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REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA Hospital Nossa Senhora das Graças

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REGIMENTO INTERNO

COMISSÃO DE RESIDÊNCIA

MÉDICA

Hospital Nossa Senhora das Graças

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Sr. Osório Victor Biazus

Direção

Sr. Francisco Valmor Marques de Ávila

Direção adjunta:

Sra. Carem de Oliveira Schuquel

Direção Técnica

Dr. Marco Antônio Figueiró

Coreme

Coordenador: Dr. Luciano Zuffo

Coordenador Adjunto: Dr. Vitor Antônio Alves

Ortopedia e Traumatologia

Supervisor: Dr. João Caron La Salvia

Supervisor Adjunto: Rodrigo Ernesto Kunz

Clínica Médica

Supervisor: Dr. Gabriel Zago

Supervisor Adjunto: Danielle Molardi de Aguiar

Cirurgia Geral

Supervisor: Dr. Vitor Antônio Alves

Supervisor Adjunto: Rafael Mosmmann

Urologia

Supervisor: Dr. Luciano Zuffo

Supervisor Adjunto: Dr. Luis Augusto Del Arroyo Tarrago

Oftalmologia

Supervisor: Dr. Paulo Mandarino Custódio

Supervisor Adjunto: Dr. Flavio Braga da Silva

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REGIMENTO INTERNO

COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

COREME – HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Capítulo I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º - A Residência Médica do HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

constitui-se na modalidade de pós-graduação, sob forma de cursos de especialização “lato-constitui-sensu”, destinada a médicos devidamente registrados no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviço conforme a Lei nº 6.932 de 07 de Julho de 1981, funcionando sob a responsabilidade da COREME do Hospital, sob a orientação de profissionais médicos especialistas e/ ou pós-graduados (Mestres, Doutores e/ ou Livre- Docentes).

§ 1º – Os Programas de residência Médica têm como objetivos fundamentais e indivisíveis:

I – Aperfeiçoamento progressivo do padrão profissional e científico do médico; II – Melhoria da assistência médica á comunidade nas áreas profissionalizantes.

Parágrafo único: Para atender ao disposto no caput deste artigo é necessário que o

médico residente cumpra integralmente as atividades práticas e teóricas constantes dos Programas de Residência Médica.

Capítulo II

DA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA – COREME

Art. 2º - A Comissão de Residência Médica (COREME) do HOSPITAL NOSSA SENHORA

DAS GRAÇAS será Coordenada por um Médico eleito, devendo ser constituída pelos seguintes membros, conforme a Resolução 02/2013 da CNRM:

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4 1- Coordenador da COREME;

2- Coordenador Adjunto da COREME;

3- Um Supervisor por Programa de Residência Médica (PRM);

4- Um Supervisor Adjunto por Programa de Residência Médica (PRM);

5- Um Residente representante de cada Programa de Residência Médica (PRM);

6- Um Residente Adjunto representante de cada Programa de Residência Médica (PRM);

§ 1º – Para cada representante da Coordenação da Coreme e da Supervisão de cada

Programa na COREME, deverá ser eleito também um médico suplente. (supervisor adjunto).

§ 2º – O Coordenador da COREME terá voto de qualidade, no caso de empate nas

deliberações, votando uma segunda vez.

7- Um Representante da Instituição (HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS), designado pelo Presidente / Superintendente / Diretor Técnico do Hospital;

§ 1º – Para cada representante dos médicos residentes na Comissão de Residência

deve ser eleito também um suplente.

§ 2º - As eleições dos representantes dos médicos residentes nas Comissões de

Residência Médica devem ser anuais e permitir uma reeleição.

Art. 3º - Os Representantes dos médicos residentes terão direito a voz e voto nas reuniões e

decisões da COREME.

Art. 4º - O Supervisor de cada PRM será eleito, com duração de mandato por 2 (dois) anos,

sendo permitida uma recondução sucessiva ao cargo.

