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Mês de Combate ao Câncer Ósseo

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Academic year: 2021

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Coordenação da Rede de Assistência Estudantil (Coraes) - Proex

JULHO AMARELO

Mês de Combate ao Câncer Ósseo

https://omaringa.com.br/saude/2021/07/01/julho-amarelo/

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A campanha deste mês conhecida como Julho Amarelo foi criada para conscientizar a população sobre o câncer ósseo e a importância de seu diagnóstico precoce para um tratamento mais rápido e efetivo. Segundo dados levantados pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (INTO), o tumor ósseo representa 1% das patologias oncológicas no Brasil, sendo que 10% dos pacientes com outros tipos de câncer acabam desenvolvendo-o de forma secundária.

Vamos conversar um pouco sobre este assunto?

O tumor ósseo, ou “câncer ósseo”, é uma massa de tecido decorrente do crescimento celular anormal no osso, processo denominado de neoplasia.

Esse tipo de tumor pode atingir qualquer osso do corpo, porém é mais comum nos ossos longos, como os dos braços, das pernas, da coluna e da bacia. O tumor pode surgir diretamente no osso (primário) ou decorrer de câncer em outro órgão, com metástase nos ossos (secundário). Qualquer tumor pode desenvolver metástase, mas ela é mais comum no câncer de mama, pulmão, próstata, tireoide, rins e do trato gastrointestinal. Os tumores ósseos, em geral, raramente são fatais, embora sejam perigosos e necessitem de tratamento. Entre seus sintomas estão dor nos ossos, inchaço e sensibilidade na área afetada, ossos quebradiços, fadiga, perda de peso e febre.

https://imeb.com.br/tumor-osseo-tipos-sintomas-e-causas/

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Como é feito o diagnóstico?

A história clínica, o exame físico local (com dor à palpação) e o derrame articular são possíveis sinais e sintomas. Os exames laboratoriais são inespecíficos na maioria das vezes; por isso, é fundamental o estudo de imagem com radiografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Existem características sugestivas de cada neoplasia, que podem sugerir se a lesão é benigna ou maligna, cartilaginosa ou óssea etc.

https://www.google.com/search?

q=tomografia&rlz=1CAPPDO_enBR963&sxsrf=ALeKk03bVZsL6nU8GFLIxWOXKHyJ6ruvqg:1627012306232&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjIhLuUpfjxAhXOGbkGHVTtAjEQ_AUoAXoECAMQAw#imgrc=mMpbBVXxDlWZaM

Como tratar a doença?

Depende de vários fatores, entre eles, o tipo de tumor (se é primário ou secundário), a gravidade (se benigno ou maligno) e ainda o estado geral de saúde do paciente. Muitos avanços têm ocorrido no tratamento das neoplasias musculoesqueléticas nos últimos anos. Essas melhorias incluem: métodos de imagem, quimioterapia, técnicas de reconstrução usando próteses, enxertos, retalhos microcirúrgicos e apropriadas intervenções nas fraturas patológicas. Os avanços nas bases genéticas dos tumores, possibilitando melhor conhecimento dos mecanismos de disseminação e desenvolvimento, são progressos fundamentais para melhorar a sobrevida dos pacientes e o resultado funcional. A sobrevida dos pacientes tem melhorado com a quimioterapia mais eficiente, a radioterapia e os tratamentos cirúrgicos. Nessa batalha pela vida, juntam-se aos ortopedistas os quimioterapeutas, radioterapeutas, radiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e tantos outros profissionais.

O nutricionista orienta planos de alimentação específica para cada paciente. As mudanças na dieta são feitas para ajudar a diminuir os efeitos colaterais dos tratamentos e os sintomas da doença.

Os efeitos colaterais do tratamento oncológico (radioterapia, quimioterapia, cirurgia e imunoterapia) estão associados com algum grau de disfunção gastrointestinal, com consequente redução da ingestão de alimentos e adicional perda de peso. De acordo com as necessidades específicas de cada paciente, o nutricionista pode alterar não só os tipos de alimento, como também a quantidade e a frequência deles, além da maneira como os consumir.

A terapia nutricional no paciente objetiva a prevenção ou reversão do declínio do estado nutricional, sendo que a melhora do estado nutricional aumenta a resposta do paciente à terapia e tende a reduzir os efeitos colaterais do tratamento.

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Como diminuir o risco de o câncer progredir ou recidivar?

Permanecer com hábitos saudáveis é muito importante durante e após o tratamento do tumor ósseo. Manter uma alimentação equilibrada (rica em verduras, legumes, frutas, oleaginosas, leguminosas, cereais) pode ajudar a reduzir o risco da recidiva e a proteger o paciente de outros problemas de saúde.

Sabe-se que o consumo de tabaco é relacionado ao tumor ósseo; então, não fumar ou parar de fumar ajuda a reduzir o risco, melhora o apetite e o estado geral de saúde e diminui a chance de desenvolver outros tipos de câncer e doenças respiratórias.

Fique atento aos sintomas! Em caso de qualquer dúvida, procure um médico.

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https://imeb.com.br/tumor-osseo-tipos-sintomas-e-causas/

REFERÊNCIAS

DIAS, V.M.; COELHO, S.C.; FERREIRA, F.M.B. et al. O grau de interferência dos sintomas gastrintestinais no estado nutricional do paciente com câncer em tratamento quimioterápico. Rev Bras Nutr Clin 21(2):104-10, 2006.

FEDERAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (FMB). Julho amarelo: campanha faz alerta sobre câncer nos ossos. 2019. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais- universitarios/regiao-centro-oeste/hc-ufg/comunicacao/noticias/julho-amarelo-tambem-e- o-mes-de-conscientizacao-do-cancer-osseo. Acesso em: jul. 2021.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Julho amarelo também é o mês de conscientização do câncer ósseo. 2020. Disponível em:

https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-oeste/hc-

ufg/comunicacao/noticias/julho-amarelo-tambem-e-o-mes-de-conscientizacao-do-cancer- osseo. Acesso em: jul. 2021

ONCOGUIA. Vivendo com tumores ósseos. 2013. Disponível em:

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/vivendo-com-o-cancer/2493/142/. Acesso em: jul.

2021.

PINHO, N.B.; OLIVEIRA, G.P.C.; CORREIA, M.I.T.D. et al. Terapia nutricional na oncologia. In:

Projeto diretrizes. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.

Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral Associação Brasileira de Nutrologia.

2011. Disponível em:

https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/terapia_nutricional_na_oncologia.pdf. Acesso

em: jul. 2021.

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