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P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B A S I C O

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P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B A S I C O

V o l u m e I

P L A N O T R A B A L H O

Apoio:

Campo Grande/MS Setembro/2012

(2)

Exata Ambiental – Consultoria, Licenciamento e Gestão em Meio Ambiente

Campo Grande/MS Página 2 de 23

S u m á r i o

S u m á r i o __________________________________________________________________________ 2 1 . A p r e s e n t a ç ã o __________________________________________________________________ 3 2 . B a s e L e g a l _____________________________________________________________________ 4 3 . F o r m a ç ã o d o s G r u p o s d e T r a b a l h o __________________________________________ 5 3 . 1 . C o m i t ê d e C o o r d e n a ç ã o ________________________________________________ 5 3 . 2 . C o m i t ê E x e c u t i v o _______________________________________________________ 6 4 . P l a n o d e M o b i l i z a ç ã o S o c i a l _________________________________________________ 7 5 . D i a g n ó s t i c o T é c n i c o - P a r t i c i p a t i v o ___________________________________________ 8 5 . 1 . A s p e c t o s S o c i o e c o n ô m i c o s , C u l t u r a i s , A m b i e n t a i s e d e

I n f r a e s t r u t u r a ___________________________________________________________ 9 5 . 2 . P o l í t i c a d o S e t o r d e S a n e a m e n t o ____________________________________ 10 5 . 3 . I n f r a e s t r u t u r a d e A b a s t e c i m e n t o d e Á g u a __________________________ 11 5 . 4 . I n f r a e s t r u t u r a d e E s g o t a m e n t o S a n i t á r i o ___________________________ 12 5 . 5 . I n f r a e s t r u t u r a d e M a n e j o d e Á g u a s P l u v i a i s ________________________ 13 5 . 6 . I n f r a e s t r u t u r a d e G e r e n c i a m e n t o d e R e s í d u o s S ó l i d o s ____________ 14 6 . P r o s p e c t i v a e P l a n e j a m e n t o E s t r a t é g i c o ___________________________________ 15 6 . 1 . E l a b o r a ç ã o d o C e n á r i o d e R e f e r ê n c i a _______________________________ 15 6 . 2 . P r o j e ç ã o d e D e m a n d a s e P r o s p e c t i v a s T é c n i c a s ____________________ 16 7 . P r o g r a m a s , P r o j e t o s e A ç õ e s _______________________________________________ 18 8 . P l a n o d e E x e c u ç ã o ___________________________________________________________ 19 9 . R e c u r s o s N e c e s s á r i o s ________________________________________________________ 19 1 0 . C r o n o g r a m a d e E x e c u ç ã o _____________________________________________ 20 1 1 . P r o d u t o s E s p e r a d o s ___________________________________________________ 20 1 2 . R e s p o n s a b i l i d a d e T é c n i c a _____________________________________________ 22 A n e x o s _________________________________________________________________________ 23

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Exata Ambiental – Consultoria, Licenciamento e Gestão em Meio Ambiente

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1 . A p r e s e n t a ç ã o

Saneamento básico pode-se entender como o conjunto dos serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais e drenagem urbana, os quais estão diretamente relacionados com saúde pública e qualidade de vida da população diretamente e indiretamente afetada.

Garantir o acesso de toda a população aos serviços de saneamento básico é um dos grandes desafios enfrentados pelos entes público, Governo Federal, Estados, Distrito Federal, Municípios, e pela sociedade em geral. Desses, o município tem papel fundamental por ser ele o responsável de incluir e planejar os serviços de saneamento básico nos seus quatro componentes, prestá-los diretamente ou delegá-los, definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, definir os parâmetros de qualidade, fixar direitos e deveres dos usuários eestabelecer os mecanismos de participação e controle social.

Para que este planejamento ocorra de maneira efetiva, criou-se o mecanismo de implantação através do Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, o qual se constitui como principal instrumento da política de saneamento básico do município por expressar um compromisso coletivo da sociedade emrelação à forma de construir o futuro do saneamento no território. Esse plano deve partir da análise da situação real, traçar os objetivos eestratégias para transformá-la positivamente e, assim, definir como cada segmento deve se comportar para atingir os objetivos e asmetas traçadas.

Devido à interdependência existente entre as ações de saneamento com as de saúde, habitação, meio ambiente, recursos hídricos e outras, o PMSB deve ser compatível com os demais planos municipais, tais como o plano diretor, planos das bacias hidrográficas, entre outros caso venham existir.

Esse Plano deveabranger toda a área do município (urbana e rural) e abordar os quatrocomponentes do saneamento básico (abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduossólidos, e drenagem e o manejo das águas pluviais urbanas).

Para o alcance desse objetivo é necessário planejar adequadamente os quatrocomponentes do saneamento básico. Esse planejamento passa,necessariamente, pelo conhecimento da situação atual da prestação de cada um desses serviços, pela definição de metas e objetivosque visem a sua ampliação com a sua melhoria gradual através da proposição de programas e ações para alcançá- los.

Neste contexto, o presente Plano de Trabalho apresenta as diretrizes a serem seguidas para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Costa Rica, em todas as suas etapas, levando em conta as seguintes considerações:

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 Participação social efetiva em todas as fases;

 Compatível e integrado com todas as politicas e planos do município;

 Toda a área do município, localidades urbanas e rurais, adensadas e dispersas;

 Revisão a cada 04 (quatro) anos;

 Planejamento para 20 anos;

 Planejamento integrado dos 4 eixos do setor de saneamento.