Parágrafo Único - Subistituir-se-á compulsoriamente, o representante de qualquer

categoria que se desvincule do grupo representado, e ou apresentar conduta ética, moral que não seja condizente com os objetivos da residência médica.

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Art. 5º - Nas votações cada PRM terá direito a um voto mesmo que esteja presente o Adjunto

no momento da votação. Os residentes se reunirão e darão o seu voto representando todos os residentes, ou seja, teremos os votos de cada Programa e dos residentes.

Art. 6º - Compete a Comissão de Residência Médica:

1- Interpretar a lei n° 6.932 – de 07 de julho de 1981 bem como as resoluções posteriores da Comissão Nacional de Residência Médica (C.N.R.M.) e, estabelecer normas visando a sua aplicação;

2- Seleção e avaliação dos médicos residentes dos PRMs; 3- Elaboração e manutenção dos PRMs;

4- Zelar pela integração dos PRMs com atividades do Corpo Clínico do Hospital; 5- Supervisionar o cumprimento das normas dos PRMs;

6- Estabelecer e fazer cumprir os direitos e deveres dos médicos residentes da instituição; 7- Normatizar as atividades teóricas e práticas;

8- Promover e estimular a pesquisa e atividades científicas e educacionais visando aprimorar o aprendizado dos médicos residentes;

9- Expedir os certificados de conclusão efetiva dos PRMs;

10- Elaborar relatórios anuais das atividades cumpridas e o plano de trabalho para o ano seguinte;

11- Nomear a Comissão de Seleção dos candidatos a Residência Médica.

Parágrafo Único: O Coordenador da COREME será eleito por voto direto pelos

supervisores dos Programas e terá um mandato de 4 (quatro anos) podendo ser reeleito. Cabe ao Coordenador Organizar e cobrar a execução dos programas dentro do que rege a lei. Deve também participar das Reuniões do CEREM e representar a instituição sempre que necessário.

Art. 7º - A COREME reunir-se-á mensalmente, estabelecendo antecipadamente os assuntos

que constarão na pauta. É facultado ao Coordenador da COREME convocar reunião extraordinária sempre que necessário.

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Art. 8º - Não será permitida a presença de outras pessoas que não pertençam ao quadro da

COREME em suas reuniões ordinárias, excetuando-se aquelas homologadas pelo Coordenador da COREME.

Art. 9º - Ao Supervisor do PRM será permitida ausência justificada em 30% das Reuniões

Ordinárias Anuais, desde que justificadas antecipadamente, via eletrônica para o email da Secretaria da Coreme.

Capítulo III

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 10º - Os PRMs terão início no primeiro dia útil do mês de março para os médicos

residentes.

Parágrafo Único- O médico residente de 1º e o 2º ano (e assim sucessivamente)

denominar-se-á, respectivamente, R1 e R2 (e, assim, sucessivamente).

Art. 11º - A atividade, teórico-prática dos residentes, constará de até 60 (sessenta) horas

semanais incluindo (ou não) um plantão de 24 (vinte e quatro) horas conforme determina o artigo 5º da lei 6932 de 07/07/81, com descanso pós-plantão de 06 (seis) horas, no dia seguinte, quando realizado plantão noturno.

Art. 12º - A programação teórica será desenvolvida durante o horário das atividades da

Residência, devendo ter no mínimo de 10 % e no máximo de 20% de carga horária total.

Parágrafo Único – A COREME do Hospital Nossa Senhora das Graças, é uma

instância auxiliar da (CNRM) e da Comissão Estadual de Residência Médica (CEREM), esta tem como objetivo planejar, coordenar, supervisionar e avaliar os PRM da instituição.

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Capítulo IV

DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Art. 13º - A elaboração e manutenção do(s) Programa (s) de Residência Médica caberá ao

Supervisor do PRM e a COREME.

Art. 14º - Este programa obedecerá às normas e resoluções fixadas pela C.N.R.M./

HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.

