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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Dice – Creative Concepts (Matosinhos)

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Academic year: 2021

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IREI

Polytechnic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação Multimédia

Ângela Barbosa de Oliveira

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ÂNGELA BARBOSA DE OLIVEIRA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DE GRAU DE LICENCIADA EM COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

Dezembro /2017

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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Discente: Ângela Barbosa de Oliveira Número da matrícula: 5008469

Escola de ensino: Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Instituição: Instituto Politécnico da Guarda

Curso: Comunicação Multimédia

Docente orientador: Guilherme Francisco Rosa Monteiro Entidade onde se realizou o estágio: Dice – Creative Concepts

Morada da entidade: Avenida D. Afonso Henriques, 1196, sala 211, Matosinhos, Porto

4450-012 Portugal

Website da entidade: www.dice.pt E-mail da entidade: geral@dice.pt Telefone da entidade: +351 22 935 17 32 Supervisor do estágio: Isabel Miranda

Habilitações literárias: Bacharelato em Engenharia Publicitária Duração do estágio curricular: três meses

Início do estágio curricular: 03 de julho de 2017

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AGRADECIMENTOS

Durante todo o percurso académico estive rodeada por pessoas que me apoiaram e tornaram esta experiência numa das melhores que pude ter. Sem os mesmos tudo isto não seria possível. Desta forma, quero deixar o meu agradecimento:

Ao Instituto Politécnico da Guarda e à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, a todos os docentes de Comunicação Multimédia e funcionários que contribuíram para a minha formação, conhecimento, educação e humanização.

Ao Professor Guilherme Rosa Monteiro pelos valores que me transmitiu, pelas lições dadas quando mais precisei, pela sua disponibilidade e apoio durante esta fase como meu professor orientador, mas também por tudo o que aprendi nas suas aulas.

À Dice que me aceitou e integrou na sua equipa, pela experiência vivida, pelo profissionalismo, pela minha formação e conhecimentos adquiridos. Também quero agradecer à minha supervisora Isabel Miranda, pela paciência em me guiar e por tudo o que me ensinou sobre o mundo do trabalho.

À cidade da Guarda por me receber de uma forma tão acolhedora, por me ter mostrado um outro lado de Portugal e por todos os momentos proporcionados que nunca mais esquecerei. Terei sempre um carinho especial por esta cidade.

Aos meus amigos que estiveram desde o primeiro dia do meu lado, pelos momentos e experiências, mas sobretudo pelo apoio e carinho nestes três anos académicos.

Ao meu namorado Diogo Gomes, pelo apoio incondicional dado mesmo à distância, pelos incentivos e força que tanto me ajudaram nesta fase final.

Deixo o último e mais importante agradecimento à minha família, sobretudo aos meus pais que tanto sacrifício fizeram para que isto fosse possível, por nunca desistirem de mim e por acreditarem nas minhas capacidades. Pela confiança depositada e pelo amor que me deram pois sei que lhes foi difícil gerir o facto de a sua filha única estar longe e sozinha pela primeira vez.

A todos estes devo o meu respeito e a minha gratidão, porque realmente foram os responsáveis pelo meu sucesso académico. Muito obrigada!

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RESUMO

O presente relatório descreve todo o percurso durante o período de estágio curricular na empresa Dice, para a conclusão da licenciatura de Comunicação Multimédia na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda. Tem como objetivo esclarecer todas as atividades realizadas durante o estágio curricular, o qual teve duração desde o dia 3 de julho de 2017 a 13 de outubro de 2017, na empresa Dice – Creative Concepts, em Matosinhos.

A Dice é uma agência de publicidade especializada em produções gráficas e comunicação. Esta entidade concebe sobretudo conteúdos para produção gráfica e têxtil, desenvolve conteúdos de design de comunicação e webdesign. Durante o período de estágio, as atividades e os projetos desenvolvidos pela estagiária, o principal objetivo sempre se centrou na aprendizagem do programa de conteúdos vetoriais Adobe

Illustrator. Foi igualmente possível exercer funções em edição de fotografia e vídeo, design gráfico e manutenção/atualização em webdesign.

Em diversas atividades foram apenas desempenhadas funções de pesquisa, análise de conteúdo e contacto, sendo que estas são as consideradas relevantes neste percurso. Em todas as atividades sugiram várias oportunidades de convívio com os clientes, e também foi dada à estagiária a liberdade de expressão e incentivo.

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ABSTRACT

This report describes the entire internship period at Dice, regarding the conclusion of the Multimedia Communication degree at the Higher School of Education, Communication and Sports of the Polytechnic Institute of Guarda. It aims to clarify all activities during the curricular internship, which lasted from July 3rd, 2017 to October 13th, 2017, at the

company Dice - Creative Concepts, in Matosinhos.

Dice is an advertising agency specialized in graphic production and communication. Its purpose is mainly to create contents for graphics and textile production, develop content of communication design and webdesign. During the internship, the activities and projects developed by the trainee had the main objective of focusing on learning the Adobe Illustrator vector content program. There was also the possibility of performing functions in photography and video editing, graphic design and maintenance / updating in

webdesign.

In several duties, only research, content analysis and contact functions were performed, which are considered relevant in this course. In all the activities there were valuable opportunities of dealing with the clients, the trainee was also given the freedom of expression and incentive.

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ÍNDICE GERAL

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ... I AGRADECIMENTOS ... II RESUMO ... III ÍNDICE GERAL ... V ÍNDICE DE FIGURAS ... VII ÍNDICE DE TABELAS ... IX LISTA DE ACRÓNIMOS E SIGLAS ... X

INTRODUÇÃO ... 1

Capítulo I – A empresa Dice ... 3

1. Dice- Creative Concepts ... 4

1.1. Localização ... 5

1.2. Missão, Visão e Valores ... 6

1.3. Estrutura Organizacional ... 7 1.4. Serviços ... 10 1.5. Público-alvo ... 11 1.6. Metodologia ... 12 1.7. Comunicação Empresarial ... 14 1.7.1. Externa ... 15 1.7.2. Interna... 18 1.8 Identidade Visual ... 19 1.9.1. Marca ... 19 1.8.2. Nome ... 20 1.8.3 Símbolo ... 20 1.8.4 Cor ... 21 1.8.5 Slogan ... 21 1.8.6. Logótipo ... 22 1.9 Análise SWOT ... 23

Capítulo II – Estágio Curricular ... 27

1. O estágio ... 28

2. Plano de Estágio ... 29

2.1 Objetivos ... 30

2.2 Estratégias ... 30

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2.4 Software Utilizado e Enquadramento Teórico ... 35 2.4.1 Mesa Wacom ... 35 2.4.2 Nexusfont ... 37 2.4.3 Adobe Illustrator ... 38 2.4.4 Adobe Photoshop ... 38 2.4.5 Wordpress... 38 2.4.6 Design... 38 2.4.7 Webdesign ... 39

2.4.8 Registo fotográfico, vídeo e edição ... 40

2.4.9 Pesquisa, Análise e contacto ... 41

2.4.10 Multimédia ... 41 2.5 Atividades e Projetos ... 42 2.5.1 Gelgaia ... 43 2.5.2 Bombeiros de Leixões ... 44 2.5.3 Eros Porto ... 45 2.5.6 Queques&Queijadas ... 49 2.5.8 Exo Software ... 50 2.5.9 Fly – rent-a-car ... 51 2.5.10 Mais Terapeutas ... 55

2.5.11 Câmara Municipal de Matosinhos... 57

2.5.12 Timing Textil... 59 2.5.13 Aipan ... 61 2.5.14 Être Artisan ... 64 2.6 Dificuldades e Aprendizagens ... 66 REFLEXÃO FINAL ... 68 BIBLIOGRAFIA ... 69 WEBGRAFIA ... 72 APÊNDICES ... 73 ANEXOS ... 115

