. Objetivo geral é adequar o sistema de transporte público de Santa Maria às diretrizes do Novo Plano Diretor, em especial em relação ao novo modelo de cidade linear Leste-Oeste.

Na pesquisa realizada constatou-se que o projeto ainda não foi iniciado.

3.3.5. Projeto Coletoras BR 287

Construção de coletoras ao longo da BR 287. Objetivo geral: Canalizar o fluxo de trânsito local evitando sua superposição com os fluxos externos. Tendo como objetivos facilitar a mobilidade interna em direção leste-oeste desvinculada dos fluxos externos de carga e passageiros; Facilitar a mobilidade externa de transporte de carga e passageiros em sentido leste- oeste.

Este projeto teve algumas realizações pontuais como a duplicação da Avenida Hélvio

Basso no bairro Urlândia em Santa Maria.

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3.3.6. Projeto Ligação Rodoviária entre BR-158 e BR-287

Ligação entre a BR 158 e a BR 287. Objetivo geral é realizar uma ligação entre as BRs de modo que os fluxos externos de transporte de cargas não atravessem a trama urbano da BR 287 a partir do cruzamento da BR com o Arroio Cadena até o Distrito Industrial.

3.3.7. Projeto Estruturação de Trecho da BR-287 em Avenida Urbana

Sobre BR-287 a partir do Arroio Cadena até o acesso Distrito Industrial.

Transformação de um trecho da BR 287, liberada pelo By Pass entre BR- 287 e 158.

Objetivo geral é a partir da ligação entre as BRs , possibilitar a renovação urbana do espaço da BR e seus lotes frentistas entre os bairros Santa Marta, Tancredo Neves e Juscelino Kubitschek.

Estes dois últimos projetos ainda não foram desenvolvidos, pois as vias rodoviárias são de responsabilidade o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT).

Sendo que a partir do momento que estas vias se tornarem avenidas passam a ser de responsabilidade da prefeitura de Santa Maria.

4. CONCLUSÃO

Na Secretaria de Mobilidade e Transporte Urbano foi realizada a pesquisa sobre os projetos estabelecidos no plano diretor no anexo G. O objetivo foi verificar quais os projetos já tinham sido executados. No entanto, não foi obtida resposta satisfatória, pois não havia conhecimento sobre os projetos, salvo o Projeto Plano Diretor de Transporte. Talvez a justificativa para este fato seja a falta de articulação entre esta Secretaria e o Escritório da Cidade. Pois muitas vezes os projetos existentes no plano diretor acabam recebendo outras denominações, em virtude de arrecadamento de verba.

A pesquisa realizada no Escritório da Cidade foi satisfatória. Assim, verificou-se que

dos seis projetos estabelecidos no Plano Diretor de Santa Maria no seu Anexo G, apenas

um foi desenvolvido. Sendo que somente após o desenvolvimento do Projeto Plano Diretor

de Transporte é que os outros cinco projetos serão reavaliados e desempenhados, mesmo

fazendo já praticamente seis anos da elaboração do Plano Diretor do Município.

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REFERÊNCIAS

AZAMBUJA, A. M. V. Análise de eficiência na gestão do transporte urbano pó ônibus em municípios brasileiros. 2002. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

FELIX, C. J. A. Abordagem de qualidade na Gestão de Transporte Coletivo Urbano:

proposta para o caso urbano de Santa Maria-RS. 1997. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1997.

PREFEITURA SANTA MARIA. Plano Diretor De Desenvolvimento Urbano Ambiental De Santa Maria. Disponível em: http://www.santamaria.rs.gov.br/docs. Acesso em 20 de Junho de 2011.

MINISTÉRIO DAS CIDADES. Estatuto da Cidade. Disponível em:

<http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/PlanelamentoUrbano/E statutoComentado_Portugues.pdf> Acesso em 22 de Julho de 2011.

MINISTÉRIO DAS CIDADES . Plano Diretor Participativo. Disponível em:

<http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/PlanelamentoUrbano/Pl

anoDiretorParticipativoSNPU2006.pdf> Acesso em 22 de Julho de 2011.

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