• Nenhum resultado encontrado

Aula 04. Direitos Humanos para Agente e Escrivão da PC SE. Prof. Naiama Cabral. Política Nacional de Direitos Humanos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Aula 04. Direitos Humanos para Agente e Escrivão da PC SE. Prof. Naiama Cabral. Política Nacional de Direitos Humanos"

Copied!
31
0
0

Texto

(1)

Aula 04

Política Nacional de Direitos Humanos

Direitos Humanos para Agente e

Escrivão da PC SE

(2)

Sumário

APRESENTAÇÃO ... 3

POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS ... 4

P

ROGRAMA

N

ACIONAL DE

D

IREITOS

H

UMANOS

– PNDH ... 4

PNDH-1 ... 5

PNDH-2 ... 5

PNDH-3 ... 6

PNDH-3 ... 8

D

ECRETO Nº

7.037,

DE

2009 ... 9

Eixo Orientador I – Interação Democrática entre Estado e sociedade civil ... 9

Eixo Orientador II – Desenvolvimento e Direitos Humanos ... 10

Eixo Orientador III – Universalizar direitos em um contexto de desigualdades ... 11

Eixo Orientador IV – Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência ... 11

Eixo Orientador V – Educação e Cultura em Direitos Humanos ... 12

Eixo Orientador VI – Direito à Memória e à Verdade ... 13

Disposições finais ... 14

M

ODIFICAÇÕES NO

PNDH-3 ... 14

Aborto ... 14

Mediação em Demandas de Conflitos Coletivos Agrários e Urbanos ... 14

Direitos Humanos nos Meios de Comunicação ... 15

Outras modificações ... 15

Ações Revogadas ... 16

QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ... 17

LISTA DE QUESTÕES ... 24

GABARITO ... 27

RESUMO DIRECIONADO ... 28

(3)

Apresentação

Olá, aluno(a)! Eu sou Naiama Cabral, sua professora de Direitos Humanos aqui no Direção Concursos. Minha missão é conseguir facilitar a sua aprovação!

@naiamacabral

Hoje, veremos sobre a Política Nacional de Direitos Humanos e, mais especificamente, aprofundaremos sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos.

Os tópicos cobrados no edital e que serão abordados nesta aula são:

Vamos lá?

(4)

Política Nacional de Direitos Humanos

O Brasil, no quesito de aderência a tratados, pactos e convenções de direitos humanos, é um país muito bem-visto no cenário internacional. Contudo, só trouxemos os direitos humanos como pauta de política nacional há um tempo consideravelmente recente, após o fim do regime ditatorial no Brasil, na instauração de uma nova ordem política.

O principal instrumento para a aplicação e concretização dessa política nacional é o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), que estabelece diretrizes com observância aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em relação à temática de direitos humanos – isto é, o compromisso de aderir a todo e qualquer direito e garantia relativos aos direitos humanos, haja vista a dignidade da pessoa humana como fundamento da República do Brasil.

A Política Nacional de Direitos Humanos, portanto, é uma política pública de abrangência nacional, coordenada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que deve exercer as suas ações respeitando as diretrizes do PNDH.

Atenção !!

A sigla PNDH é utilizada, nos documentos oficiais, para se referir ao Programa Nacional de Direitos Humanos, e não à Política Nacional de Direitos Humanos. A Política é algo mais amplo, enquanto o Programa (PNDH) é um dos instrumentos para a concretização dessa política.

Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH

Como consequência do compromisso assumido na esfera internacional, como dito anteriormente, foi criado o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) para a consolidação da Política Nacional de Direitos Humanos.

O PNDH, ao longo do tempo, foi tendo modificações conforme necessário para que esteja em dia com as discussões, temáticas e problemáticas da sociedade contemporânea, motivo pelo qual há três versões deste

PROGRAMA (PNDH)

POLÍTICA

(5)

O primeiro programa (PNDH-1) foi criado em 1996 e, posteriormente, em 2002, atualizado para a sua segunda versão (PNDH-2) no governo de Fernando Henrique Cardoso, o FHC. Este governo tinha como grande foco principal questões econômicas, razão pela qual, em um primeiro momento, o PNDH não teve tanta visibilidade, atenção e repercussão. Assim, em 2009, na vigência do governo Lula, houve uma análise mais minuciosa e foi publicada a terceira versão do programa (PNDH-3), a qual está vigente até hoje.

PNDH-1

O primeiro PNDH foi a consequência de um longo e dificultoso processo de democratização da sociedade e do Estado brasileiro após um extenso período de regime ditatorial, o qual não tinha os direitos humanos como cerne de discussões, políticas e relações. Portanto, o PNDH-1 inaugurou, no cenário nacional, a política de direitos humanos e todas as diretrizes e compromissos firmados na esfera internacional.

Este primeiro programa tinha uma natureza de plano de ação com ênfase nos direitos civis – ou seja, aqueles que ferem mais diretamente a integridade física e o espaço de cidadania de cada um, como os direitos à vida, à liberdade, à igualdade perante a lei, entre outros. Assim, neste programa, foram abordados os entraves à cidadania plena, que levam à violação sistemática dos direitos humanos.

PNDH-2

Instituído pelo Decreto nº 4.229/2002, o PNDH-2 teve como um dos objetivos principais a promoção da concepção de direitos humanos como um conjunto de direitos universais, indivisíveis e interdependentes, que compreendem direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais.

Logo, sendo uma evolução do primeiro programa, além dos direitos civis e políticos, promoveu a inclusão dos direitos de segunda geração – sociais, econômicos e culturais –, mantendo a coerência com a noção de indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos.

Visando garantir diversos direitos – como educação, saúde, previdência, assistência social, meio ambiente saudável, entre outros –, o PNDH-2 incorporou ações específicas (políticas setoriais) tratadas na Conferência Nacional de Direitos Humanos, que, por sua vez, objetiva a participação da sociedade.

Conferência Nacional de Direitos Humanos

A Conferência Nacional de Direitos Humanos é o principal fórum de discussão da sociedade acerca da Política Nacional de Direitos Humanos, importantíssima para a afirmação das políticas setoriais de direitos humanos.