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Localização do edifício da empresa ... 5

Figura 2 - Elementos da Equipa Dice ... 8

Figura 3 - Organograma Dice ... 9

Figura 4 - Serviços Dice ... 10

Figura 5 - Clientes Dice ... 12

Figura 6 - Metodologia Dice ... 13

Figura 7 - Comunicação Externa Aipan ... 16

Figura 8 - Exemplo Post ... 17

Figura 9 - Facebook Dice ... 17

Figura 10 - Logótipo Dice ... 22

Figura 11 - Mesa Wacom no posto da estagiária ... 36

Figura 12 - Esboço com mesa Wacom ... 36

Figura 13 - Nexusfont ... 37

Figura 14 - Fases de construção de um website ... 40

Figura 15 - Dimensões de veículo ... 43

Figura 16 - Carro Bombeiros de Leixões ... 45

Figura 17 - Emojis ... 46

Figura 18 - Registo fotográfico ... 46

Figura 19 - Registo fotográfico ... 47

Figura 20 - Aplicação de filtros ... 47

Figura 21 - Alteração data ... 48

Figura 22 - Construção de menu ... 49

Figura 23 - Proposta final Exo Software ... 51

Figura 24 - Site Fly ... 52

Figura 25 - Edição veículo ... 53

Figura 26 - Acrescento das linhas e colunas no Wordpress ... 54

Figura 27 - Anúncio jornal ... 55

Figura 28 - Construção logótipo Mais Terapeutas ... 56

Figura 29 - Propostas Mais Terapeutas ... 57

Figura 30 - Edição de fotografias ... 58

Figura 31 - Roll-up Modtíssimo ... 59

(10)

Figura 33 - Brainstorming de denominações... 62

Figura 34 - Esboços para seleção ... 63

Figura 35 - Propostas denominação Aipan ... 63

Figura 36 - Amostras de cartões ... 64

Figura 37 - Medida do pulso ... 65

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Análise SWOT Dice ... 24

Tabela 2 - Cronograma de julho ... 32

Tabela 3 - Cronograma de agosto ... 33

Tabela 4 - Cronograma de setembro ... 34

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LISTA DE ACRÓNIMOS E SIGLAS

RP Relações Públicas

SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threat

PME Pequenas e Médias Empresas

CMM Câmara Municipal de Matosinhos

PDF Portable Document Format

DICE Design, Imagem, Comunicação Empresarial

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INTRODUÇÃO

O presente relatório surge no contexto de conclusão da licenciatura em Comunicação Multimédia, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e tem como objetivo descrever o processo de estágio curricular, assim como todas as atividades desenvolvidas durante o mesmo na empresa Dice.

Para que tal fosse executável, foi escolhida a entidade que estivesse disposta para a realização do estágio, sendo a Dice a eleita. O estágio decorreu de 3 de julho a 13 de outubro com uma interrupção de 15 dias de férias, onde foram desempenhadas várias funções. Esta escolha deve-se ao facto de a empresa ser reconhecida na área de trabalho, estar bem localizada e fazer parte da área metropolitana do Porto assim como da área de residência da estagiária.

A Dice é uma agência publicitária que oferece serviços em áreas como design de comunicação, design gráfico, consultoria de comunicação, webdesign e produção gráfica e têxtil. Inicialmente, foi proposto o Plano de Estágio (Anexo I) onde foram definidas as tarefas/funções e atividades a realizar, das quais muitas seriam já familiares e descritas posteriormente neste relatório. O único ponto desafiante passaria pela aprendizagem da ferramenta de desenho vetorial Adobe Illustrator, bem como a adaptação com mesa de desenho Wacom. Desde o primeiro contacto com a empresa que a comunicação sempre foi muito direta o que facilitou a adaptação com a equipa, a motivação cresceu, havendo sobretudo abertura para expor dúvidas e opiniões. No decorrer do estágio foi possível demonstrar as capacidades adquiridas ao longo da licenciatura e aplicar também algum conhecimento teórico. Existiu sempre a preocupação de aprender o máximo sobre novas ferramentas e sobre o ambiente empresarial, assim como o cuidado de mostrar vontade, empenho e criatividade em todas as atividades propostas.

O relatório apresenta-se composto por dois capítulos distintos. No primeiro capítulo é descrita a empresa, a sua localização, alicerces e análise SWOT, organização, público-alvo, serviços, comunicação interna e externa e identidade corporativa. O segundo capítulo trata de apresentar os cronogramas relativos a todas as tarefas e propostas realizadas na empresa durante o estágio, assim como dificuldades encontradas. Em seguida, uma reflexão final onde se expõe a opinião sobre dificuldades e aprendizagens e

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a importância do estágio a nível profissional, o qual foi o primeiro contacto com o mercado de trabalho desta área para a estagiária. Para a execução deste relatório, foi requerida muita pesquisa bibliográfica e recolha de informação em livros e artigos sobre Comunicação e Multimédia, assim como o recolher de toda a informação adquirida durante os três anos letivos, além de pesquisa em sites na Internet.

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Neste capítulo faz-se a contextualização teórica e aplicativa à empresa onde foi realizado o estágio. Está presente uma apresentação da sua história e localização, a sua estrutura, metodologia, comunicação externa e interna e a sua identidade visual.

1. Dice- Creative Concepts

A Dice – Creative Concepts é uma empresa que tem funções nas áreas de design de comunicação, comunicação empresarial, produção gráfica, webdesign e organização de eventos.

Foi fundada em 2001 por três sócios freelancers1: Isabel Miranda, Joaquim Mota Soares e Álvaro Lopes, com sede na Foz do Douro durante um ano, sendo que hoje é formada por diferentes diretores e se encontra num outro espaço.

Acerca das funções de uma agência de publicidade Domingos (2012:35) define III: • criar

mensagens publicitárias para divulgar produtos, serviços ou marcas das empresas anunciantes, tendo como princípio fazer sobressair os seus fatores positivos e evitar ou “esconder” os pontos negativos; • produzir e materializar as ideias propostas e aprovadas; • estabelecer uma ligação forte entre a empresa anunciantes, ou cliente.

A empresa estruturava-se essencialmente em duas áreas/funções: comunicação e eventos. Nos últimos tempos a Dice já incorporou estas duas áreas juntas, sendo que a área de eventos foi substancialmente diminuída e a área de comunicação aumentada. Esta área de comunicação salienta-se sobretudo pela identidade de marca, webdesign2 e editorial. A Dice tem um site para divulgação do seu trabalho e suporte de contactos, tal como uma presença no facebook para manter todos os seus parceiros e amigos informados de temas e assuntos que a empresa queira divulgar.

Consideram-se as agências de publicidade todas as sociedades constituídas de acordo com a lei geral, tendo por objeto exclusivo o exercício da atividade publicitária, e que disponham para o efeito de organização e colaboradores de reconhecida competência profissional, capazes de assegurar a vários clientes, simultaneamente, um serviço de qualidade, nos campos da análise de marketing, da conceção e criação, da planificação

1 Freelancer é um profissional autónomo, que realiza tarefas e atividades independentes,

independentemente do tempo ou valores para tal.

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e distribuição e da compra de espaço e controle de campanhas de publicidade (Lampreia,

1995:110).

Todo o trabalho se baseia num profundo e criterioso desempenho, com vista a melhorar, de forma inovadora, o posicionamento no mercado específico de cada um dos seus clientes.

