• Nenhum resultado encontrado

Estágio curricular supervisionado: o que vem sendo abordado

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estágio curricular supervisionado: o que vem sendo abordado"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

     

 

 

 

 

Estágio curricular supervisionado: o que vem sendo abordado 

nos últimos 10 anos nas reuniões da ANPED 

 

 

 

  Resumo 

O  estágio  curricular  supervisionado  proporciona  significativas  contribuições  para  a  formação  dos  licenciados,  repercutindo  na  profissão  e  na  profissionalidade  docente.  Esta  pesquisa  teve  por  objetivo  reconhecer  o que vem sendo pesquisado  sobre a temática  estágio  curricular  supervisionado  nas  licenciaturas,  a  partir  dos  trabalhos  publicados  no  GT08  ‐  Formação  de  Professores, nas últimas dez reuniões anuais da Associação  Nacional  de  Pós‐Graduação  e  Pesquisa  em  Educação  –  ANPED.  A  metodologia  constituiu‐se  do  mapeamento,  leitura e análise do conteúdo de 250 resumos de trabalhos,  com  princípios  de  natureza  quali  e  quantitativa.  Com  a  construção  do  estado  do  conhecimento,  foi  possível  verificar  o  que  se  destaca  nas  pesquisas  brasileiras,  referente  à  temática  pesquisada,  bem  como,  as  possibilidades  de  [re]significar  o  estágio  curricular  supervisionado  como  um  legítimo  espaço  de  formação.  O  processo  educativo  ocorre  na  interação  do  professor  com  os saberes da sociedade, porque os diversos contextos são  os  meios  educativos  do  próprio  homem.  Portanto,  a  formação  dos  licenciados  é  balizada  por  uma  trama  de  saberes,  que  provém  de  experiências  da  ação  e  reflexão,  mostrando‐se  o  estágio  curricular  um  espaço  privilegiado  para tal.     Palavras‐chave: Estágio Curricular Supervisionado.  Educação Superior. Licenciatura. ANPED. Formação de  Professores.         Luiza de Salles Juchem  Universidade Federal de Santa Maria  luizasj@hotmail.com      Silvana Zancan  silvanazancan@hotmail.com         

(2)

1. Introdução 

Estudos do tipo estado do conhecimento retratam o que já se estudou sobre um  objeto, o  que  vem se discutindo e  ainda  sugerem fragilidades  no  conhecimento  a  cerca  do  tema  em  estudo.  É  necessário  conhecer  o  que  já  se  produziu,  para  possibilitar  a  compreensão de como vem sendo construídos os conhecimentos sobre estágio curricular  supervisionado,  para  então  poder  avançar  e  enriquecer,  ainda  mais,  os  estudos  nessa 

área.  Voltar  o  olhar  para  os  trabalhos  apresentados  na  ANPED1,  significa  optar  por 

estudos  que  cumprem  com  a  rigorosidade  científica,  com  reconhecimento  no  campo  temático,  permitindo  ainda,  tomar  conhecimento  do  que  vem  sendo  discutido  no  universo dos Grupos de Trabalhos da ANPED, no Brasil.  

Segundo Castro e Werle (2004, p. 1045)   

Um  estado  da  arte  ou  conhecimento  é  uma  análise  da  produção  acadêmica  em  uma  determinada  área  que  permite  reconhecer  e  identificar  o  conhecimento  produzido,  as  áreas  de  tensão  e  possíveis  avanços na compreensão do tema em estudo. 

 

A  partir  da  compreensão  do  significado  de  estado  do  conhecimento,  o  objetivo  balizado  para  esta  pesquisa  buscou  reconhecer,  o  que  vem  sendo  abordado  sobre  a  temática  estágio  curricular  supervisionado  nas  licenciaturas,  a  partir  dos  trabalhos  publicados  no  GT08  ‐  Formação  de  Professores,  nas  últimas  10  reuniões  anuais  da  Associação  Nacional  de  Pós‐Graduação  e  Pesquisa  em  Educação  –  ANPED.  A  pesquisa  norteou‐se pelo seguinte problema de pesquisa: o que é mais evidenciado nos trabalhos  da  ANPED,  no  período  de  2004  a  2013,  da  27ª  a  36ª  reunião,  no  GT08  ‐  Formação  de  Professores, referente ao tema estágio curricular supervisionado nas licenciaturas? 