Mas, afinal, professor, o que são essas políticas setoriais?

Como o próprio nome diz, são políticas voltadas para setores específicos – como, por exemplo, políticas voltadas para educação, políticas voltadas para o meio ambiente, políticas voltadas para a saúde etc.

A primeira edição da Conferência ocorreu em 1996, o mesmo ano da criação do PNDH-1. Assim, sua atuação se dá desde a primeira edição do PNDH e vem ganhando força ao decorrer de cada programa.

O grande objetivo da Conferência é tornar o debate acerca da Política Nacional de Direitos Humanos mais democrático, com

a participação de todos, em um espaço solidário e pluralista de definição de estratégias para a promoção dos direitos humanos

no Brasil. Contudo, há ainda uma frustração nesse quesito, pois, na prática, somente uma parcela muita pequena da

população, de fato, participa dessas decisões, haja vista o grande viés político envolvido.

(6)

O PNDH-2 baseou-se e orientou-se principalmente em dois grandes documentos relacionados aos direitos de segunda geração: o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), de 1966, e o Protocolo de San Salvador, de 1988, ratificados pelo Brasil em 1992 e 1996, respectivamente.

Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC): A Declaração Universal dos Direitos Humanos – primeiro documento a tratar os direitos humanos no âmbito internacional – não possuiu teor vinculativo (isto é, obrigatoriedade legal). Diante disso, para reafirmar e trazer uma efetiva concretização dos direitos de segunda geração no âmbito global, surgiu o PIDESC, com força vinculativa.

Protocolo de San Salvador: Saindo do caso anterior, que engloba o cenário internacional, e partindo para o âmbito regional – isto é, o Sistema Americano de Direitos Humanos, que nos concerne – tivemos a Convenção Americana de Direitos Humanos, cujo foco principal foram os direitos de primeira geração. Logo, haja vista a carência da devida atenção também aos direitos de segunda geração, surgiu o Protocolo de San Salvador, que tratou esses direitos com uma abrangência bem maior.

Ademais, houve a observância também, por parte do PNDH-2, da Declaração e Programação de Viena (1993), da Constituição Federal de 1988 e da Conferência Nacional de Direitos Humanos, como dito anteriormente.

Atenção !!

Embora o PNDH-2 teve maior foco nos direitos de segunda geração (sociais, econômicos e culturais) afirmou também outros direitos, como os direitos civis, amplamente abordados no PNDH-1, e alguns direitos de terceira geração, como o direito ao meio ambiente saudável.

PNDH-3

O PNDH-3 foi instituído pelo Decreto nº 7.037 de 2009 e estabelece diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas a serem trilhados ao decorrer dos anos.

A criação desta terceira versão do PNDH foi precedida de amplos debates políticos, em especial na 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, que teve como objetivo principal constituir um espaço de participação democrática para a revisão do PNDH-2, com o desafio de tratar de forma integrada as múltiplas dimensões dos direitos humanos (não é à toa que o PNDH-3 é gigantesco ). Nesta conferência, foi adotado o lema “Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos: superando as Desigualdades”. Portanto, o PNDH-3 tem como ideal a participação da sociedade.

O PNDH-3 é mais amplo que as duas versões anteriores, abrangendo uma quantidade mais extensa de direitos e medidas a serem implementadas por diversos órgãos públicos a partir de uma visão de transversalidade – isto é, uma abordagem com vários focos diferentes, como, por exemplo, na condição de participação de mais de um órgão e de mais de uma medida. Esta característica da transversalidade reflete a interdependência dos direitos humanos (um direito depender do outro).

Este programa não é uma política exclusiva de um só órgão da Administração Pública, envolvendo a articulação

institucional de diversos setores, órgãos e instituições diferentes para a sua efetiva execução – haja vista a

característica da transversalidade –, tendo sido instituído o Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do

PNDH-3, órgão colegiada composto por 21 ministérios, para acompanhar a execução do programa. Conforme o

Anexo do Decreto nº 7.037/2009, há uma distribuição de atribuições por ação programática, logo, uma ação

(7)

Os Planos de Ação de Direitos Humanos, que revisa o PNDH para garantir que esteja atualizado conforme os anseios e novos obstáculos da humanidade, nas versões anteriores do programa, ocorriam todos os anos. Porém, o terceiro programa estipulou que passam a ser bianuais. Em outras palavras, o PNDH-3 é revisado a cada 2 anos.

PNDH-1 PNDH-2 PNDH-3

ENFOQUE

• Direitos Civis

• Entraves à cidadania plena

Direitos de 2ª Geração (sociais,

econômicos e culturais)

Abrange uma ampla e extensa quantidade de

direitos

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Inaugurou, no cenário nacional,

uma política de direitos humanos

Trouxe ações específicas (políticas setoriais)

Transversalidade e participação interinstitucional

PLANOS DE AÇÃO Anuais Anuais Bianuais

(8)

PNDH-3

O PNDH-3 é sedimentado hierarquicamente em eixos orientadores, diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas.

Atualmente, temos, ao todo, 6 eixos orientadores, 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e mais de 520 ações programáticas – os quais estão sujeitos a mudanças constantes, em especial as ações programáticas. Portanto, é um documento bastante extenso e não há necessidade de analisarmo-nos em sua totalidade para fins de prova, até porque seria praticamente impossível, para você, memorizar tudo. Assim, visando um estudo mais direcionado, veremos de forma geral os principais pontos e os mais incidentes em prova.

Se você achar cabível, a título de conhecimento de todas as ações programáticas e para reforçar seu estudo e embasamento, você pode clicar aqui para acessar o site do Planalto e ler Decreto nº 7.037/2009 na íntegra.

