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Desempenho do camarão Litopenaeus vannamei (Boone, 1931) em diferentes densidades de estocagem sem uso de alimentação artificial

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA

ENGENHARIA DE AQUICULTURA

ANTONIO JAEDSON MARQUES DA SILVA

DESEMPENHO DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei (Boone,

1931) EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM SEM USO

DE ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL

NATAL / RN 2016

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ANTONIO JAEDSON MARQUES DA SILVA

DESEMPENHO DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei (Boone,

1931) EM DIFERENTES DENSIDADES DE ESTOCAGEM SEM USO

DE ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL

02 de Junho de 2016.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Deusimar Freire Brasil – Orientador Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN

Profª. Dra. Mônica Rocha de Oliveira -- Coorientadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN

Profª. MSc. Nirlei Hirachi Costa Barros

Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN

Monografia

apresentada

ao

Curso

de

Graduação

de

Engenharia

de

Aquicultura,

Universidade Federal do RN,

como requisito parcial para

obtenção do grau de Bacharel

em Engenharia de Aquicultura.

Orientador: Prof. Dr. Deusimar

Freire Brasil.

Coorientadora: Profª. Dra. Mônica Rocha de Oliveira

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por me conceder o dom da vida, e permitir que pudesse estudar e concluir uma faculdade, dando-me força, coragem e conforto nas horas difíceis.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte pela oportunidade em realizar o curso de Engenharia de Aquicultura.

Agradeço à minha mãe, Maria José, que Deus a tenha, pela paciência e dedicação nos momentos de angustia e tristeza sempre me confortando, com suas palavras de carinho.

A minha família, esposa, Elisângela Telma, e filhos, Jarlan Érick e Giovana Maria que sempre estiveram ao meu lado nas horas boas e ruins.

Ao meu irmão, Gerfson Marques, que serviu de exemplo à minha vida estudantil e sempre apoiou meus estudos.

Ao Prof. Dr. Deusimar Freire Brasil pela orientação e confiança demonstrada a mim durante a formação acadêmica.

À minha coorientadora Mônica Rocha, pela amizade dedicação e paciência e por acreditar no meu potencial mesmo com dificuldades sempre dando força para realização desta pesquisa;

Meus sinceros agradecimentos à Terezinha Lucia dos Santos e Ana Célia que abriram as portas da EMPARN para que eu pudesse realizar esse trabalho.

Agradeço aos funcionários do Centro Tecnológico de Aquicultura – CTA, sem eles esse trabalho não existiria.

Agradeço aos colegas alunos de Engenharia de Aquicultura, Marcelo e João Pedro, por ter colaborado na elaboração dos gráficos.

Agradeço a Haig They pela colaboração nas análises estatísticas.

Meus sinceros agradecimentos, a todos que participaram direta ou indiretamente para que meu trabalho pudesse ser concluído.

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RESUMO

A densidade de estocagem do camarão Litopeneaus vannamei é um dos principais fatores que determinam a sobrevivência, o crescimento e, consequentemente, a biomassa final produzida em um cultivo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho zootécnico do Litopennaeus

vannamei em diferentes densidades de estocagem sem uso de alimentação artificial.

O experimento foi realizado no Centro tecnológico da Aquicultura – CTA, localizado no município de Extremoz-RN, durante o período de setembro a dezembro de 2015. Para o experimento foi empregado um delineamento experimental inteiramente casualizado, constituído de dois tratamentos e três repetições simultâneas. O tratamento T1, densidade de 3 camarões por m², e tratamento T2, densidade de 6 camarões por m². Foi utilizada nesse experimento a farinha de osso buscando uma maior produtividade biológica. Para análise estatística, os dados dos parâmetros zootécnicos do camarão foram submetidos à análise de variância (ANOVA). Os resultados de ganho de biomassa, com médias de T1 13,3 g e T2 10,3 g foram obtidos com 3 e 6 camarões por m² , respectivamente, no primeiro e segundo experimentos, não sendo as diferenças significantes. O aumento da densidade de estocagem do Litopeneaus vannamei afeta o crescimento e a sobrevivência do cultivo de maior densidade, mas com um maior número de indivíduos no povoamento, o T2, saiu mais viável economicamente.