1.1. Localização

A Dice - Creative Concepts está sediada na Avenida D. Afonso Henriques, no Edifício Ácia, na sala 211 em Matosinhos (Figura 1). Estrategicamente localizada junto ao Oceano Atlântico, transmite a serenidade essencial para a criatividade, enquanto beneficia de uma zona de muita industrialização e comercialização (Baixa do Porto, NorteShopping (Case study3), IKEA, Exponor, Porto de Leixões, Zona Industrial do Porto, Unicer, Aeroporto Sá Carneiro). Por isso mesmo, o contacto com parceiros e clientes é favorável, uma vez que também se encontra próximo da Câmara de Matosinhos e da autoestrada A4.

Figura 1 - Localização do edifício da empresa

Fonte - Google Mapas4

3 Case Study é a expressão utilizada para estudos de caso de investigação sobre algum elemento relevante. 4https://www.google.pt/maps/@41.1791667,8.6811688,3a,81.6y,225.52h,98.33t/data=!3m7!1e1!3m5!1sL

13netUUXscNhrxzkW8S8w!2e0!6s%2F%2Fgeo3.ggpht.com%2Fcbk%3Fpanoid%3DL13netUUXscNhr xzkW8S8w%26output%3Dthumbnail%26cb_client%3Dmaps_sv.tactile.gps%26thumb%3D2%26w%3D 203%26h%3D100%26yaw%3D314.2751%26pitch%3D0%26thumbfov%3D100!7i13312!8i6656

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O horário de funcionamento é das 9:00h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h. O contacto pode ser feito via telefone: 22 935 17 32; via e-mail: geral@dice.pt, via: www.dice.pt

1.2. Missão, Visão e Valores

A missão de uma empresa é importante para o seu crescimento e deve sobretudo clarificar quais são os seus benefícios para servir o seu público-alvo, mas, acima de tudo, a missão clarifica os objetivos realistas da empresa como refere Drucker (2011). Concordando com a mesma opinião, Oliveira (1999) faz uma análise simplista da questão, afirmando que a missão existe porque é o fundamento/alicerce básico da empresa. Já Scott (1998:4) diz que a missão é o propósito central para qual uma pessoa, grupo ou organização é criada.

Ela dever ser resumida num enunciado claro, conciso e encorajador, que chame a atenção para uma direção clara, enfatizando o propósito da singularidade do indivíduo, da empresa ou do grupo.

A principal missão da Dice é garantir o seu desempenho apresentando soluções específicas de comunicação e que estas sejam feitas com sucesso, com aprovação e o agrado dos clientes, mantendo a sua identidade.

Além da missão, a clarificação da visão de uma empresa transparece os seus objetivos para o futuro. A visão é um caminho para chegar a um destino, é o motivo da força de uma empresa, continuar o trabalho com foco no futuro como Collins e Porra (1998) afirmam. Já Oliveira (2007) entende que a visão é o desígnio formado na empresa, do que deve ser alcançado num determinado espaço/tempo no futuro. Scott (1998:81) afirma que

a visão é um quadro de um estudo futuro desejado, uma descrição de como seria daqui a alguns anos, a partir de agora. É um quando dinâmico do futuro. É mais do que um sonho ou um conjunto de esperanças: é um compromisso.

Por seu lado, e de forma muito resumida, a Dice tem como objetivo ser uma agência de referência nas áreas em que exerce funções, com crédito e exemplo de qualidade.

Partindo deste conceito, também podemos afirmar que os valores podem ser considerados como crenças para a empresa os quais devem ser implementados como orientação para serviços múltiplos dentro da empresa, como referem Tamayo e Gondim (1996). Os valores são e devem ser praticados por todos os elementos que constituem uma empresa, para que a visão do futuro seja um dia realidade. Tudo isto valoriza, completa e fortalece

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uma empresa, segundo Machado (2009). Ainda Scott (1998:19) afiança que valores são

definidos pelo dicionário como um padrão ou qualidade de princípios considerados em si válidos ou desejáveis. Valor significa força. Os valores são fontes de força, porque eles dão às pessoas o poder de agir. Os valores são profundos e emocionais e normalmente dificultam a mudança.

A Dice foi criada com valores que se mantêm já há mais de dez anos: a inovação que é essencial numa área como a comunicação e o design, a confiança que é fundamental para construir parcerias e a criatividade em explorar e navegar em ideias para diferentes projetos.

Estas três ferramentas são fundamentais na estratégia e gestão de uma empresa para a sua direção e motivação. É necessário que a equipa saiba qual o comportamento a adotar com os seus clientes e parceiros e quais devem ser as suas atitudes.

1.3. Estrutura Organizacional

Estruturas Organizacionais dividem-se de forma organizada por departamentos funções e atividades, sendo as principais: produção, comercialização, finanças e administração. Existem muitos modelos de estruturas, mas todas se devem construir pelo topo executivo e o seguinte nível as restantes funções. Assim, a estrutura tem base tradicional e simples, afirma Lacombe (2003).

Em qualquer agência, a estrutura orgânica é basicamente a mesma, dado que foi decalcada sobre a das agências americanas. Compõe-se de cinco sectores fundamentais, diretamente ligados à atividade publicitária.

1 – Departamento de contactos; 2 – Departamento de marketing; 3 – Departamento de meios; 4 – Departamento criativo; 5 – Departamento de produção;

Além destes, existem, como em qualquer outra empresa, a direção e os serviços administrativos, onde trabalham pessoas que não estão ligadas à atividade publicitária: secretárias, dactilógrafas, contabilistas, etc. (Lampreia, 1995:113).

A Dice não é exceção, também tem uma estrutura organizacional que, embora não seja formada exatamente como foi referido anteriormente, baseia-se na mesma. Toda a equipa possui capacidade de exercer qualquer função na empresa, mas todos os elementos têm a sua função específica e especialização. Sendo a empresa constituída por poucas pessoas,

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existe um grande número de responsabilidades e tarefas que têm de ser distribuídas por outros elementos que um sozinho não consegue concretizar. Como foi referido acima, todos eles são capazes de exercer qualquer função na empresa, sem existir perigo de falta de qualidade do trabalho. Todos eles são experientes, polivalentes e multifacetados. Começando pelo topo de posição hierárquica, no Departamento Administrativo temos Joaquim Mota Soares, “Big Boss”, CEO, Engenheiro Publicitário e responsável pela estratégia organizacional e administrativa da empresa; no Departamento Criativo e Comercial, Isabel Miranda, “A Camionista”, Diretora Criativa, Engenheira Publicitária e responsável por análise, avaliação, supervisão dos planos de projetos; também no Departamento Criativo está Tiago Pina, “O Robin de Leça do Balio”, Designer e responsável de programação visual, criação gráfica e desenho; e no Departamento Técnico, Elisa Aguilar, “A Humpa Lumpa”, Editora e responsável pelas estratégias de

marketing e planeamento de media. Na Figura 2 podemos verificar todos os elementos

da equipa.

Figura 2 - Elementos da Equipa Dice Fonte - Arquivo Dice

O Departamento Administrativo/Comercial gere o contacto com o cliente, representa e defende a agência e é importante que exista neste departamento boa capacidade argumentativa e apresentação. O Departamento Criativo/Design constrói a mensagem a

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partir das ideias surgidas, através de imagem, texto e som. O Departamento Técnico deve analisar mercados, estudar estratégias (pesquisa, planeamento, execução, controlo), conhecer processos de produção e distribuição.

Um organograma é descrito como uma ferramenta criada essencialmente para dar

representação gráfica às relações entre cargos na organização, o organograma tem, basicamente, duas partes inteligadas – linhas e rectângulos-, sendo que as primeiras representam o fluxo da autoridade na organização e os últimos os cargos entre os quais flui a autoridade (Balcao, 1965 :108).

