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AnaliseDeOleosNaIndustria

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Academic year: 2021

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(1)

Lubrificantes, análise de

óleos e ferrografia

Professor Marco Aurelio Carloto

marco_carloto@ibest.com.br

(2)

Objetivos

Revisão dos conceitos de lubrificantes;

Funcionamento da lubrificação;

Análise de óleos;

Conceitos de ferrografia;

Implementação de cronograma de análise de

(3)

Lubrificação

(4)
(5)
(6)
(7)

Função do lubrificante

(8)

Função do lubrificante

Reduzir ou controlar o atrito, minimizando o

desgaste;

Remover calor da superfície;

Proteger contra a corrosão;

Prevenir a entrada de contaminantes;

(9)

Lubrificante - Lubrificação

Lubrificante

Uma substância que controla o atrito e o

desgaste.

Lubrificação

A ciência e arte de controlar o atrito e o

(10)

Lubrificantes

Classificação dos lubrificantes

Fluido

Semi-sólido / plástico

Sólido

Gasoso

(11)

Classificação dos lubrificantes

Lubrificantes fluidos

Óleos de Petróleo (Minerais)

Óleos Animais

Óleos Vegetais

(12)

Classificação dos lubrificantes

Lubrificantes Semi – Sólidos

Graxas (Fluidos espessados)

(13)

Classificação dos lubrificantes

Lubrificantes sólidos

Bissulfeto de Molibdênio (MoS

2

)

Grafite

Politetrafluoretileno (PTFE)

Talco

(14)

Classificação dos lubrificantes

Lubrificantes gasosos

Ar

Nitrogênio

Dióxido de carbono

Helio

(15)

Lubrificantes fluidos

Óleos de base mineral (Petróleo)

Óleos refinados de petróleo cru, de

(16)

Lubrificantes fluidos

Óleos animais e vegetais

Inicialmente usados como óleos de

estampagem e lubrificantes biodegradáveis.

Óleo de Colza

Óleo de Babaçu

(17)

Lubrificantes fluidos

Base sintética

São produtos da Reação Química de

Matérias Primas oriundas do petróleo e/ou

vegetais.

A estrutura molecular de cada base fluida é

planejada e controlada

(18)

Aditivos

O que são

Materiais usados para alterar as

propriedades, características ou performance

do lubrificante.

(19)

Aditivos

Tipos de aditivos

Antioxidantes

Anticorrosivos

Antiespumantes

Demulsificantes &

Emulsificantes

Melhoradores de IV

Abaixadores de Ponto

de Fluidez

Agentes Lubrificantes

Agentes de

Adesividade

Detergentes-Dispersantes

Aditivos antidesgaste

e EP

Lubrificantes Sólidos

(20)

Análise das propriedades dos fluídos

1ª categoria de análise óleo: análise das propriedades dos fluídos

Monitoramento, controlando e tendenciando propriedades físicas e

químicas do lubrificante.

Troca de óleo

baseado na condição

Linha base de óleo novo

(21)

O processo de envelhecimento do óleo

Não, não dura para sempre...

Causas do envelhecimento:

Temperatura

Catalizadores

Cisalhamento

Ar

Água

(22)

O processo de envelhecimento do óleo

Não, não dura para sempre...

Mecanismos de envelhecimento

Oxidação

Polimerização

Ruptura

Hidrólise

Evaporação

(23)

O processo de envelhecimento do óleo

Não, não dura para sempre...

Alteram as propriedades do fluído:

Física

Densidade, viscosidade

Químicas

(24)

O caminho duplo da oxidação

Oxidação é a degradação permanente de

um lubrificante por meio de reações

químicas envolvendo oxigênio.

Com o progresso da oxidação:

Se produzem moléculas de cadeia longa, que

conduzem a lacas e verniz.

Ácidos são produzidos, o que conduz à

(25)

Tendência de números ácido

Indica o esgotamento de certos

aditivos como o ZDDP,

detergentes básicos e inibidores

de ferrugem.