Palavras Chaves: Litopenaeus vannamei, produtividade, densidades, desempenho. ;

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ABSTRACT

The density of stock of the shrimp Litopeneaus vannamei is one of the principal factors that determine the survival, the growth and, consequently, the final biomassa produced in a cultivation. In this form, this work had how I aim to value the zootechnic performance of the Litopennaeus vannamei at different densities of stock without use of artificial food. The experiment was carried out in the technological Centre of the Aquicultura – CTA located in the local authority of Extremoz-RN, during the period of September the December of 2015. For the experiment an experimental delineation was employed completely casualizado, constituted of two treatments and three simultaneous repetitions. The treatment T1, density of 3 shrimps for m², and treatment T2, density of 6 shrimps for m². The bone-meal was used in this experiment looking for a bigger biological productivity. For statistical analysis, the data of the zootechnic parameters of the shrimp were subjected to the analysis of variância (ANOVA). The biomass gain results, WITH average T1 and T2 13.3 g 10.3 g Were obtained with 3:06 shrimp BY m ², respectively, there plows first and second experiments, NOT Being the Significant Differences. Increasing the storage density you it Litopeneaus vannamei affects the Growth and Increased cultivation Survival density, but with hmm Increased number of individuals without settlement, T2, Out More viable economically.

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LISTA DE FIGURAS

Página

Figura 1 - Imagem aérea do Centro Tecnológico da Aquicultura – CTA ... 15

Figura 2 - Preparação do fundo dos viveiros ... 16

Figura 3 - transporte das PL ... 17

Figura 4 - rede tipo bagnet ... 18

Figura 5 - choque térmico ... 18

Figura 6 - Preparativos para pesagem ... 19

Figura 7 - Balança usada na biometria ... 20

Figura 8 - Gráfico 1 ganho de biomassa (g) ... 24

Figura 9 - Gráfico 2 peso médio final (g) ... 25

Figura 10 - Gráfico 3 produtividade kg/ha/ciclo (Kg) ... 26

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LISTA DE TABELAS

página

Tabela 1 - Média do desempenho ... 22 Tabela 2 - Produtividade e lucro do T1 ... 28 Tabela 3 - Produtividade e lucro do T2 ... 28

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LISTA DE SIGLAS ANOVA TCD TCE Análise de Variância

Taxa de crescimento diário Taxa de crescimento específico A.P.H.A Associação Americana de Farmácia

CETESB Campanha Ambiental do Estado de São Paulo CTA Centro de Tecnológico da Aquicultura

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

EMPARN Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte WSSV

RETEC/BA

Vírus da Síndrome da Mancha Branca Rede de Tecnologia da Bahia

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 10 1.1 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA ... 12 2 OBJETIVOS ... 14 2.1. OBJETIVO GERAL ... 14 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 14 3. MATERIAL E MÉTODOS ... 15 3.1 LOCAL DO EXPERIMENTO ... 15 3.2 DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS ... 15 3.3 MANEJOS DE CULTIVO ... 16 3.4 PARÂMETROS AMBIENTAIS ... 17 3.5 DESPESCA ... 17

