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LINHA I Direito, Sociedade Agrária e Ambiente

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Academic year: 2021

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EDITORIAL

A primeira publicação de Campo Jurídico em 2017 – Vol. 5, nº 1, traz consigo um conjunto significativo de novidades. A começar, pela alteração do comando editorial – somente para esta edição, em decorrência do afastamento para conclusão do Doutorado em Direito de seu idealizador, Ricardo Menna Barreto, que até então assumia a responsabilidade e com maestria distribuía as tarefas aos demais membros – de avaliadores a conselheiros e editores, apresentando a todos no final o resultado excepcional já conhecido nas edições anteriores.

Quando de seu afastamento, o júbilo foi duplo: um colega estaria indo ao exterior com um propósito gigantesco que é a conquista do doutoramento; finalmente, eu poderia conduzir todas as fases do processo editorial, assumindo total responsabilidade por Campo Jurídico. Muito rapidamente senti o peso da tarefa, todavia, como disse Albert Einstein, “Temos de

fazer o melhor que podemos. Esta é a nossa sagrada responsabilidade humana.”

A tarefa editorial é árdua, porém não precisa ser solitária. Nesse contexto surge a ajuda de inúmeros colaboradores, sem os quais esta edição certamente não teria o mesmo brilho, quiçá sequer se materializaria. O trabalho em equipe se intensificou a partir do apoio na divulgação da abertura do prazo para recepção de novos artigos, com especial destaque para a atuação da Prof. Cristiane Gabriel Pacheco, Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB, que não mediu esforços em ajudar na concretização desta edição.

É essencial a publicização do agradecimento pela colaboração do Prof. Aderlan Messias de Oliveira, membro do colegiado do Curso de Direito da FASB, que literalmente

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soterrado pela revisão de centenas de trabalhos científicos e projetos monográficos, encontrou espaço em sua agenda para promover toda a revisão gramatical e a formatação dos artigos submetidos, fazendo isso muitas vezes durante a noite, em feriados ou em finais de semana, a fim de cumprir os exíguos prazos.

Por derradeiro, o agradecimento para os anônimos revisores dos abstracts, bem como dos avaliadores dos artigos, que silenciosamente fizeram um trabalho excepcional e imprescindível.

Evidencia-se, desta maneira, que esta publicação é fruto de um trabalho coletivo e generoso, que tem por missão ampliar o acesso à informação e a conteúdo de qualidade na seara jurídica, agregado a proposta pedagógica institucional e levando para além do oeste baiano o espirito de cooperação inerente ao modo de fazer e ensinar “fasbiano”.

Por oportuno, cumpre destacar que a presente edição, materializada “a tantas mãos” está recheada de excelente conteúdo em formato de artigos científicos, que somente são apresentados ao público após rigorosa e criteriosa análise, atentos as linhas de pesquisa do periódico, que é dupla.

De plano, na “LINHA I – Direito, Sociedade Agrária e Ambiente”, encontra-se Ana Carolina Olsen em conjunto com Vladimir Passos de Freitas tratando do “Resgate do Ideal

Democrático no Direito Ambiental Planetário” em que salienta a

transnacionalidade da questão ambiental, que não se resume ao espaço local mas tem consequências em âmbito global, repercutindo, por consequência, na perspectiva de um Direito Ambiental Planetário.

Na sequência a tríade formada por Giorge André Lando, Alessandro P. F. de Queiroz e Tiago Leal Catunda Martins

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aborda o “Direito Fundamental a Água: O Consumo e a

agricultura sustentável pelo uso dos sistemas de cisterna e bioágua familiar nas regiões do semiárido brasileiro”,

detalhando a importância da água e os mecanismos sustentáveis para efetivação do acesso de tal garantia constitucional em regiões de baixo índice pluviométrico.

A preocupação com o Direito Agrário e o Agronegócio ganha força nas palavras de Darcy Walmor Zibetti e Albenir Querubini, que retratam “El Derecho Agrario Brasileño y su

Relación con el agronegócio” com foco na correlação entre o

objeto e as normas de direito agrário e sua regulação ao setor do agronegócio.

Corroborando sua missão de ultrapassar fronteiras e ampliar o debate sobre o direito, Campo Jurídico nos contempla com a análise acerca do “Ordenamiento Territorial Del Espacio

Rural en Argentina” de autoria de Maria Adriana Victoria, que

avalia a conformidade legislativa local, a partir da possível recepção da nova concepção do espaço rural frente a lei de Ordenamento Territorial, na Argentina.

Conseguinte, Nathalie Kuczura Nedel nos brinda com “A

Interdependência ou a Conflitualidade entre o Direito ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado e o Direito à Cultura na Sociedade Contemporânea” em pertinente análise da

coexistência de dois sistemas alçados ao nível de direito fundamental e que precisam ser avaliados conforme pede o caso concreto, eis que ora interdependentes, ora em conflitualidade.