Sendo assim, é fundamental que esta ordem de cargos e departamentos se transforme numa composição visual que facilite a organização da estrutura da empresa, dividindo hierarquias e atividades desde cargos superiores a cargos subordinados, através de um organograma, o qual, segundo Lacombe (2003), tem como vantagem a facilitação de leitura da estrutura empresarial, a verificação de lacunas ou erros em projetos/atividades corrigindo-os. Estes organogramas podem ser classificados de clássicos ou verticais e ainda não-clássicos. Verifique-se na Figura 3 a estrutura da empresa Dice através de um organograma clássico-vertical:

Figura 3 - Organograma Dice Fonte - Cedido pela agência

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O mesmo autor refere ainda que esta ferramenta revela o caráter formal da organização, ajuda a definir responsabilidades e porprociona melhores condições de controlo e de conflitos.

1.4. Serviços

Assim como a Dice, as agências de publicidade devem estar apenas a prestar os

seguintes serviços:

a) Marketing e Promoção de Vendas. Interpretar dados sobre a matéria fornecidos pelo cliente e aconselhá-lo no estudo dos problemas relativos aos produtos ou serviços. b) B) Conceção, Criação e Produção. Conceber em termos gerais o programa de ação

e dos temas publicitários; procurar a argumentação e a sua expressão para todos os meios, gráficos, redatoriais, sonoros, audiovisuais, etc.

c) C) Planificação, Distribuição e Controle. Possuir um conhecimento profundo e atualizado dos diferentes meios e suporte publicitários. Definir com base nesses conhecimentos a estratégia de meios mais adequada. Distribuir judiciosamente a publicidade pelos meios e suportes selecionados. Comprar o espaço e tempo necessários à boa execução do plano definido. Garantir o cumprimento das ordens de inserção emitidas, através de um controle eficiente (Lampreia, 1995:111).

Na Figura 4 podemos ver como são descritivos e denominados os serviços que a Dice dispõe.

Figura 4 - Serviços Dice Fonte - Arquivo Dice

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Todos estes serviços, como referido anteriormente, são distribuídos a diferentes cargos, sendo que atualmente já não existe o serviço de organização de eventos. Tem de existir sempre um público-alvo. De uma maneira geral, todas as entidades que necessitam destes serviços, farão possivelmente parte do público-alvo da empresa.

1.5. Público-alvo

Determinar o Público-alvo significa identificar um segmento da população. Podemos agrupar os consumidores de acordo com vários fatores:

• geográficos: países, regiões, cidades, bairros; • demográficos: género, classe, etnia;

• psicográficos: estilos de vida, atitudes;

• comportamentais: hábitos de consumo, frequência de compra, ocasiões de compra como: - Preço; - Qualidade do produto; - Marca; - Prazo de entrega; - Prazo de pagamento; - Atendimento da empresa e Localização, segundo Sebrae (2005).

É fundamental para uma organização, conhecer os seus públicos para melhor se lhes adaptar e para agir sobre eles de forma mais eficaz. Qualquer que seja o público (consumidores, prescritores, clientes, etc.) este nunca é homogéneo. É composto por milhares, por vezes milhões, de indivíduos diferentes uns dos outros, nos seus hábitos, gostos e exigências, pelo que se exige ao marketing que desenvolva metodologias que permitam uma atuação eficaz junto dos públicos-alvo da organização (Lindon et al.,

1997:138).

Até mesmo as agências de publicidade necessitam de segmentar o seu público-alvo, sendo que a Dice, de uma forma sucinta, descreve o seu público-alvo como todas as entidades e empresas que necessitem de apoio na estratégia de campanhas e planeamento de media; propaganda de campanha publicitária, anúncios, vídeos, e outros suportes; Design de catálogos, embalagens, produtos, entre outros formatos; construção websites, lojas,

newsletters; Planeamento de redes sociais e sua gestão; branding de marca, identidade

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Figura 5 - Clientes Dice

Fonte - Arquivo Dice

Tal como se poderá ver no site, refiro na Figura 5 alguns clientes do portefólio da Dice.

1.6. Metodologia

Existem imensas formas e imensos métodos de projetos multimédia, sendo que cada agência se adapta da melhor forma, para isso é preciso que primeiro se compreenda o que é uma metodologia.

De acordo com Munari (2006), a melhor forma de principiar um trabalho é através de uma metodologia. Em princípio, se as técnicas já foram utilizadas, não necessitam de um método. Por conseguinte, um designer5 necessita igualmente de um método que indique

formas, ferramentas e conceitos mais adequados ao seu projeto, e tudo isto deve resultar num trabalho com qualidade estética e física, além de que o mesmo deve ser compreendido pelo coletivo.

Começando pelo problema, este é apresentado ao designer, ou a situação pode ser reversa. O problema deve ser esmiuçado e compreendido para não existirem obstáculos no decorrer do projeto.

A identificação dos aspetos e das funções, análise do caráter físico (com estudos técnicos e económicos) e psicológico (com estudo cultural, histórico/geográfico) do problema, são necessárias para que se resolvam/modifiquem essas questões. Além disto, é essencial a imposição de limites no tempo, quantidade de material, proibições e regulamentos, assim como exigências de mercado. Através disto, podemos analisar o tamanho do problema e

5 Designer é a expressão que se dá ao profissional de atividades de caráter criativo e artístico para projetos de design.

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os seus constituintes. Outro fator importante é a disponibilidade tecnológica para que o efeito seja o melhor com mínimo custo.

Tudo isto se revela mínimo quando se fala na criatividade já que a mesma é a essência do projeto, mas devem ser sempre impostos os limites que anteriormente falámos. A criatividade deve ser elaborada tendo em conta a síntese total do problema e assim o resultado será ótimo. Consequentemente, surgirá a forma do projeto, que é a solução lógica que o designer encontrou como a melhor forma estética.

Por fim, os modelos, meramente considerados como desenhos de protótipos, construídos em tamanho real ou escala, na forma idealizada pelo designer, seguindo depois para seleção.

De acordo com o diretor da empresa Dice, a problemática é proposta pelo cliente, apenas ao diretor ou a toda a equipa durante uma reunião, que apelidam de briefing6.

Posteriormente, é feito um brainstorm7 apenas com os elementos da agência, em que -analisam a problemática e as necessidades intrínsecas do cliente, surgindo, porventura, algumas ideias. Após esse brainstorm são selecionadas as melhores propostas e as mesmas são apresentadas ao cliente para aprovação assim como o orçamento. Na Figura

6 podemos ver como funciona esta metodologia.

Figura 6 - Metodologia Dice Fonte - Cedido pela agência

Estas fases anteriores são agrupadas na pré-produção de um projeto. Se o projeto for reprovado, as etapas anteriores são refeitas, se for aprovado dão início à produção e

6 Briefing é um aglomerado de informações que resultam após reuniões, num documento que contém

todas as informações e orientações de que a agência tem necessidade para trabalhar eficazmente na conceção da campanha.

7 Brainstorm é a expressão utilizada para um conjunto enorme de surgimento de ideias, e é feita em grupo

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produção do trabalho de forma clara e concisa. No apêndice I estão presentes as divisões do escritório, onde são percetíveis as zonas de trabalho de cada fase de um projeto.

1.7. Comunicação Empresarial

Segundo Monteiro (2006), a comunicação humana pode compreender-se de diferentes maneiras e todos os sinais podem ser compreensíveis, mas podem não ter uma expressão própria. A própria palavra comunicar significa “tornar comum”. A comunicação exige sempre que exista sempre um consenso entre partes, para que a compreensão seja mútua e assim existir troca de ideias, imagens e experiências, ou seja, ela existe para que exista um entendimento entre partes, mas isso só acontece quando os símbolos são compreendidos por ambas as partes no processo de comunicação entre o emissor e o recetor.

O termo tem sido igualmente utilizado para designar os meios de comunicação: imprensa, cinema, rádio, televisão e as redes de comunicações multimédia. Recentemente tem ganho preponderância a utilização do termo comunicação para designar as técnicas de comunicação constituídas a partir da interligação e complementaridade entre os domínios do audiovisual, digitalização e telecomunicações, que transformam completamente os fluxos comunicacionais e se expandiram à escala mundial (Cruz,

2002:12).

