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Análise das Instalações Desportivas Cobertas Autárquicas do Município de Braga.

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Academic year: 2021

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(1)Análise das Instalações Desportivas Cobertas Autárquicas do Município de Braga. Dissertação. apresentada. à. Faculdade. de. Desporto da Universidade do Porto, no âmbito do curso do 2º Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Gestão Desportiva, de acordo com o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março.. Orientadora: Prof.ª Doutora Maria José Carvalho. Cátia Patrícia Martins Esteves da Costa. Porto, setembro de 2013.

(2) Costa, C. (2013). Análise das Instalações Desportivas Cobertas Autárquicas do Município de Braga. Porto: C. Costa. Dissertação de Mestrado apresentado apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. PALAVRAS – CHAVE: INSTALAÇÕES DESPORTIVAS; DESPORTIVA MUNICÍPIO; PRÁTICA DESPORTIVA.. II. GESTÃO.

(3) Agradecimentos A. realização. deste. trabalho. foi. sustentado. pela. colaboração,. disponibilidade, apoio e incentivo de um conjunto de pessoas e de instituições que tiveram um papel decisivo para a sua conclusão. Como tal, gostaria de expressar os meus mais sinceros agradecimentos:. À Prof.ª Doutora Maria José de Carvalho pela orientação desde o primeiro contato com esta realidade, pelo seu profissionalismo, transmissão de sabedoria, assertividade, disponibilidade e apoio prestado em toda a sequência deste trabalho.. À instituição, Faculdade de Desporto e todos os colaboradores que contribuíram para a minha formação e conhecimentos adquiridos.. À Câmara Municipal de Braga, pela recetividade, disponibilização de informação documental, principalmente ao Sr. Fernando Arménio, Coordenador Técnico de Atividades Desportivas e ao Assistente Técnico Dr. Jorge Lima Silva. Também uma palavra de apreço à Vereadora da Educação e Desporto, Dr.ª Palmira Maciel, que aceitou e autorizou a colaboração da Câmara Municipal neste estudo.. A todas as instituições e respetivos responsáveis da gestão das instalações desportivas analisadas, pela disponibilidade e auxílio no recolhimento de informações.. À minha família que é a base de sustentação de todas as minhas escolhas, alegrias e partilha.. Aos meus pais e à minha irmã, pela dedicação, carinho, amizade, apoio incondicional ao longo da minha vida, e pelos valores que me transmitiram que me ajudam a superar árduos desafios, sem eles não seria possível.. III.

(4) Ao Viga, pelo carinho, amor, presença, amizade, paciência, compreensão e apoio constante em todos os momentos.. Às minhas sobrinhas, pelos sorrisos, alegrias e felicidade que me proporcionam e pela força que deram ao longo desta etapa.. Ao meu cunhado, pelo apoio, amizade e partilha.. Ao Carlos e à Gina, pelo companheirismo, amizade, partilha de conhecimentos e emoções em mais um desafio académico.. À minha amiga Ata pelo incentivo, apoio, e amizade ao longo dos últimos anos.. À D. Helena e à Mi pela amizade e colaboração neste trabalho.. Aos meus amigos, em especial à Ruca, ao Otto, à Diana e ao Pedro pelo apoio e amizade ao longo deste ano.. IV.

(5) ÍNDICE GERAL. AGRADECIMENTOS ........................................................................................ III ÍNDICE GERAL .................................................................................................. V ÍNDICE DE FIGURAS ....................................................................................... IX ÍNDICE DE GRÁFICOS .................................................................................... IX ÍNDICE DE QUADROS ..................................................................................... XI RESUMO......................................................................................................... XIII ABSTRACT..................................................................................................... XV LISTA DE ABREVIATURAS......................................................................... XVII INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1 1.1 APRESENTAÇÃO DO ESTUDO ........................................................................ 3 1.2 PERTINÊNCIA DO ESTUDO ............................................................................ 3 1.3 QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO E OBJETIVOS.................................................... 5 1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ...................................................................... 6 CAPITULO I – REVISÃO DA LITERATURA ..................................................... 9 1. DESPORTO ................................................................................................. 11 1.1 O DESPORTO NA SOCIEDADE ..................................................................... 11 1.2. A importância da prática desportiva organizada ................................ 13 2. O ESTADO E O DESPORTO ........................................................................... 15 3. AS POLÍTICAS PÚBLICAS DESPORTIVAS ......................................................... 19 4. ENQUADRAMENTO LEGAL ............................................................................. 23 4.1 Carta Europeia do Desporto ................................................................ 23 4.2 O Desporto na Constituição da República Portuguesa ....................... 24 4.3 O poder local e a Lei de Bases da Atividade Física Desportiva .......... 26 4.4 Atribuições e competências das autarquias locais em relação ao desporto .................................................................................................... 28 4.5 Comparticipação financeira no desporto ............................................. 31 5. O DESPORTO, AS AUTARQUIAS LOCAIS E O DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO. .. 33 5.1. Principais áreas de intervenção das câmaras municipais no desporto .................................................................................................................. 39 6. GESTÃO DOS SERVIÇOS E INSTALAÇÕES DESPORTIVAS MUNICIPAIS................. 43. V.

(6) 6.1 Gestão Desportiva............................................................................... 43 6.2 Planificação dos serviços desportivos municipais ............................... 46 6.3 Modelos de Gestão dos Serviços Desportivos .................................... 48 6.4 Gestão e manutenção das instalações desportivas ............................ 51 6.5 Caracterização das instalações desportivas ....................................... 58 6.5.1. Sistemas de funcionamento de uma piscina ................................... 60 6.6 Gestão de Qualidade e Excelência na Gestão do Desporto - Processos de Auto - Avaliação ................................................................................... 66 CAPITULO II – METODOLOGIA ..................................................................... 73 1.. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BRAGA ............................................... 75 1.1 Caracterização do Concelho de Braga................................................ 75 1.1.1. Ocupação Geográfica ..................................................................... 77 1.1.2. Evolução demográfica ..................................................................... 78 1.2.. Instalações desportivas – Pavilhões e Piscinas Cobertas .............. 80. 1.3. Caracterização Câmara Municipal de Braga ...................................... 80 1.3.1 Organização ..................................................................................... 80 1.3.2 Organigrama da Câmara Municipal.................................................. 82 1.4. Áreas de intervenção no desporto...................................................... 82 2. PROCESSO METODOLÓGICO INICIAL .............................................................. 83 3. AMOSTRA ................................................................................................... 84 4. PROCESSOS DA RECOLHA DA INFORMAÇÃO – INSTRUMENTO UTILIZADO ........... 85 5. PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE ....................................................................... 89 CAPITULO IV – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ..... 91 1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS – PAVILHÕES ........ 93 2.. CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS – PISCINAS...... 100 2.1 Caracterização da água da piscina ................................................... 102 2.2 Caracterização dos sistemas de funcionamento ............................... 105. 3. CARACTERIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE APOIO E LOCAL DE IMPLEMENTAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS – PAVILHÕES DESPORTIVOS E PISCINA. ................... 108. 3.1 Estruturas de apoio ........................................................................... 108 3.2 Local de implementação ................................................................... 109. VI.

