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PARLAMENTO EUROPEU RELATÓRIO. Documento de sessão FINAL A6-0198/

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RR\571579PT.doc PE 355.521v03-00

PT PT

PARLAMENTO EUROPEU

2004



2009

Documento de sessão

FINAL A6-0198/2005 20.6.2005

RELATÓRIO

sobre a União Europeia e o Iraque - enquadramento da acção da UE (2004/2168(INI))

Comissão dos Assuntos Externos

Relator: Giorgos Dimitrakopoulos

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PE 355.521v03-00 2/27 RR\571579PT.doc

PT

PR_INI

Í N D I C E

Página

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU ...3

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...13

PARECER DA COMISSÃO DO DESENVOLVIMENTO...19

PARECER DA COMISSÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL...23

PROCESSO ...27

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RR\571579PT.doc 3/27 PE 355.521v03-00

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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU sobre a União Europeia e o Iraque - enquadramento da acção da UE

(2004/2168(INI)) O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu sobre a União Europeia e o Iraque - enquadramento da acção da UE (COM(2004)0417),

– Tendo em conta a carta conjunta do Conselho da União Europeia e da Comissão Europeia sobre o Iraque: estratégia da UE a médio prazo, D(2004) 10111, de 9 de Junho de 2004, – Tendo em conta o documento da Comissão sobre o Programa de Assistência 2005 em

favor do Iraque (PE/2005/401),

– Tendo em conta a nota do Conselho da União Europeia sobre a missão integrada da União Europeia "Estado de direito" em favor do Iraque, 6405/3/05 - REV 3, de 21 de Fevereiro de 2005,

– Tendo em conta as conclusões do Conselho Europeu de Bruxelas (17 de Fevereiro de 2003) e de Salónica (19 e 20 de Junho de 2003), bem como a declaração da Presidência grega (Atenas, 16 de Abril de 2003),

– Tendo em conta as conclusões do Conselho "Relações Externas" de 25 de Abril de 2005, – Tendo em conta as Resoluções 1483 (2003), 1500 (2003) , 1511 (2003) e 1546 (2004) do

Conselho de Segurança das Nações Unidas,

– Tendo em conta as suas anteriores resoluções, de 16 de Maio de 2002 sobre a situação no Iraque volvidos onze anos sobre a Guerra do Golfo

1

, de 30 de Janeiro de 2003

2

e de 16 de Setembro de 2004

3

sobre a situação no Iraque, a sua recomendação ao Conselho, de 24 de Setembro de 2003, sobre a situação no Iraque

4

e a Decisão 2004/155/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de 2003, sobre a mobilização do instrumento de flexibilidade em favor da reabilitação e da reconstrução do Iraque, nos termos do nº 24 de Acordo Interinstitucional de 6 de Maio de 1999

5

,

– Tendo em conta o artigo 45º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Externos e os pareceres da Comissão do Desenvolvimento e da Comissão do Comércio Internacional

(A6-0198/2005),

1 JO C 180 E de 31.7.2003, p.499.

2 JO C 39 E de 13.2.2004, p. 67.

3 JO C 140 E de 9.6.2005, p. 157.

4 JO C 77 E de 26.3.2004, p. 226.

5 JO L 54 de 23.2.2004, p..

(4)

PE 355.521v03-00 4/27 RR\571579PT.doc

PT

A. Considerando que o surto de guerra no Iraque veio substituir, de forma lamentável, uma solução política visando promover a mudança política e a democratização deste país, B. Considerando que o conflito gerou profundas divisões na comunidade internacional, C. Considerando que a luta contra o terrorismo e a prevenção da proliferação de armas de

destruição maciça constituem duas questões do interesse essencial da comunidade internacional,

D. Considerando que o Parlamento se encontra unido no seu desiderato de uma resolução rápida e abrangente dos múltiplos problemas que ainda subsistem no Iraque,

E. Considerando que os anos de ditadura e de opressão da população, as sanções

internacionais e a guerra conduziram ao colapso de todas as estruturas societais e políticas no Iraque, afundando este país numa situação de anarquia e de insegurança,

F. Considerando que, nos últimos meses, se tem registado uma escalada de insegurança, de actos de terrorismo, de raptos de civis, incluindo jornalistas, e de violações dos direitos do Homem, escalada essa que tem um impacto particular na vida quotidiana da população iraquiana,

G. Considerando que a UE não enviou observadores eleitorais para testemunhar, no local, os acontecimentos ligados às eleições de Janeiro de 2005, muito embora tenha protagonizado um importante papel na assistência e no financiamento dos respectivos preparativos, H. Considerando que o processo de reconstrução não deve ser visto como um mero processo

mecânico limitado à reconversão de infra-estruturas, mas antes como o resultado de uma estratégia política global, que inclui transformações económicas, sociais e culturais, assentes no pleno respeito do primado do direito, dos direitos do Homem e dos direitos das minorias,

I. Considerando que os parâmetros a tomar em consideração na estratégia de reconstrução incluem aspectos externos e internacionais, aspectos internos e contributos não-

governamentais,

J. Considerando que a sociedade iraquiana e a vida social neste país foram completamente desmanteladas pela ditadura de Saddam Hussein, por violações dos direitos do Homem, pela opressão do povo iraquiano e pela guerra, e que carecem, por isso, de uma

reorganização urgente, em todas as suas dimensões, e através de uma estratégia de prioridades definida em concertação com as autoridades iraquianas, com a assistência das Nações Unidas e da comunidade internacional,

K. Considerando que o Programa de Assistência da UE 2005 prevê um envelope orçamental no valor total de 200 milhões EUR e identifica carências que se traduzem na estratégia de desenvolvimento nacional (2005-2007), elaborada pelo Governo provisório do Iraque, L. Considerando que a União Europeia deve cooperar estreitamente com a ONU, que

desempenha um papel preponderante na reconstrução do país, e com as demais

organizações internacionais,

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RR\571579PT.doc 5/27 PE 355.521v03-00

PT

M. Considerando que a UE será co-anfitrião de uma conferência internacional sobre o Iraque, a realizar em Bruxelas, em 22 de Junho de 2005,

1. Expressa a necessidade de romper com o passado e visar o futuro; expressa a sua profunda preocupação face à deterioração da situação de segurança no Iraque desde o anunciado fim das operações de combate em 1 de Maio de 2003; manifesta a esperança de que as ilações extraídas da guerra no Iraque conduzam, futuramente e a nível mundial, a uma gestão de conflitos mais multilateral, mais democrática e orientada para os resultados;

2. Lembra as conclusões do Conselho Europeu de Junho de 2003; lembra a Resolução 1483(2003) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, recorda a Resolução 1546 (2004) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que dá provas de um novo espírito de cooperação dentro da comunidade internacional e fornece a base para uma ajuda internacional eficaz para a transição política do Iraque e o restabelecimento da sua

autoridade política e da sua soberania, assim como para a reconciliação do povo iraquiano, sob a égide das Nações Unidas e com um calendário claro;

