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"Sedimentometria e algumas considerações sobre a biogeoquimica dos sedimentos de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina

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Academic year: 2021

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(1)

C E N T R O DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE GEOCI ENCIAS

C U R S O DE MEST R A D O EM GEOGRAFIA

TITULOS "SEDIMENTOMETRIA E ALGUMAS

CONSIDERAÇÕES SOBRE A BIOGEOQUIMICA DOS

SEDIMENTOS D E FU N D O D A LAGOA D A CONCEIÇÃO, ILHA D E SANTA CATARINA”

-AUTOR: ÉRICO PORTO FILHO

ORIENTADORA: D R A . CLARICE MARIA NEVES PANITZ

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM GEOGRAFIA

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: UTILIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS CURSO DE MESTRADO EM GEOGRAFIA

"S E D I M E N T O M E T R I A E A L G U M A S C O N S I D E R A Ç O E S S O B R E A

B I O G E O Q U I M I C A D O S S E D I M E N T O S D E F U N D O D A L A G O A D A

C O N G E I C A O , I L H A DE S A N T A CATAR. I N A " .

ÉRICO PORTO FILHO

Dissertação ^submetida ao Curso de Mestrado em Geografia, Area de Concentração: Utilização e Conservação de Recursos Naturais, do Departamento de Geociências do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, em cumprimento parcial dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Geografia.

Aprovado pela Comissão Examinadora em iS/10/1993.

íajJfiL_______________ ORIENTADOR )

üíi.

<7

(3)

CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS

CURSO DE MESTRADO EM GEOGRAFIA

“ S E D I M E N T O M E T R I A E A L G U M A S C O N S I D E R A Ç O E S S O B R E A.

*

B I O G E O Q U IMI C A D O S S E D I M E N T O S D E F U N D O D A L A G O A D A

C O N C E I Ç Ã O , I L H A D E S A N T A C A T A R I N A ” .

ÉRICO PORTO FILHO

Dissertação ^submetida ao Curso de Mestrado em

G e o g r a f i a , Area de Concentração: Utilização e

Conservação de Recursos Naturais-, do Departamento de Geociências do Centro de Filósofia e Ciências Humanas da UFSC, em cumprimento parcial dos requisitos para obtenção do título de Mestre era Geografia.

Aprovado pela Comissão Examinadora em /10/1993.

ORIENTADOR

(4)

I

Oremos pelo planeta Terra.

Oremos, pelos fundos dos oceanos e pelas montanhas que aínda permanecem intactos;

Pelos pássaros que ainda possuem algumas matas e bosques para cantar ;

Pelas poucas matas verdes que ainda resistem e permanecem, malgrado a destruição humana;

Pelas flores que ainda exalam perfumes e desabrocham insistentes, apesar da destruição dos solos e alterações da atmosfera;

Pelos lagos, fontes e cursos d ’água, que ainda não secaram, continuando a manter imensa quantidade de seres viventes;

Pela luz do sol que inunda a terra, trasmitindo a ela sua energia indispensável a vida;

Oremos, enfim, por todos os recantos da terra, ainda nao tocados pelas mãos dos homens, e que guardam, portanto, os maravilhosos segredos da vida infinita.

Oremos, por nós seres humanos, para que a suprema força divina transmute o nosso coração em bondade para com toda a natureza, ajudando- nos a compreendê-la em toda sua plenitude;

Para que nos sintamos como parte dela, e assim, possamos melhor admirá-la, amá-la e conservá-la;

Para que a luz infinita ilumine o nosso espírito, a fim de que possamos compreender a verdadeira lei da vida.

(5)

Dedico este trabalho a Clarice, Carolina e gabriela, por estarem sempre presentes, e por darem um si g nificado à minha vida.

(6)

I l l AGRADECIMENTOS Q u e r o e x p r e s s a r a m i n h a p r o f u n d a g r a t i d ã o a t od o s que, d i r e t a ou i n d i r e t a m e n t e , c o l a b o r a r a m pa r a a e x e c u ç ã o do p r e s e n t e t r a b a l h o e c o n t r i b u í r a m p a r a q u e o m e s m o f os s e c o n c l u i d o . No entanto.» d e v i d o a uma p a r t i c i p a ç ã o m a i s d i r e t a , sou e s p e c i a l m e n t e grato: A p r o f ã Dra. C l a r i c e M a r i a N e v e s P a n i t z , p e l a o r i e n t a ç ã o s e g u r a e d e d i c a d a . A o n ú c l e o de e s t u d o s do Mar - N E M A R , na p e s s o a de s u a C o o r d e n a d o r a , p r o f â B l a n c a S i e r r a de L e do, p e l a d i s p o n i b i l i d a d e d o s l a b o r a t ó r i o s e e q u i p a m e n t o s . A o C o o r d e n a d o r do l a b o r a t ó r i o de Q u í m i c a de S o l o s do D e p a r t a m e n t o de E n g e n h a r i a R u r a l do C e n t r o de c i ê n c i a s A g r a r i a s / U F S C , prof. Dr. J o n a s T e m e s d o s A n j o s , p e l a s f a c i l i d a d e s na r e a l i z a ç ã o das a n a l i s e s q uí m i c a s . Ao a m i g o F r a n c i s c o W e gn er ( C h i c o ) , s e m p r e d e d i c a d o , e d e m a i s f u n c i o n á r i o s do l a b o r a t ó r i o de Q u í m i c a de S o l o s do D e p a r t a m e n t o de E n g e n h a r i a R u r a l , p e l o a u x i l i o nas a n á l i s e s q u í m i c a s . A o C o o r d e n a d o r do l a b o r a t ó r i o de Sedirnentologia. do D e p a r t a m e n t o de G e o c i ê n c i a s , p r of. J o ã o C a r l o s R o c h a Gré, p e l a s f a c i l i d a d e s nas a n á l i s e s g r a n u l o m é t r i c a s . À C o o r d e n a ç ã o d o C u r s o de P ó s - G r a d u a ç ã o em G e o g r a f i a , p e l o a p o i o r e c e b i d o na c o n c e s s ã o de b o l s a de e s t u d o da C o o r d e n a ç ã o de A p e r f e i ç o a m e n t o de P e s s o a l do E n s i n o S u p e r i o r ( C A P E S ) . A o s p r o f e s s o r e s , f u n c i o n á r i o s , e s t a g i á r i o s e a m i g o s , do n ú c l e o de e s t u d o s do m a r - N E M A R , p e l o a p o i o e a m i z a d e ; em e s p e c i a l ao prof. Dr. E d u a r d o J u a n Sor i a n o - Sierra., p e l o a u x ! lo nas a n á l i s e s e s t a t í s t i c a s e ao

(7)

geógrafo Sebastiáo José Dufc.ra, companheiro de profissão, pelo trabalho conjunto ñas medidas e cálculos morfométricos.

A Mauricio Hostim-SiIva, pelo companheirismo e amizade.

A meus pais e familiares, pelo sempre e forte apoio nas horas mais difíceis.

(8)

S U M A R I O

Ca p a

P o e s i a . . . « . . . ... ^ I j e c i X C a L- Ó ï n .i. 3 n o o u u n » n u u M n w u II u u o n ti n n u n n IT .1 o n n .1 n u t. o » t. n u n u n m n a n u n i< rt i ] A gra d e c i m e ntas ... . ... . . ... ... ..II] S u m á r i o g e r a l .... a n n u n u » « <.n u ..u „ „ » U .1» u » n B « » H n * u n B U B u « tt V S u m á r i o de? f i g u r a s » u n n n a » » B » « B « n .. B U 0 «BU t. .. IX S tun a. r i o d e t a b e 1 a S n n n n U II 11 M « n » I. B » H .1 IIB ..« ..« B t. « ..n i. ■■- » XV S u m a r io d e a.ne:;os tt » » u bB „ B tt» - B „ „ » B 1 B » « R .. B n B U « » X IV H e s u m o . . . n .. .. ti u » .. n » t.I. B 1.1.» n R <1. B .. « .1 i.t. u n t. « XVI A b s t r a Ci t U U U U . . I. U IIu n • t»i. b ¿ b„ n n a t. a » » B 1.B B n i. n n 11 B B B 11 tt u n  V,1 1