Art. 15º - Cada PRM ficará sob a responsabilidade de um supervisor médico e terá na

composição do seu corpo docente preceptores e instrutores.

Art. 16º - As propostas de criação ou modificação dos Programas de Residência Médica

deverão ser encaminhadas á COREME que após análise de deliberação as encaminharão para o CEREM e CNRM.

Art. 17º - Ao Médico residente será concedida a bolsa garantida pelo Art 4º. Da Lei nº 9.932,

de 7 de julho de 1981.

Parágrafo Único: O médico residente deve inscrever-se na Previdência Social a

fim de ter assegurado os seus direitos, como prevê o parágrafo segundo o Artigo 4º da Lei Nº 6932, de 7 de julho de 1981, especialmente os decorrentes do seguro de acidente de trabalho.

Art. 18º - A lei Nº 6.932/81 em seu art.7º determina que havendo interrupção do Programa de

Residência Médica por parte do médico residente a qualquer título, a carga horária total de atividade deve ser completada.

Parágrafo Primeiro: O médico residente matriculado no primeiro ano do

Programa de Residência Médica, Credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), poderá requerer o trancamento da matrícula em apenas um (01) Programa de Residência Médica, por período de 01(um) ano, para fins de prestação de Serviço Militar. O requerimento e a regulação deverão seguir os artigos, 1º e 2º da resolução CNRM Nº 01/2005.

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Parágrafo Segundo: Aos Médicos Residentes serão assegurados 30(trinta) dias de

férias por ano, a ser programados de acordo com as normas de cada Programa de Residência Médica.

Art. 19º - Fica assegurado ao médico residente o direito ao afastamento, sem prejuízo da reposição, nas seguintes hipóteses e prazos, que se iniciam no mesmo dia do evento:

I - Núpcias: Oito dias consecutivos;

II - Óbito de Cônjuge, companheiro, pais, madastra, padastro, irmãos, filhos, enteados, menor sob sua guarda ou tutela: Oito dias consecutivos;

III - Nascimento ou adoção de filhos: Cinco dias consecutivos.

Parágrafo Único: O tempo da Residência Médica será prorrogado por prazo

equivalente a duração do afastamento do médico residente por motivo de saúde ou na hipótese de gozo de licença maternidade e ou paternidade.

Art. 20 º - A médica residente tem direito à licença maternidade de 120 (cento e vinte dias)

que poderá ser prorrogado quando requerido pela médica residente e deliberado em reunião da COREME.

Capítulo V

DO ACESSO AO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Art. 21º - Os candidatos aos PRM deverão submeter-se a:

1- Prova escrita obrigatória realizada pela AMRIGS;

2- Análise do Currículo Vitae – (parâmetros objetivos discriminados no edital), para os candidatos aprovados na prova escrita, com peso de 10% (dez por cento).

3- Nos programas em que é exigido pré–requisito, a prova escrita versará sobre conhecimentos de medicina do pré-requisito, respeitando-se as resoluções da C.N.R.M.

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Parágrafo Primeiro – No caso de empate na primeira fase, serão chamados

TODOS OS CANDIDATOS EMPATADOS para realizarem a segunda fase. Como critério de desempate na segunda fase, será levado em consideração o seguinte:

PRIMEIRO: Maior número de meses de estágio em serviço credenciado pela CNRM/MEC; SEGUNDO: A maior idade

Parágrafo Segundo – Conforme Resolução 08/2004 da C.N.R.M fica a COREME

facultada em executar a prova prática, sendo fixados os valores de 50%, 40% e 10% respectivamente, para prova teórica, prova prática e análise de currículo.

