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REAVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS CLÍNICOS Ε ELETRENCEFALOGRÁFICOS DE DETERMINAÇÃO DA MORTE CEREBRAL NA CRIANÇA

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(1)

REAVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS CLÍNICOS Ε

ELETRENCEFALOGRÁFICOS DE DETERMINAÇÃO

DA MORTE CEREBRAL NA CRIANÇA

WELSER MACHADO DE OLIVEIRA * MARIA LÚCIA JULIÃO DE OLIVEIRA * ISAURO EPIPHÂNEO PEREIRA ** EMÍLIO BICALHO EPIPHANIO *** GUSTAVO COSTA VALADÃO **

Hockaday e col.

4

, em 1965, estabelecem os seguintes critérios para

deter-minação da morte cerebral na presença de batimentos cardíacos: 1 — silêncio

elétrico cerebral, com ausência de resposta eletrencefalográfica (EEG) a

estí-mulos externos; 2 — ausência de respiração espontânea; 3 — ausência de

reflexos pupilares ou ósteo-tendídenos com freqüência cardíaca inalterada pela

compressão dos globos oculares; 4 — essas condições devem permanecer

inal-teradas por, pelo menos, uma hora. Muitos autores exigem período de

obser-vação maior e um prazo de 12-24 horas garantiria a permanente

irreversibili-dade de tal quadro. Becker e col.

1

acham exagerado o período de 24 horas de

espera entre uma avaliação do EEG e outra; chamam a atenção para o fato

de que a utilização de órgãos para transplante exigiria uma precoce declaração

da morte cerebral o que possibilitaria órgãos bem perfundidos a serem doados.

Green e Lauber

3

demonstram a necessidade, especialmente em crianças, de se

repetir o EEG com 24 horas ou mais após um traçado isoelétrico. Relatam dois

casos de reaparecimento de atividade elétrica cerebral após 24 horas de silêncio

elétrico.

Nosso propósito é relatar um caso semelhante com aparecimento de

reati-vidade a estímulos externos e recuperação temporária da eletrogênese cerebral

após quadro clínico de coma dépassé bem caracterizado, com silêncio elétrico

cerebral de mais de 40 horas de duração.

O B S E R V A Ç Ã O P a c i e n t e d o s e x o m a s c u l i n o , d e 3 a n o s d e i d a d e . E s t a v a b e m a t é a n o i t e d o d i a 06.03.78 a p r e s e n t o u c r i s e c o n v u l s i v a g e n e r a l i z a d a . C h e g o u a o h o s p i t a l p e d i á t r i c o , à s 7:30 h o r a s d e s s e dia, t o r p o r o s o , a p r e s e n t a n d o a n i s o c o r i a ( m í d r í a s e à d i r e i t a ) e h i p e r -t e m i a (40o C ) . A o i n -t e r n a m e n -t o a p r e s e n -t o u n o v a c o n v u l s ã o g e n e r a l i z a d a q u e c e d e u c o m d i a z e p a n 5 m g p o r v i a e n d o v e n o s a ; m e d i c a d o a i n d a c o m d e x a m e t a s o n a 4 m g p o r v i a i n t r a m u s c u l a r . À s 10 h o r a s , o u t r a c o n v u l s ã o n o v a m e n t e c o n t r o l a d a c o m 5 m g d e T r a b a l h o d o S e r v i ç o d e N e u r o l o g i a e N e u r o c i r u r g i a d o H o s p i t a l S a n t a R i t a , B e l o H o r i z o n t e : * E l e t r e n c e f a l o g r a f i s t a ; ** N e u r o c i r u r g i ã o ; *** N e u r o r r a d i o l o g i s t a .

(2)