1 -- I nt rodu. ç â o .... a » u n n a n » n u . a ..tl B f B n a „ » » B 1. n „ u a n t. n ttB 1 Ob j e t :i. v o s . . . tt y . u » n . « u i » a B U U U U IIn ili. t. a t, .< H tt » n B « u Ç-vB 1 A rea d e e s t u d o . « „ » t. * » u tt * » u It B 11..i. ti i. u ■ 1 B 1. i. B » » .t n B :i. C) 4 — Ma t e r :i. a 1 e m é t o d o s . n u n u n D B n n h a n B 1.1. .. .. B U B .1 »2 0 4 . 1- Ca rac t e r í st iC cl 3 Cl!1. i má t . ca 3 » ..u n o n B U .. i. B 1.B .. «20 4.,2.... C a r a c t e r l s t i c a s m o t- f o m é t r i c: a 3 H n B »n » u u Il B tt B O „ „ „20 4..2 . 1-- M e d i d a s de s u p e r f ic i. 0 . B . - o n n n B .1 u a B IIU tl R » » „ « ..i. 4 . 2 n .<:l! M e d i d a s d e s u b s up e r . c: i e . . tt ilB tl» Il Il B U tln hb B „ n 4 . 2 u - M e d i d a s de d i nâ m i c a .. . . n n a » B a o » B . B « U n .. t. n... (::: . j 4 . 2 .4 - C u r v a s h i p s o q rá f :i. c a S e de V Q 1urne? n n .. B B B n b « tt u 27 4 . 2 .4 . 1- C u r v a pr a f u n d i d a d e X à. re a * u » » Il B Il u B tlB B /■■■, —y 4 . 2 .4 .2 --- C u r v a pr o f u n d i d a d e X v o 1 urne n B B «i n U H a u a tt n »■”7' "y 4 .2 .4 . 3 C u. r v a h i p s o g r á f :i. c:a re I a t iva „ „ 1. B « B .. ttB B II « «2 / 4 . 3 ... Seleç'&o d a s estar,: 5 e s dt■? a m o s t r a q e m n 1. » .. B » B U u2 / 4 „ 4 T r a b a l h o d e c a m p o .... .. .. n n il n n » n B .. Il .1 1. « B B .1 tS «3 0 4 „ 4 i. 1-- C o l e t a de a m o s t ras 0 req i s t ro de P a r â met ras

ab :i. ó t i c o s . » ..nau» n n » t,u i. n .. u « n Il B B II B B tl B i. » tt t. i. O 4 . 5 .... T r a b a l h o de 1 a b o ra. t à r i O „ ub n Il n » 1.n a „ » Il B R t. Il 3 0 4 . 5 . 1 P r e p a r a ç ã o d a s a m o s t Tv a s Il B .. i.B „u « B U U B B - » -31 4 .5 ••".i- S e d i m e n t o m e t ri a i. n „ u a t . n n .. n ti n t. .1 n „ n ..« « n n31 4 . 5 . 1 -• G r a n u. 1 o m e t r i a n u . t. d n .. .. u n i.t. tlM .. B .> B B U U B t. B31 4 . 5 O . 2 — M o r f o s c o p :i. a . „ tt. t. tt tt n n i. n u n t. » « u U U « 11UOtl „ «3 4 4 „ 5 .3 - Ma t u r i d a d e t e t u r a ; R » R B B rt n .. I. » H .. I.t. t. 3 6 4 .5 . 3 -• A n á 1 i s e î:; q u 1 m i c: a 1. B n n . B B B n .. .. t.t. B .. « 3 8 4 . 5 «a „1 C a r b o n o o r g â n i c o e ma t é r ia o rQâ n xî:: a u n B » tt u 3 B 4 . 5 t> Ò n 2 - N i t r" o g ê n i o t o tal e t e a r em p rat e i na b r u t a u »u 40 4 . 5 H Õ .3 - F ó s f o r o d i sp o n i v e I ■> » Il II i. n» « b a >1 B B t . t . t t B n 41 4 . 5 n j„4. R e l a ç ã o C / N e N / P .. . . n I . Il i. i.B II U II u n b I l - n h B » t . 42 4 . 5 n ó .5 - F e o p i q m e n t o s. . . » a . . « .1 u 11 11 « i. t t B B .1 U B » «42 4 . 5 .«v„ ò-~ p H e Eïh .u u n n t J O II II » a i.1! 11 i. ■>Il <>U B U t] I l t> U II B tt » U n43 4 .5 .. 4 Análise? es ta t is t :i. c a t? rnape a me n t o s n u « U B B t . t . » 43

(9)

5 — R e s u l t a d o s . . . ■ a « a a « a a u 0 „ r . . 4 7 5 . 1 _ C a r a c t e r í s t i c a s c l i m á t i c a s . a a a a y „ m a u0 „ „ . . 4 7 5 . 1 . 1 - T e m p e r a t u r a ... a a u a a a a n a n n „ a a n a . . 4 7 5 . 1 ry ,-- P r e c i p i t a ç S ï o . . . „ H II t> U a a » a a a am u a a H a a a . . 5 1 5 „ i t< Ò -- E v a p o r a ç ã o . . . . a a a il a a a „ a a a a a w Na a wc: '•} 5 . 1 „ 4 - V e n t o s ... . a a « a a n u .. a a a a a . . 5 ? 5 n - C a r a c t e r í s t i c a s m o r f o m é t r i c a s . . . a a a a a a nBn n H H a a „ * „ a . . 5 4 5 r ? . 1 - C u r v a s h i p s o g r á f i c a s . . . . D ta u a a a a a a a a a a a a a a a a . . 5 4 5 /-1„ 1 „ 1 - R e l a ç â T o p r o f u n d a r l e x á r e a , , . . . u u a n u a a u a a » a » a a a a a . . 5 4 5 /~y . 1 . 2 - R e 1 a ç âr o p r o f u n d i cl a d e x v o 3. u m e ., . . O tt II 11 » u a a a a n a a a a » a .. a . . 5 7 5 /■•y 1 . 3 - R e 1 a ç â o <1 r e a a c u m la 1 a d a x p r o f u n d :i. d a (d e a eliiïiu I a d a u i. a . . 5 9 5 a ó... S e d i m e n t o m e t r i a . . . . ... ... . « » a ti a n u u a H u a a a a a a a a . . 5 9 5 n ò . 1 A s p e c t o s t e x t u r a i s . , . . . u u t> a u a a a D a a a a a a a „ « a . . 5 9 5 u ü . 1 .1-- D i s t r i b u i ç ã o d a s p o r c e n t a g e n s d e g r â n u l o a r e i a ? s i 1 t e e a r g i 1 a . . . .. a u « a a a .. a a a a u a a a « . . 6 1 5 a 0> •f”‘i- C l a s s i f i c a ç ã o t e x t u r a l p o r F o l k & W a r d ( 1 9 5’ â'J) M a a a a a a a a . . 6 8 5 u s'.J r? . 1 -- V a r i a ç ã o d o s p a r â m e t r o s e s t a t i s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s . . . . n u t> n a a a a a a a a a .t a a a a a . 7 2 5 a O . 1 . 1 - V a r i a ç ã o d a m e d i a n a . . . n a n n a a a u n B n n „ a a B ao a . . 7 7 en \J n õ . 1 . 2 - V a r i a ç â f o d o t a m a n h o m é d i o . . . . . n o n » a n a a a a a a a a a a a a a . . 8 0 5 u ó /->. 1 . 3 - V a r i a ç ã o d o d e s v i o p a d r ã o . o o u tt a a a a a a a a a a a » B a a . . 8 3 5 n õ . 1 . 4 - V a r i a ç ã o d a a s s i m e t r i a . . . n o n o a a a a a a a a a a a « a a n . . 8 6 5 tt . 1 . 5 - V a r i a ç ã o d a c u r t o s e . . . o u a a a n n n a a a n a a a n a a a . . 8 8 5 3 - A n á l i s e m o r f o s c ó p i c a . . . . . 1 - G r a u s d e a r r e d o n d a m e n t o . . . . . . 9 1 5 n C 'JIl ó n n n a e a a a „ „ „ „ a u „ u 0 . . 9 1 5 n O n x j . 2 - G r a u s d e e s f e r i c i d a d e . . . n m u ■ a a a a n a * » „ a a „ u a n . „ 9 3 5 n v.'ja . 3 - T e x t u r a , s u p e r f i c i a l . . . n a n a a a a a a a a n a a a n a a u . . 9 3 5 u ó . 4 - M a t u r i d a d e ? t e x t u r a l . . . a a d a a a a a a a a aua a a aua . „ 9 4 5 a ‘Jj . >3- C a r a c t e r i z a ç âf o d a s f a c i e s s e d i rn e n t a r e s a a a a a a a a ae u a a » • . . 9 6 5 "rt„ 5 „ 1 ~ F a c i e s a r e n o s a . . . a a a a a a a a a a a a a . a « u a •• . 1 0 2 5 Il w* . 1 . 1 - C a r a c t e r 1 s t i c a s c o m p o s i c i o n a i s id ci f a c i e 3 a r e n o s a . . . s a a a a a u a a a a a a a a a a a - . 1 0 5 5 tt X.Ju 11 .1. 2 - F a c i e s a r e i a s i l t o s a . . . n a a a a a a a u a a n a a a a a » . 1 Ci / 5 „ 5,. 2.. 1 - C a r a c t e r 1.s t i c: a s c o m p o s i c i o n a i s d a f a c i e lia a r e i a s i I t o s a . . . . . . a a tt n a a n ti a a a a a a n a a a a . 1 0 8 5 n \. j „ 5 . 3 — F a c i e s s i l t e a r e n o s o . . . . a a a u a a a a a a a aa a a a aa a . 1 0 9 5 n Ò . 5 . 3 . 1 . - C a r a c t e r i s t i c a s c o m p o s i. c i o n a i -:*> d a f a c i e s s i 1 t e a r e n o s o s . . . n n a a a a a a a a a a a a a « „ a . 1 1 1 5 ■ H V.1. 4 . — F a c :i.es s:i. 1 t e a r e n o — a r g i. l o s o . . . „ . a a a t. a a a a a « « „ a a „ „ „ n . 1 1 2 5 n ô .5 . 4 . 1 . - C a r a c t e r í s t i c a s c o m p o s i c i o n a i s d a f a c i e rü s i 1 t e a r e n o - a r g i l o s o . . . a n a a n a a aa R a a aa a a a aa . 1 1 3 55 *Tm \J . 5 . - F a c i e s s i l t e a r g i 1 o s o . . . .c: a a a a tt ■ a a n n a a a n n aa a a . 1 1 4 5 n wJ.5 .5.1- C a r a c t e r í s t i c a s c o m p o s i c i o n a i s d a f a c i es silte a rg i loso ... a n u a nana aa aa a « n a a a a. 115