Identifica o início da oxidação do

óleo básico

Mede o nível de ácidos

corrosivos

Mede o nível de reserva

alcalina(BN)

Número Ácido (AN) (para óleos industriais)

Número Básico (BN) (para óleos de motores)

Hidróxido de Potássio (reativo base) AN mg de KOH/g do óleo Amostra ácida Mudança de cor Laranja a Azul-verde (pH=11)

(26)

Linha Base e Limites

Análises de Rotina

Acima do Limite Não

Pode se corrigir

por situação reconstrução do aditivo ou por drenagem

parcial

Sim Corrigir a causa e trocar Não Corrigir a causa e recondicionar o óleo Sim

Como monitorar usando a

tendência de AN

(27)

Duas medidas comuns de

viscosidade

Viscosidade absoluta

Resistência que o óleo apresenta

ao fluxo e cizalhamento (atrito

interno).

Unidade comum: Centipoise

Viscosidade absoluta =

Viscosidade absoluta é preferível

para análise de óleo usado

Viscosidade Cinemática Densidade Relativa

X

Viscosidade Cinemática

A resistência que o óleo apresenta

ao fluxo e ao cizalhamento devido

a força da gravidade

Unidade comum: Centistoke

(cSt)

Também se usa SSU (Segundos

Saybolt Universal)

Alta Viscosidade

(28)

Medição da viscosidade cinemática

Viscosimetro. Fonte: http://www.splabor.com.br/imagens/catalogo/thumb/Liquido-Transp-Pqn.jpg

Óleo é introduzido no tubo por sucção.

O tubo é imerso em um banho de temperatura constante.

Mede-se o tempo em segundos enquanto o fluído flui da marca inicial até o final.

Viscosidade Cinemática =

Constante do tubo

X

Tempo de fluxo em segundos

Segundos

Tubo de Vidro em formato de U para Fluxo de Gravidade

Início

Fim

(29)

Efeitos no sistema causados por

uma viscosidade inadequada

Viscosidade muito alta

Geração de calor, oxidação,

verniz, borra;

Cavitação;

Fluxo inadequado nos

rolamentos, mancais, etc.;

Cizalhamento do óleo nos

mancais de bucha;

Perdas no consumo de

energia;

Pobres características

antiespumante e

demulsificantes;

Pobres características de

bombeabilidade em baixas

temperaturas.

Viscosidade muito baixa

Perda de película do óleo,

lubrificação limite, desgaste

excessivo;

Alto atrito mecânico, perda de

energia;

Alto atrito mecânico, geração

de calor, etc.;

Fugas externas e internas;

Aumento da sensibilidade do

sistema a contaminação por

partículas;

Falha da película em altas

temperaturas, baixas

(30)

Estabeleça a linha de base do óleo novo, determine limites superiores e inferiores

Análise de rotina

A Viscosidade está fora dos

limites?

Investigue as causas: 1. Oxidação

2. Fuligem

3. Mistura com óleo de alta viscosidade 4. Volatilização

5. Água emulsionada 6. Refrigerante (glicol)

Sim, acima do limite

Corrija a causa e troque o óleo se necessário Não

Investigue as causas: 1. Diluição por combustível 2. Mistura com óleo de baixa viscosidade

3. Ruptura das moléculas do óleo base

4. Ruptura do aditivo melhorador de TV

5. Contaminação (Mistura com solventes, refrigerantes, etc.)

Sim, abaixo do limite Corrija a causa e troque

o óleo se necessário

(31)

Controle de contaminação

Construindo a confiabilidade

Sólidos (partículas) Umidade Ar Radiação Calor Anticongelante Combustíveis

A análise de contaminação dos fluídos conduz à principal causa de

desgaste da máquina e falha do lubrificante.

O controle da contaminação é a estratégia principal de um processo

de manutenção pró-ativa.

(32)

Contaminante Alterações Químicas no Óleo Alterações Físicas Óleo Ataque químico superficial da máquina Destruição da superfície da máquina Sólidos Oxidação -Esgotamento de Aditivos

Aumenta Viscosidade Formação de verniz Alterações Físicas -Fadiga da Superfície

Água

Oxidação -Esgotamento de

Aditivos

Aumenta Viscosidade Destruição ácida -Ferrugem Cavitação -Riscamento Combustível Esgotamento de aditivos - Aromáticos Abaixa ponto de inflamação - Abaixa viscosidade - Aumenta pressão de vapor

Ácido sulfúrico Perda de resistência de película

Glicol

(anticongelante) Oxidação - Borra Aumenta Viscosidade Aumento de acidez

Perda de resistência de película Ar Oxidação Oxidação Ferrugem e corrosão Cavitação

