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Instruções de Uso DIRECTIGEN EZ RSV

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Academic year: 2021

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Instruções de Uso

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INSTRUÇÕES DE USO

DIRECTIGEN

™ EZ RSV

1 – Nome Comercial do Produto

DIRECTIGEN™ EZ RSV

2 – Finalidade ou Uso do Produto

O teste Directigen™ EZ RSV é um ensaio cromatográfico rápido para a detecção direta e qualitativa de antígenos de Vírus Respiratório Sincicial em lavados nasofaríngeos, aspirados nasofaríngeos, swabs nasofaríngeos e swabs/ lavados nasofaríngeos de pacientes suspeitos de terem uma infecção respiratória viral. Este teste é indicado para diagnóstico in vitro, usado para ajudar no diagnóstico de infecções por Vírus Respiratório Sincicial (RSV) em pacientes neonatos e pediátricos com idade inferior a 20 anos. É recomendado que resultados negativos do teste sejam confirmados por cultura de células.

3 – Princípio de Ação

O teste Directigen EZ RSV é um ensaio cromatográfico para detectar qualitativamente antígenos RSV em amostras respiratórias. Quando as amostras são colocadas no dispositivo de teste, os antígenos A e/ou B do RSV se unem em um conjugado anticorpo coloidal ouro na tira reativa e formam um complexo antígeno-anticorpo. Este complexo migra pela tira reativa até a área de reação e é capturado pela linha de anticorpo anti RSV da membrana. O conjugado que sobra se une a uma segunda linha constituída pelo antígeno RSV inativado que serve como um controle funcional. Um resultado positivo é indicado pela aparição de duas linhas púrpura avermelhadas na janela de leitura, uma linha próxima ao Teste “T” e outra próxima ao Controle “C”. A ausência de uma linha púrpura avermelhada próxima ao “T” e a presença de uma linha púrpura avermelhada próxima ao “C” indica um resultado negativo. O teste é considerado não interpretado caso não seja visível uma linha púrpura avermelhada próxima ao “C”.

4 – Componentes

O kit Directiden EZ RSV realiza 30 testes e contém os seguintes reativos : Dispositivos Directigen EZ

RSV

30 Cada dispositivo contém uma linha de controle de antígeno de RSV inativado e uma linha de análise de anticorpos monoclonais anti-RSV na membrana

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Reativo E de extração 4,0ml Reativo de extração, agente mucolítico a 4% e detergente a 16%, com 0,2% de azida sódica (conservante)

Controle + 2.0ml Controle positivo, células Hep-2 infectadas com RSV e tratadas com detergente, com azida sódica a 1% (conservante)

Controle - 2.0ml Controle negativo, células Hep-2 não infectadas, com azida sódica a 1% (conservante)

Tubos DispensTube™ 30 Tubos para a coleta do espécime e transferência da amostra para o dispositivo. Ponteiras

DispensTube™

30 Ponteiras para filtrar as amostrras quando transferidas para o dispositivo.

5 – Componentes necessários mas não fornecidos com o kit

- Pipeta (com capacidade para dispensar 250µl)

- Cronômetro - Agitador vórtex - Meios de transporte

6 – Condições Adequadas para Armazenamento

Os kits podem ser conservados a uma temperatura entre 2 e 30ºC. NÃO CONGELAR. Os reagentes e dispositivos devem estar a temperatura ambiente quando usados para os testes.

7 – Descrição das Precauções e cuidados Especiais

Somente para uso diagnóstico in vitro.

1. O reativo de controle positivo do RSV e a linha de controle no dispositivo Directigen EZ RSV foi preparado a partir de células infectadas com RSV em cultura de células que foram inativadas mediante tratamento por detergente e sonicação e posteriormente analisadas por procedimentos bioanáliticos.

2. Não utilizar os kits se os controles positivo e negativo não produzirem resultados adequados.

3. Microrganismos patogênicos, incluindo o vírus da hepatite e o vírus da imunodeficiência humana, podem estar presentes em espécimes clínicas. Para a

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4. Não utilize os componentes do kit após a data de expiração.

5. Não misturar os reagentes de kits de diferentes lotes. Não reutilize os dispositivos.

6. Os reativos contém azida sódica que é nociva pela inalação, pela ingestão e pelo contato com a pele. O contato com o ácido libera um gás muito tóxico. Em caso de contato com a pele, lavar imediatamente com água abundante. A azida sódica pode reagir com chumbo e encanamentos de cobre e formando azidas metálicas muito explosivas. Ao desprezar o material, utilizar um grande volume de água para evitar o depósito de azidas.