3. Considera que a queda do regime de Saddam Hussein deve preparar o caminho para que o povo iraquiano evolua na direcção de um futuro pacífico, seguro e democrático que lhe foi negado durante décadas de política repressiva daquele regime; sublinha que o

desenvolvimento de um espírito cívico empenhado e voluntário junto dos cidadãos iraquianos é o desafio mais urgente para a comunidade internacional; expressa a sua preocupação face à actual situação de insegurança, resultante, quer do crescente número de actos de terrorismo, quer da prepetração de outros actos contra as tropas estrangeiras;

considera que a comunidade internacional tem a obrigação moral e política de responder;

4. Recorda, neste contexto, a importância de que se reveste o combate à impunidade e a promoção da reconciliação nacional, bem como a necessidade de proceder judicialmente contra todos os responsáveis pelas graves violações dos direitos do Homem no país;

condena os actos de violação dos direitos dos prisioneiros no estabelecimento prisional de Abu Ghraib, bem como das Convenções de Genebra pertinentes;

As eleições de Janeiro de 2005 para uma Assembleia Nacional de Transição

5. Reafirma a sua convicção de que as eleições para uma Assembleia Nacional de Transição foram um primeiro passo necessário rumo a uma transição política suave no país e que permitiram aos eleitores adquirir o sentimento de tomar o seu futuro político nas suas mãos, muito embora as eleições, por si só, não conduzam automaticamente à democracia;

sustenta que democracia significa ter em consideração a vontade do povo, através de um governo representativo, eleito pelo povo;

6. Saúda o facto de que, pesem embora as dificuldades devidas ao clima de insegurança e de violência em inúmeras regiões do país, as primeiras eleições tiveram lugar na data prevista e que a percentagem global de participação foi um importante resultado que mostrou a vontade e a convicção do povo iraquiano para decidirem democraticamente o seu próprio futuro independente; salienta que a segurança é essencial para a construção de um

processo democrático; assinala que uma grande parte da minoria sunita não participou nas

eleições e que membros de outras minorias, designadamente os assírios e turcomanos,

foram impedidos de votar; exorta as autoridades iraquianas a garantirem a participação

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PE 355.521v03-00 6/27 RR\571579PT.doc

PT

destas minorias nas próximas eleições;

7. Reconhece os resultados das eleições proclamados oficialmente e lembra que estas

eleições não podem, em caso algum, ser consideradas como um fim em si mesmo; solicita ao parlamento e ao novo governo iraquianos que adoptem uma atitude aberta e

construtiva, visando congregar todos os sectores da sociedade iraquiana em torno de um projecto político comum para o país, a fim de se superar aquilo que se poderia considerar como uma divisão no aparelho institucional em função de linhas étnicas; regozija-se com o convite endereçado a vários sunitas para que integrem o novo governo legítimo e com a respectiva aprovação parlamentar; congratula-se com o facto de 31% dos eleitos à

Assembleia Nacional Provisória serem mulheres; assinala que o novo Parlamento

iraquiano elegeu o seu presidente e exprime o veemente desejo de que passará doravante a reunir-se com regularidade; considera que a primeira tarefa do novo Parlamento e do Governo deve ser reforçar a democracia e o Estado de Direito, em particular, através da elaboração de uma nova constituição;

8. Congratula-se com a constituição do Governo provisório do Iraque e com o compromisso assumido pelo Primeiro-Ministro no sentido de assegurar a plena participação de ministros sunitas;

9. Solicita que os países vizinhos se abstenham de qualquer ingerência nos assuntos internos do Iraque e respeitem a sua independência, soberania, integridade territorial e a vontade do povo iraquiano de construir, pelos seus próprios meios, o sistema constitucional e político do país;

10. Sublinha que se reveste da máxima importância que a comunidade internacional

acompanhe as mudanças políticas e ajude as autoridades iraquianas a prepararem o futuro referendo sobre uma Constituição e as eleições gerais previstas para 15 de Dezembro de 2005; exorta a UE a vincular-se seriamente nestes acontecimentos mediante o envio, em concertação com as autoridades iraquianas, de um número credível de observadores da UE para acompanhar os acontecimentos no terreno, no quadro de uma verdadeira missão de observação eleitoral da UE, a par do envio de uma delegação de observadores do

Parlamento Europeu, e antecedida por um significativo esforço de financiamento da necessária assistência eleitoral;

11. Insiste na necessidade de a União Europeia promover e apoiar as actividades das

organizações democráticas da sociedade civil iraquiana, enquanto elemento essencial para promover o desenvolvimento de um novo Iraque democrático; solicita à Comissão que, no futuro, apoie os programas relativos à promoção do Estado de direito e dos direitos

humanos fundamentais da população iraquiana pelas organizações democráticas da sociedade civil iraquiana;

Restabelecimento da segurança e estratégia de reconstrução

12. Sublinha que a instauração de um clima sociopolítico de satisfação e de confiança depende do cumprimento das seguintes condições prévias:

a) respeitar a legalidade internacional e as convenções internacionais relevantes em

matéria de direitos humanos a fim de se pôr termo às violações dos direitos humanos,

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PT

b) apoiar e cooperar com as autoridades iraquianas com base num mandato das Nações Unidas,

c) persuadir o povo iraquiano a participar na reconstrução de um Estado soberano, unificado e independente,

d) condenar todas as formas de terrorismo e actos de violência que tenham como alvo tanto a população civil iraquiana como as forças de coligação presentes no Iraque,

e) apoiar o empenho da União Europeia em conjunto com as autoridades iraquianas no combate ao terrorismo;

13. Realça que, num país assolado ao longo de mais de duas décadas, por guerras e sanções quase ininterruptas, o restabelecimento da estabilidade torna imperativo assegurar que todos os iraquianos tenham acesso a serviços fundamentais como os cuidados de saúde primários e a educação, água potável limpa e o saneamento básico; exorta a UE a

consagrar os seus recursos e "know-how" consideráveis à colaboração com as autoridades iraquianas e a comunidade internacional de doadores, a fim de garantir que a prestação desses serviços básicos assuma importância capital;

14. Solicita à UE e aos seus Estados-Membros que aproveitem esta oportunidade para promover uma nova resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o Iraque a fim de avaliar a situação e reforçar o processo de estabilização e que:

a) garantam um maior empenho e um papel de primeiro plano das Nações Unidas,

b) examinem e decidam quanto à substituição dos contingentes estrangeiros presentes no Iraque por uma força da ONU de manutenção da paz, já que todos os partidos

candidatos às eleições solicitaram a retirada das tropas estrangeiras e que alguns dos países que participam na guerra agora se retiraram ou decidiram retirar os seus contingentes, atentando em que qualquer decisão relativa à retirada de tropas estrangeiras deve ser aplicada progressivamente segundo um calendário claro;

c) prevejam a participação na formação das forças armadas e da polícia iraquiana de países que não participam na guerra;

15. Lembra que o principal desafio da reconstrução continua a ser, tanto na vertente

institucional como social, a consolidação do Estado de direito mediante o estabelecimento e o reforço de instituições democráticas eficazes, eliminando os focos de tensão entre os diferentes sectores sociais, integrando a perspectiva do género em todos os projectos, reforçando a sociedade civil mediante o apoio das organizações não-governamentais e garantindo a liberdade de imprensa e o verdadeiro respeito dos direitos humanos universais e, em particular, dos direitos das minorias;

