Lubrificantes, análise de
óleos e ferrografia
Professor Marco Aurelio Carloto
marco_carloto@ibest.com.br
Objetivos
•
Revisão dos conceitos de lubrificantes;
•
Funcionamento da lubrificação;
•
Análise de óleos;
•
Conceitos de ferrografia;
•
Implementação de cronograma de análise de
Lubrificação
Função do lubrificante
Função do lubrificante
•
Reduzir ou controlar o atrito, minimizando o
desgaste;
•
Remover calor da superfície;
•
Proteger contra a corrosão;
•
Prevenir a entrada de contaminantes;
Lubrificante - Lubrificação
•
Lubrificante
–
Uma substância que controla o atrito e o
desgaste.
•
Lubrificação
–
A ciência e arte de controlar o atrito e o
Lubrificantes
•
Classificação dos lubrificantes
–
Fluido
–
Semi-sólido / plástico
–
Sólido
–
Gasoso
Classificação dos lubrificantes
•
Lubrificantes fluidos
–
Óleos de Petróleo (Minerais)
–
Óleos Animais
–
Óleos Vegetais
Classificação dos lubrificantes
•
Lubrificantes Semi – Sólidos
–
Graxas (Fluidos espessados)
Classificação dos lubrificantes
•
Lubrificantes sólidos
–
Bissulfeto de Molibdênio (MoS
2
)
–
Grafite
–
Politetrafluoretileno (PTFE)
–
Talco
Classificação dos lubrificantes
•
Lubrificantes gasosos
–
Ar
–
Nitrogênio
–
Dióxido de carbono
–
Helio
Lubrificantes fluidos
•
Óleos de base mineral (Petróleo)
–
Óleos refinados de petróleo cru, de
Lubrificantes fluidos
•
Óleos animais e vegetais
–
Inicialmente usados como óleos de
estampagem e lubrificantes biodegradáveis.
•
Óleo de Colza
•
Óleo de Babaçu
Lubrificantes fluidos
•
Base sintética
–
São produtos da Reação Química de
Matérias Primas oriundas do petróleo e/ou
vegetais.
•
A estrutura molecular de cada base fluida é
planejada e controlada
Aditivos
•
O que são
–
Materiais usados para alterar as
propriedades, características ou performance
do lubrificante.
Aditivos
•
Tipos de aditivos
–
Antioxidantes
–
Anticorrosivos
–
Antiespumantes
–
Demulsificantes &
Emulsificantes
–
Melhoradores de IV
–
Abaixadores de Ponto
de Fluidez
–
Agentes Lubrificantes
–
Agentes de
Adesividade
–
Detergentes-Dispersantes
–
Aditivos antidesgaste
e EP
–
Lubrificantes Sólidos
Análise das propriedades dos fluídos
•
1ª categoria de análise óleo: análise das propriedades dos fluídos
–
Monitoramento, controlando e tendenciando propriedades físicas e
químicas do lubrificante.
Troca de óleo
baseado na condição
Linha base de óleo novo
O processo de envelhecimento do óleo
Não, não dura para sempre...
•
Causas do envelhecimento:
–
Temperatura
–
Catalizadores
–
Cisalhamento
–
Ar
–
Água
O processo de envelhecimento do óleo
Não, não dura para sempre...
•
Mecanismos de envelhecimento
–
Oxidação
–
Polimerização
–
Ruptura
–
Hidrólise
–
Evaporação
O processo de envelhecimento do óleo
Não, não dura para sempre...
•
Alteram as propriedades do fluído:
–
Física
–
Densidade, viscosidade
–
Químicas
O caminho duplo da oxidação
•
Oxidação é a degradação permanente de
um lubrificante por meio de reações
químicas envolvendo oxigênio.
•
Com o progresso da oxidação:
–
Se produzem moléculas de cadeia longa, que
conduzem a lacas e verniz.
–
Ácidos são produzidos, o que conduz à
Tendência de números ácido
•
Indica o esgotamento de certos
aditivos como o ZDDP,
detergentes básicos e inibidores
de ferrugem.