      

1 A ANPEd é uma associação sem fins lucrativos que congrega programas de pós‐graduação stricto sensu em 

educação, professores e estudantes vinculados a estes programas e demais pesquisadores da área. Ela  tem  por  finalidade  o  desenvolvimento  da  ciência,  da  educação  e  da  cultura,  dentro  dos  princípios  da  participação democrática, da liberdade e da justiça social. Dentre seus objetivos destacam‐se: fortalecer  e  promover  o  desenvolvimento  do  ensino  de  pós‐graduação  e  da  pesquisa  em  educação,  procurando  contribuir  para  sua  consolidação  e  aperfeiçoamento,  além  do  estímulo  a  experiências  novas  na  área;  incentivar  a  pesquisa  educacional  e  os  temas  a  ela  relacionados;  promover  a  participação  das  comunidades acadêmica e científica na formulação e desenvolvimento da política educacional do País,  especialmente  no  tocante  à  pós‐graduação.  Disponível  em:  <http://www.anped.org.br/anped/sobre‐a‐

(3)

2. Aportes metodológicos 

A metodologia constituiu‐se do mapeamento, leitura e análise de conteúdo, com  princípios  de  natureza  quali  e  quantitativa.  O  corpus  de  análise  deste  estudo  foi  composto  pelos  trabalhos  apresentados  nas  reuniões  anuais  da  Associação  Nacional  de  Pós‐Graduação e Pesquisa em Educação ‐ ANPED, no período de 2004 a 2013, no GT 08 ‐  Formação de Professores. Esta análise se deu, inicialmente, nos títulos e resumos, onde  buscamos  os  seguintes  descritores:  estágio,  estágio  curricular,  estágio  curricular  supervisionado  e  currículo.  Assim,  todos  os  trabalhos  que  contemplaram,  pelos  menos  um dos 4 descritores, foram lidos na sua totalidade. 

Posteriormente  a  esse  levantamento  foi  construída  uma  tabela  dos  artigos  que  referenciavam o tema em estudo, explicitando o GT, o número do artigo, a autoria, título,  metodologia e seu resumo. A partir desses movimentos, a análise de dados foi construída  com  base  em  Moraes  (1999,  2003),  em  que  foi  possível  aproximar  os  achados, 

organizando‐os em categorias e a partir disso, produzindo um metatexto2.  

Dos 250 trabalhos do GT08 – Formação de Professores, do período de 2004 a 2013,  apenas  06  artigos  tratavam  especificamente  do  tema  estágio  curricular  supervisionado.  Os  outros  244  trabalhos  faziam  apenas  menção  sobre  o  tema  no  corpo  do  artigo,  contudo associados a outros assuntos. Nos quadros abaixo, são demonstrados o número  de trabalhos por reunião e a porcentagem do tema alvo deste estudo, em relação ao total  de trabalhos aprovados no GT08 – Formação de Professores.  ANPED  GT 08 ‐ FORMAÇÃO DE PROFESSORES  TEMA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO  REUNIÃO  IDENTIFICAÇÃO DOS  TRABALHOS  N°. DE  TRABALHOS  ANO  TOTAL DE  TRABALHOS  DO GT  %  36ª  GT08 ‐ 2668  GT08 ‐ 3293  2  2013  18  11,11  35ª  GT08 ‐ 1566  1  2012  22  4,55         2 Diferentes tipos de textos podem ser produzidos por meio dessa metodologia, com ênfases diversificadas  em descrição e interpretação e tendo como ponto de partida diversificados objetivos de análise. Alguns  textos  serão  mais  descritivos,  mantendo‐se  mais  próximos  do  corpus  original.  Já  outros  serão  mais  interpretativos,  pretendendo  um  afastamento  maior  do  material  original  num  sentido  de  abstração  e  teorização mais aprofundado. (MORAES, 2003, p. 202). 

(4)

34ª     0  2011  23  0  33ª  GT08 ‐ 6531  GT08 ‐ 6969  GT08 ‐ 6476   GT08 – 6843  4  2010  21  19,05  32ª  GT08 ‐ 5678  GT08 – 5765  2  2009  21  9,52  31ª     0  2008  18  0  30ª  GT08‐2858  GT08‐3591  GT08‐3231  GT08‐3165  4  2007  31  12,90  29ª  GT08 – 1763  1  2006  29  3,45  28ª  GT08 ‐ 278  GT08 ‐ 539  G08 ‐ 700  GT08 ‐ 356  GT08 ‐ 1157  GT08 ‐ 405  GT08 ‐ 75  GT08 – 1498  8  2005  45  17,78  27ª  FORMAÇÃO DO  EDUCADOR INFANTIL:  IDENTIFICANDO   DIFICULDADES E  DESAFIOS3  1  2004  22  4,55  Quadro 1: Fonte ANPED, 27ª a 36ª reunião.      ANPED  TÍTULOS DOS TRABALHOS ESPECÍFICOS SOBRE O TEMA  "ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO”  28ª  2005  GT08 – 75  O ESTÁGIO CURRICULAR NA FORMAÇÃO  DE   PROFESSORES: DIVERSOS OLHARES  32ª  2009  GT08 – 5678  ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE  PEDAGOGIA NA PERSPECTIVA DE AÇÃO DE  INTERVENÇÃO SOCIAL         3 Na 27ª reunião da ANPED, os trabalhos não eram numerados, constando somente, o título do trabalho e o  autor. 