d i a z e p a n p o r v i a e n d o v e n o s a . À s 12 h o r a s , a p r e s e n t a v a - s e i n c o n s c i e n t e , a f e b r i l , c o m m o v i m e n t o s c l ô n i c o s n o m e m b r o i n f e r i o r e s q u e r d o . A s 15 h o r a s , n o v a c r i s e c o n v u l s i v a a g o r a m e d i c a d o c o m d i f e n i l h i d a n t o í n a (250 m g e m 500 m l d e s o r o f i s i o l ó g i c o ) e m g o t e j a m e n t o p o r f l e b o c e n t e s e . A s 16:30 h o r a s , n o v a c r i s e c o n v u l s i v a m a i s u m a v e z m e d i c a d o c o m d i a z e p a n 5 m g v i a e n d o v e n o s a . À s 19:25 h o r a s , o p a c i e n t e a p r e s e n t o u p a r a d a r e s p i r a t ó r i a e f o i t r a n s f e r i d o p a r a c e n t r o d e t e r a p i a i n t e n s i v a n o q u a l foi v e n t i l a d o e p o s t e r i o r m e n t e e n t u b a d o . N e s s e m o m e n t o a p r e s e n t a v a - s e i n c o n s c i e n t e , n ã o r e a g i n d o a q u a l q u e r t i p o d e e s t í m u l o ; m u c o s a s c o r a d a s , a n i c t é r i c a s , a c i a n ó t i c a s , ú m i d a s ; b o a p e r f u s â o c a p i l a r ; e x t r e m i d a d e s q u e n t e s e a c i a n ó t i c a s ; s e m d e f i c i t s m o t o r e s f o c a i s e a f e b r i l ( 3 5 , 5 ° C ) ; s e m s i n a i s d e i r r i t a ç ã o m e n í n g e a . N e s s e m o m e n t o foi feita, p e l a p r i m e i r a vez, a v a l i a ç ã o n e u r o l ó g i c a : o q u a d r o d e c o m a p r o f u n d o c o m m i d r i a s e p a r a l i t i c a b i l a t e r a l e a p n é i a e m p a c i e n t e q u e a p r e s e n t a r a v á r i a s c r i s e s c o n v u l s i v a s n a s ú l t i m a s 14 h o r a s , c o m a n i s o c o r i a e m d e t e r m i n a d o m o m e n t o d e s u a e v o l u ç ã o , d e t e r m i n o u a i n d i c a ç ã o d e u m e s t u d o a n g i o g r á f i c o . E s t e m o s t r o u i m p o r -t a n -t e r e -t a r d o n o -t e m p o d e c i r c u l a ç ã o c o m e n c h i m e n -t o d o s e -t o r p o s -t e r i o r v i a p o l í g o n o d e Willis* d e n o t a n d o i m p o r t a n t e h i p e r t e n s ã o e n d o c r a n e a n a . Como o e s t u d o a n g i o g r á f i c o n ã o p o s s i b i l i t o u a v i s u a l i z a ç ã o d a c i r c u l a ç ã o h e m i s f é r i c a , f o i e f e t u a d a v e n t r i c u l o -g r a m c e r e b r a l q u e r e v e l o u v e n t r í c u l o s p e q u e n o s , s e m s i n a i s d e l e s ã o e x p a n s i v a . O l í q u i d o c e f a l o r r a q u e a n o , c o l h i d o p o r p u n ç ã o c i s t e r n a l , m o s t r a v a - s e t u r v o e o s d a d o s l a b o r a t o r i a i s , l e v a r a m a o d i a g n ó s t i c o d e p r o c e s s o m e n i n g o e n c e f a l i t i c o ; a c u l t u r a m o s t r o u a p r e s e n ç a d e g e r m e s G r a m n e g a t i v o s c o m c a r a c t e r í s t i c a s d e Haemophilus. A p e s a r d a s m e d i d a s t e r a p ê u t i c a s a d o t a d a s , o p a c i e n t e p e r m a n e c e u e m c o m a , c o m a p n é i a , a r r e f l e x i a t o t a l e m e d r í a s e p a r a l i t i c a b i l a t e r a l ( c o m a d é p a s s é ) . Cerca d e 15 h o r a s a p ó s o p a c i e n t e a p r e s e n t a r e s s e q u a d r o c l i n i c o , foi f e i t o e s t u d o d o B E G ( a s 12 h o r a s d o d i a 07.03.78). F o i e v i d e n c i a d o s i l ê n c i o e l é t r i c o c e r e b r a l a r r e a t i v o a e s t í m u l o s d o l o r o s o s e a c ú s t i c o s ( F i g . 1 ) . A p e s a r d o s i l ê n c i o e l é t r i c o c e r e b r a l e, p e l o f a t o d e o p a c i e n t e n ã o h a v e r c o m p l e t a d o o m í n i m o d e 24 h o r a s d e d u r a ç ã o d o q u a d r o c l i n i c o d e c o m a i r r e v e r s í v e l , d e c i d i m o s c o n t i n u a r c o m a a s s i s t ê n c i a r e s p i r a t ó r i a , o b s e r -v a ç ã o d o p a c i e n t e e m e d i d a s t e r a p ê u t i c a s . N o d i a 08.03.78, à s 11:30 h o r a s , n o -v o E E G m o s t r a v a p e r s i s t ê n c i a d o s i l ê n c i o e l é t r i c o c e r e b r a l ( F i g . 2 ) . D o p o n t o d e v i s t a clínico, o p a c i e n t e a p r e s e n t a v a d i s c r e t a r e a t i v i d a d e ( n ã o p u r a m e n t e r e f l e x o s m e d u l a -r e s ) e m -r e s p o s t a a e s t í m u l o s d o l o -r o s o s , o q u e n o s l e v o u a i n s i s t i -r c o m a s m a n o b -r a s d e r e s s u s c i t a ç ã o , a p e s a r d o s i l ê n c i o e l é t r i c o c e r e b r a l d e m a i s d e 24 h o r a s d e d u r a ç ã o .