(10)

V I I .

5 . 3 . 6 “ Aná lisse de c o m p o n e n t e s prinei p a i s - A C P textura ,....,...116

5.4- Química dos sedimentos. . . . ... ... 121

5.4. 1- C a r b o n o o r g á n i c o . ... 123 5 . 4 . 2 - Matéria o r g â n i c a .... . „ . . „ „ , „ . „ „ . „ . . „ . . „ „ . „ „ . „ „ „ . . . 1 2 6 5 . 4 . 3 - F ó s f o r o di s p on i ve 1 . . . ... ... 127 5.4.4-- N i t r o g é n i o t o t a 3. ... . . . 128 5.4. 5- Re '1 açâo C/IM . . . 132 5.4-..6-- Re 1 açâfo N/P . . ... ... . ... - . . 134 5 .4 „7 — Protei na bruta ... 136

5 . 4- „ 8- Feop i g men tos ... 139 5.4. 9 “ p|— auonnn.attnnanunuaa il a„n„„un„ 14' 1 O . 4 . 1 O EÛ.h . H . . n M n n . . . t t „ H n n n „ . n u n a n „ „ n n „ „ „ . . . n u n n n . . l 4' u f D i 5 i 5 i 5 i 5 i 5 i 6 -6 i 6 i 6 , 6, 6i 6 i 6, 6 , 6, 6,

11- Aná lise de componente' • Prefis t r a n s v e r s a i s . . . . „ p r ine i p a is-ACP 1a g oa A-A ' B~B ' C-C' D - r r regiâ'o. . cia Lagoa Lagoa da superf i ci e 6 „ % 6, 6 , 6, 6, 6. 6 , 6, 6 , 6, 6 , 6, 5.1- Perf i 1 5.2- Perfil 5.3- Perfil 5.4- Perfil D i s c u s s ã o ... 1- Ca r a c t e r í s t i c a s cli mát icas da 2- Ca r a c t e r i sti cas mor f omé t ri c a s 2.1- Mo ï- fol og i a e mo r f orne tria d a 2.2- Parâ met ros m o r f o mét ric os de

2.2. :l- Area superf i c i a 1 ... „ 2.2.2- C o m p r ime nto m á x i m o . ... 2.2.3- Largura minima, média e máxima... 2.2.4- Pe rím etr o e d e s e n v olvi men to do perímetro. 2.3- Pa ráme tro s m orf o m é t r i c o s de? subsuperficie. . 2.3.1- V o l u m e ,desenvol V imento do volume e decliv

6.2 .3.2- P r o f u ndi dade máxima, média e relativa. 4- Dinámica ambiental em função dos parámetros

el imáticos e da morfametría

Sed i ment omet r i a ... ... . .

a Conceição, once içâ'o . . , méd i i 1 sed i menta r pa rámetros 3.4-3 .5 3 .6 ~T O n / 4-4, 4, Consideraçftes gerais. „„„„„„, A n á 1 .i s e textural e amb i e n t e V a r i a ç ã o granu lométrica dos

de Fol k & Wa rd ( 1957 „ A t r i b u t o s da m o r f o s c o p i a „ ... M a t u r i d a d e textural ... Anál i s e faciológica textural

7-- A ná 1 i se d e c amp o ne n t es p r i ne i p a i s- ACP Qui mica dos s e d i m e n t o s . ... 1- C a r b o n o org á n i c o e matéria orgânica... 2- F ó s f o r o disponível .... ... . estât 1st icos tex t u r a „ ,145 , 151 ,151 , 155 , 157 , 161 , 165 , 165 , 169 , 169 , 176 , 176 , 180 , 181 , 1.82 , 184 , 184 , 186 , 189 , 200 , 2 01. ,202 ,204 207 ,209 21.3 215 21.6 ,217 ,220

(11)

6 . 4 . 3 - Ni t rogênio tota 1 ... ... ... . 222

6 . 4 . 4 — P H Ë? E!**!... ... . a . . « ... . n a . . . . n -ñ--i-vj 6.5-- V a r i a ç ã o da química dos se d i m e n t o evidenciada pelos pe rfis t r a n s v e r s a i s e pela análise de c o m ponentes pri ne i p a i s . ..,,. . . , . . . 225

6.6- Valor nu t r i t i v o dos s e d i m e n t o s . . . .228

6.,7- E s tado trófico impactos ambientais. ... .233

6.7. 1- Cons i deraçftes gerais. ... ... .2133

6 . 7 . 2 - C o n d i ç ò e s do p r o c e s s o de eutr o f i z a ç S o na Lagoa da Conceição. ... .238

7- Consideraçftes f i n a i s . . . .243

7 . 1 Considerações gerais. . . » . » . . . » . . . u . . . 2 4 ¿i 7.2-.C o n s i d e r a ç õ e s e s p e c i f i c a s . ...249

8- R e f e r ê n c i a s b i b l i o g r á f i c a s . ... .265 9 *™ (■"!n e ao iiS... ... ... ... 9 O

(12)