Desta forma, tem-se como objeto do PMSB-CR criar mecanismos de gestão pública, onde se almeja avaliar ou implantar os seguintes aspectos:

 Instituição da Política Municipal de Saneamento Básico, por meio de lei específica;

 Estabelecimento de mecanismos e procedimentos para a garantia de efetiva participação da sociedade em todas as etapas do processo de elaboração, implantação e revisão do plano;

 Diagnósticos setoriais, porém integrados (abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e águas pluviais), para áreas com populações integradas e dispersas;

 Proposta de intervenções com base na análise de diferentes cenários alternativos e estabelecimento de prioridades;

 Definição dos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo;

 Definição de programas, ações e projetos necessários para atingir os objetivos e metas estabelecidos;

 Programação física, financeira e institucional da implantação das intervenções definidas; e

 Programação de revisão e atualização.

 Compatível e integrado com todas as politicas e planos do município;

2 . B a s e L e g a l

As legislações ambientais aplicáveis nos âmbitos federal, estadual e municipal referenciadas e baseadas na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Ambiental, consistem:

 Decreto de Regulamentação nº 7.217, de 21 de junho de 2010;

 Decreto de Regulamentação nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010;

 Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001,

“Estabelece o Estatuto das Cidades”

 Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007,

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“Define as diretrizes nacionais e estabelece a Política Federal de Saneamento Básico”

 Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010,

“Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos”

 Lei Orgânica de Costa Rica, de 05 de abril de 1990,

 Projeto de Lei Complementar Municipal nº 018/2006

“Institui o Plano Diretor”

3 . F o r m a ç ã o d o s G r u p o s d e T r a b a l h o

Buscando a formatação do modelo de planejamento participativo e de caráter permanente, serão formados grupos de trabalho contemplando vários atores sociais intervenientes com a inserção das perspectivas e aspirações da sociedade na operacionalização do PMSB-CR.

Esse Grupo de Trabalho será formado por vários atores sociais, divididos em 02 (duas) instâncias: Comitê de Coordenação e Comitê Executivo.

Após a definição do grupo de trabalho, a homologação deste grupo será feita por decreto municipal, onde constará todos os atores que irão compô-lo.

Em anexo segue o modelo de decreto sugerido pela equipe técnica.

3 . 1 . C o m i t ê d e C o o r d e n a ç ã o

O Comitê de Coordenação é a instância consultiva e deliberativa, formalmente institucionalizada, responsável pela condução da elaboração do PMSB-CR, devendo se reunir, no mínimo, a cada 02 (dois) meses. Este comitê tem como atribuições principais:

 Discutir, avaliar e aprovar o trabalho produzido pelo Comitê Executivo;

 Criticar e sugerir alternativas, buscando promover a integração das ações de saneamento inclusive do ponto de vista de viabilidade técnica, operacional, financeira e ambiental.

O mesmo será formado por representantes das seguintes instituições:

 Serviço Municipal de Água e Esgoto - Limpeza Pública Urbana de Costa Rica - SAAE;

 Departamento Municipal de Engenharia Costa Rica;

 Secretaria Municipal de Educação de Costa Rica;

 Secretaria Municipal de Saúde Pública de Costa Rica;

 Secretaria Municipal de Turismo, Meio Ambiente, Esporte e Cultura de Costa Rica.

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 Membros da Sociedade Civil, como presidentes de bairros ou de conselhos.

Além dos participantes mencionados, o Comitê de Coordenação contará com a representação de técnicos do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica – NICT da Funasa.

3 . 2 . C o m i t ê E x e c u t i v o

Este comitê representa a instância responsável pela operacionalização do processo de elaboração do PMSB-CR, sendo que suas principais atribuições serão:

 Executar todas as atividades necessárias para elaboração do Plano, atendendo os itens do Termo de Referência disponibilizado pela Funasa, submetendo o trabalho de cada etapa para apreciação e aprovação do Comitê de Coordenação;

Pelo seu caráter executivo, é formado por equipe multidisciplinar de técnicos dos órgãos e entidades municipais da área de saneamento básico, das Secretarias de Serviços Públicos, Obras e Urbanismo, de Saúde, de Planejamento, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e de Educação da Prefeitura Municipal de Costa Rica.

A equipe técnica da Exata Ambiental, empresa contratada para elaborar o PMSB-CR, que irá compor o comitê executivo é composta por:

 02 (dois) Engenheiros Civis Sênior; Nome: Enio Arriero Shinma, CREA: MS8701D, Armando Garcia Arnal Barbedo, CREA: MS8178D;

 02 (dois) Engenheiros Ambientais Júnior; Nome: Rodrigo Cardoso Cirico, CREA:

MS13654D e Nome: Guilherme Henrique Cavazzana, CREA: MS13583D;

 02 (dois) Sociólogos Educador em Saúde; Nome: Waleska Sanches Daves e Nome:

Greciane Martins de Oliveira;

 02 (dois) Estagiários em engenharia ambiental; Nome: Adriano Antunes Ferraro e Nome: Murillo Cruz Matos;

 01 (um) Estagiário em Sociologia; Nome: Karla Waleska de Melo;

 01 (um)Técnico em Informática:Nome: Carlos Alberto Vasconcelos;

 01 (um) Desenhista: Nome: Flávia Maria Coutinho Ávila.