16. Congratula-se com a decisão do Iraque de aderir ao Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI), mas convida uma vez mais as autoridades iraquianas a abolirem a pena de morte, a garantirem condições de detenção adequadas aos prisioneiros e a criarem um aparelho judiciário eficaz, que permita combater a impunidade, procedendo

judicialmente contra todos os respectivos autores; assinala que estas medidas devem ser

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PT

acompanhadas por políticas coerentes nas vertentes económica, social e cultural e, a curto e médio prazo, por um plano de ajuda de emergência, uma vez que vastos grupos da população iraquiana se encontram em situação de extrema pobreza, sendo por isso necessárias medidas de apoio internacional;

17. Entende que deve ser criada uma comissão independente, colocada sob a égide das Nações Unidas, composta por eminentes juristas iraquianos e internacionais, que

apresente propostas com vista a um programa abrangente que garanta a justiça no Iraque em relação às violações do passado contra os direitos do Homem e liberdades

fundamentais, assim como contra actos criminosos cometidos em larga escala; a este respeito, sublinha a necessidade dos líderes do antigo regime comparecerem perante a justiça, assistindo-lhe o direito a um julgamento correcto e imparcial, em sintonia com as regras universais, incluindo a abolição da pena de morte;

18. Assinala que, no Iraque, as mulheres continuam a enfrentar várias formas de

discriminação em sede legislativa e de prática judicial; insta, em particular, as autoridades iraquianas a abolirem os homicídios por honra e a garantirem que estes crimes sejam alvo de acção penal e punidos do mesmo modo como outros homicídios; solicita, neste

contexto, às autoridades iraquianas que revejam toda a legislação discriminatória das mulheres, incluindo o código penal e a lei relativa aos direitos da personalidade, bem como que retirem todas as reservas feitas à Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres (CEDAW);

considera que se impõe adoptar medidas específicas para promover a igualdade das mulheres, garantindo, para o efeito, a igualdade de acesso aos direitos económicos e sociais, incluindo a educação, o emprego e os serviços de saúde, bem como a liberdade de circulação e a participação política;

19. Exorta ao respeito e à protecção dos direitos fundamentais do maior grupo iraquiano de Pessoas Deslocadas Internamente, os árabes das regiões pantanosas, cujo tratamento foi particularmente brutal e trágico por parte do regime de Sadam Hussein; incentiva vivamente a procura de uma solução de longo prazo para a questão das Pessoas

Deslocadas Internamente no Sul do Iraque, incluindo o direito de regresso às superfícies e recursos hídricos que os árabes das regiões pantanosas cultivaram e exploraram durante mais de cinco mil anos; apoia, neste contexto, o desenvolvimento, no novo Iraque, de políticas em matéria de direitos humanos centradas na restituição das propriedades ilegalmente usurpadas pelo anterior regime;

20. Salienta a importância da protecção dos sítios arqueológicos do país, como a antiga cidade de Babilónia, através da presença de tropas estrangeiras, e solicita à UNESCO que

financie projectos de reabilitação como parte integrante da reconstrução do país;

21. Saúda a acção comum da PESC relativa à missão integrada "Estado de Direito" da União Europeia para o Iraque e preconiza outras acções financiadas pelo orçamento comunitário e envolvendo as várias instituições da UE na sua implementação;

22. Reitera a necessidade de conferir mais força à parceria transatlântica, através da partilha

de ónus e de responsabilidades no quadro de um multilateralismo efectivo, que associe

igualmente os países muçulmanos e os países vizinhos; exorta, neste contexto, à criação

de uma missão de manutenção da paz sob a égide das Nações Unidas;

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RR\571579PT.doc 9/27 PE 355.521v03-00

PT

23. Assinala a necessidade de associar os países vizinhos do Iraque ao processo de

reconstrução; considera que a cooperação institucionalizada constitui um fórum útil para debater e coordenar assuntos que são objecto de preocupação comum, como a segurança nas fronteiras, o terrorismo, o tráfico de armas e de estupefacientes e a criminalidade organizada; é sua convicção que um tal fórum poderia, além disso, desenvolver

gradualmente um mecanismo de construção de confiança e de cooperação em matéria de segurança na região;

24. Reconhece e promove a experiência dos parceiros económicos oriundos dos actuais Estados-Membros da UE que operaram efectivamente como investidores e prestadores de serviços no Iraque antes do início da guerra;

Especificidade e acção da UE e do PE

25. Posiciona a política da UE em relação ao Iraque no contexto alargado da parceria

estratégica da UE para os países do Mediterrâneo e do Médio Oriente e exprime o desejo de que, a médio prazo, a UE desenvolva uma ampla estratégia regional para os países não mediterrânicos do Médio Oriente;

26. Considera que a UE deve encorajar a cooperação regional e convidar o Iraque a participar na Parceria Estratégica da UE para os países do Mediterrâneo e do Médio Oriente e sublinha que a progressiva instauração da cooperação económica regional constituirá um primeiro passo importante no sentido da redução das tensões e do desenvolvimento gradual de uma cooperação política em matéria de segurança.

27. Salienta o importante papel susceptível de ser desempenhado pelos países vizinhos do Iraque no processo de pacificação, na preservação da unidade do país e no incentivo do processo democrático; exorta a UE e os Estados-Membros, no quadro das suas relações externas, a apoiarem e a incentivarem os países vizinhos do Iraque a desempenharem com sucesso esse papel e a apoiarem os seus esforços nesse sentido;

28. Assinala que a política da UE de assistência e de reconstrução deve remediar as carências do passado e proporcionar uma melhor compreensão da dinâmica e das realidades sociais do Iraque, com a ajuda da sociedade civil e das organizações não governamentais;

sublinha que as futuras instituições políticas do Iraque devem reflectir a vontade do povo iraquiano e preservar a unidade do país e, ao mesmo tempo, favorecer o estabelecimento de uma administração geograficamente descentralizada, de um sistema político e de uma estrutura de Estado de raiz federal que tenha em conta a composição múltipla do país, garantindo a participação harmoniosa de todos os sectores sociais e étnicos, assim como assegurando que as mulheres estejam representadas e protagonizem um papel genuíno e activo no processo político e de reconstrução, sem serem sujeitas a qualquer

discriminação;

29. Advoga a construção de uma economia social de mercado, que ofereça às pequenas e médias empresas as necessárias oportunidades de desenvolvimento; considera igualmente importante o apoio da UE ao reforço da democracia e do Estado de direito;

30. Apoia a abertura de conversações sobre a adesão do país à OMC como passo fundamental

para a reintegração do Iraque na economia mundial; considera necessário, no entanto,

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PT

criar no Iraque instituições adequadas e legítimas que permitam aos seus representantes negociar as condições de adesão e insta à prestação de ajuda contínua por parte da UE com vista à promoção da adesão e da participação activa do Iraque em organizações, convenções e tratados internacionais como a CNUCED, o PNUD, o PNUA, a OIT, o Protocolo de Quioto e a Convenção sobre a Diversidade Biológica;

