• O material se deforma quando “puxado”
(aplicação de tensão)?
• A deformação é permanente?
• Como vocês quantificariam a deformação?
• Podemos relacionar a deformação com a
aplicação da tensão? Esboce um gráfico partir
dos dois materiais recebidos.
• Propriedade
– Tipo e intensidade da resposta a um estímulo que é imposto
ao material
• As principais propriedades dos materiais podem ser
agrupadas em:
– Mecânicas – Elétricas – Térmicas – Magnéticas – Ópticas – Químicasou de Degradação (corrosão, oxidação, desgaste)
Propriedades de um Material
Estímulo Força ou carga Campo elétrico Calor Campo magnético Radiação eletromagnética Agentes químicosRelembrando
ESTO006-17: MATERIAIS E SUAS
PROPRIEDADES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS)
Prof. Lígia Maia
COMPORTAMENTO MECÂNICO
DOS MATERIAIS
IMPORTÂNCIA
• Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas.
• Atender as exigências de serviço previstas.
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
Video
https://www.youtube.com/watch?v
=XvnkudeQFIY
POR QUÊ ESTUDAR?
• A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é
muito importante para a
escolha do material
para uma determinada
aplicação, bem como para o
projeto e fabricação do componente
.
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
Video
https://www.youtube.com/watch?v
=XvnkudeQFIY
POR QUÊ ESTUDAR?
As propriedades mecânicas
definem
Esforços mecânicos estão relacionadas à capacidade do material de
resistir ou transmitir estes esforços aplicados (ou se deformar, se romper)
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
o comportamento do material
quando sujeito à esforços
PROPRIEDADES
MECÂNICAS
Depende de Fatores: natureza da carga aplicada,
duração da aplicação, condições ambientais.
Descrevem o comportamento do material sob
carregamento mecânico
Que gera tensões
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
Definir carregamento mecânico e os tipos
Demonstrar na sala, com ajuda deles
TRAÇÃO COMPRESSÃO CISALHAMENTO TORÇÃO
As TENSÕES podem ser de TRAÇÃO, COMPRESSÃO, CISALHAMENTO ou TORÇÃO.
PROPRIEDADES
MECÂNICAS
PROPRIEDADES
MECÂNICAS
Descrevem o comportamento do material sob
carregamento mecânico
Que gera tensões
Podem variar com a temperatura, tempo, nível
de solicitação, condições climáticas, etc.
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
Definir carregamento mecânico e os tipos
Demonstrar na sala, com ajuda deles
TRAÇÃO COMPRESSÃO CISALHAMENTO TORÇÃO
As TENSÕES podem ser de TRAÇÃO, COMPRESSÃO, CISALHAMENTO ou TORÇÃO.
PROPRIEDADES
MECÂNICAS
PROPRIEDADES
MECÂNICAS
Descrevem o comportamento do material sob
carregamento mecânico
Que gera tensões
Medidas através de testes padrões normatizados.
Ensaios mecânicos
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
Definir carregamento mecânico e os tipos
Demonstrar na sala, com ajuda deles
TRAÇÃO COMPRESSÃO CISALHAMENTO TORÇÃO
As TENSÕES podem ser de TRAÇÃO, COMPRESSÃO, CISALHAMENTO ou TORÇÃO.
PROPRIEDADES
MECÂNICAS
PRINCIPAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS
• Resistência à Tração
• Elasticidade
• Ductilidade
• Resistência ao impacto
• Fluência
• Fadiga
• Dureza
• Tenacidade
• Rigidez
Cada uma dessas propriedades está associada à
habilidade do material de resistir às forças mecânicas
e/ou de transmití-las.
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
Como Determinar as Propriedades Mecânicas dos
Materiais?
• Geralmente, usa-se normas técnicas para o
procedimento dos ensaios
e
confecção do
corpo de prova
para garantir que os resultados
sejam comparáveis e comparáveis.
Propriedades Mecânicas dos Materiais : Introdução
• A determinação das propriedades mecânicas é feita através de
ensaios mecânicos
tração, compressão, flexão, fadiga...