•
Identifica o início da oxidação do
óleo básico
•
Mede o nível de ácidos
corrosivos
•
Mede o nível de reserva
alcalina(BN)
Número Ácido (AN) (para óleos industriais)Número Básico (BN) (para óleos de motores)
Hidróxido de Potássio (reativo base) AN mg de KOH/g do óleo Amostra ácida Mudança de cor Laranja a Azul-verde (pH=11)
Linha Base e Limites
Análises de Rotina
Acima do Limite Não
Pode se corrigir
por situação reconstrução do aditivo ou por drenagem
parcial
Sim Corrigir a causa e trocar Não Corrigir a causa e recondicionar o óleo Sim
Como monitorar usando a
tendência de AN
Duas medidas comuns de
viscosidade
Viscosidade absoluta
Resistência que o óleo apresenta
ao fluxo e cizalhamento (atrito
interno).
Unidade comum: Centipoise
Viscosidade absoluta =
Viscosidade absoluta é preferível
para análise de óleo usado
Viscosidade Cinemática Densidade Relativa
X
Viscosidade Cinemática
A resistência que o óleo apresenta
ao fluxo e ao cizalhamento devido
a força da gravidade
Unidade comum: Centistoke
(cSt)
Também se usa SSU (Segundos
Saybolt Universal)
Alta Viscosidade
Medição da viscosidade cinemática
Viscosimetro. Fonte: http://www.splabor.com.br/imagens/catalogo/thumb/Liquido-Transp-Pqn.jpg
Óleo é introduzido no tubo por sucção.
O tubo é imerso em um banho de temperatura constante.
Mede-se o tempo em segundos enquanto o fluído flui da marca inicial até o final.
Viscosidade Cinemática =
Constante do tubo
X
Tempo de fluxo em segundos
Segundos
Tubo de Vidro em formato de U para Fluxo de Gravidade
Início
Fim
Efeitos no sistema causados por
uma viscosidade inadequada
•
Viscosidade muito alta
–
Geração de calor, oxidação,
verniz, borra;
–
Cavitação;
–
Fluxo inadequado nos
rolamentos, mancais, etc.;
–
Cizalhamento do óleo nos
mancais de bucha;
–
Perdas no consumo de
energia;
–
Pobres características
antiespumante e
demulsificantes;
–
Pobres características de
bombeabilidade em baixas
temperaturas.
•
Viscosidade muito baixa
–
Perda de película do óleo,
lubrificação limite, desgaste
excessivo;
–
Alto atrito mecânico, perda de
energia;
–
Alto atrito mecânico, geração
de calor, etc.;
–
Fugas externas e internas;
–
Aumento da sensibilidade do
sistema a contaminação por
partículas;
–
Falha da película em altas
temperaturas, baixas
Estabeleça a linha de base do óleo novo, determine limites superiores e inferiores
Análise de rotina
A Viscosidade está fora dos
limites?
Investigue as causas: 1. Oxidação
2. Fuligem
3. Mistura com óleo de alta viscosidade 4. Volatilização
5. Água emulsionada 6. Refrigerante (glicol)
Sim, acima do limite
Corrija a causa e troque o óleo se necessário Não
Investigue as causas: 1. Diluição por combustível 2. Mistura com óleo de baixa viscosidade
3. Ruptura das moléculas do óleo base
4. Ruptura do aditivo melhorador de TV
5. Contaminação (Mistura com solventes, refrigerantes, etc.)
Sim, abaixo do limite Corrija a causa e troque
o óleo se necessário
Controle de contaminação
Construindo a confiabilidade
Sólidos (partículas) Umidade Ar Radiação Calor Anticongelante Combustíveis•
A análise de contaminação dos fluídos conduz à principal causa de
desgaste da máquina e falha do lubrificante.
•
O controle da contaminação é a estratégia principal de um processo
de manutenção pró-ativa.