(5)

32ª  2009  GT08 – 5765  ORIENTADORES DE ESTÁGIO CURRICULAR:  ASPECTOS RELATIVOS À APRENDIZAGEM E  À IDENTIFICAÇÃO COM A ATIVIDADE DE  ORIENTAÇÃO  35ª  2012  GT08 – 1566  ANATOMIA E FISIOLOGIA DE UM ESTÁGIO  36ª  2013  GT08 – 2668  TECENDO RELAÇÕES ENTRE TESES E  AÇÕES DESENVOLVIDAS POR  PROFESSORES SUPERVISORES DE ESTÁGIO  CURRICULAR  36ª  2013  GT08 – 3293  INTERVENTORIA: UMA PROPOSTA PARA O  ACOMPANHAMENTO DE ESTAGIÁRIOS 

Quadro  2:  Relação  de  trabalhos  mapeados  contendo  o  tema  estágio  curricular 

supervisionado. Fonte ANPED, 27ª a 36ª reunião.    TOTAL DE TRABALHOS    GT 08 FORMAÇÃOD E  PROFESSORES  TRABALHOS ESPECÍFICOS  DO TEMA ESTÁGIO   CURRICULAR  SUPERVISIONADO  RELAÇÃO %  154  6  3,90% 

Quadro  3:  Número  e  percentual  de  trabalhos  mapeados  contendo  o  tema  estágio 

curricular supervisionado, relacionado à totalidade de trabalhos apresentados no período  pesquisado. Fonte ANPED, 27ª a 36ª reunião. 

 

 

3. Caminhos do estágio curricular supervisionado 

O  estágio  curricular  supervisionado  proporciona  inúmeras  contribuições  significativas  na  formação  dos  licenciados  trazendo  implicações  à  profissão  e  profissionalidade docente. Sinaliza‐se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que o  estágio  é  um  ato  educativo  escolar  supervisionado,  desenvolvido  no  ambiente  do  trabalho,  visando  a  preparação  para  o  trabalho  produtivo  de  educandos  que  estejam  frequentando o ensino regular em instituições de educação superior (BRASIL, 2008).  

No  GT08  ‐  Formação  de  Professores,  da  ANPED,  em  10  anos  foram  discutidos  e  apresentados  06  trabalhos  referentes  à  temática  estágio  curricular  supervisionado.  Percebe‐se  a  relevância  desse  assunto  quando  deparamo‐nos  com  a  questão  da  qualidade  da  formação  dos  licenciados  e  principalmente,  quando  visamos  a  indissociabilidade  teórico‐prática  da  ação  pedagógica.    O  estágio  é  uma  atividade 

(6)

integradora  das  graduações  em  licenciatura,  pois  possibilita  o  estudante  vivenciar  práticas  do  campo  de  atuação  futura,  fazendo  conexões  com  os  aportes  conceituais  desenvolvidos na universidade. 

Os saberes e habilidades necessários aos licenciandos, durante o curso, implicam  em ampliar um habitus que possibilite, ao exercitar a docência, a adaptação e realização  sem  cessar  para  ajustar‐se  ao  mundo  (BOURDIEU,  1983b).  Consubstanciado  aos  conhecimentos  que  embasam  sua  intervenção  acadêmico‐profissional,  é  preciso  que  saiba transformar esses aprendizados em ações no contexto de atuação, pois o habitus  constitui  uma  matriz  cultural  que  dispõem  os  agentes  para  agirem  coerentemente  (NASCIMENTO, 2007).  

O  estágio  curricular  supervisionado,  além  de  mobilizar  para  domínio  dos  conhecimentos  que  fundamentam  e  orientam  a  intervenção  acadêmico‐profissional,  permite  a  incorporação  do  perfil  de  educador,  por  meio  da  indissociabilidade  teoria‐ prática, repercutindo na qualidade da formação.  O estágio é, provavelmente, o primeiro  momento em que o graduando tem o contato com situações concretas que perpassarão  sua  carreira  docente,  ou  seja,  onde  tecerá  os  fios  do  conhecimento  juntamente  com  os  estudantes, para construir as teias de relações que envolvem o aprender como categoria  fundante  do  processo  educativo  (FERNANDES,  2008).  Nesse  sentido,  Freire  (1996)  tece  uma importante crítica ao tipo de educação em que o professor deposita em seus alunos  os  conhecimentos  que  possui,  chamando  de  educação  bancária,  ou  seja,  quando  o  profissional  desconsidera  os  conhecimentos  trazidos  pelos  estudantes  e  que  pode  aprender também com eles. 