• Utiliza-se
corpos de prova
amostra representativa do material com
TRAÇÃO COMPRESSÃO CISALHAMENTO TORÇÃO
Conceitos de Tensão e Deformação
TENSÕES:
• Note que a tensão e a pressão são grandezas fisicamente análogas, ambas tendo unidades de força dividida por área (no Sistema Internacional: Newton/metro2).
• O comportamento mecânico de um material reflete a relação entre a sua
resposta ( DEFORMAÇÃO) a uma carga ( TENSÃO) que esteja sendo aplicada sobre um corpo fabricado deste material.
• As deformações podem ser ELÁSTICAS ou PLÁSTICAS.
Conceitos de Tensão e Deformação
• As DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS não são permanentes, isto é, são deformações que desaparecem quando a tensão aplicada é retirada. Dito de outra forma, as deformações elásticas são reversíveis.
• As DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS são permanentes, isto é, permanecem após a tensão aplicada ser retirada. Deformações plásticas são irreversíveis, sendo acompanhadas por deslocamentos atômicos permanentes.
Perguntas para um projeto de Engenharia
Descrição básica do material
Ensaio de Ruptura por Tração (Ensaio de Tração)
Def de Newton
Conceitos de Tensão e Deformação
Obtida por
• Quão forte é este material?
Ensaio de Tração
• Os CORPOS DE PROVA utilizados nos ensaios de tração podem ter diferentes formas e dimensões.
• As medidas de TENSÃO são feitas com uma CÉLULA DE CARGA.
• As medidas de DEFORMAÇÃO são feitas com um EXTENSÔMETRO ou diretamente sobre o corpo de prova.
CORPO DE PROVA
MÁQUINA DE ENSAIO Corpo
de Prova
O corpo de prova é tracionado à uma velocidade constante e a carga necessária para produzir um determinado alongamento é monitorada.
LRT LP LE TEN SÃ O ( ) u 0,2% T DEFORMAÇÃO () = F / Ao
(l - lo) / lo = l / loCurva tensão - deformação
Ensaio de Tração
Definir cada ponto escrevendo
na lousa – primeiro
rapidamente e com detalhes
quando entrar nos slides para
a região elástica e plástica
Na lousa desenhar a curva
carga (força – N) vs
alongamento (mm)
E tensão (Mpa força por
área N/mm2) vs deformação
(mm/mm)
O corpo de prova é tracionado à uma velocidade constante e a carga necessária para produzir um determinado alongamento é monitorada.
.
P LRT LP.
E LE TEN SÃ O ( ) u 0,2% T DEFORMAÇÃO ().
PLRT LP LE T ENS Ã O ( ) u 0,2% T DEFORMAÇÃO () = F / Ao
(l - lo) / lo = l / loCurva tensão - deformação
Ensaio de Tração
Definir cada ponto
escrevendo na lousa
Região de deformação elástica
Região de deformação plástica
E
Lei de Hooke
Válido para materiais perfeitamente elásticos
E = módulo de elasticidade ou módulo de Young
Considerado como a rigidez ou a resistência a
deformação elástica Carregamento
Descarregamento Inclinação: módulo de elasticidade
ELASTICIDADE
Ensaio de Tração
Deformação T ens ãoELASTICIDADE
Mecanismo de deformação elástica
Ensaio de Tração
Regime Elástico Curva tensão – deformação
Átomos fortemente ligados Átomos fracamente ligados F r Força de Ligação vs. Distância Interatômica
• O módulo de elasticidade é proporcional
ao valor da derivada dF/dr no ponto r =r0.
• O módulo de elasticidade representa
uma medida da intensidade das forças
de ligação interatômicas.
• Não há rompimento de ligações químicas mas alongamento
ENCOLHIMENTO LATERAL – (Com o alongamento vertical)
Considerando-se que o volume é aproximadamente constante,
havendo uma variação de tamanho na direção axial, esta
deverá ser compensada na direção transversal.
