• Nenhum resultado encontrado

Sintomas de deficiências nutricionais e produção de massa seca em plantas de jambu (Acmella oleraceae) submetidas as omissões de nutrientes / Nutritional deficiency symptoms and dry matter production in jambu (Acmella oleraceae) plants submitted to nutrie

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Sintomas de deficiências nutricionais e produção de massa seca em plantas de jambu (Acmella oleraceae) submetidas as omissões de nutrientes / Nutritional deficiency symptoms and dry matter production in jambu (Acmella oleraceae) plants submitted to nutrie"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

Sintomas de deficiências nutricionais e produção de massa seca em plantas de

jambu (Acmella oleraceae) submetidas as omissões de nutrientes

Nutritional deficiency symptoms and dry matter production in jambu

(Acmella oleraceae) plants submitted to nutrient omissions

DOI:10.34117/bjdv5n12-246

Recebimento dos originais: 07/10/2019 Aceitação para publicação: 17/12/2019

Italo Marlone Gomes Sampaio

Doutorando em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, nº2501, Terra firme, Belém-PA, Brasil

E-mail: italofito@gmail.com

Mário Lopes da Silva Júnior

Doutor em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, nº2501, Terra firme, Belém-PA, Brasil

E-mail: mario.silva_junior@yahoo.com.br

Ricardo Falesi Palha de Moraes Bittencourt

Graduando em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, nº2501, Terra firme, Belém-PA, Brasil

E-mail: ricardofalesibitten@gmail.com

Hozano de Souza Lemos Neto

Doutor em fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará Instituição: Universidade Federal Rural do Semi-árido, RN-Mossoró Endereço: Av. Francisco Mota, 572, 59625-900, Mossoró, RN, Brasil

E-mail: hozanoneto@hotmail.com

Dandara Lima de Souza

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, nº2501, Terra firme, Belém-PA, Brasil

E-mail: dandaralima23@gmail.com

Fiama Kelly Melo Nunes

Graduanda de Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, nº2501, Terra firme, Belém-PA, Brasil

E-mail: fiamamelo10@outlook.com

Leandro Carvalho da Silva

Doutorando em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, nº2501, Terra firme, Belém-PA, Brasil

(2)

Stefany Priscila Reis Figueiredo

Graduanda de Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, nº2501, Terra firme, Belém-PA, Brasil

E-mail: stefany_pr@hotmail.com

RESUMO

O jambu é uma hortaliça que vem ganhando bastante destaque nos últimos anos, em escala regional pelo impacto que possui na gastronomia paraense, mas também no cenário nacional e internacional, por apresentar um componente ativo conhecido como espilantol, que dá a sensação de um efeito anestésico e formigamento na boca. Apesar disso, estudos descrevendo sintomas de deficiência e exigências nutricionais da espécie ainda não foram completamente elucidados. Sendo assim, o trabalho tem por objetivo avaliar sintomas de deficiências nutricionais e produção de massa seca de plantas de jambu em função da omissão de nitrogênio, fósforo e potássio na solução nutritiva. O experimento foi conduzido em ambiente protegido da Universidade Federal Rural da Amazônia em Belém-PA. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram: solução completa, omissão de nitrogênio (-N), omissão de fósforo (-P) e omissão de potássio (-K). As supressões do N, P e K na solução nutritiva resultaram na ocorrência de desordens nutricionais apenas para o N e K, verificando-se sintomas característicos de deficiência para estes nutrientes, sendo que a deficiência ocorre com os seguintes teores: 17,54 e 3,70 g kg-1, respectivamente. As omissões individuais de N e K provocaram redução da matéria seca da parte aérea e massa seca de raiz. Em adição, observou-se que a omissão de N limitou a passagem da fase vegetativa para a fase reprodutiva, sendo, portanto, o elemento que mais restringiu o crescimento e desenvolvimento do jambu.

Palavras-chave: Solução nutritiva. Desordem nutricional. Macronutrientes. ABCTRACT

Jambu is a vegetable that has gained a lot of notoriety in the last years, on a regional scale due to the impact it has on paraense gastronomy, but also on the national and international scene, because it has an active component known as spilanthol, which gives the sensation of an anesthetic effect and tingling in the mouth. Despite that, studies describing deficiency symptoms and nutritional requirements of the species have not yet been completely elucidated. Therefore, the objective of this work is evaluate symptoms of nutritional deficiencies and dry mass production of jambu plants in function of nitrogen, phosphorus and potassium omission in nutrient solution. The experiment was conducted in a protected environment of the Federal Rural University of Amazonia in Belém-PA. A completely randomized design with four treatments and ten replications was used. The treatments were: complete solution, nitrogen omission (-N), phosphorus omission (-P) and potassium omission (-K). The suppressions of N, P and K in the nutrient solution resulted in the occurrence of nutritional disorders only for N and K, verifying characteristic deficiency symptoms for these nutrients, being that the deficiency occurs with the following contents: 17.54 and 3.70 g kg-1, respectively. Individual omissions of N and K caused reduction of aerial part dry matter and root dry mass. In addition, it was observed that the omission of N limited the passage from the vegetative phase to the reproductive phase, being therefore the element, most restricted the growth and development of jambu.

