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DZU YU, OU A LIBERDADE CHINESA

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(1)

DZU

YU,

OU

A LIBERDADE

CHINESA

M.ARIA AMELIA MATOS Universidade de São Pøulo

Ao

aceitar

o

convite

para da Psicologia, convenci-me sobre as bases behaviorista

os rezultados que constituem as bases

do

Behaviorismo;

ou

mesmo sem mostrar algu-ma coisa de suã visão e de sua contribuição à Psicologia?

E

ao fazê-lo, como evitar o

di-dático, o

te

um co córdia e

conceito do

ponto

de vista

do

Behaviorismo, espefando deixar claro, ao fazêJo, o que de

melhor

o

Behaviorismo

tem

a oferecer: uma descrição funcional do comportamen'

to2.

Cabe aos senhores a tarefa de

julgar

se esta pode ser uma base para a Psicologia.

rismo,

onde

"controle"

é axiomático, e cuja tarefa básica é descrever o comportamen'

to

e analisar os controles que afetam esse comportamento.

Creio

que a expressão chinesa

DZU

YU

pode nos ajudar a abordar

o

problema de conceituar liberdade.

A

proposta é que

o

termo

seja avaliado como sendo

"o

compor-tamento de tomar decisões"3.

lpalestra proferida na mesa redonda "Os Fundamentos Behavioristas da Psicologia", durante o

XIV Colóquio de Filosofia do CLE

-

UNICAMP, novemb¡o de 1984.

.que falo do ponto de vista do Behaviorismo

Tåi'åh:'!åT'ilä;"#ä3:,å'fi";"IT:,:i

sentùos provôm da literatura típica da Aná-lise Experimental do Comportamento.

3Dxpressão chinesa que mais adequadamente traduz a palawa "libe¡dade", embora, literal-mente, signifique "autod ecisalo ".

(2)

F

102

Maria Amëlía Møtos

realmente

é vazio

e

desamparado;

o

estudo

do

organismo é

o

estudo do vocabulário

de

ação

do

organismo

(SKINNER,

1938).

Nossa ênfase é sobre

o

comportamento e

não

sobre

uqu.lt

qrr.

se

comporta,

e

nosso

instrumento

é a

análise

funcional,

que tem

impllcita

a noção de controle.

Volfemos

à proposta de conceituar

"liberdade"

como

"o

comportamento de tomar decisões".

É

ir;levante

se

tomo

decisões para

mim

ou para os outros, Se o eu é o agen'

te

da tomada de decisões

ou

se o

outto

Iomott as decisões e eu as executo (esta execu-ção também é uma opção entre

o

fazer e

o

rtamento'

e

co'

ào

tal

é

um objeto dãestudo próprio

da

a

ismo pode

con-trolæ

seu

próprio

comportamento, como

c

.

-

-

de outros e

co'

mo teria

seu comportamento conirolado pelos outros (eiou pelo ambiente não'social)' Bste

é um ponto

fundamental:

a

nalureza

do

controle

é a mesma, os procedimentos

sâ'o os mesmos, não importa

o

agente,

importa

o comportamento'

Neste

ponto

a Psicólogia

teri

duas opções: descreveÍ exaustivamente a estrutura da 'esposta,

i.e.,

a

topografit

digamos assim, do ato de

'beber

um copo de água"; ou

ana-lisar

as variáveis responsáveis-pelo beber/não-beber.

É

evidente que a análise dessas va-riáveis controladoras é essencialmente um estudo da probabilidade do beber ou não

be-ber.

Portanto, ao

definir

liberdade

como

o

compoltamento de tomar

decisões,

e

o cornportamenio de

decidir

como

o

de fazer ou nãã-fazer (ou fazer isto ou aquilo),

mi'

nha

iarefa

passa a ser, ou a descrição do que as pessoas f-azem, ou a descrição dos

fato'

i.,

qu,

afeiam a probabilidade deissas pessoas virem a fazer este algo. Esta segunda

al-ternåtiva é uma outra

forura

fazer'E'

ao contrário do que muitos

a

controle'

é uma opção teorica que

pas

r o efeito

de uma vá¡iável sobre

outra

Behavio-rismo defende arduamente como devendo ser a opç

Quais variáveis afetam a probabilidade de que

e

Po de água o-u

aumìnte

o

número de minhas verbalizações

sobre

va¡iáveis defi-níveis

num contínuo

espaço-temporal, Como o

tipo

de refeição que acabei de ingerir, a desde

o último

copo de água que

ingeri'

a

el,

o

gosto da água ingerida, o

formato

do beber) das pesoas que me rodeiam' etc. u",1i

?nllil:3

i,å",jåir':;

i

üìËi

iiSTi;

acessíveis aos

outros

como

o

são a mim. Isto torna

difícil

para os

outlos

o processo de

reforçarem diferencíalmente minhas descrições das "causas" de meu comportamento'