3.6 CUSTOS DO POVOAMENTO DOS VIVEIROS ... 19

3.7 PARÂMETROS ZOOTÉCNICOS ... 19

3.8 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 21

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 22

4.1. DESEMPENHO DO CAMARÃO ... 22

4.1.2. TAXA DE CRESCIMENTO DIÁRIO (TCD), ESPECÍFICO (TCE %) E SOBREVIVÊNCIA ... 23

4.1.3 GANHO DE BIOMASSA (GB) ... 23

4.1.4 PESO MÉDIO FINAL ... 24

4.1.5 PRODUTIVIDADE FINAL POR CICLO ... 25

4.1.6 GANHO DE PESO NO CICLO DE CULTIVO ... 26

4.2 PRODUTIVIDADE E LUCRO DOS TRATAMENTOS... 27

5. CONCLUSÃO ... 29

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1. INTRODUÇÃO

A produção do camarão marinho Litopenaeus vannamei (Boone, 1931) no Brasil vem crescendo a cada ano. Essa espécie é responsável por aproximadamente 25,9% da produção mundial sendo, portanto, a espécie mais cultivada no mundo (LIMA e MENDES, 2005). Atualmente, no Brasil, o L. vannamei é a única espécie de camarão-cinza, pertence à subordem Dendrobranchiata (Bate, 1988), família Penaeidae (Rafinesque, 1815), cultivada. Essa espécie se adaptou bem ao clima brasileiro e está ganhando, cada vez mais, espaço entre os criadores, por mostrar maior resistência à variação de temperatura e salinidade do que outros camarões peneídeos nativos (BRITO et al., 2000). O Litopenaeus vannamei é uma espécie tipicamente eurialina, isto é, habilidade de tolerar uma larga escala de salinidade (0,5 – 40 ‰) (VALENÇA; MENDES, 2004). Esta característica o torna uma espécie popular para a cultura com baixa ou alta salinidade e que pode ser cultivada tanto regiões costeiras ou nas regiões centrais. O Brasil comporta aproximadamente 12% da água doce disponível no planeta (SEAP, 2007). É um dos países mais promissores para o desenvolvimento da aquicultura, visto que, apresenta um grande potencial para o desenvolvimento da atividade, sendo formado por 8.400km de costa marítima e 5.500.000 hectares em reservatórios de águas doces (SEAP, 2007). Por suas características, L. vannamei pode ser cultivada em todas as regiões do Brasil.

O Nordeste brasileiro vem se destacando na produção, atividade teve início nos anos 80, hoje se apresenta estabelecida em escala industrial em vários estados litorâneos do país e corresponde com aproximadamente 95% de toda produção nacional da carcinicultura, (RETEC/BA, 2007). Estima que somente nessa região entre áreas próximas aos manguezais, salinas e viveiros de peixes desativados, existam 300.000 hectares propícios para a expansão do cultivo do camarão marinho (FAO, 2004). O pleno aproveitamento dessa área significaria a produção anual de 1,5 milhão de toneladas, gerando US$ 7,5 bilhões de renda e 1,3 milhões de empregos diretos e indiretos, o que elevaria as condições socioeconômicas da faixa rural da costa nordestina, com considerável impacto no desenvolvimento regional (FROTA, 2005). Os números mais atualizados do Ministério da Pesca e

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Aquicultura (MPA) mostram que a introdução tecnológica aprimorada e adaptada por essas instituições, à indústria camaroneira, permitiu posicionar o Brasil como líder mundial em produtividade de camarão (5 a 7 t/ha/ano), incluindo o País no ranking dos 10 maiores produtores de camarão cultivado do mundo.

Os pequenos e médios produtores podem fazer o Brasil melhorar cada vez mais sua produção e se consolidar de maneira definitiva nesse ranking mundial. Sem muitos incentivos por parte do governo eles buscam estratégias para reduzir os custos operacionais e aumentar a produção em um esforço para maximizar a rentabilidade. De acordo com (Schveitzer, 2012), o aumento na densidade de cultivo diminui o ganho de peso dos camarões, provavelmente devido a maior competição por alimento natural. Várias pesquisas indicam existir uma relação inversa entre a densidade de estocagem e desempenho dos camarões na aquicultura (OTOSHI et al., 2007). Bezerra et al. (2007) constatou que a densidade de estocagem é uma das variáveis que exerce maior influência no peso final de L. vannamei. O incremento da densidade de estocagem já se mostrou desvantajoso para os pequenos produtores porque aumenta os custos operacionais e não dá margem para erros, e eventualmente determina sua saída do mercado. Uma abordagem comum é o de promover a produtividade natural do viveiro, a fim de fornecer recursos para uma suplementação alimentar dos camarões.

A densidade de estocagem na criação de camarão L. vannamei é uns dos principais fatores que podem afetar o crescimento dos camarões, é determinante na sanidade da espécie, podendo desencadear um estresse generalizado no viveiro se não tiver o equilíbrio desses números. Estudos apontam que o vírus da mancha branca é oportunista e o manejo inadequado é fator determinante fazendo com que o vírus se manifeste mais intensamente. Esse desequilíbrio na relação Patógeno – ambiente – hospedeiro, provocado por algum tipo de “gatilho” que promoverá condições para que o patógeno se alastre e a doença se instale. (SNIESZKO, 1973). A OIE (2003) define a Síndrome da Mancha Branca (White Spot Syndrome Disease) como enfermidade de avanço rápido, podendo causar altas taxas de mortalidade a partir do surgimento dos primeiros sintomas e levando a dizimação do cultivo em até três dias.

