Director-resp.:
ALDEMIR DE
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Redactor-chde :ARIOSTO
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CAVERNA DE ILl.USÕES -J/Lusionista. UM GRANDE SEMANARIO ·-Redacção. A MULHER ESTRAGADA -Aldemir de Miranda. No TUMULTUAR DA ME· TROPOLE- A1iosto de Rezende Rocha . FIN DE S1ÉCLE -joão Ri·
cardo.
RETOMANDO POSIÇÃO-Redacção
DEPUTADO ARISTIDES RO· CHA - Redacção.
ÜOVER ADOR ALVARO MA·
IA - Redacção.
« SOBOLAS AGUAS Q U E VÃO •
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A VOZ DO SI· l ENCI.o - Maria Ypi-ranga. ENCERl<AMENTO DO ANNO LECTI O NÓ0.
A. PE· ORO II -· Redacção. ~BoULEVARDS. - Ribamar Santiago. PEDIN rE. . - Aldemir de Miranda. TERRITORIO HUMANO, DEJ.G.
VIEIRA-Edmun· do Telles ASPIRAÇÃO M A T E R NA -Maria B. Madeira.DEPUTADO fELISMINO
SO-ARES - Redacrão.
SEU FELIS\\INO - Ari~sto
de Rezende Roe/la. Serviço de cliclzérie,
notici-as, etc.
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o velho Felismina, que já possuia seus 60 annos bem puchados. Felismiuo entretanto, eraum optimo velho.
'Falador que nem clle só quando nos seus dias.
Historias na planicie tllmo elle ninguem sabia. As
varas os bôtos encantados, as mães d'agua, as boiu·
~as,
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as suas historias~:ed
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pos·sui~m variações delle proprio, que as floreava sem· pre, quando nas sessões que diariamente tinhamos ao
morrer da .tarde, á porta da cabaua. Em noites de
Im quando as' estrellas, no Rio Branco pareciam esta; mais perto da gente, tão grandes e brilhrnt~ ftam, ells não fallava. Por que, eu proprio não sei.
Seu Felismina era mesmo um velho damnado, diziam
as caboclas da redondeza. No caV11llo;ílâo ha.via quasi que rival naquella zona. Aliradop'rá cima das cab-Oll1as
·que sú agelÍte vendo! E era rara a que não lllhia
pelo velho Felismino. Artes de 1velhos. . . Possuidor
de ttm corpo ainda bello, forte, espigado, elle tinha ainda os musculos bem rijos. Velho, bem velho como
era, barrava muito moço ... Con!4dor como ninguem. Em noites d'e festa, ,1á ia elle, pello braço dai ca· boclas, ~orridente, a diz~: graçinhas aqui e ocolá, fe· liz, empenado e orgulhoso que nem um perú. A ve·
lha Felisberta sua mulher, não se oonformava porem,
com os espeotaculo que elle dizia dar o seu Felismino.
E, ao vel·o p1ssar, berrava: Ahi velho besta! Vae mismav~! ... Felismina .sorria ... Ah velha gaiteira ... Toma -ver.ganha diabo, que é o que você precisa. Invejosa!
Vem commigo, velha irá vê como você se arrebenta
enlevado sonia e olhava ... tia, terrinha bôa ... Ter·
rinha bôa, .minha, gente .. .
E lá se ia, mastigando, mastigando, a caminhar ...
Já em ma, elle escutava, ~almo, a velha F~isber·
ta. Eh! vaqueiro miseravel. Amanhã tá derribado ca·
naia! Toma mgonhi véio! Fallava e .retaliava, até
cançar, .sob os olhos de seu 'Felismina, que fingia ou· vir, mudo,quieto ... Quando ~lia acabava, arrisll1va,
oom a sua voz mollenga arrasta~>: Nossa Senhora! Má lingua, é contigo mulh1er ... Santo Deus! Essas véia
de hoje são o diabo em figura de g·ente ... Cala a bocca peste! Teu tempo já se foi! Véio as
sim .só dá p'rá pfl903, e assim mesmo, e assim mes· mo ... Está b~m muié. Eu não discuto ... e adis·
po's ... Vae dormir véio sem vergonha' teu Jogar é
na cama1 •••
A' t·erde, depois da faina do dia, depois de ter pes·
cado, e ajudado a guardar o gado, ou então ter atu1ado
a "fallaçào' da relha Felisberta, elle sentava-se, ca· chimbo á bocca, na soleira da porta da Bna cabm. Typo um tanto ·Ou qmto diff1erent.e do caboclo do Amawnas, .seu Felisberto, ape~ar de ser cearense, era, no fundo, tanto ou mais amrmmie do que qualquer
outro do interior. Então! seu Felisberto1 ... ~mova.