(3)

1 INTRODUÇÃO

O jambu (Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen) é uma hortaliça que vem ganhando destaque nos últimos anos, em escala regional pelo impacto que possui na culinária paraense, mas também em escala nacional e internacional por apresentar um componente ativo conhecido como espilantol, que dá a sensação de um efeito anestésico e formigamento na boca (BARBOSA et al., 2016; SAMPAIO et al., 2018). Neste sentido, diversas empresas multinacionais vêm patenteando produtos tendo como principal princípio ativo o espilantol, sendo utilizados para uso anestésico, antisséptico, antirrugas (creme cronos da empresa Natura®), anti-inflamatório, creme dental e ginecológico (HOMMA et al., 2011; GUSMÃO; GUSMÃO, 2013; BARBOSA et al., 2016a).

A espécie é cultivada, em grande parte, na região norte do Brasil, caracterizando-se pela forte presença da agricultura familiar, que é responsável por abastecer o mercado local, configurando-se assim uma fonte de renda significativa às famílias (HOMMA et al., 2011). O seu cultivo no sistema convencional caracteriza-se por ser em canteiros, sendo conduzidas elevadas população de plantas por metro quadrado (SAMPAIO et al., 2019).

No entanto, observa-se que seu cultivo é bastante rústico, sem qualquer uso de tecnologias para elevar sua produtividade. Embora recentemente Sampaio et al. (2018) tenham demonstrado um sistema que promove a melhoria no seu cultivo, esta tecnologia não foi ainda aderida pelos produtores da região. Além disso, quanto aos seus aspectos nutricionais, apesar de sua crescente importância, observa-se que pesquisas com foco em melhorar seu manejo nutricional são incipientes. Borges et al. (2013) e Souto et al. (2018), estudando a influência da adubação orgânica e mineral no jambu, observaram efeitos positivos nos aspectos produtivos da cultura. Estes resultados indicam a importância do manejo nutricional para manutenção da produtividade e qualidade do jambu.

Neste sentido, entender aspectos nutricionais do jambu, visando diagnosticar os sintomas de deficiência, induzidos pela técnica do elemento faltante, torna-se importante, uma vez que para se avaliar o estado nutricional das plantas, a diagnose visual destaca-se entre as técnicas utilizadas nas culturas por ser rápida e de baixo custo (BARBOSA et al., 2016b). No entanto, possui algumas limitações, devido as sintomatologias de deficiências nutricionais serem facilmente confundidas com distúrbios causados por fatores bióticos ou abióticos. Assim, o detalhamento das deficiências por meio de fotografias acompanhados da análise dos teores foliares fornecerão informações valiosas que podem auxiliar em diagnósticos nutricionais (CARMONA et al., 2015), bem como na tomada de decisão para planejamento adequado da fertilização da cultura.

Com base no exposto, o trabalho tem por objetivo avaliar sintomas de deficiências nutricionais e produção de massa seca de plantas de jambu em função da omissão de nitrogênio, fósforo e potássio na solução nutritiva.

(4)

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação da área de ciência de solo na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em Belém-PA, com latitude de 1° 28’ S, longitude de 48° 30’ W e altitude de 9 m. O clima da região é classificado por Koppen como Afi e temperatura média de 26 °C (ALVARES et al., 2014).

O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos e dez repetições, com três plantas por parcela. Os tratamentos consistiram em: solução nutritiva completa, solução nutritiva com omissão de nitrogênio (-N), solução nutritiva com omissão de fósforo (-P) e solução nutritiva com omissão de potássio (-K).

As sementes utilizadas foram advindas do núcleo de pesquisa em horticultura da UFRA. A semeadura foi realizada em bandeja de poliestireno com 128 células, preenchida com substrato inerte (fibra de coco). A germinação ocorreu cincos dias após a semeadura, sendo as bandejas, transferidas para bancadas, onde foram mantidas em sistema de fertirrigação subsuperficial até o transplantio. Utilizou-se no sistema de fertirrigação, sendo utilizada a formulação proposta por Furlani et al. (1999) para hortaliças folhosas, adaptada para 50% da concentração original de macronutrientes. A reposição foi realizada quando a solução apresentou condutividade elétrica (CE) abaixo de 1 mS cm-1, sendo que o pH foi avaliado diariamente com auxílio de um peagâmetro de campo modelo GroLine - HI98118 da marca HANNA® e, quando necessário, efetuou-se correção do mesmo mediante à adição de solução de NaOH a 1N ou com ácido cítrico (C6H8O7) a 1N, visando manter o pH em uma faixa de 5,5 a 6,5. As plantas permaneceram neste sistema, por 25 dias após a germinação, quando já apresentavam o estádio de dois pares de folhas permanentes.