IX. S U M A R I O DE F I G U R A S F i g u r a 0 1 - M a p a de s i t u a ç ã o da Lagoa da C o n c e i ç ã o e á r e a s a d j a c e n t e s , Ilha d e S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 11 F i g u r a 0 2 - E s q u e m a e v o l u t i v o p a r a a f o r m a ç ã o da p l a n i c i e c o s t e i r a e g é n e s e d o s i s t e m a l a g u na r da L ag o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , S C , B r a s i l . E x t r a í d o de C a r u s o G o m e s Jr. ( 1 9 8 7 ) ... ...14 F i g u r a 0 3 - M a p a g e o l ó g i c o do q u a t e r n á r i o da Lagoa da C o n c e i ç ã o e r e g i ò e s a d j a c e n t e s . E x t r a í d o de C a r u s o G o m e s Jr. ( 1 9 8 9 ) ...16 F i g u r a 0 4 - M a p a b a t i m é t r i c o da Lagoa da C o n c e i ç ã o , de a c o r d o c o m M u e h e S< C a r u s o G o m e s Jr. ( 1 9 8 3 ) ... 18 F i g u r a 0 5 - M ap a d e l o c a l i z a ç ã o d o s p e r f i s t r a n s v e r s a i s e dos p o n t o s d e a m o s t r a g e m para os s e d i m e n t o s de f u n do da L agoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n ta C a t a r i n a , SC, B ra s i 1 ... ...29 F i g u r a 0 6 - D i a g r a m a c l i m á t i c o r e p r e s e n t a t i v o da r e g i ã o d e F l o r i a n ó p o l i s , p a r a o p e r i o d o de 1980 à m a i o de 1993, m o s t r a n d o a v a r i a ç ã o d o s d a d o s de t e m p e r a t u r a ((-’C) , p r e c i p i t a ç ã o (mm), e v a p o r a ç ã o (mm), v e l o c i d a d e e d i r e ç ã o d o s v e n t o s ... 49 F i g u r a 0 7 - C u r v a s h i p s o g r á f i c a s r e p r e s e n t a t i v a s pa r a as r e l a ç õ e s p r o f u n d i d a d e - á r e a (a,b) e p r o f u n d i d a d e - v o l u m e (c,d) (em v a l o r a b s o l u t o e r e l a t i v o ) da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 56

(13)

p r o f u n d i d a d e a c u m u l a d a ) c o n f o r m e H a k a n s o n (1982a), i n d i c a n d o as á r e a s o c u p a d a s p a r a erosão, t r a n s p o r t e e a c u m u l a ç ã o de s e d i m e n t a s e d e t ri to s, de o n d e o b t é m - s e o l im i t e c r i t i c o ou p r o f u n d i d a d e c r i t i c a

(D^_a )(prof. a t i n g i d a pe l a b a s e de urna o n d a ) ... 60

F i g u r a 0 9 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d a s p o r c e n t a g e n s da f r a ç ã o a r e i a , pa r a os s e d i m e n t o s de f u n d o da L a goa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 69 F i g u r a 10- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d a s p o r c e n t a g e n s da f r a ç ã o s il t e , p ar a os s e d i m e n t o s de f u n d o da L ag o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 70 F i g u r a 11- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d a s p o r c e n t a g e n s da f r a ç ã o a r g i l a , p a ra os s e d i m e n t o s de f u n d o da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 71 F i g u r a 12- D i s t r i b i ç ã o p o r f r e q u ê n c i a de o c o r r ê n c i a , p a r a os v a l o r e s d o s p a r â m e t r o s e s t a t i s t i c o s de Folk Wa r d (1957), s e g u n d o S u g u i o (1973), p ar a os s e d i m e n t o s de f u n d o da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 76 F i g u r a 13- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s da m e d i a n a (Md), p a r a os s e d i m e n t o s de f u n do da L a goa da C o n c e i ç ã o Ilha de S a n t a C a ta r i n a , SC, B r a s i l . . ... 78 F i g u r a 14- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s do t a m a n h o m é d i o (Ms), p a ra os s e d i m e n t o s d e f u n d o da L a g oa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 81 F i g u r a 15- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d os v a l o r e s do d e s v i o p a d r ã o (DP), p a r a os s e d i m e n t o s d e f u n d o da L a g oa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n ta C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 84

(14)

F i g u r a 16- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s d e a s s i m e t r i a (Sk¿) p a r a os s e d i m e n t o s de f u n d o da L ag o a da C o n c e i ç ã o , Ilha d e S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ...87 F igura F igura F i g u r a F igura F i g u r a F i g u r a F i g u r a 17- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s de c u r t o s e (Kg), p a r a o s s e d i m e n t o s de f u n do da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha d e S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ...89 18- D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s i n d i ce s de m a t u r i d a d e t e xt ur al , p a r a os s e d i m e n t o s de f u n d o da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S an t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 95 19- D i a g r a m a t r i a n g u l a r de S h e p a r d (1954) r e p r e s e n t a t i v o p a ra os s e d i m e n t o s de f un d o da Lagoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C at a r i n a , SC, B r a s i l ...97 2 0 - C o r r e l a ç ã o e n t r e d i â m e n t r o m é d i o (Mz) e d e s v i o p a d r ã o (DP), nas d i v e r s a s f a c i e s t e x t u r a i s d o s s e d i m e n t o s de f u n d o da L a go a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... ... 98 2 1 - C o r r e l a ç ã o e n t r e d i â m e n t r o m é d i o (Ms) e a s s i m e t r i a (SKj), ñas d i v e r s a s f a c i e s t e x t u r a i s dos s e d i m e n t o s de f un d o da Lagoa da C o n c e i ç ã o , Ilha d e S a nta C at a r i n a , SC, B r a s i l ... 99 C o r r e l a ç ã o e n t r e d i â m e n t r o m é d i o (Mz) e c u r t o s e (KG), nas d i v e r s a s f a c i e s t e x t u r a i s d o s s e d i m e n t o s de f u n do da L a go a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n ta C a t a r i n a , S C , B r a s i 1 ... ...100 2 3 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l das f a c i e s t e x t ur ai s, r e p r e s e n t a t i v a s p ar a os s e d i m e n t o s de f u n d o da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 101

(15)

F i g u r a 2 4 - R e p r e s e n t a ç ã o d o s i n d i v i d u o s s o b r e o p l a n o p r i n c i p a l d e u m a A . C . P . (eixo 1 e 2 ) , a p a r t i r d a s c o o r d e n a d a s s o b r e os e i x o s p r i n c i p a i s : p o s i ç ã o r el a t i v a d o s g r u p o s r e p r e s e n t a d o s , em f u n ç ã o d a s c a r a c t e r i t i c a s g r a n u l o m é t r i c a s ; e v e t o r e s e x p l i c a n d o a e s t r u t u r a das v a r i á v e i s a p a r t i r d as c o r r e l a ç õ e s c o m os e i x o s p r i n c i p a i s (A C P - T e x t u r a ) ... 118 F i g u r a 2 5 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d os t e o r e s de c a r b o n o o r g á n i c o (%), p ar a os s e d i m e n t o s de f u n d o da L a goa da C o n c e i ç ã o Ilha d e S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... ..125 F i g u r a 2 6 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s do f ó s f o r o d i s p o n i v e l (Pd), p a r a os s e d i m e n t o s de f u n d o da Lagoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S an t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l . . . 129 F i g u r a 2 7 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s t e o r e s em n i t r o g é n i o total (*/.), p ar a os s e d i m e n t o s de f u n do na Lagoa da C o n c e i ç ã o Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i 1 . . . . 131 F i g u r a 2 8 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s da r e l a ç ã o C/N, pa r a os s e d i m e n t o s de f u nd o da L ag o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , S C , B r a s i l ... 133 F i g u r a 2 9 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s da r e l a ç ã o N/P, p a r a o s s e d i m e n t o s de f u n d o da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha d e S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 135 F i g u r a 3 0 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s t e o r e s e m p r o t e i n a b r u t a (%), p a r a o s s e d i m e n t o s de f u n d o da L a goa da C o n c e i ç ã o Ilha de S a n t a C a t a r i n a , S C , B r a s i l ... 138 F i g u r a 3 1 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d os t e o r e s em f e o p i g m e n t o s <ug/g> p ar a os s e d i m e n t a s de f u n do da L a g oa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n ta C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 140

(16)