Já nas organizações, podemos definir a comunicação como interna ou externa. A comunicação interna dirige-se aos funcionários e colaboradores enquanto que a comunicação externa se dirige aos clientes, parceiros, acionistas, etc. Se estes tipos de comunicação forem impostos nas empresas, os mesmos facilitam a compreensão da política da empresa ao cliente e aos funcionários sobre o que esta quer transmitir, afirma Santos (2012).

Já Lampreia (1992) afirma que o importante, isso sim, é entender que a empresa tem

imagem própria, que em função da sua estrutura terá uma maior ou menor sobreposição com imagem dos seus próprios produtos e que para divulgar essa mesma imagem terá de utilizar os fatores de posse e dinâmicos de que dispõe (Lampreia, 1992: s/p). O mesmo

autor diz ainda que existem vagas definições de comunicação empresarial, todas diferentes e contraditórias, tantas quantos seus autores. Mas, resumindo todos os conceitos, conclui que existem dois vetores principais: comunicações relativas aos

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produtos/serviços e comunicação relativa à empresa, sendo o segundo vetor evocado de comunicação empresarial. Os dois vetores utilizam as mesmas técnicas só que com finalidades diferentes. A comunicação empresarial baseia-se na imagem da instituição como corpo social que tem deveres, obrigações e direitos.

1.7.1. Externa

A corporate image8 é desenvolvida através da comunicação externa da empresa. Uma

maior parte desenvolve este tipo de comunicação através das relações públicas, e estas são essenciais para gerir o julgamento feito à empresa pelo público. Esta imagem corporativa pode ser inexistente ou inconsistente assim como negativa ou positiva e cabe às RP criar vínculos de simpatia e fidelidade com o público. Existem diversos tipos de públicos externos que devem ser tidos em consideração, como por exemplo o cliente. Esta política de comunicação externa é sobretudo baseada na missão da empresa e esta deve trazer satisfação ao cliente. Outro elemento nesta relação externa são os fornecedores, que devem ser informados sobre os projetos da empresa. Tudo isto pode resultar numa união em termos de atendimento e relacionamento com bons resultados. Além disso, podem existir relações com distribuidores que também fazem parte dos públicos externos e os mesmos devem ser tratados de igual forma como com os fornecedores. Aqui deve imperar a confiança, assim como com os consultores e o meio educacional. Outro público importante é a administração pública que deve estar informada sobre todos os elementos de apreciação da empresa, setor de atividade, problemas, etc. Por fim, a imprensa é um público significativo e permite que um grande público seja abrangido de forma eficaz, tornando-se um formador de opinião sobre a empresa, afirma Legrain (1992).

O mesmo autor expõe ainda diferentes categorias de relações externas: institucionais - desenvolvem a notoriedade da empresa; de vizinhança - desenvolvem harmonia entre a comunidade em que está inserida; de crise - desenvolve reações para tempos críticos para defesa da empresa; de poderes públicos com a administração pública a nível de decisão: local, regional, nacional e internacional; com o meio financeiro.

Neste momento, a Dice não aposta muito na sua comunicação externa uma vez que é uma empresa já com alguns anos, a maior parte dos clientes são fidelizados e todos aqueles

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que, entretanto, vão aparecendo, contactam a Dice por si próprios. Se a Dice aceitar o projeto são feitas reuniões com o cliente e com outros contactos através de telefone e

e-mails. No entanto, existem protocolos com clientes, como por exemplo a Aipan,9 cujo editorial é feito pela equipa Dice, nos quais é sempre concedido um espaço para publicidade, como podemos ver na Figura 7.

Figura 7 - Comunicação Externa Aipan

Fonte - Arquivo Dice

A Dice também conta com apoio do website10, onde podemos encontrar tudo sobre a

agência, a sua lista de clientes e seus projetos, a equipa que constitui a empresa e, por fim, os contactos.

9 Acrónimo no nome da empresa Aipan que significa Associação dos Industriais de Panificação,

Pastelaria e Similares do Norte.

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Figura 8 - Exemplo Post11

Fonte - http://www.facebook.com/dice.pt/

Também utiliza as redes sociais como o Facebook,12 onde são feitas publicações sobre o que acontece com a empresa, como podemos ver na Figura 8 e Figura 9.

Figura 9 - Facebook Dice

Fonte - http://www.facebook.com/dice.pt/

Além disso, o CEO13 da empresa também marca presença em projetos e palestras tal como acontece no Programa Formação PME, este é um projeto conjunto de formação-ação,

enquadrado no Sistema de Incentivos às empresas no âmbito da Qualificação e

11 Expressão utilizada para mensagem ou conteúdos publicados em redes sociais. Publicação. 12 Facebook é uma rede social, fundada por Mark Zuckerberg.

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Internacionalização do COMPETE 2020, que pretende contribuir para o reforço de competências dos empresários e gestores para a reorganização e melhoria das capacidades de gestão, assim como os trabalhadores das empresas Formação PME

(http://pme.aeportugal.pt/).

1.7.2. Interna

Para que haja bom entendimento dentro das empresas, é preciso comunicação interna. Ela serve sobretudo para que a boa comunicação flua entre todos os elementos e é um aspeto importante no que diz respeito ao aspeto organizacional e sua credibilidade.

Há que pensar a comunicação interna, há que organizá-la. Principalmente nas grandes empresas, as vias naturais já não bastam para que a informação transite. Não existem com certeza receitas milagrosas […]. Tudo depende da empresa, do setor em que se insere, das características do pessoal (Westhepalen, 1991:67).

Westhepalen (1991) afirma que em relação à comunicação interna de uma empresa, esta engloba certas formas de comunicar, que poderá ser através da forma como é gerido o tratamento pessoal e individual, à imposição de limites nos postos de trabalho e a diferenciação entre os mesmos, aos contactos diferenciados de informais e formais. A mesma autora também dá exemplos de mecanismos internos que nos são familiares como: rede telefónica interna, caixas de sugestões em diferentes divisões, quadros de afixação de informação interna, e, em casos de entidades maiores, até mesmo jornal e rádio.

Na Dice, tudo o que acontece na empresa entre a equipa, é feito num ambiente open

space14, logo tudo o que acontece, acontece pessoalmente. Geralmente são feitas reuniões entre equipas da mesma forma, sobre pontos de situação de projetos, assim como e-mails do conhecimento de clientes, fornecedores, etc. são enviados para os respetivos elementos da equipa. Existe um ambiente de proximidade e de confiança entre todos os elementos da equipa, assim como amizade e brincadeira, sem nunca existir perda de concentração e qualidade do trabalho. A equipa Dice colocou a estagiária à vontade desde o primeiro dia, fazendo sentir como se fizesse parte da mesma. Colocou desafios de criatividade sérios e mostrou como se ultrapassam obstáculos e, parte mais importante, tratou a estagiária

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como uma verdadeira profissional, pois teve a oportunidade de conhecer imensos clientes e fornecedores e essa responsabilidade foi realmente uma experiência enriquecedora.

1.8 Identidade Visual

Munari (2006) considera que a comunicação visual se define por tudo aquilo que vemos em determinado contexto dando informações diferentes. Esta comunicação pode ser casual ou intencional, e esta só acontece por meio de mensagens apenas visuais.

Uma identidade visual define-se pelo que a empresa quer transmitir, através da sua representação gráfica ou visual, e como quer ser percebida pelos segmentos a que se dirige. Posto isto, podemos afirmar que a identidade visual resulta da combinação do logótipo e do símbolo, ou apenas de um elemento, e como se apresentam mediante proporções e outros aspetos visuais numa figura final, afirma Gonzalez (2010).