Após 25 dias da germinação, foi realizado o transplantio das mudas de jambu para vasos plásticos com capacidade para 2 L preenchidos com substrato de sílica moída esterilizada (tipo grossa), os quais foram perfurados próximo a base e revestidos com papel alumínio na parte superior com intuito de minimizar a incidência dos raios solares (aumento da temperatura da solução), evitando, também, a proliferação de algas no interior desses recipientes. Para os recipientes coletores de solução nutritiva efetuou-se pintura com tinta metálica aluminizada, sendo adaptado um suporte no gargalo, para facilitar a drenagem dos vasos. Na perfuração de cada vaso foi conectado um segmento plástico flexível, ligando o interior do vaso com a garrafa de vidro com capacidade de 1 L. As plantas foram aclimatadas ao sistema, recebendo solução de Hoagland e Arnon (1950) à 50% da força iônica na primeira semana após o transplantio. Após a aclimatação, as plantas foram submetidas aos tratamentos.

A solução nutritiva utilizada na confecção nos tratamentos foi a de Hoagland e Arnon (1950), utilizando sais puros para análise. A renovação da solução se deu semanalmente. A água perdida por

(5)

evapotranspiração foi fornecida regularmente com base na necessidade. A reposição e drenagem da solução (aeração) nutritiva foram feitas, respectivamente, no início da manhã e final da tarde, de forma manual, diariamente. Cada vaso foi preenchido com 600 mL de solução em seus respectivos tratamentos.

Durante o período de realização do experimento as plantas foram avaliadas diariamente quanto à sintomatologia de desordem nutricional. Esta avaliação consistiu em determinar, por meio de registros fotográfico, os sintomas mais evidentes para cada tratamento, comparando-os quanto ao crescimento e desenvolvimento em relação à solução completa, visualizando aspectos quanto a coloração, textura das folhas e locais de clorose e necrose.

Aos 49 dias após o transplantio, as plantas foram colhidas, separadas em folhas, caule e raiz, e avaliadas as seguintes características: massa seca da parte aérea (MSF- g planta-1), massa seca do caule (MSC- g planta-1), massa seca da raiz (MSR- g planta-1), massa seca da parte aérea (MSPA- g planta-1), relação MSPA/MSR, índice SPAD (IS), por meio de leitura direta, produção relativa (PR) e teores de macronutrientes na folha (g Kg-1).

Para determinação da massa seca, as plantas foram acondicionadas em sacos de papel Kraft e secas em estufa com circulação forçada de ar à temperatura de 65 °C até o peso constante, que, posteriormente, foram pesadas em balança de precisão de 0,01 g. Nesta ocasião, as folhas secas foram moídas em moinho de facas tipo Wiley com peneira de 20 mesh, sendo posteriormente armazenadas para determinação dos teores de N, P e K conforme Malavolta et al. (1997).

O índice SPAD foi determinado utilizando o clorofilômetro portátil SPAD-502 da empresa Minolta, entre 07h00 e 09h00 da manhã. Foram realizadas medições no segundo par de folha recém madura da haste principal a partir do ápice, realizando-se 10 leituras ao longo da folha, sendo que a média das leituras representou a repetição.

Para o cálculo de produção relativa, utilizou-se a MSPA dos tratamentos com omissão de nutrientes em relação ao tratamento completo, através da seguinte expressão (NOVAIS et al., 2007):

PR(%) =Massa seca com o nutriente omitido (g)

Massa seca controle (g) X 100

Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F (p ≤ 0,05), e as médias foram comparadas pelo teste de Dunnet a 5% de probabilidade. Todas as análises realizadas foram feitas pelo programa estatístico SAS (SAS Institute, 2001).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

(6)

Observou-se sintoma de deficiência nos tratamentos avaliados, exceto para plantas cultivadas na solução com omissão de P. A omissão de N foi o tratamento que apresentou maior efeito sobre as plantas do jambu, sendo que o aparecimento ocorreu com sete dias após iniciar os tratamentos. As folhas mais velhas da planta apresentaram clorose generalizada e, com o tempo, distribuída uniformemente em todas as folhas da planta (limbo, pecíolo e nervuras). Na maior intensidade do sintoma foram observados pontos necróticos nas folhas inferiores (velhas) iniciando no ápice da folha até base foliar, evoluindo para morte da mesma. Além disso, observou-se diminuição no tamanho das folhas e no porte da planta e estagnação das plantas na fase vegetativa quando comparadas com o tratamento controle (Figura 1).

Figura 1: Plantas de jambu com sintomas de deficiência de nitrogênio (-N), fósforo (-P) e potássio (-K).

Em estudo proposto por Daflon et al. (2014) que avaliaram os sintomas visuais de deficiência de macronutrientes e boro em plantas de coentro, quando o N foi omitido, observaram clorose intensa nas folhas inferiores com sete dias após a aplicação do tratamento, espalhando-se por toda a planta com o tempo. Além disso, também observaram redução na altura, massa fresca e seca das plantas. Efeitos semelhante foram verificados no feijão-de-corda com sete dias no tratamento omitido de N, sendo que foi observado também nas folhas a formação de pigmentos vermelhos arroxeados que se concentraram em manchas no limbo foliar (MIRANDA et al., 2010), podendo estar associado ao acúmulo de carboidratos que não foram usados no metabolismo do N e que são direcionados para síntese de antocianina, levando ao acúmulo deste pigmento, manifestando, assim, a coloração

(7)

arroxeada em folhas, pecíolos e caules de algumas plantas (TAIZ et al., 2017). Contudo, este efeito não foi observado no presente estudo.