31. Reitera que qualquer contribuição substancial da UE para a reconstrução do Iraque não deve afectar a ajuda concedida a outros países e regiões; sublinha que a Comissão deve fornecer informações exaustivas, regulares e transparentes sobre o pagamento e a

execução da ajuda comunitária, nomeadamente sobre os montantes pagos indirectamente através de outras organizações, como o Fundo Internacional para a Reconstrução do Iraque;

32. Congratula-se com a importância conferida pela Comissão à redução do peso da dívida e subscreve a estratégia concertada que culminou na decisão adoptada pelo Clube de Paris, em Novembro de 2004, de reduzir 80% da dívida iraquiana em três fases;

33. Regista que, tendo em conta a dimensão do país, bem como os seus laços históricos e geográficos, a UE e o Iraque possuem mercados recíprocos para bens e serviços, pelo que encoraja os esforços com vista à melhoria da convergência regulamentar em matéria económica entre a UE e o Iraque, assim como ao entabulamento de um diálogo político e económico que reflicta o interesse mútuo numa verdadeira parceria;

34. Encoraja um apoio contínuo da UE visando o desenvolvimento da capacidade das instituições administrativas e económicas do Iraque, em especial a reestruturação do quadro institucional, nomeadamente no que diz respeito à criação de um banco central independente, uma moeda estável e uma autoridade fiscal e orçamental, e ao

desenvolvimento sem entraves dos mercados financeiros e do sector privado, por forma a encorajar a reforma económica do mercado e o investimento estrangeiro directo;

35. Regista que o Iraque é beneficiário do Sistema de Preferências Generalizadas (SPG) da Comunidade Europeia e encoraja a promoção de uma cooperação administrativa específica para que, logo que as condições o permitam, as preferências comerciais ao abrigo do SPG sejam aplicadas no Iraque de forma eficaz;

36. Sublinha que a utilização dos benefícios da venda de petróleo e o seu reinvestimento no Iraque constitui uma das condições essenciais para a reconstrução e o desenvolvimento da economia iraquiana;

37. Salienta que, tendo em conta a possibilidade de uma importante contribuição do Iraque para a segurança do abastecimento de energia à União e o potencial benefício mútuo, para a UE e o Iraque, de um aumento da produção iraquiana de petróleo e gás natural, é de elevado interesse, tanto para a UE como para o Iraque, assegurar uma situação de

igualdade no que se refere ao investimento e estabelecer uma convergência regulamentar no sector da energia.

38. Regista a extrema importância da necessidade de informar claramente os contribuintes europeus sobre os montantes despendidos e os projectos promovidos pela UE no Iraque;

solicita, por conseguinte, à Comissão que estabeleça uma estratégia de informação nos

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PT

meios de comunicação social europeus e proceda à criação de um sítio Internet no portal da DG Europe Aid Cooperation da Comissão, para prestar informações de relevo sobre as suas acções de desenvolvimento no Iraque e aumentar a transparência;

39. Solicita que todos os projectos no âmbito das operações de ajuda humanitária e da

reconstrução sejam cuidadosamente planeados, conduzidos com transparência e coerência e realizados através de uma coordenação e cooperação acrescidas com os doadores

internacionais, garantindo, ao mesmo tempo, todas as condições de segurança necessárias ao pessoal das organizações humanitárias operantes in situ;

40. Salienta que o processo de reconstrução tem de ser conduzido com neutralidade, colocando os projectos de reconstrução sob o controlo das autoridades iraquianas provisórias e soberanas;

41. Sublinha a necessidade de ter particularmente em atenção os sectores da população mais vulneráveis, ou seja, as crianças, os idosos e as pessoas com deficiência, tendo em vista garantir da melhor maneira os serviços de assistência sanitária e de protecção social;

42. Insta os países doadores a elaborarem no domínio dos cuidados médicos e da assistência social e financeira, programas especiais para a reintegração social das pessoas vitimadas por deficiência decorrente das minas terrestres e das bombas de fragmentação, bem como das respectivas famílias, a organizarem campanhas de sensibilização e de educação eficazes sobre os riscos das minas para toda a população e, sobretudo, para as crianças e as mulheres, bem como a empenharem-se activamente nas operações de desminagem e a absterem-se de utilizar minas terrestres anti-pessoal;

43. Considera que o processo de elaboração da Constituição se reveste da máxima importância para o país e para o ulterior reforço das instituições; salienta ser de

importância vital a consagração dos direitos da mulher na nova Constituição, iraquiana e, neste contexto, insta a União Europeia a apoiar essa medida o mais vivamente possível em todas as ocasiões; oferece os seus conhecimentos específicos e assistência para a

elaboração da Constituição do Iraque; propõe a reactivação da dimensão parlamentar do novo "contrato social iraquiano", promovendo um diálogo tripartido entre o Parlamento iraquiano, o Parlamento Europeu e o Congresso dos Estados Unidos e os parlamentos dos países vizinhos no quadro de um Diálogo Legislativo Transatlântico alargado;

44. Solicita a imediata criação de uma delegação parlamentar ad hoc para as relações com o Parlamento provisório do Iraque que, a médio prazo, deverá evoluir para uma delegação parlamentar permanente para as relações com o Iraque;

45. Insta a Comissão a seguir o exemplo do Conselho, estabelecendo uma presença

permanente no Iraque, sujeita a uma necessária avaliação para efeitos de segurança do seu pessoal;

*

* *

46. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução aos Estados-Membros da

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UE, ao Conselho, à Comissão, à Assembleia Nacional de Transição do Iraque, ao

Secretário-Geral das Nações Unidas, aos Governos dos países participantes no Processo

de Barcelona, aos governos do Irão e dos Estados-Membros do Conselho de Cooperação

do Golfo, e ao Governo e ao Congresso dos Estados Unidos da América.

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PT

EXPLANATORY STATEMENT Introduction:

A. The War is over: necessity to overcome the past and to look towards the future 1. Starting on a sound basis: assessment of failures and shortcomings of the past

As stated in the June 2003 conclusions of the European Council (Greek Presidency), and following the war, the adoption of UNSC Resolution 1483 demonstrates a new spirit of co-operation within the international community and provides the basis for effective

international support for Iraq's political transition as the international community is facing the emergency of actively supporting the restoration of political authority in the failed state of Iraq - where increased insecurity, acts of terrorism and violations of human rihgts have been constant over the last months, leaving behind thousands of casualties, both military and civilians- and of fostering economic and social prosperity in a deliquescent Iraqi society.

2. Facing new political options for Iraq

The fall of the government of Saddam Hussein has paved the way for the people of Iraq to enjoy a peaceful, secure and prosperous future. Restorating a lively and voluntary civic spirit among Iraqi citizens, which would allow for the establishment of a responsible

democratic society, therefore appears to be the most urgent challenge for the international community. It is thus the role of external interference to trigger, foster and accompany changes.

B. What does reconstruction entail?

The reconstruction process should not be viewed as a mechanical procedure limited to the rebuilding of roads, bridges or other types of infrastructure. Referring to UNSC resolution 1483, reconstruction should be far more the result of an all-encompassing political strategy, which would globally integrate the complex political and economic process -including its social and cultural aspects- that aims at transforming progressively Iraq into a modern democracy.