Os seis eixos orientados versam sobre os seguintes temas:

• Eixo I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil

• Eixo II: Desenvolvimento e Direitos Humanos

• Eixo III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades

Eixo IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência

Eixo V: Educação e Cultura em Direitos Humanos

Eixo VI: Direito à Memória e à Verdade

A tática, para a prova, é memorizar sobre o que versa cada eixo e, com base nisso, na resolução de questões, extrair esse sentido para as diretrizes e ações cobradas. Em outras palavras, ao ler uma questão de prova acerca do PNDH- 3, você vai pensar “Isso se encaixa melhor em qual eixo?”.

Mas, você acha que eu ia te deixar na mão? Claro que não! Olha o mnemônico para ajudar na memorização:

Eixos Orientadores

Diretrizes

Objetivos Estratégicos

Ações

Programáticas

(9)

OS 6 EIXOS DO PNDH-3

“O INTER

1

DESENVOLVEU

2

o UNIVERSO

3

com SEGURANÇA

4

, EDUCAÇÃO

5

e MEMÓRIA

6

Decreto nº 7.037, de 2009

A ementa deste decreto dispõe que:

Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.

Prosseguindo, vejamos o que diz o artigo 1º:

Art. 1 - Fica aprovado o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, em consonância com as diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas estabelecidos, na forma do Anexo deste Decreto.

Portanto, o Decreto nº 7.037/2009 instituiu o PNDH-3. Em provas de concurso público, é bem comum que os examinadores designem este programa apenas pelo número do decreto.

Art. 2 - O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas respectivas diretrizes:

Com este direcionamento do artigo 2º, vamos então analisar os eixos orientadores e cada uma de suas diretrizes!

Eixo Orientador I – Interação Democrática entre Estado e sociedade civil

O primeiro eixo orientador versa sobre a “Interação Democrática entre Estado e sociedade civil”. Portanto, diz respeito às ações que objetivam a integração e participação da sociedade e de diversas políticas públicas, com enfoque no fortalecimento dos direitos humanos.

a) Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa;

Se há participação do Estado e da sociedade civil, há a democracia – a soberania do povo – em concretização.

INTERação Democrática DESENVOLVimento e Direitos Humanos

UNIVERSalizar direitos humanos em um contexto de desigualdades

SEGURANÇA Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência

EDUCAÇÃO e Cultura

em Direitos Humanos Direito à MEMÓRIA e à Verdade

1 2

3

5

4

6

(10)

b) Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática; e

A transversalidade é a participação e interação de diferentes órgãos, instituições, cidadãos e normas. Os direitos humanos é um instrumento para alcançar essa interação democrática. Portanto, perceba como está explicita a ideia deste primeiro eixo orientador nas diretrizes.

c) Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação;

Aqui, nesta diretriz, sai do plano escrito, das ideias, e parte para o plano real, da prática, com o estabelecimento de mecanismos de informação que realizam uma avaliação, fiscalização e monitoramento para garantir que os direitos humanos estão, de fato, sendo efetivados. Afinal, não basta ter tudo “bonitinho no papel” se na prática não há nada.

Eixo Orientador II – Desenvolvimento e Direitos Humanos

O eixo orientador II aborda o “Desenvolvimento e Direitos Humanos” e cai muito em provas. Aqui, versa-se sobre a ideia de criação, fortalecimento, promoção e desenvolvimento dos direitos humanos. Portanto, é a visão de que esses direitos têm progresso e estão em constante modificação e ampliação para se adequar às novas temáticas e problemáticas da humanidade.

a) Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório;

Nesta quarta diretriz, é estabelecido que o desenvolvimento e a ampliação dos direitos devem ter um viés de sustentabilidade – está é, a característica que permite a permanência de um processo ao longo do tempo –, respeitando-se a inclusão, a participação, a diversidade cultural e regional e o meio-ambiente equilibrado.

b) Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e O processo de desenvolvimento, do mesmo modo que os direitos humanos como um todo, é centrado na valorização da pessoa humana.

c) Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos;

Esta sexta diretriz complementa o que diz a diretriz 4, que dispõe sobre a sustentabilidade no desenvolvimento

dos direitos humanos. A preservação e proteção meio-ambiente equilibrado é um direito humano que só pode ser

resguardado para as gerações futuras de pessoas através de medidas que permitam a sua sustentabilidade. Afinal,

se houver a destruição do meio-ambiente, não haverá mais como este direito humano existir.

(11)

Eixo Orientador III – Universalizar direitos em um contexto de desigualdades

A universalidade – característica do resguardo dos direitos a todas as pessoas, sem qualquer distinção – é uma das principais características dos direitos humanos. Para garantir uma aplicabilidade isonômica dos direitos, é preciso seguir o princípio da igualdade, que diz que se deve “tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam”. Portanto, neste contexto, o eixo III aborda sobre “universalizar direitos em um contexto de desigualdades”.

a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena;

Todos possuem direito aos direitos humanos, sendo estes universais, indivisíveis e interdependentes. Então, os direitos humanos não serão pautados somente a um grupo.

b) Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação;

Ao tratarmos de um contexto de desigualdades, estamos dando enfoque a minorias e grupos vulneráveis, tais como as crianças, adolescentes, idosos, pessoas negras, pessoas LGBTs, entre outros. Esta oitava diretriz, em específico, reafirma os direitos das crianças e dos adolescentes.

c) Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e

As desigualdades estruturais advêm de preconceitos e costumes históricos enraizados na sociedade. Como, por exemplo, o racismo advindo de um período de escravidão e o machismo como consequência de um período passado no qual as mulheres não tinham igualdade de direitos.

d) Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade;

Assim como nos exemplos anteriores, a diversidade é a inclusão das minorias e grupos diferentes, de modo a os garantir um tratamento igual, independentemente da situação em que se encontram.

Eixo Orientador IV – Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência

O quarto eixo orientador merece uma atenção especial da sua parte, pois está diretamente ligado ao trabalho que você irá exercer como um agente da segurança pública do nosso país quando for aprovado no concurso. Este eixo versa sobre a “Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência”.

a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;

Para que sejam eficazes as medidas de segurança pública, é preciso haver uma democratização (exemplo disso é o concurso público, que permite a participação de quem desejar concorrer e a avaliação de forma objetiva e impessoal) e modernização (como no uso de máquinas, ferramentas e equipamentos atuais).

b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal;

Exemplo disto são os atos e audiências, que são públicos e permitem a transparência e participação das pessoas.

