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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SP E MOGI DAS CRUZES Rua Galvão Bueno, 738 – Liberdade – São Paulo – 3207-3550

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Rua Galvão Bueno, 738 – Liberdade – São Paulo – 3207-3550

Curso de Habilitação Profissional de Automação

Industrial

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Estruturação da Empresa – Curso de Habilitação Profissional de Automação Industrial

Ultima revisão: 12/2012

Coordenação – Dario de Paula Viana – coordenadorped@metalurgicos.org.br

Elaboração – Profº Gleydson Zeca Monteiro

Capa – Profº Gleydson Zeca Monteiro

Revisão 0 – Profº Gleydson Zeca Monteiro – glzm@ig.com.br Professor Ayrton Mauricio Arvani – ayrtonmauricio@gmail.com

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ÍNDICE

CAPÍTULO 1: REGISTRO DA EMPRESA ... 4

CAPÍTULO 2: TIPOS DE EMPRESA ... 8

CAPÍTULO 3: SIMPLES NACIONAL ... 13

CAPÍTULO 4: ESTRUTURAÇÃO INTERNA DA EMPRESA ... 18

CAPÍTULO 5: PUBLICO ALVO E PESQUISA DE MERCADO ... 24

CAPÍTULO 6: O EMPREENDEDOR ... 32

CAPÍTULO 7: A EMPRESA E O MERCADO ... 36

CAPÍTULO 8: OS NÚMEROS DA EMPRESA ... 39

CAPÍTULO 9: RESULTADO DA EMPRESA ... 42

CAPÍTULO 10: CAPITAL DE GIRO E FLUXO DE CAIXA ... 44

CAPÍTULO 11: O PLANO DA EMPRESA ... 48

CAPÍTULO 12: ORIENTAÇÃO PARA RESULTADOS ... 52

CAPÍTULO 13: ELABORANDO SEU PLANO DE NEGÓCIOS ... 53

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CAPÍTULO 1: REGISTRO DA EMPRESA

Sempre que desejamos fazer a abertura de uma empresa formal devemos sempre ter em mente que estamos buscando realizar o registro legal desta, e que para isto existe uma série de obrigações que devem ser seguidas passo a passo para que isto ocorra sem problemas e da melhor maneira possível. Abaixo iremos descrever estes passos, mas já ressaltando que podem haver alterações neste processo conforme o tipo de empresa que irá ser formalizada:

1) Verificar os tipos de empresa que existem e em qual se enquadra melhor

Existem diversos tipos de empresa e que variam em função de alguns fatores como iremos verificar em detalhes no próximo capitulo. Alguns destes tipos são:

MEI, EI, ME (Micro Empresa), EPP (Empresa Pequeno Porte), Empresa de Médio Porte, Empresa de Grande Porte, SA, LTDA, Franquia, Cooperativa, ONG, Fundação ou Entidade Filantrópica, Profissional Liberal, etc.

Para todos os tipos existentes, sempre devemos procurar um contador para auxilio na abertura formal da empresa e se houver interesse e necessidade o SEBRAE.

Conforme o tipo de empresa escolhido é extremamente recomendável a contratação de um contador, afim de deixar o mesmo incumbido de todas as obrigações legais de abertura.

2) Abertura da empresa na Junta Comercial

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 Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Ata de Assembleia Geral de Constituição e Estatuto, em três vias (quatro vias, no caso de empresário);

 Cópia autenticada do documento de identidade do titular ou dos administradores;

 FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma via;

 Pagamento de taxas por meio de Guia de Recolhimento (JC) e DARF (CNE).

Na Ficha de Cadastro Nacional, além dos dados cadastrais da empresa, são informados os códigos de atividade econômica, de acordo com as constantes na Tabela CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) www.cnae.ibge.gov.br. Esses mesmos códigos devem ser informados também para os demais órgãos e entidades responsáveis por inscrições fiscais, emissão de alvarás e concessão de licenças.

Registrada a empresa, ela recebe o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), que consta em etiqueta afixada no ato constitutivo.

3) Solicitar vistoria do corpo de bombeiros para obtenção do auto de vistoria do corpo de bombeiro - AVCB.

Este documento possui validade de três anos devendo ser renovado antes de seu vencimento. Para obter este documento é necessário atender a todas as exigências de segurança impostas pelo Corpo de Bombeiros, como extintores de incêndio específicos a cada área da empresa (A, B, C ou D), instalação de corrimão em escadas, guarda-corpo, fitas antiderrapantes em pisos escorregadios, luzes de emergência, etc.

4) Solicitar licenciamento ambiental junto ao órgão responsável na região de localização da empresa.

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5) Solicitar/verificar abertura da empresa junto a receita federal - CNPJ

Com o NIRE em mãos, é hora de obter o CNPJ e registrar a empresa como contribuinte. O registro é feito pela internet no site da Receita Federal. Os documentos necessários (informados no site) são enviados por sedex ou pessoalmente para a Secretaria da Receita Federal e a resposta é dada pela internet. Entretanto, quase todas as juntas comerciais têm convênio com a Receita Federal e fazem a emissão do CNPJ integrada com o registro da empresa.

6) Solicitar inscrição municipal

Obtido o CNPJ emitido pela Receita Federal, o próximo passo, no caso de empresa com atividade de prestação de serviços, é fazer a inscrição fiscal na Secretaria de Finanças do município. Normalmente, essa inscrição é solicitada em conjunto com o a emissão alvará de funcionamento.

7) Solicitar alvará de funcionamento junto da prefeitura municipal de localização da empresa

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O cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Atualmente alguns estados possuem convênio com a Receita Federal que permite obter a Inscrição Estadual junto com o CNPJ por meio de um único cadastro.

Atenção: em alguns estados, a inscrição estadual deve ser solicitada antes do alvará de funcionamento.

9) Cadastro na Previdência Social

Toda empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos, mesmo que não possua funcionários e tenha apenas os sócios. Para solicitar o cadastro, o representante deve dirigir-se à Agência da Previdência de sua jurisdição e solicitar o cadastramento da empresa e de seus responsáveis legais. O prazo para o cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.

10) Solicitar impressão de notas fiscais para entrada e saída de mercadorias e impressão de notas fiscais para execução de serviços - ISS.

Para começar a operar legalmente, agora a empresa precisa preparar o aparato fiscal. Para isso, ela tem que solicitar a autorização para impressão de notas fiscais e autenticação de livros fiscais. Isto é feito na prefeitura de cada cidade. Empresas com atividades na indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda. Estados que têm nota fiscal eletrônica não precisam do aparato fiscal. Basta obter uma senha eletrônica (na própria Prefeitura) e a empresa já estará apta a emitir notas fiscais. O prazo para obtenção da senha é de no máximo três dias, a partir do protocolo junto à Prefeitura do formulário assinado e com firma reconhecida, do responsável pela empresa.

Observação: Existe hoje a NF-e que substitui a versão impressa de ambas notas fiscais, contudo existe um custo para aquisição de certificado digital que é renovado anualmente.

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CAPÍTULO 2: TIPOS DE EMPRESA

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI/EI)

Para ser um empreendedor individual é necessário faturar no máximo até R$60.000,00 anuais, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. É permitido ter no máximo um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria além do próprio empresário, ou seja, um total de 2 pessoas no mesmo CNPJ de MEI.