Em alface cultivada em solução nutritiva com omissão de N, houve amarelecimento nas partes mais velhas das plantas (ALMEIDA et al., 2011; TISCHER; NETO, 2012). Esse mesmo comportamento também foi observado em plantas de pimenta malagueta, pimenta longa, chicória e beterraba (ALVES et al., 2008; PUGA et al., 2010; FLORES et al., 2012; VIÉGAS et al., 2013).

Na falta do N, as plantas o redistribuem via floema para os pontos de crescimento da planta, logo as folhas mais velhas irão exibir coloração amarela (TAIZ et al., 2017). A deficiência deste elemento caracteriza-se pela manifestação de uma coloração verde-clara nas folhas mais velhas, devido a menor produção de clorofila. Sintomas adicionais também podem ser observados como tamanho reduzido das folhas e aspecto estiolado e, em deficiências mais severas, ocorre a senescência das folhas (MALAVOLTA, 2006; MARSCHNER, 2012).

Para os tratamentos em que as plantas foram cultivadas com omissão de P não foram observados sintomas de deficiências. No geral, as plantas exibiram características similares quanto aos aspectos produtivos em relação ao tratamento controle, exibindo também a fase reprodutiva (Figura 1).

Os sintomas característicos de plantas deficientes em P é a manifestação de um verde-escuro nas folhas ou azul-esverdeado, e em caso de deficiência severa podem ter o crescimento reduzido. Adicionalmente, desenvolvem pigmentos da cor vermelha, arroxeada ou marrom (EPSTEIN; BLOOM, 2004). Sendo assim, não foi evidenciada a presença de pigmentos no presente estudo.

Provavelmente o suprimento de P fornecido inicialmente pelo sistema de fertirrigação, na fase de formação de mudas, bem como o período de aclimatação ao sistema, supriu as necessidades nutricionais da planta em relação ao requerimento de P. Este fato sugere que plantas de jambu necessitam de baixos teores de P na folha para seu desenvolvimento.

Para os tratamentos com omissão de K, os sintomas de deficiência foram observados aos 35 dias após a aplicação o início do tratamento. As plantas manifestaram a coloração verde-escuro intenso e, com o tempo, observou-se as folhas inferiores com clorose marginal, progredindo para o centro da folha. Além disso, manchas cloróticas que evoluíram para necrose foram observadas no limbo foliar e na haste da inflorescência das plantas, fato que propiciou uma tendência ao tombamento das inflorescências (Figura 1).

Vale ressaltar que mesmo a planta manifestando os sintomas de deficiência de K, fato que contribui para seu baixo desenvolvimento e aspecto visual inferior às plantas cultivadas em solução do tratamento controle. Percebeu-se que as plantas não apresentaram restrição na mudança da fase

(8)

vegetativa para a reprodutiva (Figura 1), contudo as plantas manifestaram pendoamento precoce quando comparadas às plantas cultivadas em solução deficientes em P.

O K+ é o principal cátion responsável para o estabelecimento do turgor e eletroneutralidade celular, regulação osmótica, atuando na abertura e fechamento estomático (MALAVOLTA, 2006), atuando também como co-fator enzimático no metabolismo de carboidratos e proteínas (TAIZ et al., 2017). A sua deficiência é caracterizada por pequenas manchas de tecido morto (necrótico) que se desenvolvem na planta, podendo evoluir para necrose marginal e, em condições severas, as gemas laterais e terminais podem morrer (EPSTEIN; BLOOM, 2004).

No coentro, Daflon et al. (2014), estudaram a omissão de macronutrientes e boro, não observaram sintomas de deficiências de K, apenas perceberam redução nas características produtivas em relação ao tratamento controle. Petrazzini et al. (2014), relataram também diminuição do crescimento, verde intenso nas folhas e clorose nas folhas mais velhas em plantas de alface americana cultivadas em hidroponia em solução com omissão de K. Puga et al. (2010) em plantas de chicória observaram, em deficiência extrema, necrose tanto na folha como no pecíolo nas plantas sob deficiência de K.

Efeitos das omissões de NPK sobre o acúmulo de massa seca, teor de clorofila e de nutrientes A produção de matéria seca das folhas, caule e raiz, em geral, foram influenciadas pelas omissões de NPK em detrimento do controle (Tabela 1). Embora não se tenha observado sintomas de deficiência em plantas cultivadas sob a omissão de P, a falta desse nutriente reduziu a MSC, MSR, MSPA, IS e PR e aumentou a relação MSPA/MSR em comparação ao controle (Tabela 1).