(7) 4. ATIVIDADES. A QUE SE DESTINAM AS INSTALAÇÕES E MODALIDADES PRATICADAS. .................................................................................................................... 113 5. UTILIZADORES E UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ........................................... 118 6. ANÁLISE GESTÃO DESPORTIVA ................................................................... 122 6.1 Plano de desenvolvimento desportivo da instalação ......................... 125 6.2 Requisitos legais e entidade responsável da instalação ................... 127 6.3 Caracterização da entidade/Responsável da instalação ................... 129 6.4 Tecnologia/ Registo de apoio à gestão, Recursos Humanos e Recursos Financeiros.............................................................................................. 132 6.5 Gestão orçamental ............................................................................ 136 6.6 Gestão financeira .............................................................................. 137 6.7 Gestão comercial .............................................................................. 140 6.8 Gestão de atividades e serviços ....................................................... 143 6.9 Gestão de qualidade e excelência – Autoavaliação .......................... 145 6.10 Apoios da câmara municipal aos utilizadores das instalações que compõem a amostra................................................................................ 147 CONCLUSÕES E PROPOSTAS FUTURAS ................................................. 149 ANEXOS ......................................................................................................... XV. VII.

(8) VIII.

(9) ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Esquema do circuito clássico de tratamento de água da piscina. .... 62 Figura 2 - Freguesias do Concelho de Braga. .................................................. 76 Figura 3 - Concelho de Braga e Concelhos Limítrofes. .................................... 78 Figura 4 – Organigrama da Câmara Municipal de Braga (adaptada do documento da camara municipal.) ................................................................... 82. ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Acessibilidades. ........................................................................... 110 Gráfico 2 – Distribuição das instalações desportivas por área geográfica ocupada. ........................................................................................................ 111 Gráfico 3 – Zonas de proximidade das instalações. ....................................... 112 Gráfico 4 – Situação em que se encontra a instalação. ................................. 113 Gráfico 5 – Atividades a que se destinam. ..................................................... 114 Gráfico 6 – Modalidades praticadas. .............................................................. 115 Gráfico 7 – Homologação Da Federação das modalidades. Distribuição das modalidades por campeonatos. ..................................................................... 117 Gráfico 8 – Distribuição dos utilizadores das instalações. .............................. 118 Gráfico 9 – Distribuição (horas) da utilização das instalações. ...................... 120 Gráfico 10 – Distribuição das entidades gestoras das instalações................. 124 Gráfico 11 – Analise do Plano de Desenvolvimento Desportivo das instalações. ....................................................................................................................... 126 Gráfico 12 – Requisitos legais obrigatórios nas instalações desportivas. ...... 128 Gráfico 13 – habilitações Académicas dos responsáveis pela gestão das instalações; Formação em gestão desportiva. ............................................... 129 Gráfico 14 – Idade e género dos responsáveis pela gestão desportiva das instalações. .................................................................................................... 131 Gráfico 15 – Tecnologia/registo de apoio à gestão utilizada nas instalações. 133 Gráfico 16 – Recursos Humanos existentes nas instalações desportivas. .... 134. IX.

(10) Gráfico 17 – Distribuição dos recursos financeiros; Recursos financeiros utilizados por instituições................................................................................ 135 Gráfico 18 – Existência de um plano orçamental para a instituição. .............. 136 Gráfico 19 – Asseguração dos fundos necessários para a manutenção das instalações. .................................................................................................... 138 Gráfico 20 – Controlo da rentabilidade financeira. ......................................... 139 Gráfico 21 – Controlo dos gastos das instalações. ........................................ 140 Gráfico 22 – Plano de marketing, “política” de preços ajustados e estudo com as necessidades da população. ..................................................................... 141 Gráfico 23 – Meios de divulgação utilizados. ................................................. 142 Gráfico 24 – Plano Anual de Atividades e respetivo relatório. ........................ 144 Gráfico 25 – Distribuição das atividades que constam no Plano Anual de Atividades do Município 2013, por número total de instituições. .................... 145 Gráfico 26 – Processo de autoavaliação realizado nas instituições desportivas. ....................................................................................................................... 146. X.

(11) ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 – Áreas e critérios a avaliar (adaptado, Soares, P.; SerôdioFernandes, A.& Santos, C.M., 2007). ............................................................... 69 Quadro 2 - Aspetos a observar em cada área. (adaptado, Soares, P.; SerôdioFernandes, A.& Santos, C.M., 2007). ............................................................... 70 Quadro 3- Número de habitantes por freguesia do Concelho de Braga. .......... 79 Quadro 4 – Nº Total de Pavilhões e Piscinas Cobertas de uso público no concelho de Braga. .......................................................................................... 80 Quadro 5 – Organização administrativa do município. ..................................... 81 Quadro 6 – Distribuição das instalações, por freguesia. .................................. 85 Quadro 7 - Designação e distribuição dos Pavilhões Desportivos, segundo as principais características, por freguesia. .......................................................... 94 Quadro 8 - Designação e distribuição das Piscinas Cobertas, segundo as principais características, por freguesia. ........................................................ 100 Quadro 9 – Caracterização da água da piscina, por freguesia e por instalação. ....................................................................................................................... 103 Quadro 10 – Sistemas de circulação de água e sistemas de tratamento químico da água. ......................................................................................................... 106 Quadro 11 – Sistemas de aquecimento e refrigeração do ambiente. ............. 107 Quadro 12 – Estruturas de apoio das instalações (balneários, serviços médicos, outras), por freguesia e por instalação desportiva. ......................................... 109 Quadro 13 – Taxa de utilização das instalações. ........................................... 121 Quadro 14 – Caracterização do tipo de gestão desportiva e entidade gestora das instalações desportivas, por freguesia e por instalação. ......................... 123. XI.

(12) XII.