(12)

c) Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos;

Quando falamos em profissionalizar a investigação, temos como exemplos de medidas a modernização, como no uso de equipamentos modernos e eficazes, e os concursos públicos, que permitem a contratação de pessoas qualificadas. Além disso, o combate direto não é a única forma de combater a criminalidade e a violência, mas também a prevenção, estabelecida nesta diretriz.

d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

A violência institucional diz respeito, principalmente, àquela que ocorre nas instituições policiais e carcerárias e deve ser combatida. Além disso, em especial, o combate total (erradicação) da tortura, que é terminantemente proibida e é considerada um crime inafiançável e insuscetível de graça e anistia – ou seja, não há perdão judicial.

A letalidade policial e carcerária é aquela que afeta tanto os agentes quanto os reclusos. A atividade policial é perigosa e coloca o agente em uma posição vulnerável, diante disso, esta diretriz vislumbra também a proteção dos agentes carcerários e policiais e a redução de sua letalidade.

e) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas;

Esta diretriz traz o resguardo dos direitos e proteção também às vítimas e pessoas ameaçadas pelos crimes.

f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e

Semelhante ao disposto na diretriz 11, aqui temos a previsão da modernização da política de execução, de modo que seja prioridade aplicar penas e medidas diferentes da prisão (privação de liberdade) e haja uma melhora no sistema penitenciário.

g) Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos;

Eixo Orientador V – Educação e Cultura em Direitos Humanos

O quinto eixo promove o ensino, tratando da “Educação e Cultura em Direitos Humanos”.

a) Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos;

Através de uma cultura de direitos humanos, se busca efetivar e fortalecer a política nacional de educação.

b) Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras;

Por meio do ensino e da educação, busca-se fortalecer os princípios da democracia e dos direitos humanos.

(13)

c) Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos;

Esta diretriz estabelece que não somente a educação conforme as diretrizes do Ministério da Educação será observada, mas também dá reconhecimento à educação informal e a relevância que esta tem para a formação do indivíduo.

d) Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e

Os regimentos e políticas internas de cada instituição pública devem promover o desenvolvimento dos direitos humanos, aplicáveis aos servidores públicos e os demais envolvidos no serviço público.

e) Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e

O acesso à informação e a comunicação democrática (que envolvem os meios de comunicação e sistemas de informação, fortemente estabelecidos na sociedade atual) devem viabilizar, alcançar e reforçar a educação e cultura de direitos humanos.

Eixo Orientador VI – Direito à Memória e à Verdade

Este eixo advém do contexto histórico no qual passamos por escravidão e, posteriormente, um regime ditatorial em que houve a violação dos direitos humanos, dispondo sobre o “Direito à Memória e à Verdade”.

a) Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado;

b) Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e

No período de escravidão e da ditadura militar, houve diversas violações aos direitos humanos. Portanto, este eixo, como um todo, resguarda o direito à memória e à verdade relacionado às atrocidades e crueldades ocorridas, pois um povo, ao conhecer o seu passado, não estará propenso a cometer os mesmos erros. Portanto, cria-se mecanismos legislativos de combate a uma cultura e uma mentalidade advinda de um passado histórico de crueldades – como, por exemplo, o combate ao racismo, que é uma consequência da escravidão.

c) Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.

Na transição do regime ditatorial para o regime democrático, é preciso modernizar e atualizar as legislações para que estas resguardem e preservem formalmente o direito à memória e à verdade.

Alguns militares se sentiram ofendidos com este eixo, argumentando que seria uma afronta ao respeito e à

autoridade militar.

(14)

Disposições finais

Parágrafo único. A implementação do PNDH-3, além dos responsáveis nele indicados, envolve parcerias com outros órgãos federais relacionados com os temas tratados nos eixos orientadores e suas diretrizes.

No início do estudo sobre o PNDH-3, você aprendeu que há uma participação interinstitucional – isto é, de vários setores, órgãos e instituições diferentes –, conforme dispõe este parágrafo.

Art. 3 As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão definidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais.

Você também já aprendeu isso. Os Planos de Ação de Direitos Humanos fazem a revisão do PNDH-3, garantindo que este esteja em dia com os anseios e novos obstáculos da humanidade, e ocorrem de forma bianual – a cada dois anos.

Modificações no PNDH-3

O Decreto nº 7.177, de 2010, realizou algumas alterações e revogações de ações programáticas no PNDH-3, as quais abordaremos agora, pois são temas recorrentes em provas.

Aborto

Eixo Orientador III, Diretriz 9, Objetivo Estratégico III, Ação Programática “g”

Originalmente, a ação programática em questão apoiaria projeto de lei que descriminalizasse o aborto, tendo como consideração a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos. Porém, isto não logrou êxito e esta ação programática foi modificada, passando a dispor que:

g) Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde.

Atualmente, o aborto ainda é crime no Brasil, mas, no Código Penal, temos a tipificação do aborto necessário (caso a mãe ou a criança corra risco de vida) e do aborto sentimental (ocasionado por estupro). Portanto, nestes dois casos, os serviços de saúde pública devem ser garantidos em sua totalidade.

Mediação em Demandas de Conflitos Coletivos Agrários e Urbanos

Eixo Orientador IV, Diretriz 17, Objetivo Estratégico VI, Ação Programática “d”

Mediação é um método alternativo para a resolução de conflitos sem que seja necessária a interferência da justiça, pela participação de um mediador, neutro e imparcial, que auxilia as partes no diálogo rumo ao acordo.

Com a alteração feita pelo Decreto nº 7.177/2010, a mediação deixou de ser vista apenas como instrumento inicial

e passou a propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação nas demandas de conflitos coletivos

agrários e urbanos, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos.

(15)

Direitos Humanos nos Meios de Comunicação

Eixo Orientador V, Diretriz 22, Objetivo Estratégico I, Ação Programática “a”

A ação programática em questão propõe a criação de um marco legal, nos temos do art. 22 da Constituição, estabelecendo o respeito aos direitos humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados.