Ensaio de Tração
Para ΔV = 0 ν = 0,5 Para ΔV > 0 ν < 0,5
Razão de Poisson
ENCOLHIMENTO LATERAL – (Com o alongamento vertical)
Ensaio de Tração
Regime Elástico Curva tensão – deformação
Relação entre a deformação transversal e a axial
•Para a maioria dos metais ν ≈ 0,3
•A cortiça (e outros materiais celulares) têm ν ≈ 0 •A borracha tem ν ≈ 0,5
- Corresponde à capacidade de o
material absorver energia quando ele
é deformado elasticamente e, depois,
recuperar essa energia
- Módulo de resiliência é a área abaixo da parte elástica da curva de tração
U
r=
z2/2E
- Materiais resilientes são aqueles que têm
alto limite de escoamento e módulo de elasticidade pequeno materiais utilizados para molas
esc
Resiliência
Ensaio de Tração
- Tensões de cisalhamento produzem deslocamento de um plano de átomos em relação ao plano adjacente
Módulo de Cisalhamento ou de Rigidez
Ten
Existe uma correlação entre módulo de elasticidade, módulo de cisalhamento e a razão de Poisson:
Correlação com o cisalhamento
Tensão de cisalhamento por deformação de cisalhamento
Regime Elástico Curva tensão – deformação
Ensaio de Tração
Podemos entender o
comportamento em cisalhamento a partir do
Deformação irreversível, não recuperável.
Ocorre após um certo nível de deformação elástica, recuperável.
Na maioria dos projetos de engenharia é importante trabalhar na região elástica, portanto é preciso definir um limite de tensão que o material irá resistir antes de se deformar plasticamente
Para alguns metais, a transição entre regimes elástico e plástico é suave, então é necessário definir um valor para o Limite (Tensão) de Escoamento σy
Deformação Plástica
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Ensaio de Tração
Deformação irreversível, não recuperável.
Destruição de ligações com átomos vizinhos e novas ligações com novos vizinhos (movimento de discordância).
Ocorre após um certo nível de deformação elástica, recuperável.
Na maioria dos projetos de engenharia é importante trabalhar na região elástica, portanto é preciso definir um limite de tensão que o material irá resistir antes de se deformar plasticamente
Para alguns metais, a transição entre regimes elástico e plástico é suave, então é necessário definir um valor para o Limite (Tensão) de Escoamento σy
Quando o fenômeno de escoamento não é nítido, a tensão de escoamento é aquela necessária para promover uma deformação permanente de n%
Deformação Plástica
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Alguns materiais mostram limite de escoamento bastante nítido.
Limite de escoamento superior Limite de escoamento inferior Deformação Tens
ão Não é necessário utilizar método descrito anteriormente; o limite de escoamento
pode ser determinado diretamente do gráfico
Fenômeno do pico de escoamento descontínuo Escoamento
Deformação Plástica
Deformação não homogênea
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Deformação Plástica
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Ensaio de Tração
Deformação irreversível, não recuperável.
Destruição de ligações com átomos vizinhos e novas ligações com novos vizinhos (movimento de discordância).
Ocorre após um certo nível de deformação elástica, recuperável.
Na maioria dos projetos de engenharia é importante trabalhar na região elástica, portanto é preciso definir um limite de tensão que o material irá resistir antes de se deformar plasticamente
Para alguns metais, a transição entre regimes elástico e plástico é suave, então é necessário definir um valor para o Limite (Tensão) de Escoamento σy
Mecanismo
Analogia entre a movimentação de uma lagarta e de uma discordância.
Formação de um degrau na superfície de um metal pela movimentação de (a) uma discordância em cunha e (b) uma discordância em hélice.
(a)
(b)
Destruição de ligações com átomos vizinhos e novas ligações com novos vizinhos (movimento de discordância).
Deformação Plástica
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Ensaio de Tração
Deformação irreversível, não recuperável.
Destruição de ligações com átomos vizinhos e novas ligações com novos vizinhos (movimento de discordância).
Ocorre após um certo nível de deformação elástica, recuperável.
Na maioria dos projetos de engenharia é importante trabalhar na região elástica, portanto é preciso definir um limite de tensão que o material irá resistir antes de se deformar plasticamente
Para alguns metais, a transição entre regimes elástico e plástico é suave, então é necessário definir um valor para o Limite (Tensão) de Escoamento σy
Mecanismo de deformação plástica
• A movimentação das discordâncias se dá preferencialmente através de planos específicos e, dentro desses planos, em direções específicas, ambos com a maior densidade atômica de um dado reticulado cristalino.