A equipe técnica da Exata Ambiental poderá ser alterada ao longo do desenvolvimento do PMSB- CR, caso haja necessidade de complementações no quadro técnico.

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4 . P l a n o d e M o b i l i z a ç ã o S o c i a l

É de fundamental importância o processo participativo de todos os segmentos da população a ser contemplada pelo Plano de Saneamento Básico, sendo esta participação um instrumento que divide a responsabilidade pelas ações de saneamento entre o poder executivo e a população, a qual é a principal beneficiada pelo PMSB.

Desta forma, como a Lei Federal nº 11.445/2007, o PMSB-CR contará com a participação e o envolvimento da sociedade ao longo de todo o período de sua elaboração e implantação, por meio de conferências, seminários, reuniões, oficinas, entre outras ações, o qual será definido no Plano de Mobilização Social – PMS, em momento oportuno.

Neste PMS, serão estabelecidas as ações de mobilização social, onde estarão definidos os objetivos, metas e escopo da mobilização, além de cronogramas e principais atividades a serem desenvolvidas, buscando atingir os seguintes objetivos:

a. Refletir as necessidades e anseios da população;

b. Apresentar caráter democrático e participativo, considerando sua função social;

c. Envolver a sociedade durante todo o processo de elaboração do PMSB;

d. Sensibilizar a sociedade para a responsabilidade coletiva na preservação e conservação dos recursos naturais;

e. Estimular os segmentos sociais a participarem do processo de gestão ambiental: e f. Estimular a criação de novos grupos representativos da sociedade não organizada.

Assim, o PMS contemplará o planejamento detalhado, incluindo a apresentação de cronograma, das principais atividades para a mobilização social, tais como:

a. Identificação de atores sociais envolvidos no processo de elaboração do PMSB-CR;

b. Identificação e discussão preliminar da realidade atual do município, no âmbito do saneamento básico;

c. Realização de conferência, seminário, consulta pública e/ou encontros técnicos participativos, o qual será definido no Plano de Mobilização Social – PMS, em momento oportuno.

d. Divulgação da elaboração do PMS à comunidade, com utilização demeios de divulgação à comunidade;

e. Metodologia das plenárias, utilizando instrumentos didáticos com linguagem apropriada, abordando os conteúdos sobre os serviços de saneamento básico;

f. Maneira que serão divulgadas e disponibilizadas as informações e estudos pertinentes à elaboração e implantação do PMSB a todos os interessados; e

g. Disponibilização de infraestrutura para a realização dos eventos.

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Este PMS deve dividir o município em setores de mobilização social distribuídos pelo território do município de forma a promover maior efetividade da comunidade na elaboração do PMSB-CR, buscando atingir as diferentes regiões administrativas e distritos afastados de todo o território do município.

Basicamente, o PMS deve responder as seguintes perguntas:

 O que fazer? (Ações);

 Com quem fazer? (Atores/Parceiros);

 Quando Fazer? (Cronograma);

 Como Fazer? (Metodologia);

 Como divulgar? (Instrumentos e estratégias);

 Por que fazer? (Objetivos)

A responsabilidade pelo desenvolvimento dessas atividades será do Comitê de Coordenação e do Comitê Executivo, os quais poderão contar com o apoio do NICT – Funasa.

Os dados coletados serão registrados, tanto na forma escrita como na digital. As memórias dos eventos realizados serão organizadas, catalogadas, sumariadas e irão subsidiar todo o processo de mobilização em todas as etapas, sendo as mesmas apresentadas em forma de relatórios mensais.

5 . D i a g n ó s t i c o T é c n i c o - P a r t i c i p a t i v o

Como etapa primordial da elaboração do PMSB-CR, ocorrerá o diagnóstico completo do setor de saneamento, onde ocorrerá o levantamento de informações básicas relevantes acerca do município de Costa Rica/MS, com enfoque técnico paralelo ao diagnóstico participativo com levantamento das percepções sociais sobre o setor de saneamento.

As informações que serão levantadas para o diagnóstico serão obtidasa partir de dados secundários e primários, considerando os indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais, socioeconômicos e educacionais apontando as causas das deficiências detectadas para os serviços de saneamento básico. Posteriormente estes dados serão processados em banco de dados e utilizados para tomada de decisões na montagem de cenários do PMSB-CR.

Essa etapa contemplará a percepção de técnicos e da sociedade quanto aos elementos apresentados nos subitens a seguir. Dessa forma, o Comitê Executivo deverá sistematizar e consolidar as informações levantadas e submeter ao Comitê de Coordenação. Esse Comitê deverá acompanhar e analisar as informações, com a finalidade de discutir junto à sociedade por meio de audiências e consultas públicas, conferências, entre outros.

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Os dados secundários serão obtidos de fontes como:

 IBGE;

 SEMAC;

 SNIS;

 Ministério da Saúde;

 Serviço Municipal de Água e Esgoto - Limpeza Pública Urbana de Costa Rica – SAAE.