Tabela 1. Massa seca da folha (MSF), do caule (MSC), da raiz (MSR), da parte aérea (MSPA), relação MSPA/MSR, produção relativa (CR) e índice SPAD de plantas de jambu em função da omissão de macronutrientes em solução nutritiva. MSF MSC MSR MSPA MSPA/MSR PR (%) IS Tratamentos ---g planta-1--- - - - Controle 4,16 a 6,74 a 4,92 a 10,89 a 1,11 b 100,00 54,13 a - N 0,48 c 0,69 d 1,08 d 1,16 d 0,54 c 11,00 24,92 c - P 4,19 a 5,81 b 4,25 b 10,00 b 1,18 a 92,00 45,75 b - K 2,36 b 2,48 c 2,27 c 4,83 c 1,07 b 44,00 54,95 a CV (%) 11,01 13,21 11,78 10,70 7,76 - 6,09

Médias seguida da mesma letra na coluna não diferem entre sí pelo teste de Dunnet a 5% de probabilidade. CV- coeficiente de variação.

Na cultura do coentro, Daflon et al. (2014), observaram baixo desempenho no acúmulo de biomassa de raiz nas plantas omitidas de P em relação ao tratamento controle. De maneira semelhante,

(9)

Utumi et al. (1999) relataram escurecimento das raízes em plantas de estévia deficientes, bem como reduções quanto ao desempenho radicular e da parte aérea. Estes sintomas não foram observados no presente estudo (Figura 1), contudo houve redução no acúmulo de MSR em relação ao controle (Tabela 1). O P é um elemento que possui efeito sobre o sistema radicular, acelerando a formação das raízes e é essencial para seu funcionamento que, por sua vez, sob estresse de deficiência ocorre alterações em níveis estruturais e metabólicos, influenciado assim na absorção de água e de íons (SULIEMAN; TRAN, 2015).

A omissão de N e K responderam por perdas significativas em relação ao tratamento controle para variável MSPA, destacando-se a maior redução em plantas cultivadas sob omissão de N (Tabela 1). Os decréscimos na produção de raízes em relação ao tratamento controlem foram da ordem de 13,6% para as plantas deficientes em P, 53,9% deficientes em K e 86,4% para as plantas deficientes em N, fato este que reforça o quão limitante é o N para a cultura do jambu.

O N estar intimamente ligado a síntese de aminoácidos e estes, por sua vez, são essenciais para a síntese de proteínas, enzimas, vitaminas e pigmentos, como a clorofila (TAIZ et al., 2017; LEE et al., 2019). Sendo assim, os menores valores do IS, onde este mede a concentração relativa de clorofila, foi obtido em plantas sob omissão de N, sendo a clorofila responsável pela coloração verde nos tecidos vegetais e o N possui correlação direta na biossíntese da mesma (LEE et al., 2019), tal relação refletiu na aparência cloróticas de plantas cultivadas sob a omissão de N em relação ao tratamento controle, bem como em reduções significativas no acúmulo de massa seca das plantas, o que pode ter relação a uma redução da fotossíntese, uma vez que a clorofila possui envolvimento direto com a mesma (TAIZ et al., 2017).

De maneira geral, o K possui papel fundamental na ativação de enzimas, nos processos de transporte via membrana, na neutralização aniônica, no potencial osmótico e na ativação da piruvato-quinase (principal enzima da glicólise e respiração) que atua no metabolismo de carboidratos e proteínas (PRAJAPATI; MODI, 2012). Tais funções são fundamentais para o desenvolvimento do vegetal. Na deficiência deste elemento ocorrerão distúrbios na escala bioquímica, fisiológica e morfológica da planta (MARSCHNER, 2012; TAIZ et al., 2017).

Com relação à proporção de massa seca entre parte aérea e raiz, observou-se a ordem decrescente: P > controle=K > N. A maior relação MSPA/MSR encontrada na omissão de P indica que o acúmulo de massa radicular foi mais influenciado do que a parte aérea do jambu. O P também é um elemento que possui efeito sobre o sistema radicular, pois atua na síntese de ácidos nucleicos, lipídeos de membrana, bem como em funções energéticas nas células radiculares (MARSCHNER, 2012), o que influencia na formação de novas raízes e seu funcionamento, absorção de água e de nutrientes (NIU et al., 2013), fato que pode explicar as diferenças observadas nas características que

(10)

foram influenciadas pela omissão de P quando comparado ao controle. No caso da ausência de N, observou-se a menor relação encontrada, o que pode ser explicado por um mecanismo de autorregulação da planta que alterou a sua relação fonte-dreno devido a deficiência (TAIZ et al., 2017), sendo, portanto, direcionado mais fotoassimilados para raiz em detrimento a parte aérea.

Em plantas de alface cultivadas com omissão de nutrientes, Almeida et al. (2011) observaram redução na massa seca da parte aérea e raiz. Em plantas de beterraba foi observado efeito semelhante na produção de raízes nos tratamentos com omissão de N, K, P e Ca (ALVES et al., 2008). Também Daflon et al. (2014) relatam perdas significativas na matéria seca da parte aérea e raiz de plantas de coentro omitidas de macronutrientes e boro, porém os nutrientes Ca, P, B, N e Mg, responderam com maior proporção nesta redução.

