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APROVADO EM INFARMED RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO. Unisedil 5 mg comprimidos

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Unisedil 5 mg comprimidos

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Por comprimido:

Diazepam ……… 5,0 mg

Excipientes:

Sacarose 19 mg.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1. Indicações terapêuticas

Unisedil está indicado no tratamento sintomático da ansiedade, tensão e outros distúrbios físicos ou psicológicos associados à ansiedade. Pode também ser utilizado como adjuvante no tratamento da ansiedade ou excitação associada a desordens psiquiátricas (por ex. alterações do comportamento ou esquizofrenia) ou se a ansiedade for a base de uma desordem funcional.

Unisedil é útil como terapêutica adjuvante na diminuição do espasmo muscular reflexo devido a trauma local (inflamação, ferimento). Pode também ser usado para combater espasticidade resultante de ferimentos na coluna vertebral ou nos interneurónios da supra-espinal tais como paralesia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome do homem rígido.

As benzodiazepinas só estão indicadas quando a doença é grave, incapacitante ou sujeita o doente a uma angústia extrema.

4.2. Posologia e modo de administração

A duração do tratamento deverá ser tão curta quanta possível e nunca superior a 2-3 meses, incluindo a fase de redução gradual da dose. Nalguns casos poderá ser necessário prolongar o tratamento para além deste período. Tal não deve ser feito sem ser reavaliada a situação clínica. O doente deve ser avaliado

regularmente, bem como a necessidade de continuar o tratamento, especialmente no caso de doentes assintomáticos.

O tratamento deve ser iniciado com a dose mínima recomendada. Não deverá ser excedida a dose máxima recomendada (ver 4.4. Advertências e precauções especiais de utilização).

As posologias diárias padrão abaixo mencionadas são as indicadas para as necessidades da maior parte dos doentes, mas há casos que exigem doses mais elevadas.

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Posologia padrão

Posologia padrão por via oral no adulto: em função da gravidade dos sintomas, 5-20 mg/dia. As tomas não devem exceder, normalmente os 10 mg.

Nas situações agudas, quando há risco de vida ou quando a resposta à administração entérica é insuficiente, devem administrar-se doses mais elevadas por via parentérica.

Instruções posológicas especiais

Idosos: Deve ser administrada uma dose reduzida aos doentes idosos. Estes doentes devem ser

monitorizados regularmente no início do tratamento para que se reduza a dose, evitando a ocorrência de sobredosagem devido à acumulação do fármaco.

Crianças: 0,1 - 0,3 mg/kg de peso corporal/dia. Nas crianças as benzodiazepinas não deverão ser

administradas sem uma avaliação cuidadosa da sua necessidade. O tratamento neste grupo etário deve ser o mais breve possível.

Nos distúrbios da função renal, deve ser tomada especial atenção à posologia individual.

Deve ser administrada uma dose reduzida aos doentes com perturbações da função hepática.

4.3. Contra-indicações

Unisedil está contra-indicado em doentes com conhecida hipersensibilidade ao diazepam ou a qualquer dos excipientes.

Unisedil está contra-indicado nos doentes com:

- Antecedentes de hipersensibilidade às benzodiazepinas - Insuficiência respiratória grave

- Insuficiência hepática grave - Sindroma da apneia do sono - Miastenia grave

- Dependência de outras substâncias, incluindo o álcool. A única excepção nestes casos é o tratamento das reacções agudas de privação.

4.4. Advertências e precauções especiais de utilização

Tolerância

A utilização repetida, por um longo período de tempo, pode causar uma diminuição da resposta ao Unisedil.

Dependência

O uso de benzodiazepinas pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica. O risco é maior em doentes sujeitos a tratamentos prolongados, sob doses elevadas, e principalmente se houver

antecedentes de alcoolismo, abuso de drogas, personalidade predisposta ou perturbações psiquiátricas graves.