A identidade deriva do aspeto físico, caráter e valores da marca. É um conceito do emissor. A notoriedade consiste na memorização do nome da marca. A imagem é a forma como a marca é identificada. Notoriedade e imagem, maioritariamente formadas por um conjunto de associações que a marca detém na mente dos públicos, são conceitos do recetor. O posicionamento é a forma como a marca é conhecida (Lindon et al.,

1997:175).

Lampreia (1992) refere ainda que qualquer identidade visual de uma instituição começa pelo seu nome, logótipo e slogan, e estes elementos são primários ao seu reconhecimento junto do público. Diz ainda que a identidade de uma instituição poderá fazer parte da organização da empresa, ou ser considerada um fator dinâmico, sendo da sua opinião de categoria dinâmica e não de posse.

1.9.1. Marca

Uma marca cria valor para o consumidor e a empresa, sendo assim, as suas funções são: identificar, diferenciar e criar valor comercial e valor institucional. A marca pode ter o nome comercial do produto, da empresa ou serviço, mas também pode não coincidir com o nome da empresa.

A marca é a promessa, a grande ideia e as expectativas que residem na mente de cada consumidores respeito de um produto, de um serviço ou de uma empresa. As pessoas se apaixonam pelas marcas, confiam nela, são fiéis a elas, compram e acreditam na sua

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superioridade. A marca é como a escrita manual. Ela representa alguma coisa (Wheeler,

2012:12).

A marca é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis, com um símbolo, o qual, unido a um valor, gerenciam uma influência. Essa influência cria o sentido de marca tratando-se de um sistema de promessa e soluções, em que a marca serve esses desejos ao público, afirma Martins (2006).

1.8.2. Nome

Segundo Lindon et al. (1997) o nome de uma marca é o principal dispositivo identificador da mesma. Existem algumas formas e tipos de nomes como: patrocínio, sigla, evocativo, de fantasia, de família ou de somatório. Ainda segundo o mesmo autor, o nome de uma marca deve seguir algumas normas de qualidade e deve ser: curto, internacional, disponível e defensável juridicamente, não restritivo, e sem conotações invejáveis. Alina Wheeler (2012:56) também afirma que o nome certo é atemporal, não cansa, é

fácil de dizer e memorizar, representa alguma coisa e facilita as extensões da marca.

O nome da Dice foi criado a partir de diferentes aspetos da área de comunicação, ou seja, ficou da seguinte forma: Dice- design, imagem e comunicação empresarial. De todas as palavras que formavam o conceito da empresa, foram utilizadas as suas iniciais formando um acrónimo simples, inovador e de fácil memorização. Dice significa dado em inglês, o que nos transmite a ideia de uma empresa multitasking15, polivalente e multifacetada, com diferentes faces ligadas entre si. D - Design; I - Imagem; C - Comunicação; E – Empresarial.

1.8.3 Símbolo

O símbolo consiste num conjunto de elementos gráficos, figurativos ou abstratos que consistem numa representação da identidade da empresa. Através de tendências, estilos e a imagem que se quer transmitir, o seu grau de relação gráfica com a empresa ou produto será mais ou menos explícito, afirma González (2010). O símbolo pode estar associado ao logótipo ou não e identifica o produto ou serviço. Deve ser adaptado ao seu tempo e

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ter um estilo próprio, além de que deve despertar nas pessoas relações da empresa com informações e experiências, declara Lindon et al. (1997).

Este último é um emblema gráfico, que permite o reconhecimento imediato da empresa. (Lampreia, 1992).

Este sinal gráfico pode também identificar o nome ou conceito da empresa, e existem diferentes tipos de símbolos: Abstratos podem parecer não significar nada; -Figurativos podem ser ícones, fonogramas ou ideogramas.

1.8.4 Cor

Para Negrão e Camargo (2008), existe uma simbologia para as cores e estas estabelecem uma ligação com o ser humano. Os mesmos autores afirmam que a ligação recorrente à cor azul é profunda, relaxante e fresca como a água. Expressa maturidade e remete à

vida espiritual. É profundo e solene, se mais escuro, enquanto é limpo e higiênico como o branco, quando mais claro (2008:174). Já a cor preta é escura, compacta, símbolo de morte, mas também de elegância, principalmente se combinado com ouro, prata ou cobre

(2008:173). A cor pode ser associada a diferentes estímulos, tanto pode ser um sentimento como um cheiro, ou um alimento. Claro que qualquer relação está dependente do contexto cultural, religioso, etc. do perfil do indivíduo.

1.8.5 Slogan

O slogan pode ser uma palavra ou uma frase que é repetitiva e de fácil memorização. Para Lindon et al. (1997) a assinatura da marca: reserva-se o termo slogan para as frases

publicitárias e o termo «assinatura» de marca para as expressões que acompanham, na maioria dos casos, as marcas institucionais e, menos, as marcas produtos.

A Dice alterou o facto de utilizar Design, imagem e comunicação empresarial, para algo mais simplista, mantendo o mesmo conceito e o acrónimo que dá sentido ao nome, mas alterou o seu slogan ou assinatura para Creative Concepts16. Além de ser mais curto e de

fácil memorização, o facto de estar em inglês dá-lhe alguma distinção.

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1.8.6. Logótipo

Segundo Lampreia (1992), um logótipo contém o nome da empresa de forma colorida, o qual se pode tornar quase num símbolo. Um logótipo tornou-se tão importante que agora é necessário em muitas empresas, ele é o que simboliza a identidade e é uma prova de existência da empresa sobre a sua política de comunicação visual.

Ainda segundo o mesmo autor, um logótipo é uma composição visual do nome da marca,

com atributos tipográficos, que definem a tipografia, o tamanho, a cor, entre outros elementos que se podem tornar a bandeira da empresa, mas também pode ser evoluído.

(1992, s/p).

A palavra logo em grego significa palavra e deve condensar na mesma o sentido e caráter da empresa numa imagem. Posto isto, são nomeados alguns elementos que devem constituir um logótipo: o nome, o código gráfico, ou seja, o tipo de letra, as cores e por vezes um símbolo.

Um logótipo é uma palavra ou palavras independentes. Pode ser o nome de uma empresa ou um acrónimo. Os melhores logotipos impregnam uma palavra legível (ou palavras) com as características distintivas de uma fonte tipográfica e pode integrar elementos abstratos ou pictóricos (Wheeler, 2012:64)

Lampreia (1992) ainda cita algumas características do que deve ser um bom logótipo: de fácil perceção, distinguindo-se das suas referências visuais e suscitando o reconhecimento imediato; de grande clareza, para a rápida compreensão do seu significado; de boa memorização, de forma a que o público se lembre dele em qualquer situação; de fácil associação com a empresa em questão.

Figura 10 - Logótipo Dice

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Rasquilha (2009:26) cita David Ogilvy (1955) para definir o que é uma marca: é a soma

intangível dos atributos de um produto: o seu nome, embalagem e preço; a sua história, reputação e a maneira como são comunicadas.

Na Figura 10 podemos observar o logótipo da empresa, o qual sofreu alterações ao longo do tempo sendo esta a apresentação mais recente, onde podemos verificar que foi escolhida a cor azul e preta. Fazendo referência à relação anterior de cor, todo o desenho gráfico se transformou numa composição mais simples, atual, contemporânea e objetiva. Ele apresenta o nome da empresa na forma de um acrónimo como já referi no ponto do nome, tem uma fonte tipográfica legível e, acima de tudo, distintiva. Por vezes, pode apresentar o slogan como podemos ver. A empresa utiliza apenas a letra “c” como símbolo gráfico da empresa, sendo poucas vezes recorrente. O facto de o logótipo nos enviar para o website da empresa, é uma vantagem muito boa e eficaz.