• Essa combinação de um plano e uma direção é chamada de SISTEMA DE ESCORREGAMENTO (“slip system”).
Sistemas de Escorregamento
Sistemas de escorregamento nos cristais CFC
Deformação Plástica
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Ensaio de Tração
Deformação Plástica
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Ensaio de Tração
Mecanismo de deformação plástica
Deformação Plástica em Monocristais
Escorregamento macroscópico em um monocristal Escorregamento em um monocristal de zinco Frente a tração
Deformação Plástica
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Ensaio de Tração
Mecanismo de deformação plástica
Deformação Plástica em Material Policristalino
Alteração da microestrutura de um metal policristalino em
consequência da deformação plástica.
max
Resistência Limite deà Tração
Maior tensão que uma estrutura pode suportar sem se romper;
se a tensão for mantida a estrutura se rompe. σmax (LRT)
Resistência à tração
Tensão de ruptura r
r
Deformação de rupturaRegime Plástico Curva tensão – deformação
Medida do grau de deformação plástica que um material pode sofrer até o rompimento
Materiais que suportam pouca deformação plástica são
chamados FRÁGEIS
Materiais que suportam muita
deformação plástica são
chamados DÚCTEIS
Ductilidade alogamento percentual (%) na ruptura
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Curva Tensão - Deformação para o latão material frágil material dúctil TENACIDADE =
ÁREA SOB A CURVA =
Capacidade de absorver energia sem fraturar
Área ~ energia
Tenacidade
A área embaixo das curvas é denominada tenacidade
(energia/volume) capacidade de
absorver energia e se deformar plasticamente antes da ruptura
Regime Plástico Curva tensão – deformação
Lembrar que se a carga for retirada, mesmo durante a região de deformação plástica,
haverá uma deformação elástica a ser recuperada.
Recuperação da deformação elástica
Deformação
Tens
ão
Recuperação elástica após deformação plástica
Ensaio de Tração vs Ensaio de Compressão
- Equipamento de tração usado no modo reverso;
- Normalmente a curva tensão-deformação obtida é igual;
- O módulo de elasticidade normalmente é igual;
- Cerâmicas são usualmente mais resistentes à compressão do que à tração (mecanismo envolvido na deformação)
Ensaio de Tração
Curvas de tração dos metais
Curvas de tração de polímeros plásticos
Mecanismo de deformação de
polímeros plásticos
Ensaio de Tração
Curvas de tração dos metais
Alumina
Vidro
Curvas de tração de cerâmicas
Deformação muito pequena na ruptura Fragilidade Dificuldades experimentais
Testes mecânicos em
tração Pouco utilizados para cerâmicas
Por quê?
Difícil de prender em garras para tração sem fraturar o corpo de prova
Difícil de usinar no formato requerido para o teste Geralmente fratura a menos de 0,1 % de deformação; difícil de alinhar o corpo de prova
Erros de medida são normalmente grandes
Alternativas
Testes de flexão Testes de compressão
Flexão
Secções transversais possíveis
Ensaios Mecânicos de Materiais Cerâmicos
Secções transversais possíveis
M = momento máximo de flexão
I = momento de inércia da secção transversal
c = distância do centro à superfície F = força aplicada
Resistência a flexão
Tensão de Fratura
Flexão
Cerâmicas Cristalinas
Materiais tipicamente
frágeis
Presença de poucos sistemas de escorregamento para as discordânicas
Durante o escorregamento, íons de cargas iguais terão que se aproximar, causando repulsão eletrostática e impedindo o movimento da discordância.
Resultado
Mecanismos de deformação em materiais cerâmicos
• O módulo de elasticidade diminui; • O limite de escoamento diminui; • O limite de resistência diminui; • A ductilidade aumenta
Efeito da temperatura
Acrílico Ferro
Efeito da temperatura
Propriedades Mecânicas - Ensaio de Tração
O regime plástico é
alcançado com tensões
Em baixas temperaturas (e em baixas taxas de deformação), uma
deformação
praticamente
só depende da tensão
.
