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FÉRIAS. Arts. 129 e seguintes da CLT

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Academic year: 2021

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FÉRIAS

• CONCEITO - Férias é o direito do empregado ao descanso anual remunerado que todo empregado possui após o preenchimento de determinados requisitos. Tem direito a férias anuais os urbanos, rurais e domésticos.

• FINALIDADE - O descanso anual tem o objetivo de eliminar as toxinas originadas pela fadiga e que não foram liberadas nos repousos semanais, descansos entre e intrajornadas. As férias se constituem em forma de higiene social e mental.

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• ANUALIDADE: o gozo das férias passa a ser direito do empregado após 12 (doze) meses de relação contratual sem prejuízo.

• CONTINUIDADE: as férias sofrem limitações de fracionamento, devendo ela ser de 30 (trinta) dias consecutivos.

• REMUNERABILIDADE: Goza o empregado de ter seu período de descanso remunerado integralmente, considerando salário fixo e salário variável.

• IRRENUNCIABILIDADE: Não pode o empregado renunciar as férias e desejar “vendê-las”, deve-as gozar.

• PROPORCIONALIDADE: Em razão das férias sofrer com a redução, por conta de excesso de faltas, a mesma pode ser proporcional.

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• PERÍODO AQUISITIVO (P.A.): é compreendido entre a admissão ou último vencimento das férias e os próximos 12 (doze) meses de relação contratual.

• PERÍODO DE GOZO (P.G.): é o período de descanso.

• PERÍODO DE CONCESSÃO (P.C.): é o período que a empresa tem como fluência para conceder o gozo às férias.

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CONCESSÃO DAS

FÉRIAS

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REDUÇÃO DO PERÍODO DE

GOZO

• Na constância da relação de trabalho, se o empregado comete excesso de faltas injustificadas, o empregador pode reduzir o período de descanso do empregado. Nesse sentido a CLT em art. 130 determinou um sistema de escalonamento:

Até – injustificadas Direito a Férias

5 – faltas 30

De 6 a 14 – faltas 24

De 15 a 23 – faltas 18

De 24 a 32 – faltas 12

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IMPORTANTE: As faltas devem ser apuradas dentro do período aquisitivo das férias.

Exemplo: O empregado faltou no dia 04 de setembro, não houve desconto na folha de pagamento e compensa a falta deduzindo das férias, onde ele passou a gozar 29 dias. Isto é proibido.

Porém se faltou e foi descontado em folha de pagamento, deve-se seguir a tabela de escalonamento.

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BENEFÍCIOS NAS

FÉRIAS

Licença remunerada até 30 (trinta) dias: não prejudicam as férias;

Transformar em pecúnia 1/3 de suas férias: vender 10 (dez) dias; Não parcelar as férias se menor de 18 anos e maior que 50 anos; Receber entre os meses de fevereiro e novembro a 1ª parcela 13º; Menor de 18 anos gozar as férias junto com a do período escolar; Não sofrer prejuízos com as faltas legais ou abonadas;

Ter período anterior à prestação de serviço militar obrigatório contado, apresentando-se até 90 (noventa) dias após a baixa.

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OBRIGAÇÕES DO

EMPREGADOR

Dar aviso de férias ao empregado com no mínimo 30 dias de antecedência ao gozo;

Pagar o abono pecuniário, se solicitado 15 dias antes do término do período aquisitivo; Pagar a 1ª parcela de 13º salário, se solicitado em janeiro do exercício ao gozo das férias; Pagar as férias com dois dias de antecedência ao início do gozo;

Acrescentar aos cálculos das férias o adicional de 1/3 constitucional;

Considerar a integração das horas extras, demais adicionais e salário variável como parte do cálculo das férias;

Familiares no mesmo emprego podem gozar férias no mesmo período, desde que não acarrete prejuízos à empresa;

Em regra geral, as férias não podem ser divididas em dois períodos, somente em casos excepcionais, definidas pelo empregador;

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DIREITO ADQUIRIDO NO

GOZO DAS FÉRIAS

O período de gozo das férias não prejudica o empregado quanto às alterações ocorridas nele. Mesmo o contrato sendo considerado interrompido!

“Ao empregado afastado do emprego são asseguradas, por ocasião de

sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa”. Art. 471 da CLT.

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FÉRIAS NA RESCISÃO

As férias passam a ter forma diferenciada frente ao desligamento do empregado da empresa. Isto porque o desligamento pode ocorrer por

diversos motivos e após certo período de relação contratual, razão pela qual devem ser avaliadas em cada caso.

As férias são indenizadas na rescisão, diferente posição quando gozadas.

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TERÇO

CONSTITUCIONAL

A Constituição premia com um terço a mais a remuneração das férias (art. 7º, XVII, da CRFB).

O terço incide tanto sobre as férias vencidas, quanto sobre as proporcionais, independentemente de se gozadas, indenizadas, se

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FÉRIAS COLETIVAS

• art. 139 da CLT

CRITÉRIOS CONCESSÃO

a. Dois períodos anuais;

b. Vedado período inferior a 10 (dez) dias;

c. Avisar a DRT e Sindicato com 15 (quinze) dias antes do período de gozo; d. Informar a DRT e Sindicato o início e fim das férias;

e. Comunicar a DRT e Sindicato qual a opção (empresa, estabelecimento ou setor) das férias coletivas; e

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CASOS PARA FIXAÇÃO

Carlos Machado foi admitido pela Construtora Y S.A. em 18/2/2015. Depois de desenvolver regularmente suas atividades por mais de um ano, Carlos requereu a concessão de férias, ao que foi atendido. Iniciado o período de descanso

anual em 18/4/2016, o empregado não recebeu o seu pagamento, devido a um equívoco administrativo do empregador. Depois de algumas ligações para o departamento pessoal, Carlos conseguiu resolver o problema, recebendo o pagamento das férias no dia 10/5/2016. De volta ao trabalho em 19/5/2016, o empregado foi ao departamento pessoal da empresa requerer uma reparação pelo ocorrido.

Contudo, além de não ter sido atendido, Carlos foi dispensado sem justa causa. Dias depois do despedimento, Carlos ajuizou ação trabalhista, pleiteando o pagamento dobrado das férias usufruídas. Em defesa, a Construtora Y S.A.

alegou que houve um mero atraso no pagamento das férias por erro administrativo, mas que o pagamento foi feito, inexistindo amparo legal para o pedido de novo pagamento em dobro.

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RESPOSTA

R: Sim, Carlos Machado faz jus ao pagamento dobrado das férias, visto que ao entrar de férias não foi depositado o dinheiro no prazo legal conforme dispõe o artigo 145 da CLT e com base na súmula 450 do TST, é devido o pagamento em dobro nessa situação. Vale lembrar que caberia danos morais pelo fato do empregado ao requerer o que lhe era devido, foi dispensado da empresa sem justa causa.

Súmula nº 450 do TST FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.

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CASOS PARA FIXAÇÃO

No curso do período aquisitivo, o empregado não adquire o direito à fruição de férias se:

a) permanecer em fruição de licença remunerada por mais de 30 (trinta) dias.

b) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio

-doença por três (três) meses, mesmo que descontínuos. c) tiver 30 (trinta) faltas.

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No curso do período aquisitivo, o empregado não adquire o direito à fruição de férias se:

a) permanecer em fruição de licença remunerada por mais de 30 (trinta) dias.

b) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio

-doença por três (três) meses, mesmo que descontínuos. c) tiver 30 (trinta) faltas.

d) optar por converter suas férias em abono pecuniário.

Referências

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