As atividades que se enquadram no MEI são comércio e indústria em geral e serviços de natureza não intelectual sem regulamentação legal – como lavanderia, salão de beleza, lava rápido, agência de viagem, entre outros.

O registro é totalmente online através do site www.portaldoempreendedor.gov.br e o único custo da formalização é o pagamento mensal de 5% do salário mínimo (R$ 31,10), R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços) e R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). O MEI é enquadrado no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL).

Pagando essas contribuições, o Empreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria e pode registrar até um empregado com custos mais baixos.

Como já dito, independente do tamanho que você queira abrir sua empresa, é sempre recomendável buscar um escritório contábil para orientação prévia. No caso de você querer abrir uma empresa realmente como MEI, você poderá ter a sua disposição pelo período de no máximo 1 ano os serviços de contabilidade através de diversos escritórios contábeis sendo que não podem cobrar nada pela orientação dada a este tipo de empresa.

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FRANQUIA

A franquia empresarial é o sistema pelo qual uma empresa (franqueador) cede a outro empreendedor (franqueado) o direito de:

a) uso da marca ou patente;

b) distribuição de produtos ou serviços;

c) e uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador.

Os franqueados compram conhecimentos e pagam para usar os métodos e a marca do franqueador. Assumem a operação de um negócio já testado e de sucesso comprovado.

SOCIEDADE LIMITADA

Basicamente, Sociedade Limitada é aquela que reúne dois empresários ou mais para a exploração de uma ou mais atividades econômicas.

A sociedade empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito ao registro, independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. (CC art. 982 e parágrafo único).

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SOCIEDADE ANÔNIMA (S/A)

É uma das várias formas que uma empresa pode ser constituída. Segundo a Lei 6.404,

de 15 de dezembro de 1976, “a companhia ou Sociedade Anônima terá o capital dividido em

ações e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço da emissão das

ações subscritas ou adquiridas.”

Dessa forma, algumas características de uma Sociedade Anônima são:

– Capital dividido em Ações.

– A responsabilidade dos sócios é limitada ao valor ou porcentagem de ações que ele possui.

– É formada por, no mínimo, dois sócios, chamados de acionistas.

– Uso exclusivo de denominação social ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social).

– Uma Sociedade Anônima é sempre comercial.

Companhia ou Sociedade Anônima são termos que possuem o mesmo significado, querem dizer a mesma coisa, embora Companhia (Cia.) seja empregada no início da denominação social da empresa, e S/A no fim.

Uma Sociedade Anônima pode ter seu Capital Aberto ou Fechado:

 Capital Aberto – são as empresas que emitem títulos (ações) a serem negociados em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão (corretoras, instituições financeiras), e que possuem registro na Comissão de Valores de Mercados (CVM). Uma empresa com capital aberto precisa ainda contar com uma instituição financeira que realize a intermediação.

 Capital Fechado: são as empresas menores, com patrimônio inferior ao exigido pela CVM, e que por isso não emitem ações a serem negociadas.

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PORTE DE EMPRESA

A classificação de porte de empresa adotada pelo BNDES e aplicável a todos os setores está resumida no quadro a seguir:

Classificação Receita operacional bruta anual

Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhões

Pequena empresa Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões Média empresa Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões Média-grande empresa Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões

Grande empresa Maior que R$ 300 milhões

Entende-se por receita operacional bruta anual a receita obtida no ano-calendário a partir:

 do produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria;

 do preço dos serviços prestados;

 do resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Na hipótese de início de atividades no próprio ano-calendário, os limites serão proporcionais ao número de meses em que a pessoa jurídica ou firma individual houver exercido atividade, desconsideradas as frações de meses. Nos casos de empresas em implantação, será considerada a projeção anual de vendas utilizada no empreendimento, levando-se em conta a capacidade total instalada.

Quando a empresa for controlada por outra empresa ou pertencer a um grupo econômico, a classificação do porte se dará considerando-se a receita operacional bruta consolidada.

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As pessoas físicas não empresárias são equiparadas, quanto ao porte, conforme sua renda anual, às categorias da classificação de porte de empresas.

Para as empresas média-grandes serão aplicadas as mesmas condições das grandes empresas, ressalvadas as disposições em contrário.

A classificação do porte das empresas é definida nas circulares nº 11/2010 e 34/2011.

A tributação ocorre de maneira diferente do MEI para as demais categorias de empresas apresentadas até o momento. Estas categorias possuem tabelas de alíquotas a serem pagas e que variam em função da receita bruta no decorrer do ano.

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CAPÍTULO 3: SIMPLES NACIONAL

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.

Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:

 Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;

 Cumprir os requisitos previstos na legislação; e

 Formalizar a opção pelo Simples Nacional.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO REGIME DO SIMPLES NACIONAL

 Ser facultativo;

 Ser irretratável para todo o ano-calendário;

 Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);

 Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;

 Disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário;

 Apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais;

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 Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município.

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CAPÍTULO 4: ESTRUTURAÇÃO INTERNA

DA EMPRESA

Hoje, os cargos requerem maior flexibilidade e participação contínua das pessoas transformando-as em equipes multidisciplinares mutáveis com o ambiente. O cargo pode-se analisar numa maneira global onde todas as atividades são executadas por um ocupante e que se situa em uma posição no organograma organizacional.

A posição do cargo no organograma define o nível de hierarquia do ocupante como a quem reportará e sobre quem exercerá autoridade que pode ser localizado num departamento ou divisão.

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DESCRIÇÃO DE CARGOS

Descrever um cargo significa relacionar desde o que o ocupante faz até o motivo porque faz, a descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo. O formato de uma descrição de cargo inclui o título do cargo, o sumário das atividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo. Relacionam de maneira breve as tarefas, deveres e as responsabilidades do cargo.

DESENHO DE CARGOS

Envolve-se a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. O desenho de cargos constitui na maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado, dentro disso precisa-se definir quatro condições básicas:

 Qual é o conteúdo do cargo, ou seja, o conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante desempenhará;

 Quais são os métodos e processos de trabalho, ou seja, como as tarefas deverão ser desempenhadas;

 A quem o ocupante do cargo deve prestar responsabilidade, isto é, seu superior imediato;

 Quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir autoridade, ou seja, quem serão os seus subordinados.

ENRIQUECIMENTO DE CARGOS

Tem como objetivo de aumentar as responsabilidades e desafios das tarefas do cargo para ajustá-los às características progressivas do ocupante.

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MÉTODOS DE COLHEITA DE DADOS SOBRE CARGOS

Existem três métodos para obtenção de dados a respeito dos cargos: entrevista, questionário e observação. Na entrevista existem três tipos para tal finalidade como a entrevista individual, a entrevista em grupo e a entrevista com o supervisor tendo como objetivo buscar dados a respeito dos cargos e determinar seus deveres e responsabilidades.

No método do questionário a colheita de dados a respeito de um cargo é feita através de questionários que são distribuídos aos seus ocupantes ou ao seu supervisor. Na prática segue o mesmo roteiro da entrevista, com a diferença de que é preenchido pelo ocupante do cargo, ou pelo supervisor ou também em ambos. Tem como vantagem proporcionar um meio eficiente e rápido de coletar informação de um grande número de funcionários, tendo como custo operacional menor do que a entrevista.