Em temperaturas altas (e em baixas taxas de deformação), uma
deformação
depende
não somente da
tensão
, mas também do
tempo e da temperatura
.
Alta temperatura: temperatura a partir da qual fenômenos difusivos
(difusão, ascensão de discordâncias, etc…) começam a se
manifestar macroscopicamente
.
O limite entre
“baixa temperatura” e “alta temperatura” varia de
material para material.
Propriedades Mecânicas – Efeito da Temperatura
Temperatura Homóloga F H
T
T
T = temperatura do material TF = temperatura de fusão (dadas em K) para metais:
H > 0,4 Alta Temperatura Fluência: Deformações plásticas
em função do tempo, mesmo em tensões relativamente baixas.
Ocorre quando a temperatura é superior a 0,4 TF (metais) os
fenômenos difusivos tornam-se bastante significativos nos metais.
A fluência é resultado de um
comportamento visco-plástico dos metais em altas temperaturas.
CURVA DE FLUÊNCIA
Estágio I ou TRANSIENTE: taxa de
deformação decrescente; encruamento
Estágio II ou ESTACIONÁRIO: taxa
de deformação constante d/dt é mínima; balanço entre encruamento e superação de obstáculos por processos difusivos (por exemplo, ascensão de discordâncias)
Estágio III ou TERCIÁRIO: taxa de
deformação crescente;
desenvolvimento de cavidades
(cavitação); leva à ruptura do material
Ensaio de Fluência
Possível obter informações
quantitativas do processo
T
4> T
3> T
2> T
1
t
f,4< t
f,3< t
f,2e
4>
3>
2>
1
t
f,4< t
f,3< t
f,2e
Obs.: no caso 1 o material não quebra no intervalo coberto pelo gráfico, e poderia permanecer por
todo o tempo de operação sem quebrar. 4 min 3 min 2 min 1 min
)
(
)
(
)
(
)
(
4 min 3 min 2 min 1 min)
(
)
(
)
(
)
(
Efeito da temperatura e da tensão
Ensaio de impacto (pêndulo)
-
A energia absorvida no impacto é determinada pela diferença entre as
alturas do pêndulo;
-
Materiais frágeis absorvem pouca energia, materiais dúcteis absorvem
uma maior energia antes da fratura;
-
Essa energia varia com a temperatura;
-
Temperatura de transição dúctil-frágil.
Medida do trabalho de fratura em função da temperatura
• Transição abrupta de um comportamento frágil, em baixa temperatura, para um comportamento dúctil, em alta temperatura.
• Permite comparar a fragilidade ou ductilidade relativa em solicitações de impacto em diferentes temperaturas.
Transição ductil-frágil
Medida do trabalho de fratura em função da temperatura
• Pode ser observada em metais CCC (poucos HC e CFC), polímeros e em
cerâmicas (em temperaturas elevadas).
• O material não pode sofrer essa transição em operação! Cuidado no projeto.
Transição ductil-frágil
Ruptura de uma ponte metálica no Canadá, acontecida em 1951. A
estrutura rompeu de forma frágil numa noite de inverno (-30oC), num
momento em que a ponte não estava sequer submetida a uma grande solicitação.
Transição ductil-frágil
Ensaio de Impacto
https://www.youtube.com/ watch?v=befv8gb_ztc Frasco de plástico + N2 https://www.youtub e.com/watch?v=KR 0a7ddHsnU https://www.youtub e.com/watch?v=id MkzmXAgeI Ferro + N2 Início 5:30É uma medida de propriedade mecânica relacionada à resistência que um material apresenta à formação de uma marca permanente (deformação plástica).
Está relacionada com a força de ligação.
Primeiras medidas: escala Mohs
Habilidade de um mineral natural riscar a superfície do material
Apesar de prático e rápido, o método é impreciso e subjetivo
Métodos de medida de dureza mais confiáveis
Utilização de um identador, que é forçado sobre uma superfície sob condições de carregamento controladas.
Superfície do material
F
IdentadorF
Material “duro”
Material “mole”
Quanto mais mole o material maior a profundidade de penetração e a área da marca deixada pelo identador.