8 – Orientações sobre cuidados com a amostra biológica

Observar técnicas assépticas e precauções estabelecidas ao manusear material biológico passível de contaminação. Esterilizar as culturas, os recipientes e outros materiais contaminados, após o uso.

Para uso em laboratório.

Seguir os procedimentos estabelecidos pelo laboratório no manuseio de materiais infecciosos.

9 – Descrição do Processo de Medição

Transporte e conservação das amostras: Transportar as amostras recém

coletadas ao laboratório com a maior rapidez possível, em um sistema de transporte com meios líquidos adequados. Processar as amostras o mais rápido possível após sua coleta. Se necessário, as amostras podem ser conservadas a uma temperatura de 2-8ºC durante o máximo de 72 horas ou a –20ºC durante o máximo de sete dias após a coleta.

É essencial seguir os métodos corretos de coleta e preparação das amostras. Não centrifugar as amostras antes do seu uso nas análises com o Directigen EZ RSV, já que a eliminação do material celular afetará adversamente a sensibilidade do teste.

Meios de transporte: Os seguintes meios de transporte têm sido testados e

avaliados como compatíveis com o teste Directigen EZ RSV:

Solução salina Caldo de soja Tripticase + gelatina a 0.5% Solução salina tamponada com

fosfato (PBS)

Caldo de soja Trypticase + BSA a 0.5% PBS + gelatina a 0.5% Meio essencial mínimo de Earle (EMEM) PBS + soro albumina bovina

(BSA) a 0,5%

EMEM + BSA a 0.5% Infusão de caldo de vitela (VIB) EMEM + BSA a 1%

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Solução salina basal de Hanks EMEM + hidrolizado de lacto albumina a 1.0% Meio M4 Meio Stuart modificado (líquido)

CultureSwab™

Meio M5 Meio de Amies (líquido) CultureSwab™ Meio Bartels ViraTrans™ Starplex Multitrans™

Fosfato de sucrose (2-SP) Cellmatics™ transporte viral

Coleta e preparação das amostras: Lavados e aspirados nasofaríngeos têm se

mostrado superiores aos swabs nasofaríngeos e são as amostras de escolha. Amostras aceitáveis para testes com o Directigen EZ RSV incluem lavados e aspirados nasofaríngeos, swabs nasofaríngeos e swab/lavados nasofaríngeos.

NOTA: Para swabs nasofaríngeos (NPS), recomenda-se usar swabs de poliéster

de Dracon™ ou rayon com haste de alumínio. Outros tipos de swabs incluindo swabs de alginato de cálcio não têm sido avaliados com o teste Directigen EZ RSV.

10 – Orientação sobre o processo de calibração

Não aplicável ao produto.

11 – Descrição dos procedimentos de cálculos e obtenção dos

resultados de medição

Procedimento para amostras de lavados nasofaríngeos e swabs/lavados nasofaríngeos:

1. Recomenda-se usar volumes de amostras de 2 a 3 ml

2. Deve evitar-se volumes de lavado excessivos, pois podem causar uma diminuição da sensibilidade do teste.

3. Processar a amostra como descrito em “Procedimento do teste”.

Procedimento para as amostras de swabs nasofaríngeos:

1. Amostras de swabs podem ser adicionadas a 350µ - 2ml de meio de transporte.

2. Agitar em um vórtex o swab e os meios de transporte. 3. Remover do swab a maior quantidade possível de líquido.

NOTA: alternativamente o swab pode permanecer no tubo

4. Disponha o swab em um recipiente apropriado.

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Procedimentos para as amostras de aspirados nasofaríngeos:

1. As amostras podem ser dispensadas em 1-3ml de meio de transporte ou solução salina antes do seu processamento.

2. Processar a amostra como descrito em “Procedimento do teste”.

Procedimento NOTAS:

• Os reagentes, as amostras e os dispositivos Directigen EZ RSV devem estar a temperatura ambiente (15 – 30ºC) quando usados para os testes.

• Misturar vigorosamente todas as amostras antes da extração de uma alíquota. Não centrifugar as amostras antes do seu uso com o teste Directigen EZ RSV, já que a eliminação de material celular afetará adversamente a sensibilidade do teste.