A produção relativa (PR) obedeceu a seguinte ordem decrescente: controle > P > K > N, deduzindo-se que o crescimento das plantas foi influenciado pela omissão dos nutrientes. Apesar de plantas desenvolvidas sobre carência de P apresentarem menor redução (8%), o resultado indica a importância desse elemento na manutenção do crescimento das plantas jambu. Rodrigues et al. (2014) avaliaram a influência da fertilização nitrogenada e fosfatada na produção de jambu, observaram respostas significativas e lineares quanto a adubação fosfatada. Por outro lado, observa-se que a omissão de N e K reduziram a PR, sendo que o N se mostrou como um dos elementos mais limitante à cultura, apresentado uma redução na matéria seca de 89 % em relação ao tratamento controle (Tabela 1).

Comparando os efeitos do N como elemento faltante, observa-se que a ausência de K mostrou-se menos limitante para o demostrou-senvolvimento das plantas, tendo sido possível à planta completar mostrou-seu ciclo de cultivo com a produção de inflorescências. Desta forma, pode-se considerar que a ausência de N foi um fator extremamente limitante para a cultura, uma vez que comercialmente é desejado um bom desenvolvimento da parte aérea, tanto na produção de folhas, caules e inflorescências. O N possui efeito direto com a produtividade de hortaliças folhosas, pois este favorece o desenvolvimento vegetativo, que se dará pelo aumento da área fotossinteticamente ativa na planta (FILGUEIRA, 2008).

Assim sendo, o suprimento tanto em quantidade como em qualidade dos elementos essenciais para as plantas pode ocasionar melhoras nos processos fisiológicos das plantas (MALAVOLTA et al., 2006; TAIZ et al., 2017), ocorrendo ganho de produtividade e aumento da qualidade do produto. Todavia, o estresse que pode ocorrer na ausência desses elementos compromete diretamente estes fatores, culminando na perda de produtividade das culturas hortícolas (FILGUEIRA, 2008), como observado no presente estudo em plantas de jambu omitidas de N e K.

(11)

Os teores de N e K sofreram reduções significativas com seus respectivos tratamentos em comparação ao tratamento controle. Já não omissão de P, observou-se teor semelhante ao observado no controle (Tabela 2).

Tabela 2. Teores de macronutrientes em folhas de jambu cultivadas em solução nutritiva com omissão de NPK.

N P K Tratamento ---g Kg-1--- Controle 26,87 a 3,29 b 25,25 b - N 17,54 b 6,49 a 49,53 a - P 25,15 a 2,14 b 24,67 b - K 30,42 a 5,85 a 3,70 c CV (%) 19,45 20,68 5,96

Médias seguida da mesma letra na coluna não diferem entre sí pelo teste de Dunnet a 5% de probabilidade. CV – coeficiente de variação.

Os teores dos nutrientes N, P e K nas folhas de plantas crescidas na solução controle, em ordem decrescente, foram: N > K > P, sendo assim, para o jambu, sugere-se teores normais destes nutrientes (sem deficiência) na folha: 26, 87, 25,25 e 3,29 g Kg-1, respectivamente.

Para a omissão de N, observou-se aumento nos teores de P e K. A omissão de K proporcionou aumento no teor de P na folha, assim como observado em plantas omitidas de N. Já as plantas sob omissão de P, não se detectou diferenças nos teores de N e K em comparação ao tratamento controle (Tabela 2). As diferenças nos teores nutrientes em plantas sob omissão de nutrientes estão relacionadas a uma desordem nutricional. Soluções nutritivas desequilibradas, tanto em quantidade como em qualidade, promovem danos em nível metabólico nas plantas, levando a diferenças nutricionais (FLORES et al., 2012).

Em plantas de beterraba (Beta vulgaris) cultivadas em solução nutritiva Alves et al. (2008) observaram aumento no teor de P e diminuição do teor de K em plantas omitidas de N. Já em alface, Almeida et al. (2011), verificaram aumento nos teores de N e redução dos teores de P com a omissão de K. Em outros estudos também foram observadas diferenças na absorção de nutrientes em plantas com deficiência nutricional (ALVES et al., 2008; ALMEIDA et al., 2011; VIÉGAS et al., 2013; ZELIA et al., 2017).

4 CONCLUSÕES

As omissões de N, P e K influenciam o acúmulo de massa seca da parte aérea e da raiz em relação ao tratamento controle, porém o N limitou em maior proporção essas características.

As supressões de N, P e K na solução nutritiva resultaram na ocorrência de desordem nutricionais apenas para o N e K, verificando-se sintomas característicos de deficiência para estes

(12)

nutrientes, sendo que a deficiência ocorre com os seguintes teores: 17,54 e 3,70 g Kg-1, respectivamente.

AGRADECIMENTOS

A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) pela concessão de doutorado acadêmico, ICAAF nº 009/2017, ao primeiro autor. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão de bolsa PDJ (Proc.154458/2018-0) ao quarto autor.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, T. B. F.; PRADO, R. M.; CORREIA, M. A. R.; PUGA, A. P.; BARBOSA, J. C. Avaliação nutricional da alface cultivada em soluções nutritivas suprimidas de macronutrientes.

Biotemas, v. 24, n. 2, p. 27-36, 2011.

ALVARES, C. A.; STAPE, J. L.; SENTELHAS, P. C.; GONÇALVES, J. L. M.; SPAROVEK, G. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Stuttgart, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2014.