C. Overview of the main interfering factors

Parameters and factors to be considered in the elaboration and implementation of the above-mentioned reconstruction strategy are of different nature and include:

-External and international elements: the respective roles and interaction/co-operation of main governmental and intergovernmental actors like the United Nations, the European Union, and the United States of America on the one hand; regional actors like Iraq's neighbours on the other hand, as they have to play a key-role in supporting stability in the country and in the region, and in contributing to deepen the dialogue and co-operation in all fields with the Arab and Islamic worlds;

-Domestic elements: the influence exerted by the ethnic composition of Iraq and the

relative strength of the various components must not be underestimated; especially in the

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PT

aftermath of the January elections, the key-issue remains the agreed establishment of

sufficient conditions for a smooth national Iraqi reconciliation between the main groups of the Iraqi society; the Shia and Kurdish communities should thus make all possible efforts to have the Sunni community on board in future;

I. The January 2005 elections for a Transitional National Assembly: a first step towards political legitimacy and social/civic sustainability

A. Overall assessment of the January 2005 elections

Often viewed as an instrument of American policy in Iraq, elections for a Transitional National Assembly are by far a necessary first step towards a smooth political transition in the country.

The EU played a significant role in the preparation of these elections, notably by injecting € 31.5 million into the electoral assistance process and by participating in the training of domestic electoral observers, under the aegis of the United Nations Electoral Assistance Mission.

Despite the climate of threats and violence, elections took place on the scheduled day, clearly showing the determination of the Iraqi people and their serious and courageous

commitment to a democratic transition. Although attacks were perpetrated on polling stations in Baghdad, Basra and Samarra, the average voting turnout, mainly in Shia and Kurdish areas, was higher than expected (58% on average) for this first free and pluralistic elections in 50 years.

Without minimising the fact that in certain areas (especially in Sunni areas South and West of Baghdad) polling stations remained closed or deserted, it seems that, according to the 179 international observers on the ground and to the Independent Electoral Commission, the 275 Members (out of 7000 candidates) of the Transitional National Assembly were elected in a free and fair manner, as much as this was possible under the difficult above-mentioned circumstances and bearing in mind the serious security problems in important parts of the country.

The final results, announced two weeks after election day, reflect the clear victory of the clerical Shia list lead by religious leader Grand Ayatollah Ali Sistani (48% of the votes), followed by the Kurdish parties (26%). The alliance list (non clerical Shia list) lead by interim Prime Minister Iyad Allawi reached 14% of the votes and the Sunni list casted less than 2%.

The above-mentioned reconciliation process is more than ever a necessity.

B. Next steps towards political legitimacy and social/civic sustainability: the organisation of future elections

The election schedule for the future includes two important events:

-15 October 2005: Possible referendum on constitution

-15 December 2005: General elections for government

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The international community will have the duty to support the elected national assembly in monitoring the processes leading to these events. Moreover, it will have to offer its contribution -through its expertise- in order to overcome the organisational shortcomings that have emerged during the January elections. Broader issues like the redrafting of the electoral law could also gain from the experience that various international bodies would be willing to share.

C. A necessary post-electoral strategy

As Election Day clearly shows, elections can in no way be considered as an end in itself. The most urgent task now, both for the Iraqi government and for the international community, is to avoid that the already unstable political situation in the country transforms into serious civil unrest, which would clearly undermine any future possibility of democratic promotion and consolidation. A post-electoral political strategy, which would allow all religious (mainly associating the Sunni minority) and ethnic components of the Iraqi society to participate in one way or another in the shaping of the future of the country, is therefore of utmost necessity in order to preserve the unity and viability of the Iraqi state and institutions.

D. EU Electoral Observation Mission

It is a pity that, given the security situation, the EU could not organise a significant electoral observation mission on the ground, as this is usually the case for important elections.

The EU, and especially the European Commission, should make all possible efforts to have a credible number of EU observers on the ground to observe the December 2005 elections, preceded by a significant effort in financing electoral assistance. The European Parliament should seriously consider to complement such EU election observation mission by an EP delegation, and seriously consider this option even in the absence of a broader EU mission.

II. Facing the security issue

As the holding of recent elections has shown, security remains the key-factor and the necessary precondition when dealing with the implementation of any single policy. The establishment of a satisfactory and reliable climate and feeling of security in the country and among the Iraqi population is therefore a fundamental forestep to any type of undertaking. A greater commitment of the United Nations in the political stabilisation process is necessary in that respect; monitoring and follow-up should be foreseen as well from the start.

III. What should reconstruction entail?

The issue at stake is the reshaping of a whole society that was dismantled by war, taking into account all aspects of social life, and through a strategy of setting priorities together with the Iraqi authorities.

The EU Assistance Programme 2005 sets out the strategy for the Community

contribution to reconstruction in Iraq covering the activities to be undertaken from a total

budgetary allocation of €200 million under Heading IV, including the involvement of the

European Initiative for Democracy and Human Rights programme. Moreover, the National

Development Strategy (2005-2007) developed by the Interim Government already provides a

useful contribution to a response to the identified needs.

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The EU financial assistance to Iraq shall aim at the following objectives:

a)-On the political front: the establishment of conditions allowing the true respect of universal human right standards, including the protection of minorities; the establishment of an efficient judiciary apparatus and the consolidation of the rule of law, in order to fight impunity and to prosecute in fairness and equity all those responsible for violations of human rights in the country;

b)-On the economic front: move from a centralised oil based war economy to a diversified post conflict peace economy based on a modern and performing but natural agriculture, services and industry, in adequation with the needs and wishes expressed by the Iraqi society;

c)-On the social front: reduce unemployment, poverty and the lack of economic opportunities in order to eliminate main sources of social tension and restore prosperity, whose absence is, in a naturally rich country like Iraq, against all logic;

d)-On the cultural front: fighting illiteracy, contribute to the training of various professional sectors of the Iraqi society, specific programmes aimed at women;

e)-On the environmental front: international standards should be implemented from start in the reconstruction process;

The key challenge, however, remains on the institutional front, i.e. the establishment and consolidation of effective democratic institutions and the rule of law, as well as putting an end to insecurity in the country.

IV. The international dimension of the Iraqi future

The effective multilateralisation of the political process needs to be rethought in the light of a renewed transatlantic partnership on crisis management, as shared involvement does not go without shared responsibility and leadership.

EU policy towards Iraq should not be disconnected from the various EU policies already in place in the broader regional environment, and most notably the Strategic

Partnership for the Mediterranean and the Middle East launched at the European Council in June 2004 and which will be reviewed by the Euromed Council of Ministers later in May this year; Iraq should also become a consistent part of the European Neighbourhood Policy (ENP) in the framework of the Euromed institutions and policy-making.