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1.1 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

A maior dificuldade dos pequenos produtores, atualmente, está na necessidade de aperfeiçoar o sistema produtivo. Este aperfeiçoamento está ligado ao aumento da eficiência da produção se deseja que seja maior nos casos dos pequenos e médios produtores, os quais, em geral, têm menor disponibilidade de recursos próprios, maiores dificuldades de acesso ao crédito e, consequentemente, à assistência técnica. O grupo de pequenos e médios produtores acrescentam-se menor grau de instrução e baixa capacitação para desenvolvimento da atividade, colocando-os entre os que mais podem ser afetados e ficando fora dos incentivos das instituições públicas voltadas para melhora da eficiência do setor.

O maior percalço dos pequenos produtores está na determinação de quantos camarões deve ser usado por m² para que tenha um bom desempenho no final do ciclo e, consequentemente, lucro. Björnsson (1994) afirmou que, por afetar diretamente a rentabilidade na aquicultura, a densidade de estocagem é um importante componente para a determinação da viabilidade econômica, já que a maior densidade possibilita menor custo de produção. A densidade de estocagem ideal tem grande importância na produtividade das fazendas de camarão marinho, onde muitos produtores optam por intensificar os cultivos com o objetivo de minimizar os custos e garantir a sustentabilidade econômica. Entretanto, esta intensificação gera maior dependência de aeração artificial, mão de obra especializada e dietas comerciais com elevados níveis de proteínas (Decamp et al., 2007). Além disto, cultivos intensivos de camarões utilizam altas taxas de renovação de água para garantir a qualidade desta, o que gera efluentes com elevadas concentrações de nutrientes e matéria orgânica (Boyd & Clay, 1998). Intensificar a produção está diretamente ligado ao aumento de custos, entretanto, muitos produtores não tem acesso, ou desconhece, linhas de créditos que fomentem essa atividade.

O conhecimento das estratégias de manejo empregadas no cultivo é um fator de extrema importância para um bom desenvolvimento de L. vannamei, pois a densidade de estocagem interfere diretamente no rendimento do cultivo. Segundo Wasielesky Júnior (2000), a densidade de estocagem ideal pode variar de acordo

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com a estratégia de manejo do cultivo, dos parâmetros ambientais e da espécie cultivada. Em cultivos com menor densidade de estocagem ideal, a quantidade de alimento natural disponível nos viveiros passa a ser suficiente para atender as exigências nutricionais dos camarões e proporciona melhor desenvolvimento e menor dependência do alimento artificial. Nunes et al. (1997) constataram que, em viveiros bem preparados, ricos em alimento natural e com baixas densidades de estocagem, o alimento natural pode ser responsável por até 85% da dieta desses indivíduos. Bezerra et al. (2007) constataram que a densidade de estocagem é uma das variáveis que exerce maior influência no peso final de L. vannamei. Santos & Mendes (2007) analisaram estatisticamente os dados de 53 cultivos comerciais do L.

vannamei e concluíram que a densidade de estocagem é uma das variáveis

independentes que mais interfere no resultado final dos cultivos.

Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho é avaliar o desempenho do camarão, Litopenaeus vannamei em diferentes densidades de estocagem sem o uso de alimentação artificial.

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2 OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho zootécnico do camarão, Litopennaeus vannamei, em diferentes densidades de estocagem sem alimento artificial, isolando o efeito da qualidade de água.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Calcular a taxa de crescimento diário do camarão em diferentes densidades de estocagem;

 Calcular a taxa de crescimento específico do camarão em diferentes densidades de estocagem;

 Calcular a sobrevivência do camarão em diferentes densidades de estocagem;  Calcular o ganho de biomassa do camarão em diferentes densidades de estocagem;  Calcular o peso médio total do camarão em diferentes densidades de estocagem;  Calcular a produtividade final dos cultivos em diferentes densidades de estocagem;  Calcular qual a densidade de estocagem é mais viável.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 LOCAL DO EXPERIMENTO

O cultivo experimental do camarão foi desenvolvido em parceria com a EMPARN no Centro Tecnológico da Aquicultura do Rio Grande do Norte – CTA, localizado à margem direita do rio Ceará Mirim, situado na zona rural do município de Extremoz, litoral norte do Estado a 32 km da capital Natal/RN, durante o período, de setembro a dezembro de 2015. O CTA possui 14 viveiros totalizando uma área de 1,4 hectares, destinada à pesquisa, destes foram selecionados 06 viveiros para o experimento (Figura 1).