Calor Degradação térmica

-Oxidação Aumenta Viscosidade Verniz - Acidez

Perda de resistência de película

(33)

Contaminação por partículas

Causa e efeito de desgaste

Causa (indução de falha)

Abrasão

Erosão

Sedimentação

Fadiga de superfície

"Confiabilidade e

manutenabilidade são funções

de controle da contaminação

conduz a uma vida útil maior“

General Electric

Efeito

(produção de partículas)

Abrasão

Cavitação

Adesão

Corrosão

Desalinhamento

Óleo errado

"A contaminação é a causa simples

mais importante que provoca o

mau funcionamento do lubrificante

e um subsequente desgaste

excessivo das partes".

Mobil Oil

Pró-ativo

(34)

Manutenção pró-ativa em três passos

1.

Estabeleça seus objetivos ou metas de

limpeza. Os limites devem ser de acordo

com suas metas de confiabilidade.

2.

Tome ações específicas para alcançar seus

objetivos:

Reduzir a entrada e contaminantes;

Melhorar sua filtragem.

3.

Meça seus níveis de contaminação com

(35)

Pressão de operação

< 1500 psi

1500 - 2500 psi

> 2500 psi

Servo válvula 17/14/12 16/13/11 15/12/10

Válvulas proporcionais 18/15/12 17/14/12 16/13/11

Bomba de volume variável 18/16/13 18/15/12 17/14/12

Válvula de cartucho 19/16/14 18/16/13 18/15/12

Bomba de pistões fixos 19/16/14 18/16/13 18/15/12

Bomba de palhetas 20/17/14 19/16/14 18/16/13

Válvula de controle de pressão /

fluxo 20/17/14 19/16/14 18/16/13

Válvula solenóides 20/17/14 19/16/14 19/16/14

Bomba de engrenagens 20/17/14 19/16/14 19/16/14

Ajuste os melhores níveis de limpeza de acordo com a severidade de trabalho,

criticidade da máquina e tipo de fluído (ex: base água e aspectos de segurança)

(36)

Contagem de partículas em campo

Média de 25 mil amostras

Amostras de clientes da Pall (filtros)

Óleos lubrificantes Código ISO Fluídos Hidráulicos Código ISO Equipamento mineração 24/17 Escavadeiras 22/17 Redutores 22/17 Equip. de construção 18/14 Metais não ferrosos 21/16 Equip. mineração (geral) 18/14 Processos de metais 21/16 Metais não ferrosos 18/14 Aciarias 20/16 Serrarias 18/14 Óleos usados 20/15 Indústrias de carvão 17/14 Óleo compressor 18/15 Aciarias 17/14 Óleo novo (granel) 18/15 Moldes de injeção 17/14 Óleo de turbinas 17/14 Ferramentas de Máquinas 17/14 Óleo hidráulico novo 17/14 Turbina - Gerador Hidráulico 17/14 Rolamentos ventiladores 17/14 Hidráulicos papeleiras 17/14 Óleo de papeleiras 17/13 Equip. Florestal 16/13 Lubrificantes marinhos 15/12 Fundição 16/13

(37)

12/9 14/11 16/13 18/15 20/17 22/19 24/21 26/23 Fluídos

hidráulicos

Muito

Limpo Limpo Sujo

Óleos de engrenagens

Muito

Limpo Limpo Sujo

Óleos de motor Muito

Limpo Limpo Sujo

Óleos de turbina Muito

Limpo Limpo Sujo

Contagem de partículas em campo

(38)

Três maneiras de medir e contar partículas

Usando o microscópio (ISO 4407)

Contador óptico de partículas automático (ISO

11500)

Contador de partículas automático de bloqueio de

poro (B 0406)

(39)

Como utilizar a contagem de

partículas na análise de óleo

Benefícios desta

estratégia:

Reduzir a taxa de

ocorrência de falha

(manutenção pró-ativa)

Aumentar a

sensibilidade em

detecção de falha

prematura (manutenção

preditiva)

Aumentar a frequência

de detecção de falha

(alta taxa amostragem)