5 . 1 . A s p e c t o s S o c i o e c o n ô m i c o s , C u l t u r a i s , A m b i e n t a i s e d e I n f r a e s t r u t u r a

Os aspectos socioeconômicos e culturais do município compreenderão as seguintes informações gerais:

a. Caracterização da área de planejamento (área, localização, distância entre a sede municipal e municípios da região, da capital do estado e entre distritos e sede municipal, dados de altitude, ano de instalação, dados climatológicos, evolução do município e outros);

b. Densidade demográfica (dados populacionais referentes aos quatro últimos censos, estrutura etária, etc);

c. Descrição dos sistemas públicos existentes (saúde, educação, segurança, comunicação, etc) e das fontes de informação;

d. Identificação e descrição da infraestrutura social da comunidade (postos de saúde, igrejas, escolas, associações, cemitérios, etc);

e. Identificação e descrição da organização social da comunidade, grupos sociais que a compõe, como se reúnem, formas de expressão social e cultural, tradições, usos e costumes, relação desses usos e costumes com a percepção de saúde, saneamento ambiental e meio ambiente;

f. Descrição de práticas de saúde e saneamento;

g. Identificação das principais carências de planejamento físico territorial que resultaram em problemas evidentes de ocupação territorial desordenada;

h. Informações sobre a dinâmica social onde serão identificados e integrados os elementos básicos que permitirão a compreensão da estrutura de organização da sociedade e a identificação de atores e segmentos setoriais estratégicos, a serem envolvidos no processo de mobilização social para a elaboração e a implantação do plano;

i. Descrição do nível educacional da população, por faixa etária;

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j. Descrição dos indicadores de educação;

k. Identificação e avaliação da capacidade do sistema educacional, formal e informal, em apoiar a promoção da saúde, qualidade de vida da comunidade e salubridade do município;

l. Identificação e avaliação do sistema de comunicação local, as formas de comunicação próprias geradas no interior do município e sua capacidade de difusão das informações sobre o plano à população da área de planejamento;

m. Descrição dos indicadores de saúde (longevidade, natalidade, mortalidade e fecundidade);

n. Descrição dos indicadores de renda, pobreza e desigualdade;

o. Porcentagem de renda apropriada por extrato da população;

p. Índice de Desenvolvimento Humano - IDH;

q. Índice nutricional da população infantil de 0 a 2 anos; e

r. Caracterização física simplificada do município, contemplando: aspectos geológicos, pedológicos, climatológicos, recursos hídricos, incluindo águas subterrâneas e fitofisionomia predominantes no município.

5 . 2 . P o l í t i c a d o S e t o r d e S a n e a m e n t o

Deverá ser levantada informações referentes à política e gestão dos serviços de saneamento básico do município, tais como:

a. Levantamento da legislação e análise dos instrumentos legais que definem as políticas nacional, estadual e regional sobre o saneamento básico;

b. Descrição dos serviços em saneamento básico prestados no município;

c. Normas de regulação e ente responsável pela regulação e fiscalização, bem como os meios e procedimentos para sua atuação;

d. Parâmetros, condições e responsabilidades para a garantia do atendimento essencial para a promoção da saúde pública;

e. Procedimentos para a avaliação sistemática de efetividade, eficiência e eficácia dos serviços prestados;

f. Instrumentos e mecanismos de participação e controle social na gestão política de saneamento básico;

g. Sistema de informação sobre os serviços; e

h. Mecanismos de cooperação com outros entes federados para a implantação dos serviços de saneamento básico.

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5 . 3 . I n f r a e s t r u t u r a d e A b a s t e c i m e n t o d e Á g u a

Será diagnosticada a infraestrutura atual do sistema de abastecimento de água considerando sua adequabilidade e eventuais problemas, contemplando neste diagnóstico as seguintes informações:

a. Análise crítica dos planos diretores de abastecimento de água da área de planejamento, quando houver;

b. Descrição dos sistemas de abastecimento de água atuais. Esta descrição será constituída de textos, mapas, projetos, fluxogramas, fotografias e planilhas que permitam uma caracterização do sistema satisfatória;

c. Panorama da situação atual dos sistemas existentes, incluindo todas as estruturas integrantes: mananciais, captações, estações de tratamento, aduções de água bruta e tratada, estações elevatórias, reservação, redes de distribuição, ligações prediais, medição (micro e macromedição) e controle do sistema. Deverão ser informadas a capacidade instalada, eficiência de tratamento, custo operacional, etc.

d. Informaçõesdas principais deficiências referentes ao abastecimento de água, como frequência de intermitência, perdas nos sistemas e etc.

e. Levantamento da rede hidrográfica do município, possibilitando a identificação de mananciais para abastecimento futuro;

f. Consumo per capita e de consumidores especiais;

g. Informações sobre a qualidade da água bruta e do produto final do sistema de abastecimento;

h. Análise e avaliação dos consumos por setores: humano, animal, industrial, turismo e irrigação;

i. Balanço entre consumos e demandas de abastecimento de água na área de planejamento;

j. Estrutura de consumo (número de economias e volume consumido por faixa);

k. Estrutura de tarifação e índice de inadimplência;

l. Caracterização da infraestrutura das instalações existentes;

m. Organograma do prestador de serviço, se houver;

n. Descrição do corpo funcional (números de servidores por cargo);

o. Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento; e

p. Indicadores operacionais, econômico-financeiros, administrativos e de qualidade dos serviços prestados.