(13) Resumo Na atualidade, o poder local é a instância política mais próxima do cidadão capaz de responder às necessidades dos seus munícipes, com atribuições e competências legais que determinam a sua intervenção. Para a sociedade, o desporto possibilita uma melhor qualidade de vida, associa-se a vários benefícios e permite modelar os valores dos cidadãos. Assim, os espaços adaptados à prática desportiva assumem um lugar de destaque nas autarquias. O presente estudo teve como objetivo a análise das instalações desportivas cobertas autárquicas do município de Braga, bem como a respetiva caracterização da gestão desportiva. Para tal, recorremos à metodologia de natureza. quantitativa,. através da. aplicação de um. questionário. aos. responsáveis pela gestão das instalações desportivas e levantamento de dados realizados presencialmente pelo inquiridor. Os resultados obtidos tiveram como base a análise do conteúdo das informações recolhidas presencialmente e da estatística descritiva dos dados do questionário. Os resultados do nosso estudo sugerem que (i) a maioria das instalações desportivas é classificada como Instalações Desportiva de Baseformativas; (ii) a intervenção autárquica é dirigida para a promoção do desporto para todos, e cria condições necessárias que permitem o acesso à prática desportiva a toda a população; (iii) assistimos a uma evolução na construção de novos espaços destinados à prática desportiva; (iv) a maioria das entidades gestoras opta pelo modelo de gestão direta nas suas instalações; (v) no âmbito da gestão desportiva não se verifica um planeamento estratégico para o desenvolvimento desportivo; (vi) a autarquia apresenta um papel pouco ativo na formação de agentes desportivos e contratação de técnicos especializados; (vii) existe rentabilização das instalações com a prática desportiva, de forma pouco organizada; (viii) na sua maioria a gestão dos serviços desportivos municipais não é direcionada para uma gestão de qualidade e excelência.. PALAVRAS. –. CHAVE:. INSTALAÇÕES. DESPORTIVAS;. DESPORTIVA MUNICÍPIO; PRÁTICA DESPORTIVA.. XIII. GESTÃO.

(14) XIV.

(15) Abstract Nowadays, the local political management is the closest to the citizen and it is able to meet the needs of its citizens, with legal functions and powers that determine its intervention. In our society, the sports practice provides a better quality of life, it is associated with many benefits and allows modeling the values of citizens. So, the spaces suited to sports assume a prominent position in local authorities. The aim of this study is to analyze the covered municipal sports facilities in the city of Braga and the respective characterization of sports management. Thus, we turned to a quantitative methodology, through the application of a questionnaire to the responsible members of the management of sports facilities and data collection conducted in person by the interviewer. The results were based on the content analysis of the information collected in person and descriptive statistics of the questionnaire’s data. The results of our study suggest that ( i ) most of the sports facilities are classified as facilities for sports - based training , (ii ) the local authority intervention is directed to the promotion of sports for all , creating conditions that allow access to sports practice to the entire population , ( iii ) we witnessed an evolution in the construction of new spaces for sports, ( iv ) the majority of fund managers choose the model of direct management in their facilities , ( iv ) in what concerns sports management, there is no strategic planning for sports development , ( v ) the municipality has a little active role in the training of sports agents and hiring skilled technicians (v ) there is profitability of the facilities with sports practice, but it is loosely organized ; ( v ) mainly the management of municipal sports services is not directed to a management of quality and excellence .. KEY - WORDS: SPORTS FACILITIES, COUNCIL SPORTS MANAGEMENT, SPORTS PRACTICE.. XV.

(16) XVI.

(17) LISTA DE ABREVIATURAS CNQ – Concelho Nacional de Qualidade. EFQM - European Foundation for Quality Management. JF – Junta de Freguesia. G. Aeróbica – Ginástica Aeróbica. LBAFD – Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto. LBSD - Lei de Bases do Sistema Desportivo LBA – lei de Bases do Desporto MEDE - Modelo da Excelência do Desporto. PEDD – Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo.. XVII.

(18) XVIII.

(19) INTRODUÇÃO. 1.

(20) 2.

(21) 1.1 Apresentação do Estudo Na atualidade, a prática desportiva têm vindo a ganhar uma acrescida importância acrescida na nossa sociedade, assistindo-se à sua afirmação em diversas áreas e à conquista de espaço nas mais diversas políticas locais, regionais, nacionais, europeias e internacionais. O Estado, em conjunto com o poder local, é um dos principais intervenientes na promoção da prática desportiva e para permitir e a todos os cidadãos a prática de desporto é necessário a criação de políticas desportivas, que nos garantam uma boa gestão, utilização dos espaços já existentes e disponibilização de apoios para esta prática. As autarquias locais são órgãos que visam o seguimento dos interesses próprios, comuns e específicos das respetivas populações. Neste sentido, o desporto tem vindo a assumir uma posição de destaque na medida que constitui um bem-estar e um aumento da qualidade de vida para os cidadãos. Devido à crise económica que Portugal está a ultrapassar é necessário repensar novas estratégias, não visar só a importância na criação de novas instalações desportivas mas sim promover e dinamizar as já existentes. Para tal. é. necessário. a. realizar. de. estudos. que. nos. permitam. obter. dados/informações necessárias para melhorar a nossa intervenção. A planificação do desenvolvimento desportivo e planeamento da gestão desportiva devem ser elaboradas com base nos indicadores do levantamento e análise da situação desportiva atual que identifica a prática desportiva das populações, as várias formas em que é manifestada a sua atividade física e as condições disponíveis para a sua prática. Januário, Sarmento e Carvalho (2009) advertem para a necessidade de fazer um diagnóstico da comunidade a atuar.. 1.2 Pertinência do Estudo Atendendo que neste momento as autarquias locais têm um papel fulcral na fomentação do desporto, cabe aos Municípios dar maior atenção para a 3.

(22) criação do Plano de Desenvolvimento Desportivo da Autarquia ajustado às necessidades da população em questão e dos espaços físicos e recursos financeiros disponíveis. Apesar de se verificar uma uniformidade legislativa nas atribuições de competências é visível a existência de diversidades na sua intervenção. O desenvolvimento desportivo está por si só associado a uma gestão do desporto especifica quer seja de um país, de uma federação, de uma região, de um clube ou simplesmente de uma empresa. Esta gestão só é possível se conhecermos a sua situação desportiva que se traduz na obtenção de dados, que são transformados em informação e posteriormente em conhecimento. Segundo Pires (2003) em Portugal não existem dados exatos para quantificar todos os recursos desportivos existentes (recursos humanos e tipologia dos instalações) que nos permitam obter informações concretas. Para o autor a identificação da situação desportiva engloba vários sistemas: físico, político, económico, social, culturais, humano, material, orgânico, normativo e atividades. A Carta Europeia de Desporto refere que os responsáveis das instalações desportivas devem tomar medidas para permitir a boa gestão e a utilização plena das instalações e em toda a segurança. Será pertinente analisar se a gestão efetuada permite a rentabilização dos espaços existentes, assim como permitir o acesso à prática desportiva a todos os munícipes. Outro aspeto importante é saber que modelo de gestão poderá ser adotado nessas instalações desportivas e de que forma é que o porão em prática. Ricardo, H. e Viñas, J. (2012) sustentam que na planificação estratégica das planificações locais devem ter a espectativa de saber as necessidades das instalações/equipamentos desportivos, quer no âmbito para uma nova construção, quer para obter conhecimentos sobre o estado de conservação dos já existentes. No âmbito do serviço do desporto a prestar pelo município à comunidade é necessário a existência de uma mudança de atitude. Inovar, promover uma maior eficiência e qualidade do serviço público prestado com economicidade,. 4.