(3)

À s 9:40 h o r a s d o d i a 09.03.78, o p a c i e n t e r e a g i a e m e x t e n s o - p r o n a ç ã o e m r e s p o s t a a e s t í m u l o s l e v e s e o E E G m o s t r a v a r e c u p e r a ç ã o d a a t i v i d a d e e l é t r i c a c o r t i c a l n o t a n -d o - s e a t i v i -d a -d e a l f a - b e t a , -d e c e r c a -d e 25-30 m i c r o v o l t s , -d i f u s a e c o n t í n u a , c o m a l g u m a d e s s i n c r o n i z a ç ã o e m r e s p o s t a a e s t í m u l o s n o c i c e p t i v o s ( F i g . 3 ) . O E E G f e i t o à s 8:45 h o r a s d o d i a 10.03.78 m o s t r a v a t r a ç a d o e s t e r e o t i p a d o c o m f r e q ü ê n c i a d o m i n a n t e n a f a i x a t h e t a - a l f a ( F i g . 4 ) .

(4)

D o p o n t o d e v i s t a c l í n i c o , o q u a d r o d o p a c i e n t e n ã o s e m o d i f i c o u a t é o d i a 12.03.78. N a m a n h ã d o d i a 13.03.78 o p a c i e n t e v o l t a r a a r e a g i r m a l a o s e s t í m u l o s e x t e r n o s e s e a p r e s e n t a v a e m h i p o t e r m i a . À s 9:50 h o r a s d e s s e d i a o B E G m o s t r a v a u m a a t i v i d a d e e l é t r i c a m a i s d e s o r g a n i z a d a e d e b a i x a a m p l i t u d e ( F i g . 5 ) . N o d i a 14.03.78 o p a c i e n t e e s t a v a n o v a m e n t e a r r e a t i v o a e s t í m u l o s n o c i c e p t i v o s e o E E G v o l t a r a a m o s t r a r s i l ê n c i o e l é t r i c o c e r e b r a l ( F i g . 6 ) . À s 3 h o r a s d o d i a 15.03.78, o p a c i e n t e a p r e s e n t o u u m a p a r a d a c a r d í a c a i r r e v e r s í v e l . C O M E N T Á R I O S

De acordo com o Comitê Especial da Escola de Medicina Harvard*

1

o

coma irreversível ou morte cerebral se caracteriza por: total falta de resposta

a qualquer estímulo; ausência de respiração espontânea ou atividade muscular

durante período de pelo menos uma hora; ausência de qualquer resposta reflexa,

deglutição espontânea, bocejos e vocalização; silêncio elétrico cerebral e

pre-sença de atividade cardíaca, ambos registrados por um período mínimo de 10

minutos. Todos esses testes devem ser repetidos 24 horas depois. Esses

(5)

qualquer droga depressora do sistema nervoso central (SNC) especialmente

barbitúricos.

De acordo com esses critérios o presente caso, tendo apresentado um

período de pelo menos 40 horas de arreatividade total, apnéia, midríase

para-litica bilateral e silêncio elétrico cerebral, teria cumprido todas as exigências

que caracterizam a morte cerebral. Apesar disso, a partir da 4 0 hora, o

paciente passou a apresentar reatividade em resposta a estímulos externos e na

62» hora havia recuperado a eletrogênese cerebral. Essas constatações foram

totalmente surpreendentes, tendo em vista que um questionário enviado aos

membros da Sociedade Amerirana de Eletrencefalografia

8

mostrou que de 2.650

pacientes com silêncio elétrico cerebral apenas 3 recuperaram alguma função

neurológica. Dois desses pacientes apresentavam coma barbitúrico e o

ter-ceiro tinha seu quadro de coma determinado por superdosagem de meprobamato.