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5 . 4 . I n f r a e s t r u t u r a d e E s g o t a m e n t o S a n i t á r i o

A infraestrutura atual do sistema de esgotamento sanitário será diagnosticada, considerando sua adequabilidade e eventuais problemas. Nesse diagnóstico constarãoas seguintes informações:

a. Análise crítica dos planos diretores de esgotamento sanitário da área de planejamento, quando houver;

b. Descrição dos sistemas de esgotamento sanitário atuais. Esta descrição será constituída de textos, mapas, projetos, fluxogramas, fotografias e planilhas que permitam uma perfeita caracterização do sistema;

c. Indicação de áreas de risco de contaminação por esgotos do município;

d. Análise crítica e avaliação da situação atual dos sistemas de esgotamento sanitário, incluindo todas as estruturas integrantes: ligações prediais, rede de coleta, interceptores, estações elevatórias, emissários, estações de tratamento e controle do sistema. Deverá ser informada a capacidade instalada, eficiência de tratamento, custo operacional, etc.;

e. Informações das principais deficiências referentes ao sistema de esgotamento sanitário;

f. Levantamento da rede hidrográfica do município, identificando as fontes de poluição pontuais de esgotamento sanitário e industrial;

g. Dados dos corpos receptores existentes (qualidade, vazão, usos de jusante, etc);

h. Identificação de principais fundos de vale, por onde poderá haver traçado de interceptores; potenciais corpos d'água receptores do lançamento dos esgotos;

atuais usos da água do futuro corpo receptor dos esgotos; possíveis áreas para locação da ETE (estação de tratamento de esgoto);

i. Análise e avaliação das condições atuais de contribuição dos esgotos domésticos e especiais (produção per capita e de consumidores especiais);

j. Verificar a existência de ligações clandestinas de águas pluviais ao sistema de esgotamento sanitário;

k. Balanço entre geração de esgoto e capacidade do sistema de esgotamento sanitário existente na área de planejamento;

l. Estrutura de produção de esgoto (número de economias e volume produzido por faixa);

m. Caracterização da infraestrutura das instalações existente;

n. Organograma do prestador de serviço;

o. Descrição do corpo funcional (números de servidores por cargo);

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p. Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento; e apresentar os indicadores operacionais, econômico-financeiros, administrativos e de qualidade dos serviços prestados.

5 . 5 . I n f r a e s t r u t u r a d e M a n e j o d e Á g u a s P l u v i a i s

A infraestrutura atual do sistema de drenagem de águas pluviais será diagnosticada, considerando sua adequabilidade e eventuais problemas. Nesse diagnóstico constarão as seguintes informações:

a. Verificar a existência de Plano Diretor municipal;

b. Verificar o conhecimento da legislação existente sobre parcelamento e uso do solo urbano;

c. Descrição do sistema de macrodrenagem (galeria, canal, etc) e microdrenagem (rede, bocas-de-lobo e órgãos acessórios) atualmente empregado na área de planejamento. Esta descrição será constituída de croqui georreferenciado dos principais lançamentos da macrodrenagem, desenhos, fluxogramas, fotografias e planilhas que permitam o entendimento dos sistemas em operação;

d. Descrição dos sistemas de manutenção da rede de drenagem;

e. Verificar a existência de fiscalização do cumprimento da legislação vigente;

f. Identificar o nível de atuação da fiscalização em drenagem urbana;

g. Identificar os órgãos municipais com alguma provável ação em controle de enchentes e drenagem urbana e identificar suas atribuições;

h. Verificar a obrigatoriedade da microdrenagem para implantação de loteamentos ou abertura de ruas;

i. Verificar a separação entre os sistemas de drenagem e de esgotamento sanitário;

j. Verificar a existência de ligações clandestinas de esgotos sanitários ao sistema de drenagem pluvial;

k. Identificar os principais tipos de problemas (alagamentos, transbordamentos de córregos, pontos de estrangulamento, capacidade das tubulações insuficientes, etc.) observados na área urbana: verificar a frequência de ocorrência e localização desses problemas;

l. Verificar a relação entre a evolução populacional, processo de urbanização e a quantidade de ocorrência de inundações;

m. Verificar se existem manutenção e limpeza da drenagem natural e artificial e a frequência com que são feitas;

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n. Identificação e descrição dos principais fundos de vale, por onde é feito o escoamento das águas de chuva;

o. Análise da capacidade limite com elaboração de croqui georreferenciado das bacias contribuintes para a microdrenagem;

a. Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento;

p. Apresentar os indicadores operacionais, econômico-financeiros, administrativos e de qualidade dos serviços prestados; e

q. Verificar se o município apresenta registros de mortalidade por malária.