(23) melhorar a eficácia na análise das problemáticas desportivas locais procurando soluções adequadas. Face à escassez de estudos no âmbito da gestão desportiva das instalações municipais pretendemos dar um contributo nesta temática.. 1.3 Questões de investigação e objetivos O objeto de estudo deste trabalho é caracterizar as instalações desportivas e analisar a intervenção autárquica e gestão dos pavilhões e piscinas cobertas da câmara municipal de Braga. Neste seguimento identificamos duas questões fundamentais no nosso estudo:. 1.ª - Qual a caraterização dos equipamentos desportivos cobertos autárquicos, designadamente dos pavilhões e piscinas do concelho de Braga? 2.ª - Partindo desta caraterização, será que existe uma gestão eficaz daqueles equipamentos que permita a sua rentabilização e a promoção da prática desportiva à população local?. Atendendo às questões colocadas foi pertinente o desenvolvimento de três subquestões, designadamente:. 1.ª - O planeamento do desenvolvimento desportivo e da gestão desportiva feito pelas entidades gestoras é realizado de encontro a uma política direcionada para a gestão de qualidade? 2.ª Para aquelas funções existem técnicos especializados em gestão desportiva? 3.º A câmara municipal de forma geral cumpre com as suas atribuições e competências relativamente às instalações desportivas?. Tendo em conta o nosso objeto de estudo e às questões colocada acima enunciadas os nossos objetivos são:. 5.

(24) . Identificar a tipologia, as características principais das instalações cobertas de natureza pública no concelho de Braga, designadamente nos pavilhões e piscinas cobertas;. . Identificar o processo de gestão utilizado em cada uma das instalações e a intervenção nas diferentes áreas que compõem a gestão desportiva;. . Verificar se é adotada uma gestão de qualidade nas instalações desportivas;. . Verificar se as instalações cumprem com os requisitos legais de utilização das instalações desportivas, nomeadamente alvará de utilização, seguro se responsabilidade civil, normas de segurança dos equipamentos desportivos e livro de manutenção;. . Analisar a intervenção da autarquia e os apoios (financeiros ou não) que são utilizados na promoção da prática desportiva nestas instalações;. . Identificar de forma geral se a câmara municipal e as juntas de freguesia cumprem com as atribuições e competências que lhes são atribuídas no âmbito da promoção do desporto;. . Contribuir para o desenvolvimento desportivo no concelho de Braga.. 1.4 Estrutura da dissertação No que concerne à estrutura da presente dissertação, após a introdução apresentamos três capítulos, seguidos das principais conclusões e limitações do estudo, as referências bibliográficas e anexos. Na presente introdução fazemos a apresentação do estudo, a pertinência da investigação e objetivos e a estrutura da dissertação. No primeiro capítulo apresentamos a fundamentação teórica de todo o nosso estudo, onde é caracterizada as matérias e temáticas relacionadas com a representação do desporto na sociedade, a importância de uma prática desportiva organizada, as políticas públicas desportivas, o enquadramento do desporto e competências e atribuições das autarquias locais perante a. 6.

(25) legislação em vigor, a intervenção da autarquia local no desenvolvimento desportivo, os modelos utilizados na gestão desportiva e sistemas utilizados nessa gestão e os modelos de gestão de qualidade e excelência no desporto. No segundo capítulo é apresentada a descrição de forma detalhada da metodologia utilizada para a composição do respetivo estudo, caracterização da amostra utilizada e do Município de Braga, instrumentos aproveitados para a recolha dos dados e aos procedimentos para a respetiva análise. No terceiro e último capítulo, fazemos uma apresentação e discussão dos resultados fazendo a comparação com estudos similares e a literatura apresentada na revisão bibliográfica. Na conclusão, através do parâmetro anterior evidenciamos as principais conclusões do nosso estudo e as limitações. Por fim, são apresentadas as referências bibliográficas e os anexos.. 7.

(26) 8.

(27) CAPITULO I – REVISÃO DA LITERATURA. 9.

(28) 10.

(29) 1. Desporto. 1.1 O Desporto na Sociedade Ao analisarmos de forma sumária a evolução do desporto na sociedade, podemos verificar que a atividade Física sempre marcou presença na existência humana. Desde sempre o homem teve a necessidade de se movimentar através da caminhada, da corrida ou deslocar-se de forma ágil e rápida para caçar. Desde a Idade Média é referenciada a existência da prática de alguns jogos que posteriormente foram convertidos em torneios, de acordo com a cultura em que a população estava inserida. A prática desportiva era realizada de forma espontânea. O último século será o marco fundamental para a história do desporto, deixando de estar diretamente associado a um fundamento religioso, ou relacionado com a violência das lutas existentes nas batalhas ou proveniente das práticas lúdicas-desportivas da sociedade agrícola. Estes acontecimentos marcam a transição para o desporto moderno, passando a estar associado a uma evolução social, cultural, estrutural e organizacional. Dá-se início à existência de cientificidade das regras, a estandardização das táticas e do treino com normas específicas organizacionais (Pires, 2005a). Segundo a Carta Europeia do Desporto1 “entende-se por “desporto” todas as formas de atividades físicas que, através de uma participação organizada ou não, têm por objetivo a expressão ou o melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todos os níveis.”. 1. Carta Europeia do Desporto (Artigo 2.º alínea a)), aprovada na Grécia em Rodes, em 1992 pelos ministros europeus responsáveis pelo Desporto.. 11.

(30) Para Constantino (2003, p. 57): “O desporto é o reflexo de uma sociedade onde o rendimento, o progresso científico e tecnológico, o desenvolvimento económico, conflituam muitas vezes com a visão prometeica do progresso e do bem-estar social.. Porque. também. o. desporto. contém. as. contradições inerentes a outras práticas sociais e à sociedade”. Na atualidade o desporto apresenta um papel fulcral na sociedade, constituindo-se não só como um entretimento da população mas também como poderosa força económica dos países mais desenvolvidos2. O Desporto por um lado tem sido influenciado pela dinâmica social, por outro, o desporto também começou a influenciar a sociedade (Pires, 2003). A prática da educação física e do desporto constituem um direito fundamental do homem. Uma das suas grandes virtudes associasse a um desporto para todos desvanecendo as discriminações, procurando a igualdade de género, agregando religiões e sociedades distintas com economias diferentes. O seu meio de comunicação é universal. Podemos distinguir três efeitos do desporto na sociedade: nos que o praticam, nos que o assistem e nos que o falam (Amado, 2003). Apesar da taxa de participação desportiva ser considerada como uma das mais baixas da Europa, o Desporto em Portugal é praticado, visto e falado por milhares de pessoas. Bento (2005, p.39) acredita que “o desporto é valioso por causa do nosso amor e paixão por ele, pelos sentimentos que nos desperta, pelas ideias, princípios e valores que nele investimos e pelas finalidades e funções com que o instrumentalizamos”. Pereira (2009) partilha a mesma opinião considerando que o desporto na sociedade é cada vez mais um bem para todas as pessoas que o praticam e representa um meio importante para alcançar vários benefícios fisiológicos, psicológicos e sociais. 2. Comissão Europeia: Livro branco sobre o Desporto (2007). Luxemburgo: Serviços de Publicações oficias das Comunidades Europeias.. 12.

