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A influência da escolaridade nas condições de saúde da população idosa da região Sudeste do Brasil: uma análise dos anos de 1998 e 2008

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A influência da escolaridade nas condições de saúde da população idosa da região Sudeste do Brasil: uma análise dos anos de 1998 e 2008

Natália Martins Arruda¹, Luciana Correia Alves²

¹1 Departamento de Demografia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” – NEPO, Universidade Estadual de

Campinas - UNICAMP

² Mestrado em Demografia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

Resumo: O Brasil experimenta um intenso processo de envelhecimento e aumento da longevidade da população. A situação socioeconômica desempenha um papel fundamental na determinação da saúde dos indivíduos. As doenças crônicas são consideradas as maiores causas de mortalidade, constituindo um importante problema de saúde da população em todo o mundo, especialmente entre os idosos. Em uma época em que a população idosa aumenta em relação a população total e os indivíduos passam a viver mais, torna-se fundamental investigar como são vividos esses anos adicionais de vida. O presente estudo analisa as desigualdades nas condições de saúde dos idosos da região sudeste do Brasil. O objetivo foi mensurar, para os idosos residentes na região sudeste brasileira, por sexo e nível de escolaridade, a expectativa de vida livre de e com hipertensão e diabetes, nos anos 1998 e 2008. As análises se baseiam em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM-DATASUS), do suplemento de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio e das Tábuas de Mortalidade do IBGE (2013). A expectativa de vida com e sem hipertensão e diabetes foi calculada pelo Método Sullivan (1971). Os resultados destacam a existência de importantes diferenças nas condições de saúde dos idosos de maior e menor escolaridade em ambos os sexos. A hipertensão foi a doença crônica que causou a maior influência. Ter um alto nível de escolaridade aumenta o tempo médio saudável e diminui o tempo vivido com a doença. Além disso, baixos níveis de escolaridade afetam negativamente mais a saúde das mulheres idosas do que a dos homens. Apesar das reduções nas desigualdades e pobreza no Brasil nas últimas décadas é evidente o impacto das desigualdades educacionais no estado de saúde dos idosos no país.

Palavras-chave: Desigualdades socioeconômicas, expectativa de vida saudável, doenças crônicas, saúde do idoso.

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1. Introdução

As condições de vida e saúde têm melhorado de forma contínua e sustentada na maioria dos países, no último século, graças aos progressos políticos, econômicos, sociais e ambientais, assim como aos avanços na saúde pública e na medicina. Estudos de diferentes autores e os relatórios sobre a saúde mundial (OMS, 1998) e da região das Américas (OPAS, 1998) são conclusivos a esse respeito. Na América Latina, a expectativa de vida cresceu de 50 anos, depois da II Guerra Mundial, para 67 anos, em 1990, e para 69 anos, em 1995. Entretanto, as mesmas organizações informam que, embora tal melhoria seja incontestável, também o é a permanência de profundas desigualdades nas condições de vida e saúde entre os países e, dentro deles, entre regiões e grupos sociais (Buss, 2000).

Particularmente em países como o Brasil e outros da América Latina, a péssima distribuição de renda, o analfabetismo e o baixo grau de escolaridade, assim como as condições precárias de habitação e ambiente têm um papel muito importante nas condições de vida e saúde.

No Brasil, a redução nos níveis de mortalidade a partir de 1940 propiciou ganhos significativos da esperança de vida, como resultado das diminuições de mortes provocadas pelas doenças infecto-contagiosas, principalmente na infância (Costa, 2006). A esperança de vida ao nascer cresceu cerca de 30 anos entre 1940 e 2000, passando de 37,6 para 64,8 anos entre os homens e de 39,4 para 72,6 anos entre as mulheres. Os resultados do Censo Demográficos de 2010 apontam que a esperança de vida no Brasil alcançou 73,48 anos. Paralelamente à diminuição nos níveis de mortalidade, verificou-se um processo de transição epidemiológica, caracterizado pela evolução progressiva da participação das doenças crônico-degenerativas no total dos óbitos, substituindo, relativamente, a contribuição das doenças infecciosas (Omran, 1971).

