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A atuação do pedagogo no ambiente hospitalar.

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Academic year: 2021

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A atuação do pedagogo no ambiente hospitalar.

FIORINI, Daniela Bissoli RODRIGUES, Juliana de Lima 1 AVELLAR, Rafaela Aparecida2

GOMES, Renata Machado3

INTRODUÇÃO:

O presente estudo abordará a importância do profissional da pedagogia no ambiente hospitalar. A escolha do tema se deu mediante a escassez de pesquisas sobre o tema e constatação da ausência desses profissionais nos hospitais. A atuação do pedagogo não deve ser exercida apenas na sala de aula ou ambiente escolar, mas sim, onde for se fizer necessária a sua presença.

O trabalho pedagógico no ambiente hospitalar contribui de maneira satisfatória para o desenvolvimento da criança no hospital, fazendo com que ela não se sinta excluída da escola ou da sociedade. Sendo assim, é muito importante promover a inserção de esses profissionais no ambiente hospitalar, tendo em vista sua contribuição fundamental junto ao trabalho das demais áreas da saúde, no sentido de garantir o atendimento de qualidade a essas crianças,assegurado no Estatuto Direito da criança e do adolescente hospitalizado resolução nº 41, de 13/10/1995. O documento preza pelo "

De acordo com Libâneo (1998), a Pedagogia ocupa-se de processos educativos, métodos e maneiras de ensinar. É uma ciência ampla que pode abraçar vários campos do conhecimento que se preocupam com as práticas educativas.

Este artigo pretende abordar alguns destes aspectos da realidade educacional em transformação, da pedagogia como ciência integradora e dos aportes da área hospitalar, que vem expandindo seu fazer aderindo a essa prática humanística e política.

1 Professor Orientador,do Curso de Pedagogia do Centro Universitario São Camilo- ES,danielafiorini@sãocamilo-es.br;

2Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário são Camilo-ES, judelimarodrigues@gmail.com;

3 Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário são Camilo-ES, rafa.estrelinha@hotmail.com;

4 Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário são Camilo-ES, renatamachado.gomes@gmail.com Cachoeiro de Itapemirim – ES, junho 2016

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394 de 1996 (BRASIL, 1996) foi um passo importante para o reconhecimento dos direitos das crianças e dos adolescentes hospitalizados, pois institui que todas as pessoas disponham dos meios necessários para evitar a suspensão do aprendizado. Um dos enfoques da Pedagogia Hospitalar é garantir a continuidade do ensino, mesmo em situações adversas.

MATERIAL E MÉTODOS:

Esse artigo compõe-se por uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e de natureza qualitativa, objetivando assim, chegar a possíveis respostas a questão norteadora dessa ação investigativa, que é: explorar os motivos da falta de profissionais da pedagogia no ambiente hospitalar. De acordo com GIL (2002, p.8) “A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente.” A pesquisa foi realizada em sites acadêmicos com as palavras chave: pedagogia, pedagogia hospitalar, atendimento pedagógico e crianças hospitalizadas.

Dessa maneira, a seleção de material foi concluída a partir da consideração de artigos e publicações de relevância para estudo do tema.

A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DO FAZER DO PEDAGOGO HOSPITALAR

No século XVI, o mercado de trabalho está se ampliando para o pedagogo em espaços não - escolares. O pedagogo tem novos campos de atuação saindo do cotidiano escolar, sendo este anteriormente seu único espaço de trabalho, para se inserir em novos locais com uma visão diferente da atuação deste profissional.

Abriram-se novos espaços para educação em locais como hospitais, ONGs, empresas e eventos. Esse contexto vem mudando a idéia de que o pedagogo está apenas apto para atuar em salas de aula ou campos escolares, estendendo-se para outros espaços, pois nos espaços que há ensino há prática pedagógica.

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A pedagogia hospitalar é um ramo que une ensino e saúde. É ainda pouco conhecida, existindo poucos estudos sobre o tema. Traz a proposta de oferecer atendimento pedagógico às crianças e adolescentes em hospitais, quando por razões de internação, estas são impedidas de freqüentar classes regulares.

O intuito dessa proposta é de que não haja interrupção nos processos de aprendizagem, sendo, portanto um auxílio às crianças internadas. Segundo Ceccim, Carvalho (FONSECA, 2008, p. 15):

O atendimento pedagógico-educacional no ambiente hospitalar deve ser entendido como uma escuta pedagógica das necessidades e interesses da criança, buscando atendê-las o mais adequadamente possível nestes aspectos, e não como mera suplência escolar ou

“massacre” concentrado do intelecto da criança.

A classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellier (Ministro da Saúde da França) inaugura a primeira escola para crianças doentes nos arredores de Paris.

Em seguida, na Alemanha, por toda a Europa e Estados Unidos, criam-se esses espaços educacionais para diminuir as dificuldades escolares de crianças com tuberculose, moléstia fatal e grandemente contagiosa naquela época. Ainda na França, em 1939, instala-se o CNEFEI (Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptada de Suresnes) com o intuito de formar professores para exercer a Pedagogia Hospitalar e, nesse mesmo ano, é criado o cargo de professor hospitalar junto ao Ministério de Educação (Vasconcelos, 2006). Até hoje, esse centro promove estágios em regime de internato dirigido a professores e diretores de escolas, aos médicos de saúde escolar e às assistentes sociais.

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Considerações Finais

No decorrer deste trabalho, procuramos compreender de que forma ocorre a atuação do pedagogo em ambientes não-escolares, deste modo, trazendo contexto hospitalar, propondo de que forma as classes nos hospitais podem trazer desenvolvimento para crianças que necessitam ficar internadas por um longo tempo.

Assim, justificamos a necessidade do profissional da educação para minimizar os efeitos negativos acarretados pela hospitalização. Para que isso se concretize em mais interesse, há a necessidade de se repensar a formação dos futuros pedagogos, de forma que os cursos contemplem disciplinas específicas para a possibilidade de atuação em ambientes clínicos. Sendo assim buscamos com esse projeto considerações que possam refletir sobre o tema discutido, incentivar outros estudos que venham contribuir para o atendimento pedagógico no Ambiente hospitalar.

REFERENCIAS:

Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Resolução n.º 41, de 13/10/

1995. Brasília: Imprensa Oficial, 1995.

FONSECA, E. S. Atendimento pedagógico-educacional para crianças e jovens hospitalizados: realidade nacional. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 1999.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.

4. Ed, 2002.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para Quê? 4ª edição. São Paulo, Cortez, 2001.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Disponível em: www.mec.gov.br/. Acessado em: 30 setembros 2012. (Diretrizes para a Educação Básica)

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ASSIS, Walkiria de, Um olhar pedagógico singular. 1. Ed. São Paulo: Phorte, 2009.144 p.

RODRIGUES, Janine marta coelho, O espaço pedagógico nas unidades de saúde, 1.Ed. Rio de Janeiro: Wak; 2012.140 p.

LOSS, Adriana Salete,Os desafios da atuação profissional na pedagogia hospitalar,1.Ed.Curitiba:Appris,2014.121 p.

Referências

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