No método da observação é direta daquilo que o ocupante do cargo está fazendo constitui outro método de colher informação sobre o cargo é aplicável em cargos simples, rotineiros e repetitivos. É comum o método da observação utilizar um questionário para ser preenchido pelo observador para assegurar a cobertura de todas as informações necessárias.

ETAPAS DO PROCESSO DE ANÁLISE DE CARGOS

O processo de analisar cargos envolve cinco etapas que considera a organização em constante e dinâmica mudança. Os cargos devem ser constantemente descritos, analisados e redefinidos para acompanhar as mudanças na organização e no seu conteúdo.

1. Primeiros passos

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2.Entrevista de Descrição e Análise de Cargos

 Identificação

 Tempo de serviço na função:

 Tempo de serviço nesta empresa:

 Função atual:

 Função anterior:

 Data do dia:

3.Descrição Do Cargo

Descreva separadamente cada uma das suas tarefas diárias (que se repetem com frequência):

 O que você faz?

 Como é feito? (Utiliza-se de equipamentos ou materiais)?

 Quando é feito?

 Para que é feito? (Razões para a execução dessas tarefas)

4. Descreva a ordem de importância das tarefas realizadas:

 Uma importância de qualquer tarefa é manter uma boa postura; cumprimentar os clientes de forma cordial; ter atenção para quaisquer dúvidas e cobrar os valores exatos.

 Descreva a frequência diária, semanal e mensal das tarefas.

5. Especificações do Cargo

 Qual o nível de instrução mínima necessária para ocupar este cargo?

 Que outros conhecimentos você considera necessário para realização deste trabalho?

 Qual tempo mínimo de experiência que alguém com nível de instrução indicado anteriormente necessita para desempenhar satisfatoriamente as tarefas do cargo? Seria necessária experiência prévia em outros cargos?

 Em sua opinião quais as tarefas mais complexas que são desempenhadas neste cargo? Por quê?

 Você é supervisionado por alguém? Como o seu superior supervisiona o seu trabalho?

 Quais as decisões que você precisa tomar no desempenho do seu cargo?

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 Quais os prováveis erros que podem ser cometidos na sua função? Esses erros podem ser constatados?

 Quais as máquinas ou equipamentos que você utiliza para realizar suas funções?

 Quais os fatores existentes no seu ambiente de trabalho que interferem na execução das tarefas?

 Sob quais condições você trabalha? Descreva as condições desagradáveis como ruídos, temperatura, odores, iluminação inadequada, etc.

 Qual são o maior e o menor esforço exigido no seu cargo?

 O trabalho é executado como:

 Carrega peso?

 Seu trabalho exige esforço visual?

 Seu trabalho exige esforço mental? Especifique.

 Você supervisiona diretamente o trabalho de outros funcionários? Indique o cargo e número de funcionários supervisionados.

 No seu trabalho você tem contato direto com os clientes?

 Quantas pessoas exercem o mesmo cargo que o seu na empresa?

 Em sua opinião qual a importância do trabalho que exerce?

 Você almeja mais para sua carreira profissional?

 Você acha que há possibilidades de crescimento dentro da empresa?

 O que esta empresa representa para você?

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EXEMPLO PRÁTICO DE UMA DESCRIÇÃO DE CARGO

Nome da Empresa: XYZ Com e Ind. Ltda.

Título do cargo: Operador de caixa

Sumário do cargo: Responsável pelas cobranças dos valores das compras. Em caso de cheques altos, chamar os fiscais de caixa sem sair do caixa.

Relações: Reporta-se ao fiscal de caixa e o chefe da frente de caixa

Supervisiona: Responsável pelo um ótimo atendimento, divulgando promoções aos clientes.

Qualificações: Educação: Ensino médio completo

Experiência profissional: Não exige experiência, pois o treinamento é feito com os funcionários mais antigos.

Requisitos básicos: flexibilidade, agilidade, atenção e honestidade.

Iniciativa: Interesse em crescer, boa comunicação e dinâmico.

Ambiente: Limitado, o operador de caixa tem a obrigação de ficar no caixa para trabalhar, quando não tiver cliente pode sentar na cadeira com uma postura adequável.

Responsabilidades:

 Prestar um ótimo atendimento ao cliente, demonstrando interesse para ajudá-lo em quaisquer dúvidas;

 Cobrar os valores expressamente corretos, sendo que em cheques altos, cartões de créditos sem assinatura solicitar a identidade e o fiscal de caixa ou chefe;

 Fechar o caixa certo, tanto na separação dos documentos de cartões para facilitar no setor financeiro.

Com uma boa descrição de cargos o entrevistador tem ferramental para, nas entrevistas, poder checar as informações a respeito da experiência profissional, formação e certificações do currículo do pretendente à vaga.

Na administração dos colaboradores, a descrição de cargos facilita o trabalho dos líderes que passam a melhor compreensão das suas atribuições e de seus liderados. Estes por sua vez, reduzem o tempo gasto em tomadas de decisão, acelerando processos por diminuir as incertezas no que diz respeito a sua autonomia.

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CAPÍTULO 5: PUBLICO ALVO E PESQUISA

DE MERCADO

O público-alvo é o conjunto de pessoas que possuem as mesmas características ou interesses. Para caracterizar os diferentes públicos podemos utilizar vários padrões, como por exemplo: idade, sexo, nível econômico, estrato social, interesses, entre outros. O público-alvo é a tradução do termo target utilizado em Marketing que é precisamente a mesma coisa. Para definir um público-alvo devemos considerar os seguintes critérios:

Critérios demográficos: sexo, idade, nacionalidade.

Critérios geográficos: Residência Litoral/interior, zona urbana/rural, localização.

Critério sócio demográfico: Educação, classe social, profissão, rendimento, dimensão do agregado familiar.

Critérios Comportamentais: gostos pessoais, sensibilidade ao preço e a qualidade.

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PESQUISA DE MERCADO

Para melhor atender um mercado-alvo, as organizações devem dispor de informações relevantes sobre seu campo de atuação, seu negócio, sua concorrência e especialmente seus clientes. O processo de pesquisa de mercado consiste na definição do problema e dos objetivos de pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, coleta de informações, análise das informações e apresentação dos resultados para administração. Ao realizarem pesquisa, as organizações devem decidir se devem coletar os dados ou usar dados já disponíveis. Devem também decidir sobre qual será a abordagem da pesquisa e que instrumento irão utilizar.

A principal razão para uma organização adotar a pesquisa de mercado é a descoberta de uma oportunidade de mercado. Uma vez com a pesquisa concluída, a empresa deve, cuidadosamente, avaliar suas oportunidades e decidir em que mercados entrar. Os mercadólogos dependem ainda da pesquisa de mercado para determinar aquilo que os consumidores querem e quanto estão dispostos a pagar. Eles esperam que este processo lhes confira uma vantagem competitiva sustentável.