1.9 Análise SWOT

Segundo Lisboa (2011) a análise SWOT 17é uma metodologia, cujo nome deriva de palavras (inglesas) que significam: Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Esta metodologia trata das conjunturas externas e internas relativas à empresa e origina em efeitos positivos ou negativos sobre as atividades da empresa. Esta metodologia ajuda, acima de tudo, a empresa e os intervenientes a perceber quais são os seus concorrentes, quais as suas vantagens e também desvantagens. Depois da investigação feita às conjunturas da empresa, a análise resulta assim de um processo estratégico. Esta análise estratégica é iniciada para que todas as conjunturas menos positivas se tornem em vantagens. Com isto, a análise SWOT é uma ferramenta útil que se destina a compreender o enquadramento da empresa, e se a mesma é viável, eficiente, e que efeito surge nos concorrentes.

O diagnóstico acrescenta valor suplementar à análise, preparando-nos para as decisões operacionais e estratégicas, e consiste em elaborar uma síntese das análises interna e externa. De um lado, apresentam-se os principais aspetos que a diferenciam dos seus concorrentes no mercado considerado, identificando os pontos fortes e pontos fracos da

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empresa. Do outro lado, identificam-se perspetivas de evolução do mercado, as principais ameaças e principais oportunidades (Lindon et al., 1997: 451).

Assim, na Tabela 1 está presente a análise SWOT da Dice: Tabela 1 - Análise SWOT Dice Fonte - Cedido pela a agência

Feita esta análise, podemos verificar que, internamente, a empresa apresenta grandes vantagens, sendo uma equipa especializada, mas sobretudo multifacetada, o que significa polivalência sem perda de qualidade. Além disto, o facto de não se sentir um ambiente pesado e o bom relacionamento ser prioridade na empresa, cria-se um ambiente propício à construção de conteúdos com criatividade e inovação. A adicionar a tudo isto, temos um espaço de trabalho único, com vista para o mar e material de trabalho profissional. Como desvantagens apresenta a falta de um deadline18 rígido, não querendo dizer que o

trabalho não é apresentado com a maior qualidade e dentro de um prazo, mas realmente não é imposto um dia para entrega, é feito um deadline para “aquele mês” ou “aquela semana”. Poderá não ser visto como uma desvantagem, mas um pormenor, já que uma empresa como a Dice, com algum tempo de existência e experiência, poderia apostar em

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mais contratações, mas como tudo nestas áreas, existe um fator negativo que é a falta de apoios financeiros por parte governamental.

Fazendo a análise externamente, podemos considerar positiva a relação com os seus parceiros de longa data, o facto de a empresa ter 16 anos e já ter nome credível e experiência neste mercado. A boa localização também ajuda muito, porque se encontra numa zona com potenciais clientes e grandes nomes. Além de que, cada vez mais, imensas entidades procuram empresas de serviço multimédia. Como fraqueza há a pouca comunicação externa, sendo que a Dice para sobreviver não necessita da mesma, mas se porventura o objetivo for um aumento da empresa, tem de haver uma aposta em comunicação externa. Por outro lado, com este aumento de procura, aumenta também a concorrência, e estando na zona metropolitana do Porto, ainda se sente mais. Por fim, tudo o que está relacionado com a crise económica do país também é uma desvantagem já que há uma necessidade de estabilidade financeira nesta área.

Concluo assim referindo que o relacionamento com o cliente e a forma como é atendido é a principal vantagem desta empresa. Pelo que todo o conteúdo contruído é pensado de forma personalizada e todos os aspetos criativos são cuidados. Isto deve ser sempre reforçado pelos ideais da empresa e a visão do que se pretende para o futuro, uma vez que são os projetos feitos que constroem a sua identidade.

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Neste segundo capítulo, desenvolve-se os objetivos e estratégias abordadas no estágio, com uma descrição do Plano de Estágio feito e executado na empresa. Estão presentes também cronogramas referentes às atividades realizadas e uma breve demonstração de dificuldades e aprendizagens durante os três meses.

1. O estágio

Ao longo da licenciatura de Comunicação Multimédia, são adquiridos muitos conhecimentos que nos podem servir de apoio para o futuro, além de que são formadas aspirações/desejos para o mesmo. Para a conclusão da licenciatura é obrigatório a realização de um estágio curricular (que assegura a matriz curricular do curso). Segundo Scalabrin e Molinari (2013), esta prática de aprendizagem ainda acrescenta conhecimento prático e experiência à teoria da licenciatura por meio de exercícios de funções por parte do estagiário, algo importante e significativo na conclusão de qualquer curso.

Assim, o estágio supervisionado proporciona ao licenciado o domínio de instrumentos teóricos e práticos imprescindíveis à execução de suas funções. Busca-se, por meio desse exercício beneficiar a experiência e promover o desenvolvimento, no campo profissional, dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos durante o curso nas instituições superiores de ensino, bem como favorecer por meio de diversos espaços educacionais, a ampliação do universo cultural dos acadêmicos, futuros professores. Outros fins previstos nessa proposta são: desenvolver habilidades, hábitos e atitudes relacionados ao exercício da docência e criar condições para que os estagiários atuem com maior segurança e visão crítica em seu espaço de trabalho. (Scalabrin e Molinari, 2013:3).

Deve, além do mais, ser praticado numa organização pública ou privada de acordo com a área de trabalho a exercer na licenciatura.

Pode-se dizer que a experiência foi uma das etapas mais importantes na vida académica da estagiária e deu a oportunidade de perceber o mundo do trabalho numa agência publicitária, ampliando a capacidade de socialização e comunicação. Além de que a oportunidade de aprender o manuseamento de diferentes softwares foi bastante enriquecedora.

O primeiro contacto foi feito via e-mail por iniciativa da estagiária que, posteriormente, obteve uma resposta via telefónica para pedido de uma entrevista na sede da empresa. A

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escolha desta empresa foi feita sobretudo pela sua experiência e credibilidade e por se enquadrar nos objetivos curriculares da licenciatura, assim como a oferta de serviços na mesma área. A entrevista foi conduzida pela Dr.ª Isabel Miranda e o seu objetivo era perceber como funcionava o protocolo curricular, analisar o currículo e portefólio da aluna e perceber a sua área de interesse, mas sobretudo perceber se existia a motivação e vontade necessária para ali permanecer, além do facto de fomentar um contacto pessoal que facilitasse a perceção de quem era a aluna. Foi ali rapidamente esclarecido como é que as coisas funcionavam na empresa, de uma forma informal, e também esclarecido o que possivelmente iriam requerer de um estagiário. Foram também logo clarificados alguns exemplos de problemas que não poderiam surgir de forma alguma dentro da empresa, relativamente a assuntos internos, que ajudaram a estagiária a compreender o tipo de profissionais e política comunicacional da empresa. No final, foi dada uma data de começo, uma visita ao escritório, e a estagiária ainda foi colocada à prova de um teste para serem analisadas as capacidades da estagiária, através de um registo fotográfico de produto, além de serem estabelecidas as horas diárias, sendo das 9h00 às 17h00 de segunda a sexta-feira.

Posto isto, a entrevista foi crucial para identificar as funções que a estagiária iria exercer de acordo com as suas aptidões e tudo isso foi pensado de forma a elaborar o plano de estágio (Anexo I).

2. Plano de Estágio

O Plano de Estágio foi elaborado durante os primeiros momentos de contacto entre a estagiária e a supervisora. Esta é uma forma de estabelecer alguma organização entre as tarefas e funções que a estagiária tem de exercer e, assim, tornar-se num suporte durante o seu percurso. Sendo assim, foram estabelecidas as seguintes tarefas:

-Criação/Atualização de websites, instalação e gestão de plataformas como Wordpress19,

gestão de lojas online20; web design;

-Design e criação gráfica de logótipos; elaboração de estratégias de marca para produtos; -Registo fotográfico e tratamento de imagem;

-Pesquisa de dados, promoções de redes sociais;

19 WordPress é uma plataforma usada para criar conteúdo de um site, blog ou uma aplicação. 20 Expressão Anglicista para o facto de existir conexão com uso de Internet.