 Assim,  Pimenta  e  Lima  (2004,  p.  41)  conceituam  a  “profissão  de  educador  como  uma  prática  social”,  uma  troca  de  saberes.  Nestas  ações  e  práticas,  os  futuros  professores  vão  desenvolver,  nos  contextos  escolares,  um  habitus  mais  enriquecedor  e  renovado,  tanto  diante  de  suas  próprias  concepções  pedagógicas,  quanto  dos  conhecimentos vindos do meio social, dos alunos e do contexto geral da escola.  

  O estágio curricular supervisionado merece destaque nos projetos políticos 

(7)

objetiva transformar as instituições de trabalho, no sentido de contribuir para o processo  de  ensino  e  de  aprendizagem  dos  educandos,  por  meio  da  práxis  reflexiva  (NÓVOA,  1992). 

Busca‐se aqui ressaltar, que o estágio proporciona aos licenciandos a desenvolver  a percepção e a reflexão, das inovações pedagógicas, [re]significando e reestruturando o  seu  trabalho  docente,  através  da  integração  das  diversas  possibilidades  que  venham  a  surgir e a acrescentar. Quando o professor realiza aproximações e significações dos seus  conhecimentos,  as  relações  teórico‐práticas  passam  a  ser  fortemente  estabelecidas  e  o  processo  de  saberes  e  fazeres  transforma  o  olhar  do  professor,  para  um  processo  formativo com mais criticidade.  

Nóvoa  (1992,  p.28)  refere  que  os  professores  precisam  “assumir‐se  enquanto 

produtores  de  sua  formação”  e  esse  comprometimento  com  a  práxis  precisa estar 

presente durante o estágio curricular para intensificar‐se na atuação profissional. 

A  prática  educativa  e  a  maneira  como  os  professores  organizam  o  seu  trabalho  pedagógico,  oscilam  entre  a  adaptação  às  condições  estabelecidas  pela  escola  e  assumpção  de  posturas  mais  reflexivas  em  relação  à  ação  pedagógica.  Nesse  sentido,  quando  pensamos  sobre  a  construção  e  a  afirmação  da  ação  docente,  tendo  como  cenário  o  estágio  curricular  supervisionado,  reportamo‐nos  a  Sacristán  (1991,  p.  64),  o  qual define profissionalidade como “a afirmação do que  é específico na ação docente, isto é, o  conjunto  de  comportamentos,  conhecimentos,  destrezas,  atitudes  e  valores  que  constituem  a  especificidade de ser professor”. 

Assim,  a  construção  da  identidade  profissional  desse  futuro  educador  se  desenvolverá  na  confluência  entre  momentos  em  sala  de  aula,  como  estudante,  momentos  de  prática  pedagógica,  na  realização  do  seu  estágio  e  de  reflexão  sobre  as  práticas.  Todos situados na dinâmica de um projeto onde o futuro professor, um sujeito  ativo  na  própria  formação,  constrói  seus  saberes  ancorados  na  superação  da  fragmentação do conhecimento. 

   

(8)

4. Análise de dados 

O  estágio  curricular  supervisionado  é  relevante  em  todo  o  seu  processo,  pois  possibilita aos licenciados, a apreensão das ideias, de forma a articular a compreensão da  prática  à  luz  dos  conhecimentos  teóricos,  os  quais  podem  agir  como  instrumentos  de  reflexão,  indagação  e  de  novas  aprendizagens,  a  partir  das  vivências  no  contexto  educacional, compreendido pelo campo formativo (academia) e pelo campo profissional  (escola).  

A  presente  análise  segue  com  base  em  responder  o  problema  de  pesquisa,  que  consiste em compreender o que é mais evidenciado nos trabalhos da ANPED, no período  de  2007  a  2013,  da  27ª  a  36ª  reunião,  no  GT  08  Formação  de  Professores,  referente  ao  tema estágio curricular supervisionado. 

 Com  base  nos  06  trabalhos  encontrados,  que  continham  especificamente  a 

temática  almejada,  realizamos  uma  divisão  dos  assuntos  abordados,  com  o  intuito  de  melhor discutir e refletir a cerca das suas evidências. Essa divisão se deu em três grandes  categorias:  Intervenção  Social,  Relação  Teoria  e  Prática  e  Estágio  Curricular:  novas  possibilidades.  