A pesquisa de mercado faz uso de quatro diferentes métodos:

Pesquisa de mercado qualitativa

Pesquisa de mercado quantitativa

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PESQUISA DE MERCADO QUALITATIVA

A pesquisa de mercado qualitativa é um conjunto de técnicas usadas em marketing e nas ciências sociais, pelas quais são obtidos dados de um número relativamente pequeno de respondentes dependendo da escala com que se trabalha, os quais não são analisados com técnicas estatísticas. Neste tipo de pesquisa, se busca mais conteúdo, portanto se analisa informações subjetivas, estruturas de pensamento e conteúdos profundos. Isto diferencia esta técnica, da pesquisa de mercado quantitativa, na qual um grande número de respondentes fornece os dados que são analisados estatisticamente. Para tal é necessária a utilização de um roteiro aberto. Exemplos deste tipo de método são os focus groups (grupo focal), entrevistas em profundidade, e técnicas de projeção.

O papel da pesquisa qualitativa

Os métodos de pesquisa qualitativos são usados primeiramente como um prelúdio à pesquisa quantitativa. Eles são usados para definir um problema, gerar hipóteses, identificar determinantes e desenvolver meios de pesquisa quantitativa. São pouco caros e mais rápidos. Por causa do baixo número de respondentes envolvidos, este método de pesquisa exploratório não pode ser usado para generalizar toda uma população, muito embora possa obter resultado preciso quando se trata de um nicho pequeno. Eles são, no entanto, muito úteis para explorar um caso e após podem ser usados em grande escala.

Filosofias

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PESQUISA DE MERCADO QUANTITATIVA

A pesquisa de mercado quantitativa é um método de pesquisa que utiliza técnicas estatísticas. Em geral, este tipo de pesquisa busca um resultado estatístico e permite estimar informações amplas e diversificadas. Para tal é necessária a utilização de um questionário estruturado que envolve um grande número de respondentes. Os marketeiros usam a informação assim obtida para desenhar estratégias e planos de marketing. Exemplos: Inquéritos estatísticos, questionários e enquetes. A pesquisa também é chamada de survey.

Procedimentos

1. Definir o problema: Quais os vários aspectos do problema? Que informação é necessária?

2. Conceptualização e operacionalização: Como exatamente são definidos os conceitos envolvidos? Como traduzimos em variáveis observáveis e passíveis de serem medidas?

3. Especificação da hipóteses: Que tese(s) é que queremos testar?

4. Especificação técnica: Que metodologia usar? Por exemplo Inquérito estatístico

5. Especificação das perguntas: Que perguntas fazer? Por que ordem?

6. Especificação da escala: internet...

7. Codificação e re-especificação: Fazer ajustamentos aos dados de forma a torná-los compatíveis com as técnicas estatísticas e os objetivos da pesquisa. Exemplos: atribuição de números, controles de consistência, substituições, deleções, ponderar, variáveis dummy, transformações de escala, padronização de escala.

8. Análise estatística: Empregar várias técnicas descritivas e de inferência nos dados. Fazer inferências a partir da amostra para a totalidade da população. Testar os resultados para a significância estatística.

9. Interpretar e integrar os resultados: o que é que os resultados significam? Que conclusões podem ser tiradas? Como é que estes achados se relacionam com pesquisa semelhante?

10.Escrever o relatório de pesquisa: O relatório tem normalmente os seguintes pontos:

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TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO

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TÉCNICAS EXPERIMENTAIS

O pesquisador cria um ambiente quase artificial para tentar controlar fatores e depois manipula ao menos uma variável. Exemplo: laboratórios de compra e testes de mercado. Teste de mercado é um procedimento experimental e envolve uma seleção cuidadosa de amostras. Os objetivos de se realizar um teste no mercado é entender e prever ações de marketing diversas, sempre com foco na otimização da rentabilidade.

Aplicações de Testes de Mercado

Há inúmeras possibilidades de utilização de testes de mercado. Exemplos:

 Qual o melhor canal para distribuir o produto?

 Qual a relação entre espaço ocupado na prateleira dos supermercados e a participação no

mercado de determinado produto?

 O tipo de vizinhança do nosso produto na prateleira do supermercado tem implicações em

suas vendas?

 Qual o relacionamento entre a altura em que o produto é colocado na prateleira do

supermercado e suas vendas?

 Posicionamento de preços – Qual o efeito sobre as vendas de uma pretendida redução no

preço de um produto?

 Canibalização – O lançamento de um novo item na linha de produtos ganhará vendas de

um produto da mesma empresa ou do concorrente?

 Qual deverá ser o efeito de uma nova campanha de propaganda ou de promoção de vendas?

 Qual a relação entre o nível de estocagem do produto nos lares e o volume de consumo?

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Quando realizar um Teste de Mercado

Antes de decidir por realizar um teste de mercado, a empresa precisa ponderar seus custos e benefícios. Produtos de baixo custo ou de grande probabilidade de sucesso não precisam ser testados. Também é preciso considerar os investimentos necessários para fazer um lançamento e para fazer um teste: se há necessidade de investimentos altos tanto para lançar o produto no mercado quanto na área teste, isto é, quando o custo para produzir um lote piloto é muito alto, então o teste de mercado é inviável. Por exemplo, ninguém faz um teste de mercado para avaliar um novo automóvel, pois é necessário montar uma linha automatizada para fabricar um lote piloto para o teste. E se a conclusão do teste é a de que o automóvel não será aceito pelo mercado, financeiramente não faz sentido desmanchar a linha depois de automatizada.

No caso de um sabão em pó, o lançamento é caro e precisa de investimentos em mídia, promoção e distribuição para todo o mercado. Neste caso vale a pena fazer um teste de mercado antes de lançar, já que a fabricação de um lote piloto para teste não é inviável.

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Duração de um Teste de Mercado

Os testes de mercado costumam durar em média de seis a doze meses. A determinação da duração depende de alguns fatores, citados abaixo:

 Objetivos do teste: número de hipóteses a serem testadas;

 Ciclo de recompra do produto: o teste deve durar até que se observe o comportamento da recompra, pois isto indica o impacto do produto em longo prazo e dá estabilidade aos resultados;

 Probabilidade de reação da concorrência: se o risco de o produto ser imitado é grande, então a duração deve ser curta;

 Resposta inicial do consumidor;

 Considerações sobre os custos do teste: a comparação dos custos com os ganhos e informações adicionais do teste ajudam a determinar a duração;

 Filosofia da empresa: Uma empresa mais agressiva pode aceitar maiores riscos no lançamento de um produto. Já empresas conservadoras podem preferir lançar um produto após a realização de um teste de mercado para minimizar os riscos.

Critérios de seleção da área a ser testada

Não existe uma área ideal para ser testada que represente toda a população do teste. Devem ser procuradas áreas que reúnam o maior número de características que as aproximem de um mercado-teste ideal. Algumas características para a área teste são:

 Não ser muito pequena, pois precisa gerar projeções significativas, mas também não ser tão grande a ponto de tornar o teste dispendioso;

 Ser representativa nos perfis sociais, demográficos e econômicos;

 Ser representativa quanto ao comportamento de consumo do produto;

 Ser representativa quanto ao uso dos meios de comunicação;

 Ser representativa quanto à concorrência;

 Estar relativamente isolada em termos de mídia e distribuição física;

 Ter um desenvolvimento histórico normal na classe do produto;

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CAPÍTULO 6: O EMPREENDEDOR

Ser um empreendedor é muito mais que ter a vontade de chegar ao topo de uma montanha; é conhecer a montanha e o tamanho do desafio; planejar cada detalhe de subida, saber o que você precisa levar e que ferramentas utilizar; encontrar a trilha, estar comprometido com o resultado, ser persistente, calcular os riscos, preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade e só então começar a escalada.