• Para garantir uma transferência apropriada, os tubos DispensTube e os frascos de reativos devem manter-se em posição vertical (aproximadamente a 2,5cm do pocinho de amostras do dispositivo Directigen EZ RSV ou do tubo DispensTube), dispense gentilmente gota a gota, de forma rápida.

Procedimento do teste

1. Remover um dispositivo Directigen EZ RSV da embalagem imediatamente antes do uso.

2. Etiquetar um dispositivo Directigen EZ RSV e um tubo DispensTube para o controle da amostra que será testada.

3. Colocar o tubo DispensTube etiquetado em uma determinada área de trabalho ou rack.

4. Misturar suavemente, por inversão, o reativo E de extração. Dispensar 3 gotas em um tubo DispensTube. Manter o frasco de reativo em posição vertical (aproximadamente a 2.5cm do DispensTube) quando dispensando as gotas.

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5. Misturar vigorosamente a amostra ou o controle e processar como descrito abaixo:

a. Para amostras:

1. Agitar em um vórtex ou misturar vigorosamente a amostra. Não centrifugar.

2. Pipetar 250µl da amostra em um tubo DispensTube.

b. Para os controles:

1. Misturar suavemente os frascos Controle + e Controle -. 2. Adicionar 6 gotas do Controle+ no DispensTube apropriado. 3. Adicionar 6 gotas do Controle- no DispensTube apropriado.

6. Coloque uma ponteira dentro de cada DispensTube.

NOTA: Não utilizar as ponteiras de outros produtos Directigen

7. Agite no vórtex ou misture vigorosamente.

8. Inverter o DispensTube, segurar na metade superior da ponta, pressionar para dispensar suavemente 3 gotas da amostra extraída em um pocinho de amostras Directigen EZ RSV que tenha a etiqueta correspondente.

NOTA: Se a ponta do tubo for pressionada, esta pode soltar-se e derramar o conteúdo do tubo.

9. Ler os resultados em 15 minutos ou até um máximo de 60 minutos. Os resultados positivos podem ser reportados já nos 5 minutos sempre que as linhas de análise e controle estejam visíveis.

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12 – Limitação do Processo

1. O teste Directigen EZ RSV é capaz de detectar partículas viáveis e não viáveis de RSV. O desempenho do teste depende da carga antigênica e pode não ter relação com uma cultura de células realizada com a mesma amostra. Com este teste não podemos determinar a etiologia das infecções respiratórias causadas por outros microrganismos diferentes de RSV.

2. A coleta inadequada da amostra, a manipulação, o transporte inadequados ou os baixos níveis virais podem produzir um resultado falso negativo. Por conseguinte, um resultado negativo do teste não exclui a possibilidade de uma infecção por RSV. Como qualquer procedimento diagnóstico, os resultados obtidos com o teste Directigen EZ RSV devem ser utilizados junto com outros dados clínicos avaliados pelo médico.

3. Em imunoensaios cromatográficos, é mais provável que linhas fracamente visíveis sejam falso positivas do que as linhas fortemente visíveis. Como qualquer procedimento diagnóstico, os resultados obtidos com o teste Directigen EZ RSV devem ser utilizados junto com outros dados clínicos avaliados pelo médico.

4. O teste Directigen EZ RSV não foi validado para a identificação/ confirmação de isolados de cultura de células e não deverá se usado com esta finalidade. 5. O CultureSwab Amies Gel Plus não é compatível com o teste Directigen EZ

RSV. A conservação das amostras neste meio pode causar um resultado potencialmente falso negativo.

6. A reação cruzada deste teste com o metapneumovirus humano não foi estudada.

7. Os anticorpos monoclonais podem não detectar todas as variantes antigênicas de novas cepas de RSV.

8. O teste Directigen EZ RSV não tem sido avaliados com um número suficiente de amostras das vias respiratórias inferiores, swabs nasais inferiores, swabs nasais/ faríngeos e swabs faríngeos para estimar as características de desempenho com estes tipos de amostras.

13 – Controle Interno de Qualidade

O controle de qualidade deve ser determinado de acordo com as normas locais e/ou federais ou procedimentos requeridos para acreditação do Controle de Qualidade padrão do laboratório. É recomendado que se use a norma NCCLS EP12-A 15 e a norma 42 CFR 493.1202 (c)16 como guia para as práticas de controle de qualidade adequados.

