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Diagnosticando os problemas da sua empresa

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Academic year: 2021

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Diagnosticando os problemas da sua empresa

O artigo que você vai começar a ler agora é a continuação da matéria de capa da

edição de agosto de 2014 da revista VendaMais. O acesso é restrito a assinantes a

leitores que compraram a edição do mês nas bancas.

Se você perguntar aos profissionais que trabalham na sua empresa quais eles

consideram os pontos fracos e fortes da sua organização, eles irão responder. Se você

perguntar aos seus clientes, também (se tiver um benefício em troca, melhor). Mesma

coisa com os seus ex-clientes e com aqueles que estão entrando em inatividade. Ou

seja, o primeiro passo para descobrir o que está fazendo com que os clientes deixem

de comprar da sua empresa é perguntar!

É importante ter em mente que ninguém gosta de responder questionários

intermináveis. Por isso, focar-se nas suas principais dúvidas é o melhor caminho nesta

etapa. Preparamos um roteiro de perguntas* que você pode fazer com esse objetivo.

Use-as como base para elaborar o seu diagnóstico, adaptando as questões à sua

realidade.

Para você, quais são os pontos fortes e fracos da nossa empresa?

Qual é a avaliação que você dá, de 0 a 10, aos nossos vendedores? Por quê?

Você considera os preços que cobramos baixos, justos ou altos?

(Provavelmente os clientes nunca serão 100% sinceros ao responderem esta

pergunta, mas seu público interno precisa ser)

Você já comprou de nossos concorrentes? Em que pontos eles são melhores do

que nós?

Você já foi alguma vez impactado por nossas ações de marketing? Se sim, qual

é a avaliação que faz delas?

Qual é a nota para que você dá para o produto/serviço que nossa empresa

vende? Por quê? Se pudesse sugerir melhorias, o que sugeriria?

Em termos operacionais, qual a nota que você dá para a nossa empresa? O que

poderia melhorar, na sua opinião?

Qual a nota que você dá, de 0 a 10, para o nosso pós-venda? Por quê?

Para lojas virtuais: você se sente seguro comprando em nossa loja virtual? Se

não, o que acha que poderíamos fazer para que você se sentisse mais seguro?

DIAGNÓSTICO: seu cliente está parando de comprar?

Criamos um mapa para você fazer uma autoavaliação sobre o quanto sua empresa

está focada em gerar valor. Sugerimos que imprima a versão que está em PDF em

nosso site, compartilhe com a equipe e faça um brainstorming para gerar soluções e

aprimoramentos.

(2)

Pergunta

Sua

respost

a

Análise

1 – Descreva

cinco

características

de seu cliente

em menos de

um minuto

Se você não sabe quem é seu cliente,

provavelmente ele também não sabe –

hora de pensar mais sobre isso

2 – O que ele

mais valoriza

em uma

empresa como

a sua?

Essa resposta você só vai ter se

perguntar. Lembre-se que esses fatores

não tem nada a ver com o que seu produto

ou serviço faz. Esqueça palpites de sua

equipe ou seus próprios. Principalmente

se ele for “preço baixo” – na maioria das

vezes, isso não conta.

3 – Quem são

seus principais

concorrentes?

Veja acima. É importante conhecer o seu

mercado

4 – O que eles

fazem que você

não faz?

Essas informações estão em anúncios e

em conversas com seus ex-clientes

5 – Como você

irá medir as

mudanças nos

concorrentes?

Estabeleça uma rotina mensal ou

bimestral para medir o que seus

concorrentes estão fazendo, e se há novos

participantes no mercado. Notícias sobre

mudanças na direção, sinais de seus

clientes, publicidade, tudo isso indica para

onde estão indo.

6 – O que você

pode fazer que

é importante

para o seu

cliente?

A razão por trás dessas duas perguntas é

a mesma. Focar no tipo de cliente que

mais tem chances de comprar der você

requer fazer e deixar de fazer várias

coisas

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7 – O que você

faz, que ocupa

seu tempo e

dinheiro, e não

faz diferença

para seus

clientes?

Seu cliente precisa estar no centro das

suas atividades. Depois de responder a

esta pergunta repense o que não

acrescenta nada a eles.

8 – Onde está

seu possível

cliente? O que

você pode

fazer para estar

mais perto

dele?

Não apenas geograficamente, mas através

de telefones, email, etc.

9 – Como você

pode lucrar

mais com o seu

tipo preferido

de cliente?

Serviços extras, acessórios. Facilitar a

vida dele pode significar um aumento de

seu tíquete médio e sua lucratividade.

10 – Como

você vai

continuar a se

dedicar a seu

cliente?

Você nunca pode parar e achar que está

fazendo o bastante. É um convite para um

concorrente fazer mais.

--

Máximas do pós-venda

Por Raúl Candeloro

Sou um grande entusiasta do pós-venda pois é justamente o passo das vendas que mais permite o aprendizado contínuo. Pós-venda é, por definição, ‘feedback’, ou seja, um processo onde o cliente nos conta como foi sua experiência.

Se foi boa, queremos saber por que ela foi boa, para entendermos melhor o cliente e, principalmente, para repetirmos a experiência.

Se não foi boa, queremos saber por que ela não foi boa, para entendermos melhor o cliente e, principalmente, para melhorarmos e NÃO repetirmos a experiência.

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Vejo muitas empresas e vendedores com uma atitude confusa em relação ao pós-venda.

De um lado, quando deu tudo certo e as pessoas têm 100% de certeza da avaliação boa, adoram fazer pós-venda.

Mas quando existem problemas (ou simplesmente a possibilidade de aparecerem problemas), as pessoas tendem a evitar o pós-venda. Justamente quando o pós-venda é mais importante!