Iremos ver agora, como as micro e pequenas empresas são importantes para a economia mundial e como estas tem superado as dificuldades, sobretudo aqui no Brasil. Além disso, veremos que existem comportamentos que podem ser aprendidos e aplicados para aumentar suas chances de sucesso sendo um deles conhecido como estabelecimento de metas.

O QUE É UM EMPREENDEDOR?

O que você faria se ganhasse na loteria? Pense com cuidado e anote suas respostas. Sem a necessidade de se preocupar com dinheiro, fica mais fácil imaginar como cada um gostaria de viver não é mesmo? Agora faça a seguinte pergunta a pessoas que você conhece e depois compare suas respostas com a dela: "O que você faria se ganhasse na loteria?".

Tendo as respostas de ambos, você poderá agora compara-las e ver quem possui um perfil maior ou menor de empreendedor.

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EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

O brasileiro é um grande empreendedor, contudo tem de se preparar melhor.

Uma pesquisa internacional sobre empreendedorismo entrevistou 43.000 em 21 países, durante o ano de 2000, e chegou a conclusão de que o Brasil é o país que apresenta maior porcentagem de empreendedores. O resultado dizia que para cada 8 brasileiros em idade adulta, um está abrindo ou pensando em abrir um negócio. Nos Estados Unidos, segundo colocado, este taxa é de 10 para 1, e na Austrália, terceira colocada, esta proporção é de 12 para 1.

BRASIL

EUA

AUSTRÁLIA

Fonte: Revista Exame, edição 734 de 21/02/2001 - pagina 18

O mesmo levantamento mostra que, apesar do grande número de empreendedores, no Brasila oportunidade de criar e manterum negócio por mais de três anos é relativamente baixa.

Em um outro estudo do SEBRAE, foi constatado que:

 De cada 100 empresas no Brasil, 35 não chegam ao final do primeiro ano de vida, 46 não sobrevivem ao segundo, e 56 desaparecem no terceiro ano de vida.

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A EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

A formação do empreendor não inclui receitas infalíveis. Cada empreendedor desenvolve sua própria receita de sucesso. Para fazer um bom almoço não basta possuir um belo livro de receitas, nem dispor de ingredientes e equipamentos de qualidade. É preciso também ter talento e conhecimentos culinários.

Transformar um idéia em um negócio é muito mais dificil. É preciso saber: aonde se quer chegar e como chegar lá. Se você está planejando abrir um negócio, esse é o momento certo de pensar em tudo isso. Se você já abriru sua empresa e está em dificuldades, tenha persistência e aja com objetividade, pois sempre existe algum jeito de sair do sufoco!

Aprender nunca é demais. É assim que quem sabe descobre como se faz. Para o empreendedor, aprender significa adquirir:

 Conhecimento sobre o negócio;

 Habilidade para montar, manter e desenvolver um empreendimento;

 Atitude de quem sabe aonde quer chegar e se preocupa em fazer bem-feito.

Aprender é reunir o conhecimento, a habilidade e a atitude para fazer alguma coisa. Da mesma forma que um livro de receitas não pode garantir um bom almoço, não existe uma fórmula que possa garantir o sucesso de um empreendedor.

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UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Até 1980, ninguém dava muita importância para empresas com menos de 100 funcionários. Só nas duas últimas décadas do século XX, quando as grandes empresas começaram a diminuir seus custos e o número de empreos, é que as micro e pequenas empresas começaram a crescer, fornecendo diversos produtos e serviços para as grandes.

Era o processo de terceirização, que se espalhou por todo o mundo, aumentando a importância dos pequenos negócios para a economia dos países.

No mesmo período, a evolução tecnológica encurtou as distâncias e facilitou o acesso à informação. Hoje, em poucos segundos, uma empresa da Tailânida, que fabrica rádios de pilha paraa índia, pode fazer um pedidos de parafusos à uma empresa no interior do Brasil. Este processo de diminuição de distâncias e quebra de barreiras comerciais entre nações é chamado de globalização.

Globalizados, o comércio, a indústria e os serviços vêm mudando em todo o mundo beneficiando alguns setores e exigindo profundas reformulações de outros.

Foi mais ou menos que aconteceu no Brasil, na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a creser, mas que trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e confecções. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisou mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas reduzindo sua interferência na economia. Com o controle da inflação e o ajuste econômico, em poucos anos o país ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A economia começou a crescer.

(36)

CAPÍTULO 7: A EMPRESA E O MERCADO

O mercado não pára. A economia muda, os interesses do cliente mudam, as condições mudam. Todo empreendedor deve estar atento e usar todos recursos que tenha a seu alcance para monitorar este movimento.

MARKETING

Como vimos, para obter sucesso em um negócio e preciso conhecer o mercado a qual estamos dispostos a atender com nossos produtos e serviços. O marketing de uma empresa qualquer necessita de informações essenciais que identificam a necessidade do consumidor e busca a melhor forma de satisfazê-las. Estas informações geralmente são descritas como: Consumidor, Fornecedor e Concorrente. É muito comum confundir Marketing com Publicidade e Propaganda. Publicidade e propaganda são somente algumas ferramentas utilziadas pelo marketing. O marketing é uma ciencia muito mais ampla e incluir tudo o que uma empresa precisa fazer para se destacar no mercado e evoluir.

Ferramenta de marketing: Diz-se dos meios que uma empresa utiliza para se aproximar de seus consumidores promovendo seus produtos ou serviços. A propaganda é um exemplo como já dito.

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OS 4 PS DO MARKETING

O marketing está apoiado em quatro bases conhecidas como os 4 Ps do Marketing que são:

PRODUTO

PREÇO

PONTO

PROMOÇÃO

Quem está no mercado tem de encontrar uma relação adequada entre esses quatro componentes do marketing para obter sucesso e eficiência.

É muito comum empresas terem produtos ou serviços ótimos em dois ou três destes pontos e falharem nos outros. Quem nunca desistiu de um produto ou serviço pelo simples fato de não conseguir encontrá-lo no mercado ou porque achou que o preço não estava adequado ao produto ou serviço?

Produto, Preço, Ponto e Promoção devem estar em harmonia sem a ausência de nenhum.

PRODUTO: Seu produto ou serviço deve satisfazer as necessidades do cliente. O melhor produto, o melhor serviço, a melhor idéia são o que seu cliente deseja.

PREÇO: Deve estar de acordo com o mercado e com o valor que o cliente está disposto a pagar. Em geral o consumidor considera bom preço o mais barato, desde que os produtos sejam equivalentes, contudo muitas vezes um preço um pouco mais alto pode ser entendido como algo com qualidade superior.

PONTO: O cliente tem facilidade de encontrar o produto - você oferece conforto para a compra ou uma boa distribuição. Indica muito mais do que somente o endereço local do empreendimento . Por isto, antes de escolher os pontos de venda ou formas de distribuição, você precisa saber ONDE estão os seus possíveis clientes para então definir onde se localizar ou qual a melhor maneira de distribuir os seus produtos e serviços.