Ao ldngo

de

minha

evolução, esta dificuldâde pode acab-ar gerando considerável

ambi

güidadã

para

mim

e para os outros;

o

que

justifica

a

dificuldade

na definição do

ter-äo,

mas'não

justificã

a negação

da

existência

de

"causas" ligadas a esses

comporta-,rr.åto, nem¡Ñifica

sua personificação em um agente elusivo e imaterial.

Quando

,ligo

qu.

minhas

"t*nçur,

opiniões ou percepções a respeito de um assunto mudìaram? Ora, quando rnuda a probabilidade de

quc

eu venha a apresentar este ou

a-quele comportamento em relação a esses assuntos'

E

necessário acrescentar que essas

åudanças ocorrem,

em geral,

como

conseqüência de mudanças nas informações que

po.ruo'r

nu, .*p.riênaias

por

que passei, isto é, como conseqüência de minhas ações a

(3)

'-

7-Dzu

Yu, Ou ø Liberdade

Chinesa

103

respeito desses assuntos

ou

de assuntos relacionados. Mudam, não porque sejam mu-danças em meus estados mentais, e sim como

produtos

colaterais de meus comporta-mentgs, produtoS eSSeS qge, Por sga vez, São Outros tantos Comportamentos meuS.

O

artista não é mais

livre

que

o

policial,

apenas as contingências que modelaram o comportamento

do primeiro

são mais idiossincráticas

e/ou

ambíguas que aquelas que modelaram

o

comportamento

do

segundo. Mudamos nossas preferências,

i.e.,

deci-dimo-nos, quando mudam

as contingências existentes,

não

quando

mudam nossas

atitudes. Contingências mudam, quando as regras de reforçamento diferencial mudam. Por sua vez, as regras de reforçamento diferencial mudam, quando:

a

-

mudam as condições de privação do organismo; b

-

mudam os estímulos aversivos existentes na situação; c

-

mudam os eventos reforçadores disponfveis;

d

-

mudam os estímulos discriminativos relacionados às mudanças descritas

emb

e c.

Skinner

(1953, 7974) identifica

alguns comportamentos

que alteram

as contin-gências que afetam

o

comportamento de decidir. Sua análise é tão clara que me

limito

a transcrever aqui algumas de suas colocações.

"Certo tipo

de 'autodeterminaçÍio' está envolvido,

por

exemplo, na decisão de

qual

dentre dois cursos de açâ'o deve ser

segui-do.

A

tarefa não consiste em simplesme-nte

tornar

provável

um

curso de ação

selecio-nado, mas em

decidir uma

questão.

Às

vezes

um indivíduo

faz

isso manipulando algumas das variáveis

das quais seu

comPortamento

é

função...

Ao

se

tomar

uma

decisão, freqüentemente as

variáveis manipuladas são eventos

privados

dentro

do organismo.

E,

como

tal,

apresentam

um

problema

especial...

O

proceso

parece ser o mesmo, quer as variáveis sejam públicas, quer sejam privadas"

(Skinner,

1953,p.242).

Vejamos, ainda

palavras

do

autor,

quais são as

contingências

que

operam no comportamento de tomada de decisão. "Embora as variáveis dos campos de motivaçâ'o e condicionamento sejam usadas ao se tomar uma decisão, elas são menos específicas e,

muitas vezes, seu

efeito

é retardado. Para resultados mais diretos recorremos à mani-pulação de estímu1os. Se todos os cursos importantes de ação mostram alguma proba'

bilidade

de

emissão antes de

nos

decidirmos

dentre

eles, as técnicas consistem em

encontrar

fontes

suplementøres

de

probabilidade,

as

quais, uma

vez

aplicadas ao

comportamento de outros, seriam clasificadas como deixas ou dicas...".

Ao

decidir

entre passar as

fériæ

nas montanhas

ou no

litoral, por

exemplo, pode'

mos

esquadrinhar revistas de

turismo

e

folhetos

de viagens,

verificar

para onde estão

indo

nossos amigos e

qual

a previsão

do

tempo para cada lugar, etc. Este material, se

estivermos

com

sorte, pode

simplesmente

manter

um

equilíbrio

entre

os

dois cursos de ação, mas

o

mais provável é que nos leve à emergência preponderante de

um

deles.