The EU should consider to be a priority the strengthening of its relations with the Arab world in general and with members of the Gulf Cooperation Council and other neighbouring countries of Iraq, mainly Syria, Iran and Turkey. V. The domestic (social and ethnic) aspects of the democratic transition process in Iraq

Reconstruction should not be viewed as a process limited to mere logistics and

engineering. There is indeed an absolute necessity to remedy first to the failure of the United

States and its allies to understand the dynamics of Iraqi society; the EU and its member states

cannot ignore the importance of the transition process in Iraq and its impact on both one of

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their neighbouring regions and on international politics in general. Therefore, the priorities are:

-Ensure a stable transition process that would help the integration of all significant groups and prevent the re-emergence of a repressive authoritarian regime;

-Preserve Iraq's unity while encouraging the establishment of a geographically decentralised government and participatory political system; -Foster the reconstruction of Iraqi civil society by supporting non-governmental organisations and offering training in democratisation, human rights, religious tolerance and civil conflict management;

VI. Specific action to be taken by the European Union and specifically by the European Parliament: organisational and policy actions

Given its front-line legitimacy in democratic matters as the only directly elected institution of the EU, the EP could aim at the following objectives:

-The Foreign Affairs Committee of the European Parliament should call for the creation of an ad hoc delegation for relations with the Iraqi interim Parliament in order to closely accompany the future evolution of the political transition (drafting of constitutional implementation of announced measures, preparation and taking place of the October referendum) and to prepare a possible electoral observation mission of the EP to Iraq in December 2005; this would be the forerunner of the creation -on the medium-term- of a permanent delegation for relations with Iraq;

-Get directly involved in the training of new Iraqi parliamentarians through the fostering of assistants' exchanges or even by welcoming observers on a short-term basis;

-Recalling that the EP hosted the Convention leading to the European Constitutional Treaty, consider the possibility of hosting and organising preparatory/academic events linked to the drafting of the new Iraqi Constitution;

-Reactivate the parliamentary dimension of the new Iraqi "Social Contract" by

fostering a triangular dialogue between the Iraqi Parliament, the European parliament and the US Congress in the framework of an extended TLD;

-Encourage the EC to establish a delegation in Baghdad as soon as possible and foresee the necessary means for that purpose;

VII. Financing of EU policies in Iraq and EU strategy for action

Although the EP welcomes existing financial commitments, it is necessary to insist on the fact

that -because of limited resources and financial deficiencies in heading 4- there is a constant

difficulty in reconciling the traditional priorities of the Union's external action with a large

number of new budget responsibilities resulting from crisis situation, among which the

stabilisation and reconstruction of Iraq. This should be resolved more satisfactorily in the

longer term, possibly by using the opportunity of the ongoing negotiations on the new

financial instruments as well as the current redefining of EU external action instruments.

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VIII. Implementing EU policies in the field of democratisation, Human rights and cooperation with civil society (NGOs, Foundations)

As stated already throughout this report, the dramatic and constant worsening of the security situation leads to heavy breaches of fundamental rights and freedoms, among others torture, the kidnapping of civilians and lethal violence against women, which creates additional impediments on the road to democracy;

The European Parliament welcomes the Iraqi decree (6 January 2005) stating that Iraq adopts the Rome Statute for the International Criminal Court (ICC), but reiterates its call on Iraqi authorities to abolish death penalty in the country and to ensure appropriate detention conditions and equitable trial for prisoners; specific attention should also be paid to the case of disappeared people and be investigated adequately;

In order to remedy to the rapid deterioration of women's condition, the drafting of the

constitution should clearly stipulate non-discrimination against women. Violence, attacks and

murders of women must be properly investigated. On a more general basis, clear measures

should be taken in order to allow women to participate actively in the reconstruction process

and political rehabilitation of the country.

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30.3.2005

PARECER DA COMISSÃO DO DESENVOLVIMENTO

destinado à Comissão dos Assuntos Externos

sobre a União Europeia e o Iraque – Enquadramento da acção da UE

(

2004/2168(INI))

Relatora de parecer: Luisa Morgantini

SUGESTÕES

A Comissão do Desenvolvimento insta a Comissão dos Assuntos Externos, competente quanto à matéria de fundo, a incorporar as seguintes sugestões na proposta de resolução que aprovar:

1. Verifica que a realização de eleições no Iraque, em 30 de Janeiro de 2005, e a afluência às urnas reflectem a necessidade de democracia sentida pelo povo iraquiano e a sua vontade de viver em liberdade e em paz no quadro de um regime democrático, em conformidade com a Resolução 1546 da ONU; salienta que a elevada afluência às urnas, embora num contexto de grande perigo, demonstra claramente a vontade expressa pela ampla maioria dos iraquianos de decidirem democraticamente o seu próprio futuro; realça ainda que estas eleições se realizaram num contexto de graves riscos para a segurança e de muitas

pressões, tanto no sentido da votação, como da abstenção;

2. Salienta que, embora as eleições constituam um importante progresso no processo de paz e reabilitação do Iraque, devem ser consideradas como uma primeira etapa do processo de reabilitação pós-conflito; entende que a ajuda a longo prazo da União Europeia (UE) é essencial para consolidar a democracia, a transformação política, social e económica, e, nomeadamente, o reforço das instituições, a elaboração da Constituição, a organização do referendo sobre a Constituição e a preparação das eleições para a Assembleia Nacional, sendo ainda determinante para apoiar o Estado de Direito;

3. Considera importante que as eleições iraquianas sejam acompanhadas por missões de observação eleitoral independentes, de organizações internacionais e da UE, e lamenta que tal não tenha sido possível da última vez;

4. Salienta o papel determinante de todas as instituições recém-eleitas democraticamente – a

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Assembleia, o Governo e a Presidência – no processo de reconciliação nacional do Iraque, o qual deveria assentar estritamente no pleno respeito das leis em vigor e futuras, no reforço do Estado de Direito e no pleno respeito, por parte da população, das leis em vigor e futuras, o que constitui uma condição essencial para a estabilidade e o desenvolvimento de um Iraque livre;

5. Insta a UE a ponderar a concessão de todo o apoio possível, tendo em vista reforçar a justiça e os assuntos internos no Iraque, incluindo a reforma legislativa; salienta a

importância do reforço do processo democrático, bem como da participação da sociedade civil do Iraque representada pelos partidos políticos e pelas diferentes organizações da sociedade civil e ONG democráticas;

6. Congratula-se com a recente adopção do Programa de Ajuda ao Iraque, promovido pela Comissão para 2005, que ascende, no total, a 200 milhões de euros, o que constitui um sinal claro do forte empenhamento e da grande importância que a UE atribui a este país e ao seu povo, e chama claramente a atenção para os sectores fundamentais que necessitam de apoio, como a educação, a cultura e a arte, os cuidados de saúde, o emprego, a energia, a água, o saneamento, o ambiente, a habitação, a agricultura, o comércio e o investimento;

7. Realça a importância de reforçar o processo democrático, através do apoio às

organizações e associações locais, que são a expressão da sociedade civil, e de trabalhar em diversos domínios do desenvolvimento, da cultura e da informação;

8. Regista a extrema importância da necessidade de informar claramente os contribuintes europeus sobre os montantes despendidos e os projectos promovidos pela UE no Iraque;

solicita, por conseguinte, à Comissão que estabeleça uma estratégia de informação nos meios de comunicação social europeus e proceda à criação de um sítio Internet no portal da DG Europe Aid Cooperation da Comissão para prestar informações pertinentes sobre as suas acções de desenvolvimento no Iraque, aumentando, simultaneamente, a

transparência;