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facilidades de contato e acesso que você oferece e pense nas razões que fariam o CONSUMIDOR gostar ou deixar de gostar do que você está oferencendo.

PROMOÇÃO: É através da PROMOÇÃO qie uma empresa conta ao mercado que ela existe e faz o consumidor se interessar pelo seu produto ou serviço. É a promoção que divulga o produto, o preço e o ponto, que são os outros três componentes do marketing. Por este motivo, facilmente Promoção é facilmente confundida com Marketing. O cliente percebe que você oferece mais do que a concorrência. O sucesso de uma promoção depende muito mais da criatividade que do dinheiro que você tem para gastar com ela. Para que uma Promoção traga resultados é preciso que ela chegue ao seu mercado consumidor de forma clara, objetiva e simples.

Por exemplo: Uma empresa que conserta interfones pode ter muito mais resultados e gastar muito menos se, ao invés de anunciar em um grande jornal ou revista, anunciar em um jornal de público específico como "Jornal do Síndico".

Há muitas formas de fazer uma Promoção gastando pouco, por exemplo, com o uso de um cartão de visitas. Quando uma empresa coloca sua logomarca e telefone na camiseta que os funcionários usam, ela também está fazendo sua promoção. São muitas outras as alternativas: panfletos, mala direta, telemarketing, eventos, feiras, etc. O importante é ter a certeza de que o seu mercado já sabe que você existe.

Para escolher a melhor Promoção, você precisa conhecer muito bem o seu mercado, o que ele valoriza e o que ele deseja. Deixar bem claro o que sua empresa pode oferecer e como seu cliente poderá te encontrar.

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CAPÍTULO 8: OS NÚMEROS DA EMPRESA

Além de conhecer o mercado e situar-se nele, o empreendedor tem de saber com clareza o que ocorre com os números de sua empresa. Veremos agora os principais conceitos, calcule alguns números básicos do seu negócio e saiba como fazer o monitoramento sistemático, anotando e verificando regularmente se os números e informações da empresa estão dentro do planejado.

É hora de conhecer, com detalhes, os números e os conceitos de finanças que vão ajudar no gerenciamento da empresa. Custo fixo, variável e margem de contribuição.

CUSTO FIXO

O custo fixo é a soma de todas as despesas mensais de uma empresa que esteja funcionando mesmo que não venda ou não preste nenhum serviço. São as despesas de aluguel, material de escritório, recepcionista, contador, a taxa de IPTU, luz, água e telefone.

PRÓ-LABORE

Pró-Labore e lucro são coisas diferentes e não devem ser confundidos.

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CUSTO VARIÁVEL

Custo Variável é o custo do material e dos insumos, ou seja, tudo o que é consumido para você produzir ou prestar um serviço.

Os impostos pela venda da mercadoria ou pelo serviço também são parte do seu custo variável. A comissão que um vendedor recebe sobre as vendas também varia, assim como outras taxas e cobranças sobre cada produto ou serviço. Tudo isso deve ser considerado como custo variável.

Dependendo do tipo de negócio, algumas despesas podem ser divididas entre Custo Fixo e Custo Variável.

As despesas de luz e água que variam de acordo com a produção, venda ou prestação de serviço, não são consideradas como um custo fixo. Elas fazem parte do custo variável, porque variam de acordo com o que é produzido.

Por exemplo, em uma lavanderia, a água e a energia que são gastas para lavar e passar a roupa são partes do custo variável. Já a água e a energia são utilizadas no escritório desta mesma lavanderia são partes do custo fixo.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Chama-se Margem de Contribuição a diferença entre Preço de Venda e Custo Variável de um produto ou serviço, porque este valor contribui para o pagamento do custo fixo da empresa.

Conhecer a margem de contribuição de um produto serve para saber se o preço de venda paga o custo variável do produto. Serve também para saber se o preço de venda é suficiente para cobrir o custo fixo da empresa e gerar lucro.

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DICIONÁRIO DESTE CAPÍTULO

Custo de Material: O material usado no produto. Exemplo: O frango utilizado em uma torta.

Custo fixo: É a soma de todas as despesas mensais de uma empresa que esteja funcionando, mesmo que não venda ou não preste nenhum serviço.

Custo variável: Custo do material e dos insumos; tudo que é consumido para você produzir ou prestar algum serviço.

Despesa: É tudo que se gasta em um determinado período de tempo.

Despesa mensal de salário: O salário de empresagos e ajudantes.

Investimento: É todo o dinheiro investido na empresa (equipamentos, benfeitorias, outros).

Margem de Contribuição: Diferença entre preço de venda e custo variável.

Preço de Venda: Quanto custa o produto no mercado.

Pró-labore: Remuneração mensal que os donos retiram da empresa pelos serviços prestados na própria empresa.

Remunerar: Pagar salários ou honorário.

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CAPÍTULO 9: RESULTADO DA EMPRESA

Você sabe calcular o resultado de sua empresa? Sabe se ela dá lucro ou prejuízo? Como descobrir tudo isso usando a margem de contribuição e o faturamento?

CALCULANDO O LUCRO E O PREJUÍZO

Para calcular o lucro ou o prejuízo de sua empresa você precisa dos seguintes dados:

1. Faturamento - valor total bruto que a empresa recebe em um período, por exemplo durante o período de um mês.

2. Margem de Contribuição - o que a empresa recebe por unidade de produto ou serviço, subtraídos os custos varíaveis necessários para produzir esta unidade.

3. Custo Fixo - o quanto a empresa gasta por mês, independente dos gastos com a sua produção.

Custo variável

por produto

-

Preço de venda

por produto

=

Margem de contribuição

por produto

Quantidade vendida

por produto

x

Preço de venda

por produto

=

(43)

DETERMINANDO UM RESULTADO

Definir o resultado em dinheiro é importante para você poder planejar seu lucro. É preciso calcular a quantidade de produtos vendidos para atingir o resultado desejado.

Para calcular um RESULTADO você precisa somar o LUCRO que pretende obter mais o CUSTO FIXO da empresa. Desta forma, você descobrirá quanto precisará vender para chegar ao resultado. Para isso, você terá que calcular, primeiro, quanto de MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO precisará ter para cobrir o CUSTO FIXO e gerar este LUCRO.

Primeiro passo - somar o lucro desejado ao custo fixo de sua empresa.

Segundo passo - Obtenção do resultado o qual é o valor que se deseja atingir.

Por fim, para descobrir a quantidade de produtos que precisará vender, considerando 1 produto de valor único, para obter o Lucro desejado, basta dividir o Resultado pela Margem de Contribuição por produto, ou seja,

DICA: Antes de prever um LUCRO e definir sua meta, procure certificar-se de que você tem CAPACIDADE para PRODUZIR e MERCADO CONSUMIDOR para VENDER seu produto. Faça suas previsões baseado na sua realidade e no seu mercado.

Margem de Contribuição

por Produto

/

Resultado

=

Quantidade de Produtos

para Alcançar Resultado

(44)

CAPÍTULO 10: CAPITAL DE GIRO E

FLUXO DE CAIXA

Qual o capital que sua empresa precisa para funcionar antes de receber o pagamento dos clientes? Como calcular os gastos, as entradas de dinheiro, e as variações de capital na empresa mês a mês?