"Decidir

não é a execução

do

ato decidido, mas

o

comportamento responsável

por ele" (1953,

p.

2a3).

A

manipulaçio

de estímulos discriminativos e a apresentação

de

fontes

suplementares

de

estimulação sâ'o

importantes

no

processo de tomada de decisão,

que esses estfmulos

definem

as condições em que a resposta será emitida. São situações que podem

facilitar ou

inibir

e, assim, afetar a probabilidade de uma de-terminada resposta. Continuando:

"O

proceso

de decisão pode

terminar

antes que o

ato

seja executado,

isto

é, quando

for

iniciado

algum passo relativamente irrevogável

(por

exemplo, podemos

decidir

a

respeito das

férias

fazendo

um

pagamento anteci-pado para garantir

uma

reserva).

Outra

opção é simplesmente anunciar a decisão...

A

(4)

.F

lO4

Mariø Amélia Matos

decisão também se complcta quando as técnicas começam a ser aplicadas em direção

a uma única

conseqüéncia

(por

exemplo, quando jogamos

fora

os

folhetos

que des' crevem

o litoral

e continuamos a trabalhar para aumentar a probabilidade do

compor-tamento de

ir

para as montanhas). Estamos assim nos comportando como se nos tives-se sido recomendado

ir

às montanhas

por

razões de saúde e estivéssemos simplesmen'

te

acumulando material para sel

posível cumprir

a ordem (talvez em competição com variáveis aversivas que aumentam a probabilidade de

ficar

em casa ou de

ir

para

outro

lugar)"

(1953,

p.

2aÐ.

Estas

últimas

contingências seriam mais

ta¡de

denominadas

"comprometimento"

(RACHLIN,

I 974).

Todas essas contingências

tém um

mesmo

efeito:

mudam a probabilidade de

oco¡'

rência

de

eventos aversivos

e

de

eventos reforçadores, e

isto,

provavelmente, explica

¡ão

o

porquê clesta

ou

daquela decisão, mas, também,

o

porquê

do "decidir".

Em outras palavras;

upar

o

espaço comportamental;

to

será positivamente reforçado; alternativas aumenta a probabili-dade de que o comportamento decidido obtenha o máximo de reforçamento'

Contudo,

por

que

decidir

é

tão

difícil?

A

resposta provável nos é dada na mesma obra.

Porque o decidir se

constitui,

como vimos, numa série de ações das quais só a

última

garante

o

reforçamento.

Portanto, a

resposta que

inicia um

processo de decisão está

muito

afastada

do

evento reforçador.

A

conexão entre as respostas iniciais e este even'

to

é obscura.

Decidir

ir

à praia, por exemplo, significa ter decidido sobre roupas, sobre a forma de transporte, sobre o

tipo

dc alojamento, sobre os custos envolvidos, etc. Este atraso

na

ocorrôucia

do

evento

reforçador

é um

parâmetro

que

diminui

a

força

e a

t

(liberdade como

ter

acesso a informações sobre æ

c

adigmática da análise

funcional

proposta pelo

Beha-v

danças na probabilidade do comportamento e descri-ção das variáveis das quais essas mudanças são função (mais tarde veremos uma análise experimental dcssas contingências).

Uma análise das propriedades funcionais

do decidir

é,

portanto,

basicamente, uma análise das relações

entre

o

comportamento

de decidir

e

as co

e subseqüentes ao

decidir;

e, nesse sentido, uma descrição compl

em que o

organismo toma uma decisão é fundamental: quando ções o

-

faz, sob que regras o faz e em relação a qué'

É

importante

lembrar

que, no

processo

de

seleção

entre dois

comportamentos alternativos, embora as contingências que controlam a probabilidade dessas alternativas sejam basicamente pessoais

ou

internas em sua origem, questões metafísicas

pertinen-tei

à natureza

do

self não necessitam se¡ consideradas aqui. As contingências determi-narão

o

que está selecionado, não o eu. Não há modo algum de se provar

cmpiricamen-te

que

o eu élivre

ou

decide, sem fazer menção ao comportamentoobservado(assim

como

também

não

é

possível

demonstrar

que

todo

comportamento

é

determinado todo

o

tempo; o controle também é

um

axioma do Behaviorismo)'

(5)

Dzu

Yu, Ou a Liberdøde

Chtnesø

105

Abrimos um

parêntese aqui para dcfinirmos alguns termos e descreveremos algumas estratégias de que

o

Behaviorismo Radical se

utiliza

para testar as relações entre

even-tos

ambientais

e

eventos comportamentais

(e

quc provavelmente explicam os nomes "behaviorista" ou

"teórico

do

reforço",

que ele recebe):

Respostas: aspectos do comportamento do organismo.