(31) Na mesma linha de pensamento, para Correia (2009, p.8): “o desporto é na atualidade, assim como outros processos de expressão coletiva da humanidade, um amplo fenómeno social, económico e cultural, que percorre o mundo globalmente e que carece de ser entendido na sua contribuição real ou potencial para os processos de Desenvolvimento Humano”. O desporto tem vindo a ganhar uma acrescida importância na nossa sociedade, assistindo-se à sua afirmação em diversas áreas e à conquista de espaço nas mais diversas políticas sociais, regionais, nacionais, europeias e internacionais. No sector económico passou a ser visto como um negócio associado a um investimento financeiro com garantias de retorno. Desta forma começa a ser encarado como fator importante na criação de empregos a nível local e nacional contribuindo para um crescimento económico e social da sociedade (Leite, 2013). Atualmente, devido à crise financeira que se faz sentir, o desporto é diretamente afetado pela escassez dos meios financeiros que lhes é atribuído. Noutro sentido, apelando à sociedade Constantino (2003, p.60) refere: “o desporto carece urgentemente de um movimento referenciador com valores e princípios que enalteçam o prazer da competição no respeito pela lealdade e fraternidade envolvendo todos quantos estão ligados ao ato desportivo: atletas, treinadores, árbitros, dirigentes e público”. 1.2. A importância da prática desportiva organizada Como salientamos anteriormente, o desporto cada vez mais é considerado um bem para todas as pessoas que o praticam e não só permite à. 13.

(32) nossa sociedade obter vários benefícios físicos e psicológicos como apresenta um papel muito importante no desenvolvimento social. Ao longo dos últimos anos temos verificado que existe uma maior tendência para a prática desportiva não formal. Está direcionada para as tendências dos jovens e da sociedade em que estão inseridos. No entanto, a manutenção e persistência da prática desportiva continuada só se verifica quando é realizada de forma organizada e planeada, correspondendo às diversas necessidades da população. Na realidade este fator nem sempre é verificado, mas é importante o conhecimento desta problemática a fim de estabelecermos estratégias para aumentar a prática desportiva na população combatendo o seu abandono. Normalmente os hábitos desportivos diminuem proporcionalmente com o aumento da idade. A consequência direta desta ação reflete-se no sedentarismo existente em Portugal. Sardinha (2003, p. 174) aponta que “o problema do sedentarismo não reside nos jovens, mas sim nos diferentes sistemas e subsistemas que enquadram a sua formação e desenvolvimento e influenciam a família”. Como tal, é necessário uma intervenção rápida nas crianças, nos jovens e adultos incutindo a prática desportiva de forma regular. Em matéria de inovação as sinergias estratégicas devem estar direcionadas para estas faixas etárias (Januário, C., Sarmento, P., & Carvalho, M. J., 2009). Constantino (2006) refere que este abandono parece ser de natureza cultural. Assim, é fundamental a criação de novas políticas desportivas onde constem programas que visem a alteração dos hábitos e convicções na nossa sociedade relativamente ao desporto. Pereira (2009) alerta que é necessário procurar entender que motivos nos jovens e em Portugal que provocam esta diminuição da prática desportiva. Este autor adverte para a necessidade em responder a várias questões, nomeadamente se estes motivos estão relacionados a fatores de ordem desportiva, como o difícil acesso aos escalões seniores, os desajustamentos entre as ofertas desportivas existentes e o direito de igualdade para todos os sexos, com a natureza social depois de o início na vida profissional e. 14.

(33) consequentemente o abandono do sistema educativo. Ou também possam estar associados aos fatores motivacionais e às diferentes necessidades pessoais, ou ainda o fator financeiro que neste momento algumas práticas desportivas o exigem. Pires (1986, 2003) entende que para promover o desenvolvimento do desporto e consequentemente o aumento da participação desportiva tem que existir os seguintes fatores: orgânica, atividades, marketing, formação, documentação, informação, instalações, apetrechamento, quadros humanos, financiamento, legislação e gestão. Na. atualidade. os. municípios. são. os. principais. mentores. do. desenvolvimento desportivo e cabe a estas entidades tornarem possível a prática desportiva formal e informal a todos os cidadãos através de uma gestão eficaz dos espaços desportivos. Esta intervenção deve caminhar na mesma direção das necessidades e das apetências da população, dado que as alterações estão cada vez mais frequentes nas tendências da procura desportiva. É fundamental existir flexibilidade na prestação dos serviços desportivos de forma a ajustá-los se necessário.. 2. O Estado e o Desporto A intervenção do Estado no domínio do desporto na Europa remete aos anos 50 do séc. XX assumindo uma intervenção mais direcionada para o desporto não competitivo tendo tido um papel importante no desenvolvimento dos benefícios para a saúde, para economia e a integração social. A partir dos anos 70, o papel do Estado na sociedade é reformulado, originando “um processo de privatização progressiva na economia” (Correia, 2009, p.27) que se propagou até aos anos 90 também nos sectores da educação e da saúde.. 15.

(34) O papel do estado passa assim (Correia, 2009, p.27): “de promotor de oferta de bens a ser o seu financiador apenas, muitas vezes em parceria com o sector privado e o terceiro sector, ou em outras situações a ser o remodelador das prestações, definindo as regras em que esses mercados se concretizam”. À medida que a sociedade se torna mais complexa e as relações dentro da. sociedade. se. tornam. mais. interdependentes,. as. intervenções. governamentais têm aumentado em todos os seus vetores e o desporto não é exceção. Os Governos nacionais e regionais são normalmente as únicas organizações com poder capital para patrocinar e organizar os acontecimentos principais e construir largas facilidades. O seu envolvimento no desporto é percebido por muitos como uma necessidade. Este deve ser capaz de promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto (Silva, 2009). Ao Estado compete executar um conjunto de incumbências destinadas à promoção, estimulação e orientação da prática desportiva em colaboração com as escolas, as associações e os clubes desportivos. A Constituição da República Portuguesa garante a todo o cidadão o direito à cultura física e ao desporto. Para além desta incumbência Constitucional, a Carta Europeia do Desporto, aprovada na Grécia, em Rhodes, em 1992, pelos ministros europeus responsáveis pelo Desporto, incita os governos a promover a prática de desporto para todos, através das seguintes medidas: a) Assegurar a todos os jovens a possibilidade e beneficiar de programas de educação física para desenvolver as suas aptidões desportivas de base; b) Assegurar a cada um a possibilidade de praticar desporto e de participar em atividades físicas e recreativas num ambiente saudável, e em cooperação com os organismos desportivos apropriados;. 16.