 

4.1 Intervenção Social  

A  aprendizagem  docente  é  um  processo  cultural,  cotidiano,  de  trocas  e  construção.  A  universidade,  a  escola  e  a  sociedade  constituem‐se  em  espaços  de  intervenção  para  a  formação  docente,  porque  o  diálogo  de  saberes  é  construído  nas  vivências  em  diferentes  contextos.  O  estágio  vem,  nesse  sentido,  possibilitar  aos  estudantes  vivenciarem  esses  espaços  de  formação,  fora  da  universidade.  Gentil  (2010)  refere que o estágio é uma situação real, onde o licenciando vai aprender a sua profissão,  de fato, com as suas possibilidades de avanços e com os entraves da profissão docente.  

Assim, a formação docente vai acontecendo a partir do sentido e significado que o  estudante é capaz de atribuir às situações formais e não formais que vivencia, bem como,  à  capacidade  individual  de  estabelecer  relações  entre    elas.  De  acordo  com  Pierro  e 

(9)

Fontoura (2009)   

esses  modelos  do  sistema  educativo  estão  comprometidos  com  uma  dimensão  da  complexidade  onde  os  saberes  tanto  vividos  como  aprendidos  referenciam‐se  na  sociedade.    Esses  dois  setores  postulam  compromisso  com  a  educação  quando  estudam  a  cultura,  acumulam,  preservam, constroem e divulgam saberes (p. 3‐4). 

 

Consubstanciado ao processo de aprendizagem, na intervenção do licenciando no  contexto  de  estágio  e  na  sociedade,  também  se  manifesta  a  intervenção  acadêmico‐ profissional  do  professor  supervisor  de  estágio,  que  através  de  suas  experiências  e  orientações auxilia o futuro educador a organizar a sua prática pedagógica. 

A  prática  do  futuro  professor  depende,  em  grande  medida,  da  atuação  dos 

docentes  que  participaram  da  sua  formação.  Winch  (2009)4  expõe  no  objetivo  de  sua 

pesquisa,  que  estudar  a  formação  dos  professores  de  estágio  curricular  é  de  suma  importância,    devido  a  implicação  que  esta  formação  vem  a  ter  nos  outros  níveis  de  ensino. Esse olhar mais atento para a qualidade dos professores formadores vem alertar  para a importância de haver uma [...] identificação do orientador com o trabalho que está  realizando  (MENDES  e  PRUDENTE,  2010).  Essa  aproximação  constitui‐se  como  fator  determinante na autoformação dos professores, a partir da reelaboração constante dos  saberes  que  realizam  em  sua  prática,  confrontando  suas  experiências  escolares,  e  o  de  formação nas instituições que atua (PIMENTA e LIMA, 2004).  

Acrescenta‐se  ainda  com  Bourdieu  (1998,  p.  65),  “que  o  volume  do capital  social  que  um  agente  individual  possui  depende  da  extensão  das  relações  que  ele  pode  efetivamente mobilizar e o volume do capital que é posse exclusiva de cada um daqueles  em que está ligado”. Ressalta‐se, dessa forma, o processo de intervenção, que está nas  trocas  de  experiências  entre  o  professor  supervisor  de  estágio,  com  o  estudante  estagiário e com o contexto envolvido nesse processo.  

Assim, o processo de intervenção social é potencializado a partir dos constructos  de  saberes  feitos  pelo  futuro  professor  em  conjunto  com  o  professor  formador  e,  de        

4  Artigo  da  32ª  reunião  da  ANPED,  intitulado  “Orientador  de  estágio  curricular:  aspectos  relativos  à 

(10)

ambos com a sociedade, de modo a tornar esse processo dinâmico, organizado e gerador  de conhecimento, pois Pierro e Fontoura (2009) sinalizam que se aprende melhor quando  o  aprender  não  é  considerado  apenas  um  ato  cognitivo,  mas  também  uma  experiência  vivida e construída nos diversos espaços de formação.  

 

4.2 Relação Teoria e Prática 

A  articulação  teórico‐prática  precisa  acontecer  intensamente  desde  o  início  do  curso,  por  meio  da  prática  como  componente  curricular,  pois  os  saberes  construídos  durante  o  curso  serão externalizados  nos  contextos  de atuação,  iniciando  no  momento  da  realização  do  estágio  curricular  supervisionado.  Nesse  sentido,  articular  a  teoria  e  a  prática,  se  torna  uma  tarefa  difícil,  uma  realidade  muito  visível  nas  graduações  em  licenciatura,  em  virtude  da  alta  valorização  atribuída  aos  conhecimentos  específicos  quando  comparados  aos  conhecimentos  acadêmico‐profissionais,  pouco  referenciados.  Essa preocupação com a indissociabilidade entre teoria e prática pode ser percebida na  referência  de  Pierro  e  Fontoura  (2009,  p.07)  quando  sinalizam  que  “envolver‐se  no  processo de formação, enquanto prática converte‐se em experiência refletida e vivida”.  Esse  envolvimento  repercute  na  qualidade  da  formação  e  consequentemente  na  elaboração de estratégias pedagógicas mais significativas ao ensinar e na aprendizagem  do estudante. 