5 . 6 . I n f r a e s t r u t u r a d e G e r e n c i a m e n t o d e R e s í d u o s S ó l i d o s

A infraestrutura atual do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos será diagnosticada, considerando sua adequabilidade e eventuais problemas. Nesse diagnóstico constarão as seguintes informações:

a. Análise crítica dos planos diretores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos ou planos de gerenciamento de resíduos sólidos da área de planejamento, quando houver;

b. Caracterização dos resíduos sólidos (domiciliares, construção civil, industriais, hospitalares e de serviços de saúde) do município com base em dados secundários, entrevistas qualificadas, e inspeções locais;

c. Descrição dos sistemas de varrição, acondicionamento, coleta, transporte, disposição final dos resíduos sólidos e eventuais problemas operacionais. Esta descrição será constituída por desenhos, fluxogramas, fotografias e planilhas que permitam um perfeito entendimento dos sistemas em operação;

d. Identificação de áreas com risco de poluição elou contaminação por resíduos sólidos;

e. Identificação de carência do poder público para o atendimento adequado da população;

f. Informações sobre produção per capita e de atividades especiais;

g. Caracterização da infraestrutura das instalações existentes;

h. Levantamento das práticas atuais e dos problemas existentes associados à infraestrutura dos sistemas de limpeza urbana;

i. Organograma do prestador de serviço;

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Exata Ambiental – Consultoria, Licenciamento e Gestão em Meio Ambiente

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j. Descrição do corpo funcional (números de servidores por cargo) e identificação de possíveis necessidades de capacitação, remanejamento, realocação, redução ou ampliação da mão- de-obra utilizada nos serviços;

k. Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento;

l. Apresentar os indicadores operacionais, econômico-financeiros, administrativos e de qualidade dos serviços prestados;

m. Identificação e avaliação dos programas de educação em saúde e mobilização social; e

n. Identificação da existência de programas especiais (reciclagem de resíduos da construção civil, coleta seletiva, compostagem, cooperativas de catadores e outros).

6 . P r o s p e c t i v a e P l a n e j a m e n t o E s t r a t é g i c o

De posse dos dados levantados na fase do diagnóstico, será elaborada a prospectiva estratégica compatível com as aspirações sociais e com as características econômico-sociais do município de Costa Rica, buscando a melhoria das condições dos serviços de saneamento.

A análise prospectiva estratégica aborda problemas de variados tipos, estrutura-os, define a população implicada, as expectativas, a relação entre causas e efeitos, identifica objetivos, agentes, opções, sequência de ações, tenta prever consequências, evitar erros de análise, avalia escalas de valores e como se inter-relacionam as questões, abordam táticas e estratégias. Em resumo, a prospectiva estratégica requer um conjunto de técnicas sobre a resolução de problemas perante a complexidade, a incerteza, os riscos e os conflitos, devidamente caracterizados.

6 . 1 . E l a b o r a ç ã o d o C e n á r i o d e R e f e r ê n c i a

Com cenário atual do saneamento básico do município montado, com informações técnicas participativas consolidadas na etapa de diagnóstico, será construído um cenário de referência, o qual deseja alcançar em um horizonte de tempo que será determinado posteriormente ao diagnóstico.

A definição desse cenário futuro levará em conta duas situações distintas:

A primeira trata-se de locais onde se possam encontrar problemas com os componentes do saneamento básico, sendo as suas causas, anteriormente, investigadas e determinadas na fase de diagnóstico. A segunda situação retrata locais nos quais não foram identificados esses tipos de problema.

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As áreas distintas delimitadas terão enfoques diferenciados, sendo as primeiras de caráter corretivo e as demais preventivas. Portanto, as formas de alcance dos cenários de referência estão associadas à proposição e implantação de programas, projetos e ações que mitiguem e previnam os impactos da urbanização sobre os serviços de saneamento básico.

Com intuito de auxiliar a elaboração do cenário de referência, será elaborado o prognóstico dos elementos do saneamento básico do municípiode forma integrada.

6 . 2 . P r o j e ç ã o d e D e m a n d a s e P r o s p e c t i v a s T é c n i c a s

Essa projeção das prospectivas será realizada para cada um dos 04 eixos do saneamento básico, abordando para cada um os seguintes aspectos:

Infraestrutura de Abastecimento de Agua

a. Prever a demanda anual de água para a área de planejamento, ao longo dos 20 anos após o início da ocupação da área e estabelecer uma curva de demanda de água ao longo desse tempo;

b. Descrever os principais mananciais (superficiais e/ou subterrâneos) passíveis de serem utilizados para o abastecimento de água da área de planejamento;

c. Escolher o(s) manancial(is) para atender a área de planejamento, justificando a escolha com base na vazão outorgável e na qualidade da água. Caso se decida pela utilização do sistema de abastecimento disponível na área de influência, deverá ser feita uma justificativa e avaliação do impacto no sistema existente decorrente do acréscimo relativo à nova vazão da área de planejamento;

d. Apresentar em planta o layout do sistema de abastecimento de água, com indicação das principais unidades que compõem o sistema (manancial, captação, linhas adutoras, estação de tratamento de água);

e. Apresentar o memorial de cálculo, quando pertinente; e f. Prever eventos de emergência e contingência.

Infraestrutura de Esgotamento Sanitário

a. Decidir sobre a adoção de sistema de esgotamento individual ou coletivo;

b. Prever a vazão de esgotos (vazão) ao longo dos 20 anos após o início da ocupação da área de planejamento, e plotar os valores ao longo do tempo;

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c. Apresentar estimativas de carga e concentração de DBO e coliformes fecais (termotolerantes) ao longo dos anos, decorrentes dos esgotos sanitários gerados, segundo as alternativas (a) sem tratamento e (b) com tratamento dos esgotos (assumir eficiências típicas de remoção);

d. Comparar as alternativas de tratamento local dos esgotos (na bacia), ou centralizado (fora da bacia, utilizando alguma estação de tratamento de esgotos em conjunto com outra área), justificando a abordagem selecionada;

e. Apresentar em planta o layout do sistema de esgotamento sanitário, com indicação do traçado dos interceptores principais e da localização da(s) estação(ões) de tratamento de esgotos;

f. Apresentar memorial de cálculo, quando pertinente; e g. Prever eventos de emergência e contingência.