Como fechamento da primeira linha de pesquisa, o relevante trabalho de pesquisa promovido por Felipe Wiencke, que se propõe avaliar os “Serviços Ambientais promovidos pelos

povos e comunidades tradicionais: um enfoque sobre o patrimônio cultural imaterial” enquanto mecanismo de

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compreensão e exaltação de um tema tão negligenciado e que deve ser melhor conhecido, até como mecanismo para subsidiar futuros programas e políticas ambientais.

Na LINHA II – Teoria Jurídica e Evolução Social, busca-se uma aproximação maior com a teoria do direito, abrindo-se os trabalhos com Cícero Krupp da Luz e José Antônio Pereira, que retratam “Os fundamentos constitucionais e os

projetos legislativos para a paradiplomacia para pequenos e médios municípios quando o global ainda mora longe do local”

retratando a contradição inerente a um espaço cada vez mais globalizado, mas que preserva inúmeras cidades alheias a tal situação.

Lucas Silva Batista Piau, em “Ruínas Criminológicas: A

genealogia como método de insurreição dos saberes sujeitados pela Criminologia” promove a crítica a violência a partir de uma

perspectiva criminológica e político-filosófica.

No artigo “Princípios e Regras: Conceito e

Interpretação pelos Tribunais”, de autoria de Alexei Chapper e

Vinicius Lima Marques, em que os autores fazem o enfrentamento prático do real alcance e aplicação dos princípios e das regras jurídicas no cotidiano forense.

Em “Prelúdio: Qual a Função da Filosofia do Direito

Hoje?” Guilherme Camargo Massaú em conjunto com André

Kabke Bainy estabelecem importante avaliação do papel do estudo da Filosofia do Direito nos cursos de graduação e pós-graduação, superando a mera disponibilidade formal da disciplina e sendo aplicada e encarada com a devida seriedade e rigor pelas partes envolvidas no processo de formação do conhecimento.

Letícia Trindade aborda tema de grande atualidade ao tratar dos “Limites Legais na Geração de um Filho

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Geneticamente Escolhido ou Manipulado”, analisado a partir da

evolução tecnológica e das discussões éticas, a partir da mudança de comportamento social e jurídico acerca do tema.

Na sequência, em “Direito de Resistência: Um Olhar

para além do Monopólio da Produção Jurídica Estatal”, Thiago

Ribeiro Rafagnin e Marcelo Oliveira de Moura enfrentam com propriedade o direito de resistência, que não obstante sua ausência de previsão expressa constitucional encontra alinhamento ao princípio da soberania popular, e cujo exercício não pode ficar adstrito aos limites do direito positivado.

Passo seguinte, Marcelo Pires Hartwig e Guilherme Dias Cavalcanti retratam a questão do “IPI – Importação Devido por

Pessoa Física: Análise do Julgamento do Recurso

Extraordinário n. 723.651/SC” a partir do estudo da aplicação de

tributo na aquisição de veículos automotores importados para uso próprio.

Uma análise poderosa surge do questionamento levantado por Felipe Almeida Garcia Santos acerca do “Supremo

Tribunal Federal e sua Natureza Jurídica: Corte Constitucional ou Órgão de Cúpula do Judiciário Brasileiro?” que busca

detalhar a posição do tribunal político mais elevado do ordenamento jurídico brasileiro.

O Espaço Discente de Campo Jurídico tem um elemento simbólico a partir da publicação do artigo intitulado “Aspectos

Jurisprudenciais do Abandono Afetivo Parental e a

Responsabilização Civil Por Dano Moral”, fruto da pesquisa

executada pela Acadêmica Aélika de Oliveira Macêdo em conjunto com a Prof. Juliana Venâncio Silva Naves, que deixa o colegiado de Direito, em virtude da mudança de Domicilio. Aproveitamos para manifestar nossa admiração por seu trabalho e espirito de equipe, tendo cativado colegas e acadêmicos,

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deixando um legado imaculável. Que tenha felicidade continua e sequencia no sucesso pessoal e profissional.

Concluindo o Espaço Discente, apresenta-se o trabalho intitulado “(In)Ocorrência do Esvaziamento do Modelo

Garantista da Constituição Federal de 1988 com o Julgamento do Habeas Corpus n. 126.292, que Relativizou o Princípio da Presunção de Inocência” de autoria da então acadêmica Camila

Dourado Giaretton em conjunto com o Prof. Marcus Vinicius Aguiar Faria.

Por derradeiro, fechamos a presente edição com especial agradecimento àqueles que justificam a existência da Revista Campo Jurídico. Inicialmente à Mantenedora IAESB, na pessoa de seu Diretor Presidente Prof. Tadeu Sérgio Bergamo, para quem deixamos o nosso sincero obrigado pelo apoio e confiança. Reforçamos os agradecimentos ainda a todos os colaboradores (Editores, Consultores, Avaliadores e Conselheiros Editoriais). Finalmente, agradecemos a todos que submeteram seus artigos para nosso periódico, bem como um agradecimento especial ao nosso público leitor, razão maior da existência da Revista Campo Jurídico.

Boa leitura!

Álvaro André Ferro Rossi Editor-Chefe em Substituição Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) Junho de 2017

Referências

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