Cada dispositivo Directigen EZ RSV contém controles incorporados. As características de controle incluem :

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Controle interno: A presença de uma linha púrpura avermelhada na linha de

controle proporciona um controle antigênico interno (controle interno positivo) que serve como checagem do reativo para o conjugado e anticorpo de captura, bem como a garantia de que o fluxo capilar tenha sido suficiente. A ausência desta linha indica um teste não interpretável.

Controle da membrana de teste (controle interno negativo): A superfície da

membrana não reativa situada ao redor do controle interno positivo e as linhas de teste contrastam com uma reação positiva e portanto servem como referência para a interpretação da cor da reação.

Controles externos positivo e negativo:

Em cada kit também se ministram controles líquidos positivo (Control+) e negativo (Controle-). Estes controles proporcionam um controle de qualidade adicional para demonstrar uma reação positiva ou negativa. Os controles externos devem ser analisados como procedimento de controle de qualidade para cada novo lote recebido. A formação de uma linha púrpura avermelhada na janela de leitura próxima ao “T” quando se utiliza o controle positivo indica que a propriedade de união do antígeno de RSV da membrana funciona corretamente. Os resultados não devem ser reportados se os controles positivo e negativo não produzirem os resultados adequados.

Os controles líquidos também podem ser utilizados para demonstrar uma reação positiva fraca. Uma reação positiva mais fraca pode ser demonstrada mediante a diluição dos controles positivo e negativo no mesmo tubo DispensTube (3 gotas do Controle + e 3 gotas do Controle -).

Se os resultados esperados dos controles não forem obtidos, não reporte o resultado do paciente. Contate o representante local da BD ou o Serviço Técnico para solicitar assistência.

Interpretação dos resultados

+

Teste Positivo (presença de antígeno) – Uma visível

linha púrpura avermelhada aparece na janela de leitura próxima ao teste “T” e uma linha púrpura avermelhada próxima ao controle “C”. Isto indica que o antígeno RSV foi detectado na amostra. A área de fundo deverá ser de branca a rosa claro.

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-

Teste Negativo (antígeno não detectado) – Não se

observa uma linha púrpura avermelhada próxima ao teste “T” . Isto indica que o antígeno RSV não foi detectado na amostra. Uma linha púrpura avermelhada próxima ao controle “C” indica um desempenho adequado dos procedimentos de análise e dos reativos. A área de fundo deverá ser de branca a rosa claro.

Teste não Interpretável – Se não aparecer uma linha

púrpura avermelhada visível próxima ao controle “C” ou a cor de fundo interferir com a interpretação da linha de teste ou de controle, este teste é não interpretável. Se o teste não for interpretável , deve ser repetido, uma nova amostra deve ser obtida e retestada ou a amostra deve ser enviada ao laboratório clínico para cultura e isolamento

14 – Valores de Referência

A taxa de positividade observada no teste RSV variará dependendo do método de coleta, do sistema de manipulação e transporte da amostra, do método de detecção utilizado, da época do ano, da idade do paciente, da localização geográfica e o mais importante, da prevalência local da doença. A prevalência observada com as culturas durante o estudo clínico variou de 4,2 – 46,5%.

Positivo – Positivo para a presença de antígeno de RSV. Um resultado positivo

pode ser produzido na ausência de vírus viáveis.

Negativo – Negativo para a presença de antígeno de RSV. Uma infecção por RSV

não pode ser descartada já que a concentração de antígenos da amostra pode ser inferior ao limite de detecção do teste. Recomenda-se confirmar as amostras negativas com a cultura.

15 – Descrição das características de desempenho

As características de desempenho do teste Directigen EZ RSV se estabeleceram em um estudo multicêntrico realizado em sete centros clínicos durante a época de RSV de 2001-2002. Os centros clínicos estavam localizados no Canadá e em diversas áreas geográficas dos Estados Unidos.

Todas as amostras foram coletadas e transportadas conforme o procedimento de cada laboratório. Cada amostra foi avaliada mediante ao teste Directigen EZ RSV, a cultura celular e o método de rotina do laboratório. Qualquer amostra remanescente foi guardada em temperatura inferior a –20ºC.