A fim de minimizar o risco de dependência, o tratamento com Unisedil só deve ser prescrito depois de cuidadoso estudo da indicação. A sua duração deverá ser tão curta quanto possível. A necessidade de prolongar o tratamento tem que ser rigorosamente vigiada. Só se justifica este prolongamento após a avaliação cuidadosa das vantagens e riscos.

Privação

Quando se desenvolve dependência física, a interrupção abrupta do tratamento é acompanhada de síndroma de privação. A sintomatologia nos casos menos graves consiste em cefaleias, mialgia, ansiedade extrema,

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tensão, agitação, confusão e irritabilidade. Nos casos mais graves podem ocorrer apatia, despersonalização, hiperacusia, dormência e formigueiro das extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contacto físico, alucinações ou convulsões epilépticas.

Quando surgem sintomas de privação é necessário o controlo do médico e uma vigilância contínua do doente. Deve evitar-se a suspensão abrupta do medicamento e seguir-se um esquema em que se proceda à sua diminuição gradual.

Ansiedade rebound

Sindroma transitório no qual os sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepinas se repetem, mas de forma mais intensa. Pode ocorrer aquando da descontinuação do medicamento. Este fenómeno pode ser acompanhado de outros sintomas como alterações de humor, ansiedade e inquietação. Como o risco de ocorrência do sindroma de privação/rebound é maior após interrupção brusca do tratamento, recomenda-se que a dosagem seja diminuída gradualmente.

Amnésia

As benzodiazepinas podem induzir amnésia anterógrada. Este fenómeno pode ocorrer com doses terapêuticas, aumentando o risco com o aumento da dose. A amnésia poderá estar associada com

comportamento inadequado. Uma vez que a situação se verifica com maior frequência, várias horas após a ingestão do medicamento, o doente deve assegurar a possibilidade de dormir um sono ininterrupto de 7 a 8 horas (ver 4.8 Efeitos indesejáveis).

Duração do tratamento

A duração do tratamento deve ser tão curta quanto possível (ver 4.2. Posologia e Modo de Administração), de acordo com a indicação a que se destina, não devendo exceder as oito a doze semanas, incluindo o período de redução gradual da dose. O prolongamento da terapêutica para além deste período não deverá ocorrer sem que a situação seja reavaliada.

Poderá ser útil informar o doente ao iniciar o tratamento de que este terá uma duração limitada e explicar a forma como será feita a redução progressiva da dose. É ainda importante que o doente seja informado da possibilidade da ocorrência do fenómeno de rebound durante a redução da dose, diminuindo assim a ansiedade que lhe está associada.

Existem indicações de que, no caso de benzodiazepinas de curta acção, podem manifestar-se sintomas de privação no intervalo entre as administrações, especialmente quando as doses são elevadas. Quando se utilizam benzodiazepinas de longa acção, tal como o diazepam, é importante ter em atenção que a mudança do tratamento para benzodiazepinas de curta acção poderá desencadear sintomas de privação.

Reacções Psiquiátricas e Paradoxais

Foram relatadas reacções paradoxais, tais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírio, crises de fúria, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inapropriado e outros efeitos

comportamentais inadequados. No caso de aparecerem estas manifestações, o tratamento deve suspender- se. Estas reacções ocorrem mais frequentemente em idosos e crianças.

Grupos de doentes especiais

Nas crianças, as benzodiazepinas não deverão ser administradas sem uma avaliação cuidadosa da sua necessidade. O tratamento neste grupo etário deve ser o mais breve possível.

Nos idosos, a dose administrada deverá ser reduzida (ver 4.2. Posologia e Modo de Administração). Uma dose mais baixa é igualmente recomendada em doentes com insuficiência respiratória crónica devido ao risco de depressão respiratória.

As benzodiazepinas não estão indicadas no tratamento de doentes com insuficiência hepática grave, podendo desencadear encefalopatia.

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As benzodiazepinas não estão recomendadas no tratamento de primeira linha da doença psicótica.