ALVES, A. U.; PRADO, R. M.; GONDIM, A. R. O.; FONSECA, I. M.; CECÍLIO FILHO, A. B. Desenvolvimento e estado nutricional da beterraba em função da omissão de nutrientes. Horticultura

Brasileira, v. 26, p. 292-295. 2008.

BARBOSA, A. F.; CARVALHO, M. G.; SMITH, R. E.; SABAA-SRUR, A. U. O. Spilanthol: occurrence, extraction, chemistry and biological activities. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 26, n. 1, p. 128-133, 2016 a.

BARBOSA, J. Z.; CONSALTER, R.; PAULETTI, V.; MOTTA, A. C. V. Uso de imagens digitais obtidas com câmeras para analisar plantas. Revista de Ciências Agrárias, v. 39, n. 1, p. 15-24, 2016 b. BORGES, L. S.; GUERREIRO, A. C.; GOTO, R.; LIMA, G. P. P. Produtividade e acúmulo de nutrientes em plantas de jambu, sob adubação orgânica e mineral. Semina, v. 34, n. 1, p. 83-94, 2013. CARMONA, V. V.; COSTA, L. C.; CECÍLHO FILHO, A. B. Symptoms of nutrient deficiencies on cucumbers. International Journal of Plant and Soil Science, v. 8, n. 6, p. 1-11, 2015.

DAFLON, D. S. G.; FREITAS, M. S. M.; CARVALHO, A. J. C.; MONNERAT, P. H.; PRINS, C. L. Sintomas visuais de deficiência de macronutrientes e boro em coentro. Horticultura brasileira, v. 32, n. 1, jan./marc. 2014. p. 28-34.

(13)

EPSTAIN, E.; BLOOM, A. Nutrição mineral de plantas: Princípios e Perspectivas. Londrina: Ed. Planta, 2004.

FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e

comercialização de hortaliças. Viçosa- MG: Editora UFV, 2008, 412 p.

FLORES, R. A.; ALMEIDA, T. B. F.; POLITI, L. S.; PRADO, R. M.; BARBOSA, J. C. Crescimento e desordem nutricional em pimenteiras malagueta cultivada em soluções nutritivas suprimidas de macronutrientes. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 7, p. 104-110. 2012.

FURLANI, P. R.; SILVEIRA, L. C. P.; BOLONHEZI, D.; FAQUIM, V. Estruturas para o cultivo

hidropônico. Belo Horizonte, informe Agropecuário, v. 20, n. 200-2001,1999, 148p.

GUSMÃO, M. T. A.; GUSMÃO, S.AL. Jambu da Amazônia (Acmella oleracea): Características gerais, cultivo convencional, orgânico e hidropônico. EDUFRA, 1ª ed., 2013, 135 p.

HOAGLAND, D. R.; ARNON, D. I. The water culture method for growing plants without soils. Berkeley: California Agricultural Experimental Station, 1950, 347p.

HOMMA, A. K. O.; SANCHES, R. S.; MENEZES, A. J. E. A.; GUSMÃO, S. A. L. Etnocultivo do jambu para abastecimento da cidade de Belém, no Estado do Pará. Amazônia: Ciência & Desenvolvimento, v. 6, n. 12, 2011.

LEE, Y., KWEON, H. J., PARK, M. Y., & LEE, D. Field Assessment of Macronutrients and Nitrogen in Apple Leaves Using a Chlorophyll Meter. HortTechnology, v. 1, n. aop, p. 1-8, 2019.

MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A. Avaliação do estado nutricional de plantas: princípios e aplicações. 2. Ed. Piracicaba: Potafós. 1997, 391 p.

MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, p. 638, 2006.

MARSCHNER, P. Marschner's mineral nutrition of higher plants. Academic press, 2012, 672 p. MIRANDA, R. S.; SUDÉRIO, F. B.; SOUSA, A. F.; FILHO, E. G. Deficiência nutricional em plântulas de feijão-de-corda decorrente da omissão de macro e micronutrientes. Revista Ciência Agronômica, v. 42, n. 3, p. 326-333, jul-set, 2010.

NIU, Y. F.; CHAI, R. S.; JIN, G. L.; WANG, H.; TANG, C. X.; ZHANG, Y. S. Responses of root architecture development to low phosphorus availability: a review. Annnals of Botany, v. 112, p. 391-408, 2013.

(14)

NOVAIS, R. F.; ALVAREZ, V. H.; BARROS, N. F.; FONTES, R. L. F.; CANTARUTTI, R. B.; NEVES, J. C. L. (Eds.) Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência de Solo, 2007, p. 375-551.

PETRAZZINI, L. L.; SOUZA, G. A.; RODAS, C. L.; EMRICH, E. B.; CARVALHO, J. G. Nutritional deficiency in crisphead lettuce grown in hydroponics. Horticultura Brasileira, v. 32, n. 3, p. 310-313, jul.-set, 2014.

PRAJAPATI, K.; MODI, H. A. The importance of potassium in plant growth- a review. Indian

Journal of Plant Sciences, v. 1, p. 177-186, 2012.