Para a cultura celular, uma porção da amostra foi inoculada em recipientes apropriados para cultura de vírus respiratório de acordo com o procedimento de cada laboratório. Células foram avaliadas pelo efeito citopático nas células (CPE). Células infectadas foram confirmadas por métodos imunofluorescentes. Amostras

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negativas para CPE em 14 dias foram confirmadas por imunofluorescencia específica da espécie.

Um total de 1176 amostras, consistindo de lavados nasofaríneos, aspirados nasofaríngeos, swabs nasofaríngeos e swabs/lavados nasoferíngeos, de pacientes com suspeita de serem portadores de RSV foram avaliados com o teste Directigen EZ RSV.

Desempenho Clínico: Para todas as amostras avaliadas, a sensibilidade e

especificidade total do teste Directigen EZ RSV quando comparadas à cultura foi de 80% e 91% respectivamente. A taxa total de resultados não interpretados foi de 0%. As características de desempenho do Directigen EZ RSV quando comparada à cultura de células para cada tipo de amostra, está mostrada na tabela 1. As características de desempenho quando comparadas à cultura de células por centro clínico, encontram-se na tabela 2.

Tabela 1: Resumo do desempenho do teste Directigen EZ RSV comparado a

cultura para todos os tipos de amostras Cultura/EZ

Tipo de amostra n +/+ -/+a +/- -/- Sensibilidade (%) (95% Cl) Especificidade (%) (95% Cl) Lavado Nasofaríngeo (NPW) 348 129 29 19 171 87.2 (80.7-92.1) 85.5 (79.8-90.1) Aspirado Nasofaríngeo (NPA) 401 90 24 27 260 76.9 (68.2-84.2) 91.6 (87.7-94.5) Swab/lavado Nasofaríngeo (NPSW) 160 28 6 11 115 71.8 (55.1-85.0) 95.0 (89.7-98.2) Swab Nasofaríngeo (NPS) 267 20 20 10 217 66.7 (47.2-82.7) 91.6 (87.3-94.8) (+) = RSV positivo (- ) = RSV negativo

a = O método de PCR usado para a cultura negativa, amostras positivas de Directigen EZ RSV não está aprovado pelo FDA.

Setenta e nove amostras tiveram resultado negativo na cultura e resultado positivo no teste Directigen EZ RSV. O teste de PCR foi realizado em 73 das 79 amostras, um total de 46 das 73 amostras foram positivas pelo PCR.

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Tabela 2: Resumo do desempenho do teste Directigen EZ RSV, comparado à

cultura por Centro Clínico

Cultura/EZ Clínica Tipo de amostra n +/+ -/+ +/- -/- Sensibilidade (%) (95% Cl) Especificidade (%) (95% Cl) 1 50% NPW 45% NPA 5% NPS 38 11 2 0 25 100 (71,5-100) 92,6 (83,8-99,4) 2 100% NPW 173 56 18 15 84 78.9 (67,6-87,7) 82,4 (73,6-89,2) 3 59% NPA 37% NPW 4% NPS 195 79 24 13 79 85,9 (77,1-92,3) 76,7 (67,3-84,5) 4 100% NPS 207 4 17 5 182 44,4 (13,7-78,8) 91,4 (86,6-94,9) 5 73% NPSW 24% NPS 2% NPW 1% NPA 219 46 8 15 150 75,4 (62,7-85,5) 94,9 (90,3-97,8) 6 100% NPW 77 31 0 3 43 91,2 (76,3-98,1) 100 (91,8-100) 7 100% NPA 267 40 10 16 201 71,4 (57,8-82,7) 95,3 (91,5-97,7) (+) = RSV positivo (-) = RSV negativo

Os resultados positivos dos testes Directigen EZ RSV foram distribuídos em um range de linhas fracamente visíveis a intensamente visíveis. Das 70 amostras com resultados positivos no teste Directigen EZ RSV com linhas fracamente visíveis, 39 tiveram cultura positiva e um total de 58 foram positivos para um ou mais métodos (ex.: cultura, DFA, EIA ou PCRa ). Das 170 amostras com resultados positivos para o teste Directigen EZ RSV, 130 tiveram uma cultura positiva e um total de 166 foram positivos para um ou mais métodos (ex.: cultura, DFA, EIA ou PCRa ). Das 106 amostras com resultados fortemente positivos para o teste Directigen EZ RSV, 98 tiveram cultura positiva e um total de 106 foram positivos para um ou mais métodos (ex.: cultura, DFA, EIA ou PCRa ).