A possibilidade de intoxicação por drogas depressoras do SNC no presente

paciente é facilmente afastada, lembrando-se que o mesmo fora medicado com

diazepan (15 mg em 3 doses de 5 mg espaçadas), fenobarbital (100 mg) e

difenilhidantoína (250 mg). Na evolução do quadro, o paciente apresentou

uma temperatura em torno de 35,5°C, que representa a hipotermia usualmente

observada nos quadros de coma profundo, sem que essa temperatura pudesse

justificar o silêncio elétrico e a arreatividade do paciente.

Em todos os registros foram usadas montagens bipolares com longa

distân-cia inter-eletrodos além de montagens mono-referendistân-ciais com o vertex como

referência. A resistência inter-eletrodos foi sempre determinada estando entre

100 e 4000 ohms; tocou-se cada eletrodo — em todos os registros —

provo-cando-se o correspondente artefato. Cada registro foi feito com amplificações

de até 2 microvolts por mm além de se usar, pelo menos em parte do traçado,

uma constante de tempo de 0,3 seg. No caso aqui descrito o reaparecimento

da atividade elétrica cerebral foi precedido por uma melhora clínica do paciente

com recuperação do tono muscular e da reatividade em resposta a estímulos

externos.

Silverman e col.

8

»

9

estabelecem as recomendações técnicas para o registro

do EEG no paciente com possível silêncio elétrico cerebral. Essas

recomenda-ções nem sempre são observadas e por isso, na literatura sobre o assunto, é

comum a confusão estabelecida entre o traçado isoelétrico (verdadeiro silêncio

elétrico cerebral) e traçado de baixa amplitude

2 » S A E m

muitos desses

trabalhos não se usaram parâmetros adequados de registro (amplificação

espe-cialmente) com o intuito de se registrar traçado de baixa voltagem — o que

pode levar ao aparecimento de um EEG pseudo-isoelétrico. Este fato poderia

justificar a ocorrência de "recuperação" de pacientes com silêncio elétrico

cere-bral o que não é o caso do presente relato, bem como o dos dois pacientes

descritos por Green e Lauber

3

.

Todos os trabalhos sobre morte cerebral, até o momento, não fazem

distin-ção entre adulto e criança, apesar de suas respostas diferentes à hipóxia.

Devido a essa diferença de resposta à hipóxia do cérebro da criança em relação

(6)

ao do adulto, Green e Lauber

3

sugerem que os critérios de determinação da

morte cerebral estabelecidas para o adulto não sejam necessariamnte válidos

para a criança. Essa é também a nossa opinião após a observação do presente

caso e da análise dos dois pacientes descritos por esses autores. No caso do

paciente pediátrico, o período de assistência respiratória deverá sempre ser

maior que 24 horas, mesmo em presença de um coma dépassé com silêncio

elétrico cerebral.

R E S U M O

Descreve-se um caso de recuperação temporária de funções do SNC após

persistência de coma profundo com apnéia, midríase paralitica bilateral, arreati¬

vidade e silêncio elétrico cerebral por cerca de 40 horas. O caso serve para

dar ênfase ao fato de que a determinação da "morte cerebral" deve-se

funda-mentar na associação de critérios clínicos e eletrencefalográficos. Por critérios

clínicos ou eletrencefalográficos isolados o caso aqui descrito teria, já nas

pri-meiras 24 horas, cumprido os requisitos de determinação da morte cerebral e,

possivelmente, não se teria observado o reaparecimento de atividade elétrica

cerebral e reatividade clínica. Sugere-se que os critérios clínicos e

eletrencefa-lográficos de determinação da morte cerebral estabelecidos para o adulto não

sejam necessariamente válidos para a criança.

S U M M A R Y

Reavaluation of clinical and electroencephalographic criteria of brain death

in children.

A case is reported in which there was a return of the electroencephalogram

after a period of more than 36 hours of electrocerebral silence. Electroencepha¬

lographic technique and instrumentation were in accordance with the

recommen-dations of Silverman, Saunders, Schwab and Masland. The possibilities of

hypothermia or drug overdosage, known to reversibly depress the

electroence-phalogram, were excluded in the related case. The return of EEG activity was

preceded by improvement in neurological status.