Resultados: aumentar a

confiabilidade das

máquinas

Controle de partículas mensal Ultrapassam os objetivos Análise de concentração ferrosa Sim Não É uma porcentagem alta? Realização de

exames que são necessários: - Ferrografia - Espectrometria, -Vibração -Viscosidade, etc. Sim Localizar e corrigir o problema Buscar problemas em filtros, falhas em selos e outras fontes de ingressão Não Corrigir o problema

(40)

Contaminação com água

Flagelo do óleo

Melhores práticas:

Restringir a contaminação

Reconhecer sua presença

Analisar o estado e concentração

Remover

A água é o segundo

contaminante mais

destrutivo

Frequentemente se considera

contaminação com água como

(41)

Contaminação do óleo com água

Situação de coexistência

Água dissolvida: As

moléculas de água estão

dispersas uma a uma por

todo o óleo como umidade

Água emulsionada:

Microscópicos glóbulos de

água estão dispersos em

uma suspensão estável no

óleo. Como uma névoa

Água livre: água, quando se

mistura com óleo,

rapidamente se assenta no

fundo do tanque. Como

chuva

Óleo Dissolvida (ppm)* Emulsionada (ppm)* Livre (ppm)*

Óleo Hidráulico Novo 0 - 200 200 - 1000 > 1000

Óleo Hidráulico

Envelhecido 0 - 600 600 - 5000 > 5000

Óleo R e O Novo 0 - 150 150 - 500 > 500

Óleo R e O envelhecido 0 - 500 500 - 1000 > 1000

Óleo de motor Novo 0 - 2000 2000 - 5000 > 5000

(42)

Problema relacionado com água

O que afeta?

Hidrólise e Oxidação

A água promove alteração química e física no óleo básico. - Formação de ácidos - Engrossamento do óleo - Verniz - Lodo Aeração

A água favorece os problemas com aeração - Espumação

- Entrada de ar

Efeitos na Viscosidade A água conduz a estados emulsionados, maior viscosidade e propriedades não newtonianas Efeitos Dielétricos A água reduz as propriedades isolantes do óleo

Contaminação com água

(43)

Aditivo atacado

Contaminação com água

Efeitos nos aditivos

Antioxidante (fenóis)

Inibidores de ferrugem

Agente demulsificantes

Detergentes e dispersantes

Borato ETP

ZDDP

Modo de Ataque

Resultado

Hidrólise (reação química com água)

Lavagem por água

Aumenta a constante dielétrica (o óleo se converte em um condutor elétrico) Hidrólise Sedimentos (floculação) Ácidos

Degradação dos aditivos

Borra

Sedimentos

Degradação dos aditivos Bactérias

Pobre separação da água e óleo

Perda de desempenho do aditivo

(44)

Relatos de problemas com água

O que afeta?

Corrosão A água no óleo agrega ao ácido um grande

potencial destrutivo.

Perda de resistência da película

A água permite que a película falhe nos contatos hidro-dinâmicos (Ex. Rolamentos)

Evaporação da água em contatos hidrodinâmicos ocasiona a falha dos rolamentos

Cavitação A água é a principal responsável das causas de

cavitação em bombas hidráulicas

Adesão e entupimento dos filtros A água torna deficiente uma filtragem e provoca o agarramento de válvulas

Contaminação com água

(45)

Danos causados pela água no

rolamento

A água põe o rolamento em alto risco quando a máquina

está em repouso. Uma vez que está estática, a corrosão

inicia e a falha do rolamento é iminente.

Os rolamentos podem atender até 75% de sua vida por

causa da água antes que o óleo se torne turvo.

"A presença de água no óleo lubrificante pode diminuir a vida

dos rolamentos em até 1% ou menos, dependendo da

quantidade presente"

(46)

Tipo de Óleo

Precaução

Crítico

Fonte

Óleos de Motor None OEM's

Óleos Hidráulicos 0.1% Exxon

Óleos Hidráulicos 0.1% Vickers

Óleos de Engrenagem Industrial 0.1% 1% Exxon

Óleos de Motor Marítimo 0.5% Exxon

Óleos de Máquinas de Papel 0.1% Exxon

Óleos de Refrigeradores a Freon 0.01% Exxon

Unidades EHC Turbina a Vapor 0.2% GE

Óleos de Transformador 20 - 35 ppm IEEE

Estas informações devem ser utilizadas com sensatez

(47)