Prudente  e  Mendes  (2010)  comentam  sobre  as  propostas  das  atividades  de  estágio,  que  algumas  instituições  realmente  asseguravam  a  indissociabilidade  teoria‐ prática, por meio dos estágios supervisionados e da prática como componente curricular.  Diante  do  exposto,  podemos  afirmar  a  importância  desse  entrecruzamento,  pois,  a  interlocução  teórico‐prática  apresenta  uma  relação  intrínseca  entre  conhecimento  na  ação  e  a  reflexão  na  ação  (SCHÖN,1993).  É  mais  do  que  dominar  os  conhecimentos  oriundos  dos  cursos,  é  sensibilizar‐se  ao  contexto  de  formação  e  de  atuação  dos  licenciados.  Salienta  Gentil  (2010)  que  muitos  pensam  que  o  estágio  curricular  é  uma  disciplina  prática,  quando,  na  verdade  ela  é  uma  disciplina  teórico‐prática,  que  visa 

(11)

exatamente fazer a interlocução, a aproximação do futuro profissional, o docente com o  seu campo de trabalho, que é a escola. 

Portanto, a relação teoria e prática é uma evidência muito forte quando se discute  estágio curricular supervisionado, por este ser uma atividade que potencializa a atuação  do  estagiário  e  ainda  favorece  a  tessitura  dos  fios  dessa  inter‐relação  no  contexto  que  envolve  as  licenciaturas,  sinalizando  a  emersão  dos  processos  de  ensino,  pesquisa  e  extensão. 

 

4.3 Estágio Curricular: novas possibilidades  

O  estágio  curricular  supervisionado  reforça  a  tendência  de  compreender  o  impacto da formação acadêmica sobre a prática docente. No caso dos 06 trabalhos que  tratavam especificadamente do tema, estes abordavam a ação pedagógica do aluno em  formação, o papel do professor supervisor de estágio, o distanciamento da universidade  a escola, lócus do estágio curricular e as fragilidades na interação entre teoria e prática. 

Assim,  acreditamos  na  necessidade  de  uma  [re]significação  da  disciplina  de  estágio  curricular  supervisionado,  para  que  a  prática  pedagógica  possa  realmente  “representar o ponto de partida para a teoria, para sistematizar novos conceitos e para  compreender e decodificar a realidade vivenciada” (MELLO, 2007, p. 12).   

Cabe  destacar  que  o  estágio  é  uma  possibilidade  de  ampliar  as  experiências  intrinsicamente articuladas com a prática como componente curricular e é um viés para  complementar o ensino construído na universidade (PRUDENTE E MENDES, 2010). Assim,  não cabe mais pensar no estágio como uma exigência burocrática, sendo o estagiário um  substituto de professor ou um recreacionista. Esse tipo de atividade começou a ser visto  “como um legítimo espaço de formação” (AUTH, 2007, p. 09), na qual é possível refletir  sobre os insucessos e sucessos da ação docente.  

Elucidamos  que  a  aproximação  da  academia  com  o  campo  de  atuação  futura,  necessita  acontecer,  desde  a  formulação  de  uma  política  educacional  clara  relativa  ao  estágio curricular, até ao acompanhamento do professor supervisor do estágio na prática 

(12)

de  sala  de  aula  (CALDERANO,  2013).  Essa  integração  entre  os  campos  de  educação  possibilitará  qualificar  o  estágio  curricular  supervisionado,  como  um  espaço  legítimo  de  saberes e fazeres que aproximem o estudante da futura ação docente.  

Outro  aspecto  desvelado  são  os  constructos  docentes,  que  podem  ainda  ser  enriquecidos  com  a  introdução  da  pesquisa  no  campo  de  estágio,  para  que  o  futuro  professor  tenha  o  entendimento  dos  desafios  à  sua  formação  e  vislumbrem  a  investigação como meio para qualificar sua práxis pedagógica (RAUSCH, 2010; FONTANA,  2007).  

Portanto,  vislumbrar  o  estágio  curricular  supervisionado  como  um  campo  para  pesquisas representa uma nova possibilidade para o alavancar da profissão docente, no  sentido de investigar a própria prática e perceber a realidade do processo de ensino e de  aprendizagem, para ampliar saberes e aprimorar fazeres. 