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a

O método de PCR utilizado para analisar as amostras com resultados positivos no teste Directigen EZ RSV e uma cultura negativa, não está aprovado pelo FDA.

Reprodutibilidade: A reprodutibilidade do teste Directigen EZ RSV foi avaliada em

três clínicas. O painel de reprodutibilidade foi composto por 12 amostras simuladas de RSV e incluídas 4 réplicas de um nível positivo baixo ( próximo ao limite de detecção [LOD] e 4 réplicas de um nível positivo moderado de antígeno RSV semeado em um diluente controle negativo. O painel também incluiu 4 amostras RSV negativas simuladas por um controle diluente sem inóculo. A reprodutibilidade global do teste Directigen EZ RSV foi de 99,1%.

Estudos analíticos

Sensibilidade analítica (limite de detecção)

O limite de detecção (LOD) para o teste Directigen EZ RSV foi estabelecido para um total de 5 cepas RSV; 2 RSV A e 3 RSV B.

Tipo Cepas de RSV LOD (TCID50) *

A RSV (Long) 3,95 X 103

A RSV (A-2) 7,9 X 103

B RSV (9320) 4,05 X 102

B RSV (Washington) 7,03 X 103

B RSV (Tipo natural) 5,56 X 103

*TCID50 = Dose Infecciosa de Cultura de Tecido onde 50% das células foram

lisadas.

Especificidade analítica

O teste Directigen EZ RSV foi avaliado usando-se um total de 99 microrganismos (58 bactérias, 2 leveduras e 39 vírus). As bactérias e leveduras foram testadas em concentrações de 108 CFU/ml. Mycoplasma orale foi analisado a >107 CFU/ml .

Mycoplasma pneumoniae foi testado a >106 CCU/ml (CCU – unidades de troca de cor). Mycobacterium tuberculosis foi testado a 7,0 X 106 CFU/ml. Isolados virais foram testados com títulos entre 103,5 a 109,5 TCID50/0,20 ml. O vírus Influenza foi

testado a títulos de 103,5 a 109,5 CEID50**/0,20 ml. Nenhum dos microrganismos

listados teve um resultado positivo nos testes Directigen EZ RSV.

** CEID50 = Dose Infecciosa de Embrião de Galinha com 50% de embriões

(14)

Painel de bactérias e leveduras

(15)

Substâncias interferentes

Várias substâncias foram analizadas com o teste Directigen EZ RSV, incluindo sangue a 2%, produtos de venda sem necessidade de prescrição médica e medicamentos de venda sob prescrição médica. Não foi observada interferência nos testes para nenhuma substância nas concentrações analisadas.

Produtos de venda sem necessidade de prescrição (OTC)

Três líquidos para limpeza bucal a 25% Três líquidos em gotas para garganta a 25% Três sprays nasais a 10%

4-Acetamidofenol a 10 mg/mL Ácido Acetíl Salicítico a 20 mg/mL Maleato de Clorofeniramina a 5 mg/mL Dextrometorfan a 10 mg/mL

HCl Difenidramina a 5 mg/mL HCl Pseudoefedrine a 20 mg/mL Éter Gliceril Guaiacol a 20 mg/mL Ibuprofen a 10 mg/mL

Oximetazolina a 0,05 mg/mL Fenilefrine a 1 mg/mL

Medicamentos de venda sob prescrição médica

Zanamavir a 1 mg/mL Amantadine a 500 ng/mL Rimantadine a 500 ng/mL Ribavirin a 500 ng/mL Sinagis a 0,1 mg/mL Sulfato de Albuterol a 0,083 mg/mL

16 – Referências Bibliográficas

1. CDC. 1999. Update: respiratory syncytial virus activity—United States, 1998-1999 season. Morbid. Mortal. Weekly Rep. 48:1104-1115.

2. Falsey, A.R. and E. E. Walsh. 2000. Respiratory syncytial virus infection in adults. Clin. Microbiol. Rev. 13: 371-384.

(16)

4. Crowcroft, N.S., F. Cutts and M.C. Zambon. 1999. Respiratory syncytial virus: an underestimated cause of respiratory infection, with prospects for a vaccine. Commun Dis Public Health. 2: 234-241.