moo! Eu por aqui, seu moço, vou indo como sempre
bem c iria melhc::, muito melhor se não fosse a
Fe.-lisb;rta. Ah! yifha damnada ... Pió do que cobru. Ah!
ells Sô calava, •e punha· se a fumar ,atirando lumaças
vara o 11 ... lm:penetrml ... A's vezes, eu me senta·
va com elle, ao fim .da tarde, ou ã noite, ,para conver· sar, distrahir da minha mente a idéas do calor ... Jus·
tamente naqnelh hora, em que a floresta se enche de
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ARIOSTO
DE REZE
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·E passavt Chegando á cabana grande, Jogar da
festa, linha o peiJ.loal tado á sua vrocura. Vamos, seu
F·elismino, cante um .pouquinho. Venha ... E elle ia
mesmo ... Venha o seu Zé .. .
Venha o Mané .. .
v.elha o prnto Bastião, que seu Juca vae contá, o que viu ni. Capitá, umas coisas de fazê assombra·
tão! ...
E lá vinha cantiga, pela noite á fora. Era um pa.
gode! Mais tarde, depois do "cantamento,' vinha a
"dansaçãD". Ahi, as caboclas se arredavam do r1elho,
Felismino. E diziam: Deixa eu passar seu Fefümino! Sahe, velho confiado! - pmque seu Felismina as que. ria agarrar pta pema, .para que não e fôssem ... E'ti
velho besta! Vae cantá <liabo. Dirigiam-se ~ntão, para
o terreiro. Felismino se calava. Mas, os seus olhl)S de·
àobl.vam toda a satisfação, toda a alegria, que o in\va·
dia ... Os Qlhos brilhavam, como olho de ga.to ou ca·
chorro, as pernas moviam-se, sacudiam-se por si, oomo se fossem impulsionada3 por um.a mola qualquer, que
seu Felismino nunca tentou saber onde estm ... E
a·ssim as h~:as se passavam ... 1Brevt'i, rapidas, oheias
de alegria, até que amanhecia o dia ... Ahi, é que elle
ia embora. Chapéo de palha na cabeça, mordendo as bochechas ... Velho damnado a~uelle tal de seu Fe·
lismino' '
De lcnge, bem d~ longe, elle olhava. Sorriso cari·
tando nos Iab]o]_,. Uma nuvem de poeira annunciava·
lhe que a 'dansação" cantinuav~. ainda. Felismina
ruidos' dE phantasmas, de g-enios ... Seu Felisberto
C-Ontava então, as rSUas hist~l:ias. T.ran.sformava-se COID·
plelam~nte. Punha11e .de pé os olhos dilatados, como
se tives.:em visto 11lguma coisa lá no fundo, p~ra as
bandas da ~;oresta, emquanto que com o voz pausada de <empre fallalm da bni~na e de uma infinidade de
outras ~usas. fürecia ter presenciado os factoo da
vida amawnica. Seu F0lismL1o, -0 meu velho amigo,
morrera ·no mez de Junho. Pobre velho. Em pleno mez de fE61an(as. Eu havia visto, e m tembrava perfeita·
mrnts daquelle dia. O lo~1r estava em polvorosa. As
caboclas, de ord:nario tão can~adas, a1ta)vam lépidas, a
fmr preparativos. Tãü grande era o t~abalho e as occupa~ôes, qu3 o dia acabára enoontnrndo·as no traba·
lho.