Figura 1 - Imagem aérea do Centro Tecnológico da Aquicultura – CTA

3.2 DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

O experimento foi desenvolvido com um delineamento completamente casualisado, com dois tratamentos. Cada tratamento foi realizado com 3 repetições simultaneamente, perfazendo um total de 6 viveiros experimentais, com áreas variando de 784 a 1063 m². Foram utilizadas nesse trabalho diferentes densidades de estocagem em cada tratamento, sendo a densidade do tratamento 1 – 3 camarões por m² e no tratamento 2 – 6 por m². Esses 2 tratamentos, estão distribuídos em 6 viveiros. Não foi usada alimentação artificial, sendo a única fonte de alimentos a produção natural do viveiro.

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3.3 MANEJOS DE CULTIVO

Com o viveiro drenado (figura 2), antes de começar o experimento, foram feitos manejos adequados dos sedimentos do fundo dos viveiros, os quais são fundamentais para assegurar o sucesso da produção de organismos aquáticos. O fundo dos viveiros vazio foi inicialmente exposto ao sol, durante cerca de 10 dias, sendo tratados para correção do PH com calcário calcítico (BOYD,1995). Foi feita uma aplicação homogênea de calcário agrícola sobre sedimentos para corrige o PH dos sedimentos e favorece a decomposição dos resíduos orgânicos (figura 3).

Os viveiros foram abastecidos com água captada do estuário do rio Ceará Mirim usando um canal de abastecimento que chegavam até os tanques por gravidade. A comunicação do tanque com os canais são feitas por comportas e elas possuem telas de malha de 1000 micras para evitar a entrada de outras espécies ao cultivo.

Figura 2 - Preparação do fundo dos viveiros

As pós-larvas de L. vannamei, em estágio de PL 10, foram provenientes de uma larvicultura realizada no município de Canguaretama, RN. Acondicionaram-se os animais em sacos plásticos de 30L com um terço de água em salinidade 34‰, a mesma do experimento, e dois terços de oxigênio, tendo sido transportados por via terrestre até o laboratório da CTA (figura 3). Os indivíduos apresentavam peso médio inicial e comprimento médio total inicial de 0,008 ± 0,001g. Para aclimatação, os sacos plásticos foram colocados, durante trinta minutos, em contato com a água dos viveiros para a equiparação das temperaturas. Após a verificação de que as

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temperaturas estavam iguais, liberaram-se, cuidadosamente, os animais de acordo com as densidades do projeto estabelecidas para cada viveiro.

Figura 3 - transporte das PL

3.4 PARÂMETROS AMBIENTAIS

Nesse experimento foram isolados os efeito da qualidade de água buscando maior proximidade com a realidade dos pequenos e médios produtores em que esses parâmetros pouco são monitorados. Muitos pelo pouco conhecimento e outros por não terem recursos para investir nesses aparelhos de medição que tem o custo elevado.

3.5 DESPESCA

Um dia antes da despesca os viveiros foram drenados, deixando-os com cerca de 50% do volume de água. Na saída da comporta de drenagem foi acoplada uma rede bagnet própria para despesca (figura 4). Para a saída dos animais dos viveiros as tábuas de contenção de água foram retiradas, permitindo a saída da água juntamente com os animais. À medida que os camarões saiam e se acumulavam na

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rede de despesca eram imediatamente transferidos para uma caixa contendo água com gelo para submetê-los a um choque térmico (figura 5). Após esse processo, toda a água da caixa foi drenada e o gelo residual eliminado e realizado a pesagem dos animais para contabilizar a produção do viveiro (Figura 6). No final do experimento, em cada viveiro despescado foi determinado a produção total e o peso médio dos camarões. Com esses dados foram obtidos a sobrevivência do cultivo e a taxa de conversão alimentar.