Anteriormente, esta ação programática também previa que o desrespeito aos direitos humanos nos serviços de radiodifusão seria condição de outorga e renovação e haveria penalidades para quem violasse direitos humanos, inclusive suspensão da programação e cassação do direito de explorar atividade. Porém, isto gerou uma reação negativa da imprensa, argumentando que esta seria uma forma de censura, o que levou à revogação deste trecho.

Outras modificações

Eixo Orientador VI, Diretriz 24, Objetivo Estratégico I, Ação Programática “c”

A respectiva ação programática “c” anteriormente exprimia que:

c) Identificar e sinalizar locais públicos que serviram à repressão ditatorial, bem como locais onde foram ocultados corpos e restos mortais de perseguidos políticos.

Porém, foi alterada e passou a dispor que:

c) Identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de violações de direitos humanos, suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais e na sociedade, bem como promover, com base no acesso às informações, os meios e recursos necessários para a localização e identificação de corpos e restos mortais de desaparecidos políticos.

Eixo Orientador VI, Diretriz 24, Objetivo Estratégico I, Ação Programática “f”

A ação programática “f” teve o trecho riscado alterado para este que o sucede logo em seguida:

f) Desenvolver programas e ações educativas, inclusive a produção de material didático-pedagógico para ser utilizado pelos sistemas de educação básica e superior sobre o regime de 1964-1985 e sobre a resistência popular à repressão graves violações de direitos humanos ocorridas no período fixado no art. 8º do ADCT da Constituição de 1988.

Eixo Orientador VI, Diretriz 25, Objetivo Estratégico I, Ações Programáticas “c” e “d”

A respectiva ação programática “c” anteriormente dizia que:

c) Propor legislação de abrangência nacional proibindo que logradouros, atos e próprios nacionais e prédios públicos recebam nomes de pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade, bem como determinar a alteração de nomes que já tenham sido atribuídos.

Com a alteração, passou a dispor que:

c) Fomentar debates e divulgar informações no sentido de que logradouros, atos e próprios nacionais ou

prédios públicos não recebam nomes de pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores.

(16)

Portanto, a ideia aqui é que aqueles reconhecidos como torturadores não tenham seus nomes enaltecidos em logradouros, prédios públicos, atos e próprios nacionais.

Mas, professora, uma hipótese..., e se Fulano de Tal homenageia um torturador publicamente?

Aluno(a), na prática, ocorrem, de fato, violações aos direitos humanos e ao que dispõe o PNDH-3. A ideia do documento é que continuemos a progressivamente combater isso. Porém, na sua prova, você deve deixar de lado as suas opiniões e manter-se adstrito ao que dispõe o PNDH-3.

Eixo Orientador VI, Diretriz 25, Objetivo Estratégico I, Ações Programáticas “c” e “d”

A respectiva ação programática “d” teve o trecho riscado alterado para este que o sucede logo em seguida:

d)Acompanhar e monitorar a tramitação judicial dos processos de responsabilização civil ou criminal sobre casos que envolvam atos relativos ao regime de 1964-1985 graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988.

Ações Revogadas

A seguinte ação programática “c”, do Eixo Orientador III, Diretriz 10 e Objetivo Estratégico VI, foi revogada.

c) Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.

Você já deve ter visto em algum estabelecimento público, como um banco ou até mesmo em um tribunal, um símbolo religioso – uma cruz, por exemplo. Esta ação programática objetivava impedir que tais símbolos fossem ostentados em estabelecimentos públicos da União devido ao fato do Brasil ser um país laico, porém, ela foi revogada.

Além desta, foi revogada também a ação programática “d” do Eixo Orientador V, Diretriz 22 e Objetivo Estratégico I, que exprimia que:

d) Elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações.

Esta estabelecia a criação de um ranking com os veículos de comunicação que mais respeitavam ou abordavam

sobre os direitos humanos, mas foi revogada. Que ideiazinha, eim?

(17)

Questões de prova comentadas

1. CESPE / CEBRASPE – DPE MA – Defensor Público – 2011 - Adaptada

O PNDH-3 apresenta propostas para o aperfeiçoamento do poder público no desenvolvimento de políticas públicas de prevenção ao crime e à violência, reforçando a noção de acesso universal à justiça como direito fundamental.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

No eixo orientador IV, o PNDH-3 versa sobre a segurança pública, acesso à justiça e o combate à violência.

Resposta: Certo

2. CESPE / CEBRASPE – PRF – Policial Rodoviário Federal – 2013

A Política Nacional de Direitos Humanos contempla medidas voltadas à proteção dos direitos civis, tais como os projetos que tratam da parceria entre pessoas do mesmo sexo e da obrigatoriedade de atendimento do aborto legal pela rede pública de saúde.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

A Política Nacional de Direitos Humanos dá atenção especial às minorias e grupos vulneráveis, tal como os parceiros de mesmo sexo. Além disso, no PNDH-3, principal instrumento da Política Nacional de Direitos Humanos, a Ação Programática “g”, do Eixo Orientador III, Diretriz 9 e Objetivo Estratégico III dispõe que:

g) Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde.

Resposta: Certo

3. MS CONCURSOS – Prefeitura de Sonora MS – Assistente Social – 2019 – Adaptada

Com relação ao eixo III “Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades”, compõem como diretriz, promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O eixo orientador que trata do acesso à justiça é, na verdade, o Eixo Orientador IV, e não o III, como diz a questão.

Resposta: Errado

(18)

4. FUNDEP – Prefeitura de Santa Luzia MG – Supervisor Pedagógico – 2019 – Adaptada

A promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos é uma diretriz que compõe o Eixo Orientador V dedicado à Educação e Cultura em Direitos Humanos

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Na verdade, esta é uma diretriz do Eixo Orientador IV, que versa sobre Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência.

Resposta: Errado

5. FUMARC – PC MG – Escrivão – 2018 – Adaptada

A elaboração dos Programas Nacionais de Direitos Humanos decorreu de recomendação feita na Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena (1993).