Coisa mais ou menos rara, mas veridica. Seu Felismi· no a~:iecera, e.ctava passando aquelles ultimoo dias dei· ta-do. Lnmentava-se de minuto a minuto, por 'Ilâo IJO·
der ir ás fostas !ovava o dia resmungando,
remungan-do ... Certa vez rfni vel·o. Como vae seu Felismino? r·em? Po'.s então, 1eu mo\'()? Não está me vendo aquii
. llntão .eu sou homem de fioá em casa? Que pergunta ... Nada, rnu Felismino, não pflrgµnt~Lpor mal. .. Queria
saber noticias ds ~ocê. O Que é.que você tem? Im· paludismo'ou é mafoita1 Qu,al nada! patrão ... E' coisa
rim .... Foi feitiçaria, na oerta ... Oomo vamos de can· çôM, hem Bem, seu moço. Porque você não~ um pouoo1 Cante .... Alegrará
a
si mesmo. Então faça-me,o fav-0r
ue
passar a iiola .. ' 'Esthli ... liso. Muito hem.
Depo~ dde um· breve silencio; 1nictou. REVISTA DO ESTUDANTE
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lebres
paíudos
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RomancBrasil, como um inadaptado. Julgam os e tem sido tratado actualmente noescriptores e romancistas que, o regionalis·
mo delirante, por e~,es oonduzidos, pode ~ellelir o ambiente nacional. Msim temos: José Lins do Rego, tratando d~ ciclo da canna de assucar em Pernambuco, e Jorge Amado, t~ntando traçar quadros eociaeii da Bahia. Romances medriocres, oom algum
merecimento, pelas qualidades romancistas, que nell~ se notarm. Co.piar a vida tal como ella é, não é arte, é jornalismo. Caminhando um 1poueo mais, temos 01
que ~rocuram se desembaraçar desse mundo exterior, tão caro aos romancistas precedentes: Amando Fonte
com os 'Corumbas"; Lucio Cardoso com 'Maleita" e
'Salgueiro"; José ~raldo Vieira oom 'A mulher que fugiu de So<l'oma'; e 'Territorio Humano"; Gra:~iano
Ramas com "São Bernardü". Romanciscas estes que, tentam combinar harmoniosamente, o mundo interior, com o mundo exterior.
Finalmente, nos dominios da ~rle pura, deforman·
do o ~mbiente, e os personagens propositalmente, com
.romances de verdadeira sensibilidade e intelligencia
encontramo$: 'O inutil ·de cada um" d~ Mario Peixoto; "Sob o olhar malicioso das tropicos" de Barretto Filho;
'Fronteira" de Oormelio Penna; 'Luz do Sub.SOio''
de Lucio Cardoso e "Angu1tia" de Graciliano Ramos.
No extremo sul, Erico v~rissimo seguindo a te·
~hnica d-e Aldous Huxley, produz: "~minhas Cruza·
dos" "Clarissa" e Musica ao l@ge". Com este ultimo,
aka~Ç-Ou
o premio Machado de Aisis.O ambiente a sensibilidade, e a complilhensão do caminha para
-'.o
romance novo do Brasil, !arem com que disputem eslas:-<romancistas, os louros de inicia·dores, e aasim sendo, não passam de ensaiM, os novoo romances que agira. temos.
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Continuação En estava bem, na minha casa sosegado, Qnelemencia do meu lado'
·nosso fio, nosso amôr ...
E qlliando um dia chega bem frajola,
de casaca e de cartola, se dizendo sê doutô ... E logo no oopiá, me eonvidou pr'á votá! ... ,;5 l•Í ~~~ti
,,
ô ô Eh! g.ritamos juntos. E seu Felismina conti·•nuava, M horas 1passavamie, lentas, ale~res. O pobre-velho já estava rouoo de cant.lir.
Arrisquei· Seu Felismina; nà-0 acha melhor parar um pouco1 o'sr. está mal.''
Qual o que patrão! O sr. vae é ouvir coisa bôa ... sen· te-se ahi, naquella rêde. 1E' bôa, não se encomode! E'
da velha Felisberba que &hiu. Deitei-me, ficando a ~sentar .. a escutar ... só ,para as quatro ou cinoo da manhã é que sahi. ..
O braço deUe oahiu da viola; olhou-me um pouoo, e dando-me um for.te abraÇ-O llisse: adeus adeus seu
'
moço ...