Figura 4 - rede tipo bagnet

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Figura 6 - Preparativos para pesagem

3.6 CUSTOS DO POVOAMENTO DOS VIVEIROS

As pós-larvas de L. vannamei, em estágio de PL 10, foi adquiridas de uma larvicultura localizada no município de Canguaretama ao custo de R$7,00 o milheiro. Os tanques foram povoados de acordo com as densidades dos experimentos e usando a média dos tamanhos dos tanques correspondentes aos experimentos. Que variaram 890 a 1060 m² perfazendo um total de 950 m² em média para todos os experimentos. O custo para povoar o tratamento 1 com 3 camarões por m² ficou R$ 59,85 e o tratamento 2 ficou R$ 119,70.

3.7 PARÂMETROS ZOOTÉCNICOS

Biometrias foram realizadas para o acompanhamento do peso médio, crescimento diário e semanal dos camarões, sendo a primeira biometria realizada no 40º dia de cultivo. A captura dos animais foi realizada através de tarrafas, onde, cerca de 30 camarões de cada viveiro foram capturados e pesados utilizando-se balança digital para obtenção do peso médio (Figura 5).

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Figura 7 - Balança usada na biometria

No momento da coleta, era realizado o exame clínico dos camarões por meio da observação de alterações na coloração da carapaça, dos apêndices (pereiópodos, pleópodos, urópodos e antenas) e brânquias, deformidades no rostro, abdômen e apêndices.

Para análise dos parâmetros zootécnicos, usamos os dados das biometrias para determinar o crescimento, peso final (g) e biomassa produzida (g/m²) dos camarões. As taxas de crescimento diário (TCD), de crescimento específico (TCE), sobrevivência, GB (ganho de biomassa) e de produtividade, foram calculadas através das seguintes formulas:

 TCD (g/dia) = (Pf – Pi) / T.

 TCE (%) = 100 x (ln Pf – lnPi)/(Tf – Ti), onde Pf= peso final, Pi= peso inicial, Tf = tempo final, Ti = tempo inicial, lnP= logaritmo natural da média natural do peso final ou inicial, Ni= número de juvenis estocados e Nf= número de juvenis ao final do estudo.

 Sobrevivência (%) = (Nf x 100) / Ni .

 GB = Pmf – Pmi, onde Pmi é o peso médio da primeira biometria e peso médio da última biometria.

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 PMF (peso médio final) = Biomassa final (g)/ Nf (número de juvenis ao final do estudo).

 Produtividade (PROD) (kg/ha) = biomassa (kg) * 10.000 m² (ha) /área de cultivo utilizada (m²).

3.8 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Todos dados zootécnicos dos tratamentos obtidos foram submetidos a analise de variância (ANOVA), e consideradas significativas em nível de 5% de probabilidade utilizando o EXCEL 7.0. Foi aplicado o desvio padrão, mostrando o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. DESEMPENHO DO CAMARÃO

Os resultados do desempenho zootécnico dos camarões, dados como: taxa de crescimento diário, taxa de crescimento específico (%), sobrevivência (%), peso médio por biometrias (PM), ganho de biomassa (GB), produtividade por ciclo (Kg/ha/ciclo) estão apresentados na Tabela 2.

Tabela 1 - Média do desempenho

Dados Média T1 Média T2

TCD (g) 0,2 0,15 TCE (%) 1,72 1,76 Sobrevivência (%) 96,1 73,6 GB (g) 13,3 10,3 PM(g) 19,32 9,77 Produtividade (Kg/ha/ciclo) 579,62 586,5

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4.1.2. TAXA DE CRESCIMENTO DIÁRIO (TCD), ESPECÍFICO (TCE %) E SOBREVIVÊNCIA

Os valores de taxa de crescimento diário e de crescimento específica ao longo do estudo não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos (p>0,05), (tabela 2). O crescimento diário dos dois experimentos está dentro da normalidade, sendo que o T1 teve maior crescimento por ter menor densidade e menos competição por alimento. Porém, há uma relação negativa entre o aumento da densidade e o desempenho zootécnico dos camarões (Moss & Moss, 2004; Arnold et al., 2009). Bezerra et al. (2007) constataram que a densidade de estocagem é uma das variáveis que exerce maior influência no peso final de L.

vannamei.