CAPITAL DE GIRO

O capital de giro é o valor que a empresa necessita para produzir e pagar as despesas, antes da entrada do capital que vem com as vendas, ou seja, é a quantia de dinheiro que ela precisa ter antes de começar a vender seus produtos.

CALCULANDO O CAPITAL DE GIRO

Para realizar este cálculo necessitamos ter as seguintes informações:

 Entradas de dinheiro na empresa;

 Saídas de dinheiro na empresa;

 Organizar um Fluxo de Caixa, com todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa.

(45)

VENDAS À VISTA E A PRAZO

Algumas empresas ou pessoas que desejarão comprar de sua empresa poderão querer ou mesmo necessitar pagar em um dia específico do mês seguinte. Como este dinheiro só entrará no caixa no mês seguinte ao mês da venda, estas vendas são consideradas vendas à prazo. É considerada venda à prazo toda e qualquer venda cujo dinheiro só ingressa na empresa no mês seguinte ao da venda.

Vendas à vista são as vendas em que você vende o produto e recebe simultanemanente o valor do produto ou serviço prestado.

É importante sempre fazer uma previsão de vendas que é calculada por:

Agora, vejamos também, como calcular o faturamento para suas vendas à prazo. Multiplicando o preço de venda de cada produto pela quantidade vendida à prazo, vamos ter o faturamento à prazo por produto.

Somando o faturamento de todos os produtos, chegaremos ao FATURAMENTO TOTAL À PRAZO.

Para as VENDAS À VISTA a conta a realizar é a mesma:

Preço de venda

por produto

X

Quantidade

vendida a vista

=

Faturamento a

vista por produto

Preço de venda

por produto

X

Quantidade

vendida a prazo

=

Faturamento a

prazo por produto

Vendas à vista

-

Vendas à prazo

=

(46)

FLUXO DE CAIXA MENSAL

O fluxo de caixa mensal é utilizado para apresentar aonde está o dinheiro de sua empresa em determinado mês.

IMPORTANTE: Quando você vende um produto ou serviço à prazo, significa que o seu cliente só lhe pagará em uma data futura determinada, ou seja, o dinheiro deste só deverá ser lançado como ENTRADA quando esta data chegar. Isso vale para todas as formas de pagamento a prazo: cheques pré-datados, faturas, cartões de crédito. Por exemplo, em cheque pré-datado para 60 dias só entrará no fluxo de caixa quando for creditado em sua conta 60 dias depois da venda.

SAÍDAS

O próximo passo é organizar as despesas, também chamadas de SAÍDAS de dinheiro da empresa. Multiplicando o CUSTO DE MATERIAL pela PREVISÃO DE VENDAS MENSAL POR PRODUTO obteremos como resultado o CUSTO TOTAL DE MATERIAL e somando todos os valores, teremos o CUSTO MENSAL DE MATERIAL.

OUTRAS DESPESAS

Também devemos relacionar todos os demais gastos existentes para a confecção do produto. Estes custos podem ser embalagens, entregador, etc.

Custo de material

por produto

X

Previsão de vendas

mensal por produto

=

(47)

IMPORTANTE: Se a sua empresa funciona em um imóvel alugado e tem despesas com aluguel, luz, água e telefone, todas essas despesas precisam ser lançadas nas SAÍDAS, assim como os impostos e parcelas de pagamentos de empréstimos.

Da mesma forma que nas Entradas, o lançamento das SAIDAS deve acontecer quando o dinheiro efetivamente sair da empresa. O aluguel, por exemplo, deve ser lançado no mês em que ele é pago. Se o aluguel de janeiro é pago em fevereiro, a despesa deve ser lançada em fevereiro, e assim por diante.

Somando todas as despesas encontramos o total de saída, por mês, da empresa.

SALDO DO MÊS

Agora que você já conhece as ENTRADAS e SAÍDAS de dinheiro de sua empresa, você pode calcular o SALDO, ou seja, quanto SOBRA ou quanto FALTA em cada mês. Subtraindo o TOTAL DE SAÍDAS do TOTAL DE ENTRADAS, temos o SALDO DO MÊS.

FLUXO DE CAIXA DIÁRIO

Se alguma previsão mudar é necessário alterar também o fluxo de caixa com o intuito de ter sempre informações atualizadas e confiáveis. O fluxo de caixa pode ajudar em diversas coisas. Por exemplo, se você levar controlado em anotações todas as entradas e saídas de dinheiro de sua empresa, você poderá escolher o melhor dia para o pagamento de um fornecedor, planejar as compras, negociar os prazos de vendas, etc. O Fluxo de caixa vai lhe mostrar como é o dia-a-dia de sua empresa. Com ele é possível planejar os gastos de acordo com a previsão de entradas e saídas de dinheiro e tomar medidas antecipadas para que o caixa da empresa não fique negativo.

(48)

CAPÍTULO 11: O PLANO DA EMPRESA

Muito mais do que um documento feito para conseguir recursos, o plano de negócios deve funcionar como um guia para sua empresa. Tão importante quanto o conhecimento, controle e acompanhamento dos dados financeiros da empresa, é sua capacidade de transmitir essas informações. Isso é feito a partir da elaboração de um plano de negócios. Ele é a fotografia do seu negócio e, quanto mais claro e nítido estiver, melhor será a ideia que as pessoas farão dele.

PLANO DE NEGÓCIOS

Plano de negócios é um documento que descreve a empresa e onde ela pretende chegar. É uma ferramenta de grande utilidade, fundamental para a gestão e o planejamento inicial de um empreendimento.

Não existe um plano de negócios ideal, ele pode ser resumido e ter entre 10 e 15 páginas ou ser um plano mais completo tendo até 40 páginas, dependendo do objetivo e necessidade de quem vai receber o documento.

Deve ser um documento preparado com todo cuidado, trazendo dados claros, atualizados e precisos sobre a sua empresa.

Quase sempre um Plano de Negócios é elaborado com a intenção de obter crédito junto a algum banco ou a algum outro agente financeiro, mas ele é muito mais do que somente isso e por este motivo deve funcionar como um guia para a própria empresa. Toda entidade financiadora precisa de um Plano de Negócios para conhecer a empresa, e toda empresa também necessita ter um plano de negócios.

(49)

No Brasil não temos a cultura do planejamento. Cultivamos a criatividade, mas desprezamos a prática de recolher dados e a partir deles montar um plano para a empresa.

A realidade sempre nos surpreende. Mas porque ser supreendido por fatores perfeitamente previsiveis? Elaborar um plano aumenta o conhecimento que o empresário tem de seu próprio negócio.

Lembre-se que o Plano não deve ser esquecido em uma gaveta depois de apresentado. Um plano de negócios é uma ferramenta dinâmica que vai mudar com o mercado e o próprio desenvolvimento dos objetivos e metas de sua empresa.

Um plano de negócios deve ser elaborado pelo próprio empresário pessoalmente. Quanto mais você conhecer sua empresa, melhor será o seu plano de negócios. Faça perguntas do tipo: "Em que negócio você está?", "O que você vende?" e "Qual é seu mercado alvo?".

PARA QUEM ELABORAMOS O PLANO DE NEGÓCIOS

 Mantenedores de incubadoras como SEBRAE, Universidades, Prefeituras;

 Parceiros;

 Bancos;

 Investidores;

 Fornecedores;

 A própria empresa;

 Clientes;

 Sócios.