Diferentes métodos Geometria do identador, cargas utilizadas, faixa de dureza medidas
Conversão entre as medidas de Dureza
• Até o momento, foram estudadas solicitações estáticas ou monotônicas (a força cresce ou decresce continuamente).
• Nas aplicações de engenharia, entretanto, frequentemente encontram-se
solicitações cíclicas (ex. eixos, molas, asas de avião, bioimplantes, …), que implicam em FADIGA.
• Fadiga
• Falha (ruptura) que ocorre com estruturas sujeitas a tensões dinâmicas e oscilantes;
• A falha ocorre após um longo período de ciclos repetidos de tensões ou deformações;
• Tensões inferiores ao limite de resistência ou ao limite de escoamento.
• A fadiga é responsável pela maioria das falhas mecânicas observadas nos componentes de engenharia e por um grande número de acidentes com vítimas fatais.
• A fadiga ocorre mesmo quando um componente é submetido a solicitações
dentro do regime elástico!
• O fenômeno deve ser levado em conta em projetos de engenharia!
• A fadiga ocorre em todas as classes de materiais (metálicos, cerâmicos, poliméricos e compósitos).
Ensaio de Fadiga
Corpos de prova antes e depois do ensaio O teste produz uma aplicação
cíclica de flexão na amostra.
ou a : intervalo de tensões
max: Tensão máxima
min: Tensão mínima
m: Tensão média R: Razão de tensões : comprimento de onda N = t/: número de ciclos no intervalo de tempo t
Ensaio de Fadiga
1
Nº de ciclos para a falha, N
σ máx Limite de resistência à fadiga, σL 500 1000
Para ligas ferrosas O ensaio é realizado em freqüência constante.
Define-se o limite de fadiga (L) como sendo o nível de amplitude de tensão abaixo do qual não se observa a ruptura por fadiga.
Para aços-carbono, aços baixa liga e ferros fundidos há um limite de fadiga bem definido, para os demais materiais
convenciona-se um número de 107 ciclos para a definição do
limite de fadiga.
Caso geral
FADIGA
Curva de fadiga
1. Uma amostra de alumínio recozido apresenta limite de escoamento por volta de 20 MPa. O módulo de elasticidade do alumínio é 69 GPa. Qual é a máxima deformação (em %) elástica que este alumínio pode sofrer? Faça o mesmo para o molibdênio, que tem limite de escoamento por volta de 565 MPa e módulo de elasticidade de 324 GPa. Justifique a diferença.
2. Um aço inoxidável austenítico apresenta um limite de escoamento de 205 MPa e módulo de elasticidade de 193 GPa. Um pedaço de arame desse aço com 50 cm de comprimento e 1 mm de diâmetro é tracionado. Qual o comprimento máximo que o arame pode atingir no regime elástico? Qual a força aplicada no arame exatamente no limite de escoamento?
Propriedades Mecânicas
Características dos diferentes materiais em suas
propriedades mecâncias
Módulo de Young
Módulo de elasticidade, relaciona a deformação elástica sofrida com uma tensão aplicada.
No regime elástico, quem
sofre maiores deformações?
Compósitos com Fibra de Carbono Compósitos com Fibra de Vidro
Cerâmicas rompem com baixa energia absorção de energia
Fratura
frágil/catastrófica
Características dos diferentes materiais em suas
propriedades mecâncias
Influencia da
Temperatura e da
Velocidade de Ensaio
Características dos diferentes materiais em suas
propriedades mecâncias
(a)
(b)
Curva Tensão vs Deformação e Mecanismos de deformação em
materiais metálicos
• Fácil deslocamento: Ligações não direcionais, direções de empacotamento denso para
deslizamento
Mar de elétrons cátions
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
Curva Tensão vs Deformação e Mecanismos de deformação em
materiais cerâmicos
Características dos diferentes materiais em suas
propriedades mecâncias
Materiais
Cerâmicas Cristalinas
Presença de poucos sistemas de escorregamento para asdiscordânicas
Durante o escorregamento, íons de cargas iguais terão que se aproximar, causando repulsão eletrostática e impedindo o movimento da discordância.