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-Diagramação/ Paginação de revistas, desdobráveis, flyers,21 jornais, embalagens; impressões;

- Aprendizagem do programa Adobe Illustrator22.

2.1 Objetivos

Durante o percurso de estágio o objetivo principal foi estabelecer uma boa relação com a restante equipa e produzir conteúdos de qualidade e satisfatórios para o cliente. Outro grande objetivo seria ultrapassar a barreira dos softwares utilizados na empresa e aprender o máximo durante o curto espaço de tempo que é o estágio, evoluindo de forma visível e melhorando a prática durante este percurso. Esta era uma oportunidade em que a estagiária teria de perceber que área de comunicação e multimédia tem mais interesse e capacidade. Outros objetivos definidos eram a obtenção de perceções de comunicação empresarial com clientes e parceiros e a melhoria da capacidade de comunicação da estagiária. Pretendia também absorver conhecimento prático e técnico exercido pela equipa e conseguir uma participação ativa; demonstrar o conhecimento adquirido em unidades curriculares e aplicá-lo. De acordo com o plano e objetivos definidos, pode-se afirmar que o resultado obtido é positivo, pois todos estes foram de alguma forma executados, e existe uma sensação de crescimento profissional superior e contentamento pela experiência.

2.2 Estratégias

Existem algumas estratégias e atitudes que ajudam à adaptação de um estagiário numa equipa, sendo eles:

-Compromisso: esteja comprometido com a empresa e com os resultados que ela deseja alcançar. Colabore com suas ideias, mostre disponibilidade em ajudar e esteja atento aos ensinamentos dos colegas mais experientes.

-Responsabilidade: lembre-se que, para a empresa funcionar bem, todos os departamentos e pessoas devem fazer sua parte e colaborar. Por mais simples que seja seu trabalho, ele com certeza é fundamental para o sucesso do todo. Por isso, respeite as datas, prazos, exigências e as regras da organização.

21 Anglicismo para uma peça impressa em massas para usos específicos de comunicação com mensagens

rápidas e imagens impactantes.

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-Proatividade: esteja sempre pronto para colaborar, resolver problemas ou dar sugestões inovadoras para tornar o trabalho ainda melhor. Não tenha medo de mostrar suas ideias.

-Capacidade de trabalhar em equipa: saber trabalhar em grupo é fundamental para a sua carreira, independentemente da área em que atua. Isso permite a troca de conhecimentos, potencialização dos resultados e aprendizagem para lidar com diferentes temperamentos. Tudo isso, por sua vez, é essencial para desenvolver a inteligência emocional e social, a habilidade de negociação e, especialmente, a boa convivência no trabalho.

-Habilidade de observação: esteja sempre atento às instruções do seu gestor, bem como ao modo de realização das tarefas do seu departamento. Além de aprender mais, essa visão ampliada lhe dará uma dimensão ainda maior da empresa e de tudo em que você pode crescer e colaborar (Marques, 2015: s/p).

Para que o relacionamento e aceitação na equipa fluísse de forma saudável, foi preciso implementar algumas regras/estratégias pela estagiária, tais como ser sempre assídua e pontual, executar tarefas no tempo pretendido, absorver e aprender rapidamente a trabalhar com Adobe Illustrator, mostrar o seu conhecimento teórico e aplicá-lo em projetos, tomar sempre a iniciativa atempadamente, não recusar pedidos da equipa, os quais seria capaz de executar e, acima de tudo, mostrar o meu interesse e capacidade criativa tornando-me uma mais-valia na empresa.

2.3 Cronogramas

Durante o período de estágio, todas as tarefas e projetos desempenhados pelo estagiário devem ser expostos de forma cronológica para que se consiga perceber de que forma é que decorreram as mesmas e o tempo diário dispensado para cada uma.

O cronograma do projeto é um documento que detalha as tarefas esperadas ao longo do tempo, e que uma vez concluídas, deverão apresentar o resultado desejado (produto ou serviço) para qual o projeto foi criado. Os cronogramas de projetos são apresentados em formas e tamanhos variados, mas normalmente estão alojados em um aplicativo de software. Estas ferramentas de software fornecem um mecanismo simples usado para criar tarefas individuais e conectá-las a outras tarefas ao longo do tempo e nos intervalos de sua escolha (horas, dias, semanas ou meses). A medida que o trabalho avança, o

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cronograma eletrônico do projeto pode ser atualizado para refletir as tarefas que foram completadas (Ciriello, 2011:1-2).

Os seguintes cronogramas (Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5) representam os diferentes meses em que decorreu o estágio, que teve início a 3 de julho de 2017 e terminou a 13 de outubro de 2017. Nestes são referidos os nomes dos projetos e as tarefas a desempenhar pela estagiária, tendo em conta o horário anteriormente referido e não são mencionados dias de fim de semana nem feriados.

A Tabela 2 representa o cronograma do mês de julho com os respetivos projetos. Tabela 2 - Cronograma de julho

Fonte - Elaborado pela estagiária

Julho 3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 31 Esclarecimentos x x x x x x x x Análise de Conteúdo x x x x x x x Pesquisa x x x x x Contacto x Reuniões x Mesa Wacom x Exo Software x x x x x x x Mais Terapeutas x Fly x x x Gelgaia x

Neste primeiro mês consegue-se perceber através de uma análise rápida que foram poucos os dias de trabalho, sendo que a empresa esteve fechada para período de férias de 17 a 28 de julho de 2017. Também é visível que este primeiro mês é marcado sobretudo por esclarecimentos por parte da equipa sobre Adobe Illustrator, entre outros assuntos, porque este primeiro mês foi sobretudo de adaptação. Além de que a pesquisa e a análise de conteúdos também foram essenciais. O projeto mais marcante neste mês que podemos verificar foi a Exo Software.

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Em relação às tarefas, foram desempenhadas para a Gelgaia de desenho vetorial, para a

Fly tarefas de análise de conteúdo e webdesign, assim como para a Mais Terapeutas e a Exo Software foram desempenhadas tarefas de design gráfico.

De seguida, podemos verificar na Tabela 3 os projetos evidenciados no mês de agosto Tabela 3 - Cronograma de agosto

Fonte - Elaborado pela estagiária

Agosto 1 2 3 4 7 8 9 10 11 16 17 18 21 22 23 24 25 28 29 30 31 Esclarecimentos x x x x x x Análise de Conteúdo x x x x x x x Pesquisa x x x x x Contacto x Reuniões x x x x x Fly x x x x x Mais Terapeutas x x x x x x x Brochura CMM x x x x x Timing Textil x x x x x Aipan x x x x Eros Porto x x Bombeiros Leixões x x Être Artisan x Queques&Queijadas x x x

No segundo mês, verifica-se um maior número de dias de trabalho, sendo que houve uma sensação notória de maior volume de trabalho. Além da importância de esclarecimentos e análise de conteúdo para os diversos, a pesquisa e contacto, foi deveras importante o volume de reuniões em que a estagiária pode participar e experienciar. Mais uma vez foram revistos os conteúdos para a Fly e a colocação dos mesmos na sua página online, desenho vetorial e webdesign para a Mais Terapeutas. No início do mês de julho podemos verificar que houve uma reunião com a Câmara Municipal de Matosinhos no dia 6, a mesma deu azo a um projeto que resultou numa brochura que, como podemos verificar, teve uma grande afluência de trabalho nos primeiros dias de trabalho de design

Referências

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