X I I I . F i g u r a 3 2 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l d o s v a l o r e s do pH p a r a os s e d i m e n t o s da L agoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... ... 142 F i g u r a 3 3 - D i s t r i b u i ç ã o e s p a c i a l dos v a l o r e s do E h , pa r a os s e d i m e n t o s d e f u n d o da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha d e S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 144 F i g u r a 3 4 - R e p r e s e n t a ç ã o d o s i n d i v i d u o s s o b r e o p l a n o p r i n c i p a l d e uma A . C . P . (eixo 1 e 2 ) , a p a r t i r d a s c o o r d e n a d a s s o b r e os e i x o s p r i n c i p a i s : p o s i ç ã o r el a t i v a d o s g r u p o s r e p r e s e n t a d o s , e m f u n ç ã o da q u í m i c a e da t e x t u r a d o s s e d i m e n t o s ; e v e t o r e s e x p l i c a n d o a e s t r u t u r a das v a r i á v e i s a p a r t i r d as c o r r e l a ç ü e s c o m o s e i x o s p r i n c i p a i s ( A C P - L a g o a ) ... 148 F i g u r a 3 5 - P e r f i l t r a n s v e r s a l A-A', e v i d e n c i a n d o a v a r i a ç ã o da b a t i m e t r í a , m o r f o l o g i a do f un d o lagunar, t e x t u r a do s s e d i m e n t o s e s e u s p a r â m e t r o s e s t a t í s t i c o s ; e da q u í m i c a d os s e d i m e n t o s , para a p o r ç ã o n or t e da Lagoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a Cat a r i n a , SC, B r a s i l . . 152 F i g u r a 3 6- P e r f i l t r a n s v e r s a l B - B ', e v i d e n c i a n d o a v a r i a ç ã o da b a t i m e t r í a , m o r f o l o g i a do f u ndo lagunar, t e x t u r a dos s e d i m e n t o s e s e u s p a r â m e t r o s e s t a t í s t i c o s ; e da q u í m i c a d o s s e d i m e n t o s , p ara a p o r ç ã o c e n t r o - n o r t e da L a goa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S anta C a t a r i n a , SC, Brasi 1 ... 156

F i g u r a 3 7- P e r f i l t r a n s v e r s a l C - C ', e v i d e n c i a n d o a v a r i a ç ã o da b a t i m e t r í a , m o r f o l o g i a do f und o lagunar, t e x t u r a dos s e d i m e n t o s e s e u s p a r â m e t r o s e s t a t í s t i c o s ; e da q u í m i c a d os s e d i m en t o s , p ar a a p o r ç ã o c e n t r o - s u l da L agoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S ant a C a t a r i n a , SC, B rasi 1 ... 160

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F i g u r a 3 8 - P e r f i l t r a n s v e r s a l D-D', e v i d e n c i a n d o a v a r i a ç ã o da b a t i m e t r í a , m o r f o l o g i a do f u n d o lagunar, t e x t u r a do s e d i m e n t o s e s e u s p a r â m e t r o s e s t a t í s t i c o s ; e da q u í m i c a d o s s e d i m e n t o s , p ar a a p o r ç ã o sul da Lagoa da C o n c e i ç ã o , Ilha d e S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... 162 F i g u r a 3 9 - P e r f i s b a t i m é t r i c o s r e p r e s e n t a t i v o s , pa r a as d i f e r e n t e s porçftes q u e comptfem o c o r p o l a g u n a r da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s i l ... . 173 F i g u r a 4 0 - I l u s t r a ç ã o e s q u e m á t i c a d o s p r i n c i p a i s p r o c e s s o s s e d i m e n t o l ó g i c o s e da d i n á m i c a de f u n d o e m lagos, e x t r a í d o e m o d i f i c a d o de H a k a n s o n ( 1 9 8 2 a ) ... 194

(18)

XV. Tabela label a T a b e l a Tabe la Tabela Tabe 1 ai Tabela S U M A R I O DE TABELAS:

01 - Val o r e s e x t r e m o s e médias mensais e anual para os p a r â m e t r o s c l i m á t i c o s de te m p e r a t u r a ( ° C), p r e c i p i t a ç ã o (mm) evapo r a ç ã o (mm) e v elocidade dos ventos, na região de Florianópolis, para o periodo de 1962 a 1992 (30 anos). Dados da estação cl i m a t o l ó g i c a prinicipal de F l o r ianópolis/ INMET/MA ... ... 48

02 - P a r â m e t r o s m o r f o m é t r i c o s medidos e c a l c u l a d o s para a Lagoa da Conceicão, Ilha de? Santa Catarina, SC, Bras i 1 . . . 55

03 -• Rela ç ã o prof und idade-área obtida para a Lagoa da Conceicão, Ilha de Santa Catarina, SC, B r a s i 1 ... 58

04 - Rela ç ã o p r o f u n d i d a d e - v o l u m e obtida para a Lagoa da Conceicão, Ilha de Santa Catarina, SC, B r a s i 1 ... 58

05 -- C o m p o s i ç ã o g r a n u l o m é t r i c a em p o r c e n t a g e m por peso dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, B r a s i 1 ... 62

06 - Valo r e s totais em p o r c e n t a g e m de grânulo, areia, silte e argila, para os sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de? Santa Catarina, SC, E<rasil„ .65

07 -- D i s t r i b u i ç ã o das por c e n t a g e n s de grânulo, areia, silte e argila nos s e d i m e n t o s de fundo, por faixas de profundidades, piara a Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, B r a s i 1 . . . 67

(19)

Tabela 08 -- V a r i a ç ã o dos p a r â m e t r o s est a t í s t i c o s de Folk & Ward (1957), para os s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , B r a s i 1 ... 74

Tabela 09 - V a l o r e s e x t r e m o s e média em p o r centagem do número de grãos para os at r i b u t o s de arredondamento, e s f e r e c i d a d e e textura superficial, dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Ca ta r i na , S C , Bras il... ... ... 92

Tabela 10 - C o m p o s i ç ã o textural em porcentagem, das fácies g r a n u l o m é t r i c a s , dos s e d i m e n t o s de? fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , B i a = i 1 ... .... ... ... . . , i u o

Tabela 11 - P o c e n t a g e n s de seixo, grânulo, areia, silte e argila, para as classes texturais que c o m p õ e m as fácies areia, areia siltosa, silte arenoso, silte areno-argi loso e silte argiloso, dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , Bra s i 1 . . . ... .... 104

Tabela 12 - Estu.do e s t a t í s t i c o para uma análise em c o m p o n e n t e s p r i n i c i p a i s (A C P - t e x t u r a >; a) c o e f i c i e n t e s de correlação; b) valores pró p r i o s e vetores próprios; C) c o r r e l a ç ã o entre as variáveis e os 3 eixos p r i ne i pa i s . . . 117

Tabela 13 - E xtremos de variação, valor médio, desvio p a drão e variância, da profundidade, CO *Á, MO %, Pd, NT V,, feopigmentos, pH, Eh, relação C/N e M/P, e de proteína bruta, para os s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, Bras i 1 ... 122

(20)

X V I I . Tabela Tabela T a b e l a Tabela Tabela

14 - E x t r e m o s de variação e valores médios, da p r ofundidade, CO %, MO */*, Pd, NT */♦, relação C/N e N/P, e de proteína bru.ta, f e o p i g m e n t o s , pH, Eh, para as fácies texturais, dos sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, L' T a 1 1 . . . 1 4

15 - E s t u d o e s t a t í s t i c o para uma análise em c o m p o n e n t e s p r i n i c i p a i s (ACP-Lagoa): a) c o e f i c i e n t e s de correlação; b) valores p r óprios e vetores próprios; C) c o r r e l a ç ã o entre as variáveis e os 3 eixos p r i ne i pa i s . . . 146

16 - Va r i a ç ã o dos p a r â m e t r o s est a t í s t i c o s g r a n u l o m é t r icos e da química dos sedim e n t o s para as a m o s t r a s que compftem o perfil A - A', em função das classes texturais, da p r o f u n d i d a d e e da morfologia do fundo lagunar da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Ca lari n a , SC, B r a s i l . . . ...150

17 ~ V a r i a ç ã o dos p a r â m e t r o s esta t í s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s e da química dos s e d i m e n t a s para as am o s t r a s que c o m p õ e m o perfil B - B', em função das classes texturais, da p r o f u n d i d a d e e da morfol o g i a do fundo lagunar da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catari n a , S C , Bras i 1 . . . . ... .... 153

18 - Va r i a ç ã o dos p a r â m e t r o s est a t í s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s e da química dos s e d i m e n t o s para as a m o s t r a s que compíbem o perfil C - C ' , em função das classes texturais, da p r o f u n d i d a d e e da morfo l o g i a do fundo lagunar dit Lagoa da Conceição, Ilha de Santa C atarina , SC, Etrasi 1 ... ... ... . 158

(21)

T a b e 1a

Tabela

19 - V a r i a ç & o dos p arámetros esta t í s t i c o s çiranulométricos e da química dos sedim e n t o s para as a m ostras que c o m p õ e m o perfil D - D ', em função das classes textura is, da pro f u n d i d a d e e da morfologia do fundo lagunar da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , B ra s i 1 . . „ . . . u ... 15 8

20 -- C o m p a r a ç ã o entre as descr i ç õ e s de vários autores, d esde 198.1 até o presente trabalho, para a Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , Brasil.... 179

(22)

X I X .