No primeiro experimento T1, a densidade de 3 camarões por m² obteve a maior sobrevivência, com média de 96,1 %, e não houve diferença significativa entre às densidades 6 camarões por m² em que a sobrevivência foi 73,7. Porém, no experimento T2, as taxas de sobrevivência foram afetadas pelo aumento da densidade, tendo-se observado relação inversa entre o aumento da densidade e a redução da sobrevivência (Tabela 2). A densidade pode afetar os índices de sobrevivência, além de afetar a qualidade de água, com o aumento da quantidade de ração fornecida, maximizando o risco de doenças e impacto ambiental gerado pela criação (BARBIERI JÚNIOR & OSTRENSKY NETO, 2002)

4.1.3 GANHO DE BIOMASSA (GB)

O ganho de biomassa verificado entre os tratamentos, T1 foi 13,3 g (±1,47) e o do T2 foi 10,3 g (±1,88). Os dados obtidos foram analisados pela análise de variância (ANOVA). Não constatou a existência de diferenças significativas (P>0,05) entre as médias dos tratamentos consideradas significativas em nível de 5% de probabilidade. O ganho de biomassa nos dois tratamentos com densidades diferentes está dentro do esperado pelas condições do cultivo, visto que, a única alimentação usada no cultivo foi à produção natural. Anderson et al. (1987) relataram que 53-77% do crescimento de juvenis de Litopenaeus vannamei, criados em viveiros de terra é devido à assimilação da biota natural.

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Figura 8 - Gráfico 1 ganho de biomassa (g)

4.1.4 PESO MÉDIO FINAL

Os camarões analisados do T1, apresentarem peso médio final de 19,32 g (±1,93) e o peso médio final do T2 foi 9,77 g (±1,16) durante os 90 dias de cultivo. Os camarões do T1 ocasionado pela menor densidade teve um desempenho melhor no crescimento e atingiu o peso de 18g em média 20 dias antes de T2 que nessa data tinha 13,7 g. Analisando estatisticamente os parâmetros de desempenho por meio de análise de variância (ANOVA), esse quesito foi o único em que se constatou uma pequena diferença (P<0,05) na variância, (P< 0,001836). Essa mesma relação foi observada por Carvalho (2004) que, ao cultivar L. vannamei em densidades de 20 e 40 camarões por metro quadrado, encontrou o melhor ganho de peso no cultivo de menor densidade. O peso dos dois experimentos está na média de desenvolvimento esperado para espécie, segundo, Silva et al., (2008), em cultivo do camarão marinho L. vannamei com fertilização orgânica e inorgânica registraram peso médio variando de 10,78 g a 12,29 g e sobrevivência de 92,22 a 96,67% com tempo de cultivo de 88 dias.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 Tratamento 1 Tratamento 2 Gan h o d e b io m assa (g)

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Figura 9 - Gráfico 2 peso médio final (g)

4.1.5 PRODUTIVIDADE FINAL POR CICLO

Os camarões analisados do tratamento 1, apresentarem a produtividade final de 579 kg/há/ciclo (±57,86) e o tratamento 2 foi 586 Kg/ha/ciclo (±69,7), (Gráfico 3). Demonstra a produtividade média final do T2 foi maior produtividade que o T1 por ciclo, analisando o cultivo por hectare, porém o teste de variância (ANOVA) com esses parâmetros analisados não teve diferenças significativas. A pequena diferença da produtividade por ciclo se dá ao fato que maior densidade, resulta maior competição por espaço e alimento. Esses resultados podem ser relacionados ao consumo do alimento natural disponível nos viveiros. Nos cultivos com altas densidades de estocagem, o alimento natural torna-se um fator limitante para o desenvolvimento dos camarões. Segundo Barbieri Júnior & Ostrensky Neto (2002), cultivos com densidades superiores a 12 camarões por metro quadrado tendem a

0 5 10 15 20 25 Tratamento 1 Tratamento 2 Pe so M é d io fi n al (g)

(26)

26

esgotar o alimento natural existente nos viveiros. (Krummenauer et al., 2006, 2011), a redução do crescimento e da sobrevivência a altas densidades de estocagem é resultado da diminuição de espaço, do aumento de canibalismo, da competição por alimento natural, da concorrência por espaço.