Operantes'. classes de respostas identificadas cm tcrmos de seu

efeito

ambiental comum. Conseqüêncits: respostas

podem

ter

conseqüências,

e

estas conseqüências podem causar

o

aumento (conseqüências

reþrçadoras)

ou

a diminuição (conseqüências

puni-fiuas) das rcspostas subsec¡üentes dessa mesma classe.

Antecedentes: algumas respostas

têm

certas conseqüências, quando estÍio sob certas ci¡cunstâncias, e outras consec¡üências, quando cstão sob outras circunstâncias.

Quan-do

a mera mudança dessas circunstâncias altcra a probabilidade da resposta, d2emos que essa resposta é parte de vm operante discriminado, e as circunstâncias alteradas são

chamadas est ímub s discriminsttv o s .

Repetimos agora, enr termos técnicos,

o

que

dissemos antes: a análise funcional

do

comportamento se assenta sobre a análise das inter-relações entre esses três termos:

operantes,

conseqüências,

e

estíurulos discriminativos

(CATANIA,

1980).

De

que

modo

o

behaviorista

radical

executa essa análise

pode

ser

visto

através da descrição de algumas estratégias que emprega

(CATANIA,

1973):

-

Variar a relação da resposta com o estímulo conseqüente

(R-SC).

-

Variar

o

efeito

da resposta,

ou

seja, variar a natureza

do

estímulo conseqÛente

(ou

variar algumas de suas propriedadcs, çolno quantidade, duraçâ'o, atraso,

etc').

-

Varia¡

a

relação

do

estímulo discrilninativo com

a contingência

(R-SC),

ou

seja,

sA-(R-sc).

-Variaranaturczado

estírnulo discriminativo (ou variar algumas de suas propriedades, como intensidade, duração, etc.).

-

Yariar

a natureza

da

resposta

(ou tle

alguntas de suas propriedades, como força, du-ração, etc.).

Estas estratégias sã'o expressões conlportamentais daquilo que Michael (1977) deno-minou princípios de atuação

ou

"rnodo de

vida"

do behaviorista radical:

1.o)

A

não-aceitação da concepçâo

do

honlem como

um

se¡ autônomo capaz

delivre

escolha. Para o behaviorista, não existem agentes autônomos capazes de interromper a

continuidade das

experiências comportamentais

e,

num dado momento, introduzir

uma descontinuidade no tempo e no curso da história.

2.o)

A

preferéncia, ao mudar o conìportamento, em |a'zê-lo através da manipulação de contingências ambientais,

ao

invés de fazê-lo através de mudanças nos sentimentos e

nos

estados mentais

(por

exemplo, ao invés de analisar a

falta

de interesse que os

es-tudantes

têm

em relação à escola, analisar contingências que produzem o

envolvimen-to

ou não de alunos com a escola).

3.o)

(Menos

importante

para nossa discussão nesse

momento)

A

aceitação

do

valor

de

sobrevivência

cultural como

urn

valor

lundamental na análise

do

comportamento. Estes

princípios,

que

se achavan.r evidentes em

uma

das obras de Skinner, das

mais

incompreendidas

e

criticadas pelos seus seguidores à época

de

sua publicação

(6)

106

María Amélia Matos

(Ciênciø

e

Qtrnportamento

Humnrn),

e que

foram

retomados em

outra

obra,

tarn-bém

das nrais criticadas, desta vez

pelo

público

em geral

(Alëm

do

Liberdade

e

da

Dignídade),

perrnitern entender

por

que Eldestein

(1977)

refere-sc

ao

Behaviorismo

Radical corno sendo

não

aperras

fìlosofia da

ciência para psicólogos, mas também

um

conjunto de

conrportarnentos

que

penet¡am

e

perrncianr

cada

aspecto

dc

sua vida.

E,xarrrincrlos agor¿r corno alguns dados obtidos cln estudos de

controlc

dc estínlulos e em estudos

dc

dcscnrpcnho crn esquenìas corrcorrentes podcrn auxiliar rrossa discus-são sobrc libcrdatlc.