9. Solicita que todos os projectos no âmbito das operações de ajuda humanitária e da

reconstrução sejam bem planeados, conduzidos com transparência e coerência e realizados através de uma coordenação e cooperação acrescidas com os doadores internacionais, garantindo todas as condições de segurança necessárias para o pessoal das organizações humanitárias operante in situ;

10. Condena, com profundo pesar, os contínuos raptos de jornalistas e de membros de organizações humanitárias estrangeiros e apela às forças de segurança iraquianas e estrangeiras que se empenhem numa melhoria imediata da situação em matéria de segurança através de um reforço do exército e das forças policiais nacionais;

congratula-se, neste contexto, com a intenção do Conselho de organizar uma formação especial para as forças policiais iraquianas – que devem também receber formação em matéria de direitos humanos e de questões de género – e propõe que se pondere a possibilidade do envio de uma missão policial da União Europeia, tendo em vista a

criação de um ambiente de trabalho seguro para estes grupos profissionais, humanitários e

extremamente vulneráveis;

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11. Apela a um envolvimento mais profundo das Nações Unidas na reconstrução, em

consonância com várias resoluções da ONU, e à transferência para a ONU das operações de manutenção e consolidação da paz, ao abrigo de um claro mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas, reforçando, deste modo, o multilateralismo mundial;

12. Salienta que o processo de reconstrução tem de ser conduzido com neutralidade, colocando os projectos de reconstrução sob o controlo das autoridades iraquianas provisórias e soberanas;

13. Faz notar que, ao longo de todo o processo de reconstrução, deve ser conferida especial atenção às mulheres, integrando uma perspectiva de género em todos os projectos,

elaborando projectos de pequena e média amplitude especialmente destinados às mulheres – nomeadamente, em matéria de recuperação das infra-estruturas de cuidados de saúde, educação e lazer – e nomeando, no futuro gabinete ou delegação da UE, um funcionário responsável, em particular, pelo tratamento das questões de género;

14. Sublinha a necessidade de ter particularmente em atenção as faixas da população mais vulneráveis, ou seja, as crianças, os idosos e as pessoas deficientes, tendo em vista garantir da melhor maneira os serviços de assistência sanitária e de protecção social;

15. Insta os doadores e os beneficiários a criarem projectos especiais para os elementos mais vulneráveis da sociedade iraquiana, que são as crianças e os jovens, centrando tais

projectos na educação e na formação profissional, para os ajudar a superarem o trauma de guerra sofrido em resultado da brutal repressão do regime do partido Baas, das sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e de todas as situações durante e após o

conflito;

16. Insta os países doadores a elaborarem programas especiais para a reintegração social das pessoas vitimadas por deficiência decorrente das minas terrestres e das bombas de

fragmentação, bem como das respectivas famílias, no domínio dos cuidados médicos e da assistência social e financeira, e exorta-os a organizarem campanhas de sensibilização e de educação eficazes sobre os riscos das minas para toda a população e, sobretudo, para as crianças e as mulheres, bem como a empenharem-se activamente nas operações de desminagem e a absterem-se de utilizar minas terrestres anti-pessoal;

17. Exorta à inclusão do tema da cooperação no âmbito da reabilitação do Iraque na agenda das reuniões da Delegação bilateral UE-EUA, da Comissão dos Assuntos Externos e da Comissão do Desenvolvimento, do Grupo de Trabalho da ONU e de outros organismos pertinentes, bem como à organização de audições regulares, nas quais a Comissão e o Conselho informem o Parlamento Europeu sobre os problemas e os progressos da reconstrução do Iraque;

18. Apoia a iniciativa da Comissão dos Assuntos Externos de criar uma delegação ad hoc do

Parlamento Europeu para as relações com o Parlamento provisório do Iraque e de enviar

uma missão de observação eleitoral do PE ao Iraque, em Dezembro de 2005.

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PROCESSO

Título União Europeia e o Iraque – Enquadramento da acção da UE

Número de processo 2004/2168(INI)

Comissão competente quanto ao fundo AFET Comissão encarregada de emitir parecer

Data de comunicação em sessão DEVE 24.2.2005

Cooperação reforçada Não

Relator de parecer Data de designação

Luisa Morgantini 6.10.2004

Exame em comissão 10.3.2005

Data de aprovação das sugestões 17.3.2005 Resultado da votação final A favor:

Contra:

Abstenções:

25 0 1 Deputados presentes no momento da

votação final Margrietus van den Berg, Danutė Budreikaitė, Nirj Deva, Michael Gahler, Jana Hybášková, Filip Andrzej Kaczmarek, Maria Martens, Miguel Angel Martínez Martínez, Luisa Morgantini, Józef Pinior, José Ribeiro e Castro, Toomas Savi, Jürgen Schröder, Anna Záborská, Jan Zahradil, Mauro Zani

Suplentes presentes no momento da

votação final John Bowis, Milan Gaľa, Ana Maria Gomes, Fiona Hall, Manolis Mavrommatis, Linda McAvan, Anne Van Lancker, Gabriele Zimmer Suplentes (nº 2 do art. 178º) presentes

no momento da votação final Inés Ayala Sender, Carl Schlyter

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18.4.2005

PARECER DA COMISSÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

destinado à Comissão dos Assuntos Externos

sobre a União Europeia e o Iraque - Enquadramento da acção da UE (2004/2168(INI))

Relator de parecer: Daniel Caspary

SUGESTÕES

A Comissão do Comércio Internacional insta a Comissão dos Assuntos Externos, competente quanto à matéria de fundo, a incorporar as seguintes sugestões na proposta de resolução que aprovar:

1. Congratula-se com a estratégia intercalar para as relações da UE com o Iraque, proposta pela Comissão, e reitera a determinação da União Europeia em contribuir para a

transformação económica do Iraque com vista à instauração de uma economia de mercado diversificada, que responda às necessidades e exigências da sociedade iraquiana, bem como aos requisitos e oportunidades de uma participação livre e justa no comércio mundial;

2. Apoia a abertura de conversações sobre a adesão do país à OMC, como passo fundamental para a reintegração do Iraque na economia mundial; considera necessário, no entanto, criar no Iraque instituições adequadas e legítimas que permitam aos seus representantes negociar as condições de adesão e insta à prestação de ajuda contínua por parte da UE com vista à promoção da adesão e da participação activa do Iraque em convenções, tratados e organizações internacionais como a CNUCED, o PNUD, o PNUA, a OIT, o Protocolo de Quioto e a Convenção sobre a Diversidade Biológica;

3. Subscreve a decisão de afectar 200 milhões de euros à reconstrução do Iraque em 2005, bem como os objectivos definidos no "Programa de Ajuda ao Iraque 2005"; apoia veementemente a componente de assistência técnica bilateral nos sectores-chave da energia e do investimento;

4. Reitera que qualquer contribuição substancial da UE para a reconstrução do Iraque não deve afectar a ajuda concedida a outros países e regiões; sublinha que a Comissão deve fornecer informações exaustivas, regulares e transparentes sobre o pagamento e a

execução da ajuda comunitária, nomeadamente sobre os montantes pagos indirectamente