S U M A R I O DE A N E X O S

A n e x o 01 - C u r v a h i p s o m é t r i c a u t i l i z a d a pa r a o c á l c u l o do v o l u m e total da L a goa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , S C . ("b" é a b a s e e "h" a a l t u r a das f i g u r a s g e o m é t r i c a s ) ... . ... 291 A n e x o O l a - S i t u a ç ã o g e o g r á f i c a e c a r a c t e r i z a ç ã o p r e l i m i n a r de campo, d a s a m o s t r a s de s e d i m e n t o de f u n d o da Lagoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n ta C a t ar in a, S C ,B r a s i 1 „.292 A n e x o 02 - E s c a l a s de c o n v e r s ã o de t a m a n h o de grãos, s e g u n d a K r u m b e i n (1934) (phi) e W e n t w o r t h (1922) ( m m ) . . . . 297 A n e x o 0 3 - E s t á g i o s de m a t u r i d a d e t ex tu ra l e a m b i e n t e s de s e d i m e n t a ç ã o s e g u n d o Folk (1951 e 1968). E x t r a í d o d e M e n d e s ( 1 9 8 4 ) ... 2 9 8 A n e x o 04 - H i s t o g r a m a s de f r e q u ê n c i a s s i m p l e s pa r a os s e d i m e n t o s de f u nd o da L a goa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , SC, B r a s il » ...299 A n e x o 05 - D e s c r i ç ã o da c l a s s i f i c a ç ã o t ex tu ra l s e g u n d o S h e p a r d (1954), Folk .¾ Ward (1957), e a p r e l i m i n a r , r e a l i z a d a no campo; pa r a s e d i m e n t o s de f u n d o da L a g o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , S C , B r a s i l . . . ... ... . 303 A n e x o 06 - V a l o r e s a b s o l u t o s e r e l a t i v o s p a r a o g r a u de a r r e d o n d a m e n t o d o s s e d i m e n t o s de f u n do da L ag o a da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , S C , B r a s i 1 .... 307 A n e x o 07 - V a l o r e s a b s o l u t o s e r e l a t i v o s pa r a o g r a n de e s f e r i c i d a d e d o s s e d i m e n t o s de f u n d o da L agoa da C o n c e i ç ã o , Ilha de S a n t a C a t a r i n a , S C , B r a s i 1 . ...310

(23)

A nexo 08 - V a l o r e s a b s o l u t o s e relativos para a textura super f i c i a l dos sedimentos de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , B r a s i 1 .... 312

Anexo 09 - D e s c r i ç ã o dos a t r i butos de morfoscopia e maturidade textural para sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , B r a s i 1 .... 314

Anexo 10 - H i s t o g r a m a s de frequências simples para os atributos de m o r f o s c o p i a dos s edimentos de fundo da Lagoa da. Conceição, Ilha de Santa. Catarina, SC , Bras i 1 . . . . 319

A n e x o 11 -- V a l o r e s totais em p o r centagem de seixo, grânulo e areia, para as fácies arenosas, dos s edimentos de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, Bras i 1 ... . . . . o» 2 c»

An e x o 12 - Valo r e s totais em porc e n t a g e m de grânulo, areia, silbe e argila, areia siltosa dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, Ó C l , B I a S i . L . . . . u n . . . t i . . . w t r i i . 4

Anexo 13 - Profundidades, classes texturais e valores em p o r c e n t a g e m de grânulo, areia, silte, e argila, para a fácies silte arenoso, dos sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, IIha de Santa Catarina, S C , B r a s i 1... ... ... ... 325

Anexo 14 - Profundidades, classes texturais e valores em p o r c e n t a g e m de areia, silte, e argila, para a fácies silte areno-argiloso, dos sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , B r a s i 1 . . . . a n o n a M B un a ua na t i nn a i a a u B « a a t > a a a a n a u v J ? . ¿ . 0

(24)

X X I .

Anexo 15 - P r o f undidades, classes textura is e valores em p o r c e n t a g e m de areia, silbe, e argila, para a fácies silte argiloso, dos sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC , E<ras i 1 . . . „ 326

Anexo 16 - V a r i a ç ã o dos p a r â m e t r o s est a t í s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s de Folk & Ward (1957), para a fácies arenosa, dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC , B r a s i l . . . . ... . 327

A nexo 17 - V a r i a ç ã o dos p a r â m e t r o s est a t í s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s de Folk & Ward (1957), para a fácies a reia-si 1 t o s a , dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil . . . .328

Anexo 18 - Var i a ç ã o dos p a r â m e t r o s esta t í s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s de Folk & Ward (1957), para a fácies si 1 te— a r e n o s o , dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil. ... .329

Anexo 19 - Var i a ç ã o dos p a r á m e t r o s e s t a t í s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s de Folk S< Ward (1957), para a fácies areno- argilosa, dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , Bras i 1 ....329

Anexo 20 - Var i a ç ã o dos p a r â m e t r o s e s t a t í s t i c o s g r a n u l o m é t r i c o s de Folk & Ward (1957), para a fácies silte- argiloso, dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de? Santa Catarina, S C, Bra S i 1 H n n w O ó O

A nexo 21 - D e s c r i ç ã o da classe textural, dos at r i b u t o s de m o r foscopia e dos índices de matur i d a d e textural, para a fácies arenosas, dos sedime n t a s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, B r a s i 1 ... ... . . ■ M n t l B M t l H O U n B u .1 1

(25)

A nexo 22 - D e s c r i ç ã o da classe textural, dos atributos de m o r f o s c o p ia e dos índices de matur i d a d e textural, para a fácies areia siltosa, dos sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, Bras i I ... .333

Anexo 23 - Descr ição da classe textural, dos atributos de morfoscopia e dos índices de maturidade textural, para a fácies silte arenoso, dos sedimentos de fu.ndo da Lagoa da Conceiç&o, Ilha de Santa Catarina, S C , B ras i 1 ... .s... . „ 334

Anexo 24 - D esc riç ão da classe textural, dos atributos de morfoscopia e dos índices de maturidade textural, para a fácies silte areno-argiloso, dos sedimentos de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa C a t a t i n a , S C , D ï â n 1 1 ... ... t,j0o

Anexo 25 - D esc rição da classe textural, dos atributos de morfoscopia e dos índices de maturidade textural, para a fácies silte argiloso, dos sedimentos de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, S C , B r a s i 1 . . . ... .... ... . ... .... ... ... .336

Anexo 26 - Estudo dos individuos para uma análise em compon ent es principais (A C P - t e x t u r a ). Qs valares da primeira coluna representam as coordenadas dos individuos sobre os eixos prinicipais. A segunda coluna representa o cosseno quadrad o das c o o r d e n a d a s ... . .337

(26)

X X I I I .

Anexo 27 - V a l o r e s totais da profundidade, CQ % , liü 7, „ Pd (ppm), NT %, relação C/N e N/P, proteína bruta (*/.), feopigmentos, pH e E h , para os s edimentos de fundo d a Lagoa d a Conce i ç ã o , 1 1 h a d e S a n t a C a t a r i na ,, S C , H r a S 11...*....» ... wf '—f0

A nexo 28 - Valo r e s totais da profundidade, CO V., MO */., Pd (ppm), NT % , relação C/N e N/P, proteína bruta (%), feopigmentos, pH e E h , para as fácies arenosa, dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Sa nta Ca ta r :i. na , SC , Brasil . ... 341

Anexo 29 - V a l o r e s totais da profundidade, CO y., MO % , Pd (ppm), NT ’/*, relação C/N e N/P, proteína bruta (*/.), feopigmentos, pH e Eh, para as fácies a r e i a — si 1 t o s a , dos s e d i m e n t a s de funda da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa C a t a r i n a , SC, B r a s i l . . . .342

Anexo 30 - Valores totais da profundidade, CO %, MO */., Pd (ppm), NT */*, relação C/IM e N/P, proteína bruta (’/♦), feopigmentos, pH e Eh, para as fácies silte arenoso, dCDS s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa cJa Conceição, Ilha de Santa Catarina , SC , Brasi 1 ... . ... .343