Qualcluer situaçao,

por

rnais complexa que seja, pode ser descrita basicamente atra-vés de cluas alternativas comportamentais (fazer

ou não

fazer) c duas alternativas am-bientais

(por

excrrplo,

ir

à praia

ou

ir

às montanhas). Aplicando as estratégias básicas dcscritas a essa matriz, tenros delineado urn

projeto

de pesquisa para o cstudo

do

"esta-clo de

liberdade"

ou "comportamento de tonlar

decisões".

frstc projeto poderia scr

as-sim

rcsuntido:

o

prog,ranra de t¡abalho cla Análise Expcrimetrtal do Cornportamcnto é

cxaminar

as relaçõcs

cntre

operações

experinentais

e mudaltças nir probabiliclade da rcsposta.

Se aprescntanrìos r.llrì

tom,

diganros,

de

1.000 cps a um ponrbo,

iluralrtc

urrt ccrto

tcnrpo,

c

rc'ltrrçarnros

o

animal a bicar

um

disco de

pliistico

<Jurantc a apresentação clcssc

torn,

verif-icarcrnos c¡ue, mais tarde, quando apresentarmos tons das nlais difcren-tcs alturas, cste pombo resporrtlcrá iguahnente na presença de todos clcs. Sc accitarnìos clue

lcspontlel

nrais na prcsença

dc

unr

estímulo do quc

na pl'cscnça <jc outros indica

"prcf-crdncia" por

essc

estímulo,

cutâio podernos

dizcr ilue

o

pombo

"rrâ'o tenr prefe-róncias"

ou

"lrão

sc decitl

iu

ace¡ca

dc

qualquer das

tonalidadcs

aprescntadas".

Ao

al-tcrrnrros

a

histórir

passatla rlcsse arrinrirl,

contudo,

produzirenros urna preferôtrcia por

certos

tors.

Orr scja, sc rctìrr'çarnros

o

conrportarncnto

do

animal

la

l)rescrÌça de um

tonl ric

1.000 cps

c

rrão

o

rclbrçrrr.nros durantc o silôncio ou não

o

rclorçarrnos na prc-serrça

tle

urrr

outro

torn,

tligarnos

3.500

cps, vcrificarcmos que, agora, ao apresentar-nlos os vários tons, cl aninral

"preferili"

aqucle

de

1.000 cps. Um estudo conro essc

foi

rcaliz.aclo

pol

Jcnkirrs e

Ilarrisolr

orn 1959. Usalclo um procedimerrto semelhantc,

Gut-tlnan

c

Kalish ( 1956) cstabcleccranì "prel-cróncias" pclas mais variadas corcs enl porn-bos.

Na verclaclc, o

próprio

rnodo de apresentar as eluas cores dur¿urte o

trcino

tle

rclorça-mento/não

rcforçanrento afèta tanlbém a

"preferôncia" do

animal. Assim, se, dulante

o trcino,

aprcscntarmos duas oores

lado

a

lado,

isto é, simultaneatnente,

de

tal forrna que

bicando

rlunra

cor, por

exernplt>

o

amarclo, <¡.ar.rirnal scja rcl'orçado e bicando na

outra cor,

por

cxemplo

o

verde, ele ¡rão scja reforçado, durante os testes com todas as

corcs, clc aprcscrrtará os patlrõcs de dcscntpcnho

descritos, isto é, "prct-crôrrcia" pelo amarclrr. Prrrénl, sc durantc o treino apresen tarrnos as duas cores s¿¿cassiv(¿nletúe , nvma

ordcln

alcatória, tlurantc o tcste conr todas as oores obteremos uura preferóncia não

¡rc-lo

anrarclo, nias

pelo

laranja

ou

pelo verrnellto, que saio cores, rìo spectn¿m,lnais dis-tantcs do verclc do tlue o anrarckl. Este cstutlo

fbi

feito por

Iltlnig

crn

1982.

O

rnr¡do pelcl clual reforçamos as respostas clo a:rimal durantc

o

treino

prclinrinar

tanlbónl

cstabelcce preferências. Assinr, se ref'orçarmos dois ¿ui-rnais, trtio a cada

(7)

-Dzu

Yu, Ou a Liberdade

Chinesa

lO7

ta,

mas sim a intervalos variáveis apresentados aleatoriamente, de

tal

modo que um

a-nimal

seja reforçado mais freqüentemente que o

outro,

o

primeiro

animal demonstrará

uma

preferência mais

nítida

pela

cor

presente

no treino

prévio

do

que

o

animal

me-nos

freqüentemente

reforçado

(HABER

e KALISH,

1963).

Por outro

lado,

refor-çarmos a intervalos va¡iáveis dois animais, na presença de um estímulo, usando a

mes-ma

freqüência média

de

reforçamentos, mas segundo regras diferentes, estes animais

exibirão

suas preferências de

modo

diferente durante os testes posteriores (HEARST, KORESKO e POPPEN, 1964).