It is concluded that criteria accepted for the determination of brain death

in adults should not be valid for children.

R E S U L T A D O S 1. B E C K E R , D , P . ; R O B E R T , C. Μ. J r . , ; N E L S O N , J . R. & S T E R N , W . E . — A n e v a l u a t i o n of t h e d e f i n i t i o n of c e r e b r a l d e a t h . N e u r o l o g y ( M i n n e a p o l i s ) 20: 459, 1970. 2. B E N T A L , E . & L E I B O W I T Z , U. — F l a t e l e c t r o e n c e p h a l o g r a m s d u r i n g 28 d a y s i n a c a s e of « e n c e p h a l i t i s » . E l e c t r o e n c e p h . c l i n . N e u r o p h y s i o l . 13:457, 1961. 3. G R E E N , J . B . & L A U B E R , A. — R e t u r n of E E G a c t i v i t y a f t e r e l e c t r o c e r e b r a l s i l e n c e : t w o c a s e r e p o r t s . J. N e u r o l . N e u r o s u r g . P s y c h . 35:103, 1972.

(7)

4. H O C K A D A Y , J . M . ; P O T T S , F . ; E P S T E I N , Ε . ; BONAZZI, A . & S C H W A B , R . S. — E l e t r o e n c e p h a l o g r a p h i c c h a n g e s i n a c u t e c e r e b r a l a n o x i a f r o m c a r d i a c o r r e s ­ p i r a t o r y a r r e s t . E l e c t r o e n c e p h . c l i n . N e u r o p h y s i o l . 18:575, 1965. 5. L E V I N , P . & K I N N E L L . , J . — S u c c e s s f u l c a r d i a c r e s u s c i t a t i o n d e s p i t e p r o l o n g e d s i l e n c e of E E G . A r c h . i n t . M e d . 117:557, 1966. 6. L U N D E R V O L D , A . — E l e c t r o e n c e p h a l o g r a p h i c c h a n g e s i n a c a s e of a c u t e c e r e b r a l a n o x i a l u n c o n s c i o u s f o r a b o u t t h r e e y e a r s . E l e c t r o e n c e p h . c l i n . N e u r o p h y s i o l . 6: 311, 1954. 7. R I E H L , J . L . & M c I N T Y R E , Η . B . — R e l i a b i l i t y of t h e E E G i n t h e d e t e r ­ m i n a t i o n of c e r e b r a l d e a t h : r e p o r t of a c a s e w i t h r e c o v e r y of a n i s o e l e t r i c t r a c i n g . B u l l . L o s A n g e l e s n e u r o l . S o c . 33:86, 1968. 8. S I L V E R M A N , D . ; M A S L A N D , R . L . ; S A U N D E R S , M. G. & S C H W A B , R . S. — I r r e v e r s i b l e c o m a a s s o c i a t e d w i t h e l e c t r o c e r e b r a l s i l e n c e . N e u r o l o g y ( M i n n e a p o l i s ) 20:525, 1970. 9. S I L V E R M A N , D . ; S A U N D E R S , M . G . ; S C H W A B , R . S. & M A S L A N D , R . L . — Cerebral d e a t h a n d t h e e l e t r o e n c e p h a l o g r a m . J . a m e r . m e d . A s s o c . 209:1.505, 1969. 10. T E N T L E R , R . L . ; S A D O V E , M . ; B E C K A , D . R . & T A Y L O R , R . C. — E l e c t r o -e n c -e p h a l o g r a p h i c -e v i d -e n c -e of c o r t i c a l «d-eath» f o l l o w -e d b y f u l l r -e c o v -e r y : p r o t -e c t i v -e a c t i o n of h y p o t h e r m i a . J . a m e r . m e d . A s s o c . 164:1.667, 1957. 11. A D e f i n i t i o n of I r r e v e r s i b l e C o m a : R e p o r t of t h e A d H o c C o m m i t t e e of t h e H a r v a r d M e d i c a l S c h o o l t o E x a m i n e t h e D e f i n i t i o n of B r a i n D e a t h . J . a m e r . m e d . A s s o c . 205:337, 1968.

Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Santa Rita — Av. Amazonas 8246 — 30000 Belo Horizonte, MO — Brasil.

Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Santa Rita — Av. Amazonas 3246 — 30000 Belo Horizonte, MG — Brasil.

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