Art. 22º - Os candidatos deverão apresentar no ato da inscrição:

1- Fotocópia da Carteira de Identidade; 2- CPF;

3- Comprovante de recolhimento da taxa de inscrição;

4- Comprovante de inscrição no Conselho Regional de Medicina ou Declaração da sua Instituição de Ensino que comprove estar o candidato cursando o 6º ano (12º semestre) do Curso de Medicina;

5- Currículo Completo (devidamente documentado com comprovantes);

6- Inscrição por procuração com fim específico: anexar á mesma autenticada em cartório; 7- Para a (s) área (s) em que há pré-requisito, o candidato deverá anexar à fotocópia

autenticada do comprovante do término do Programa Residência Médica na área do pré-requisito devidamente reconhecido pela C.N.R.M. / M.E.C.

Art. 23º - A abertura da inscrição será mediante edital único (com todos os programas da

Instituição) publicado pelo HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, por um período mínimo, respeitando-se a resolução 12/2004 da C.N.R.M. No caso dos Cursos de Especialização esta divulgação será feita no site do HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, nos meses de outubro e novembro, ressalvado interesse da COREME no preenchimento de vagas existentes. A abertura e realização das provas serão de acordo com o cronograma da AMRIGS.

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10 02 a 05 professores / preceptores do PRM e um representante dos Médicos Residentes (facultativo).

Art. 25º - Em caso de desistência de Residentes do 1º ano, a vaga deverá ser preenchida

somente até 60 (sessenta) dias após o início do programa, a critério da COREME, respeitada a data limite para ingresso num PRM autorizado pelo MEC, conforme legislação vigente.

Parágrafo Único – Para Preenchimento dessa vaga, será observada, rigorosamente,

a classificação obtida na escolha.

Capítulo VI

DOS DIREITOS DOS MÉDICOS RESIDENTES

Art. 26º - Cada Residente receberá uma bolsa de estudos no valor preconizado pelo art.4 da

Lei 6.932 de 07/07/81, com aumentos regulados por leis e/ou resoluções posteriores do MEC.

Art. 27º - Os Programas dos Cursos de Residência Médica obedecerão ao art. nº 5º da Lei

6.932 de 07/07/81 e resoluções posteriores da C.N.R.M. / M.E.C.

Art. 28º - A médica residente do sexo feminino terá seus direitos assegurados de acordo com

o parágrafo nº 3º do art. nº 4 da Lei 6.932 de 07/07/81.

Art. 29º - O residente terá direito a um dia de folga semanal e 30 (trinta) dias de férias por

ano de atividade, segundo o parágrafo nº 1º do art. nº 5º da Lei nº 6. 932 de 07/07/81, devendo ser completada a carga horária do PRM após o tempo que seria o término do programa, bem como folga pós-plantão.

Art. 30º - Os médicos residentes terão representação junto a Comissão obedecendo á

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11 de residência médica de acordo com o art.6º da Lei 6.932 de 07/07/81.

Art. 32º - São Atribuições dos Médicos Residentes:

a) Atribuições como o Hospital Nossa Senhora das Graças: Os médicos residentes ao ingressarem nas suas respectivas residências médicas estarão subordinados ás normas de funcionamento do Hospital Nossa Senhora das Graças, sendo considerados membros do corpo clínico do referido hospital, lotados nos serviços médicos da respectiva especialidade e conseqüentemente subordinados à Chefia do Serviço, da Unidade Gerencial, além do Supervisor do Programa de Residência Médica.

b) Atribuições com a residência Médica: estas atribuições constituem o conteúdo programático elaborado pelos PRM, o qual contempla toda a carga horária dos médicos residentes, escalas de plantões, atividades práticas e acadêmicas, com a ciência do supervisor.

Capítulo VII

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 33º - São Deveres dos Médicos Residentes:

a) Participar de todas as atividades previstas no regime didático-científico do PRM. b) Comparecer em todas as reuniões convocadas pelas autoridades superiores. c) Portar identificação de uso obrigatório em local visível.

d) Usar Jaleco e transitar com as roupas adequadas para cada setor do hospital. e) Dedicar-se com zelo e senso de responsabilidade ao cuidado dos pacientes. f) Cumprir as obrigações de rotina.

g) Prestar colaboração à unidade onde estiver lotado, fora do horário de trabalho, quando a situação for de emergência.

h) Agir com Urbanidade, discriminação e lealdade. i) Respeitar as normas Legais e regulamentares.

j) Levar ao conhecimento das autoridades superiores, irregularidades das quais tenha conhecimento, ocorridas na Unidade onde estiver lotado.