Estudos recentes sobre longevidade e saúde concluíram que com o aumento da expectativa de vida, a proporção de anos de vida com doenças crônicas degenerativas, incapacidades e desigualdades socioeconômicas também aumentou (Guzmán, 2002). É evidente que o aumento da longevidade só pode ser considerado importante quando se agrega qualidade aos anos adicionais de vida (Lima-Costa & Veras, 2003). Segundo a Organização Mundial de Saúde (2008), as doenças

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crônicas são consideradas as maiores causas de mortalidade, constituindo um importante problema de saúde da população em todo o mundo, especialmente entre os idosos.

As políticas na área de saúde têm sido frequentemente planejadas com base em informações sobre mortalidade. Na realidade, os dados usuais de mortalidade são insuficientes para mensurar as necessidades dos serviços; afinal, é preciso saber não apenas o total de anos vividos, mas também o status de saúde da população a cada idade. A expectativa de vida saudável é uma medida que combina informações de morbidade e mortalidade em um único índice. Apresenta uma noção similar à expectativa de vida, mas refere-se ao número médio de anos de vida que uma pessoa de determinada idade podem esperar viver com saúde, dado que prevaleçam as taxas de morbidade e mortalidade naquela idade específica.

Dessa forma, as medidas de expectativa de vida saudável são importantes para guiar políticas públicas, pois auxiliam os governos a planejar políticas de saúde específicas, podendo contribuir para o aumento dos anos vividos com saúde. Além disso, podem prover informações sobre a demanda por serviços de saúde, permitindo que as autoridades estimem a necessidade por cuidados no presente e futuro para a população atual (Portrait et al, 2001). Sobre isso, Bone et al (1998) destacam que a expectativa de vida saudável permite observar as tendências de saúde da população e pode ser usada para monitorar o impacto das políticas de saúde e sociais, além de permitir a comparação entre diferentes populações e subgrupos.

Apesar de o Brasil apresentar um número razoável de estudos que obtiveram os valores da expectativa de vida saudável na população, (IBGE, 2004; Baptista, 2003; Camargos et al, 2006; Romero et al, 2005, Campolina et al, 2013, Alves e Arruda, 2017) não existe ainda estudo no país que se propôs a estimar a expectativa de vida saudável em idosos da Região Sudeste de acordo com os níveis de escolaridade e acompanhar a evolução da mesma ao longo do tempo.

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2. Material e Métodos

O estudo foi desenvolvido com base na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram utilizados dados da PNAD dos anos de 1998 e 2008.

Partindo do pressuposto de que as taxas específicas de mortalidade no período se aplicam à coorte, neste estudo, foram empregadas essas taxas correntes na população total e da região sudeste em 1998 e 2008. Para calculá-las, foram necessários dados de população no meio do período e de óbitos ocorridos nos respectivos anos. A população estimada para o meio do ano de 1998 e 2008 foi obtida com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010.

As prevalências de doenças crônicas foram estimadas com base nas variáveis relativas a duas doenças crônicas auto-referidas: hipertensão e diabetes.

Os dados sobre a prevalência das doenças crônicas, por sexo, grupo de idade e educação foram utilizadas na construção das tabelas de sobrevivência. A idade foi categorizada em dois grupos quinquenais de idade: 60-64 anos e 80-84 anos. A educação foi classificada em: baixa (0-4 anos de estudo) e alta (11 anos ou mais de estudo).

As estimativas da expectativa de vida livre de doenças crônicas e expectativa de vida com cada doença crônica para a região Sudeste nos anos de 1998 e 2008 foram geradas com base na construção de uma tabela de sobrevivência, combinando informações de mortalidade e prevalência dessas doenças crônicas, conforme método descrito por Sullivan (1971). O número de anos vividos dentro de cada grupo de idade (60-64 e 80-84) na tábua de vida foi distribuído segundo a prevalência de determinada doença (EVCD - Expectativa de Vida com a Doença Crônica) em cada grupo etário específico e segundo sexo e educação. Por sua vez, o número de anos vividos dentro de cada grupo de idade na tábua de vida foi distribuído segundo a ausência de determinada doença (Expectativa de Vida Saudável) em cada grupo etário específico e segundo sexo e educação.