Resultado
Curva Tensão vs Deformação e Mecanismos de deformação em
materiais cerâmicos
Características dos diferentes materiais em suas
propriedades mecâncias
• Cerâmicas Covalentes (Si, Diamante): Deslacamento difícil, ligações direcionais
• Cerâmicas Iônicas: Deslacamento difícil, repulsão durante deslocamento
+ + + + + + + + + + + - - -- -
-- Módulo elástico - Tensão de escoamento - Resistência a tração - Alongamento na ruptura duro e tenaz mole e tenaz mole e fraco duro e
frágil duro e forte
Curva Tensão vs Deformação e Mecanismos de deformação em
Materiais Poliméricos
Características dos diferentes materiais em suas
propriedades mecâncias
Comportamento regido pelas ligações secundárias
Curva Tensão vs Deformação e Mecanismos de deformação em
Materiais Poliméricos
Características dos diferentes materiais em suas
propriedades mecâncias
Deformação elástica
- (a) Duas lamelas e material amorfo intralamelar antes
da deformação - (b) Alongamento das
cadeias amorfas
- Deformação Plástica
- (c) Inclinação das dobras das lamelas
- (d) Separação dos seguimentos de blocos
cristalino
- (e) Orientação dos
seguimentos de blocos e das cadeias de ligação
com o eixo de tração
* polímeros frágeis quebram antes do processo
1) Temperatura
PMMA
2) Velocidade do ensaio
3) Condições atmosféricas
4) Condições de processamento anterior
5) Cristalinidade
Propriedade Mecânica dos Polímeros – Alguns fatores que as
influenciam
Características Dos Diferentes Materiais Em Suas
Propriedades Mecâncias
1) Temperatura
2) Velocidade do ensaio
3) Condições atmosféricas
4) Condições de processamento anterior
5) Cristalinidade
Propriedade Mecânica dos Polímeros – Alguns fatores que as
influenciam
Características Dos Diferentes Materiais Em Suas
Propriedades Mecâncias
1) Temperatura
2) Velocidade do ensaio
3) Condições atmosféricas - Umidade
4) Condições de processamento anterior
5) Cristalinidade
Propriedade Mecânica dos Polímeros – Alguns fatores que as
influenciam
Características Dos Diferentes Materiais Em Suas
Propriedades Mecâncias
1) Temperatura
2) Velocidade do ensaio
3) Condições atmosféricas
4) Condições de processamento anterior
Processamento de polímeros envolve a fusão
resfriamento lento resfriamento brusco
Polímero + cristalino Polímero + amorfo
5) Cristalinidade
Propriedade Mecânica dos Polímeros – Alguns fatores que as
influenciam
Características Dos Diferentes Materiais Em Suas
Propriedades Mecâncias
1) Temperatura
Propriedade Mecânica dos Polímeros – Alguns fatores que as
influenciam
Características Dos Diferentes Materiais Em Suas
Propriedades Mecâncias
2) Velocidade do ensaio
3) Condições atmosféricas
4) Condições de processamento anterior
Abaixo de Tg: polímero rígido e com alta resistência Acima de Tg: A fase cristalina “ancora” a fase amorfa:
polímero flexível mas com boa resistência
5) Cristalinidade
No geral, quanto maior a cristalinidade maior o módulo elástico, maior a resistência ao escoamento e maior a dureza.
1. Uma amostra de alumínio recozido apresenta limite de escoamento por volta de 20 MPa. O módulo de elasticidade do alumínio é 69 GPa. Qual é a máxima deformação (em %) elástica que este alumínio pode sofrer? Faça o mesmo para o molibdênio, que tem limite de escoamento por volta de 565 MPa e módulo de elasticidade de 324 GPa. Justifique a diferença.
2. Um aço inoxidável austenítico apresenta um limite de escoamento de 205 MPa e módulo de elasticidade de 193 GPa. Um pedaço de arame desse aço com 50 cm de comprimento e 1 mm de diâmetro é tracionado. Qual o comprimento máximo que o arame pode atingir no regime elástico? Qual a força aplicada no arame exatamente no limite de escoamento?