5. Hughes, J.D., D. A. Mann and V. V. Hamparian. 1988. Detection of respiratory syncytial virus in clinical specimens by viral culture, direct and indirect immunofluorescence, and enzyme immunoassay. J.Clin. Microbiol. 226:588-591.

6. Ahluwalia, G.J., J. Embree, P. McNicol, B. Law and G. W. Hammond. 1987. Comparison of nasopharyngeal aspirate and nasopharyngeal swab specimens for respiratory syncytial virus diagnosis by cell culture, indirect immunofluorescence assay, and enzyme-linked immunosorbent assay. J. Clin. Microbiol. 25: 763-767.

7. Waner, J.L., N. J. Whitehurst, S. J. Todd, H. Shalaby and L. V. Wall. 1995. Comparison of Directigen RSV with viral isolation and direct immunofluorescence for the identification of respiratory syncytial virus. J. Clin. Microbiol. 25: 763-767.

8. Kehl, S.C., K. J. Henrickson, W. Hua and F. Jiang. 2001. Evaluation of the hexaplex assay for detection of respiratory viruses in children. J. Clin. Microbiol.

39:1696-1701.

9. Barenfanger, J., C. Drake, N. Leon, T. Mueller and T. Troutt. 2000. Clinical and financial benefits of rapid detection of respiratory viruses: an outcomes study. J. Clin. Microbiol. 38:2824-2828.

10. Heikkinen, T., J. Marttila, A. Salmi, and O. Ruuskanen. 2002. Nasal Swab versus Nasopharyngeal Aspirate for Isolation of Respiratory Viruses. J. Clin. Microbiol. 40:4337- 4339.

11. National Committee for Clinical Laboratory Standards. 1997. Approved Standard M29-A. Protection of laboratory workers from instrument biohazards and infectious disease transmitted by blood, body fluids and tissue. NCCLS, Wayne, PA.

12. Garner, J. S. 1996. Hospital Infection Control Practices Advisory Committee, U. S. Department of Health and Human Services, Center for Disease Control and Prevention. Guideline for isolation precautions in hospitals. Infect. Control Hospital Epidemiol. 17:53-80.

13. U.S. Department of Health and Human Services. 1999. Biosafety in microbiological and biomedical laboratories, HHS Publication (CDC), 4th ed. U.S. Government Printing Office, Washington, D.C.

14. Directive 2000/54/EC of the European Parliament and of the Council of 18 September 2000 on the protection of workers from risks related to exposure to biological agents at work (seventh individual directive within the meaning of Article 16(1) of Directive 89/391/EEC). Official Journal L262, 17/10/2000, p. 0021-0045.

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15. National Committee for Clinical Laboratory Standards. 2002. Approved guideline: EP12-A. User protocol for evaluation of qualitative test performance, NCCLS, Wayne, PA.

16. Federal Register. 2001. Quality control for tests of moderate complexity (including the subcategory), high complexity, or any combination of these tests. Code of Federal Regulations 42(3):493.1202.

17 – Indicação dos Termos de Garantia de Qualidade

O sistema de qualidade da fábrica onde o kit Directigen EZ RSV é fabricado possui certificação ISO 9001, segundo certificado no FM31537, emitido pela BSI – “British Standard Institution”, anexo a este processo. O sistema de qualidade da fábrica está em conformidade com as Boas Práticas de Fabricação (Good Manufacturing Practices) de produtos médicos determinadas pela autoridade de saúde do país de origem, conforme o “Certificate to Foreign Government” expedido pelo FDA – “Food and Drug Administration”, anexo a este processo.

18 – Nome do Solicitante

Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda Rua Cyro Correia Pereira 550, Curitiba - Paraná CNPJ 21.551.379/0013-31

Indústria Brasileira

Responsável Técnico: Ellen M. Watanabe CRF-PR 12885 Registro ANVISA nº

19 – Origem do Produto

BECTON DICKINSON and COMPANY 7 Loventon Circle

Sparks - Maryland 21152 - USA

20 – Serviço de Atendimento ao Cliente

Serviço de Suporte Técnico (11) 5185-9961

Centro de Relacionamento com o cliente: 0800 555654

21 – Edição das Instruções de Uso

Data: 18/11/2004 Versão: Agosto/ 2003 ___________________________ Ellen M. Watanabe ___________________________ Afonso Medeiros

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