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12 Medicina; e

m) Assinar livro ponto e ou bater cartão ponto, diariamente na entrada e na saída.

Art. 34º - O médico residente está sujeito ás seguintes sanções disciplinares:

I – Repreensão II – Suspensão III – Eliminação

Parágrafo Único – Na aplicação de quaisquer das sanções disciplinares previstas

neste artigo deverão ser observadas as normas estabelecidas abaixo, após total possibilidade de defesa e após julgamento em reunião da COREME.

Art. 35º - Aplicar-se-á a penalidade de REPREENSÃO POR ENSCRITO do residente que:

1- Faltar, sem justificativa cabível, nas atividades práticas; 2- Desrespeitar o Código de Ética Médica;

3- Não cumprir as tarefas designadas;

4- Realizar agressões verbais entre residentes e outros;

5- Assumir atitudes e praticar atos que desconsiderem os doentes e familiares ou desrespeitem preceitos de ética profissional e do regulamento da Instituição;

6- Faltar aos princípios de cordialidade para com os funcionários, colegas ou superiores; 7- Usar de maneira inadequada instalações, materiais, e outros pertences da instituição; 8- Ausentar-se das atividades sem ordem prévia dos superiores.

Art. 36º - Aplicar-se-á a penalidade de SUSPENSÃO ao residente que:

1- Reincidência do não cumprimento de tarefas designadas por falta de empenho do Residente;

2- Reincidência na falta às atividades práticas sem justificativa cabível; 3- Reincidência no Desrespeito ao código de Ética profissional;

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13 6- Agressões físicas entre Residentes ou entre Residentes e qualquer pessoa.

Art. 37º - Aplicar-se-á a penalidade de ELIMINAÇÃO ao Residente que:

1- Reincidir em falta com pena máxima de suspensão;

2- Não comparecer ás atividades do Programa de Residência, sem justificativa, por (três) dias consecutivos ou 15 (quinze) dias intercalados, no período de até seis meses; e 3- Fraudar ou prestar informações falsas na inscrição.

Parágrafo Único – Na hipótese do inciso III, o aluno poderá ser responsabilizado

no âmbito administrativo, penal e civil, devendo ressarcir ao erário os valores indevidamente recebidos a título de bolsa.

Art. 38º - São consideradas condições agravantes das penalidades:

1- Reincidência;

2- Ação intencional ou má fé; 3- Ação Premeditada;

4- Alegação de desconhecimento das normas e serviços;

5- Alegação do desconhecimento do Regimento Interno da COREME e das diretrizes e normas dos Programas de Residência médica da instituição, bem como do Código de Ética Médica.

Parágrafo Único – O enquadramento do médico residente em qualquer das faltas

especificadas neste artigo, será determinada pela sua natureza e seu grau.

Art. 39º - A pena de REPRENSÃO poderá ser aplicada por membro do corpo docente, em

especial os Diretores, Chefes de Departamento, Chefes de Equipes, e Supervisores e PRM. Devendo ser registrada em ata da COREME e no prontuário do residente que será cientificado.

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14 mediante apuração dos fatos realizada pela Comissão de Residência Médica, com a participação do Supervisor do Programa, bem como do residente envolvido, a quem é assegurado pleno direito de defesa, por escrito.

Parágrafo Primeiro – Será assegurado ao médico residente punido com suspensão

o direito a recurso, com efeito suspensivo, ao Coordenador da COREME, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, computados a partir da data em que for cientificado, devendo-se o mesmo ser julgado em até 7 (sete) dias após o recebimento.

Parágrafo Segundo – O cumprimento da Suspensão terá início a partir do término

do prazo para recuso ou data da ciência da decisão do mesmo, conforme o caso.