 

5. Considerações finais 

Com  a  construção  do  estado  do  conhecimento  envolvendo  os  trabalhos  apresentados nas últimas dez reuniões anuais da ANPED, foi possível verificar os aspectos  mais evidenciados na temática estágio curricular supervisionado.   

Na  32ª  e  36ª  reunião  da  ANPED,  foram  aprovados  4  trabalhos  que  trataram  do  tema  estágio  curricular  supervisionado,  respectivamente  02  em  cada  ano,  enquanto  na  28ª e 35ª apenas 01 trabalho foi aprovado em cada ano. Sinalizamos que nas reuniões de  número  27,  29,  30,  31,  33,  34  e  35  não  obtivemos  registro  de  nenhum  trabalho  que  abordasse  especificamente  o  tema  em  estudo,  apenas  alguns  parágrafos  de  discussão,  dentro de outros temas evidenciados dentro do GT08 ‐ Formação de Professores. 

Cabe salientar a qualidade dos trabalhos que contribuíram com esta pesquisa, os  quais  foram  unânimes  ao  evidenciar  a  relevância  do  estágio  curricular  supervisionado  para  a  formação  dos  futuros  docentes.  Por  outro  lado,  chamou‐nos  a  atenção  para  a  ínfima  quantidade  de  trabalhos  abordando  essa  temática.  Pela  relevância  do  tema,  esperamos um maior número de publicações nas próximas reuniões da ANPED, para que 

(13)

mudanças significativas aconteçam nos currículos dos cursos de licenciatura e para que a  práxis pedagógica desse futuro professor seja ancorada de qualidade. 

O estágio é considerado um retrato vivo da prática docente, tendo em vista, que  os  caminhos  percorridos  pelo  acadêmico  representam  as  primeiras  experiências  de  professor‐aluno, no ato de planejar, ensinar, aprender e  vivenciar semelhantes desafios e  crises  da  escola  e  da  sociedade  contemporânea  (PIMENTA  e  LIMA,  2004).  Diante  disso,  instigou‐nos a repensar sobre a função docente, o desempenho docente, o conhecimento  profissional  e  de  que  forma  os  saberes  podem  ser  construídos  no  contexto  do  estágio  curricular supervisionado. 

O  processo  educativo  ocorre  por  meio  da  intervenção  do  professor  com  os  saberes da sociedade, porque os diversos contextos são os meios educativos do próprio  homem.  Portanto,  a  qualidade  da  formação  dos  licenciados  é  balizada  por  uma  teia  de  saberes,  enriquecida  pelas  experiências  da  ação  e  da  reflexão.  Sendo  assim,  pensamos  ser oportuno [re]significar esse componente integrante do currículo, o estágio curricular  supervisionado, como um legítimo espaço de formação.   

Referências bibliográficas 

AUTH, M. A. Coletivos escolares e interações de professores em formaçao inicial e  continuada. Associação Nacional de Pós‐Graduação e Pesquisa em Educação, 30, 2007,  Caxambu. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT08‐3591‐‐ Int.pdf. Acesso em: 18 de jun de 2012. 12p.    BOURDIEU, P. Escritos de Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.  ________Gostos de classe e estilos de vida em ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu:  sociologia. SP: Ática, 1983b.    BRASIL. Presidência da República. LEI Nº 11.788, DE  25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe  sobre o estágio de estudantes. Diário Oficial da União, Brasília, 26 set. 2008. Disponível  em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007‐2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em  out, 2011.    CALDERANO, M. da A. Tecendo relações entre teses e ações desenvolvidas por  professores supervisores de estágio curricular. Associação Nacional de Pós‐Graduação e 

(14)