As benzodiazepinas não devem ser usadas isoladamente no tratamento da depressão ou da ansiedade associada à depressão (podendo desencadear o suicídio).

As benzodiazepinas devem ser usadas com extrema precaução em doentes com antecedentes de alcoolismo ou toxicodependência.

Este medicamento contém sacarose, pelo que os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glucose-galactose ou insuficiência em sacarase-isomaltase não devem tomar Unisedil.

4.5. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Não é recomendável a ingestão concomitante de álcool. A potenciação dos efeitos sedativos, quando usado concomitantemente com álcool, pode afectar a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas.

Pode ocorrer potenciação do efeito depressivo central com agentes antipsicóticos, ansiolíticos/sedativos, antidepressivos, hipnóticos, anticonvulsivantes, analgésicos narcóticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos.

No caso dos analgésicos narcóticos, pode ainda verificar-se uma potenciação do estado de euforia, o que aumenta a dependência psíquica.

Fármacos que inibam certas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P 450) podem potenciar a actividade das benzodiazepinas que são metabolizadas por estas enzimas. Os dados revelam que estes compostos influenciam a farmacocinética do diazepam, provocando uma sedação prolongada e intensa.

Sabe-se que este fenómeno se verifica com a administração concomitante da cimetidina, cetoconazole, fluvoxamina, fluoxetina e omeprazole.

Há trabalhos que referem que o diazepam modifica a eliminação metabó1ica da fenitoína.

Não se conhecem interacções com os antidiabéticos, anticoagulantes e diuréticos correntes.

A utilização concomitante com o cisapride pode levar a um aumento temporário do efeito sedativo das benzodiazepinas, devido a um aumento da velocidade de absorção.

4.6. Gravidez e aleitamento

Não existem dados para avaliar a segurança do diazepam durante a gravidez e aleitamento. O uso de benzodiazepinas durante o primeiro trimestre de gravidez tem sido associado a um aumento do risco de malformações congénitas. A avaliação dos efeitos adversos reportados não revela um aumento da incidência relativamente à população não tratada com benzodiazepinas.

Deve evitar-se o uso de benzodiazepinas durante a gravidez sempre que haja uma alternativa segura. Como sucede com qualquer medicamento, antes de administrar Unisedil durante a gravidez, sobretudo durante os primeiros 3 meses, devem comparar-se os possíveis riscos para o feto com as eventuais vantagens para a mãe.

Se o fármaco for prescrito a uma mulher em idade fértil, esta deve ser avisada para contactar o seu médico no sentido de descontinuar a terapêutica caso pretenda engravidar ou suspeite estar grávida.

A administração contínua de benzodiazepinas durante a gravidez pode causar efeitos no recém-nascido, tais como hipotensão, hipotermia, hipotonia e depressão respiratória moderada, devido à acção farmacológica do medicamento.

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Têm sido referidos alguns sintomas de privação com este tipo de medicamentos, nos recém-nascidos.

Deve ter-se especial cuidado quando o Unisedil é utilizado durante o trabalho de parto, visto que as doses elevadas podem originar irregularidades no débito cardíaco fetal e hipotonia, diminuição do poder de sucção, hipotermia e depressão respiratória moderada no recém-nascido.

Deve recordar-se também que o sistema enzimático responsável pela decomposição do medicamento não se encontra ainda totalmente desenvolvido nos recém-nascidos (particularmente nos prematuros).

O diazepam e os seus metabolitos atravessam a barreira placentária e aparecem no leite matemo, não estando por isso recomendada a sua administração durante o aleitamento.

4.7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

A sedação, amnésia, dificuldade de concentração e função muscular diminuída podem afectar negativamente a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas.

Os doentes que tomam Unisedil devem estar prevenidos dos riscos durante as actividades que exigem grande atenção, tais como a condução de veículos motorizados ou a manipulação de máquinas perigosas.