Art. 41º - A aplicação da pena de ELIMINAÇÃO, será aplicada de acordo com o Regimento,

mediante apuração dos fatos realizada pela COREME e Comitê de Ética do Corpo Clínico do Hospital, com a participação do Supervisor do Programa, bem como do residente envolvido, a quem é assegurado pleno direito de defesa, por escrito.

Parágrafo Primeiro – Será assegurado ao médico residente, punido com

eliminação o direito a recurso, com efeito suspensivo, ao Coordenador da COREME, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, computados a partir da data em que for cientificado, devendo-se o mesmo ser julgado em até 7 (sete) dias após o recebimento.

Parágrafo Segundo - O cumprimento da Eliminação terá início a partir do término

do prazo, para recurso ou data da ciência da decisão do mesmo, conforme o caso.

Art. 42º - As transgressões disciplinares serão encaminhadas a COREME, á qual cabem as

providencias pertinentes.

Parágrafo Primeiro – Todos os casos deverão ser comunicados por escrito pela

área de atuação do residente envolvido e/ou outras áreas que possam estar implicadas na ocorrência.

Parágrafo Segundo – As transgressões serão analisadas por Subcomissão de

Apuração, designada pela COREME, composta por no mínimo 2 (dois) supervisores do programa, indicados em reunião designada para esta finalidade, assegurando a ampla defesa e acompanhamento do processo pelo interessado.

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15

Parágrafo Terceiro – O prazo para apuração dos fatos, sua divulgação e medidas

pertinentes é de 15 (quinze) dias corridos, excepcionalmente prorrogáveis por mais 15(quinze) dias por decisão do coordenador da COREME.

Parágrafo Quarto – O residente poderá recorrer de decisão à COREME, até 5

(cinco) dias após a divulgação da mesma.

Capítulo VIII DA AVALIAÇÃO

Art. 43º - Os Médicos Residentes serão avaliados através de conceitos conferidos nos

estágios em que forem passando, sendo estes obtidos pelas avaliações objetivas e subjetivas, incluindo exames escritos, orais, práticos e / ou pessoais do candidato (nota de zero a dez / 0-10), além de outros critérios que possam a vir ser fixados pela COREME. Conforme anexos

I, II, III, IV, V

Art. 44º - A aprovação do médico residente dar-se-á mediante a média anual dos conceitos de

estágio, tendo como mínimo para aprovação conceito igual ou superior a sete (7,0). O médico residente reprovado, será desligado do Programa (Res.04/2003 e Res.02/2006 da CNRM-MEC) e, a critério da COREME, poderá ser dado à oportunidade de repetir o ano; aqueles que não forem aprovados receberão certificado de estágio na área em questão.

Parágrafo Primeiro – A avaliação do rendimento basear-se-á em medidas de

conhecimento, habilidades e atitudes. Será considerado á assiduidade, pontualidade, interesse, responsabilidade, assimilação técnica do programa, relacionamento com os colegas e demais funcionários do serviço.

O processo de avaliação terá caráter formativo, com acompanhamento contínuo durante o desenvolvimento das várias etapas do programa. O Residente será informado periodicamente dos resultados dessas avaliações por escrito.

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16

Capítulo IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 45º - Este regimento interno só poderá ser modificado por resolução da COREME ou em

função de alterações posteriores advindas das resoluções da CNRM.

Art. 46º - A COREME tem atribuição de afastar o médico residente de suas atividades, a

qualquer tempo e por qualquer motivo que entenda oferecer risco ao médico residente ou a outrem, por prazo indeterminado. Este afastamento poderá ocorrer durante o processo disciplinar conforme consta no regimento.

Art. 47º - Os casos omissos no presente Regimento serão avaliados e julgados pela

COREME/ HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.

Art. 48º - Este Regimento entra em vigor após a sua aprovação pela COREME – Hospital

Nossa Senhora das Graças e revoga as disposições anteriores em contrário.

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