Contaminante Alterações Químicas no Óleo Alterações Físicas Óleo Ataque químico superficial da máquina Destruição da superfície da máquina Sólidos Oxidação -Esgotamento de Aditivos
Aumenta Viscosidade Formação de verniz Alterações Físicas -Fadiga da Superfície
Água
Oxidação -Esgotamento de
Aditivos
Aumenta Viscosidade Destruição ácida -Ferrugem Cavitação -Riscamento Combustível Esgotamento de aditivos - Aromáticos Abaixa ponto de inflamação - Abaixa viscosidade - Aumenta pressão de vapor
Ácido sulfúrico Perda de resistência de película
Glicol
(anticongelante) Oxidação - Borra Aumenta Viscosidade Aumento de acidez
Perda de resistência de película Ar Oxidação Oxidação Ferrugem e corrosão Cavitação
Calor Degradação térmica
-Oxidação Aumenta Viscosidade Verniz - Acidez
Perda de resistência de película
Contaminação por partículas
Causa e efeito de desgaste
•
Causa (indução de falha)
–
Abrasão
–
Erosão
–
Sedimentação
–
Fadiga de superfície
•
"Confiabilidade e
manutenabilidade são funções
de controle da contaminação
conduz a uma vida útil maior“
•
General Electric
•
Efeito
(produção de partículas)
–
Abrasão
–
Cavitação
–
Adesão
–
Corrosão
–
Desalinhamento
–
Óleo errado
•
"A contaminação é a causa simples
mais importante que provoca o
mau funcionamento do lubrificante
e um subsequente desgaste
excessivo das partes".
•
Mobil Oil
Pró-ativo
Manutenção pró-ativa em três passos
1.
Estabeleça seus objetivos ou metas de
limpeza. Os limites devem ser de acordo
com suas metas de confiabilidade.
2.
Tome ações específicas para alcançar seus
objetivos:
–
Reduzir a entrada e contaminantes;
–
Melhorar sua filtragem.
3.
Meça seus níveis de contaminação com
Pressão de operação
< 1500 psi
1500 - 2500 psi
> 2500 psi
Servo válvula 17/14/12 16/13/11 15/12/10
Válvulas proporcionais 18/15/12 17/14/12 16/13/11
Bomba de volume variável 18/16/13 18/15/12 17/14/12
Válvula de cartucho 19/16/14 18/16/13 18/15/12
Bomba de pistões fixos 19/16/14 18/16/13 18/15/12
Bomba de palhetas 20/17/14 19/16/14 18/16/13
Válvula de controle de pressão /
fluxo 20/17/14 19/16/14 18/16/13
Válvula solenóides 20/17/14 19/16/14 19/16/14
Bomba de engrenagens 20/17/14 19/16/14 19/16/14
Ajuste os melhores níveis de limpeza de acordo com a severidade de trabalho,
criticidade da máquina e tipo de fluído (ex: base água e aspectos de segurança)
Contagem de partículas em campo
Média de 25 mil amostras
•
Amostras de clientes da Pall (filtros)
Óleos lubrificantes Código ISO Fluídos Hidráulicos Código ISO Equipamento mineração 24/17 Escavadeiras 22/17 Redutores 22/17 Equip. de construção 18/14 Metais não ferrosos 21/16 Equip. mineração (geral) 18/14 Processos de metais 21/16 Metais não ferrosos 18/14 Aciarias 20/16 Serrarias 18/14 Óleos usados 20/15 Indústrias de carvão 17/14 Óleo compressor 18/15 Aciarias 17/14 Óleo novo (granel) 18/15 Moldes de injeção 17/14 Óleo de turbinas 17/14 Ferramentas de Máquinas 17/14 Óleo hidráulico novo 17/14 Turbina - Gerador Hidráulico 17/14 Rolamentos ventiladores 17/14 Hidráulicos papeleiras 17/14 Óleo de papeleiras 17/13 Equip. Florestal 16/13 Lubrificantes marinhos 15/12 Fundição 16/13