Figura 10 - Gráfico 3 produtividade kg/ha/ciclo (Kg)

4.1.6 GANHO DE PESO NO CICLO DE CULTIVO

Os exemplares de camarões analisados na primeira biometria do T1, após o povoamento dos viveiros, tiveram peso médio inicial 6,43 g (±1,02) e o peso médio inicial do T2 foi 4,80 g (±0,91). Na última biometria, o peso médio final do T1 foi 19,73 g (±1,11) e do T2 foi 15,17 g (±2,0). O Gráfico 4 mostra o peso médio por biometrias durante o período de cultivo (45 dias). Pode-se observar que ao final do experimento o T1 teve um ganho de peso superior ao T2, porém o teste de variância (ANOVA, P=0,078) não constatou a existência de diferenças significativas. O ganho

572 574 576 578 580 582 584 586 588 590 Tratamento 1 Tratamento 2 p e sto to tal (k g)

(27)

27

de peso acentuado no Tratamento 1, utilizando as mesmas condições ambientais de cultivo, mas com densidades diferentes vem atestar que densidades está ligado diretamente ao crescimento do camarão. Foi observado para L. vannamei que em densidades menores os camarões cresceram mais quando comparados o cultivo com as densidades maiores (Otoshi et al., 2007).

Figura 11 - Gráfico 4 Ganho de peso no ciclo de cultivo (g)

.

4.2 PRODUTIVIDADE E LUCRO DOS TRATAMENTOS

Os resultados dos gráficos demostrados acima, não ficaram muito claros em qual tratamento optar, na escolha pela densidade ideal nesse tipo de cultivo. Na tabela abaixo demostramos de maneira sucinta os gastos realizados no povoamento dos viveiros e os resultados obtidos no final do ciclo. Excluímos outros gastos na preparação do cultivo e analisamos apenas custos com as PL que foram diferentes para os tratamentos. Verificou-se que no tratamento T1 retirando o investimento na

0 5 10 15 20 25 P es o M édio ( g )

Datas das Biometrias

T1 T2

(28)

28

aquisição das PL10 e subtraindo do resultado bruto com a venda do camarão, média de 18 g para o T1 e 15 g para T2, e revendendo por R$1,30 cada 100 gramas (Circular nº 08/2015 – ANCC) ao comprador final tem se um lucro de R$ 1862,96 (tabela 2). Já fazendo os mesmos cálculos no tratamento T2 obtêm-se um lucro de R$ 2191,70 (tabela 3). O tratamento 2 foi mais lucrativo em 15% a mais que o tratamento 1, mas o tempo do ciclo do T1 foi vinte dias mais curto, onde, ele adquiriu 15g, peso final do camarão no T2 com 70 dias de cultivo.

Tabela 2 - Produtividade e lucro do T1

DESPESCA T1

Viveiro Sobrevivência % N final kg Médio Kg/ciclo Valor R$

v1 100 2850 0,18 51,30 666,9

V5 88,32 2517 0,18 45,30 589,00

V12 100 2850 0,18 51,30 666,9

Média 96,10 8217 1479,082 1922,80

Saldo final descontando as PL 1862,96

Tabela 3 - Produtividade e lucro do T2

DESPESCA T2

Viveiro Sobrevivência % N final Kg Médio kg/ciclo Valor R$

v3 64,64 3684 0,15 55,26 746,11

v8 65,80 3750 0,15 56,25 759,50

v9 90,63 5165 0,15 77,48 805,80

Média 73,70 12600 189,0149 2311,40

(29)

29

5. CONCLUSÃO

Os resultados permitiram concluir que o T1 e T2 cultivo experimental de L.

vannamei com 3 e 6 camarões/m² , respectivamente, tiveram seus parâmetros de

desempenho zootécnico semelhantes, comprovado com o teste de variância (ANOVA).

As menores densidades de estocagem no Tratamento 1 proporcionam maior ganho de peso do camarão marinho Litopenaeus vannamei cultivado.

O Tratamento 1 com menor densidade apresentou um ciclo de produção mais curto em até 20 dias, considerando o tempo em que o camarão atingiu uma média de peso de 15g.

O povoamento até 6 camarões por m² utilizando apenas alimentação natural tem desempenho viável.

O Tratamento 2 no final do ciclo foi mais vantajoso se for considerando o resultado econômico obtido com sua venda.

(30)

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6. REFERÊNCIAS

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