Facilitadores de
Pensamento Sistêmico:
Aula 10 17/01/2013
“Talvez, pela primeira vez na história, a humanidade tenha a capacidade de criar muito mais informações do que o homem pode absorver, de gerar uma interdependência muito maior que o homem pode administrar e de acelerar as mudanças com uma velocidade muito maior que o homem pode acompanhar.”
Agenda
19:00 Abertura
19:15 Posicionamento metodológico
19:30 Modelagem em Dinâmica de Sistemas –
teoria
20:45 Intervalo
21:00 Modelagem – Exercício
22:00 Organização do projeto
22:30 Final
Aul a Dat a Conteúdo Tarefa de casa Case (Rn=reunião “n” na empresa)
Leituras preparatórias Recursos adicionais (usar depois da aula)
1 16/8 Inicializações, tarefas e calendário
Ponto de Mutação Características do PS Papéis e dinâmica das reuniões de PS
Ler livro Ver filmes Definir case
Definir case O Curso do PS cap. 1
PSCC 6, 7, 8, 9, 19 (n=artigo em Andrade et al., 2006)
Capra
Filmes: Ponto de Mutação
2 30/8 Introdução ao método sistêmico
Organizar projeto
Organizar projeto O Curso do PS cap. 3 PSCC 21, 13, 14, 81, Senge PS
Filmes: Enigma das Cartas 3 13/9 Casos de PS Organizar
projeto
Organizar projeto O Curso do PS cap. 2 PSCC 23, 38, Trilhas: Relatos de trilheiros experientes
Filmes: Quem Somos Nós 4 27/9 Casos de PS Eventos e variáveis R1 – Escolha da situação de interesse e eventos O Curso do PS cap. 4 e 5 PSCC 29, 55, 71, 73, 91
Filmes: A História das Coisas
5 4/10 Padrões de comportamento, séries históricas e análise de correlação
R2 – Padrões O Curso do PS cap. 6 e 7 PSCC 26, 39, 84, 89, 96, Senge AG
Filmes: Home ou o seu filme sistêmico 6 25/1 0 Linguagem sistêmica Ferramentas Projetos devem estar ajustados em cronograma R3 – Mapa sistêmico (análise de correlação)
O Curso do PS cap. 8 PSCC 10, 49, 50, 53 Arquétipos Senge e internet
7 8/11 Arquétipos R4 – Mapa sistêmico (arquétipos) O Curso do PS cap. 8 PSCC 40, 57, 63, 90 8 22/1 1
Modelos mentais R5 – Modelos mentais
O Curso do PS cap. 9 PSCC 61, 62, 66, 67, 81, 92, Senge MM
Bibliografia Cenários, site Shell, GBN;
Filmes: Minority Report 9 6/12 Cenários R6 – Cenários O Curso do PS cap. 10 PSCC 34, 35, 36, 41 Tutorial ithink, Vensim 10 17/1
2
Modelagem R7 – Modelagem O Curso do PS cap. 11 PSCC 20, 42, 43 11
31/1
Pontos de alavancagem R8 – Projetos de ação
O Curso do PS cap. 12 PSCC 85, 58, 25, 45, 46, 56, 94
12 21/2 Apresentações O Curso do PS cap. 13 PSCC 44, Senge DP Livro Ismael (
http://www.scribd.com/doc/321134 8/Daniel-Quinn-Ismael
O Curso do Pensamento
Sistêmico (i.e., o método)
1) Definir uma Situação de Interesse
2) Apresentar a História por meio de Eventos
3) Identificar as Variáveis Chave
4) Traçar os Padrões de Comportamento
5) Desenhar a Estrutura Sistêmica
6) Identificar Modelos Mentais
7) Visualizar Cenários
8) Modelar em Computador
9) Definir Direcionadores Estratégicos,
Planejar Ações e Reprojetar o Sistema
Momento leituras
Cap.11 “O Curso do PS"
20 – Modelagem Computacional
Técnicas de modelagem em Dinâmica de Sistemas
Como desenvolver um modelo a partir do mapa sistêmico
42 – Cenários e Modelagem Computacional
Como a modelagem ajuda o exercício de Cenários Como desenvolver um modelo a partir dos Cenários
43 – Simulação de Cenários e Desafio
Como usar o modelo numa reunião de modelagem de cenários
Como será a R7 – Modelagem de Cenários
1. Você, em conjunto com o grupo executivo, desenvolverá um modelo computacional (antes da reunião)
2. Com o modelo pronto e testado, grupos de trabalho “brincarão” com o modelo como se fosse um simulador de voo gerencial
3. Cada grupos vai tirar aprendizagens estratégicas de três exercícios
1. Brincando livremente
2. Cenários
Modelo Computacional, Micromundo,
Simulador de voo Gerencial
Modelo computacional é uma redução simplificada
da realidade, construída em computador, que tem o
objetivo primordial de desenvolver aprendizagem.