Anexo 31 - Valares totais da profundidade, CO % , MO % , Pd (ppm), NT ’/., relação C/N e N/P, proteína bruta (Y*) , f e opi g me ntos, p H e Eh, p ara a s fá c i es s i 11 e a r e no- argiloso, dos s e d i m e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha des Santa Catarina, SC, Brasi 1 .... 343

Anexo 32 - Valo r e s totais da profundidade, CO %, MO */., Pd (ppm), IMT */♦, relação C/N e N/P, proteína bruta (’/.), feopigmentos, pH e Eh, para as fácies silte argiloso, dos sedim e n t o s de fundo da Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC, B r a s i 1 ....344

(27)

A n e x o 33 -- E s t u d o d o s i n d i v í d u o s para uma a n á l i s e em c o m p o n e n t e s p r i n c i p a i s ( A C P - L a g o a )» Os v a l o r e s da p r i m e i r a c o l u n a r e p r e s e n t a m as c o o r d e n a d a s dos i n d i v í d u o s s o b r e os e i x o s p r i n i c i p a i s . A s e g u n d a c o l u n a r e p r e s e n t a o c o s s e n o q u a d r a d o das c o o r d e n a d a s . . . 345 A n e x o 3 4 - E s c a l a de B e a u f o r t , pa r a as c o n d i ç õ e s do m a r em f u n ç ã o da v e l o c i d a d e d o s ventos, ( e x t r a í d o do G l o s s á r i o de E c o l o g i a , ACIE S P , 1 9 8 7 ) ... 3 4 6

(28)

RESUMO

Com o objetivo de definir textural e quimicamente os sedimentos de fundo ocorrentes na Lagoa da Conceição, Ilha de Santa Catarina, SC; foram realizadas análises em 64 amostras desses depósitos. O trabalho apresenta os resultados das análises de textura, atributos da morfoscopia, maturidade textural e da química dos sedimentos. Na química dos

sedimentos, foram analisados e estimados os valores da Matéria

OrgânicaCM 0 % ), do Carbono Orgánico(C0%), Nitrogênio Total(NT%), Fósforo

disponível(Pd% ), relação C/N © N/P, Proteina bruta(Pb%),

FeopigmentosC ug/g ) e os valores para pH e E h . Descreve ainda o método de preparação do material coletado e as metodologias utilizadas ñas análises. Em auxilio a interpretação dos resultados, foi realizada urna caracterização das condições climáticas reinantes na região; bem como, foram medidos e calculados novos valores para as dimensões físicas do corpo lagunar, através de parámetros morfométricos. Morfologicamente, dividimos a lagoa em 2 compartimentos, que por sua vez, constituem-se da junção de 5 porções do corpo lagunar, que apresentam características próprias. Na classificação textural dos sedimentos, foram evidenciadas 5 facies texturais, a saber: facies arenosa, areia siltosa, silte arenoso, silte areno-argiloso e silte argiloso. A distribuição dessas facies no

corpo lagunar, bem como de suas características de morfoscopia,

maturidade textural e a química de seus sedimentos, mostrou-se

influenciada pelas condições hidrodinámicas da lagoa, pelas

características dos materiais fornecidos pelas áreas fontes e

principalmente, pela profundidade e morfologia do corpo lagunar. A lagoa mostrou ser um ambiente dinâmico, com circulação constante, promovida principalmente pelos ventos, mas de forma parcial em certos locais do sistema, devido a profundidade e ao relevo de fundo que apresenta. De acordo com os resultados obtidos, foi possível determinar também, o valor nutritivo dos sedimentos de fundo e as áreas com melhor potencial alimentar para a biota da lagoa; assim como, obteve-se indícios de que o processo de eutrofizaçao natural do sistema, encontra-se acelerado devido ao despejo de efluentes orgânicos e a mal ocupação de seus entornos; sendo que, as áreas com maior acumulo de matéria orgânica, também foram determi nadas.

(29)

ABSTRACT

The aim of the present work was to define textural and

chemically the bottom sediments of Conceição lagoon and for this

64 samples of these deposits were collected. The work presents

the results of the textures analyses, morphoscopy atributes,

textural maturity and chemistry of the sediments. In relation to

the chemical analyses were investigated the following elements:

Organic matter (0M%), Organic Carbon (%0C), Total Nitrogen (TN%),

Disponible Phosphorus (DP%), the C/N and N/P relation, crude

protein (CP%), pheopigments (ug/g) and pH and Eh values.

The

method employed in samples preparation and the methodologies are

also described.

In orden to better understand the results

obtainned,

it

was

realized

a

characterization of

the

climatological conditions of the region, as well as the new

values for the morphometric parameters were also measured and

calculated. Morphologically the lagoon was divided

in two

compartiments which represent the junction of the five parts of

the lagunar body that presents particular characteristics. In the

textural classification of the sediments 05 textural facies were

identified: the sandy, the silty, silty-sandy, silty sandy-clay

and silty clay facies. The facies distribution in the lagunar

body, as

well

as its

morphoscopy, textural maturity

and

sidiments's chemistry have showned the influency of the lagoon's

hidrodinamic conditions and that of the chacarcteristics of the

materials provided by their sources and mainly by the depth and

morphology of the lagunar body. The lagoon has showed to be a

very dynamic environment, with constant circulation promoved

mainly by the winds, but sometimes it presents a partial

circulation because of the depth and the botton relief. According

*

to the results, it was also possible to determine the nutritive

value of the botton sediments and the areas with the best feeding

potencial to the lagoon's biota. It was showed that the sistem's

natural eutrophicaztion process in enhanced in reason to the

input of domestic sewage and the unplanning occupation of its

boudaries. Areas with the highest organic matter accumulation

were also determined.

(30)

1 - INTRODUÇÃO

As lagoas costeiras ocupam uma área considerável da zona costeira dos continentes. Na América do Sul , cerca de 12,2% da extensão da costa se apresenta sob forma lagunar, o que representa 10,3% da extensão mundial ocupada por lagoas costeiras (CROMWEL, 1971).

Cabe esclarecer, que o termo "Lagoa Costeira", refere-se na limnología aos lagos associados à linha da costa. No Brasil, em gerai

/

usa-se o termo, "Lagoa" para referir-se a todos os corpos d ’água costeiros

e mesmo interiores, independente de sua origem. No entanto,

geomorfologicamente esse procedimento não é correto, uma vez que a maioria das lagoas costeiras são, na realidade "lagunas" (ligadas com o mar) ou “lagos costeiros" isolados do mar). 0 termo Lagoa é mantido na maioria dos trabalhos científicos devido ao seu caráter de ampla aceitação regional e popular (ESTEVES, 1988).

No Brasil as lagoas costeiras ocorrem praticamente em toda a costa e considerando sua área total, compreendem o principal sistema lêntico (ESTEVES et alii, 1983 ).

Na porção meridional do litoral brasileiro, encontramos uma vasta área ocupada por lagoas costeiras, que podem ser sistemas restritos como

a Lagoa da Conceição (20 k m ) - (objeto deste estudo), ou então, dentre

os maiores sistemas lagunares do mundo como a Lagoa dos Patos (10.000km ), RS, a qual sozinha ocupa aproximadamente 10% da área total de todas as

lagoas da América do Sul (calculado a partir de dados em BARNES, 1980).

(31)

mais freqüente na faixa litorânea situada ao sul da latitude de 27*30’ S, compreendendo um conjunto de quarenta e sete lagoas; entre as mais

significativas, ocupando uma área de 342,69 Km2. Merece destaque o

complexo lagunar Mirim, Imaruí, Santo Antônio, que ocupam uma superfície de aproximadamente 184,94 Km2, equivalente a 53,56% da área total das Lagoas do Estado ( GAPLAN/SUEGI, 1986).

Na Ilha de Santa Catarina, destacam-se as Lagoas da Conceição e do

Perl. Lagoa da Conceição é a 58 lagoa em termos de área, ocupando cerca

de 5,75% da área total das lagoas costeiras do Estado; se coloca entre as mais importantes do litoral catarinense por ser o principal ponto de atração turística da ilha. A Lagoa do Péri, é menor, com uma área de 5,12

Km e tem fundamental importância, por constituir-se num manancial de água

doce (GAPLAN/SUEGI, 1986).