PUGA, A. P.; PRADO, R. M.; CORREIA, M. A. R.; ALMEIDA, T. B. Omissão de macronutrientes no crescimento e no estado nutricional da chicória cultivada em solução nutritiva. Revista Agrarian- Dourados, v.3, n. 7, p. 56-62, 2010.

RODRIGUES, D. S.; CAMARGO, M. S.; NOMURA, E. S.; GARCIA, V. A.; CORREA, J. N.; VIDAL, T. C. M. Influência da adubação com nitrogênio e fósforo na produção de jambu, Acmella oleraceae (L) R.K Jansen. Revista Brasileira de Plantas medicinais, Campinas, v. 16, n. 1, p. 71-76, 2014.

SAMPAIO, I. M. G.; DE ALMEIDA GUIMARÃES, M.; NETO, H. D. S. L.; DE LIMA MAIA, C.; DOS SANTOS VIANA, C.; GUSMÃO, S. A. L. Pode o uso de mudas agrupadas e a maior densidade de plantio aumentar a produtividade de jambu? Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal

of Agricultural and Environmental Sciences, v. 61, 2018.

SAMPAIO, I. M. G.; GUIMARÃES, M. A.; NETO, H. D. S. L.; MAIA, C. L.; GUSMÃO, S. A. L. Recipientes e densidades de semeadura combinadas com o tempo na produção de mudas de jambu.

Revista de Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences,

v. 62, p. 1-10, 2019.

SOUTO, G. C.; GRANGEIRO, L. C.; GUSMÃO, S. A. L.; SOUSA, V. F. L.; CAVALCANTE, A. E. C.; FRANÇA, F. D. Agronomic performance of jambu (Acmella oleraceae) using organic fertilization. Australian Journal of Crop Science, v. 12, n. 1, p. 151-156, 2018.

SAS - STATISTICAL ANALYSIS SYSTEM. User’s Guide: Statistics, Version 8.2. SAS Institute, NC, USA, 2001.

SULIEMAN, S.; TRAN, L. P. Phosphorus homeostasis in legume nodules as na adaptive strategy to phosphorus deficiency. Journal Plant Science, v. 239, p. 36-43, 2015.

(15)

TAIZ, L.; ZEIGER, E.; MOLLER, I.; MURPHY, A. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, 888 p.

TISCHER, J. C.; NETO, M. S. Avaliação da deficiência de macronutrientes em alface crespa.

Ensaios e ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 16, n. 2 , 2012, p. 43-57.

Universidade Anhanguera, Campo Grande, Brasil.

UTUMI, M. M.; MONNERAT, P. H.; PEREIRA, P. R. G.; FONTES, P. C. R.; GODINHO, V. P. C. Deficiência de macronutrientes em estévia: sintomas visuais e efeitos no crescimento, composição química e produção de esteviosídeo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 34, p. 1039-1043, 1999. VIÉGAS, I. J. M.; SOUSA, G. O.; SILVA, A. F.; CARVALHO, J. G.; LIMA, M. M. Composição mineral e sintomas visuais de deficiências de nutrientes em plantas de pimenta-longa (Piper hispidinervum C. DC.). Acta Amazônica, v. 43(1), p. 43-50, 2013.

ZELIA, S. A.; FERNANDO, W. A.; HIYOSHI, N. R.; BERNANDES, C. F. A.; WALDIR, M. C. J. Sintomas de deficiência de macronutrientes en pimiento (Capsicum annuum L.). Agrociência

Imagem

Figura 1: Plantas de jambu com sintomas de deficiência de nitrogênio (-N), fósforo (-P) e potássio (-K)
Tabela 1.  Massa seca da folha (MSF), do caule (MSC), da raiz (MSR), da parte aérea (MSPA), relação MSPA/MSR,  produção  relativa  (CR)  e  índice  SPAD  de  plantas  de  jambu  em  função  da  omissão  de  macronutrientes  em  solução  nutritiva
Tabela 2. Teores de macronutrientes em folhas de jambu cultivadas em solução nutritiva com omissão de NPK

Referências

Documentos relacionados

Dada a elevada demanda de medicamentos manipulados, o LM tem uma produção diária quer de formulações magistrais, quer de formulações oficinais. Relativamente às

In the study with use of otolith elemental signatures (Chapter 4: Use of elemental signatures as natural tags to evaluate the larval dispersion, coastal

Platão, mais fiel observador das leis da natureza, quiz conciliar os dois instinctos que dominam a hu- manidade: o instincto da conservação e o desejo de ser feliz. D'ahi esta

For a better performance comparison, and due to the difficulty in categorizing ML approaches in a simple way, we began by characterizing them in agreement with Caret’s

Manuel João Neves Ferreira Pinto Survivin Role in Pulmonary Arterial Hypertension..

Por outro lado, esta investigação concorre para a construção de uma linha de cuidados para a pessoa dependente e o familiar cuidador e para o planeamento de práticas educativas

Não se pode portanto concluir por uma relação evidente entre a noção de autonomia destes autores e as teorias liberais (discutidas no caps. 3 e 4), até porque em

Também, foram apresentadas as recomendações (Quadro 11), visando promover o acesso aberto imediato aos trabalhos finais da FACISA. Em um momento inicial,