Este modelo quantitativo é construído com
ferramentas de Dinâmica de Sistemas,
campo de conhecimentos anterior ao
Pensamento Sistêmico, desenvolvido por
Jay W. Forrester nos anos 50 e 60.
Micromundo também dá essa ideia de um mundo
em miniatura.
Simulador de voo gerencial busca a analogia com
os simuladores de voo para aviação.
Situações de tomada de decisão estratégica ou gerencial
reais são simuladas, de maneira a desafiar os modelos
mentais dos gerentes.
Escopo do Modelo Computacional
mapa sistêmico
micr omun do1 micromundo2 micromundo3 microm undo4micromundo1
microm
undo2
Como definir o escopo do modelo?
Dependente de quatro aspectos
básicos
1.
objetivo do trabalho
2.
variáveis de entrada e de saída
3.
enlaces ou processos centrais que
conectam entradas e saídas
4.
capacidade das pessoas de obter
aprendizagem a partir do modelo
Como definir o escopo do modelo? (1)
O primeiro aspecto, o objetivo, está ligado aos propósitos do próprio trabalho.
Em geral, dentro do Pensamento Sistêmico, o modelo está
a serviço de se aprender o que pode ocorrer com as variáveis centrais
do sistema, tanto no passado como no futuro, de acordo com as
modificações que estamos interessados em testar - Cenários
Como definir o escopo do modelo? (2)
Outro elemento que define o escopo de um modelo é a definição das variáveis
de entrada (parâmetros) e das variáveis de saída (variáveis centrais).
microm
undo
parâ-metros variáveis-objetivoComo definir o escopo do modelo? (3)
Uma vez definidos os parâmetros de entrada e saída, o modelo deve prover
todo o conjunto de relações de causa e efeito (enlaces ou processos
centrais) entre as variáveis de entrada e as variáveis de saída.
microm
Dinâmica de Sistemas
Modelo Qualitativo x Modelo Quantitativo
A modelagem quantitativa parte do modelo qualitativo (mapa sistêmico) Exige um método
Visa construir um modelo a partir da interpretação do mundo real A modelagem finaliza quando os aprendizes obtiverem suficiente
insight
Modelagem em DS
Consiste basicamente em representar os processos de um sistema que definem seu comportamento
Desenvolver modelos de estruturas de processos de sistema é basicamente reconhecer os fluxos que convertem recursos em diferentes estados
Fluxos de Recursos
Recurso: materiais, pessoas, dinheiro, ordens, bens, conhecimento, etc.
Estado: qualquer acumulação (estoque) do recurso em diferentes pontos
do processo
Estados, em DS, são os níveis ou estoques
Diagrama de
estoque e fluxo
da Dinâmica
de Sistemas
Recursos e Estados
Minerais: não descobertos, descobertos, extraídos, refinados Pacientes em hospital: à espera de tratamento, internados, recuperação
em casa, de volta ao trabalho
Pedidos: em backlog, em produção, entregues $: contas a receber, dinheiro em caixa
Válvulas de fluxo
É a taxa em que são convertidos os recursos entre estados
Elas aumentam ou diminuem a quantidade de recursos em cada estoque
Fluxo de pacientes
Diagrama de Estoque e Fluxo
1) Identificar recursos por trás dos fatores
Diagrama de Estoque e Fluxo
2) Identificar estados dos recursos Dinheiro: bolso usuário, receita, gasto
Diagrama de Estoque e Fluxo
3) Identificar operações que tranformam recursos entre estados
$ bolso usuário → pagto. bilhete → receita → custos operacionais → gasto
Usuário potencial → embarque → em transporte → desembarque → usuários transportado
Diagrama de estoque e fluxo
4) Modelar enlaces e demais fatores que não sejam
considerados recursos (estoques) ou operações
Método de modelagem
(sempre feito com o usuário)
1. Definir o escopo preliminar do modelo • objetivo do modelo
• variáveis de entrada e de saída
• enlace ou processo central que conecta entradas e saídas
• capacidade das pessoas de obter aprendizagem a partir do modelo.