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PT

através de outras organizações como o Fundo Internacional para a Reconstrução do Iraque;

5. Congratula-se com a importância conferida pela Comissão à redução do peso da dívida e subscreve a estratégia concertada que culminou na decisão adoptada pelo Clube de Paris em Novembro de 2004 de reduzir 80% da dívida iraquiana em três fases;

6. Apoia o papel de liderança da ONU na coordenação da ajuda à reconstrução através do Fundo Internacional para a Reconstrução do Iraque e reitera a extrema importância de garantir que, ao executar as acções, os Estados-Membros da UE, a Comissão Europeia, o Alto Representante e todas as partes interessadas colaborem plenamente com a ONU, bem como com as instituições financeiras internacionais, tanto no terreno como nas instâncias internacionais;

7. Apoia a instauração de um diálogo regular entre a Comissão, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Europeu de Investimento, a fim de coordenar as estratégias e iniciativas relativas à reestruturação e/ou anulação da dívida e aos imperativos de política económica correspondentes;

8. Regista que, tendo em conta a dimensão do país, bem como os seus laços históricos e geográficos, a UE e o Iraque possuem mercados recíprocos para bens e serviços, encorajando, por conseguinte, os esforços com vista à melhoria da convergência

regulamentar em matéria económica entre a UE e o Iraque, assim como ao entabulamento de um diálogo político e económico que reflicta o interesse mútuo numa verdadeira parceria;

9. Encoraja um apoio contínuo da UE ao desenvolvimento da capacidade das instituições administrativas e económicas do Iraque, em especial a reestruturação do quadro institucional, nomeadamente um banco central independente, uma moeda estável, uma autoridade fiscal e orçamental e o desenvolvimento sem entraves dos mercados

financeiros e do sector privado, com vista a encorajar a reforma económica do mercado e o investimento estrangeiro directo;

10. Regista que o Iraque é beneficiário do Sistema de Preferências Generalizadas (SPG) da Comunidade Europeia e encoraja a promoção de uma cooperação administrativa específica para que, tão logo as condições o permitam, as preferências comerciais ao abrigo do SPG sejam aplicadas no Iraque de forma eficaz;

11. Sublinha que a utilização dos benefícios da venda de petróleo e o seu reinvestimento no Iraque constitui uma das condições essenciais para a reconstrução e o desenvolvimento da economia iraquiana;

12. Salienta que, tendo em conta a possibilidade de uma importante contribuição do Iraque

para o abastecimento de energia à União e o potencial benefício mútuo, para a UE e o

Iraque, de um aumento de produção iraquiana de petróleo e gás natural, é de elevado

interesse, tanto para a UE como para o Iraque, assegurar uma situação de igualdade no

que se refere ao investimento e estabelecer uma convergência regulamentar no sector da

energia.

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13. Considera que a UE deve encorajar a cooperação regional e convidar o Iraque a participar

na Parceria Estratégica da UE com o Mediterrâneo e o Médio Oriente e sublinha que a

instauração progressiva da cooperação económica regional constituirá um primeiro passo

importante no sentido de uma redução das tensões e do desenvolvimento gradual de uma

cooperação política em matéria de segurança.

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PROCESSO

Título A União Europeia e o Iraque - Enquadramento da acção da UE

Número de processo 2004/2168(INI)

Comissão competente quanto ao fundo AFET Comissão encarregada de emitir parecer

Data de comunicação em sessão INTA 28.10.2004

Cooperação reforçada Não

Relator de parecer

Data de designação Daniel Caspary

30.9.2004

Exame em comissão 12.10.2004 14.3.2005

Data de aprovação das sugestões 18.4.2005 Resultado da votação final A favor:

Contra:

Abstenções:

21 0 0 Deputados presentes no momento da

votação final Francisco Assis, Enrique Barón Crespo, Jean-Louis Bourlanges, Daniel Caspary, Giulietto Chiesa, Sajjad Karim, Caroline Lucas, Erika Mann, David Martin, Javier Moreno Sánchez, Georgios Papastamkos, Godelieve Quisthoudt-Rowohl, Tokia Saïfi, Peter Štastný, Robert Sturdy

Suplentes presentes no momento da

votação final Danutė Budreikaitė, Elisa Ferreira, Antolín Sánchez Presedo Suplentes (nº 2 do art. 178º) presentes

no momento da votação final Paulo Casaca, Den Dover, Manolis Mavrommatis

(27)

RR\571579PT.doc 27/27 PE 355.521v03-00

PT

PROCESSO

Título A União Europeia e o Iraque - enquadramento da acção da UE

Número de processo 2004/2168(INI)

Base jurídica Artigo 45º

Comissão competente quanto ao fundo

Data de comunicação em sessão AFET 28.10.2004 Comissão encarregada de emitir

parecer

Data de comunicação em sessão

DEVE

24.2.2005 INTA

28.10.2004 BUDG 28.10.2004 Comissões que não emitiram parecer

Data da decisão BUDG

31.1.2005 Cooperação reforçada

Data de comunicação em sessão Propostas de resolução incluídas no relatório

Relator(es)

Data de designação Giorgos Dimitrakopoulos 13.9.2004

Relatores substituídos

Exame em comissão 21.2.2005 17.3.2005 26.4.2005 14.6.2005

Data de aprovação 15.6.2005

Resultado da votação final a favor:

contra:

abstenções:

32 9 15 Deputados presentes no momento da

votação final Vittorio Emanuele Agnoletto, Angelika Beer, Panagiotis Beglitis, Bastiaan Belder, Monika Beňová, Elmar Brok, Philip Claeys, Simon Coveney, Giorgos Dimitrakopoulos, Camiel Eurlings, Anna Elzbieta Fotyga, Ana Maria Gomes, Alfred Gomolka, Klaus Hänsch, Anna Ibrisagic, Toomas Hendrik Ilves, Jelko Kacin, Ioannis Kasoulides, Helmut Kuhne, Vytautas Landsbergis, Armin Laschet, Francisco José Millán Mon, Philippe Morillon, Pasqualina Napoletano, Cem

Özdemir, Justas Vincas Paleckis, Tobias Pflüger, João de Deus Pinheiro, Mirosław Mariusz Piotrowski, Paweł Bartłomiej Piskorski, Raül Romeva i Rueda, Libor Rouček, György Schöpflin, Gitte Seeberg, Marek Maciej Siwiec, Konrad Szymański, Charles Tannock, Paavo Väyrynen, Ari Vatanen, Josef Zieleniec

Suplentes presentes no momento da votação final

Proinsias De Rossa, Alexandra Dobolyi, Árpád Duka-Zólyomi, Giovanni Claudio Fava, Hélène Flautre, Jaromír Kohlíček, Miguel Angel Martínez Martínez, Rihards Pīks, Aloyzas Sakalas, Alexander Stubb

Suplentes (nº 2 do art. 178º) presentes

no momento da votação final Filip Adwent, Ioannis Gklavakis, Luis de Grandes Pascual, Manolis Mavrommatis, Luisa Fernanda Rudi Ubeda, Thomas Wise

Data de entrega – A6 20.6.2005 A6-0198/2005

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