12/9 14/11 16/13 18/15 20/17 22/19 24/21 26/23 Fluídos
hidráulicos
Muito
Limpo Limpo Sujo
Óleos de engrenagens
Muito
Limpo Limpo Sujo
Óleos de motor Muito
Limpo Limpo Sujo
Óleos de turbina Muito
Limpo Limpo Sujo
Contagem de partículas em campo
Três maneiras de medir e contar partículas
•
Usando o microscópio (ISO 4407)
•
Contador óptico de partículas automático (ISO
11500)
•
Contador de partículas automático de bloqueio de
poro (B 0406)
Como utilizar a contagem de
partículas na análise de óleo
•
Benefícios desta
estratégia:
–
Reduzir a taxa de
ocorrência de falha
(manutenção pró-ativa)
–
Aumentar a
sensibilidade em
detecção de falha
prematura (manutenção
preditiva)
–
Aumentar a frequência
de detecção de falha
(alta taxa amostragem)
–
Resultados: aumentar a
confiabilidade das
máquinas
Controle de partículas mensal Ultrapassam os objetivos Análise de concentração ferrosa Sim Não É uma porcentagem alta? Realização deexames que são necessários: - Ferrografia - Espectrometria, -Vibração -Viscosidade, etc. Sim Localizar e corrigir o problema Buscar problemas em filtros, falhas em selos e outras fontes de ingressão Não Corrigir o problema
Contaminação com água
Flagelo do óleo
•
Melhores práticas:
–
Restringir a contaminação
–
Reconhecer sua presença
–
Analisar o estado e concentração
–
Remover
A água é o segundo
contaminante mais
destrutivo
Frequentemente se considera
contaminação com água como
Contaminação do óleo com água
Situação de coexistência
•
Água dissolvida: As
moléculas de água estão
dispersas uma a uma por
todo o óleo como umidade
•
Água emulsionada:
Microscópicos glóbulos de
água estão dispersos em
uma suspensão estável no
óleo. Como uma névoa
•
Água livre: água, quando se
mistura com óleo,
rapidamente se assenta no
fundo do tanque. Como
chuva
Óleo Dissolvida (ppm)* Emulsionada (ppm)* Livre (ppm)*Óleo Hidráulico Novo 0 - 200 200 - 1000 > 1000
Óleo Hidráulico
Envelhecido 0 - 600 600 - 5000 > 5000
Óleo R e O Novo 0 - 150 150 - 500 > 500
Óleo R e O envelhecido 0 - 500 500 - 1000 > 1000
Óleo de motor Novo 0 - 2000 2000 - 5000 > 5000
Problema relacionado com água
O que afeta?
Hidrólise e Oxidação
A água promove alteração química e física no óleo básico. - Formação de ácidos - Engrossamento do óleo - Verniz - Lodo Aeração
A água favorece os problemas com aeração - Espumação
- Entrada de ar
Efeitos na Viscosidade A água conduz a estados emulsionados, maior viscosidade e propriedades não newtonianas Efeitos Dielétricos A água reduz as propriedades isolantes do óleo
Contaminação com água
Aditivo atacado
Contaminação com água
Efeitos nos aditivos
Antioxidante (fenóis)
Inibidores de ferrugem
Agente demulsificantes
Detergentes e dispersantes
Borato ETP
ZDDP
Modo de Ataque
Resultado
Hidrólise (reação química com água)
Lavagem por água
Aumenta a constante dielétrica (o óleo se converte em um condutor elétrico) Hidrólise Sedimentos (floculação) Ácidos
Degradação dos aditivos
Borra
Sedimentos
Degradação dos aditivos Bactérias
Pobre separação da água e óleo
Perda de desempenho do aditivo
Relatos de problemas com água
O que afeta?
Corrosão A água no óleo agrega ao ácido um grande
potencial destrutivo.