As tabelas de sobrevivência foram construídas para a população acima de 60 anos e separadamente para homens e mulheres, assim como a Expectativa de Vida Saudável e a EVCD também foram estimadas por nível de escolaridade nos anos de

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1998 e 2008. A análise e processamento dos dados foram realizados no pacote estatístico SPSS, versão 17.0 e Microsoft Excel versão 2007.

3. Resultados e Discussão

Observa-se que na expectativa de vida livre de hipertensão há uma diferença de aproximadamente 1 ano a mais livre de Hipertensão entre os que possuem escolaridade mais alta para todos os grupos etários(Tabela 1).

Entre os homens, a diferença entre as escolaridades e a expectativa de vida livre de hipertensão e diabetes são muito pequenas, porém com a tendência de os indivíduos de escolaridade mais alta viverem mais tempo livre dessas doenças crônicas em comparação aos de escolaridade mais baixa.

Observando-se a expectativa de vida livre de hipertensão entre as mulheres idosas, à medida que se atinge grupos etários mais velhos as diferenças entre as mulheres de escolaridade mais alta e mais baixa diminuem. Nos primeiros grupos etários a diferença chega a 3,6 anos a mais de anos vividos livre de hipertensão para as mulheres idosas com escolaridade mais alta. Em termos relativos, as mulheres de educação mais baixa esperam viver em média 42% dos seus anos restantes livres de hipertensão ao passo que entre as de escolaridade mais alta essa condição chega a 59%. As mesmas tendências são encontradas ao se observar a expectativa de vida livre de diabetes, sendo que entre o grupo etário de 60 a 64 anos, as mulheres de educação mais alta esperam viver livre de diabetes 17,4 anos contra 18,9 anos nas mulheres de escolaridade mais baixa.

Nos idosos de escolaridade mais alta, a proporção de vida gasta sem hipertensão fica em torno de 54% para os homens e 49% para as mulheres, ao passo que entre homens e mulheres de escolaridade mais baixa esta proporção é de 47% e 32%, isso demonstra que entre os de escolaridade mais baixa as desigualdades de gênero em relação ao acesso à saúde são maiores.

Entre homens e mulheres de escolaridade mais baixa, à medida que se aproxima dos últimos grupos etári;os, diminui a diferença entre os anos vividos livres de Diabetes e Hipertensão. Entre os indivíduos de escolaridade mais alta também diminui a diferença entre homens e mulheres à medida que se atinge grupos etários mais avançados, porém a disparidade continua grande.

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A educação é uma importante variável conhecida por influenciar as condições de saúde e é um dos principais componentes de status socioeconômico (Olshansky et al, 2012). Diversos estudos analisam como determinantes socioeconômicos entre eles o nível de escolaridade está relacionado a melhores condições de saúde e como impactam a expectativa de vida saudável da população e da população idosa (Noronha & Andrade, 2007; Goldbaum et al, 2005). Tal discussão além de ser relevante para explicar as desigualdades sociais nas condições de saúde, pode trazer evidências nos “...determinantes das taxas de mortalidade e contribuir com informações para a elaboração de políticas públicas na área de saúde” (Silva et al, 2016).