Medição da água no óleo

por Karl Fischer

Método Volumétrico

• ASTM D-1744

• Titulação utilizando iodo como reagente • Volume de reagentes é medido • Baixo custo

Método Coulométrico

• ASTM D-4928

• Titulação por eletrólise

• Mede-se a eletricidade em coulombs

• Produz resíduos perigosos

• É muito caro medir óleos com alto nível de água

Método de co-destilação

• Método coulométrico e

volumétrico

• Destilar água (com

tolueno) do óleo antes da titulação evita a

interferência dos aditivos

• O tolueno é misturado no óleo antes da destilação

Interferência:

Numerosas substâncias incluindo aditivos EP e AW, produtos de oxidação, cloretos ferrosos

(rebarbas), álcool livre, enxofre e nitrogênio. ZDDP causa erro de 250 ppm no volumétrico e 50 a 100 ppm no coulumétrico.

"Os resultados de D1744 deveriam ser vistos mais como relativos que absolutos, devido às interferências dos aditivos e outras razões".

(48)

Análise de rotina Limites acima dos resultados Sim Não Danos aos aditivos básicos? Sim Corrija as fontes de ingressos e troque o óleo Não Conserte as fontes de contaminação e desidrate o óleo Estabeleça os limites

(49)

Elementos

Tamanho

Textura

Metalurgia

Concentração

Análise Espectrométrica

• Fluorescência de raios X

• Microscópio de escaneamento eletrônico (SEM/EDX)

• Plasma indutivo acoplado (ICP)

• Emissão de faísca

Análise de Concentração Ferrosa

•Ferrografia de leitura direta DR

•Contagem de partículas ferrosas

•Outros instrumentos para densidade ferrosa Tribométrica PQ 90/CSI 51 FW Ferrografia Analítica • Lâmina • Ferrograma • Filtrograma •Análise Microscópica

Resultados em PPM Várias unidades de Concentração Visual

Tecnologias utilizadas para

(50)

Análise espectrométrica de metais

de desgaste

A análise espectrométrica identifica a presença

de elementos importantes no óleo.

Alguns são bem vindos (aditivos)..., enquanto

outros não são (partículas de desgaste).

Informações sobre elementos é a parte central

do relatório da análise de óleo.

(51)

As análises espectrométricas convertem o óleo em foco de luz, por super

aquecimento

A luz é analisada para ver qual comprimento de ondas está presente

e sua intensidade

Os comprimentos de ondas correspondem a

metais específicos (elementos) em um óleo e sua intensidade define

sua concentração

Os elementos identificam onde existe a probabilidade de que ocorra o desgaste na máquina e sua concentração

é em relação com sua severidade

A localização do desgaste define a ação

a seguir

(52)

Ferrografia

Palavras-chave: Ferrografia; desgaste preditivo

Princípios básicos

Toda máquina se desgasta;

Desgaste gera partículas;

Tamanho e a quantidade das partículas;

(53)

O que é a Ferrografia

A Ferrografia consiste na determinação da

severidade, modo e tipos de desgaste em

máquinas, por meio da identificação da

morfologia, acabamento superficial, coloração,

natureza e tamanho das partículas encontradas

em amostras de óleos ou graxas lubrificantes,

de qualquer viscosidade, consistência e

(54)

Aplicações

Manutenção preditiva

Análise de falhas

Desenvolvimento

Materiais

Lubrificantes

Processos

(55)

Princípios

Toda máquina se desgasta

O desgaste gera partículas

O tamanho e a quantidade são indicativos da severidade

A morfologia indica a causa do desgaste

AMACIAMENTO

NORMAL SEVERO

DESGASTE

(56)

Tipos de exames ferrográficos

Quantitativo (DR)

Determina as

concentrações e permite

análise de tendências

Partículas grandes ( L > 5

µm )

Partículas pequenas ( S <

5 µm )

Concentração total = L+S

Modo de desgaste =

PLP = [(L-S)/(L+S)]*100

Analítico (AN)

Identifica os tipos e causas

do desgaste

Esfoliação

Pitting

Abrasão

Corrosão

Contaminantes

Arrastamento

(57)

Viscosidade

TAN

% Água

Contagem de Partículas

Ferrografia DR e AN

Análise de óleos

(58)

Ferrografia quantitativa (DR)

(59)

Ferrógrafo analítico modelo FMIII

Microscópio Metalográfico + Biológico

combinados

Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010

(60)

0 5 10 15 20 25 30 35 Tipos de Maq. (%) Cx. Engren. Compres. Circ. Hidr. Turbinas Bombas Motores Trafos Outros

Tipos de máquinas monitoradas

Manutenção preditiva

Análise óleo

(61)

FERROgrafia lida apenas com

partículas ferrosas

Certo?