Nos estudos que acabamos de ver, o animal emite ou não uma resposta diante de

di

ferentes situações,

isto é,

"escolhe"

fazer

ou

não fazer,

"decide"

entre fazer algo na presença de

um estímulo

e não fazê-lo

ou

fazêlo

menos freqüentemente na presença de

outro

estímulo. Uma outra

situação pode ser descrita, na qual varia-se também o que

o

animal

"decide"

fazer. Em outras palavras, o animal pode trabalhar no

manipu-lando

da direita ou da esquerda, na frente ou no fundo do espaço experimental, ou

po-de trabalhar

por

peça

(rnão), ou

ainda

por

perfodo

de tempo

(intervalo), etc.

Se as

duæ

alternativas estão disponíveis ao mesmo tempo e se as conseqüências ligadas a ca-da uma são independentes entre si, dizemos que o animal está trabalhando num esque-ma concorrente

(CATANIA,

1966).

Tipicamente,

um

pombo privado de comida bica uma de duas chaves elétricas, co-locadas, respectivamente, à esquerda e à direita, no anrbiente experimental. Bicando na chave

da

esquerda

(Be)

ele recebe reforçadores,

por

exemplo,

a iutervalos variáveis,

com uma

média

x, o

mesmo ocorrendo em relação à chave da

direita (Bd),

sendo as duas contingúncias de reforçamento independentes e simultâneas. É evidcnte que pode-mos

fizcr

variar

o

valor médio

do

intervalo de liberaçâ'o de reforços, tornando-o igual ou difcrente nas duas chaves.

Estudos mostram que

o

número de reforços na chave da esquerda (NRe) é igual ao

núme¡o de reforços na chavc da

direita (NRd).

O animal apresentaurna lreqüênciadc Be aproximadamente igual a

Bd;quando

o animal recebe, proporcionalmente, mais re-forços numa chave, tambénì apresenta, proporcionalmente, mais respostas nac¡uela cha-ve.

Ou

seja,

a

"escolha"

ou

"decisão"

do

animal sobre o que fazer depende das conse-qüências vinculadas a cada uma das alternativas. Esta relação é

tlo

constaute que

foi

expressa

(HERRNSTEIN,

1970) numa fórmula: NRe

(l)

Be

+Bd

NRe

+

NRd

Anteriormente, vimos que, dependendo da experiência prévia com as contingôncias reforçadoras associadas a

um ou

outro

estímulo,

o animal

"decidia"

trabalhar ou não, na presença dcsses estírnulos.

O

mesmo acontece na situação que estamos analisando.

No

cntanto, a

estratégia

experimental em

vigor

nos permite outras

manipulações, bem cc¡mo previsões mais precisas. Nos estudos anteriores, o animal tem dois graus de liberdade (responder e não responder); na situação que acabamos de descrever, elc tem três graus de liberdade (responder na chave da direita, responder na chave da esquerda

e

não

responder). Nesta

última

situação,

portanto,

temos

um maior controle

experi-Be

(8)

F

IO8

lvlsria Amëlia Mutos

mental sobre o repcrtório do organismo: na primeira situação, regístramos uma resposta

e

consideramos

todos

os

outros

colnportamentos que venham

a

ser

emitidos

(n-l)

como não respostas; na scgunda situaçã'o, registramos duas respostas e considcramos as

demais

(n-2)

como

nlo-rcspostas.

Alóm

disso,

medindo Be

e

Bd, podcmos rnedir as

interações

ent¡e

ambas. Este

jogo

de interações é uma medida ext¡ernarncntc precisa do comportamento de "escolha"

(RACHLIN,

1974).

Enquanto

esta ó verdadeiramente uma situação de escolha, podemos irnaginar que algumas pessoas tenham dúvidas sobre a situação

anterior:

a prefcrência é por este ou

por

aquele estílnulo? Ora, trata-se, afinal de contas, apenas de responder mais ou

res-ponder menos na preseuça de diferentes estímulos e isto não pode reahnentc ser consi-derado

uma

preferência

ou

escolha. Nossa posição

é

a de

que as duas situaçõcs são

funcionalmcnte

equivalentes. E,scolher

a

barra

da direita

ou

da

csquerda significa responder

na

barra

da direita

ou

na

barra

da

esquerda; ora, estes nranipulandos são

situações diferentcs,

ou

rnelhor, são estínrulos dife¡entes. Portauto, o animal responde

ou

nâ'o na situação-estírnulo

"barra

esquerda" e responde ou não na situação+stínrulo

"barra direita". Isto é

funcionalmente ecluivalente

a

respondcr

ou

nÍo

a difèrentes corcs, sons,

etc.