Infraestrutura de Águas Pluviais

a. Estabelecer diretrizes para o controle de escoamentos na fonte, adotando-se soluções que favoreçam o armazenamento, a infiltração e a percolação, ou a jusante, adotando-se bacias de detenção - ter em consideração as características topográficas locais e listar as soluções de controle que melhor se adaptariam;

b. Estabelecer diretrizes para o tratamento de fundos de vale;

c. Indicar, no mapa básico, o traçado das principais avenidas sanitárias, com especificação da solução adotada para o tratamento de fundo de vale;

d. Elaborar proposta de medidas mitigadoras para os principais impactos identificados, em particular:

e. Medidas de controle para reduzir o assoreamento de cursos d'água e de bacias de detenção, eventualmente propostas pelos membros do grupo de trabalho;

f. Medidas de controle para reduzir o lançamento de resíduos sólidos nos corpos d'água.

g. Prever eventos de emergência e contingência.

Infraestrutura de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

a. Estimar a produção de lixo e percentuais de atendimento pelo sistema de limpeza urbana, com base nos resultados dos estudos demográficos;

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b. Elaborar planilha com estimativas anuais dos volumes de produção de resíduos sólidos classificados em (i) total, (ii) reciclado, (iii) compostado e (iv) aterrado, plotando os valores em gráficos;

c. Propor formas de coleta e transporte dos resíduos, incorporando conceitos de minimização na fonte, visando o conceito de gerenciamento sustentável;

d. Estabelecer critérios para pontos de apoio ao sistema de limpeza nos diversos setores da área de planejamento (apoio à guarnição, centros de coleta voluntária, mensagens educativas para a área de planejamento em geral e para a população específica, ou seja, população vizinha a esses pontos de apoio);

e. Estabelecer critérios de escolha da área para localização do bota-fora dos resíduos inertes (excedente de terra dos serviços de terraplenagem, entulhos etc.) gerados, tanto da fase de instalação (implantação de infraestrutura), como de operação (construção de imóveis etc);

f. Estipular critérios de escolha de área para disposição final (aterro sanitário) na área de planejamento ou usando aterro já existente na região. Neste último caso, calcular qual o percentual do volume diário aterrado que será representado pelo volume de resíduos gerados na área de planejamento (ano 20);

g. Elaborar planta de situação do(s) destino(s) final(is) dos resíduos sólidos, sobre mapa básico em escala adequada, e indicar o itinerário entre o setor da área de planejamento escolhido e um dos destinos finais ou o destino final, conforme o caso; e

h. Prever eventos de emergência e contingência.

7 . P r o g r a m a s , P r o j e t o s e A ç õ e s

Definidos os cenários futuros que se almejam, ou seja, o cenário de referência, será realizado o detalhamento das medidas a serem tomadas por meio da estruturação de programas, projetos e ações para a gestão e controle dos serviços de saneamento, os quais direcionaram as ações do município para o alcance deste cenário.

Para isto, serão apresentadas medidas alternativas para os serviços do setor e modelos de gestão que permitam orientar o processo de planejamento do saneamento básico no sentido de se encontrarem soluções que compatibilizem o crescimento econômico. A sustentabilidade ambiental e a equidade social no município.

Serão indicadas alternativas que representem aspirações sociais factíveis de serem atendidas nos prazos estipulados. Em resumo, a prospecção estratégica, com a elaboração de cenários, tem

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por objetivo identificar, dimensionar, analisar e prever a implantação de alternativas de intervenção, inclusive de emergências e contingências, visando o atendimento das demandas e prioridades da sociedade.

Essas alternativas serão discutidas e pactuadas a partir das reuniões, seminários e/ou conferências nas comunidades, levando em consideração critérios definidos, previamente, tais como:

atendimento ao objetivo principal; custos de implantação; impacto da medida quanto aos aspectos de salubridade ambiental, além do grau de aceitação pela população.

As conclusões obtidas permitirão hierarquizar as medidas para o alcance do cenário de referência de acordo com os anseios da população e análise custo-efetividade ou custo-benefício.

8 . P l a n o d e E x e c u ç ã o

O plano de execução será definido após a definição dos programas, projetos e ações, mostrando o caminho a ser adotado para execução destes com o intuito de alcançar o cenário de referência, podendo identificar as fontes dos recursos financeiros necessários para a execução do PMSB-CR.

Para a programação da implementação dos programas, projetos e ações seráconsiderado horizontes temporais distintos:

a. Imediatos ou emergenciais - até 3 anos;

b. Curto prazo - entre 4 a 8 anos;

c. Médio prazo - entre 9 a 12 anos;

d. Longo prazo - entre 13 a 20 anos.

9 . R e c u r s o s N e c e s s á r i o s

Os recursos necessários serão estimados com valores de referência, com o objetivo de fornecer uma ordem de grandeza, uma vez que o recurso necessário real, somente pode ser obtido após a elaboração dos projetos executivos, que não fazem parte do escopo do PMSB-CR.

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1 0 . C r o n o g r a m a d e E x e c u ç ã o

A seguir é apresentado o cronograma físico-financeiro proposto no Termo de Referência do PMSB-CR.

