ESCOLA MAGNUS DOMINI
PIRÂMIDES DO EGITO: UMA ARTE A CAMINHO DA VERDADE
Fernanda Fróes da Motta Dacome Flora Barros Verillo
João Augusto Matiazi Orejana Pedro Nunes Leal
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho, iremos relatar o que conseguimos coletar ao longo do ano sobre as Pirâmides Do Egito. Escolhemos este tema, pois as pirâmides ainda são muito misteriosas, ou seja, ainda tem muito o que descobrir e relatar. Este assunto é importante para sabermos mais do Egito, seus costumes, sua civilização e o motivo das pirâmides serem construídas.
Nosso objetivo é tentar mostrar o que as pirâmides escondem, pois imaginamos que ainda não sabemos tudo. E também não gostaríamos de deixar que elas fossem esquecidas, pois foram muito importantes no passado e agora também são.
O primeiro assunto que iremos relatar será as pirâmides em geral, seguido da motivação de sua construção, logo depois o método, a estrutura e depois as tão misteriosas câmaras secretas, depois as famosas Pirâmides De Gizé e, por fim, a conclusão do trabalho.
2. AS PIRÂMIDES
As pirâmides foram construídas há cerca de 2.700 anos a.C., desde o início do antigo reinado até perto do período ptolomaico. A época em que atingiram o seu apogeu, o período das pirâmides por excelência, começou com a III dinastia e terminou na VI dinastia (2686-2345 a.C.).
Com base nessa temática, apresentamos, a seguir, a motivação da construção das pirâmides, especialmente, as egípcias.
2.1 Motivação de sua construção
Indicamos, a seguir, o método para construção das pirâmides, uma vez que nos propusemos a entender de que modo blocos tão pesados foram alinhados naquela época.
2.2 Método para construção das pirâmides
As pirâmides foram construídas em uma época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza dessas construções.
Elas eram construídas com mão-de-obra escrava (muitas vezes, milhares), a partir de blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam mais de 20 anos. Por essa razão, ainda jovem, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.
A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta Ciência planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas perfeitamente. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de modo simétrico, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais (Imagem 1).
Imagem 1 – Método de construção das pirâmides
deserto. Para tanto, eles usavam grandes trenós de madeira. Na Imagem, a seguir, podemos conferir a mão de obra escrava na construção das pirâmides.
Imagem 2 – Escravos utilizando o trenó para construção das pirâmides
Observamos, assim, que a civilização egípcia possuía, na época, uma grande quantidade de operários e, portanto, um conhecimento técnico e organizacional elevado, porém simples.
Especialistas em Física da Fundação para a Investigação Fundamental sobre a Matéria e da Universidade de Amsterdã afirmaram recentemente ter descoberto um truque simples e efetivo que pode ter sido utilizado pelos egípcios para facilitar a passagem dos trenós de madeira carregados com pedras. Eles umidificariam a areia sobre a qual os trenós deslizavam. Ao usar a quantidade adequada de água, segundo os cientistas, eles conseguiriam reduzir pela metade o número necessário de operários para arrastar os trenós.
o mais provável é que os egípcios fizeram justamente isso: molhar a areia em frente ao trenó.
Para colocar de pé os monumentos, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. “Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos”, conforme indica Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que “pegava pesado” (os escravos), havia, também, arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que essas pessoas eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há pesquisadores que indicam outra informação: alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de teses que atribuem a obra a ETs.
Pelo exposto, indicamos no item seguinte, a estrutura das pirâmides, no que diz respeito aos aspectos internos e externos.
2.3 Estrutura das pirâmides
As pirâmides são estruturas monumentais construídas em pedra e têm uma base retangular e quatro faces triangulares (por vezes trapezoidais) que convergem para um vértice. Na Imagem 3, ilustramos uma pirâmide, o ponto “E” indica a convergência das retas.
A construção das pirâmides foi realizada com pedras justapostas, ou seja, "encaixadas", sem auxílio de cimento ou qualquer material colante, e alguns blocos estão tão bem unidos que não é possível passar entre eles uma folha de papel.
Sabe-se que em qualquer triângulo (equilátero, isósceles ou escaleno), a soma dos ângulos internos é 180º, mas misteriosamente, essa regra não se aplica aos triângulos dos lados das pirâmides.
Acredita-se que as pirâmides do Egito Antigo eram edifícios funerários, embora alguns especialistas acreditem que além de servirem de mausoléus eram também templos religiosos.
Não eram consideradas estruturas isoladas, mas integradas em um complexo arquitetônico. Foram encontradas cerca de 80 pirâmides no Egito, mas a maior parte delas estão reduzidas a montes de terra.
A construção das pirâmides sofreu uma evolução, desde o monte de areia de forma retangular que cobria a sepultura do faraó, na fase pré-dinástica, passando pela mastaba, uma forma de túmulo conhecida no início da era dinástica. Foi Djoser, o fundador da III dinastia, quem mandou edificar uma mastaba inteiramente de pedra. Tinha 61m de altura e 6 degraus em toda a volta, 109m de norte a sul e 125m de leste a oeste.
As pirâmides têm uma estrutura subterrânea complexa, composta de corredores e salas onde a sala funerária é cavada no solo. Depois da IV dinastia, as pirâmides entram na sua fase clássica com a construção da ampla e maravilhosa necrópole de Gizé, na margem esquerda do Nilo. As maiores pirâmides egípcias são as dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos em Gizé.
Tendo em vista a discussão apresentada, o item, a seguir, apresenta as câmaras secretas, estrutura de difícil acesso e repleto de armadilhas ou falsos acessos.
2.3.1 Câmaras secretas
Khefren, que aparentemente continha somente um curto corredor e uma só câmara mortuária. A seguir, apresentamos a Imagem 4, que representa o interior dessa pirâmide, especificamente.
Imagem 4 – Interior da pirâmide Khefren
Na sequência, detalhamos as pirâmides de Gizé, tendo em vista que elas constituem o monumento mais conhecido popularmente.
3. PIRÂMIDES DE GIZÉ
Imagem 5 – Pirâmides de Gizé
Um dado curioso que demonstra a grandeza de sua construção é que uma pista, com 2,5 metros de largura aproximadamente e de espessura de 10 centímetros, partindo de Nova York a São Francisco poderia ser facilmente acomodada em seu interior. Em outras palavras, se todos os blocos da pirâmide de Gizé forem alinhados sobre a linha do equador, cobririam dois terços. Para se ter uma ideia, apenas uma montanha sólida de pedra poderia suportar o peso magnífico dessas pirâmides.
4. CONCLUSÃO
Ao longo do trabalho, observamos que as pirâmides são muitos misteriosas e pouco sabemos sobre elas. Por esse motivo e pelo fato de que as pirâmides possuem armadilhas, acessos falsos, os egiptólogos encontraram poucos materiais daquela época, ou melhor, riquezas. Com o passar dos anos, houve muitos saqueadores de túmulos e uma consequência disso é que não sabemos como, de fato, foram construídas, tudo que temos são teorias. Quem sabe um dia nós não descobrimos? Não podemos deixar que os saqueadores roubem essa história.