(35) c) Assegurar a quem manifestar tal desejo e possuir as competências necessárias a possibilidade de melhorar o seu nível de rendimento e de realizar o seu potencial de desenvolvimento pessoal e/ou de alcançar níveis de excelência publicamente reconhecidos.. Em 2007 a Lei nº 5/2007, de 16 de Janeiro aprova a Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto (LBAFD) que revoga a Lei n.º 30/2004, de 21 de Junho. A presente lei define as bases das políticas de desenvolvimento da atividade física e do desporto, incumbindo ao Estado: a) A promoção e generalização da atividade física e desporto enquanto instrumento essencial para a melhoria da condição física, da qualidade de vida e da saúde dos cidadãos através da criação de espaços públicos aptos para a atividade física; incentivar a integração da atividade física nos hábitos de vida quotidianos, bem como a adoção de estilos de vida ativa; Promover a conciliação da atividade física com a vida pessoal, familiar e profissional; b) No desenvolvimento do Desporto: apoiar e desenvolver a prática desportiva regular e de alto rendimento, através da disponibilização de meios técnicos, humanos e financeiros, incentivar as atividades de formação dos agentes desportivos e exercer funções de fiscalização, nos termos da lei. Com base nos diretivos anteriormente enunciados, e a literatura existente neste âmbito, a intervenção do Estado no Desporto está direcionada para: salvaguardar a ordem pública (autorização de utilização das instalações desportivas formais e informais, policiamento e patrocínios dos eventos desportivos); desenvolver as atividades físicas e habilidades físicas dos cidadãos visando a promoção da saúde através da prática de exercício físico; promover o prestígio de um grupo, comunidade ou nação (aumentando o patriotismo e consequentemente diminuindo a discriminação); enfatizar os valores e orientação consistentes com a ideologia política dentro da comunidade ou sociedade (utilizar o desporto como meio condutor); aumentar. 17.

(36) a confiança dos cidadãos perante as autoridades governamentais ou do governo e reafirmar a ideologia politica (politicas publico desportivas). Correia (2009) entende que o Estado tem que ser o primeiro agente estimulador. do. desenvolvimento. desportivo.. Este. tem. que. delegar. competências de natureza pública num certo tipo de entidades associativas (federações com utilidade pública desportiva), no entanto, é necessário também a criação de responsabilidades para as organizações nãogovernamentais apoiando o empreendedorismo e inovações das organizações da sociedade civil. A política e o Desporto caminham lado a lado na mesma direção. O Desporto é uma parte integrante na sociedade. É influenciado pela cultura, política e economia não existindo à parte das pessoas. Podemos dizer que a política torna-se parte do desporto porque a política é parte das vidas das pessoas. O direito e o desporto constituem uma dupla que há vários anos estabeleceram a sua ligação. Para além de todo o ordenamento jurídico estadual remetente ao desporto e à pratica desportiva “as relações entre o desporto e o direito não só existem como, inclusive, não poderiam ser mais estreitas, desde logo na medida em que a própria existência do desporto (rectius, do desporto e da competição) pressupõe, invariavelmente, a regra («regras técnicas», «leis do jogo»)” (Amado, 2003, p. 76). Reforçando a mesma opinião Carvalho, M. J., Resende, C., Garcia M., Cirac, M. J. G. e Costa, J. (2012, p.41), indicam que “o desporto, a Política e Direito constituem, na verdade, um triângulo dourado intrinsecamente unido, cuja sustentação e cujo sucesso dependem do desempenho individual e/ou coletivo, face à estratégia, à missão e vocação das organizações”. Como principal promotor da prática desportiva, cabe ao Estado, aos organismos do poder político responsáveis pelo desporto impulsionar a realização de estudos para conhecer as disposições de procura, avaliar as políticas e definir linhas de orientação capazes de promover o desenvolvimento desportivo de forma integrada e eficaz.. 18.

(37) 3. As Políticas Públicas Desportivas As Políticas Desportivas na Europa (modelo Europeu do Desporto) são direcionadas para o encontro de estratégias intervencionais que fundamentam a importância do desporto na sociedade. Tem apreciáveis vantagens para o bem-estar da sociedade no seu todo (vantagens de saúde pública, vantagens económicas decorrentes da melhor saúde populacional). O sector desportivo na Europa tem tido uma notável intervenção apreciável dos Estados/Governos. Para estas entidades “o desporto é um bem de características públicas – especificamente o desporto não competitivo de natureza social e cultural como o desporto escolar” (Correia, 2009 p. 22). No entanto, Pires (2005a) considera que nos últimos anos este modelo não corresponde diretamente à realidade. Por exemplo e em relação ao desporto federado, no século XX a sua prática desportiva era feita através da promoção social numa dinâmica organizacional e amadora. Atualmente o desporto federado é praticado numa dinâmica de gestão de negócios tendo em conta também os fatores políticos, contrariando assim o modelo inicial. Em Portugal, existem bases que foram criadas para o desenvolvimento das Politicas Desportivas. Em conformidade com a nossa Constituição da República perante o desporto o Estado tem competências e atribuições específicas na sua organização e provisão. Todavia existem várias lacunas no cumprimento de todas as “funções” que lhes estão atribuídas que se refletem no processo de desenvolvimento do Desporto, nomeadamente na debilidade organizacional existente e estabelecimento de linhas orientadoras para a mudança. A legislação em vigor3 enumera as seis políticas públicas para o desporto: 1. Promoção da atividade física, 2. Desenvolvimento do Desporto, 3. Política de infraestruturas e equipamentos desportivos, 4. Carta Desportiva Nacional, 5. Investigação, 3. LBAFD, Lei n.º 5/2007, de 16 de Janeiro, capítulo II.. 19.

(38) 6. Cooperação internacional. Embora esta legislação esteja definida há já alguns anos Correia (2009) considera que o sistema não possui um conhecimento politico-estratégico, com competências organizacionais nos recursos humanos financeiros que lhes permita fazer alterações que visem o desenvolvimento da promoção da prática desportiva para todos, do desporto competitivo e do desporto de competição olímpica. Tenreiro (2005, p. 67) preconiza que “o Estado afeta os recursos, que estão à sua responsabilidade e que são escassos, em políticas públicas que respondem a necessidades socias, a encargos gerais da nação e necessidades económicas, entre outras”. Cunha (2003, p.33) focaliza que “o objetivo da política desportiva, é o de aumentar o número de praticantes e consequentemente o nível desportivo”. O desenvolvimento do desporto só será verificado quando existirem condições básicas de bem-estar e rendimento que permitam ao cidadão o acesso à prática desportiva e liberdade de escolha dessas atividades. Para tal, é necessário a criação de políticas públicas desportivas racionais e eficazes que englobam estratégias, planos de desenvolvimento, parcerias, programas de formações (entre outros), quer a nível global quer a nível local. Correia (2009) considera que o processo de definição das políticas públicas desportivas se inicia com um amplo e consistente diagnóstico da situação existente, envolvendo depois um alargado planeamento estratégico que inclua os principais organismos e atores do sistema desportivo (organismos governamentais, movimento associativo desportivo, desportoescolar, autarquias e regiões, etc.). O aumento da prática de atividade física e desporto deve ser sustentado por políticas integradas nos diferentes sistemas, mais propiamente nos sistemas educativo, desportivo, de saúde e no ordenamento do território (Sardinha, 2003). Carvalho (1994) entende que uma política desportiva municipal deve centrar-se na prestação do serviço público. O plano de desenvolvimento desportivo municipal deve ser constituído pelos objetivos prioritários, quais os. 20.