Perda de resistência da película
A água permite que a película falhe nos contatos hidro-dinâmicos (Ex. Rolamentos)
Evaporação da água em contatos hidrodinâmicos ocasiona a falha dos rolamentos
Cavitação A água é a principal responsável das causas de
cavitação em bombas hidráulicas
Adesão e entupimento dos filtros A água torna deficiente uma filtragem e provoca o agarramento de válvulas
Contaminação com água
Danos causados pela água no
rolamento
•
A água põe o rolamento em alto risco quando a máquina
está em repouso. Uma vez que está estática, a corrosão
inicia e a falha do rolamento é iminente.
•
Os rolamentos podem atender até 75% de sua vida por
causa da água antes que o óleo se torne turvo.
–
"A presença de água no óleo lubrificante pode diminuir a vida
dos rolamentos em até 1% ou menos, dependendo da
quantidade presente"
Tipo de Óleo
Precaução
Crítico
Fonte
Óleos de Motor None OEM's
Óleos Hidráulicos 0.1% Exxon
Óleos Hidráulicos 0.1% Vickers
Óleos de Engrenagem Industrial 0.1% 1% Exxon
Óleos de Motor Marítimo 0.5% Exxon
Óleos de Máquinas de Papel 0.1% Exxon
Óleos de Refrigeradores a Freon 0.01% Exxon
Unidades EHC Turbina a Vapor 0.2% GE
Óleos de Transformador 20 - 35 ppm IEEE
Estas informações devem ser utilizadas com sensatez
Medição da água no óleo
por Karl Fischer
Método Volumétrico
• ASTM D-1744
• Titulação utilizando iodo como reagente • Volume de reagentes é medido • Baixo custo
Método Coulométrico
• ASTM D-4928• Titulação por eletrólise
• Mede-se a eletricidade em coulombs
• Produz resíduos perigosos
• É muito caro medir óleos com alto nível de água
Método de co-destilação
• Método coulométrico evolumétrico
• Destilar água (com
tolueno) do óleo antes da titulação evita a
interferência dos aditivos
• O tolueno é misturado no óleo antes da destilação
Interferência:
Numerosas substâncias incluindo aditivos EP e AW, produtos de oxidação, cloretos ferrosos
(rebarbas), álcool livre, enxofre e nitrogênio. ZDDP causa erro de 250 ppm no volumétrico e 50 a 100 ppm no coulumétrico.
"Os resultados de D1744 deveriam ser vistos mais como relativos que absolutos, devido às interferências dos aditivos e outras razões".
Análise de rotina Limites acima dos resultados Sim Não Danos aos aditivos básicos? Sim Corrija as fontes de ingressos e troque o óleo Não Conserte as fontes de contaminação e desidrate o óleo Estabeleça os limites
Elementos
Tamanho
Textura
Metalurgia
Concentração
Análise Espectrométrica
• Fluorescência de raios X
• Microscópio de escaneamento eletrônico (SEM/EDX)
• Plasma indutivo acoplado (ICP)
• Emissão de faísca
Análise de Concentração Ferrosa
•Ferrografia de leitura direta DR
•Contagem de partículas ferrosas
•Outros instrumentos para densidade ferrosa Tribométrica PQ 90/CSI 51 FW Ferrografia Analítica • Lâmina • Ferrograma • Filtrograma •Análise Microscópica
Resultados em PPM Várias unidades de Concentração Visual
Tecnologias utilizadas para
Análise espectrométrica de metais
de desgaste
•
A análise espectrométrica identifica a presença
de elementos importantes no óleo.
•
Alguns são bem vindos (aditivos)..., enquanto
outros não são (partículas de desgaste).
•
Informações sobre elementos é a parte central
do relatório da análise de óleo.