A importância do estudo destes sistemas, não decorre somente de sua extensão, mas principalmente dos seguintes pontos:

a) sao áreas de produtividade natural elevada, quando comparadas

com zonas costeiras e oceânicas adjacentes (MARGALEF, 1969; VANNUCCI,

1969; GILMARTIN & RELEVANTE, 1978; BARNES & MANN, 1980);

b) sao sistemas efêmeros, pois representam um estágio de transição entre sistemas semifechados para lagos límnicos, pântanos ou baias costeiras, dependendo de sua evolução (BARNES, 1980);

c) representam um ambiente de grande utilidade para o homem (extração de recursos vivos, recreação, transportes, etc.).

Apesar destes aspectos e de sua grande importância paisagística e

turística, as lagoas costeiras brasileiras são pouco conhecidas

ecologicamente e mesmo assim, grande número desses ecossistemas vem sofrendo profundas modificações nas suas condições naturais.

A proximidade com o homem, traz consigo problemas múltiplos ligados ao lançamento de detritos e despejos, acarretando modificações das

(32)

condições naturais dos sistemas lagunares adjacentes. A eut-rof izaçao acelerada de lagoas costeiras é a conseqüência direta destas atividades, com a destruição de toda uma história evolutiva (FOYN, 1969).

Sabemos que o enriquecimento de um ambiente lacustre por matéria orgânica e nutrientes (C, P, N e outros) é um processo natural que ocorre gradativamente determinando o seu envelhecimento e, a longo prazo, a sua extinção; sabemos ainda, que as diversas atividades humanas podem acelerar este processo reduzindo o tempo de vida útil do lago(ESTEVES,

1988).

Àssim, atividades tais como: lançamentos diretos ou indiretos de despejos domésticos, despejos industriais e lixo, nas lagoas ou nas suas proximidades, bem como, de atividades agrícolas, construções jde casas,

estradas e desmatamentos, promovendo um aumento desordenado da

produtividade ou incremento natural de erosão, nao só limitam o uso de suas águas, como reduzem o potencial pesqueiro e aceleram o processo

natural de extinção das lagoas (HART & ALLANSON, 1984).

Deste modo, estudos ecológicos que procurem caracterizar esses ecossistemas do ponto de vista fisico, químico e biológico, são de grande

relevância, tanto para as ciências básicas, como para as aplicadas,

uma vez que estas pesquisas fornecem importantes subsídios para a tomada de medidas que visam a sua preservação e utilização racional (ESTEVES et al., 1983).

Entre os vários enfoques dos estudos ecológicos aplicados

atualmente, destaca-se a Abordagem Biogeoquímica.

A abordagem biogeoquímica tradicional, estudava os ecossistemas através dos ciclos do carbono, da sílica, do nitrogênio, do fósforo, do enxofre, etc., controlados pelos principais processos geoquímicos e biológicos, enquanto que, atualmente, tem-se como objetivos gerais:

conceituar o ecossistema em termos de processos e; identificar e

(33)

1988).

As técnicas disponíveis, utilizadas pela biogeoquímica para uma avaliação dos processos metabólicos(processos de transformação da matéria) são basicamente: isotópicas, bioquímicas e químicas.

As técnicas isotópicas e bioquímicas, empregam parâmetros

indiretos. Baseiam-se na introdução de um elemento marcado, precursor de um processor método isotópico), ou de um substrato específ ico de uma reação enzimática(método bioquímico), tendo ambos alta sensibilidade e

especificidade, porém com desvantagens na interpretação dos

dados(CARMOUZE , 1988).

As técnicas químicas, usam parâmetros descritivos diretos, ou seja, entidades químicas, já presentes no meio. Apresentam como vantagens, a fácil interpretação dos dados, pois o meio nao é alterado, permitindo uma

descrição direta em sua totalidade. Porém em alguns casos, a

sensibilidade é insuficiente(CARMOUZE, 1988).

A abordagem baseada em técnicas químicas, não é só limitada à avaliação dos fluxos, mas permite também, o estudo da abundância do fitoplancton e das bactérias, que são as duas principais comunidades responsáveis pelas transformações de matéria. Por* isso, são feitas análises químicas do seston e dos sedimentos, quanto a sua composição elementar em C, N, P, S, clorofila, ATP, AON e outras entidades, cada

qual com sua importância e variabilidade, conforme os processos

(CARMOUZE, 1988).

Dentre os componentes dos seres vivos, carbono, nitrogênio, fósforo e clorofila, podem ser considerados quantitativamente como nos mais importantes, pelo fato de serem fundamentais na síntese da matéria orgânica. Além disso, estes componentes constituem, em regra, a maior fração da biomassa dos organismos aquáticos, desempenhando, por isso, um

(34)

papei centrai no metabolismo de ecossistemas lacustres (ESTEVES & CAMARGO, 1982).

0 significado destes componentes como indicadores das condições tróficas de ecossistemas lacustres, já havia sido reconhecido por NAUMANN (1930), in: ESTEVES (1988), e constitui hoje, um dos parâmetros mais importantes na tipologia de lagos.

Na Ilha de Santa Catarina, a Lagoa da Conceição é um sistema

conspícuo: o ambiente lagunar, além do interesse ecológico é um

patrimônio paisagístico, arqueológico e econômico, bem como um expoente da identidade histórico-cultural do povo catarinense (SIERRA OE LEDO et a l ., 1990).

A Lagoa da Conceição é muito procurada como área de recreação,

navegação e maricultura. Além disso, é muito conhecida pela sua

tradicional pesca artesanal.

Na Lagoa da Conceição numerosas espécies da endofauna nas

comunidades bentõnicas dependem para seu desenvolvimento da presença de diferentes tipos texturais no substrato (SANTIN,1987; DA ROSA, 1989). Por sua vez, a matéria orgânica contida nos sedimentos, seja na forma de microorganismos ou de detritos constituem fonte de alimento especialmente de peixes e crustáceos considerados recursos vivos e explorados pela pesca artesanal.

As características ecológicas presentes na lagoa, favorecem a ocorrência de numerosas espécies de organismos em suas formas jovens, principalmente, peixes e crustáceos de interesse econômico.

Na lagoa, a disponibilidade de detritos particulados nos sedimentos é um fator determinante na distribuição dos organismos. Por sua vez o fluxo energético mostra-se eficiente na conversão dos detritos em proteínas utilizável pelo homem, na forma de recursos vivos ( SIERRA DE LEDO, 1990).

(35)

humana da lagoa, tanto da faixa junto à orla do sistema lagunar, quanto da restinga, têm sido observados problemas decorrentes da falta de ordenamento, infra-estrutura e critérios que orientem uma utilização adequada, levando em conta a fragilidade do ecossistema existente e a necessidade de se proteger e conservar as condições ambientais (SIERRA DE LEDO et a l ., 1985; HERMANN, 1987; SIERRA DE LEDO, 1990).

No corpo lagunar, propriamente dito, a laguna já apresenta sintomas

de deteriorizaçao em suas comunidades naturais que incidem,

significativamente, no seu valor biótico. Durante o período de afluência turística, com o maior lançamento de efluentes para o corpo lagunar, algumas áreas apresentam índices de coliformes que determinam a proibição de seu uso para fins balneários e, são nessas mesmas áreas que ocorrem os maiores índices de captura de pescado (SIERRA DE LEDO et a l . , 1985; RODRIGUES, 1990).

ODEBRECHT & CARUSO GOMES (1987), em análise da hidrografia e matéria particulada em suspensão, detectaram para a lagoa áreas que funcionam como recipientes acumuladores de matéria orgânica; onde ocorre a sedimentação da matéria e interações no sedimento com liberação de nutrientes, os quais são processos importantes para o enriquecimento das lagoas costeiras, em geral (OPPENHEIMER, 1969; MEE, 1978).

P0RT0-FILH0, (1990), em estudos sobre os aspectos texturais e o conteúdo de matéria orgânica nos sedimentos de fundo da Lagoa da Conceição, reitera esse fato, identificando áreas cóm altas concentrações de carbono orgânico e matéria orgânica, relacionados diretamente aos aportes de material detrital para o sistema lagunar, seja ele natural ou de influência antrópica.

São inúmeros os trabalhos em Limnología que se dedicam ao estudo do ciclo do carbono, nitrogênio, fósforo e clorofila na coluna d ’água. 0

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