Vários estudos na literatura internacional encontraram evidências dos benefícios da educação para as condições de saúde e longevidade da população. (Muller, 2002; Brown et al, 2012; Olshansky et al, 2012)

Segundo alguns autores, os benefícios adquiridos com a educação seriam consequência, entre outros fatores, do fato de a população com melhores condições socioeconômicas adotarem comportamentos de menor risco para saúde (p.ex.: bons hábitos alimentares e menor proporção de fumantes) e ter maior acesso a serviços médicos e medicamentos. (Silva et al, 2016)

Dentre os anos estudados mantiveram-se as desigualdades encontradas entre os idosos que possuem escolaridade mais alta e escolaridade mais baixa. Indivíduos com mais anos de estudo costumam ter uma melhor percepção dos efeitos de tratamentos sobre a saúde e maior conhecimento das especialidades médicas para cada situação (Noronha &Viegas, 2002). A educação influencia de várias formas a qualidade de vida das pessoas. Ela não só afeta positivamente o nível de produtividade e renda do trabalho, como também, do ponto de vista demográfico, uma maior escolaridade está associada a menores níveis de fecundidade e de mortalidade, porque permite uma melhor compreensão sobre as práticas de planejamento familiar e saúde preventiva (Ney, 2006).

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Tabela 1 Expectativa de vida total, expectativa de vida saudável (EVS) e expectativa de vida com doença crônica (EVCD) segundo educação. Região Sudeste: 1998 e 2008.

Fonte:PNAD, IBGE. EVS: Expectativa de Vida Saudável. EVCD: Expectativa de Vida com Doença Crônica. BAIXA ESCOLARIDADE

Sexo e Idade

EVT Hipertensão Diabetes

1998 2008 1998 2008

1998 2008 EVS EVCD EVS EVCD EVS EVCD EVS EVCD

Homens 60-64 80-84 Mulheres 60-64 80-84 17,6 7,1 21,5 8,6 19,4 8,2 23,2 9,7 10,1 3,7 9,1 3,1 7,5 3,4 12,4 5,5 9,1 3,1 7,4 2,6 10,3 5,1 15,8 7,1 15,7 5,6 17,4 5,8 1,9 1,5 4,1 2,8 15,8 5,5 16,8 5,6 3,6 2,7 6,4 4,1 ALTA ESCOLARIDADE Homens 60-64 80-84 Mulheres 60-64 80-84 17,6 7,1 21,5 8,6 19,4 8,2 23,2 9,7 11,7 4,4 12,7 4,2 5,9 2,7 8,8 4,4 10,4 3,7 11,4 3,8 9,0 4,5 11,8 5,9 15,4 5,1 18,9 6,1 2,2 2,0 2,6 2,5 15,5 5,6 19,0 6,2 3,9 2,6 4,2 3,5

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4. Conclusão

A população idosa é a parcela que mais cresce tanto em números relativos quanto absolutos no Brasil. Esse envelhecimento acontece em todas as regiões brasileiras e classes sociais. Paralelamente ao maior número de idosos, o país experimenta um aumento da longevidade da população. Com esse crescimento surgem questões de como serão vividos os anos restantes dos idosos. A atual pesquisa mostrou que o nível educacional influencia na qualidade dos anos restantes vividos pela população idosa. Ou seja, aqueles que possuem maior escolaridade tendem a viver mais tempo livre de doenças crônicas em relação aos indivíduos de menor escolaridade. Além disso, pode-se perceber um diferencial de sexo importante quanto à expectativa de vida livre aos 60 anos e acima de 60 anos e expectativa de vida livre de doenças aos 60 anos e acima de 60 anos.

Apesar das mulheres viverem mais que os homens, elas passam uma maior proporção de anos com algum tipo de doença crônica. Por mais que exista uma vantagem feminina em relação à esperança de vida, a qualidade desses anos é pior quando comparado aos homens ao se observar os anos vividos com alguma doença crônica. Essa desvantagem ocorre como consequência das diferenças de oportunidades que homens e mulheres tiveram, no que tange às condições econômicas, sociais e culturais ao longo da vida (Camargos, 2004).

Os resultados deste estudo apontam para o fato de que para se alcançar um envelhecimento saudável no Brasil é necessário que o Estado invista efetivamente nos setores da saúde, social e econômico. Ações integradas em políticas públicas para reduzir as desigualdades socioeconômicas entre os idosos são elementos chaves para se alcançar um envelhecimento ativo, contribuindo para que os anos adicionais de vida sejam desfrutados com qualidade e bem-estar.

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5. Referências

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Referências

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