(39) meios para os atingir, qual o plano orçamental e qual a natureza do serviço (prestação. de. um. serviço. publico,. ou. um. serviço. autossustentado. financeiramente). Por outro lado Constantino (1999) sugere uma intervenção direta do Estado. Focaliza a importância no acesso à prática desportiva a todos os cidadãos, criando infraestruturas que permitam a melhoria da qualidade das atividades e práticas desportivas acrescidas de uma mudança na gestão desportiva. As políticas desportivas locais devem ter como objetivo central a criação de condições que permitam à população um estilo de vida saudável através da prática regular das atividades físicas e desportivas. Devem procurar estabelecer um equilíbrio entre o modelo associativo tradicional e as novas formas de organização equacionadas para as novas procuras desportivas (Constantino, 2012). Para Januário (2010a, p.103) atualmente as políticas públicas municipais e as respetivas estratégias de desenvolvimento desportivo têm por base dois modelos de: um baseado na competição e no espetáculo em que o desporto é apenas visto como algo de consumo e o cidadão o seu espectador; outro que tem em linha de conta uma prática desportiva dirigida para todos de acordo com as suas necessidades. Correia (2009) sustenta que o desporto teve um desenvolvimento mais rápido do que os seus enquadramentos normativos e que os seus modelos institucionais, o que pode ser uma explicação lógica para justificar o atraso da política em relação ao desporto. O desporto modificou porque a sociedade também sofreu alterações, e com ele a política. Partilhando desta opinião Carvalho, et al (2012, pp. 41-42) consideram que: “A temática das políticas em geral, e das políticas desportivas em particular, sejam elas de âmbito público ou. privado,. encontradas. com. umas. das. fontes. inspiradoras e legitimadoras – o Direito -, é relativamente recente e carente de estudo, reflexão e crítica profunda. Só a partir de políticas concebidas de acordo com os. 21.

(40) contextos sociais, culturais, económicos, desportivos, ambientais, entre muitos outros, se poderá passar à operacionalização. das. mesmas,. estabelecendo. indicadores, metas, objetivos e programas de intervenção, dispondo dos recursos necessários”.. Podemos. referir. que. cada. caso. é. um. caso,. com. diferentes. características e diferentes necessidades. Devido a esta diversidade, cada município possui diferentes planos de desenvolvimento, propostas e projetos estratégicos. Januário et al (2009) e Januário (2010a, 2010b) defendem que a autarquia deve promover o desenvolvimento desportivo local com base nas políticas públicas desportivas centradas no cidadão. Estas não devem ser apenas sustentadas pelas necessidades básicas, estruturando apenas o desporto numa perspetiva de saúde, bem-estar e qualidade de vida das populações. É evidente e imprescindível que estas entidades procurem novos caminhos, novas linhas orientadoras, novas políticas públicas desportivas que contribuam para o desenvolvimento desportivo local. Estes autores também advertem para a necessidade de serem criativas e inovadoras, quer na definição de novas políticas com novos objetivos, quer na gestão e estratégias utilizadas na sua implementação. Tendo em conta a atualidade “impõem-se a todos os que direta ou indiretamente intervêm nesta área que não fiquem indiferentes, muito menos, se resignem porque, a cultura do conformismo e da resignação obstam a inovação ” (Januário, 2010a, p.30). O. deporto. amador. e. de. grande. massas,. com. igualdade. de. oportunidades e a prática de exercício físico de livre acesso para todos só poderão existir através de uma grande envolvimento do publico em geral. Da mesma forma em que percecionavam há uns anos atrás é indispensável controlar o futuro do desporto, caso isso não aconteça o desporto pode não vir a ter futuro nenhum (Pires, 1995).. 22.

(41) 4. Enquadramento legal O reconhecimento do direito ao desporto como direito fundamental de cada um dos cidadãos projeta-se na forma de encarar a prática desportiva. Nesse contexto, o desporto na sociedade dos nossos tempos, ocupa um espaço bastante significativo. Este direito ao acesso à prática desportiva está regulado de acordo com a legislação em vigor que nos permite ter acesso aos nossos direitos e deveres enquanto cidadãos perante a prática desportiva.. 4.1 Carta Europeia do Desporto A 7ª Conferência dos Ministros europeus responsáveis pelo Desporto nos dias 14 e 15 de Maio de 1992, em Rhodes teve como objetivo a elaboração da Atual Carta Europeia do desporto. Com as alterações políticas, económicas, sociais e outras ocorridas na Europa desde 1976, o rápido ritmo destas mudanças e o seu impacto no Desporto, a necessidade de fazer a sua analise especifica e face aos desafios futuros foi necessário criar uma nova Carta Europeia do Desporto respeitando os princípios para uma política de desporto para todos, definidos pela Conferência dos Ministros Europeus responsáveis pelo Desporto aquando da sua primeira reunião em 1975, sob o título “Carta Europeia do Desporto para Todos”. De todos os artigos que constituem esta Carta podemos evidenciar: - Artigo 3.º nº 2. – Devemos estimular a promoção do voluntariado junto das organizações desportivas; - Artigo 4.º nºs 1 e 3. – O acesso às instalações será assegurado aos cidadãos sem qualquer tipo de discriminação. Cabe aos poderes públicos fazer uma planificação geral de acordo com a diversidade das instalações existentes e da sua acessibilidade garantindo medidas que permitam uma boa gestão e uma utilização com segurança;. 23.

(42) - Artigo 6.º nº1 - Desenvolver a participação através da promoção à prática do desporto adequada e acompanhada de pessoas qualificadas; - Artigo 8.º nº2 – Apoio ao desporto de alta competição e ao desporto profissional. Promover a organização e a gestão do desporto organizado numa base. profissional. através. de. estruturas. adequadas.. Os. desportistas. profissionais deverão beneficiar de proteção e de estatuto social apropriados e de garantias éticas; - Artigo 12.º - Existem ajudas financeiras, provenientes dos fundos públicos que visam cumprir os fins da presente carta. O apoio financeiro ao desporto será estimulado numa base mista - pública e privada. Esta. Carta. incube. assim. ao. Estado. estabelecer. políticas. de. desenvolvimento desportivo e participar de forma ativa na promoção do desporto dirigido a todos os cidadãos da nossa sociedade.. 4.2 O Desporto na Constituição da República Portuguesa A Constituição da República sendo a lei suprema do país. Consagra os direitos fundamentais dos cidadãos, os princípios essenciais por que se rege o Estado português e as grandes orientações políticas a que os seus órgãos devem obedecer, estabelecendo também as regras de organização do poder político. Por outras palavras, estabelece a estrutura do Estado e define as competências dos principais órgãos de soberania (Presidente e Assembleia da República, Governo e Tribunais), regulando a forma como estes se relacionam entre si. A atual Constituição da República Portuguesa foi aprovada em 1976 e desde então já foi modificada diversas vezes. De acordo com a sétima revisão constitucional (Lei Constitucional n.º1/2005 de 12 de Agosto) o Desporto em termos legais está regulado por vários princípios fundamentais dos quais podemos destacar:. 24.