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

A Política Nacional de Direitos Humanos tem como base programas que se alicerçaram pelo comando trazido na esfera internacional, tais como a Declaração Universal de Direitos Humanos, o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, a Convenção Americana de Direitos Humanos, o Protocolo de San Salvador e a Conferência de Direitos Humanos de Viena.

Resposta: Certo

6. CESPE / CEBRASPE – TEM – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013

É prevista como objetivo estratégico do PNDH-3 a garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condições de equidade e segurança.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Nos eixos orientadores, temos a promoção dos direitos humanos e da democracia, trazendo-os como pauta de toda e qualquer relação. Quando falamos dos direitos trabalhistas, isto diz respeito aos direitos sociais, trazidos como enfoque pelo PNDH-2 e ampliados pelo PNDH-3.

Resposta: Certo

7. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Especialista em Assistência à Execução Penal – 2015

Uma importante diretriz do PNDH-3 refere-se ao combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da

tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

(19)

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

É a literalidade da diretriz 14 do Eixo Orientador IV:

d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

Resposta: Certo

8. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Especialista em Assistência à Execução Penal – 2015

Ao propor um eixo orientador centrado na relação entre desenvolvimento e direitos humanos, o PNDH-3 defende, entre outros objetivos, um modelo de desenvolvimento sustentável, assinalado pela inclusão social e econômica, tecnologicamente responsável e ambientalmente equilibrado.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

É o que está estabelece expressamente a diretriz 4 do Eixo Orientador II, que versa sobre Desenvolvimento e Direitos Humanos:

a) Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório;

Resposta: Certo

9. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Especialista em Assistência à Execução Penal – 2015

Entre as diretrizes contidas no PNDH-3, estão a democratização e a modernização do sistema de segurança pública, o que requer transparência e efetiva participação da sociedade na abordagem do tema.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

É o que dispõe as diretrizes 11 e 12 do Eixo Orientador IV, sobre Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência:

a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;

b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal;

Resposta: Certo

10. CESPE / CEBRASPE – STJ – Analista Judiciário – 2015

(20)

Entre as principais diretrizes do PNDH-3/2009, no eixo de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, incluem-se a democratização e modernização do sistema de segurança pública; a transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; e o combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Esta questão trouxe a literalidade das diretrizes 11, 12 e 14 do Eixo Orientador IV:

a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;

b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal;

d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

Resposta: Certo

11. CESPE / CEBRASPE – STJ – Analista Judiciário – 2015

O PNDH-3/2009 tem como primeiro eixo orientador, em seu artigo 2.º, a interação democrática entre Estado e sociedade civil. As diretrizes desse eixo incluem o fortalecimento dos direitos humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática; a valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e a garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo que seja assegurada a cidadania plena.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

A questão cita o eixo orientador sobre “interação democrática entre Estado e sociedade civil”, portanto, trata-se do Eixo Orientador I, que engloba as diretrizes 1, 2 e 3: Em seguida, ela elenca quais seriam as diretrizes de tal eixo.

Vejamos:

“o fortalecimento dos direitos humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática;” Certo. Haja vista que este trecho menciona a interação democrática, você consegue afirmar que está correto pois é sobre o que o Eixo Orientador I dispõe. Isto está expresso na primeira diretriz:

a) Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa;

“a valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento;” Errado. O Eixo Orientador que aborda desenvolvimento e direitos humanos é o II. Esta é a literalidade da diretriz 5:

b) Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e

“a garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo que seja assegurada a

cidadania plena.” Errado. É o Eixo Orientador III que versa sobre a universalização dos direitos. Este trecho está

expressamente disposto na diretriz 7:

(21)

a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena;

Perceba a importância de memorizar o que cada eixo aborda. Para lhe ajudar, temos o mnemônico:

Resposta: Errado

12. CESPE / CEBRASPE – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013

A diretriz referente à garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo a assegurar a cidadania plena, consta no eixo orientador denominado Desenvolvimento e Direitos Humanos do PNDH-3.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Na verdade, esta é uma diretriz ligada à universalização dos direitos. Ou seja, Eixo Orientador III.

O trecho trazido pela questão está expresso na diretriz 7:

a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena;

Resposta: Errado

13. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

O eixo orientador IV parte do pressuposto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada pela violência e por severos impasses estruturais na área da segurança pública.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O Eixo Orientador IV, sobre Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência, tem como objetivos, entre

outros, o combate à violência e o aprimoramento do sistema de segurança pública, conforme o disposto nas

diretrizes 11, 12, 13 e 14:

(22)

a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;

b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal;

c) Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos;

d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

Resposta: Certo

14. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

Constitui um objetivo estratégico do eixo orientador IV a promoção dos direitos humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O Eixo Orientador IV visa aprimorar o sistema de segurança pública, a justiça criminal e c0mbater à violência, de modo que sejam garantidos os direitos humanos de todos – inclusive dos reclusos e dos agentes.

Resposta: Certo

15. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

No eixo orientador IV, é disposta diretriz para a participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; a diretriz para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O Eixo Orientador IV trata da participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal, bem como do combate à violência institucional, conforme o disposto nas diretrizes 12 e 14:

b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal;

d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

Resposta: Errado

16. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

No eixo orientador do PNDH-3 que diz respeito à segurança pública, ao acesso à justiça e ao combate à violência,

é disposta diretriz para a modernização da política de execução penal; a diretriz para a modernização do sistema

de segurança pública não é, contudo, abrangida por esse eixo.

(23)

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Conforme as diretrizes 11 e 16 do Eixo Orientador IV:

a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;

f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e

Portanto, o Eixo Orientador IV abrange sim a modernização do sistema de segurança pública.

Resposta: Errado

(24)

Lista de questões

1. CESPE / CEBRASPE – DPE MA – Defensor Público – 2011 - Adaptada

O PNDH-3 apresenta propostas para o aperfeiçoamento do poder público no desenvolvimento de políticas públicas de prevenção ao crime e à violência, reforçando a noção de acesso universal à justiça como direito fundamental.