2. Definir subsistemas para construção parcimoniosa e iterativa
3. Escolher subsistema a ser modelado
4. Identificar recursos no subsistema
5. Identificar estados dos recursos no subsistema
6. Identificar operações que transformam recursos entre estados
7. Modelar relações, enlaces e demais fatores que não sejam considerados recursos (estoques) ou operações (fluxos) – conversores
8. Quantificar as relações através de funções matemáticas, empíricas ou relações
9. Construir o painel de controle
10. Testar o subsistema e sistematizar aprendizagens
11. Voltar ao passo 3 para cada subsistema a ser modelado
12. Desenvolver o painel de controle sintético do usuário final
13. Testar um desafio no simulador
14. Visualizar cenários no simulador
Leituras complementares
STERMAN, John. Business Dynamics.
ISEESYSTEMS. iThink tutorial (iThink software pack), em www.iseesystems.com ROBERTS, Nancy. Andersen, David. Deal, Ralph. Garet, Michael. e Shaffer, William. Introduction to Computer Simulation: A System Dynamics Modeling Approach.
Portland, Productivity Press, 1983
PIDD, Michael. Modelagem Empresarial: Ferramentas para Tomada de Decisão. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998
LAW, Averil M. e KELTON, W. D. Simulation Modelling and Analysis. New York, McGraw-Hill, 1991
MORECROFT, John e STERMAN, John. Modeling for Learning Organizations. Portland, Productivity Press, 1994
RICHARDSON, George P. Feedback Thought in Social Science and Systems Theory. Philadelphia, University of Pennsylvania Press, 1991
FORRESTER, Jay W. Industrial Dynamics. New York, The MIT Press, 1961 PIDD, Michael. Computer Simulation in Management Science. Chichester, John Wiley & Sons, 1992
ROBERTS, Edward B. Managerial Applications of System Dynamics. Portland, Productivity Press, 1978
FORRESTER, Jay W. The Beginning of Systems Dynamics. Banquet Talk at the International Meeting of the Systems Dynamics Society. Stuttgart, July 13, 1989
FORRESTER, Jay W. System Dynamics and the Lessons of 35 Years. Massachussets, MIT, 1991.
Mapa Sistêmico do Plano de Carreira (p. 379) _
R3
# JR promoçãoPL # PL promoçãoSR # SR descoberta talentos PL descoberta talentos JRR2
R1
aposentadoriaB3
perda PL mercado _B2
perda PL mercado _B1
recrutamento JR perda SR mercadoB4
-Parâmetros e conhecimento do sistema
Uma empresa de software possui profissionais Juniores (JR),
Plenos (PL) e Seniores (SR)
Hoje são 100 JR, 50 PL e 10 SR. Por questões de políticas de RH,
a empresa deseja manter a proporcionalidade da pirâmide (1:5:10)
Somente contratará JR pelo sistema de recrutamento no mercado.
Talentos JR ou PL podem ser encontrados pelas relações das pessoas,
porém isso não é feito de maneira sistematizada.
Um JR levará em média seis anos para ser promovido a PL,
e um PL levará dez anos para ser promovido a SR.
Um SR leva em média 10 anos para se aposentar
A perda de profissionais por ano para o mercado é de cerca de 20%
do quadro de JR, 10% de PL e 3% de SR
Exercício
Construa um modelo (no papel ou no software,
se você já está familiarizado)
1) Desafio e Cenários
Teste um
desafio
no simulador que você construiu?(Exercício da p. 219)
Quais são os
cenários
para a situação de interesse?Como está seu caso?
Grupo Caso 1) Carlinhos, Cláudio, Dênis, Massa Mar-Girius Desempenho produtos eletrônicos 2) Carol, Jaime, Rafa Página 223) Renu, Jan, João, Robson
AIESEC Sorocaba