Fazer como o avestruz, que coloca a cabeça num buraco no chão quando se vê diante do perigo, não vai ajudar nada nem fazer que o problema vá embora. Pelo contrário, só vai piorar a situação.

Por isso a ATITUDE é tão importante no pós-venda.

Mais importante do que o script, o roteiro, o que você vai perguntar, com quantas pessoas vai falar, com qual freqüência, etc. A ATITUDE de melhoria contínua, de ouvir, de aprender, de compreender, de querer ajudar – essa é a atitude correta.

Baseado nesses conceitos, criei o que eu chamei das 9 máximas do pós-venda. Mas só vou lhe dar 8... a 9ª é sua!

1) O cliente merece ser bem atendido SEMPRE. Não de vez em quando, não dependendo

do dia da semana, de quem atendeu, do volume de trabalho, da época do ano, do jeito que ele/ela está vestido, do jeito que fala. SEMPRE.

2) O cliente merece uma resposta rápida. Agilidade é fundamental em qualquer área hoje

em dia, mas é ainda mais prioridade no pós-venda. Mais da metade das reclamações no Procon poderia ser evitada se as empresas fossem mais ágeis, tanto na

comunicação externa com clientes quanto na agilidade interna, entre departamentos, para resolver a questão do cliente.

3) O cliente merece um ‘campeão interno’. As maiores empresas têm um ombudsman,

mas pode ser o próprio vendedor em empresas menores. A idéia aqui é que uma pessoa seja a responsável por resolver o problema do cliente, sem ficar passando a ligação/pepino de um lado para o outro, sem exigir que o cliente explique 45 vezes a mesma coisa. Toda empresa precisa definir quem é exatamente o/a responsável pela resolução de problemas do cliente e o que exatamente essa pessoa pode fazer, com quem falar, prazos, etc.

4) O cliente merece uma resposta personalizada. Um e-mail automático dizendo

“Recebemos sua reclamação e ela será respondida em no máximo 48 hs.” é ótima por que dá ao cliente a sensação de segurança de que realmente foi ouvido. O problema é quando, depois de 48 horas, alguém a) não entra em contato ou b) recebe mais um

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e-mail automático dizendo que sua reclamação é muito importante, está sendo analisada e que daqui a 48 horas alguém vai entrar em contato... Ou seja, nada acontece.

Clientes querem respostas personalizadas, não automatizadas. O segredo está no balanço entre as duas – automatizar o que for possível para liberar as pessoas responsáveis para poder justamente personalizar e dar o máximo de atenção necessário ao cliente que está demandando isso.

5) O cliente merece ser ouvido e sentir-se compreendido. Outra grande questão que leva

as pessoas ao Procon, ao Reclame Aqui, etc. Uma pessoa que reclama quer sentir-se ouvida e compreendida. Isso é 90% do caminho. Tão fácil de fazer... chama-se

EMPATIA!

6) O cliente merece que promessas e prazos sejam cumpridos. Veja bem: eu disse

‘cumpridos’ e não ‘compridos’! Interessante até ter que falar sobre isso. Mas é uma epidemia no Brasil: vender e não conseguir cumprir uma parte do que foi prometido. Muitas empresas nos procuram na consultoria, ou para workshops, querendo trabalhar a parte de prospecção de clientes. Quando vamos fazer o diagnóstico, descobrimos que o verdadeiro problema está na perda de clientes – não na conquista dos novos. Tem muita empresa por aí que deveria fechar as portas para novos clientes por um tempo e arrumar a parte interna. Ia ser MUITO mais produtivo a médio e longo prazo. Não adianta se enganar. Empresas que prometem - e cumprem - tem níveis de satisfação e recompra muito mais altos. Se você não está conseguindo cumprir prazos ou

promessas, melhor cuidar disso do que ficar se preocupando em atrair clientes novos.

7) O cliente não merece (nem quer saber) dos seus problemas internos. Outra epidemia:

vendedores falando mal de outros departamentos da empresa para o cliente. Outro dia, um vendedor me soltou uma pérola, quando mandei um e-mail reclamando de um atraso. Sabe o que ele me disse? “O senhor está é com sorte! Nosso departamento de logística é uma bagunça tão grande que se o cliente receber o pedido com atraso de uma semana é até um milagre. Deixa eu contar para o senhor o caso de um outro caso...” e começou a me contar de um outro cliente que tinha atrasado 3 meses, dado problema, o inferno. Nunca entendi esse tipo de vendedor... o que será que ele acha que vai conseguir com essa história? Nada de bom, concorda? Não confio mais na empresa dele, com certeza absoluta mas, pior, agora não confio nele também

(fofoqueiro!). Todo mundo perde com isso. Problemas toda empresa têm, mas lembre-se do ditado “roupa suja lembre-se lava em casa”. Trate dos problemas internos internamente. Na frente do cliente, seja sempre profissional, educado, cortês, e lembre quem você representa.

8) O cliente merece ter seu problema resolvido da primeira vez. Por uma economia burra

de tempo, energia e dinheiro, muitas empresas ‘enrolam’ para resolver o problema de um cliente. Algo que poderia ser resolvido de maneira simples e rápida acaba

transformando-se num pepino, com custo muito maior. A maneira mais inteligente de lidar com reclamações é com agilidade: na recepção da informação, em fazer o cliente

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sentir-se ouvido e compreendido e, principalmente, na resolução do problema. É muito mais barato investir um pouco nisso, e deixar o cliente satisfeito, do que tentar

economizar um pouco e ficar com pendências, com clientes insatisfeitos e com uma fama ruim no mercado.

9) Essa é a sua: se você fosse criar a 9ª máxima do pós-venda, qual seria? Qual sua dica?

Abraço e boas pós-vendas,

Referências

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