4.8. Efeitos indesejáveis

Entre os efeitos indesejáveis mais frequentes, contam-se a sensação de fadiga, sonolência, diminuição do estado de vigília, ataxia e fraqueza muscular, os quais são geralmente dependentes da dose. Estes efeitos ocorrem predominantemente no início da terapêutica e desaparecem habitualmente com a continuação da administração.

Observaram-se raramente: ataxia, confusão, obstipação, depressão, diplopia, disartria, perturbações gastrointestinais, cefaleias, hipotensão, incontinência, aumento ou diminuição da libido, náuseas, boca seca ou hipersalivação, reacções cutâneas, elocução indistinta, tremores, retenção urinária, vertigens e

perturbações da visão. O aumento das transaminases e da fosfatase alcalina, bem como a ocorrência de icterícia, são extremamente raros.

Depressão

Uma depressão pré-existente pode ser revelada durante a utilização das benzodiazepinas.

Reacções psiquiátricas e paradoxais

Sabe-se que reacções como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, delírio, crises de fúria, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inapropriado e outros efeitos comportamentais adversos podem estar associados à utilização de benzodiazepinas e benzodiazepinas-like. Caso estes efeitos ocorram, o medicamento deverá ser descontinuado. Os efeitos provocados por estes fármacos podem ser graves. A sua ocorrência é mais comum nas crianças e nos idosos.

Dependência

O uso de benzodiazepinas (mesmo em doses terapêuticas) pode conduzir ao desenvolvimento de

dependência física: a descontinuação da terapêutica pode originar sindroma de privação ou o fenómeno de rebound (ver 4.4. Advertências e precauções especiais de utilização). Pode ocorrer dependência psíquica.

Tem sido referido o uso abusivo de benzodiazepinas.

Amnésia

As benzodiazepinas podem induzir amnésia anterógrada. Este fenómeno pode ocorrer com doses terapêuticas, aumentando o risco com o aumento da dose. A amnésia poderá estar associada com comportamento inadequado (ver 4.4. Advertências e precauções especiais de utilização).

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4.9. Sobredosagem

Sintomas

Tal como com outras benzodiazepinas, a sobredosagem não coloca a vida em risco, excepto se utilizadas em associação com outras substâncias depressoras do SNC (incluindo o álcool). No tratamento da sobredosagem de qua1quer fármaco, deve ter-se em conta a possibilidade da ingestão de múltiplas substâncias.

A sobredosagem com benzodiazepinas manifesta-se em geral por depressão do SNC de grau variado, podendo ir da sonolência ao coma.

Nos casos menos graves, a sobredosagem é caracterizada por sonolência, confusão mental e letargia. Nos casos mais graves os sintomas podem ser ataxia, hipotonia, hipotensão, depressão respiratória, coma (raramente) e morte (muito raramente).

Tratamento

Na sobredosagem com benzodiazepinas por via oral, deve induzir-se o vómito (no espaço de 1 hora), se o doente estiver consciente, ou fazer lavagem gástrica com protecção das vias respiratórias se o doente estiver inconsciente. Se não houver vantagem em induzir o esvaziamento gástrico, deve administrar-se carvão activado para diminuir a absorção do fármaco. Deve ser dada particular atenção às funções respiratória e cardíaca, nos cuidados intensivos.

Pode utilizar-se o flumazenil como antagonista. Deve ter-se especial cuidado na administração de flumazenil aos doentes epilépticos tratados com benzodiazepinas.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1. Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 2.9.1. Sistema Nervoso Central. Psicofármacos. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos.

Código ATC: N05B A01

Estas substâncias têm propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes e anticonvulsivas. Sabe-se hoje que este efeito facilita a acção do ácido gama-amino-butírico (GABA), principal neurotransmissor inibidor do cérebro.

5.2. Propriedades farmacocinéticas

Absorção

O diazepam é rápida e completarnente absorvido no tracto gastro-intestinal, obtendo-se uma concentração plasmática máxima 30 a 90 minutos após a administração oral.