◯ Certo ◯ Errado

2. CESPE / CEBRASPE – PRF – Policial Rodoviário Federal – 2013

A Política Nacional de Direitos Humanos contempla medidas voltadas à proteção dos direitos civis, tais como os projetos que tratam da parceria entre pessoas do mesmo sexo e da obrigatoriedade de atendimento do aborto legal pela rede pública de saúde.

◯ Certo ◯ Errado

3. MS CONCURSOS – Prefeitura de Sonora MS – Assistente Social – 2019 – Adaptada

Com relação ao eixo III “Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades”, compõem como diretriz, promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos.

◯ Certo ◯ Errado

4. FUNDEP – Prefeitura de Santa Luzia MG – Supervisor Pedagógico – 2019 – Adaptada

A promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos é uma diretriz que compõe o Eixo Orientador V dedicado à Educação e Cultura em Direitos Humanos

◯ Certo ◯ Errado

5. FUMARC – PC MG – Escrivão – 2018 – Adaptada

A elaboração dos Programas Nacionais de Direitos Humanos decorreu de recomendação feita na Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena (1993).

◯ Certo ◯ Errado

6. CESPE / CEBRASPE – TEM – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013

(25)

É prevista como objetivo estratégico do PNDH-3 a garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condições de equidade e segurança.

◯ Certo ◯ Errado

7. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Especialista em Assistência à Execução Penal – 2015

Uma importante diretriz do PNDH-3 refere-se ao combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

◯ Certo ◯ Errado

8. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Especialista em Assistência à Execução Penal – 2015

Ao propor um eixo orientador centrado na relação entre desenvolvimento e direitos humanos, o PNDH-3 defende, entre outros objetivos, um modelo de desenvolvimento sustentável, assinalado pela inclusão social e econômica, tecnologicamente responsável e ambientalmente equilibrado.

◯ Certo ◯ Errado

9. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Especialista em Assistência à Execução Penal – 2015

Entre as diretrizes contidas no PNDH-3, estão a democratização e a modernização do sistema de segurança pública, o que requer transparência e efetiva participação da sociedade na abordagem do tema.

◯ Certo ◯ Errado

10. CESPE / CEBRASPE – STJ – Analista Judiciário – 2015

Entre as principais diretrizes do PNDH-3/2009, no eixo de segurança pública, acesso à justiça e combate à violência, incluem-se a democratização e modernização do sistema de segurança pública; a transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; e o combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

◯ Certo ◯ Errado

11. CESPE / CEBRASPE – STJ – Analista Judiciário – 2015

O PNDH-3/2009 tem como primeiro eixo orientador, em seu artigo 2.º, a interação democrática entre Estado e sociedade civil. As diretrizes desse eixo incluem o fortalecimento dos direitos humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática; a valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e a garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo que seja assegurada a cidadania plena.

◯ Certo ◯ Errado

(26)

12. CESPE / CEBRASPE – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013

A diretriz referente à garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo a assegurar a cidadania plena, consta no eixo orientador denominado Desenvolvimento e Direitos Humanos do PNDH-3.

◯ Certo ◯ Errado

13. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

O eixo orientador IV parte do pressuposto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada pela violência e por severos impasses estruturais na área da segurança pública.

◯ Certo ◯ Errado

14. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

Constitui um objetivo estratégico do eixo orientador IV a promoção dos direitos humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.

◯ Certo ◯ Errado

15. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

No eixo orientador IV, é disposta diretriz para a participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; a diretriz para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo.

◯ Certo ◯ Errado

16. CESPE / CEBRASPE – DEPEN – Agente Federal de Execução Penal – 2013

No eixo orientador do PNDH-3 que diz respeito à segurança pública, ao acesso à justiça e ao combate à violência, é disposta diretriz para a modernização da política de execução penal; a diretriz para a modernização do sistema de segurança pública não é, contudo, abrangida por esse eixo.

◯ Certo ◯ Errado

(27)

Gabarito

1. Certo 2. Certo 3. Errado 4. Errado 5. Certo 6. Certo 7. Certo 8. Certo

9. Certo

10. Certo

11. Errado

12. Errado

13. Certo

14. Certo

15. Errado

16. Errado

(28)

Resumo direcionado

Política Nacional de Direitos Humanos

É uma política pública de abrangência nacional, coordenada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que deve exercer as suas ações respeitando as diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), que é o principal instrumento para a aplicação e concretização dessa política.

Atenção !! A sigla PNDH é utilizada, nos documentos oficiais, para se referir ao Programa Nacional de Direitos Humanos, e não à Política Nacional de Direitos Humanos.

Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH

Como consequência do compromisso assumido na esfera internacional, foi criado o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) para a consolidação da Política Nacional de Direitos Humanos.

O PNDH, ao longo do tempo, foi tendo modificações conforme necessário, motivo pelo qual há três versões deste documento: PNDH-1, PNDH-2 e PNDH-3, este terceiro vigente desde a sua publicação em 2009.

PNDH-1 (1996)

O PNDH-1 foi a consequência de um longo e dificultoso processo de democratização da sociedade e do Estado brasileiro após um extenso período de regime ditatorial. Portanto, ele inaugurou, no cenário nacional, a política de direitos humanos e todas as diretrizes e compromissos firmados na esfera internacional.

Este primeiro programa tinha uma natureza de plano de ação com ênfase nos direitos civis. Assim, foram abordados os entraves à cidadania plena, que levam à violação sistemática dos direitos humanos.

PNDH-2 (2002)

Sendo uma evolução do primeiro programa, além dos direitos civis e políticos, promoveu a inclusão dos direitos de segunda geração – sociais, econômicos e culturais. Visando garantir diversos direitos, o PNDH-2 incorporou ações específicas (políticas setoriais) tratadas na Conferência Nacional de Direitos Humanos.

O PNDH-2 baseou-se e orientou-se principalmente em dois grandes documentos relacionados aos direitos de segunda geração: o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), de 1966, e o Protocolo de San Salvador, de 1988. Ademais, houve a observância também da Declaração e Programação de Viena (1993), da Constituição Federal de 1988 e da Conferência Nacional de Direitos Humanos.