Até qru1lquer dia ... V.erifiquei que o pobre velho estava arquejante.Inqueri. Não é na9a; isso passa ..•
Até... Até.
No dia seguinte, soube que li!le morrera. Estava
na sua cabana oercado de pessôas. Mol'l'éra Sllrrindo,
viola de baixo do braço, alegre ~orno sempre fôra em vida ... Pobre velho. Meu bom amigo estava morto. A morte enlirára em
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casa. Eu fiquei triste,bem trifile, e sahi pensando, matutando: Pobre Felis·
mino, o que será' delle? A morte, deixara sómente o seu corpo, quando da sua fahldica .passagem, corpa que dentro em PoUOO seria um amontoado de cinzas, de pó ...
111111111111111111111111111111111111111111111111111r1111111111111111n11111111m1111111111i11111111111111u
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da Republica, onde teve actuação bri-Jhinte,repre. e itando
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Con-gresso Judiciario.
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J.
S.
Amorim
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randes ARMAZENS DE FAZENDAS
VENDAS POR ATACADO
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L
ACTA
Pedinte...
1
·~
Como um pedinte, fui bater
á porta,
de tua explandida morada ... Tú dii.se te, p'ra minh'alma morta que não possuia.s nada ... e nada .. '.
Porem,não sabes o que eu sinto,
~ nem comprehendes o que me devora ...
Sinto a saudade, de um amôr exlincto na cadencia munotona das hora1.. . '
Fechaste a tua po~ J de mansinho
dizoodo, que seguisse' o meu cami~ho,
em procura de um bem, um coração ...
li\ i' ,•
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Tulvez tu não soubl6ses oh! ... querida
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que representa toda a minha vida '
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DE~IIR:DA
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primeirn ordem.
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manente de
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pela qual
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no futuro, si não
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JJeputado FeltSmino Soares
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nós,
os
legitimos re·
presentantes da mocidade actual, em especial
da qu
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frequenta as aulas dos cursos pr
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uri·
dico
,
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dico
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pr
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-polytlle
cnico,
agrade-cermos ao nosso
brilhante
amigo D
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utado Fe·
Ji
smino
Soares, os
favores
que nos prestou,
d
e
-fendendo na Assemblea
Legi
sla
tiv
a
o
projecto
que
redi
giu,
projecto este que nos isentava
das
taxas que ate
a
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da
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do
mesmo
pagavamos.
Não
f
ôsse
o gesto
mais
Con
ta-se
que
e
m
mio
paiz, havia um r
ei
de
figura um tanto incomprehensivel
e exo·
tica, que era
um
grande aff
ei
çoa
do das
artes,
Certa vez,
resolveu o mesmo,
realisar
um
con·
curso
entre os
melhores pintor
es
que havia na
Corte,
para
saber
qual o melhor,
e
poder assim
premiai-o
,
e
declarai-o o primeiro
artista
do
seu
paiz. Entre os muitos candidatos que
se
apresentaram, seduzidos
pe
l
o prestigio que ad·
quiririam com a
victoria, appareceu
.
um,
ra·
paz
m
oço
, que
se
mostrou prompto
a
iniciar
as
suas
provas. Orga
n
izada
a sessão em
que
elle
deveria
mostrar os se
u
s meritos, o rei
or·
d
e
nou qu
e
iniciasse
oseu
traballro. Pegando
da
palhr,!a
o
rapaz dirigiu-se para
o
local
em
que estavam collocadas as
telas.
Um grande
trombetear anunciou
o inicio. Horas depois,
c
hegou
o
momento de
se
apresentar ao rei o
trabalho que elles
haviam
confeccionado
na-qu
ellas
hora
s.
O artista
moço
,
aquelle de que
tratamos,
nada pintára, achando-se
a sua
tela
em branco.
Inquirido pelo rei, que
já se
achava
exasperado,
em
vêr que o moço
nada
pintara,
o mesmo
r
espo
nde, no meio de um
silencio
profundo: Magestade,
eu desejei passar para
a
tela
a
minha
gratidão e
admiração por vôs,
lentando multiplas vezes naquelle pequeno
es-paço de
tempo
pintar
os benefi
c
ies que
vossa
Magestade
me tem prestado. Nada
consegui
porem.