Distribuição

O diazepam e os seus metabolitos ligam-se fortemente às proteínas plasmáticas (diazepam 98%). O diazepam e os seus metabolitos atravessam as barreiras hemato-encefálica e placentária e podem encontrar- se no leite materno em concentrações correspondentes a cerca de 1/10 da concentração no plasma materno.

O volume de distribuição no steady-state é 0,8 - 1,0 l/Kg. O tempo de semi-vida de distribuição é superior a 3 horas.

Metabolismo

O diazepam é metabolizado em nordiazepam, temazepam e oxazepam, substâncias farmacologicamente activas.

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Eliminação

A curva "concentração plasmática/tempo" do diazepam, após administração oral, apresenta duas fases, uma inicial de distribuição rápida e extensa, seguida de outra que corresponde a uma eliminação terminal prolongada (semi-vida superior a 48 horas).

A semi-vida de eliminação terminal (t 1/2 B) do metabolito activo nordiazepam pode chegar às 100 horas, dependendo da idade e da função hepática. O diazepam e os seus metabolitos são eliminados sobretudo pela urina (cerca de 70%), sob a forma livre, ou, principalmente, sob a forma de conjugados. A clearence do diazepam é de 20-30 ml/min.

Farmacocinética em condições clínicas especiais

A eliminação pode ser retardada nos recém-nascidos, idosos e doentes com insuficiência hepática. Deve ter-se em atenção que nestes casos a concentração plasmática de equilíbrio pode demorar mais tempo a alcançar. Nos doentes com insuficiência renal, a semi-vida do diazepam mantém-se inalterada.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Mutagénese e potencial carcinogénico: foram efectuados vários estudos para avaliar o potencial genotóxico do diazepam. Os resultados obtidos não foram conclusivos. Estudos de carcinogenicidade, realizados em ratos e ratinhos, não evidenciaram acção carcinogénica. No entanto, estes estudos são limitados pelo facto de terem envolvido a administração de um único nível de dose.

Toxicidade na função reprodutora: Foi observado um aumento na frequência de malformações na

descendência do ratinho e do hamster, tratados com diazepam durante a gravidez, mas estes efeitos apenas se verificaram com doses muito elevadas e centenas de vezes superiores à dose utilizada no homem. A anomalia mais comum observada no ratinho foi a fenda palatina. No hamster, as anomalias mais comuns observadas foram perturbações do tubo neural.

Os estudos efectuados em ratos e coelhos, em geral, não demonstraram um aumento da frequência de malformações com doses cerca de 100 vezes superiores às doses utilizadas no homem.

A administração de diazepam durante a fase terminal da gravidez, no rato, conduziu a anomalias persistentes do sistema nervoso central e a depressão persistente da função imunológica.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes

Sacarose, amido de milho, talco.

6.2. Incompatibilidades Não aplicável.

6.3. Prazo de validade 5 anos.

6.4. Precauções especiais de conservação Manter os blisters dentro da embalagem exterior.

Não conservar acima de 25°C.

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6.5. Natureza e conteúdo do recipiente

Embalagens de 20, 40 e 60 comprimidos, em blister alumínio/PVC, acondicionados em caixa de cartão.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6. Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Laquifa Laboratórios, S.A.

Rua Alfredo da Silva, n.º 3 C 1300-040 Lisboa

Tel.: 21 361 35 00 Fax: 21 361 36 65

Distribuído por:

Merck, S.A.

Rua Alfredo da Silva, n.º 3 C 1300-040 Lisboa

8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

N.º de registo: 9104133 – 20 comprimidos, 5 mg, blisters de PVC/Alu N.º de registo: 4581492 – 40 comprimidos, 5 mg, blisters de PVC/Alu N.º de registo: 5469895 – 60 comprimidos, 5 mg, blisters de PVC/Alu

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 15 Junho 1964 Data de revisão: 25 Março 2001

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

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