As análises espectrométricas convertem o óleo em foco de luz, por super
aquecimento
A luz é analisada para ver qual comprimento de ondas está presente
e sua intensidade
Os comprimentos de ondas correspondem a
metais específicos (elementos) em um óleo e sua intensidade define
sua concentração
Os elementos identificam onde existe a probabilidade de que ocorra o desgaste na máquina e sua concentração
é em relação com sua severidade
A localização do desgaste define a ação
a seguir
Ferrografia
•
Palavras-chave: Ferrografia; desgaste preditivo
•
Princípios básicos
–
Toda máquina se desgasta;
–
Desgaste gera partículas;
–
Tamanho e a quantidade das partículas;
O que é a Ferrografia
•
A Ferrografia consiste na determinação da
severidade, modo e tipos de desgaste em
máquinas, por meio da identificação da
morfologia, acabamento superficial, coloração,
natureza e tamanho das partículas encontradas
em amostras de óleos ou graxas lubrificantes,
de qualquer viscosidade, consistência e
Aplicações
•
Manutenção preditiva
•
Análise de falhas
•
Desenvolvimento
–
Materiais
–
Lubrificantes
–
Processos
Princípios
•
Toda máquina se desgasta
•
O desgaste gera partículas
•
O tamanho e a quantidade são indicativos da severidade
•
A morfologia indica a causa do desgaste
AMACIAMENTO
NORMAL SEVERO
DESGASTE
Tipos de exames ferrográficos
•
Quantitativo (DR)
–
Determina as
concentrações e permite
análise de tendências
•
Partículas grandes ( L > 5
µm )
•
Partículas pequenas ( S <
5 µm )
•
Concentração total = L+S
•
Modo de desgaste =
•
PLP = [(L-S)/(L+S)]*100
•
Analítico (AN)
–
Identifica os tipos e causas
do desgaste
•
Esfoliação
•
Pitting
•
Abrasão
•
Corrosão
•
Contaminantes
•
Arrastamento
•
Viscosidade
•
TAN
•
% Água
•
Contagem de Partículas
•
Ferrografia DR e AN
Análise de óleos
Ferrografia quantitativa (DR)
Ferrógrafo analítico modelo FMIII
Microscópio Metalográfico + Biológico
combinados
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
0 5 10 15 20 25 30 35 Tipos de Maq. (%) Cx. Engren. Compres. Circ. Hidr. Turbinas Bombas Motores Trafos Outros
•
Tipos de máquinas monitoradas
Manutenção preditiva
Análise óleo
FERROgrafia lida apenas com
partículas ferrosas
•
Certo?
•
Errado!!
•
O nome FERROgrafia tem apenas motivos históricos.
•
Alguns dos materiais identificados são :
–
Ligas ferrosas: aço, ferro fundido, aço inox,
–
Compostos ferrosos : minério, ferrugem
–
Ligas não ferrosas : bronze, alumínio, prata, cromo, níquel,
magnésio etc.
Resultados efetivos a serem alcançados
•
Adiamento de Paradas Preventivas
–
Ex.: Compressor GA = US$ 18.000 / intervenção / 10.000 horas
•
Aumento de vida útil
–
Eliminação de causas antes dos danos
•
Tomada de decisão com base científica
–
Seleção estratégica de equip. para manutenção
•
Aumento da segurança operacional
–
Ex.: aplicações aeronáuticas
•
Eng. de manutenção - Melhorias e Ecomomias
–
Pesquisa de lubrif. e materiais, inclusive em concorrências
–
Trocas de lubrificantes apenas quando realmente necessário
•
ISO 9000
A real economia se dá quando se
consegue
postergar
paradas
•
Evolução da
concentração total de
partículas.
•
Desde 1996 as paradas
deste compressor vêm
sendo adiadas de forma
segura, com
intervenções pequenas
e baratas.
•
Evolução da
concentração total de
partículas.
•
Não tendo sido
acatadas as
recomendações, o
compressor acabou
parando em
emergência.
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010
Quando o analista tem que dizer:
Objetivos da ferrografia
•
Estabelecer uma metodologia para implantar e
manter um sistema de manutenção preditiva por
análise de óleos nos equipamentos produtivos.
•
Abrangência
–
Cabeçotes rotativos de furação, retífica, fresagem,
brunimento;
–
Unidades Hidráulicas;
ESFOLIAÇÃO ARRASTAMENTO ABRASÃO E AREIA NACO DE PITTING
FIBRAS DE PANO BRONZE (100X) ALUMÍNIO
FERRUGEM
Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010