(43) - Artigo 9.º alínea d) – Tarefas fundamentais do Estado: Promover a qualidade de vida a todos os cidadãos mediante a transformação e modernização de estruturas económicas e sociais. - Artigo 13.º nº1 e 2 – Principio da Igualdade: todos os cidadãos têm direito à mesma dignidade social e são iguais perante a lei não havendo nenhum tipo de discriminação (nem favorável nem desfavorável); - Artigo 59.º alínea d) – Direitos dos trabalhadores: todos têm direito ao repouso e ao lazer; - Artigo 64.º nº2 alínea b) – O direito à proteção da saúde é realizado através da promoção da cultura física e desportiva e de práticas de vida saudável; - Artigo 65.º nº2 alínea a) – Para assegurar o direito à habitação e urbanismo, incube ao estado garantir a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social; - Artigo 66.º nº1 – Ambiente e qualidade de vida: todos têm direito a uma ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado. - Artigo 69.º nº1 – As crianças têm direito à proteção da sociedade e do Estado, com vista ao seu desenvolvimento integral. - Artigo 70.º nº1 alínea d) – Os jovens gozam de proteção especial para efetivação dos seus direitos na educação física e no desporto; - Artigo 71.º nº 2 – O Estado obriga-se a realizar uma política nacional de prevenção e de tratamento, reabilitação e integração dos cidadãos portadores de deficiência; - Artigo 73.º nº 1 e 2 – Todos tem direito à educação e à cultura. O Estado promove a democratização na educação contribuindo para uma igualdade de oportunidades e superação das desigualdades. - Artigo 79.º – Todos tem direito à Cultura física e desporto. Incube ao Estado, em colaboração com as escolas e associações e coletividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do Desporto, bem como prevenir a violência no desporto.. 25.

(44) 4.3 O poder local e a Lei de Bases da Atividade Física Desportiva Em 1990 para a criação de Lei do Quadro do Desporto é aprovada a Lei nº 1/90 de 13 de Janeiro, Lei de Bases do Sistema Desportivo (LBSD) 4. Com o objetivo de criar e definir uma política desportiva nacional em 2004 foi publicada a Lei de Bases do Desporto (LBD)5, que constitui a reforma da legislação desportiva contribuindo para a elaboração de diplomas de desenvolvimento desportivo. Acompanhando a difusão do desporto e atendendo à necessidade de acompanhar a evolução da realidade social e desportiva, surgiu a necessidade de revogar a lei existente, pela Lei n.º 5/2007, de 16 de Janeiro, aprovando assim a LBAFD6. A presente lei define as bases das políticas de desenvolvimento da atividade física e do desporto. Em relação aos princípios que são incumbidos às autarquias locais destacamos os seguintes artigos: - Artigo 5.º nº 2. – O Estado, as Regiões Autónomas e as autarquias locais promovem o desenvolvimento da atividade física e do desporto em colaboração com as instituições de ensino, as associações desportivas e as demais entidades, públicas ou privadas, que atuam nestas áreas. - Artigo 6.º nºs1 e 2 - Promoção da atividade física: Incumbe ao Estado, às Regiões Autónomas e às autarquias locais, a promoção e a generalização da atividade física, enquanto instrumento essencial para a melhoria da condição física, da qualidade de vida e da saúde dos cidadãos. São adotados programas que visam a criação de espaços públicos aptos para a atividade física, Incentivar a integração da atividade física nos hábitos de vida quotidianos, bem como a adoção de estilos de vida ativa.. 4. A Lei n.º 1/90, de 13 de Janeiro, foi retificada, nos termos da Retificação publicada no Diário da República n.º 64, de 17 de Março de 1990, e alterada pela Lei n.º 16/96, de 25 de Junho. A Lei n.º 1/90, de 13 de Janeiro, foi revogada pela Lei n.º 30/2004, de 21 de Julho. 5 Revoga a Lei n.º 1/90, de 13 de Janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 19/96, de 25 de Junho. A Lei n.º 30/2004, de 21 de Julho, foi revogada pela Lei n.º 5/2007, de 16 de Janeiro.. 26.

(45) - Artigo 8.º - Política de infraestruturas e equipamentos Desportivos - O Estado, em estreita colaboração com as Regiões Autónomas e com as autarquias locais e entidades privadas, desenvolve uma política integrada de infra- estruturas e equipamentos desportivos com base em critérios de distribuição territorial equilibrada, de valorização ambiental e urbanística e de sustentabilidade desportiva e económica, visando a criação de um parque desportivo diversificado e de qualidade, em coerência com uma estratégia de promoção da atividade física e desportiva, nos seus vários níveis e para todos os escalões e grupos da população. - Artigo 28.º n.º 2 - Estabelecimentos de educação e ensino: As atividades desportivas escolares devem valorizar a participação e o envolvimento dos jovens, dos pais e encarregados de educação e das autarquias locais na sua organização, desenvolvimento e avaliação. - Artigo 29.º - Pessoas com deficiência - A atividade física e a prática desportiva por parte das pessoas com deficiência é promovida e fomentada pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais com as ajudas técnicas adequadas, adaptada às respetivas especificidades, tendo em vista a plena integração e participação sociais, em igualdade de oportunidades com os demais cidadãos. - Artigo 30.º - Jogos tradicionais - Os jogos tradicionais, como parte integrante do património cultural específico das diversas regiões do País, são fomentados e apoiados pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais. - Artigo 46.º nºs 1, 3 e 4 - Apoios financeiros - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, podem beneficiar de apoios ou comparticipações financeiras por parte do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais as associações desportivas, bem como os eventos desportivos de interesse público como tal reconhecidos por despacho de membro do Governo responsável pela área do desporto; As entidades beneficiárias de apoios ou comparticipações financeiras por parte do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais na área do desporto, ficam sujeitas a fiscalização por parte da entidade concedente, bem como à obrigação de certificação das suas contas quando os montantes concedidos sejam superiores ao limite para esse. 27.

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Figura 1 - Esquema do circuito clássico de tratamento de água da piscina.
Figura 2 - Freguesias do Concelho de Braga 21 .
Figura 3 - Concelho de Braga e Concelhos Limítrofes22.
Figura 4 – Organigrama da Câmara Municipal de Braga (adaptada do documento da camara  municipal.)
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