1 1 . P r o d u t o s E s p e r a d o s

Os produtos esperados são:

a. Cópia do ato público do poder executivo, com definição dos membros dos comitês;

b. Plano de mobilização social;

c. Relatório do diagnóstico técnico-participativo;

d. Relatório da prospectiva e planejamento estratégico;

e. Relatório dos programas, projetos e ações para alcance do cenário de referência;

f. Plano de execução;

g. Minuta de projeto de lei do Plano Municipal de Saneamento Básico;

h. Relatório sobre os indicadores de desempenho do Plano Municipal de Saneamento Básico;

i. Sistema de informações para auxílio à tomada de decisão;

j. Relatório mensal simplificado do andamento das atividades desenvolvidas; e k. Relatório final do Plano Municipal de Saneamento Básico.

15 30 10 20 30 10 20 30 10 20 30 10 20 30 10 20 30 10 20 30 10 20 30

236.378,20

94.551,28

0,00 0,00

0,00 0,00

VALOR DO PERIODO

% DO PERIODO

12 Rel a tóri o Fi na l do PMSB

0,00 94.551,28

20,00 0,00 40,00 0,00 0,00 40,00

0,00

VALORES TOTAIS % 100,00 R$

94.551,28

9 Rel a tóri o s obre os i ndi ca dores de des empenho do PMSB 10 Si s tema de i nforma çã o pa ra a uxíl i o a toma da de deci s ã o

47.275,64 0,00 94.551,28

47.275,64

7 Pl a no de Execuçã o

8 Mi nuta de Projeto de Lei do PMSB

11 Rel a tóri o Mens a l do PMSB

4 Rel a tóri o de Di a gnós tico Técni co-pa rtici pa tivo 5 Rel a tóri o da pros pectiva e pl a neja mento es tra tégi co 6 Rel a tóri o dos progra ma s , projetos e a ções pa ra a l ca nce do

cená ri o

Apres entaçã o e a prova çã o do Pl a no de Tra ba l ho e Orça mento detal ha do

1

3 Pl a no de Mobi l i za çã o Soci a l 2 Cópi a do Ato Públ i co do poder executivo

Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Costa Rica/MS

ITEM SERVIÇOS

R$ R$ R$

1º MÊS 2º MÊS

R$ R$ R$

3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS

PRAZO: 240 Dias Departamento: Meio Ambiente DATA: 22/06/2012 8º MÊS

6º MÊS 7º MÊS

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O sistema de informações deverá ser concebido e desenvolvido pelo município no início do processo de elaboração do PMSB para que ele possa ser alimentado periodicamente com as informações coletadas ao longo do seu desenvolvimento. Os dados de alimentação do sistema deverão ser compatíveis a dados exigidos em sistemas instituídos oficialmente, e representem a situação do saneamento básico no município como um todo.

O sistema deverá, preferencialmente, estar associados a ferramentas de geoprocessamento para facilitar a manipulação dos dados e a visualização da situação de cada serviço ofertado pelo município, a fim de se identificar os problemas e auxiliar a tomada de decisões em tempo hábil para a resolução dos problemas relacionados com os serviços de saneamento, de educação em saúde e mobilização social.

O sistema de informações deverá ser continuamente alimentado, mesmo após a aprovação e a implementação do Plano para que haja a sustentabilidade dos serviços.

Nesse contexto, as informações do sistema deverão ser apresentadas no Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico (Produto K). Essas serão concernentes a metodologia adotada para elaboração e implementação do sistema, além de aspectos quanto à consistência/confiabilidade dos dados.

Os documentos e relatórios referentes aos produtos esperados do presente TR serão apresentados observando as seguintes diretrizes:

a. Os dados e informações que exigem tratamento espacial serão apresentados, quando necessário, em sistema geográfico de informações, com utilização de cartografia em escalas adequadas, de forma a permitir a sobreposição de temas e a interpretação conjunta dos mesmos;

b. Os dados referentes às unidades espaciais do projeto e as áreas de influência serão apresentadas, quando necessário, em bancos de dados inter-relacionados, de forma a permitir cruzamento de informações e representação gráfica associada ao sistema georreferenciado;

c. Os textos dos relatórios, mapas, desenhos, planilhas, etc., serão fornecidos em meio digital, para que possam ser editados e reeditados pela Funasa;

d. Os resultados dos estudos serão objeto de relatórios sucintos, facilmente compreensíveis, com material de apoio para divulgação e apresentação pública.

O relatório final do Plano Municipal de Saneamento Básico apresentará as informações resumidas e consolidadas de todas as etapas e produtos desenvolvidos. Os documentos e relatórios serão apresentados, respectivamente, de acordo com anexoIIIdo Termo de Referência.

Todos os relatórios e dados consolidados serão disponibilizados em DVD-ROM, incluindo textos, planilhas, desenhos, imagens, fotografias, cartas, etc.

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1 2 . R e s p o n s a b i l i d a d e T é c n i c a

Rodrigo Cardoso Cirico

Engº Ambiental – CREA MS 13654D

Enio Arriero Shinma

Engº Civil – CREA MS 8701D

Responsável Técnico

Atividade: Elaboração do Plano de Trabalho

Coordenador de Projeto

Atividade: Coordenação e Revisão do Plano de Trabalho

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A N E X O S

Referências

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