Pesquisa em Educação, 36, 2013, Goiânia. Disponível em  http://36reuniao.anped.org.br/pdfs_trabalhos_aprovados/gt08_trabalhos_pdfs/gt08_266 8_texto.pdf>. Acesso em mai, 2014.    CASTRO, M. L. S. DE; WERLE, F. O. C. Estado do Conhecimento em Administração da  Educação: uma análise dos artigos publicados em periódios nacionais 1982‐2000. Ensaio:  aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.12, n.45, p. 1045‐1064, out./dez. 2004.     FERNANDES, C. M. B. À procura da senha da vida de senha a aula dialógica in: Ilma Passos  Alencastro Veiga. (Org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. 1 ed. Campinas:  Papirus, 2008, v. , p. 145‐168.    FONTANA, M. I. A prática de pesquisa: relação teoria e prática no curso de Pedagogia.  Associação Nacional de Pós‐Graduação e Pesquisa em Educação, 30, 2007, Caxambu.  Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT08‐2858‐‐Int.pdf.  Acesso em: 18 de jun de 2012. 17p.    FREIRE, Paulo. Pedagogia de autonomia: saberes necessários à prática educativa. São  Paulo: Paz e Terra, 1996.    GENTIL, H. S. Formação de professores na perspectiva de docentes dos cursos de  pedagogia da UNEMAT/CÁCERES E SINOP. Associação Nacional de Pós‐Graduação e  Pesquisa em Educação, 33, 2010, Caxambu. Disponível em:  http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20em%20PDF/GT0 8‐6969‐‐Int.pdf. Acesso em: 20 de jun de 2012. 16p.     MELO, G. F. Questões exatas, respostas incertas: dilemas e perspectivas na formação de  professores de Física, Matemática e Química. Associação Nacional de Pós‐Graduação e  Pesquisa em Educação, 30, 2007, Caxambu. Disponível em:  http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT08‐3231‐‐Int.pdf. Acesso em: 18 de  jun de 2012. 16p.    MORAES, R. Análise de Conteúdo. Educação‐PUCRS, Porto Alegre, ano XXII (37): 7‐32,  março, 1999.     MORAES, R. Mergulhos Discursivos: análise textual qualitativa entendida como processo  integrado de aprender, comunicar e interferir em discursos. Porto Alegre: PPGEDU‐ PUCRS, 2003.    NASCIMENTO, M. das G. Os Formadores de Professores e a constituição do habitus  profissional. Congresso da Associação Nacional de Pós‐Graduação e Pesquisa em  Educação: 30 anos de pesquisa e compromisso social. Minas Gerais: 2007. 16p.   

(15)

NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, António. Os  professores e sua formação. Lisboa, Portugal: Dom Quixote, 1992.     PIERRO, M. S; FONTOURA, H. A. Estágio supervisionado no curso de Pedagogia na  perspectiva de ação de intervenção social. Associação Nacional de Pós‐Graduação e  Pesquisa em Educação, 32, 2009, Caxambu. Disponível em:  http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT08‐5678‐‐Int.pdf. Acesso  em: 19 de jun de 2012. 11p.    PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2004.    PRUDENTE, P. L. G; MENDES, C. L. O currículo de formação dos cursos de Educação  Física: novas rupturas ou antigas continuidades? Associação Nacional de Pós‐Graduação e  Pesquisa em Educação, 33, 2010, Caxambu. Disponível em:  http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20em%20PDF/GT0 8‐6531‐‐Int.pdf. Acesso em: 20 de jun de 2012. 17p.    RAUSCH, R. B. Concepções e experiências em pesquisa de licenciandos em conclusão de  curso. Associação Nacional de Pós‐Graduação e Pesquisa em Educação, 33, 2010,  Caxambu. Disponível em:  http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20em%20PDF/GT0 8‐6476‐‐Int.pdf. Acesso em: 21 de jun de 2012. 18p.    SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In. NÓVOA, A. (org.) Os  professores e a sua formação. Lisboa. Don Quixote. 1993.    SACRISTÁN, J. G. Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores. In:  NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor. Portugal: Porto, 1991. p. 63‐88.    WINCH, P. G; Orientadores de estágio curricular: aspectos relativos à aprendizagem e à  identificação com a atividade de orientação. Associação Nacional de Pós‐Graduação e  Pesquisa em Educação, 32, 2009, Caxambu. Disponível em:  http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT08‐5765‐‐Int.pdf. Acesso  em: 19 de jun de 2012. 17p. 

Referências

Documentos relacionados

“Os eventos ou as condições que devem ser considerados na identificação da existência de passivos não- registrados e de contingências para a avaliação de sua

No que se refere à avaliação das disciplinas da modalidade Presenciais, na análise dos resultados das questões referentes ao trabalho desenvolvido nas disciplinas, observa-se que os

t Für wiederaufladbare alkaline Batterien kein Ni-Cad oder Ni-MH Batterieaufladegerät verwenden.. t Bitte verwenden Sie die für Batterien

O Componente curricular de Estágio Supervisionado I tem caráter ambulatorial e o componente curricular de Estágio Supervisionado II possui caráter hospitalar. Respeitando

Comentário: O tecido dentário carioso é, ao contrário do esmalte hígido, muito reativo ao flúor. O aumento da porosidade no esmalte permite maior penetração

 Quadro clínico: jovem de 13 anos com deformidade óssea do fémur esquerdo  RX - lesão radiotransparente na região proximal do fémur:. o Com aspecto de

• complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das diferenças individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional;. • atenuar

1. Condições necessárias à formação do aluno no âmbito profissional e a familiarização com a área de interesse de atuação do futuro profissional. É permitido