Contudo,

o

refinamento no procedimento de escolha e decisâo, repre-scntado pelas contingôncias adicionais existentes num esquema concorrente, é cxtre-mamentc inrportantc,

que

nosa

análise agora não

incide,

aperìas, sobre a probabili-dade

dc

uma

resposta

tendo

em vista urna

história

passada de reforçamento. Lrcide, agora,

sobre

a

probabilidade

desta resposta

tendo em vista

sua

histôria

passada de

reforçanrento e a

lristória

passada de reforçamento associada a out¡as classes possíveis

dc

opclantcs

(enr

tcsc

isso tanrbérn

é

verdade

na

situação

de

contrt-¡le de estímulo, mas nâ:o silnultancamcnte, e a diferença é

irnportantc

se estamos tclltalrdo escaparde unla anáÌisc

S-lì

na dilcre nça dc uura abordagcm sistêmica do cornporttrnento).

Ao

cl iscutirnlos algunras estratógias posslveis na análise experimental clo

cornporta-mcnto,

disscmos

quc,

alénr

tlc

variar

a

freqüência

da

operação

de

reforçamento, podcríanros

variar

taurbónr a lrragnitude clo reforçador

(MR),

expressa por exemplo em grarnas de oonrid¿, cm

rnilímctros

cúbicos de lí<¡uido e até em

tcmpo

de acesso a u1n vasilharnc do conrida

ou

ig-ua; ou poderíamos alterar o intervalo de atraso na liberação

do

rclbrçador em relação à ocorr'ôncia da resposta

(DR),

etc-

A

relação expressa na

fór-rnula

(l)

se rnantém em qualquer desscs casos e marìtém-se tambérn quando combina-lnos as diferc¡.rtes variações que podem

ocorrer

como

o

evento reforçador. Em outras palavras, podernos prever

o

quc

um

animal prefirirá: dois

reforços

por

minuto

de 4 granlas cada

unl

ou

5

reforços

por

minuto

de 2,5 gramas cada

uma.

Basta consultar

a

fórrnula

(l).

Alguns estudos tentaram rcsponder a questões semelhantes ao investi-garem

os

efeitos conjuntos

de

variações

na

nragnitudc

e

no

atraso

do

reforçador

(BAUM

e RACHLIN,

1969;

RACHLIN e

HERRNSTEIN, 1969).

Esses estudos po' dem ser melhor compreendidos consultando-se a Figura

l.

4lncidental¡nentc, a prcvisao é a dc t¡uc cle prctÞrirú a alternativa "cinco rcforçado¡es dc 2,5 granras catla

unl"

na ¡rroporção tlc 2:1, cnr rclaçaio à altcrnativa "dois rotbrçadores do 4,0 gramas

cacla unr "

(9)

'--Esc

Dzu

Yu, Ou s

Liberdule Chinesa

109

0,1s

R2.

4s

R¿,

Figura

I -

Esquema concorrente

com

atrasos e magnitudes de reforçadores,

dife-rentes Para cada comPonente'

Nesta fìgura, a magnitude do reforçador é medida em tempo de acesso à comida. Ao

bicar

uma-.huu.

u.rd. (vd),

um pombo tem

acesso a

milho

porquatro

segundos, po-rém deve esperar

quatrò

segundos antes que isso aconteça; ao bicar uma chave verme-lha

(Vm),

o

inmaf

tem aceJso à comida

por

apenas dois segundos, mas o tem

imediata--.nì.

upOr

o bicar.

Consultando a

fórmula

(1)

e adaptando-a à presente situação'te-mos:

Bvm MRvm

X l/DRvm

(2)

pv¡n

* Bvd

(MRvm

X l/DRvm)

o/o

(MRvd

X

liDRvd)

substituindo os valores respectivos de magnitude e atraso no reforçador, na

fórmula

a-cima, temos:

Bvm

2X

llÙ,l

: 0,e5

(3)

20

Bvm

* Bvd

(2 X

l/0,1)

+

(4x

rl4)

20

+ |

A

probabilidade do animal

preferir

a chave vermelha é de 0,95, ou seja, ele

"preferi-rá"

maciçamente trabalhar

naìituaçío

em que recebe reforçadores imediatos, mesmo

(10)

11O

Maria Amélia Mstos

e urn

sistema

histórico

onde a

probabilidade

de uma

resposta

num

dado momento depende da probabilidade de outras respostas em outros momentos.