PARA QUE SERVE O PLANO DE NEGÓCIOS

 Entender e dar diretrizes ao negócio;

 Ajudar a gerenciar;

 Monitorar o dia-a-dia;

 Conseguir financiamento;

 Identificar oportunidades;

 Comunicação com funcionários e parceiros;

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COMO ELABORAR O PLANO DE NEGÓCIOS

Não existe uma estrutura rígida, cada caso é um caso. A estrutura básica pode seguir a seguinte ordem:

1. Capa

2. Sumário

3. Sumário Executivo Estendido - Resumo do Plano

3.1.Declaração de Missão

3.2.Declaração de Visão

3.3.Propósitos Gerais e Específicos do Negócio, Metas e Objetivos

3.4.Estratégia de Marketing

3.5.Processo de Produção

3.6.Equipe Gerencial

3.7.Investimentos e Retornos Financeiros

4. Produtos e Serviços - O seu produto ou serviço

4.1.Descrição dos Produtos e Serviços (características e benefícios)

4.2.Previsão de Lançamento de Novos produtos e serviços

5. Análise da Indústria - A sua atividade

5.1.Análise do setor

5.2.Definição do Nicho de mercado

5.3.Análise da concorrência

(51)

7. Plano Operacional - Como sua empresa funciona

7.1.Análise das instalações

7.2.Equipamentos e Máquinas necessárias

7.3.Funcionários e insumos necessários

7.4.Processo de produção

7.5.Terceirização

8. Estrutura da empresa - Como a empresa se organiza

8.1.Estrutura organizacional

8.2.Assessorias externas (jurídica, contábil, etc)

8.3.Equipe de Gestão

9. Plano Financeiro - Os números da empresa

9.1.Balanço Patrimonial

9.2.Demonstrativo de Resultados

9.3.Fluxo de Caixa

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CAPÍTULO 12: ORIENTAÇÃO PARA

RESULTADOS

PORQUE FAZER UM PLANO DE NEGÓCIOS?

 Torna a oportunidade mais clara e explora como se pode aproveitá-la;

 Explica por que ela existe;

 É um guia valioso;

 Diminui os riscos;

 É um meio de comunicação.

Um plano de negócio dá ao empreendedor um melhor entendimentos dos riscos que está correndo e o capacita a tomar melhores decisões, especialmente no principio. Um plano de negócios proporciona uma referência para termos certeza de não ter esquecido algo importante e, também, para antecipar os efeitos de mudanças previsíveis.

Estatisticamente, as empresas que escrevem o seu plano de negócios conseguem otimizar em até 60% as suas chances de sucesso no mercado.

Algumas dicas para o Plano são:

 Identificação da Oportunidade / Descrição do negócio;

 Estudo de mercado;

 Necessidade de Recursos Humanos;

 Arranjo Físico;

 Planejamento Financeiro e Contábil

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CAPÍTULO 13: ELABORANDO SEU

PLANO DE NEGÓCIOS

PLANO DE NEGÓCIOS - O QUE É E PARA QUE SERVE

Imagine que você tenha uma META de construir uma casa, organizar uma festa ou viajar para o campo ou para o litoral. Com certeza, a sua intenção é que tudo dê certo, mas para que isso ocorra é sempre necessário se realizar um cuidadoso planejamento de tudo para qualquer coisa.

Preste atenção nesta palavra: PLANEJAMENTO. Ou seja, a casa, a festa e a viagem não se realizarão apenas porque você assim deseja, mesmo que seja um desejo ardoroso. Idéias assim nascem em nossos corações, porém para que as mesmas se tornem realidade é preciso construí-las passo a passo.

Para que uma viagem aconteça, por exemplo, é necessário escolher o local a ser visitado, decidir o tempo da viagem, quanto dinheiro levar, comprar passagens, reservar hotel, arrumar as malas, entre tantas outras coisas.

Se para uma simples viagem precisamos fazer tudo isso, imagine quando queremos abrir um negócio. E empreender, muitas vezes, é uma viagem para um lugar totalmente desconhecido e hostil.

Para ajudar você a organizar as suas idéias é que foi criado o PLANO DE NEGÓCIOS. Nesta viagem ao mundo dos empreendores, o plano de negócios será o seu mapa de percurso.

Um plano de negócios é um documento que descreve, por escrito, quais os objetivos de um empreendimento e quais passos devem ser dados para que estes objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócios permite identificar e restringir seus erros no papel ao invés de cometê-los no mercado.

O plano irá ajudá-lo a concluir se sua idéia é viável e a buscar informações mais detalhadas sobre seu ramo de atividades, os produtos e serviços que pretende oferecer, seus clientes, seus concorrentes, seus fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio.

(54)

A preparação de um plano de negócios não é uma tarefa fácil. Ele exige muita

PERSISTÊNCIA, COMPROMETIMENTO, PESQUISA, CRIATIVIDADE e trabalho duro. Eis aí uma grande oportunidade de exercitar todos os ensinamentos aprendidos no curso até então, e de praticar as dez características comuns às pessoas empreendoras.

PLANO DE NEGÓCIOS - CONSTRUINDO SEU MAPA

DE PERCURSO

"Se quiser que algo seja bem feito, faça você mesmo." Nada mais certo do que essa expressão popular, principalmente quando se trata da elaboração de um plano de negócios de sua própria empresa.

Elaborando pessoalmente o seu, você tem a oportunidade de preparar um plano feito sob medida para você, baseado em informações que você mesmo levantou e nas quais pode então depositar confiança. Quanto mais você conhecer sobre seu mercado e sobre o ramo que pretende atuar, mais bem feito será o seu plano de negócios.

Este ultimo capitulo da apostila tem por objetivo auxiliar você na criação do seu plano de negócios, independentemente de estar abrindo um novo empreendimento ou ampliando um já existente.

Você terá a sua disposição um modelo de plano de negócios. Encare este roteiro como uma sugestão e que provavelmente será preciso que você faça alterações e ajustes para que seu plano esteja adequado ao tamanho da sua empresa e à atividade que ela desempenhará.

O modelo de plano de negócios sugerido está estruturado conforme abaixo:

1. Sumário Executivo - Apresentação do (s) dono (s) e do negócio.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS

 Informações são a matéria-prima de qualquer plano de negócios, portanto pesquise, estude e procure conhecer tudo sobre o seu setor. Informações podem ser obtidas em jornais, revistas, associações, feiras, cursos ou junto a outros empresários ou pessoas que trabalham no mesmo ramo que você.

 Lembre-se de que um plano de negócios é uma trilha, e não um trilho. Seu plano não deve ser encarado com um instrumento que não pode ser alterado. Um plano de negócios é feito no papel e a lápis, pois está sujeito a mudanças e correções.

 O plano de negócios fala por você. Quanto melhor sua aparencia e quanto mais claras as idéias nele contidas, melhores serão os resultados. Além disso, procure fazer um plano de negócios bem feito e organizado. Assim, você o torna mais fácil de ser utilizado e consultado por todos.

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BIBLIOGRAFIA

1. Apostila SEBRAE "Aprender a Empreender"

2. www.receita.fazenda.gov.br

Referências

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