Errado!!

O nome FERROgrafia tem apenas motivos históricos.

Alguns dos materiais identificados são :

Ligas ferrosas: aço, ferro fundido, aço inox,

Compostos ferrosos : minério, ferrugem

Ligas não ferrosas : bronze, alumínio, prata, cromo, níquel,

magnésio etc.

(62)

Resultados efetivos a serem alcançados

Adiamento de Paradas Preventivas

Ex.: Compressor GA = US$ 18.000 / intervenção / 10.000 horas

Aumento de vida útil

Eliminação de causas antes dos danos

Tomada de decisão com base científica

Seleção estratégica de equip. para manutenção

Aumento da segurança operacional

Ex.: aplicações aeronáuticas

Eng. de manutenção - Melhorias e Ecomomias

Pesquisa de lubrif. e materiais, inclusive em concorrências

Trocas de lubrificantes apenas quando realmente necessário

ISO 9000

(63)

A real economia se dá quando se

consegue

postergar

paradas

Evolução da

concentração total de

partículas.

Desde 1996 as paradas

deste compressor vêm

sendo adiadas de forma

segura, com

intervenções pequenas

e baratas.

(64)

Evolução da

concentração total de

partículas.

Não tendo sido

acatadas as

recomendações, o

compressor acabou

parando em

emergência.

Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010

Quando o analista tem que dizer:

(65)

Objetivos da ferrografia

Estabelecer uma metodologia para implantar e

manter um sistema de manutenção preditiva por

análise de óleos nos equipamentos produtivos.

Abrangência

Cabeçotes rotativos de furação, retífica, fresagem,

brunimento;

Unidades Hidráulicas;

(66)

ESFOLIAÇÃO ARRASTAMENTO ABRASÃO E AREIA NACO DE PITTING

FIBRAS DE PANO BRONZE (100X) ALUMÍNIO

FERRUGEM

Fonte: http://www.tecem.com.br/downloads/baroni.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010

(67)

Cada partícula, ou

conjunto de

partículas indica um

tipo de desgaste ou

contaminação

diferente.

As partículas são

batizadas de acordo

com sua

característica mais

importante:

Tipo de desgaste

Morfologia

Natureza

A escala de 0 a 10 é

apenas uma

referência gráfica,

pois cada tipo de

partícula possui

uma metodologia

própria.

Os gráficos da ferrografia analítica

(68)

Exemplo de cronograma básico

(69)
(70)
(71)
(72)

Dificuldades

Disponibilidade tempo (pessoal e equipamento);

Distribuição dos trabalhos;

Motivação;

(73)

Resultados esperados

Escopo de análise óleos desenvolvido por meio

de Benchmarking.

Plano preditiva análise de óleos no banco dados

do software de Manutenção.

Controle tendência condições de desgaste

equipamentos / lubrificantes no software de

ferramentas preditivas.

Relatórios consistentes na tomada de decisões

(74)

MOREIRA, Urbano. Planejamento Manutenção. CEFET-PR.

KARDEC, Alan; NASCIF, Julio. Manutenção Função Estratégica. Rio de Janeiro: 2ª

Ed. QUALITYMARK, 2002.

Tribolab. Disponível em: www.tribolab.com.br. Acesso em 29 mar. 2010.

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VIANA, Herbert R.G. PCM

– Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de Janeiro:

QualityMark, 2002.

CASTROL LUBRIFICANTES – Manual Técnico de Lubrificantes Industriais.

PARKER HANNIFIN. Tecnologia Hidráulica Industrial. Apostila Parker Training,

1999: Jacareí-SP. Disponível em:

http://www.inf.unisinos.br/~danielf/Apostila%20Hidraulica.pdf. Acesso em: 29 mar. 2010

Referências

Referências

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