Para entcndcr

o quc

dissemos, será necessário recorrer à Figura 2 que rcpresenta o procedimento

utilizado

por Rachlin e Green

(1972).

Esc.

I

At

0,1s

R4, R4, R2*

Figura

2

-

Esquema concorrente com atraso e magnitudes de ref-orçadores diferen-tes, após compronrctimentos diferentes.

O

lado

direito

inferior

da Figura 2 d semelhante à Figura

I

e reflete um aspecto do prcscntc experirnento c¡ue replica

o

es[udo

auterio¡. O

lado ex¡uerdo

inferior

retrata

uma

situação

eln

que não há opçõcs: a única possível é exatanìcnte aquela que,

con-forrrlc ficou

dcmonstrado ¡.to cstudo

antcrior,

não cra a altcntativa

preferidado

animal.

Contudo,

a

situaçäo

cxpcrintcntaÌ

rc¡rrcsentada na Figura

2

apresenta ainda uma

ou-tra

exigôrrcìa rcprcscrttada ¡rcla partc superior da Figura: o aniural deve bicar 25 vezes,

lla

çhavc da

dircita

ou

da esquertla; ern seguida, a caixa expcrimental é escurecida por urn

período

dc

tcmpo

At. lsto

ocorre antcs da aprcsctrtação das chaves verde e verme-lha. Sc a vigésirna

quinta

resposta

tivcr

ocorrido na chave da esquerda, urna luz verde se

accncle e,

quatto

segurtclos após,

o

aninral tem acesso ao ref-orçador durante quatro

se-gundos.

Sc

a vigésima

quinta

resposta

foi

na chave da

direita,

o

animal se defrontará com as duas luzes, verde e verntelha, com as contingénciasjá conhecidas.

Instintivamente

poderíarrìos pensar que

o

animal

preferiria

responder na chave da

direita,

a qual lhe dá acesso a

optâÌ

pela chave vermelha, sua preferida. Rachlin e Green variaraln

o

intervalo

At

de

l6

a

0,5

scgurrdos e verifìcaranì que, com intcrvalos maio-res

(At

)

8)

o

animal preferc a clìave da esquerda; com intcrvalos menores

(At

<

2) o ani¡nal prcfere a clìave da direita.

Isto

signitìca

quc,

quando

o

atraso

máximo

é

urna escolha

entre

(16

+

a)

e

(te

+

0,1) ou uma

escolhaentre(8

I

4)

e(8

+

0,1),o

animal prefere achave daes-querda (atraso

total

ntáximo de 20 segunclos para

At

:

l6

segundos, e de 8,1 segun-dos para

At

:

8

segundos, alrtbos

com

acesso ao reforçador durante

4

segundos). Po-rénr, quando

o

atraso

total

rnáximo

implica

urna opção

cntre(2

+

4)e(2

*

O,l)ou

ulna escolha entre

(0,5

+

4)

e

(0,S +

0,1), o animal prefere,

primeiro,

a chave da

di-rcita

e,

posteriormente, a chave vermelha (atraso

total

máximo

de 2,1 segundos para

At

:

2 ou 0,6

segundos para

At

:

0,5

segundos, ambos

com

ace$so ao reforçador

I I ¡

lo,

At

-I I I I I I 4s

(11)

_.,t-Dztt

Yu, Ou a Liberdatle

Cldnesa

I I l du¡ante

2

seg). Quando a clifcrcnça tras cotrtingóncias

dc

atlaso

c

pcqucna em relaçuo às durações totais

dc

atraso clisponívcis

(3,9

ent 20

e

l6

scgundos; ou 3,9 ent

l2

c 8,1

scgundos rcspcctivarnente

para

At

igual

a

16

e a 8

scgundos),

o

arrirnal

tìcará

sob

cont¡olc

da intcração das duas variávcis existentes: atraso c nragnituric.

A

conclusão?

Ora,

conceitos

como

"cscollta",

"decisâ'o"

ou "libcldadc"

não são

processos lncntais

ou

faculdadcs, e sirn urna

fo¡ma dc

plocessanlcnto

tlc

nredidas fci-tas a

partir

da obscrvação do conrportanrento. Pa¡a o behaviorista ladical, csses

cor.rcci-tos

não

tôm

uma cxistôncia

cm

si

c

nem pcrtencem a uma catcgoria cspcciaI dc com-portatnento, são apcnas cornportalnentos analisados

no contexto

dc outros comporta-rnelttos.

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Referências

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