PNDH-3 (2009)

Foi instituído pelo Decreto nº 7.037 de 2009 e teve a sua criação precedida de amplos debates políticos, em especial na 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, que teve como objetivo principal constituir um espaço de participação democrática. Nela, foi adotado o lema “Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos:

superando as Desigualdades”.

O PNDH-3 é mais amplo que as duas versões anteriores, abrangendo uma quantidade mais extensa de direitos

(29)

programa não é uma política exclusiva de um só órgão da Administração Pública, envolvendo a articulação institucional de diversos setores, órgãos e instituições diferentes para a sua efetiva execução.

Os Planos de Ação de Direitos Humanos, que revisa o PNDH para garantir que esteja atualizado conforme os anseios e novos obstáculos da humanidade ocorre bianualmente – a cada dois anos.

PNDH-1 PNDH-2 PNDH-3

ENFOQUE

• Direitos Civis

• Entraves à cidadania plena

Direitos de 2ª Geração (sociais,

econômicos e culturais)

Abrange uma ampla e extensa quantidade de

direitos PRINCIPAIS

CARACTERÍSTICAS

Inaugurou, no cenário nacional,

uma política de direitos humanos

Trouxe ações específicas (políticas setoriais)

Transversalidade e participação interinstitucional

PLANOS DE AÇÃO Anuais Anuais Bianuais

PNDH-3

O PNDH-3 é sedimentado em eixos orientadores, diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas.

Para a memorização dos assuntos de cada Eixo Orientador, temos o mnemônico:

6 Eixos Orientadores

25 Diretrizes

82 Objetivos Estratégicos

520+ Ações

Programáticas

(30)

Decreto nº 7.037, de 2009

Eixo Orientador I – Interação Democrática entre Estado e sociedade civil Diretriz 1 Interação democrática entre Estado e sociedade como fortalecimento da democracia.

Diretriz 2 Fortalecimento dos direitos como instrumento transversal e de interação democrática.

Diretriz 3 Integração e ampliação dos sistemas de informação e construção de mecanismos para a sua efetivação.

Eixo Orientador II – Desenvolvimento e Direitos Humanos Diretriz 4 Efetivação do modelo de desenvolvimento sustentável.

Diretriz 5 Valorização da pessoa como sujeito central do processo de desenvolvimento.

Diretriz 6 Promover e proteger os direitos ambientais, incluindo as gerações futuras.

Eixo Orientador III – Universalizar direitos em um contexto de desigualdades Diretriz 7 Garantia dos direitos de forma universal, indivisível e interdependente.

Diretriz 8 Promoção dos direitos das crianças e adolescentes.

Diretriz 9 Combate às desigualdades estruturais.

Diretriz 10 Garantia da igualdade na diversidade.

Eixo Orientador IV – Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência Diretriz 11 Democratização e modernização do sistema de segurança pública.

Diretriz 12 Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal.

Diretriz 13 Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação.

Diretriz 14 Combate à violência institucional.

Diretriz 15 Garantia dos direitos das vítimas e proteção das pessoas ameaçadas.

Diretriz 16 Modernização da política de execução penal.

Diretriz 17 Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo.

Eixo Orientador V – Educação e Cultura em Direitos Humanos Diretriz 18 Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação.

Diretriz 19 Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos na educação.

Diretriz 20 Reconhecimento da educação não formal.

Diretriz 21 Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público.

Diretriz 22 Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação.

Eixo Orientador VI – Direito à Memória e à Verdade Diretriz 23 Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano.

Diretriz 24 Preservação da memória histórica e construção pública da verdade.

Diretriz 25 Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória e à verdade.

(31)

Modificações no PNDH-3

O Decreto nº 7.177, de 2010, realizou algumas alterações e revogações de ações programáticas no PNDH-3:

Aborto

Originalmente, a ação programática em questão apoiaria projeto de lei que descriminalizasse o aborto. Porém, atualmente, o aborto ainda é crime no Brasil e ação programática passou a considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde.

Mediação em Demandas de Conflitos Coletivos Agrários e Urbanos

Mediação é um método alternativo para a resolução de conflitos. A ação programática, após a alteração, deixou de considerar a mediação como instrumento inicial e passou a propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação nas demandas de conflitos coletivos agrários e urbanos.

Direitos Humanos nos Meios de Comunicação

A ação programática em questão propõe a criação de um marco legal estabelecendo o respeito aos direitos humanos nos serviços de radiodifusão. Anteriormente, esta previa também a possibilidade de outorga e renovação e penalidades para violações aos direitos humanos, mais esta última parte foi revogada.

Ações Revogadas

Foram revogadas as seguintes ações:

c) Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.

d) Elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar ranking nacional de veículos de comunicação

comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações.

Referências

Documentos relacionados

A Parte III, “Implementando estratégias de marketing”, enfoca a execução da estratégia de marketing, especifi camente na gestão e na execução de progra- mas de marketing por

Fontes Naturais Interna Radionuclídeos incorporados (radônio) Externa Raios cósmicos Radiação terrestre...

O Estatuto da Cidade também ampliou a área de abrangência dos planos diretores, que passaram a ter de englobar não apenas as áreas urbanas e de expansão urbana, mas também

Os gerentes precisam decidir se atribuirão apenas os custos privados, ou se todos os custos sejam atribuídos (custo total). Depois, precisam decidir usar uma abordagem por função

• Desenvolver o projeto de Educação para a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos: dar a conhecer o modelo de organização política e administrativa do Estado

 O Curso de Qualificação Profissional – Assistente de Controle da Qualidade tem por objetivo o desenvolvimento de competências relativas à gestão pela qualidade,

O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), o qual a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos faz parte, se soma aos segmentos da sociedade brasileira que estão estarrecidos

No início do ano letivo de 2010, foi realizada uma entrevista com 5 alunos (escolhidos ao acaso) e com o professor de Química, com o intuito de avaliar o conhecimento prévio sobre