Havia
imaginado
que
esta
occasião
ser·
viria para
que
eu
demonst
r
asse a minha gra·
do
que nobre
e
desinte~essado do illustre par- tidão, por
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da minha arte, que
se
acha
lamentar
,
e ainda estariamas a pagar
taxas
ainda,
nos primeiros passos. Fiz o possível por
verdadeiramente enormes
para
o nosso
meio,
·
pintar,
mas não
obtive
resultado
algum.
Ante
por
um
curso
monstro
,
de
que
não
cogitamos vossa Magestade entretan
t
o,
posso
dizer,
abso-em
mom
e
rJt.o
algum. Enfrentando uma corren-
.
lutamente
certo, que
não
h
a
ente humano que
te
contraria ao seu
benemerito
projecto
,
o
De·
possa
pintar
a gratidão.
Elia reside dentro de
pulado
Felismino
Soares
soube fazer calar as
nós,
embora em estado
la
t
ente, mas ... jamais
\nscicias dos lllustres deputados que
combate• póde ser
pintada. Errar
é
h
umnao,
Magestade,
ram
o seu gesto,
fazendo
vibrar
no plenario a
portanto
e
u
vos
peço que perdocis a minha
sua voz energica,
na defesa da mo
c
idade
da
sua audada em
ter querido fazer
sentir
o meu
terra. Ha,
entre os
proverbios lati
nos,
um que
agradecimento
pelo modo por
que
pretendia.
diz
que "um
favor não
se
paga
"
. S
e
um
favor
Achamo-nos em
idenlicas condições. Fizemos
jamais
e
pago,
o
qi1e
se
dirá
de um
beneficio
o
po
ssive
l
por
pintar na folha branca a
nossa
como o
que nos prestou
o
digno
Deputado Fe- gratidão e admiração
de moços
reconhecidos,
lismino Soares
?
...
Não
ha-retribuiçio possi- para
com o
illustre Deputado Felismina
vel
da nossa
classe
para
com o
mesmo. Sómen·
5oares.
Buscamos pela nossa immaginação;
te uma
coisa
poderemo
s
off erecer: a
uossa
gra-
não
a encontramos.
Todos os esforços fôram
tidão.
Ao escrevermos estas linhas
,
que
não em vão ...
Resta
-
nos
agradecer como
o joven
são
mais do que
o
reconhecimen
to
publico de pintor, isto
e,
com simplicidade, com
lealdade
,
uma pleidade de
jovens, surgiu-no
s
na
nossa
ve
rd
a
deiramente reconhecidos, ao dizer uma
l
em
bran
ça,
certo caso, catalogado algures,
qu
e
phras
e
mais
do que banal,
mas que exprime
muito bem
se adapta
ao nosso.
tudo: muito
obrigado
...
..,.
.
.
-
.EVE
STIU -SE do m
a
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mo
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vel o ence
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o das a
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a
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uelles que i
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g
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os
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e ferias. Após a sua ora
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hante foi sec
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as de felicitações aos que
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C
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v
enida onde foram assistir dois films
devidamente cedidos pela Empresa proprie·
taria do Cinema. Não se encerr
o
u o periodo
1
de aulas dos cursos pre-univer
s
itarios pelo
moti
v
o do mesmo se estender atê Fevereiro
'prox1mo
.
Desta forma
e chegada a occasião de
lancarmos mais uma vez os nossos protestos
por um drieito que nos perten
ce,
c
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ncitando
o Srs.
~Iinistro
da Educação
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Presi
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ente oda
R
e
publica, go
v
ernadores e deput
a
dos
fc
.
deraes afim de que os mesmos, num resqm·
cio de bom senso diminuam mais um anno
dos cursos complementares e
esta
r
e
mos s
a
:
tisf eitos.
LEGENDA:
Em cima-Alumoos dos cursos pre.
medico, pre-juridico e pre-polithecnico,
lade1ndo o prof. f.arlos Mesquill.
Em baixo- O Prof. Car~s Mesqaita, e1tbedralico de inglu e diredor do Oymnasio, em stu gabinete de trabalho.